CASI GESTÃO ESTRATÉGICA DA INFORMAÇÃO E DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Prof. Newton Fleury [email protected] Turma 26 Julho/ 2006 Objeto da Disciplina Reflexão sobre a gestão da tecnologia da informação e dos sistemas de informação, no ambiente das organizações públicas e privadas, visando dar aos participantes uma visão sobre as possibilidades de sua contribuição para agregação de valor ao negócio Tecnologia da Informação Qualquer meio computacional (computerbased tool) que as pessoas utilizam para trabalhar com a informação e para suportar as necessidades de processamento de informações dentro de uma organização (e com o ambiente externo) Management Information Systems for the Information Age Haag, Cummings & Dawkins 1998 Sistema de Informação Conjunto de componentes interrelacionados que coleta (ou recupera), processa, armazena e distribui informações destinadas a apoiar a tomada de decisões, a coordenação e o controle de uma organização Sistemas de Informação Gerenciais Kenneth Laudon & Jane Laudon 2004 Sistema de Informação Conjunto organizado de pessoas, hardware, software, redes de comunicações e recursos de dados, que coleta, transforma e dissemina informações em uma organização Sistemas de Informação e as Decisões Gerenciais na Era da Internet James O’Brien 2001 Enfoque da Disciplina Como os recursos da cadeia virtual de valor podem ser utilizados para aumentar a eficácia e a eficiência dos processos de negócio, habilitando a empresa a tornar-se mais competitiva e diferenciada no contexto onde atua? Cadeias Virtuais de Valor Desenvolvimento de Produtos e Serviços Fabricação Operação Serviços Distribuição Marketing & Vendas Cadeia Física de Valor Cadeia Virtual de Valor Agregação de Valor ao Negócio Agregação de Valor Acréscimo de valor a um determinado bem, serviço ou processo, decorrente de um desempenho diferenciado a partir de métodos (formas de fazer) ou tecnologias específicas, resultando em maior eficácia ou eficiência Eficácia e Eficiência Eficácia Grau em que uma ação leva a um resultado / impacto desejado Eficiência Grau em que uma ação alcança objetivos quanto à minimização de custos / esforços, dentro de determinados requisitos quanto à eficácia James Emery Management Information Systems: the critical strategic resource 1987 Questões para Discussão (1) Qual é o papel da tecnologia da informação e dos sistemas de informação no ambiente de negócios das empresas públicas e privadas? Como tais instrumentos podem ser inseridos na estratégia competitiva das organizações? (2) Em que dimensões a tecnologia da informação e os sistemas de informação estão contribuindo para a operação e gestão dos empreendimentos? Posicionamento Estratégico ou Efetividade Operacional? (3) Como os sistemas de informação se inserem no apoio à gestão dos processos nas organizações? Quais são as categorias de processos existentes nas organizações? Questões para Discussão (4) Quais são as categorias (tipologias) de sistemas de informação, e como os mesmos podem apoiar a gestão dos processos existentes nas organizações? (5) Como o ambiente e as tecnologias da internet se inserem no contexto de desenvolvimento e utilização dos sistemas de informação? (6) Quais são os maiores desafios que as organizações enfrentam para desenvolver, implementar e utilizar sistemas de informação de forma eficaz e eficiente? Estrutura Temática (1) 1 A empresa como um sistema 2 O processo decisório nas organizações 3 Conceitos básicos sobre sistemas de informação 4 Estratégia empresarial e sistemas de informação 5 Tipologia de sistemas de informação Estrutura Temática (2) 6 Sistemas de processamento de transações 7 Conceitos sobre gestão do conhecimento 8 Sistemas do nível do conhecimento 9 Sistemas do nível gerencial / estratégico (SIG) 10 Sistemas do nível gerencial / estratégico (SAD) EMPRESA COMO UM SISTEMA A Empresa como um Sistema Aberto ECOSSISTEMA EMPRESA A Empresa como um Sistema Aberto ECOSSISTEMA EMPRESA A Empresa como um Sistema Aberto Sistema de Informação como Agente de Interfaceamento A Empresa vista por Processos Todo processo de trabalho está inserido em um processo maior e pode ser decomposto em outros processos Macroprocesso ENTRADAS Subprocessos SAÍDAS Processos Árvore de Processos da Organização MACROPROCESSO JULGAR ADMINISTRAR PROCESSO VARAS CÂMARAS PESSOAS MATERIAL SUBROCESSO AUTUAR PROCESSAR CONTROLAR REQUISITAR A Empresa vista por Processos ENTRADA PROCESSO Atividades / Tarefas AGREGAÇÃO DE VALOR Elementos de um processo SAÍDA Estrutura de um Processo ENTRADA UM RECURSO MODIFICADO OU CONSUMIDO PELO PROCESSO CONTROLE CONTROLE UMA REGRA OU RESTRIÇÃO NA EXECUÇÃO DO PROCESSO ENTRADA ATIVIDADE SAÍDA SAÍDA RESULTADO DO PROCESSO MECANISMO MECANISMO ALGO QUE POSSIBILITA A EXECUÇÃO DO PROCESSO, MAS NÃO É CONSUMIDO Categorias de Processos Kenneth Laudon & Jane Laudon Sistemas de Informação Gerenciais 2004 O PROCESSO DECISÓRIO NAS ORGANIZAÇÕES Contexto do Processo Decisório Informações externas Informações internas Decisões Ambiente externo Ambiente interno Processo Decisório nas Organizações Decisões Estratégicas Controle de Gestão Nível do Conhecimento Decisões Operacionais Kenneth Laudon & Jane Laudon Sistemas de Informação Gerenciais 2004 Etapas do Processo Decisório Inteligência Projeto Implementação (análise) Escolha Haag, Cummings & Dawkins Management Information Systems for the Information Age 1998 Etapas do Processo Decisório Características do Processo Decisório Estruturada / Não Estruturada Tipos de decisão no ambiente de negócios Recorrente / Não Recorrente Dinâmica do Processo Decisório Subsistema gestor Subsistema gerido Dinâmica do Processo Decisório DADOS INTERNOS INFORMAÇÕES PARA DECISÃO DADOS EXTERNOS TOMADA DE DECISÃO EFEITOS INTERNOS EFEITOS EXTERNOS AVALIAÇÃO DOS EFEITOS INDICADORES DE DESEMPENHO CONCEITOS BÁSICOS SOBRE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Sistemas de Informação na Empresa ORGANIZAÇÃO TECNOLOGIA SISTEMA DE INFORMAÇÃO PESSOAS Sistemas de Informação na Empresa Atividades Fundamentais dos Sistemas de Informação Sistema de Informação e Processo Decisório Processos do Negócio Dado Sistema de Informação Decisão Informação Dado “ Fatos ou observações crus, normalmente sobre fenômenos físicos ou transações de negócios” James O’Brien Sistemas de Informação e as Decisões Gerenciais na Era da Internet - 2001 “ Fatos objetivos, apresentados sem nenhum julgamento ou contexto” Nicholas Bahra Competitive Knowledge Management - 2001 Informação Dados que foram convertidos em um contexto significativo e útil para usuários finais específicos James O’Brien Sistemas de Informação e as Decisões Gerenciais na Era da Internet - 2001 Informação Dados categorizados, analisados, sumarizados e colocados em um contexto. Informação consequentemente são dados dotados de relevância e propósito Nicholas Bahra Competitive Knowledge Management 2001 Valor Agregado da Informação ESTRUTURADAS EXTERNA FONTES E TIPOS DE INFORMAÇÕES NÃO ESTRUTURADAS INTERNA ESTRUTURADAS Bases de dados e aplicativos informatizados Arquivos e documentos convencionais Fontes de Obtenção da Informação Web Pessoas e grupos Economia dos Sistemas de Informação A informação agrega valor através de meios como menores custos de produção, aumento das receitas e melhores decisões O foco ao implementar um sistema de informação é escolher uma solução que incorpore o melhor balanceamento entre valor e custo James Emery Management Information Systems: the critical strategic resource 1987 Propriedades de Qualidade dos Sistemas de Informação (1) Eficácia do sistema (2) Relevância da informação disponibilizada (3) Seletividade das informações geradas (4) “Inteligência” incorporada ao sistema (5) Atualidade das bases de dados (6) Tempo de resposta do sistema (7) Acuidade dos dados e informações (8) Generalidade do sistema (9) Flexibilidade do sistema (10) Confiabilidade do sistema (11) Segurança do sistema (12) Backup / redundância (13) Ergonomicidade (14) Robustez ESTRATÉGIA EMPRESARIAL E SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Contexto do Planejamento Estratégico AONDE QUEREMOS CHEGAR? (B) FUTURO: VISÃO DE FUTURO ONDE ESTAMOS? ESTRATÉGIAS (A) PRESENTE: MISSÃO Agregação de Valor aos Negócios no Mundo Virtual Informação e conhecimento como negócio Empresa interligada em rede Empresa integrada Equipes de alto desempenho Indivíduo eficiente Sistema de Informação e Estratégia Empresarial Tecnologia da Informação x Organizações ORGANIZAÇÕES FATORES INTERVENIENTES Ambiente Cultura Estrutura Procedimentos padrão Processos de negócios Políticas Decisões administrativas Acaso TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO O questionamento do valor estratégico dos sistemas e da tecnologia da informação • Efetividade dos investimentos em TIC • TI = commoditie • “IT doesn’t matter” (2003, Carr, Harvard Business Review) • Ainda há valor estratégico nas TIC? Dimensões de Agregação de Valor Posicionamento Estratégico • Desempenho de atividades diferentes da concorrência • Desempenho de atividades similares de forma diferente Efetividade Operacional Desempenho de atividades similares de forma superior à concorrência What is strategy? Michael Porter 1996 Posicionamento Estratégico Estratégia é a criação de uma posição única e dotada de valor, envolvendo um conjunto diferenciado de atividades What is strategy? Michael Porter 1996 Posicionamento Estratégico produto ou serviço especializado atendimento a comunidades específicas disponibilidade diferenciada Efetividade Operacional Busca da excelência na gestão em aspectos como: • planejamento e controle • relacionamento com o cliente • operação da cadeia logística interna • relacionamento com fornecedores e distribuidores • parceria e complementaridade entre empresas • inovação e criatividade • criação, preservação e disseminação do conhecimento Alinhamento Estratégico TIPOLOGIA DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Evolução dos Sistemas de Informação Economia da informação e do conhecimento Negócios eletrônicos Processamento integrado em rede Processamento distribuído Processamento centralizado Evolução dos Sistemas de Informação Processamento de Transações Suporte para as operações (processos de nível operacional) Suporte às Decisões Apoio ao processo de tomada de decisões (nível gerencial tático e estratégico) James Emery Management Information Systems: the critical strategic resource 1987 Ambientes de Sistemas de Informação Categorias de Processos Kenneth Laudon & Jane Laudon Sistemas de Informação Gerenciais 2004 Tipologia de Sistemas de Informação Tipologia de Sistemas de Informação SISTEMAS DE PROCESSAMENTO DE TRANSAÇÕES Sistema de Processamento de Transações (SPT) Atendem ao nível operacional da organização. Um SPT é um sistema computadorizado que realiza e registra as transações rotineiras necessárias ao funcionamento da empresa. Sistemas de Informação Gerenciais Kenneth Laudon & Jane Laudon 2004 Sistemas de Processamento de Transações Categorias de SPT 1 Sistemas Transacionais Genéricos Folha de Pagamento, Contabilidade, Materiais 2 Sistemas Transacionais Especializados Automação bancária, reserva e venda de passagens 3 Sistemas de Apoio à Produção 4 Sistemas de Gestão Integrada (ERP – Enterprise Resource 5 Sistemas Inter-Organizacionais CAM (Computer Aided Manufacturing) Planning), ASP (Application Service Provider) SCM (Supply Chain Management), Redes de Valor Agregado Sistema de Processamento de Transações Sistemas de Processamento de Transações Sistemas de Gestão Integrada (ERP) CRM (Gestão do Relacionamento com o Consumidor) Sistemas Inter-Organizacionais (SCM) Sistemas Inter-Organizacionais (Redes de Valor Agregado) Características das Redes de Valor Agregado 1 Existe uma entidade integradora da rede, que executa as funções dominantes do processo 2 O integrador realiza as atividades que são de sua propriedade tecnológica, legal ou comercial 3 O integrador gerencia as funções complementares relacionadas à operação da rede (logística, informações) 4 O integrador disponibiliza a tecnologia básica para a operação da rede (sistema de informação) 5 O integrador controla o fluxo de informações e audita a operação como um todo Rede de Valor da AMAZON.COM Fornecedores Amazon.com Distribuidores CLIENTE CONCEITOS SOBRE GESTÃO DO CONHECIMENTO Sistema de Informação e Processo Decisório Processos do Negócio Dado Sistema de Informação Decisão Conhecimento Informação Contextualização do Conhecimento CONHECIMENTO “Domínio, teórico ou prático, de um assunto, uma arte, uma ciência, uma técnica etc; competência, experiência, prática” Antônio Houaiss Dicionário Houaiss da Lingua Portuguesa - 2001 CONHECIMENTO “ Informação valiosa da mente humana, que inclui reflexão, síntese e contexto” Thomas H. Davenport Ecologia da Informação Contextualização do Conhecimento CONHECIMENTO “ Informação em ação…. No contexto comercial e organizacional, o conhecimento é aquilo que as pessoas em uma empresa sabem acerca de seus clientes, produtos, processos, erros e acertos, seja este conhecimento tácito ou explícito” Carla O’ Dell & Jackson Grayson Jr. Ah…Se Soubéssemos Antes o que Sabemos Agora Inteligência Empresarial Uma empresa não é nada mais do que o que ela sabe, como ela manipula e coordena o que sabe, e com que velocidade pode saber algo novo David Smith - IKM Componentes chave de um ambiente de conhecimento Inteligência Coletiva Inteligência distribuída por toda parte, incessantemente valorizada, coordenada em tempo real, que resulta em uma mobilização efetiva das competências A Inteligência Coletiva Pierre Lévy 1998 Dimensões da Inteligência Empresarial Natureza do Conhecimento • conhecimento explícito • conhecimento tácito (implícito) Desenvolvimento da Inteligência Empresarial • coordenação e disseminação do que se sabe • aquisição de novo saber Dimensões do Conhecimento Conhecimento Tácito Pessoal, específico ao contexto, difícil de ser formulado e comunicado. Os seres humanos adquirem conhecimentos criando e organizando ativamente suas próprias experiências. “Podemos saber mais do que podemos dizer” Nonaka & Takeuchi Criação de Conhecimento na Empresa 1997 Dimensões do Conhecimento Conhecimento Explícito Refere-se ao conhecimento transmissível em linguagem formal e sistemática. “O conhecimento que pode ser expresso em palavras e números representa apenas a ponta do iceberg do conjunto de conhecimentos como um todo” Nonaka & Takeuchi Criação de Conhecimento na Empresa 1997 Dimensões do Conhecimento Dimensão epistemológica Explícito Dimensão ontológica Tácito Indivíduo Grupo Organização Ambiente Acervos de Conhecimento Explícito “Relatórios” De Clientes Manuais de Procedimentos Fontes de Conhecimento Explícito Sistemas “especialistas” Relatórios Gerenciais Acervos de Conhecimento Tácito Comunidades virtuais Conferências e reuniões Fontes de Conhecimento Tácito (Implícito) Comunidades Internas Listas de discussão e chats Gestão do Conhecimento Abordagem sistemática e integrada, para identificar, gerenciar e compartilhar todos os ativos da empresa, incluindo bases de dados, documentos, políticas e procedimentos, bem como a sua “expertise” adquirida e não articulada, e a experiência detida individualmente pelos trabalhadores Barron, 2000, apud Nicholas Bahra Competitive Knowledge Management - 2001 Conhecimento Utilização Acesso Organização Coleta Criação Processo de Gestão do Conhecimento Criação e Disseminação do Conhecimento Espiral do Conhecimento Modelos de criação e disseminação do conhecimento Círculo Do Conhecimento Espiral do Conhecimento Conhecimento Tácito Conhecimento Explícito Conhecimento Tácito SOCIALIZAÇÃO EXTERNALIZAÇÃO Conhecimento Explícito INTERNALIZAÇÃO COMBINAÇÃO Círculo do Conhecimento Círculo do conhecimento Baseado em The knowledge circle in Value-based knowledge management René Tissen et all Círculo do Conhecimento Cultura organizacional Contexto Comunidades Objeto do negocio Rede de Conhecimento COMUNIDADES (CULTURAS) DE CONHECIMENTO COMUNIDADES (CULTURAS) DE CONHECIMENTO COMUNIDADES (CULTURAS) DE CONHECIMENTO Agentes do Conhecimento Comunidades de Conhecimento Rede de Conhecimento Arvore de Conhecimento e Fontes de Conhecimento Árvore de Conhecimento Mapa conceitual da taxonomia (classificação) dos conteúdos de conhecimentos disponíveis (ou necessários) para apoio à gestão ou operação dos processos de trabalho de uma organização Fontes de Conhecimento Acervo selecionado de conteúdos relacionados à árvore de conhecimento, existente (conhecido ou não) sob diversas formas no ambiente organizacional interno ou no ambiente externo Arvore de Conhecimento Prestação Jurisdicional Nível 1 VISÃO VISÃO JUDICIAL Jurisprudência ADMINISTRATIVA Nível 2 Legislação Nível 3 Julgados Súmulas Aspectos Institucionais Banco de talentos Instrumentos de gestão Normas administrativas Banco de Conhecimento Acervo selecionado de conteúdos conhecidos associados à árvore de conhecimento da organização, disponibilizados de forma explícita e estruturada, por meio de mecanismos apoiados em recursos de tecnologias da informação e da comunicação, especialmente: • Sistemas de informação • Portais corporativos internos • Conexões a portais localizados no ambiente da Internet SISTEMAS DO NÍVEL DO CONHECIMENTO Sistemas do Nível do Conhecimento Portais Corporativos Os portais constituem uma nova forma de captação e disseminação do conhecimento nos ambientes organizacionais Estrutura de Portais Corporativos SISTEMAS DO NÍVEL GERENCIAL / ESTRATÉGICO Sistemas do Nível Gerencial / Estratégico Posicionamento Estratégico Suporte à Decisão Funcional Características dos Sistemas do Nível Gerencial Sistemas de Informações Gerenciais (SIG) Atendem ao nível gerencial, munindo os gerentes de relatórios ou de acesso on-line aos registros (indicadores) de desempenho da organização Sistemas de Apoio à Decisão (SAD) Ajudam os gerentes a tomar decisões não usuais, que se alteram com rapidez e que não são fácilmente especificados com antecedência. Abordam problemas cujo procedimento para chegar a uma solução pode não ter sido totalmente predefinido Laudon & Laudon Sistemas de Informação Gerenciais 2004 Características dos Sistemas de Informações Gerenciais (SIG) Laudon & Laudon Sistemas de Informação Gerenciais 2004 Características dos Sistemas de Apoio à Decisão (SAD) Laudon & Laudon Sistemas de Informação Gerenciais 2004 Características dos Sistemas de Apoio à Decisão (SAD) Banco de dados estruturados Banco de Dados não estruturados (Textos) Portais Corporativos (web) Datawarehouse Datamining Textmining Webmining Características dos Sistemas do Nível Estratégico Sistemas de Apoio ao Executivo (SAE) Atendem ao nível estratégico da organização. Abordam decisões não rotineiras que exigem bom senso, avaliação e percepção, uma vez que não existe um procedimento préviamente definido para se chegar a uma solução. Os SAEs são projetados para incorporar dados sobre eventos externos como, por exemplo, novas leis tributárias ou novos concorrentes, mas também adquirem informações resumidas do SIG e do SAD internos Laudon & Laudon Sistemas de Informação Gerenciais 2004 Características dos Sistemas do Nível Estratégico Laudon & Laudon Sistemas de Informação Gerenciais 2004 Sistemas de Informações Gerenciais (SIG) Gestão por Resultados Fundamentos Conceituais Quadro de Bordo Indicadores de Desempenho Gestão por Resultados • Origem na Administração por Objetivos (APO) (teoria neoclássica da administração) • Peter Drucker: The Practice of Management (1954) • Características da APO (Idalberto Chiavenato) 1. Estabelecimento de objetivos 2. Ênfase na mensuração e no controle de resultados 3. Contínua avaliação, revisão e reciclagem dos planos 4. Hierarquia de objetivos O Ciclo Contínuo da APO Objetivos globais da empresa Objetivos departamentais (metas) Planos táticos (ações e metas) Revisão dos objetivos / planos Mensuração (indicadores) Planos Operacionais (ações e metas) Avaliação de resultados Gestão por Resultados na Administração Pública As organizações públicas não têm fins lucrativos, seus objetivos maiores não estão portanto centrados no retorno econômico – financeiro do investimento, e sim no resultado social e político, materializado em impactos nas comunidades para as quais os serviços estão direcionados (eficácia), a partir da prestação de um serviço com excelência, a preços (tarifas) justos e a custos adequados (eficiência) Quadro de Bordo Um Quadro de Bordo “é um instrumento de síntese e de visualização das perspectivas de avaliação de resultados, uma organização permanente e sistemática de informações, englobando umconjunto de indicadores de desempenho” Estruturação de um Quadro de Bordo PERSPECTIVA RESULTADO GLOBAL (FINANCEIRO / CRIAÇÃO DE VALOR PÚBLICO) IMPACTO NO CLIENTE / USUÁRIO PROCESSOS DE TRABALHO INTERNOS APRENDIZADO / INOVAÇÃO / CRESCIMENTO OBJETIVOS E INDICADORES DE DESEMPENHO Indicadores de Desempenho Um Indicador de Desempenho (ID) é um dado objetivo que descreve uma situação do ponto de vista estritamente quantitativo, por meio do qual se constata um resultado Um ID deve se revestir de duas características básicas: • deve constituir uma relação entre variáveis mensuráveis e possíveis de serem obtidas • o resultado obtido (apurado) deve estar relacionado a uma meta pré-estabelecida Gestão Apoiada em Indicadores de Desempenho (Método BSC) BSC BALANCED SCORECARD Missão e Visão de Futuro Resultado Global Consumidor Cliente Processos Internos Aprendizado Inovação Crescimento Gestão Apoiada em Indicadores de Desempenho A GESTÃO ESTRATÉGICA COM O BSC PRODUTO Missão e Visão de Futuro VISÃO (Onde) • Materiais •Serviços Resultados “Quais objetivos devemos atingir para satisfazer nossos acionistas?” Mercado / Consumidor “Que devemos oferecer aos nossos clientes para atingir os resultados desejados?” MISSÃO (Por Que) Processos Internos “Para encantar nossos clientes, em quais processos devemos ser excelentes ?” Aprendizado / Inovação “Como devemos aprender e inovar para atingir sempre nossas metas?” Gestão Apoiada em Indicadores de Desempenho Missão e Visão de Futuro Resultados “Quais objetivos devemos atingir para satisfazer nossos acionistas?” Mercado / Cliente / Usuário “O que devemos oferecer aos nossos clientes para atingir os resultados desejados?” Processos de Trabalho Internos “Para encantar nossos clientes, em quais processos devemos ser excelentes ?” Aprendizado / Inovação “O que devemos aprender e inovar para atingir sempre nossas metas?” Gestão Apoiada em Indicadores de Desempenho A Estratégia OBJETIVOS É preciso descrever a estratégia através de um conjunto de objetivos INDICADORES/METAS Para alcançar objetivos é preciso mensurá-los através de medidas = metas PLANOS DE AÇÃO/PROJETOS Para garantir que as metas sejam atingidas, é preciso ter PA ligados a elas AVALIAÇÃO DA ESTRATÉGIA Metas e PA precisam ser avaliados periodicamente para alcançar os objetivos Mapa Estratégico Rel. perspecti... Cause-and-effect Cause-and-effect Cause-and-effect Strategy Perspective Eficácia Eficiência Impacto Social Ser Competitiva, Sólida Financeiramente e Autônoma Seja uma Referência no Setor de Saneamento Racionalização de Custos Resultados Perspective Elevado Grau de Satisfação dos seus Clientes Tenha uma Maior Oferta de Serviços e Maior Área de Atuação Atendimento Superior Atenda Todas os Segmentos da População com Tarifas J ustas Merc ado / Cliente Perspective Seja Ágil, Flexível, Integrada e Dotada de Controles de Gestão Adequados Seja Aberta à Participação da Comunidade nas Dec isões Estratégicas Seja Reconhecida Pela Excelência dos Processos Processos Internos Perspective Desenvolvimento RH / TI Promova a Cidadania e o Desenvolvimento Sóc io-Econômico Invista Substancialmente no Desenvolvimento Tecnologias, Pesquisas e Sistemas Seja Referência na Gestão de Pessoas Tenha Modelo de Gestão Compartilhada (Estado, Munic, Socied. e Inic. Privada) Possua e Pratique o Código de Ética Perspectiva Resultados Objetivos de Desempenho Indicadores de Desempenho (ID) e Metas (M) Universalizar os serviços ID = cobertura da distribuição de água canalizada (população atendida / população total) M = cobertura do serviço para 100% da população urbana e 70% para a população rural Mercado / Cliente Aumentar o número de concessões ID = Taxa de crescimento dos serviços concedidos M = crescimento de 35% Processos Internos Reduzir perda não física de receita potencial ID = aproveitamento da produção física (volume produzido faturado / volume produzido total) M = perda não física máxima de 16% do volume produzido Aprendizado / Inovação Investir no desenvolvimento de novas tecnologias ID = investimento em pesquisa e desenvolvimento (valor aplicado em P&D / receita arrecadada) M = investir 1% da receita arrecadada em P&D