Consórcio Plano de Pormenor de Querença PROPOSTA DE PLANO ELEMENTOS DE PLANO DE PORMENOR DE ACOMPANHAMENTO QUERENÇA RELATÓRIO MARÇO DE 2009 PROPOSTA DE PLANO – MARÇO 2009 MUNICÍPIO DE LOULÉ PÁGINA 1 DE 90 Consórcio Plano de Pormenor de Querença RELATÓRIO ÍNDICE RELATÓRIO ____________________________________________________________________________________ 2 ÍNDICE _______________________________________________________________________________________ 2 I. EQUIPA TÉCNICA DO PPQ ____________________________________________________________________ 4 II. ANTECEDENTES E DOCUMENTAÇÃO ___________________________________________________________ 6 III. LISTA DAS PEÇAS DESENHAS _______________________________________________________________ 10 IV. RELATÓRIO FUNDAMENTANDO AS SOLUÇÕES ADOPTADAS ________________________________________ 12 1. CONCEITO DO PLANO E PROPOSTA URBANÍSTICA ____________________________________________ 1.1 OBJECTIVOS DO PLANO ________________________________________________________________ 1.2 ENQUADRAMENTO E PLANOS DE ORDEM SUPERIOR __________________________________________ 1.3 CONDICIONANTES ____________________________________________________________________ 1.4 ALTERAÇÕES AO PERÍMETRO URBANO ____________________________________________________ 1.5 CONCEITO DO PLANO _________________________________________________________________ 1.5.1 ZONA CONSOLIDADA _______________________________________________________________ Figura I. Zona Consolidada _______________________________________________________________ 1.5.2 SOLO CUJA URBANIZAÇÃO É POSSÍVEL PROGRAMAR _______________________________________ Figura II. Espaço Público e Espaços Públicos Equipados _______________________________________ Figura III. Edificado Existente_____________________________________________________________ Figura IV. Edificado Existente e Proposto____________________________________________________ ÁREA CENTRAL________________________________________________________________________ NÓ DA IGREJA DO PÉ DA CRUZ E CAMINHO DO POMBAL_________________________________________ ESTRUTURAÇÃO DO POMBAL _____________________________________________________________ OCUPAÇÃO LINEAR DA EM524____________________________________________________________ PARQUE URBANO ______________________________________________________________________ ZONA PARA TURISMO ___________________________________________________________________ 1.5.3 ESTRUTURA VERDE _________________________________________________________________ Figura V. Estrutura Verde _______________________________________________________________ 1.5.4 REDE VIÁRIA E PEDONAL ____________________________________________________________ 1.6 QUADRO TÉCNICO DO PPQ _____________________________________________________________ 13 13 13 14 16 16 16 17 18 18 19 20 20 21 21 21 22 22 22 23 23 24 INFRAESTRUTURAS URBANAS ____________________________________________________________ REDE VIÁRIA E PEDONAL ______________________________________________________________ REDE DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA _____________________________________________________ REDE DE DRENAGEM DE ÁGUAS RESIDUAIS DOMÉSTICAS _____________________________________ REDE DE DRENAGEM PLUVIAL __________________________________________________________ INFRAESTRUTURAS ELÉCTRICAS _________________________________________________________ REDE DE MÉDIA TENSÃO ______________________________________________________________ REDE DE BAIXA TENSÃO _______________________________________________________________ REDE DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA _________________________________________________________ INFRAESTRUTURAS DE TELECOMUNICAÇÕES _______________________________________________ REDE DE GÁS _______________________________________________________________________ RECOLHA DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS ________________________________________________ 26 27 31 33 37 38 38 38 39 40 41 42 UNIDADES DE EXECUÇÃO _______________________________________________________________ Figura VI. Delimitação das Unidades de Execução ____________________________________________ 3.1 ÂMBITO E IDENTIFICAÇÃO _____________________________________________________________ 3.2 UE1 – ÁREA CENTRAL ________________________________________________________________ 3.3 UE2 – ENVOLVENTE À ÁREA CENTRAL E POMBAL ___________________________________________ 43 44 44 45 46 2. 2.1 2.2 2.3 2.4 2.5 2.6 2.7 2.8 2.9 2.10 2.11 3. 4. 4.1 ORIENTAÇÕES DE EXECUÇÃO ____________________________________________________________ 47 PEREQUAÇÃO COMPENSATÓRIA _________________________________________________________ 48 PÁGINA 2 DE 90 PROPOSTA DE PLANO – MARÇO 2009 Consórcio Plano de Pormenor de Querença 4.2 EDIFICABILIDADE MÉDIA E DIREITO DE CONSTRUÇÃO ________________________________________ Quadro I. IMU ________________________________________________________________________ Figura VII. Área sujeita a Reparcelamento____________________________________________________ 4.3 ÁREA DE CEDÊNCIA MÉDIA ____________________________________________________________ Figura VIII. Área de Cedências _____________________________________________________________ Quadro II. ACM ________________________________________________________________________ 4.4 REPARCELAMENTO ___________________________________________________________________ Quadro III. Quadro de Reparcelamento - Benefícios ____________________________________________ Quadro IV. Quadro de Reparcelamento – Encargos (Cedências) __________________________________ 48 48 49 49 49 50 51 52 56 5. PROGRAMA DE EXECUÇÃO E PLANO DE FINANCIAMENTO _____________________________________ Quadro V. Repartição de Custos ___________________________________________________________ Quadro VI. Resumo do Investimento Previsto por UE ___________________________________________ Quadro VII. Resumo Global do Investimento Previsto por UE _____________________________________ Quadro VIII. Total Geral – UE1 ____________________________________________________________ Quadro IX. Total Geral – UE2 _____________________________________________________________ Quadro X. Prioridades do Investimento______________________________________________________ 58 59 61 61 62 66 70 6. ANEXOS _____________________________________________________________________________ 71 ANEXO I. ESTUDOS DE CARACTERIZAÇÃO FISIOGRÁFICA, SOCIAL, ECONÓMICA E URBANÍSTICA ___________ 71 RELATÓRIO DE PROSPECÇÃO ARQUEOLÓGICA ________________________________________ 82 ANEXO II. PROPOSTA DE PLANO – MARÇO 2009 PÁGINA 3 DE 90 Consórcio Plano de Pormenor de Querença I. EQUIPA TÉCNICA DO PPQ PÁGINA 4 DE 90 PROPOSTA DE PLANO – MARÇO 2009 Consórcio Plano de Pormenor de Querença EQUIPA TÉCNICA DO PPQ COORDENADOR ANTÓNIO JOSÉ DE OLIVEIRA MARQUES (ARQUITECTURA/ URBANISMO) HUGO ALEXANDRE TEIXEIRA (INFRAESTRUTURAS VIÁRIAS) TÂNIA MARTINS (INFRAESTRUTURAS VIÁRIAS) ANA CARLA MARTINS (ENGENHARIA DO AMBIENTE) ARTUR VICENTE (INFRAESTRUTURAS ELÉCTRICAS) FÁTIMA LEAL (INFRAESTRUTURAS ELÉCTRICAS) JOSÉ FERNANDO VIEIRA (ARQUITECTURA PAISAGISTA) JOSÉ DUARTE GAMBOA (GÁS) JORGE CARDOSO (URBANISMO) BERNARDETE SEQUEIRA (SOCIOLOGIA) SUSANA ANACLETO (GEOGRAFIA) PAULA FITAS (JURISTA) NÍVEL SERVIÇOS TOPOGRÁFICOS LDA (CARTOGRAFIA) SONOMETRIA LDA (MAPAS DE RUÍDO) META HUT (ARQUITECTURA) RICARDO RODRIGUES (DESENHADOR) CARLA GOUVEIA (PROCESSAMENTO DE TEXTO) FILOMENA QUEIMADO (SECRETARIADO) EQUIPA TÉCNICA DE ACOMPANHAMENTO DA CÂMARA MUNICIPAL DE LOULÉ MANUEL VIEIRA (ARQUITECTO PAISAGISTA, DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO DO TERRITÓRIO) MARIA ALEXANDRA SANTOS (ARQUITECTA, DIVISÃO DE PROSPECTIVA E PLANEAMENTO) JACK DA LUZ BARROS ALPESTANA (ENGENHEIRO DO TERRITÓRIO, DIVISÃO DE PROSPECTIVA E PLANEAMENTO) ANA COSTA (GEÓGRAFA, DIVISÃO DE PROSPECTIVA E PLANEAMENTO) RITA SABÓIA (ARQUITECTA, DIVISÃO DE PROSPECTIVA E PLANEAMENTO) ANA MATOS LIMA (ENGENHEIRA TOPÓGRAFA, DIVISÃO DE PROSPECTIVA E PLANEAMENTO) PROPOSTA DE PLANO – MARÇO 2009 PÁGINA 5 DE 90 Consórcio Plano de Pormenor de Querença II. PÁGINA 6 DE 90 ANTECEDENTES E DOCUMENTAÇÃO PROPOSTA DE PLANO – MARÇO 2009 Consórcio Plano de Pormenor de Querença 1.1 Apresenta-se neste momento a fase de Proposta de Plano do Plano de Pormenor de Querença, cujos antecedentes foram: 20-12-2003 Publicação em Dec-Reg nº - III Série do Anúncio de Abertura de Procedimento (concurso público para a contratação da equipa projectista para elaboração do PPQ); 15-10-2004 Assinatura do contrato com a Câmara Municipal de Loulé; 19-10-2004 1ª Reunião com o grupo de acompanhamento, nas instalações da CML; 17-11-2004 Informação Técnica nº 171-A, cadastro da rede de infraestruturas; 03-12-2004 Ofício nº 028339, IPPA, classificação dos imóveis; 15-12-2004 2ª Reunião com o grupo de acompanhamento, nas instalações da CML; 16-12-2004 Entrevistas a agentes locais (Arquitecto responsável Gabinete Requalificação Urbana + Presidente Junta Freguesia + pároco + professora primária); 15-02-2005 Entrega da Fase de Caracterização, Diagnóstico e Proposta Base; 21-03-2005 Ofício nº 008877, CCDR-Alg; 05-04-2005 Entrega cartografia digital (editável) à escala 1: 1000, Datum 73; 27-04-2005 Informação Técnica nº 67-A/05; 28-04-2005 Informação Técnica nº 68-A/05, cartografia; 29-04-2005 Entrega Mapa de Ruído; 02-05-2005 Parecer Técnico, ofício nº 013869; 16-05-2005 3ª Reunião com o grupo de acompanhamento, nas instalações da CML; 14-06-2005 Entrevistas a agentes locais (Presidente Junta Freguesia); 04-07-2005 4ª Reunião com o grupo de acompanhamento, nas instalações da CML 04-07-2005 Entrevistas a agentes locais (proprietários da “A Farrobinha”); 10-08-2005 Entrega versão corrigida cartografia, 2ª versão Programa Preliminar e Fichas Propriedade e Edificado; 15-09-2005 5ª Reunião com o grupo de acompanhamento em Querença; 03-10-2005 Parecer Técnico, ofício nº 029896, aprova fase de Caracterização, Diagnóstico e Proposta Base; 06-10-2005 Ofício nº 030076 da Câmara Municipal de Loulé, levantamento topográfico da proposta de edificação da Fundação Manuel Viegas Guerreiro no PPQ; 20-12-2005 Ofício nº 037669 da Câmara Municipal de Loulé, cartografia relativa à área Sul do PPQ. 01-03-2006 PÁGINA 7 DE 90 Entrega da Fase de Anteplano; PROPOSTA DE PLANO – MARÇO 2009 Consórcio Plano de Pormenor de Querença 31-08-2006 Ofício nº 025889 da Câmara Municipal de Loulé, Informação Técnica nº 123-A/06 de 10-Jul-2006; 21-09-2006 6ª Reunião com o grupo de acompanhamento, nas instalações da CML; 14-11-2006 Entrega Proposta de Plano (versão1) 04-12-2006 Entrega Proposta de Plano (versão 2) 07-12-2006 Aprovação Proposta Plano: Ofício nº 035127 de 07-Dez-2006 20-04-2007 Reunião de Concertação 10-10-2007 Entrega Mapa Ruído (actualização) 12-12-2007 Entrega Proposta de Plano (versão 3) 20-06-2008 7ª Reunião com o grupo de acompanhamento, nas instalações da CML; 30-09-2008 Entrega Proposta de Plano (versão 4) 11-02-2009 Ofício nº 05775 da Câmara Municipal de Loulé, Informação Técnica da CCDR-Alg nº ORD-INF-2009-000003 de 09-01-09 13-03-2009 1.2 Entrega Proposta de Plano (versão 5) Alterações às peças escritas e desenhadas anteriormente apresentadas, conforme conclusões da reunião de 21 de Setembro de 2006. 1.3 Documentação de base utilizadas neste Plano: a) Regime Jurídico dos Instrumentos de Gestão Territorial – Decreto-Lei nº 380/99 de 22 de Setembro, com a redacção dada pelo Decreto-Lei nº 310/2003 de 13 de Dezembro com a alteração do Decreto-Lei nº 316/2007 de 17 de Setembro. b) Plano Director Municipal de Loulé – Versão Final; c) Plano Director Municipal de Loulé – Proposta de alteração de âmbito limitado; d) Regulamento Administrativo de Planos Municipais de Ordenamento do Território – DGOTDU, comunicação do seminário realizado em 28-Abril-2004; e) Estudos de Caracterização de Querença – Divisão de Planeamento e Ordenamento do Território e respectivas plantas de cadastro, realizado no âmbito do estágio profissional do IEFP de Ana Costa (geógrafa); f) Ortofotomapa de 2002, elaborado pelo IGEOE; g) Listagem de pretensões – processos e pedidos de informação prévia; h) Extracto de planta à escala 1: 5 000 com a Rede de Média Tensão e PT’s – EDP; i) Dados estatísticos 2001/ 2002, INE; j) Informação relativa ao projecto da Quinta Ombria. PÁGINA 8 DE 90 PROPOSTA DE PLANO – MARÇO 2009 Consórcio Plano de Pormenor de Querença 1.4 Entrevistas e visitas ao local: No âmbito da recolha de informação e para caracterização foram entrevistados os diversos agentes locais, nomeadamente o Sr. Padre Armando, o Sr. Presidente da Junta de Freguesia (Sr. Manuel Viegas), o responsável pelo Gabinete de Requalificação Urbana de Querença (Sr. Arqtº Luís Pires), a professora do 1º ciclo (D. Tânia Faísca) e o gerente da empresa local de doces e licores “A Farrobinha”. As opiniões recolhidas reforçam ou modelam as intenções expressas no Plano: considerámos o cruzamento de dados das fichas de edificado e de propriedade, “Estudos de Caracterização de Querença” e opiniões expressas em entrevistas seleccionadas, suficiente para confirmar a orientação da proposta, sem recorrer à aplicação de um inquérito à população, situação que já se tinha verificado para os “Estudos de Caracterização de Querença”, sendo o universo dos respondentes o mesmo e, a natureza das questões idêntica. Os trabalhos de campo decorreram nos dias 22-Novembro-2004, 16-Dezembro-2004, 14-Junho2005, 16-Julho-2005 e 4-Julho-2005. PROPOSTA DE PLANO – MARÇO 2009 PÁGINA 9 DE 90 Consórcio Plano de Pormenor de Querença III. PÁGINA 10 DE 90 LISTA DAS PEÇAS DESENHAS PROPOSTA DE PLANO – MARÇO 2009 Consórcio Plano de Pormenor de Querença a) b) a) Planta de Implantação, à escala 1:1.000, desenho nº 1.0; Planta de Condicionantes, à escala 1:1.000, desenho nº 1.1. Planta de Enquadramento e Extractos da Carta de Ordenamento e de Condicionantes do PDM, à escala 1:25.000, desenho nº 2.0; b) Planta Topográfica e Estrutura Verde, à escala 1:2.000, desenho nº 2.1; c) Situação Existente – Planta de Declives e Hipsometria, à escala 1:2.000, desenho nº 2.2; d) Situação Existente – Planta de Festo, Talvegues e Orientações, à escala 1:2.000, desenho nº 2.3; e) Situação Existente – Planta de Cérceas e Usos, à escala 1:2.000, desenho nº 2.4; f) Situação Existente – Planta das Redes de Abastecimento de Água e Águas Residuais, à escala 1:2.000, desenho nº 2.5; g) Situação Existente – Planta da Rede Eléctrica, Iluminação Pública e Telecomunicações, à escala 1:2.000, desenho nº 2.6; h) Proposta de Alteração à Disciplina Jurídica, à escala 1:1.000, desenho nº 3.0; i) Planta da Divisão Cadastral com Proposta, à escala 1:1.000, desenho nº 3.1; j) Planta de Aplicação do IMU com a Divisão Cadastral, à escala 1:1.000, desenho nº 3.2; k) Planta de Cedências com a Divisão Cadastral, à escala 1:1.000, desenho nº 3.3; l) Planta de Reparcelamento, à escala 1:1.000, desenho nº 3.4; m) Rede Viária e Pedonal – Planta de Pavimentos, à escala 1:1.000, desenho nº 4.0; n) Perfis Transversais – Rua 1, Rua 2, Rua 2.1, Rua 3 e Rua 4, à escala 1:50, desenho nº 4.1; o) Perfis Transversais – Rua 5, Rua 6, Rua 7, Rua da Portela1, Rua da Portela 2 e EM524, à escala 1:50, desenho nº 4.2; p) Perfis Transversais – Rua 8, Rua 9, Rua 10, Rua 11, Caminho do Pombal e Rua da Escola, à escala 1:50, desenho nº 4.3; q) Perfis Longitudinais – Rua 1, à escala H 1:1.000 e V 1:100, desenho nº 4.4; r) Perfis Longitudinais – Rua 2 e Rua 2.1, à escala H 1:1.000 e V 1:100, desenho nº 4.5; s) Perfis Longitudinais – Rua 3, Rua 4, Rua 5 e Rua 6, à escala H 1:1.000 e V 1:100, desenho nº 4.6; t) Perfis Longitudinais – Rua 7, Rua 8, Rua 9 e Rua 10, à escala H 1:1.000 e V 1:100, desenho nº 4.7; u) Perfis Longitudinais – Caminho do Pombal, à escala H 1:1.000 e V 1:100, desenho nº 4.8; v) Rede de Abastecimento de Águas Proposta, à escala 1: 1.000, desenho nº 4.9; w) Rede de Drenagem de Águas Residuais Proposta, à escala 1: 1.000, desenho nº 4.10; x) Rede de Drenagem de Águas Pluviais Proposta, à escala 1: 1.000, desenho nº 4.11; y) Rede de Média Tensão e Baixa Tensão Proposta, à escala 1: 1.000, desenho nº 4.12; z) Rede de Iluminação Pública Proposta, à escala 1: 1.000, desenho nº 4.13; aa) Rede de Telecomunicações Proposta, à escala 1: 1.000, desenho nº 4.14; bb) Rede de Distribuição de Gás Proposta, à escala 1: 1.000, desenho nº 4.15; cc) Sistema de Recolha de Resíduos Sólidos Urbanos, à escala 1: 1.000, desenho nº 4.16; dd) Planta de Classificação por Zonas de Uso, Ambiente Acústico e Zonas de Conflito (Situação Prevista, Indicadores Lden), à escala 1: 1.000, desenho nº 5.0; ee) Planta de Classificação por Zonas de Uso, Ambiente Acústico e Zonas de Conflito (Situação Prevista, Indicadores Ln), à escala 1: 1.000, desenho nº 5.1. ff) Planta de Compromissos Urbanísticos com a Proposta, à escala 1: 1.000, desenho nº 6.0. PROPOSTA DE PLANO – MARÇO 2009 PÁGINA 11 DE 90 Consórcio Plano de Pormenor de Querença IV. PÁGINA 12 DE 90 RELATÓRIO FUNDAMENTANDO AS SOLUÇÕES ADOPTADAS PROPOSTA DE PLANO – MARÇO 2009 Consórcio Plano de Pormenor de Querença 1. CONCEITO DO PLANO E PROPOSTA URBANÍSTICA 1.1 OBJECTIVOS DO PLANO O Plano de Pormenor de Querença, adiante designado PPQ aprofunda e pormenoriza o definido no Plano Director Municipal de Loulé (PDM), para a sua área de intervenção e tem os seguintes objectivos programáticos enunciados na Proposta de Concurso: a) Melhorar as infraestruturas que condicionam o desenvolvimento; b) Prever espaços para instalação de actividades artesanais e pequenas oficinas; c) Melhorar a rede de caminhos e espaços livres centrais; d) Criar condições para a fixação da população, promovendo a oferta de solo urbanizado; e) Promover a requalificação e valorização do edificado existente. 1.2 ENQUADRAMENTO E PLANOS DE ORDEM SUPERIOR A área delimitada pelo perímetro urbano de Querença está identificada no PDM de Loulé (publicado sob o Aviso nº 5374/2008 no Diário da República, 2ª Série – nº 41 – 27 de Fevereiro de 2008) em três sub-categorias de espaços: a) Aglomerado urbano do tipo B (nº 2, artº 14º, RPDM) Densidade populacional: ≤125hab/ ha COS: ≤0,50 Número máximo de pisos: 3 b) Espaço urbanizável de expansão (nº 1, artº 24º, RPDM) Densidade populacional: ≤100hab/ ha COS: ≤0,35 Número máximo de pisos: 3 Infraestruturas ligadas à rede pública. c) Área de edificação dispersa a estruturar (nº 2, artº 27º, RPDM) Densidade populacional: ≤50hab/ ha COS: ≤0,20 Ainda de acordo com o RPDM são regulamentadas as construções isoladas, possíveis nas áreas de edificação dispersa a estruturar desde que disponham de acesso por via pública estruturada ou de possível estruturação (nº 3.2, artº 27º, RPDM). O RPDM, define ainda como “espaço cultural” o “núcleo urbano antigo de Querença” (nº 2, artº 18º do RPDM); a regulamentação destas sub-categorias de espaços sobrepõe-se à aplicável ao “aglomerado urbano do Tipo B” e inclui um conjunto de parâmetros destinados a salvaguardar os valores históricos, culturais e ambientais, as características da malha urbana e as características arquitectónicas dos edifícios (artº 19º e 28º do RPDM). PROPOSTA DE PLANO – MARÇO 2009 PÁGINA 13 DE 90 Consórcio Plano de Pormenor de Querença 1.3 CONDICIONANTES I. CONSERVAÇÃO DO PATRIMÓNIO A) Valores Arqueológicos Identificação de áreas de sensibilidade arqueológica delimitadas, segundo a prospecção arqueológica pelos serviços de Arqueologia da “Divisão de Cultura e História Local da Câmara” com: B) Zonas com Vestígios Arqueológicos; Zonas Sensíveis. Valores Culturais Os bens imóveis classificados, a classificar ou em vias de classificação, são os assinalados nas Plantas de Condicionantes e de Zonamento e são os seguintes: II. Igreja Matriz de Nossa Senhora da Assunção; Cruzeiro de Querença Ermida de Nossa Senhora do Pé da Cruz; Casa Senhorial no Largo da Igreja Matriz. PROTECÇÃO DE INFRAESTRUTURAS E EQUIPAMENTOS A) Infra-estruturas Básicas i) Rede de Armazenamento e Distribuição de Água Na Planta de Condicionantes é traçada a rede principal adutora, sujeita a servidão constituída pelo Dec-Lei nº 34021/44, de 11 de Outubro. ii) Rede de Drenagem de Águas Residuais Na Planta de Condicionantes é traçada a rede principal de drenagem de esgotos, cuja servidão e zonas de respeito são regulamentadas pela publicação do Dec-Lei nº 34021/44, de 11 de Outubro. iii) Rede de Distribuição de Energia Eléctrica As linhas de média tensão aéreas, enterradas e respectivos postos de transformação são assinalados na Planta de Condicionantes e estão conforme os elementos de Cadastro da Entidade fornecedora de energia. As respectivas áreas de respeito são regulamentadas pelo Dec-Lei nº 26852/36, de 30 de Julho, alterado pelo Dec-Reg. Nº 446/76, de 5 de Junho. PÁGINA 14 DE 90 PROPOSTA DE PLANO – MARÇO 2009 Consórcio Plano de Pormenor de Querença B) Infraestruturas de Transportes e Comunicações i) Rede Rodoviária Municipal Corresponde aos troços da Estrada Municipal 524 e Caminho Municipal 1187 que servem a área do Plano a Norte e a Sul, respectivamente. C) Equipamentos i) Edifício Escolar Os condicionamentos respeitantes às zonas de protecção a edifícios escolares, são os que constam, nomeadamente no Dec-Lei nº 44220/62, de 3 de Março e Dec-Lei nº 37575/49, de 8 de Outubro, bem como restante legislação específica aplicável. ii) Equipamento de Saúde A servidão respeitante ao Centro de Saúde constitui-se segundo o Dec-Lei nº 34993/45, de 11 de Outubro. III. OUTRAS CONDICIONANTES A) Ambiente Acústico i) Classificação por zonas de uso Na planta de Condicionantes, foi feita a delimitação de zonas de uso para toda a área de intervenção; as actividades incluídas em cada uma das zonas de uso estão indicadas na planta de Implantação do Plano e, são agrupadas conforme as definições de zona mista e zona sensível, do artº 3º do Regulamento Geral do Ruído. ii) Identificação de zonas de conflito Ainda na planta de Condicionantes estão mapeadas as zonas de conflito correspondentes às áreas onde são excedidos os valores limite de exposição para as zonas consolidadas. Para estas zonas, deverão ser aplicadas medidas minimizadoras do ruído, por forma a garantir as condições adequadas para os usos sensíveis e mistos considerados. Na área de intervenção do Plano, as vias de tráfego rodoviário existentes e previstas, constituem as fontes sonoras com maior significado para a perturbação do ambiente acústico. As zonas de conflito na situação prevista, indicador Lden, são muito pontuais e localizam-se na intersecção do Caminho da Portela com o caminho do Pombal; na Rua Prof. Manuel Viegas; na Rua da Escola; e na Estrada Municipal 524. As zonas de conflito na situação prevista, indicador Ln, localizam-se na intersecção do Caminho do Pombal; na Rua Prof. Manuel Viegas; na Rua 1; na Rua da Escola; na Rua 10; e na Estrada Municipal 524. PROPOSTA DE PLANO – MARÇO 2009 PÁGINA 15 DE 90 Consórcio Plano de Pormenor de Querença 1.4 ALTERAÇÕES AO PERÍMETRO URBANO É proposta a alteração do perímetro urbano em quatro situações, representadas na peça desenhada 3.0. ÁREA 1 Ampliação do perímetro urbano para integração de dois equipamentos existentes (Centro de Dia e Lar), da zona para ampliação dos mesmos e dotação do espaço para futura instalação de equipamento ainda não especificado e de actividades de indústria compatíveis com o uso predominante. ÁREA 2 Ampliação do perímetro urbano para integração da ampliação das instalações da Fundação Manuel Viegas Guerreiro e inserção da Rua 1 no CM1187. ÁREA 3 Ampliação do perímetro urbano para acerto de cadastro. ÁREA 4 Ampliação do perímetro urbano para integração da rede viária e remate do conjunto edificado proposto. ÁREA 5 Ampliação do perímetro urbano para acerto de cadastro. Todas as áreas a integrar no perímetro urbano são desafectadas dos Espaços Florestais de Produçãoprotecção e são integrados na categoria de Solos Urbanos. O total, das áreas integradas no perímetro urbano, é de 1.93Ha. 1.5 CONCEITO DO PLANO O PPQ propõe um modelo de ocupação assente em regras elementares de integração e continuidade das áreas de ocupação programada na malha urbana existente. O Plano determina a edificabilidade concreta para a área de intervenção, considerada toda ela com idêntica vocação funcional e morfológica. A área de intervenção, categoria de Solos Urbanos, distingue as subcategorias de espaço: zona consolidada, solo cuja Urbanização é possível programar e Estrutura Verde. 1.5.1 ZONA CONSOLIDADA É delimitada uma zona consolidada correspondente a parcelas completamente preenchidas ou em vias de preenchimento, na área com maior intensidade de ocupação ou em áreas rarefeitas mas cujas parcelas urbanas não serão sujeitas a reestruturação. A zona consolidada pode ser sujeita a um processo lento de transformação por ampliação ou requalificação; esta é ordenada por regulamento urbanístico das características morfológicas: alinhamentos, cérceas, profundidade, número de pisos e regulamentação das características arquitectónicas: métrica, geometria base da fenestração, características dos revestimentos. PÁGINA 16 DE 90 PROPOSTA DE PLANO – MARÇO 2009 Consórcio Plano de Pormenor de Querença É identificado um conjunto de edifícios, não classificados, considerados marcantes do processo da evolução do aglomerado. Para além da sua identificação nas Fichas de Propriedade e de Edificado, é proposta a sua integração futura no património de interesse municipal, dadas as características que os tornam insubstituíveis na unidade orgânica da povoação. A Planta de Implantação assinala-os como Património Não Classificado de Interesse Local. No zonamento do Plano, a Zona Consolidada é categorizada e regulamentada em cinco (5) diferentes áreas correspondentes ou a diferentes estados de desenvolvimento da povoação, ou a objectivos de programação para espaços residuais da própria zona consolidada. NÚCLEO URBANO PRIMITIVO, corresponde ao Centro Histórico de Querença de morfologia estabilizada e com um comércio urbano preferencialmente a conservar ou melhorar. ENVOLVENTE DO NÚCLEO URBANO, corresponde a duas ocupações não assimiladas pelo conjunto urbano. NÚCLEO URBANO DO POMBAL, corresponde à segunda fixação nucleada da povoação. ZONA PARA AMPLIAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS DE UTILIZAÇÃO COLECTIVA, corresponde ao espaço da reserva para ampliação do Lar e Centro de Dia, em parcela na Zona Consolidada. ZONA PARA TURISMO, corresponde ao espaço de uso específico e para aproveitamento de edifícios integrados em propriedades de média dimensão. Figura I. PROPOSTA DE PLANO – MARÇO 2009 Zona Consolidada PÁGINA 17 DE 90 Consórcio Plano de Pormenor de Querença 1.5.2 SOLO CUJA URBANIZAÇÃO É POSSÍVEL PROGRAMAR O solo cuja urbanização é possível programar corresponde aos espaços, com capacidade de transformação e potencialmente estruturadores da forma urbana; a expectativa em torno destas áreas é a de que venham a influenciar positivamente a consolidação da forma urbana e a apresentar soluções exemplares de relação entre o edificado e o espaço público. Figura II. Espaço Público e Espaços Públicos Equipados Ao solo cuja urbanização é possível programar é atribuído algum grau de especialização para equipamentos e actividades industriais. O comércio associado à produção de artesanato local é encarado no Plano como uma actividade económica de maior interesse, como expressão dos saberes e tradições regionais. A localização estratégica de unidades de venda e produção de artesanato vocacionadas para a promoção dos valores regionais deve estruturar e estimular um percurso de visita e descoberta da povoação, pelo que os pontos para instalação de comércio/ actividades industriais de pequena dimensão tal como designados no regulamento, são intencionalmente dispersos pelo tecido urbano. A composição funcional actual da povoação é muito simples, sendo a atracção da área central, exercida principalmente pela monumentalidade da igreja e cenografia do seu largo, equipamento de restauração e Junta de Freguesia. A introdução de diversidade na actividade comercial dependerá do sucesso da afirmação da área central no âmbito da proposta urbanística do Plano de Pormenor, por aumento gradual da procura de espaços para novas actividades com repercussão na adaptação de algumas habitações a novos usos, pelo que a regulamentação da área consolidada deverá prever a possibilidade de mudança de utilização. PÁGINA 18 DE 90 PROPOSTA DE PLANO – MARÇO 2009 Consórcio Plano de Pormenor de Querença Um zonamento mais especializado é o conferido à “zona para a ampliação de equipamentos de utilização colectiva”, aos espaços para “actividades industriais compatíveis com o uso predominante” e à “zona para equipamentos de utilização colectiva programados”. A “zona para ampliação de equipamentos de utilização colectiva” destina-se à oferta de solo para satisfação de necessidades de curto prazo de ampliação do Lar e Centro de Dia e alteração da tipologia do equipamento de ensino básico. O espaço para “actividades industriais compatíveis com o uso predominante” destina-se a relocalizar a “Farrobinha”, unidade industrial localizada no centro da povoação e com dificuldades de desenvolvimento do seu projecto industrial, comercial e turístico. Destinam-se ainda estes espaços à instalação de novas actividades de transformação. Os espaços designados por “zona para equipamentos de utilização colectiva programados”, destina-se a cumprir os programas referentes à prevista ampliação do edifício da Fundação Manuel Viegas Guerreiro em terreno anexo à respectiva sede e de um futuro equipamento de utilização colectiva, de iniciativa pública ou privada, a identificar na vigência do Plano e no quadro de desenvolvimento da povoação. Figura III. PROPOSTA DE PLANO – MARÇO 2009 Edificado Existente PÁGINA 19 DE 90 Consórcio Plano de Pormenor de Querença Figura IV. Edificado Existente e Proposto A proposta urbanística radica na necessidade de completar a malha urbana, dos dois núcleos da povoação, estruturar implantações dispersas entre o Pombal e o Centro Urbano, dotar a povoação de pequenos espaços de vivência urbana associados à habitação. O desenho urbano estabelece compromissos de articulação com a forma e a hierarquia funcional da povoação, no sentido de contribuir para a sua evolução coerente, a intervenção é sequencial ancorada à área central da povoação, ao caminho do Pombal e à Estrada Municipal 524. ÁREA CENTRAL A proposta urbanística na área cuja urbanização é possível programar da área central é feita principalmente em consequência da necessidade de preenchimento dos vazios do tecido urbano, aumentando a radiocentricidade do Largo da Igreja. É aumentada a densidade e a complexidade da forma urbana, com a introdução de novas articulações perimetrais (a ligação entre o CM1187 e o Passeio da Azinhaga), radiocêntricas (ligação do Largo da Igreja ao quadrante Noroeste) e ligação do Largo da Igreja ao quadrante Sudoeste por trajecto inserido na malha urbana. As duas artérias principais (Rua Professor Manuel Viegas Guerreiro e Passeio da Azinhaga) desempenham um papel não apenas de ligação entre pontos mais ou menos distantes, mas também de artérias principais da rede de atravessamento dos sectores desta área do Plano de Pormenor. É nos quadrantes Noroeste e Sudoeste da área central, onde há disponibilidade de solo, que se propõe a integração de novos conjuntos edificados de expansão do centro, ancorados em dois pequenos espaços públicos Ep6 e Ep9, contrapontos do Largo da Igreja, e a este funcionalmente ligados pelos novos trajectos urbanos. PÁGINA 20 DE 90 PROPOSTA DE PLANO – MARÇO 2009 Consórcio Plano de Pormenor de Querença Na Rua Professor Manuel Viegas, eixo principal, são inseridas duas ligações pedestres ao sector Noroeste, aproveitando-se a sua capacidade de artéria direccionadora entre a área central e envolvente. A centralidade da povoação é reforçada com a prevista ampliação da Fundação Manuel Viegas no sector Sul, contribui juntamente com a escola primária para a consolidação de um pólo sócio-educativo de grande importância. Os tipos de edificação são unicamente unifamiliares dispostos em pequenos agrupamentos intercalados pelos logradouros ou em banda de pequena dimensão. As unidades de habitação são de acompanhamento, reservando-se a excepcionalidade formal para o edifício da Fundação Manuel Viegas Guerreiro, futuro ponto de referência. NÓ DA IGREJA DO PÉ DA CRUZ E CAMINHO DO POMBAL Sendo um dos pontos referenciais da povoação e localizado no eixo principal, é proposto um espaço público adjacente, dotado de estacionamento. Pretende-se com esta intervenção consolidar a situação de facto do actual estacionamento informal e ordenar a envolvente do imóvel de interesse concelhio. O Plano apresenta de ambos os lados do caminho soluções de ocupação alinhadas com planos de fachada contínuos, consentâneos com a intenção de evolução do caminho para a rua urbana. Remetendo-se os logradouros para as traseiras dos fogos, aproximam-se, tanto quanto possível, as frentes do limite da rua. Pontualmente a rua é alargada, ganhando novos atributos em espaço público linear. ESTRUTURAÇÃO DO POMBAL Os recursos do desenho urbano para a estruturação desta zona são: a instalação de um espaço público de permanência (Ep1), marginado por habitação em banda, a organização de um percurso circular assente em caminhos existentes interrompidos, cuja funcionalidade se pretende revitalizar e preenchimento de espaços residuais actualmente sem uso definido com pequenas unidades de habitação. OCUPAÇÃO LINEAR DA EM524 O tipo de edificação existente ao longo da estrada configura a solução adoptada pelo Plano: habitação unifamiliar isolada em preenchimento de parcelas devolutas, no espaço de transição para a várzea. Na frente Sul da estrada, com maiores limitações de uso, devido ao talude, é feito o aproveitamento do espaço residual para instalação de actividades industriais compatíveis com o uso predominante, para as quais a proximidade do eixo viário é uma vantagem. PROPOSTA DE PLANO – MARÇO 2009 PÁGINA 21 DE 90 Consórcio Plano de Pormenor de Querença PARQUE URBANO Esta tipologia de espaço público recreativo, corresponde a uma necessidade para o horizonte do Plano e para a escala da povoação, cuja população residente e proposta ascenderá a cerca de 450 habitantes. A médio prazo o parque urbano será um elemento valorizador da centralidade da povoação e incentivador da permanência dos visitantes. Perspectiva-se que este tenha um programa evolutivo de ocupação adequado à gradual consolidação das novas áreas urbanas. A relativa proximidade do Largo da Igreja e da Fundação Manuel Viegas Guerreiro, viabiliza uma complementaridade de usos entre o espaço público central, o equipamento e o parque. É localizado num terreno de boa exposição com uma actividade agrícola residual, com pomar de sequeiro, embora com algum declive. A configuração do terreno e a sua dimensão, vocacionam o espaço para um arranjo paisagístico temático, no âmbito dos jogos tradicionais que possa constituir um atractivo diferenciado para os visitantes. ZONA PARA TURISMO São seleccionadas no Plano duas zonas, com vocação para alojamento turístico, correspondentes a propriedades com edifícios de relativa importância, que devem ser recuperados para o efeito. O regulamento prevê que um conjunto de parâmetros que permitam incrementar o direito edificatório para valores compatíveis com as expectativas de viabilização dos empreendimentos. 1.5.3 ESTRUTURA VERDE A estrutura verde urbana composta por Área Verde de Enquadramento, Parque Urbano, Alinhamentos Arbóreos Propostos e pelos Maciços Arbóreos Existentes a Integrar nos arranjos urbanísticos, tem por base a identificação dos principais valores e recursos naturais e dos sistemas artificiais a enquadrar. Na base da encosta do núcleo urbano de Querença é organizado um sistema contínuo do Parque Urbano que envolve a ermida e duas edificações dispersas (cotas 237 a 250); este anel acompanha o arruamento principal proposto (Rua 1) e individualiza a área urbana central. Integra também especialmente as manchas arbóreas de maior densidade e interesse. As Áreas Verdes de Enquadramento, compartimentam infraestruturas e caminhos ou protegem declives sujeitos a erosão, estabelecendo um contínuo verde em que se integram os importantes alinhamentos de árvores de produção nas estremas das parcelas. Os alinhamentos arbóreos propostos, e os maciços arbóreos existentes a integrar, correspondem a propostas de formalização paisagística de qualificação dos percursos pedonais e ruas, ou de salvaguarda de conjuntos de árvores com valor cultural e que qualificam o espaço público e privado. PÁGINA 22 DE 90 PROPOSTA DE PLANO – MARÇO 2009 Consórcio Plano de Pormenor de Querença Figura V. Estrutura Verde 1.5.4 REDE VIÁRIA E PEDONAL De um modo geral a rede viária principal existente é sujeita a obras de beneficiação para reperfilamento, devendo ser mantidas as características dos revestimentos predominantemente pétreos. Está nestas condições o eixo principal, Caminho do Pombal e Rua Professor Manuel Viegas Guerreiro. São os seguintes os trabalhos previstos no âmbito da rede viária: a) Reperfilamento e beneficiação com aplicação de material pétreo de revestimento (Caminho do Pombal, Rua professor Manuel Viegas Guerreiro e troços dos caminhos da Portela); b) Instalação de passeio e valeta (EM 524); c) Requalificação segundo projecto específico existente (Largo da Igreja); d) Desmatação, limpeza e reconstrução de muros (rede de caminhos pedestres); e) Execução dos novos traçados. As características particulares da topografia e da morfologia do aglomerado, condicionam a concepção dos novos arruamentos, no capítulo da largura do perfil e raios de curvatura, devendo a velocidade de circulação ser forçosamente baixa para se obter uma eficaz integração do traçado na envolvente natural ou construída. As plataformas de circulação deverão mostrar, pelo tipo de revestimento adoptado, a vocação integradora da circulação viária com a circulação pedestre. Estão previstos 263 novos lugares de estacionamento junto da via pública e em dois parques de estacionamento, e 123 lugares no interior dos lotes. PROPOSTA DE PLANO – MARÇO 2009 PÁGINA 23 DE 90 Consórcio Plano de Pormenor de Querença As obras de infraestruturas de abastecimento de água, esgotos, rede eléctrica e telecomunicações dão resposta às necessidades impostas pelas novas ocupações e à substituição dos troços que não tenham capacidade de serviço. Todas as infraestruturas de distribuição aérea serão enterradas. Deverão ser previstas condições de abastecimento geral de gás propano cujo sistema de distribuição será aproveitado para posterior abastecimento em gás natural. O reservatório deverá ser instalado na zona mais elevada e requer uma área de 150m2, no Passeio da Azinhaga. Esta instalação de rede suprimirá o fornecimento de garrafas e resolverá os problemas de precariedade do armazenamento de combustível em instalações domésticas e restauração. 1.6 QUADRO TÉCNICO DO PPQ VALORES GLOBAIS Área do PPQ 180.360,00 m2 Zona Consolidada 60.355,00 m2 Zona Urbanizável 67.621,00 m2 Área Sujeita a Reparcelamento 94.562,00 m2 Área de Espaços Públicos 25.038,00 m2 Área Verde de Enquadramento 34.888,00 m2 Área do Parque Urbano 9.310,00 m2 Área de Cedência 47.619,00 m2 INDICADORES GERAIS Densidade Populacional 27,6 hab/ Ha Densidade Habitacional 7,8 fogo/ Ha COS (bruto) 0,21 CAS (bruto) 0,15 CIS (bruto) 0,36 3 2 Índice Volumétrico (m /m ) Nº Máximo de Pisos PÁGINA 24 DE 90 0,64 2 Cércea Máxima (habitação) 6,00 m Cércea Máxima (comércio/ actividades industriais no piso térreo) 7,50 m PROPOSTA DE PLANO – MARÇO 2009 Consórcio Plano de Pormenor de Querença DADOS DE PORMENOR População Número de Fogos Alojamentos Turísticos (camas) Número de Lotes ou Parcelas Existente Proposta 135,00 hab Total 363,60 hab 498,60 hab 57 fogos 83 fogos 140 fogos -- 100 camas 100 camas -- 101 101 Área de Implantação Bruta 11.798,00 m2 15.552,00 m2 27.350,00 m2 AC 15.394,00 m2 22.981,00 m2 38.375,00 m2 Habitação -- 13.881,00 m2 13.881,00 m2 Comércio/ Actividades Industriais de pequena dimensão -- 351,00 m2 351,00 m2 Actividades Industriais de pequena dimensão e/ ou compatíveis com o uso predominante -- 1.489,00 m2 1.489,00 m2 Turismo Equipamentos Misto -- 5.042,00 m2 5.042,00 m2 3.130,00 m2 2.218,00 m2 5.348,00 m2 12.264,00 m2 -- 12.264,00 m2 Área de Impermeabilização do Edificado 14.158,00 m2 18.740,00 m2 32.898,00 m2 Área de Impermeabilização Bruta 17.456,00 m2 46.618,00 m2 64.074,00 m2 Áreas de terreno para: Equipamentos 11.513,00 m2 5.818,00 m2 17.331,00 m2 Habitação -- 33.762,00 m2 33.762,00 m2 Actividades Industriais compatíveis com o uso predominante -- 2.785,00 m2 2.785,00 m2 Turismo -- 12.606,00 m2 12.606,00 m2 Comércio/ Actividades Industriais de pequena dimensão -- 596,00 m2 596,00 m2 Ligeiros 30 263 293 Pesados -- 3 3 Número de lugares de Estacionamento: Público Autocarros Privado -- 3 3 -- 123 123 Nota: Para o cálculo da população aplicou-se o valor de 3,2hab/ fogo conforme o PDM e 2hab/ cama conforme o PROTAL PROPOSTA DE PLANO – MARÇO 2009 PÁGINA 25 DE 90 Consórcio Plano de Pormenor de Querença 2. INFRAESTRUTURAS URBANAS PÁGINA 26 DE 90 PROPOSTA DE PLANO – MARÇO 2009 Consórcio Plano de Pormenor de Querença 2.1 REDE VIÁRIA E PEDONAL A povoação dispõe de um sistema circular de acessos, por meio da EM524 e CM1187 (Rua da Escola), que distribuem a penetração no centro urbano pelo Caminho do Pombal/ Rua Prof. Manuel Viegas, pelo Passeio da Azinhaga e pela Rua da Escola. A perspectiva de condicionamento do atravessamento do Largo da Igreja, justifica a opção de desenho da nova rua distribuidora, envolvente do núcleo primitivo (Rua 1) com inserção no Passeio da Azinhaga e na Rua da Escola. Esta nova rua (Rua 1), reorganiza o sistema de circulação urbana que liga directamente o Passeio da Azinhaga à Rua da Escola. As restantes vias a criar, têm uma função de serviço local, de acesso às novas áreas edificadas. Na hierarquia da mobilidade, adquire grande importância a rede de percursos pedestres que é destacada no PPQ, como elemento importante de aproximação entre o espaço urbano e o espaço rural envolvente e entre zonas do próprio Plano. Os percursos pedestres integrados na programação do PPQ, na sua maior parte, assentes em caminhos primitivos rurais, serão objecto de obras de beneficiação. O PPQ hierarquiza a rede de mobilidade na perspectiva de completar e melhorar a rede local e articular os diferentes Espaços Urbanos e Urbanizáveis, criando uma variante ao atravessamento do Largo da Igreja e estruturando uma rede pedestre preferencial do passeio, visita e aproximação. a) ELEMENTOS DE BASE O Estudo foi elaborado com base na cartografia à escala 1:1.000 realizada para efeito, ligada à rede geodésica nacional – Datum 73 - e ao nivelamento geral do Pais. A cobertura permitiu a elaboração de uma base de dados de pontos tridimensionais, a partir da qual foi possível desenvolver o estudo, recorrendo a um programa de cálculo automático. (Landdevelopment + Civil Design). Efectuaram-se visitas ao local que permitiram esclarecer todas as questões julgadas relevantes, tendo em vista melhor atingir os objectivos propostos. b) CARACTERIZAÇÃO DA INTERVENÇÃO A velocidade de projecto considerada no âmbito deste estudo é de 40km/h. A intervenção tem como objecto de estudo dotar as futuras e actuais vias de características urbanas, conciliando o pouco volume de tráfego existente com a vivência da população e com os serviços edificados na aldeia, para tal verifica-se a necessidade de reperfilamento e beneficiação de algumas das vias existentes. c) TRAÇADO A solução agora em estudo é condicionada pelos edifícios existentes e futuros, pelo traçado das vias existentes e principalmente pela orografia do terreno natural. O traçado da via em planta foi estudado a partir da cartografia elaborada para o efeito, procurando garantir boas condições de segurança através da adopção de raios de curvatura apropriados. PROPOSTA DE PLANO – MARÇO 2009 PÁGINA 27 DE 90 Consórcio Plano de Pormenor de Querença O traçado planimétrico procura estabelecer directrizes sempre que possível respeitando os raios mínimos regulamentares para o tipo de via em questão, no entanto verifica-se que na quase totalidade da intervenção tal não é possível, pelo que se admite um condicionamento na velocidade de Projecto para os 20km/h. São propostos reperfilamentos em algumas vias existentes, nomeadamente no caminho do Pombal, Rua Professor Manuel Viegas, troços do Caminho da Portela e a Rua 10. Foram também efectuadas novas vias de acesso a futuras habitações, nomeadamente a Rua 1, Rua 1.1, Rua 1.2, Rua 1.3, Rua 2, Rua 3, Rua 4, Rua 5, Rua 6, Rua 7, Rua 8 e Rua 9. O reperfilamento e beneficiação das vias existentes permitirão caracterizá-las como vias locais de velocidades bastante condicionadas, com percursos pedonais, perfeitamente definidos e espaços envolventes agradáveis e convidativos ao convívio da população. Para tal propõe-se que o pavimento seja constituído por cubos de granito na faixa de rodagem e de cubos de calcário na zona pedonal. Tais materiais induzem vibração no veículo, transmitindo ao condutor que está a circular numa zona diferente, e como tal deve adoptar velocidades compatíveis. Procurou-se, sempre que possível, não dissociar o percurso pedonal do percurso rodoviário sendo as vias dotadas de estacionamento lateral e passeios com largura mínima de 2,25m. Altimetricamente a morfologia do terreno existente é bastante acidentada, traduzindo-se no condicionamento das rasantes existentes assim como das a projectar. Os trainéis projectados fazem variar a inclinação de 0,00%, na concordância a vias existentes e/ou projectadas, a 17% na rua 7. Sempre que a inclinação for superior a 11%, o pavimento será realizado em betão betuminoso, de modo a que o coeficiente de atrito mobilizável seja o suficiente. d) ARRUAMENTOS A REPERFILAR (PLANTA DE IMPLANTAÇÃO 1.0) São arruamentos a beneficiar do ponto de vista do perfil e das infraestruturas. e) ARRUAMENTO PRINCIPAL PROPOSTO (PLANTA DE IMPLANTAÇÃO 1.0) É a via variante ao atravessamento do Largo da Igreja (Rua 1). f) ARRUAMENTOS MISTOS PROPOSTOS/ ESTACIONAMENTOS PROPOSTOS São arruamentos de aproximação às novas zonas urbanizadas, cujo perfil é subordinado às condições topográficas de inserção urbanística e que pela forma, dimensão e volume de circulação, deverão ter plataformas comuns para peões e veículos. O estacionamento proposto, corresponde a bolsas de estacionamento em materiais pétreos, que tendo uma carga de utilização muito variável, poderão ser concebidos como extensões das áreas pedestres. g) PERCURSOS PEDESTRES PROPOSTOS A RECUPERAR São percursos pedonais na malha urbana, parcialmente sobrepostos a pré-existências, a pavimentar ou integrar em espaços públicos. PÁGINA 28 DE 90 PROPOSTA DE PLANO – MARÇO 2009 Consórcio Plano de Pormenor de Querença h) PERCURSOS PEDESTRES EXISTENTES COM INTERESSE A PRESERVAR São percursos pedestres assentes nos trilhos rurais existentes, a serem objecto de projectos de enquadramento paisagístico. i) ESTACIONAMENTOS O estacionamento público é repartido, por estacionamento linear em arruamentos e pequenas bolsas com capacidade para satisfazerem a procura na zona central (Ruas 2 e 9) e as necessidades de estacionamento de proximidade. O número total de lugares é complementado pelo estacionamento privado no interior dos lotes e parcelas. O estacionamento é dimensionado com a seguinte regra: ABC ≤ 120m2 2 1 lugar/ fogo 2 120m > ABC ≤ 300m ZONA DE HABITAÇÃO 2 lugares/ fogo 2 ABC > 300m 3 lugares/ fogo Na zona de habitação acresce 20%, para estacionamento público. ZONA DE COMÉRCIO ZONA DE EQUIPAMENTOS DE UTILIZAÇÃO COLECTIVA ABC ≤ 100m2 1 lugar por cada 30m2 de ABC 100m2 > ABC ≤ 2.500m2 1 lugar por cada 25m2 de ABC ABC ≤ 500m2 3 lugares por cada 100m2 de ABC ABC > 500m2 5 lugares por cada 100m2 de ABC Na zona de equipamentos de utilização colectiva acresce 30%, para estacionamento público. ZONA DE ACTIVIDADES Veículos Ligeiros 1 lugar por cada 75m2 de ABC INDUSTRIAIS DE PEQUENA DIMENSÃO E/OU COMPATÍVEIS COM O USO PREDOMINANTE Veículos Pesados 1 lugar por cada 500m2 de ABC Na zona de actividades industriais de pequena dimensão e/ ou compatíveis com o uso predominante acresce 20%, para estacionamento público. Os lugares em espaço privado estão indicados no Quadro Síntese do Loteamento (Anexo I do Regulamento) e são indexados ao número da parcela constituída. Os lugares em espaço público estão desenhados na Planta de Implantação (1.0) e constituem um indicador para os projectos de arruamentos. NÚMERO TOTAL DE LUGARES DE Estacionamento Público Estacionamento Privado 263 lugares 123 lugares No conjunto dos lugares de estacionamento (desenho 4.0) são assinalados lugares específicos para indivíduos com mobilidade condicionada, autocarros, cargas e descargas. O estacionamento temporário de veículos pesados para descarga dos contentores, não está assinalado, porque consideramos que a sua paragem na via não afecta a circulação viária, de pequena intensidade. PROPOSTA DE PLANO – MARÇO 2009 PÁGINA 29 DE 90 Consórcio Plano de Pormenor de Querença j) ESTRUTURA DO PAVIMENTO No sentido de manter o carácter rodoviário existente, e de promover a circulação pedonal à mesma cota que a rodoviária, algumas das vias serão revestidas a cubos de granito 11x11 cm, nomeadamente: Rua 1.1, Rua 1.2 (em parte), Rua 1.3, Rua 3, Rua 4, Rua 5, Rua 6 e Rua 8. Ficando as restantes vias revestidas a pavimento betuminoso, conforme as peças desenhadas constituintes do estudo. A estrutura do pavimento proposta é a que a seguir se descrimina. FAIXA DE RODAGEM EM PAVIMENTO BETUMINOSO: Camada de desgaste em Betão betuminoso com 0,05m de espessura, após nivelamento e compactação, assente sobre rega de colagem à taxa 0,70kg/m2; Camada de regularização em mistura betuminosa densa com 0,08m de espessura assente sobre rega de colagem à taxa 1,0kg/m2; Camada de base em agregado britado de granulometria extensa (Tout-Venant 1ª) em 2 camadas de 0,15m (0,30m totalidade) de espessura, após nivelamento e compactação; FAIXA DE RODAGEM EM PAVIMENTO DIFERENCIADO Camada de desgaste em cubos de granito com 0,11x0,11m de secção assentes sobre almofada de areia e cimento ao traço 1:3 com 0,10m de espessura; Camada de base em agregado britado de granulometria extensa (Tout-Venant 1ª) em 2 camadas de 0,20m (0,40m totalidade) de espessura, após nivelamento e compactação; ESTACIONAMENTOS: Camada de desgaste em cubos de granito com 0,11x0,11m de secção assentes sobre almofada de areia e cimento ao traço 1:3 com 0,10m de espessura; Camada de base em agregado britado de granulometria extensa (Tout-Venant 1ª) em 1 camada de 0,20m de espessura, após nivelamento e compactação; PASSEIOS: Lancil em betão tipo L4 da Cavan, ou equivalente, assente sobre betão C16/20 em fundação com secção conforme desenho de pormenor; Calçada em cubos de calcário 0,06x0,06m, assente sobre almofada de areia e cimento ao traço 1:6 com 0,06m de espessura; Camada de base em agregado britado de granulometria extensa (Tout-Venant 1ª) em 1 camada de 0,15m de espessura, após nivelamento e compactação; Contra Lancil em calcário tipo L1 da Cavan, ou equivalente, assente sobre betão C16/20 em fundação com secção conforme desenho de pormenor. Dimensões mínimas de projecto de passeios: os passeios deverão ter uma dimensão mínima de 2,25m e uma dimensão livre mínima de 1,5m. PÁGINA 30 DE 90 PROPOSTA DE PLANO – MARÇO 2009 Consórcio Plano de Pormenor de Querença PASSAGENS DE PEÕES: Os projectos da rede viária, no que respeita a passagens de peões e passeios deverão cumprir as normas técnicas para melhoria da acessibilidade das pessoas com mobilidade condicionada do Cap. I – Via Pública do Anexo do Dec-Lei nº 163/2006 de 8 de Agosto. PERCURSOS PEDESTRES PROPOSTOS OU A RECUPERAR: Calçada, outros materiais pétreos, ou terra batida. 2.2 REDE DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA Este estudo corresponde à ampliação da rede existente e, em certas zonas ao seu restabelecimento. Prevê-se por isso a utilização de novas condutas em PEAD, com diâmetros a definir em projecto. As condutas existentes serão mantidas, desde que o seu diâmetro, classe de pressão, traçado e estado de conservação sejam adequados às condições de funcionamento da rede. A origem de água do sistema em estudo é constituída por um reservatório, que se localiza junto ao cemitério, a partir do qual as condutas existentes garantem o abastecimento gravítico à freguesia de Querença. O presente trabalho foi efectuado com base nos seguintes elementos: Informação recolhida durante as visitas efectuadas ao local; Cadastro fornecido pela divisão de saneamento da CML; Levantamento Topográfico da zona abrangida pelo projecto; Legislação em vigor, nomeadamente o “Regulamento Geral dos Sistemas Públicos e Prediais de Distribuição de Água e Drenagem de Águas Residuais”; Projectos com características semelhantes realizados por esta empresa. a) ELEMENTOS DE BASE Horizonte de Projecto O Horizonte de Projecto adoptado neste estudo é de 10 anos. População (actual e futura) A população actual da área abrangida pelo projecto é de 135 habitantes, prevendo-se um crescimento até ao ano horizonte do Plano de 428 habitantes. Capitação De acordo com as características urbanísticas e sociais de Querença, considerou-se uma capitação de consumo de água de 150 l/hab.dia, para o ano 0, e de 190 l/hab.dia, para o ano 10. Este valor tem já em conta as perdas de água na rede. PROPOSTA DE PLANO – MARÇO 2009 PÁGINA 31 DE 90 Consórcio Plano de Pormenor de Querença Caudais de cálculo Tendo em conta os valores da população e da capitação apresentados, os caudais de projecto para a rede em estudo são os seguintes: Ano População Factor Caudal médio diário ponta Caudal mdmmc Caudal de ponta 3 (m /dia) (l/s) (m3/dia) (l/s) (m3/dia) (l/s) Ano 0 135 8,02 20,3 0,23 26,4 0,30 162,8 1,84 Ano 10 428 5,54 74,3 0,86 96,6 1,12 411,6 4,76 b) PARÂMETROS DO DIMENSIONAMENTO Caudal de ponta O caudal de ponta a considerar em projecto deverá ser 4,76 l/s, tal como justificado no capítulo anterior. Este valor corresponde ao caudal de ponta para o ano horizonte de projecto. Perdas na rede De acordo com o referido acima, o valor da capitação de consumo de água tem já em conta as perdas de água na rede. Caudal de dimensionamento Tendo em conta o referido acima, o caudal de dimensionamento da rede de abastecimento de água corresponderá ao caudal de ponta determinado, ou seja, 4,76 l/s. Critérios de projecto Os critérios considerados no projecto das condutas de abastecimento foram os seguintes: c) Diâmetro mínimo Velocidade mínima DN 90 mm 0,3 m/s Velocidade máxima Pressão mínima Pressão máxima 0,127 * Dint mm ^0,4 m/s 14 m.c.a. 60 m.c.a. TRAÇADO DA CONDUTA Traçado em planta A rede de abastecimento de água, será implantada com distribuição malhada, apoiada num ponto do sistema existente, que constitui a origem de água, conforme representado nas peças desenhadas. A implantação das condutas em planimetria, deverá ser feita sempre, de preferência nos passeios, atravessando a via sempre que tal se justifique por aparecimento de obstáculos. Será considerada a instalação dos acessórios necessários, quer do ponto de vista hidráulico quer por imposição do traçado, prevendo-se nomeadamente a instalação de curvas horizontais. PÁGINA 32 DE 90 PROPOSTA DE PLANO – MARÇO 2009 Consórcio Plano de Pormenor de Querença Traçado em Perfil O traçado das condutas acompanhará aproximadamente o perfil do terreno, sendo a profundidade mínima de montagem de 1,00m acima do extradorso da tubagem. Perfil Transversal Tipo Para assegurar um eficaz assentamento de tubagem, considera-se conveniente efectuá-lo numa almofada de material isento de pedras com 0,10m de altura. De modo a evitar a ovalização da tubagem, o enchimento da vala até 0,20m acima do extradorso do tubo deve ser efectuado com terras cirandadas, provenientes da escavação ou areão, por camadas muito bem compactadas. d) DIMENSIONAMENTO DA CONDUTA Em fase de projecto de execução, dever-se-à ter em conta os parâmetros de dimensionamento, verificando-se as condições de funcionamento da conduta para a situação normal, de abastecimento ao consumo doméstico. Nas peças desenhadas, apresenta-se o traçado em planta proposto para a rede. Nos nós de ramificação da conduta, serão previstas, em fase de projecto de execução, a instalação de válvulas se seccionamento de cunha, dispostas de forma a permitir o isolamento de troços de conduta em caso de necessidade de manutenção, facilitando a gestão do fornecimento de água. e) REDE DE INCÊNDIO A rede de abastecimento de água, para além do funcionamento normal, abastece igualmente os diversos marcos de incêndio existentes, sendo prevista a necessidade de implantação de três novos marcos de incêndio, um na Rua 1 e os outros dois no Caminho do Pombal. 2.3 REDE DE DRENAGEM DE ÁGUAS RESIDUAIS DOMÉSTICAS a) ELEMENTOS DE BASE Horizonte de Projecto O Horizonte de Projecto adoptado neste estudo é de 10 anos. População (actual e futura) A população actual da área abrangida pelo projecto é de 135 habitantes, prevendo-se um crescimento até ao ano horizonte do plano de 428 habitantes. PROPOSTA DE PLANO – MARÇO 2009 PÁGINA 33 DE 90 Consórcio Plano de Pormenor de Querença Capitação De acordo com as características urbanísticas e sociais de Querença, considerou-se uma capitação de consumo de água de 150 l/hab.dia, para o ano 0, e de 190 l/hab.dia, para o ano 10. Este valor tem já em conta as perdas de água na rede. Para o coeficiente de afluência à rede de esgotos domésticos, foi considerado o valor de 0,80. Caudais de cálculo Tendo em conta os valores da população, da capitação, e do coeficiente de afluência à rede, atrás apresentados, os caudais de projecto para a rede em estudo são os seguintes: Ano População Ano 0 Ano 30 135 428 Factor ponta 6,66 4,53 Caudal médio diário 3 (l/s) (m /dia) 16,2 0,18 59,4 0,69 Caudal mdmmc 3 (m /dia) 21,1 77,2 (l/s) 0,23 0,9 Caudal de ponta (m3/dia) 107.9 269,1 (l/s) 1,20 3,13 PARÂMETROS DO DIMENSIONAMENTO Caudal de ponta O caudal de ponta que será considerado em fase posterior do trabalho, para permitir o dimensionamento da rede de drenagem de águas residuais domésticas, será de 3,13 l/s, tal como justificado no capítulo anterior. Este valor corresponde ao caudal de ponta para o ano horizonte do Plano. Caudal de infiltração O caudal de infiltração será considerado proporcional ao comprimento da rede, avaliado em função do material da tubagem e do tipo de terreno, em 0,0001 l/s.m. Sendo a extensão da rede igual a 3.051m, obtém-se um caudal de infiltração de 0.3 l/s. Caudal de dimensionamento Tendo em conta os valores acima referidos, o caudal de dimensionamento da rede de drenagem de esgotos domésticos, corresponderá à soma do caudal de ponta com o caudal de infiltração, tendo-se obtido o valor de 3,43 l/s. Critérios de projecto Os critérios considerados no projecto dos colectores domésticos foram os seguintes: Diâmetro mínimo 200 mm Inclinação mínima 0,3 % Inclinação máxima 15,0 % Altura da lâmina líquida máxima 0,5 D Velocidade mínima 0,6 m/s Velocidade máxima 3,0 m/s Poder de transporte mínimo 2,0 N/m2 PÁGINA 34 DE 90 PROPOSTA DE PLANO – MARÇO 2009 Consórcio Plano de Pormenor de Querença b) TRAÇADO DOS COLECTORES DOMÉSTICOS Traçado em planta O traçado da rede de drenagem de águas residuais domésticas foi condicionada pelas respectivas características topográficas e, pela localização das habitações. A rede proposta é apresentada nas peças desenhadas. Na generalidade e no que respeita à implantação dos colectores, estes localizam-se sempre que possível, no eixo dos arruamentos. Foram previstas caixas de visita nos pontos de intercepção dos colectores, mudanças de direcção e/ou inclinação e ainda, como forma de limitar os respectivos a uma extensão máxima de 60,00m. Traçado em Perfil Na concepção do sistema de drenagem, tentou-se garantir que o escoamento se fizesse sempre por gravidade, favorecendo assim a fiabilidade do mesmo. No entanto, existem duas situações, identificadas nas peças desenhadas, onde tal não foi possível. Neste caso, considerou-se a execução de duas estações elevatórias compactas, que permitem elevar o esgoto doméstico até um ponto alto, a partir do qual passa a ser drenado graviticamente. Serão adoptados, sempre que possível, declives próximos dos arruamentos, tentando não aumentar os volumes de escavação e, evitar o recurso a caixas com queda guiada. Perfil Transversal Tipo Para assegurar um eficaz assentamento de tubagem, considera-se conveniente efectuá-lo numa almofada de material isento de pedras com 0,10m de altura. De modo a evitar a ovalização da tubagem, o enchimento da vala até 0,20m acima do extradorso do tubo deve ser efectuado com terras cirandadas, provenientes da escavação ou areão, por camadas muito bem compactadas. c) DIMENSIONAMENTO DOS COLECTORES DOMÉSTICOS Em fase de Projecto dever-se-á ter em conta os parâmetros de dimensionamento, verificando-se as condições de funcionamento dos colectores, através da utilização da fórmula de ManningStrickler e, recorrendo a uma folha de cálculo automático. Nas peças desenhadas, apresenta-se o traçado em planta proposto para a rede. d) POÇOS DE BOMBAGEM Descrição da solução adoptada Atendendo aos reduzidos caudais em causa, os poços de bombagem previstos serão do tipo compacto, que permitirão o armazenamento e a elevação do caudal afluente. O fornecimento deste tipo de instalações compactas inclui dois grupos electrobomba PROPOSTA DE PLANO – MARÇO 2009 PÁGINA 35 DE 90 Consórcio Plano de Pormenor de Querença submersíveis, sendo um de reserva, com as respectivas bases de assentamento, cabos eléctricos especiais e correntes de elevação; o poço de bombagem; e o quadro eléctrico compatível, para instalação exterior. Parâmetros de dimensionamento Em fase de projecto, serão determinados os caudais de dimensionamento das bombas, e as respectivas alturas manométricas, bem como os níveis mínimo (paragem da bomba), de arranque da bomba e, máximo (alarme sonoro), para o poço de bombagem. Descargas de emergência O poço de bombagem será dotado de descarga de emergência, para fazer face a eventuais paragens prolongadas de funcionamento. Essa descarga será efectuada a partir da respectiva caixa de recepção de esgoto, localizada a montante do poço. Cesto de gradagem Será instalado um cesto de gradagem em malha de aço inox, com abertura de malha de 60mm, para recolha, com o objectivo de impedir a entrada de sólidos que possam prejudicar o correcto funcionamento dos grupos elevatórios. Este cesto de gradagem será instalado nas respectivas caixas de recepção de esgoto. Caixa de retenção de gorduras Serão instaladas caixas para retenção de gorduras antes da ligação à rede pública, nas ligações das águas residuais de estabelecimentos restauração e bebidas. No caso de actividades comerciais ou industriais, os efluentes produzidos determinarão a solução de tratamento, anterior à ligação à rede municipal. Tubagem, válvulas e acessórios As tubagens e acessórios de ligação dos grupos electrobomba à conduta elevatória, serão em ferro fundido dúctil, com uniões flangeadas. e) CONDUTAS ELEVATÓRIAS Descrição geral Tratando-se de condutas elevatórias de esgoto, a velocidade mínima de escoamento é de 0,70m/s, com um diâmetro mínimo de 100mm. Por outro lado, recomenda-se como velocidade máxima um valor de 1,50m/s. Prevê-se a instalação de duas condutas elevatórias em FFD. Parâmetros de dimensionamento O caudal a elevar por cada poço de bombagem, corresponde ao caudal afluente à respectiva caixa de visita do sistema de colectores gravíticos, elevando o esgoto até à respectiva caixa de transição, a partir da qual o escoamento seguirá por gravidade. PÁGINA 36 DE 90 PROPOSTA DE PLANO – MARÇO 2009 Consórcio Plano de Pormenor de Querença As perdas de carga contínuas, ao longo da conduta elevatória, serão determinadas através da expressão de Manning-Strickler, considerando 10% desse valor para contabilizar as perdas de carga localizadas. A altura geométrica da conduta elevatória é a diferença de cotas entre o nível mínimo no interior do poço de bombagem, correspondente ao nível de paragem da bomba e, a cota de entrada da respectiva conduta elevatória. Para calcular os níveis mínimos de funcionamento das duas bombas, é necessário calcular o volume útil necessário para o poço de bombagem e, a correspondente altura útil, sendo esta a diferença entre o nível mínimo de funcionamento da bomba (nível de paragem) e o nível de arranque da mesma. Esse cálculo será efectuado em fase de projecto. Tal como no traçado da rede de abastecimento de água, também na drenagem residual doméstica existe um incremento da rede para satisfazer as necessidades da população futura. Devido à orografia do terreno, existem dificuldades no escoamento das águas residuais, nomeadamente nas ruas que se situam a sudoeste da aldeia de Querença, consequentemente sugere-se a colocação de estações elevatórias, conforme os desenhos em anexo. Também no traçado da rede de drenagem residual doméstica, se verifica a desactivação de troços de rede existente e sua substituição por um novo traçado, devido à construção de novas edificações. O material a utilizar deverá ser PVC corrugado Ø200mm. Dimensionamento das condutas elevatórias Em fase de Projecto dever-se-á ter em conta os parâmetros de dimensionamento, verificando-se as condições de funcionamento das condutas, através da utilização da fórmula de ManningStrickler. Nas peças desenhadas, apresenta-se o traçado em planta proposto para as duas condutas elevatórias. 2.4 REDE DE DRENAGEM PLUVIAL Actualmente, não se verifica a presença de qualquer rede de drenagem pluvial, pelo que o escoamento se processa superficialmente, ao longo das vias existentes, com posterior descarga para a linha de água mais próxima. Foi considerada a implantação de uma rede pluvial em todas as vias intervencionadas. A mesma será constituída por órgãos de captação (sumidouros simples e duplos), por órgãos de encaminhamento (valetas longitudinais e colectores colocados ao longo de cada via), por caixas de visita sempre que se verifica uma mudança de direcção e, com um espaçamento máximo entre caixas de 60,00m. Os troços de colectores encaminham as águas provenientes de escorrências superficiais para a linha de água mais próxima, sendo a sua descarga devidamente protegida. PROPOSTA DE PLANO – MARÇO 2009 PÁGINA 37 DE 90 Consórcio Plano de Pormenor de Querença 2.5 INFRAESTRUTURAS ELÉCTRICAS Refere-se este estudo a uma futura remodelação e/ou ampliação da rede eléctrica existente, no âmbito do PPQ, e consta dos seguintes itens: Rede de Média Tensão (M.T.); Rede de Baixa Tensão (B.T.); Rede de Iluminação Pública (I.P.). Para melhor interpretação deste estudo, são consideradas: a) Unidades de Execução (UE1 - Área Central, UE2 – Envolvente à Área Central e Pombal), em que serão previstas novas redes do tipo subterrâneo. b) Na Zona Urbanizável, serão previstas novas redes do tipo subterrâneas. c) Nas zonas consolidadas, com infraestruturas aéreas, em que serão executadas remodelações, nomeadamente rebaixamento dos troços aéreos, implantação de novos candeeiros de IP (Iluminação Pública) e previsivelmente substituição de condutas em mau estado. Qualquer futura obra no âmbito do atrás citado terá que ser posterior ao licenciamento pela entidade distribuidora. 2.6 REDE DE MÉDIA TENSÃO Esta rede integra postos de transformação aéreos e de cabine, interligados entre si por canalizações de média tensão e, em número suficiente, de maneira a satisfazer a potência solicitada pelo número de instalações de utilização existentes. Na denominada “Zona Consolidada”, partindo do pressuposto que nos próximos anos não haverá um aumento significativo de potência solicitada, será suficiente uma eventual substituição do transformador, por outro de potência mais elevada. Na denominada “Zona Urbanizável” do PPQ, prevê-se um número elevado de instalações de utilização, no entanto o número de postos de transformação já existentes é suficiente, havendo a necessidade de aumentar a potência instalada no PTD 4202, uma vez que está prevista a sua substituição, por uma do tipo cabine baixa. Este PT poderá ser em alvenaria ou pré-fabricado, ocupando uma área aproximada de 15m2. Nas zonas atrás citadas e, em localizações que o permitam, será a rede de MT (Média Tensão) rebaixada, implicando a substituição de postos de transformação aéreos por outros de cabine baixa (como foi mencionado no parágrafo anterior). 2.7 REDE DE BAIXA TENSÃO Esta rede terá uma intervenção conforme o prescrito anteriormente. As canalizações serão em cabo armado do tipo LVAV, LSVAV. Estas canalizações serão instaladas directamente no solo ou entubadas a PVC 125mm nas travessias de arruamentos. A estrutura da vala seguirá o pormenor tipo fornecido pela EDP. PÁGINA 38 DE 90 PROPOSTA DE PLANO – MARÇO 2009 Consórcio Plano de Pormenor de Querença Sempre que possível esta vala será comum a condutas de outras especialidades, salvaguardando as distâncias entre elas, definidas pelo regulamento de segurança de redes de distribuição de energia eléctrica em baixa tensão da Direcção Geral de Energia. Ao longo do traçado serão intercalados armários de distribuição, que terão como objectivo estabelecer as baixadas e ramais para as instalações de utilização. As partes metálicas desses armários serão ligadas a um eléctrodo de terra de protecção. 2.8 REDE DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA Zona Consolidada A rede de IP nestas zonas é maioritariamente do tipo aéreo, existindo porém troços de rede subterrânea executada recentemente, que será a manter. Sugere-se para estas zonas a seguinte intervenção: Para as zonas e artérias principais, rebaixamento da rede aérea com implantação de candeeiros de IP do tipo rodoviário ou residencial a escolher conforme as características das zonas a considerar; Para zonas e artérias secundárias em que as características dos arruamentos não permitem o rebaixamento da rede, optar por uma iluminação com candeeiros do mesmo tipo, com traçado pelas fachadas dos imóveis a altura regulamentar. Zona Urbanizável Prever a implantação de uma rede do tipo subterrânea, com candeeiros de IP, do tipo “Rodoviário” ou “Residencial”, dependendo das características dos arruamentos, com distanciamentos e alturas das colunas tais que levem a um fluxo luminoso que permita a correcta circulação de pessoas e veículos. a) Condutas Serão a LSVAV 4x16mm2, com implantação idêntica às de baixa tensão. b) Rede de Terra Para eficiente protecção das pessoas deverão todos os candeeiros ser ligados à terra (ou através de eléctrodos individuais ou executando uma malha geral de cobre nu de 35 mm2, que acompanhará todo o traçado. c) Execução e Fiscalização dos Trabalhos Todos os trabalhos deverão ser executados em conformidade com o projecto licenciado pelo distribuidor de energia, tendo ainda presentes as regras de boa arte, utilizando materiais e equipamentos de boa qualidade como exige o serviço público de distribuição de energia eléctrica. Os trabalhos serão fiscalizados pelo requerente ou seu representante legal e ainda por um técnico da EDP, sendo posteriormente as infraestruturas entregues à EDP. PROPOSTA DE PLANO – MARÇO 2009 PÁGINA 39 DE 90 Consórcio Plano de Pormenor de Querença 2.9 INFRAESTRUTURAS DE TELECOMUNICAÇÕES a) Objectivos Pretende-se com este estudo dotar a denominada “Zona Urbanizável” com condutas telefónicas subterrâneas, com origem na rede existente da Portugal Telecom, que irão servir os novos utilizadores. Nas “zonas consolidadas” fica desde já previsto, bem como para vias principais, um futuro rebaixamento da rede aérea existente, com consequente implantação de uma rede de condutas. As referidas condutas servirão para passagem de cabos de telecomunicações. A execução da rede de condutas será da responsabilidade da CML. A execução da rede de cabos será da responsabilidade da Portugal Telecom. A desmontagem da rede aérea será da responsabilidade da Portugal Telecom, mas com custos suportados pela CML. b) Condutas As condutas serão executadas em tubo PVC 110mm, para 6Kgf/cm2 e serão envolvidos a areia ou pó de pedra nos passeios e em betão ao traço 1:3:5, (uma parte de cimento, três de areia e cinco de brita nº. 1) no caso de travessias e arruamentos. A rede de condutas será constituída por 1, 2 ou 3 tubos, conforme a densidade habitacional das zonas que alimenta. Os tubos serão instalados, com um espaçamento mínimo entre eles de 2,5cm. Sempre que possível, tentar-se-à conjugar o traçado da rede de condutas com o de outras infraestruturas. As condutas telefónicas deverão ser realizadas preferencialmente sob os passeios e devem ficar distanciadas das canalizações de água, gás e esgotos de um mínimo de 40cm medidos na horizontal. Nos cruzamentos e vizinhanças de canalizações eléctricas subterrâneas observar-se-á o seguinte: Nos cruzamentos a distância mínima a observar deverá ser de 20cm. Nas vizinhanças a distância mínima horizontal entre canalizações será de 40cm. Em casos especiais estas distâncias poderão ser reduzidas desde que sejam salvaguardadas a segurança e operacionalidade das infraestruturas e com o prévio consentimento dos distribuidores. Para salvaguarda das instalações (condutas/cabos) deverá ser instalado ao longo de todo o traçado e a cerca de 30cm dos tubos uma rede de cor verde para sinalização. c) Câmaras de visita Serão construídas fundamentalmente quatro tipos de câmaras designadas NR1/NR2/NR3. PÁGINA 40 DE 90 PROPOSTA DE PLANO – MARÇO 2009 Consórcio Plano de Pormenor de Querença Estas câmaras servirão para a instalação de cabos e deverão permitir a execução de juntas de ligação e de derivação. Assim o tipo de câmara a utilizar dependerá dos cabos que por ela venham, nomeadamente: NR3 – Passagem e/ou juntas de cabos superior a 200 pares; NR2 – Até 200 pares; NR1 – Até 50 pares. As câmaras poderão ser em betão ou pré-fabricadas com características técnicas e construtivas conforme pormenores tipo da Portugal Telecom. d) Execução e Fiscalização dos Trabalhos Será respeitado o estabelecido nas regras de construção de condutas da empresa operadora de telecomunicações da área e as disposições do Decreto-Lei nº 46847, regulamento de segurança de redes de distribuição de energia eléctrica de baixa tensão, nomeadamente no que respeita a travessias, cruzamentos e vizinhanças das referidas canalizações e a rede de telecomunicações. Após a sua conclusão, o requerente fará a entrega integral das infraestruturas sem património, devendo para o efeito e no início dos trabalhos, requerer por carta a autorização respectiva ao Director da P.T. Os trabalhos a executar, após licenciamento dos projectos, serão fiscalizados por um Delegado do requerente e um técnico da Portugal Telecom, quer quanto ao cumprimento das disposições regulamentares, quer quanto à escolha e aplicabilidade dos materiais. 2.10 REDE DE GÁS a) FONTE DE ABASTECIMENTO Reservatório sob pressão, a instalar em espaço público, junto ao equipamento Ep7. RSP com capacidade de 7,48m3 que abastecerá uma rede de distribuição pública para abastecimento privado de gás propano (GPL). O RSP será enterrado e ocupará uma área de aproximadamente de 23,60m2 (6,75x3,50m). b) REDE DE DISTRIBUIÇÃO A rede de distribuição será em polietileno, enterrada, em toda a sua extensão e será uma rede de forma radial. Os troços principais serão em diâmetro Ø50. Os ramais serão de Ø32. Cada fogo terá uma caixa de transição no limite da propriedade. PROPOSTA DE PLANO – MARÇO 2009 PÁGINA 41 DE 90 Consórcio Plano de Pormenor de Querença RECOLHA DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS 2.11 O processo de deposição é diferenciado com dois (2) ecopontos e deposição indiferenciado através de contentores colectivos subterrâneos em oito (8) pontos, localizados estrategicamente e dimensionados para população prevista e residente. Os ecopontos compostos por três (3) contentores enterrados com sistema de recolha por anel simples e com marcos ergonómicos para a recepção das fracções valorizáveis com capacidade para: 5m3 para papel/ cartão; 5m3 para embalagens; 3m3 para vidro. Estes ecopontos localizam-se no espaço público junto ao cruzamento da EM524 com o Caminho do Pombal (UE2) e no espaço público Ep8 (UE1). Os contentores subterrâneos com capacidade para 1.100 litros (228Kg/m3) foram quantificados para uma população de 435 habitantes (300 propostos + 135 residentes), considerando a capitação de 1,9Kg/dia de RSU por habitante. Deste modo o número mínimo de contentores a prever é de quatro (4). O PPQ prevê um número superior, dada a extensão do Plano, (8) localizados em oito pontos: 1 contentor junto ao acesso do Centro de Dia (E1) na UE1; 1 contentor junto ao acesso ao Posto Médico (E6) na UE1; 1 contentor no espaço público equipado (Ep8) na UE1; 1 contentor no espaço público junto aos lotes 52 e 53 na UE1; 1 contentor no cruzamento da Rua 1 com a Rua 10 na UE1; 1 contentor no espaço público equipado (Ep3) na UE2; 1 contentor no espaço público equipado (Ep1) na UE2; 1 contentor no espaço público junto ao cruzamento da EM524 com o Caminho do Pombal na UE2. Os contentores existentes serão substituídos pelos propostos com excepção do vidrão localizado junto ao acesso do Posto Médico (E6) na UE1, que é a manter. PÁGINA 42 DE 90 PROPOSTA DE PLANO – MARÇO 2009 Consórcio Plano de Pormenor de Querença 3. UNIDADES DE EXECUÇÃO PROPOSTA DE PLANO – MARÇO 2009 PÁGINA 43 DE 90 Consórcio Plano de Pormenor de Querença Figura VI. 3.1 Delimitação das Unidades de Execução ÂMBITO E IDENTIFICAÇÃO As Unidades de Execução (UE) dividem a Área de Intervenção do PPQ em áreas de gestão integrada e faseada, segundo mecanismos de execução próprios, integrando quer trechos da zona urbanizável, quer da zona consolidada, quer do solo cuja urbanização é possível programar. PÁGINA 44 DE 90 PROPOSTA DE PLANO – MARÇO 2009 Consórcio Plano de Pormenor de Querença 3.2 UE1 – ÁREA CENTRAL Abrange genericamente a Zona Consolidada do Núcleo Urbano Primitivo, a renovar e a requalificar, bem como zonas urbanizáveis propostas adjacentes a esta. a) Programa Zona Consolidada: Renovação do espaço público do Núcleo Urbano Primitivo; Requalificação das infraestruturas; Renovação do edificado. Solo cuja Urbanização é possível Programar: Programação da zona de habitação; Programação das unidades de comércio/ actividades industriais de pequena dimensão; Ampliação da Fundação Manuel Viegas Guerreiro; Programação da área para actividades industriais compatíveis com o uso predominante; Instalação de parque urbano, Pu1. b) Estatuto da Propriedade Zona Consolidada: Privada ou pública. Zona Urbanizável: Privada devoluta ou de hortejo. c) Sistema de Execução Previsto Cooperação d) Instrumento de Execução Previsto Reparcelamento. e) Nº de Divisões Cadastrais da Área sujeita a 25 Reparcelamento f) Área Sujeita a Reparcelamento 41.116,00m2 g) Superfície da UE 74.922,00m2 h) Equipamentos de Utilização e Espaços Projectos Municipais: P1 – Arranjo urbanístico do Largo da Igreja Matriz; P2 – Pólo museológico da água; P3 – Casa Paroquial, pátio e parque de estacionamento. Públicos Equipamentos: Eq1 - Ampliação da Fundação Manuel Viegas Guerreiro; Eq2 – Equipamento público de uso não definido; Zona para ampliação dos equipamentos de utilização colectiva. Espaços públicos equipados: Ep6 – Largo Norte; Ep7 – Largo do Passeio da Azinhaga; Ep8 – Largo Nascente; Ep9 – Largo Sul. Rede viária e pedonal: Arruamentos a reperfilar: Rua 11 e Rua da Escola; Arruamento principal proposto: Rua 1; Arruamento misto proposto: Ruas 2, 2.1, 8, 9 e 10; Espaços públicos adjacentes à rede viária. Infraestruturas gerais. PROPOSTA DE PLANO – MARÇO 2009 PÁGINA 45 DE 90 Consórcio Plano de Pormenor de Querença 3.3 UE2 – ENVOLVENTE À ÁREA CENTRAL E POMBAL Abrange todo o espaço urbano do Pombal e faixas marginais do Caminho do Pombal e EM524, incluindo a Zona Consolidada. a) Programa Zona Consolidada: Renovação urbana e de infraestruturas. Solo cuja Urbanização é possível Programar: Definição do espaço público central do Pombal; Programação da zona de habitação em preenchimento linear da malha urbana; Programação das unidades de comércio/ actividades industriais de pequena dimensão e actividades industriais compatíveis com o uso predominante; Programação para a zona de empreendimentos turísticos – 100 camas. Instalação de parque urbano, Pu2. b) Estatuto da Propriedade Público e Privado. c) Sistema de Execução Previsto Cooperação d) Instrumento de Execução Previsto Reparcelamento. e) Nº de Divisões Cadastrais da Área sujeita a Reparcelamento 34 f) Área Sujeita a Reparcelamento 53.342,00m2 g) Superfície da UE 105.438,00m2 h) Equipamentos de Utilização e Espaços Públicos Projectos Municipais: P4 – Instalações de apoio à Ermida. Espaços públicos equipados: Ep1 - Largo do Pombal; Ep2 – Caminho do Pombal – Frente Norte; Ep3 – Caminho do Pombal – Frente Sul; Ep4 – Caminho do Pombal – Frente Norte Superior; Ep5 – Largo da Igreja do Pé da Cruz. Rede viária e pedonal: Arruamentos a reperfilar: EM524, Caminho do Pombal, Caminho da Portela 1 e Caminho da Portela 2; Arruamento misto proposto: Ruas 3, 4, 5, 6 e 7; Espaços públicos adjacentes à rede viária. Infraestruturas gerais. PÁGINA 46 DE 90 PROPOSTA DE PLANO – MARÇO 2009 Consórcio Plano de Pormenor de Querença 4. ORIENTAÇÕES DE EXECUÇÃO PROPOSTA DE PLANO – MARÇO 2009 PÁGINA 47 DE 90 Consórcio Plano de Pormenor de Querença 4.1 PEREQUAÇÃO COMPENSATÓRIA Os mecanismos de perequação compensatória adoptados são: o Índice Médio de Utilização (IMU), combinado com a Área de Cedência Média (ACM) e a repartição de custos de urbanização, sempre que se pretenda realizar as operações de urbanização relativas aos lotes ou parcelas identificadas com os números 1 a 95 e Pu1, Pu2 e ZE2. Para o remanescente das operações urbanísticas (zona consolidada), o mecanismo de perequação adoptado é o pagamento de taxas por metro quadrado de AC. 4.2 EDIFICABILIDADE CONSTRUÇÃO MÉDIA E DIREITO DE O recurso ao IMU constitui a base do princípio da igualdade de direitos entre proprietários. O direito médio de construir, indexado a cada propriedade, é calculado pela aplicação do IMU à superfície da propriedade, ou à parte desta considerada urbanizável. A concretização deste direito é traduzido no desenho urbano, em solo urbanizado, devendo ser realizado no prédio do titular da propriedade ou o mais próximo possível. A potencialidade edificatória de cada propriedade, poderá ser superior ou inferior ao direito médio. No primeiro caso o proprietário deverá ceder para o domínio privado do município, a possibilidade edificatória em excesso. No segundo caso o proprietário deverá, quando pretende urbanizar, ser compensado nos termos do mesmo regulamento, por desconto das taxas que lhe forem devidas ou aquisição pelo município por permuta ou compra de parte de terreno menos edificável. 2 1 AC (m2) 7.162 8.859 ÁREA SUJEITA A REPARCELAMENTO (m2) UE 1 UE 2 41.116 53.446 Quadro I. IMU 0,174 0,166 IMU No Plano de Pormenor de Querença é adoptado um IMU de 0,174 para a área de urbanização programada da UE1 e um IMU de 0,166 para a área de urbanização programada UE2. 1 Somatório das divisões cadastrais que suportam as operações urbanísticas. Área de construção atribuída ao solo cuja urbanização é possível programar, com excepção das parcelas 57, ZE2 e PU2 (cedências destinadas a equipamentos de utilização pública). Ao total de AC do quadro síntese retira-se da UE1: ZE1 2 integrada em zona consolidada, e retira-se da UE2: ZT1 e ZT2 integradas em zona consolidada e assim obtém-se a AC do solo cuja urbanização é possível programar. PÁGINA 48 DE 90 PROPOSTA DE PLANO – MARÇO 2009 Consórcio Plano de Pormenor de Querença Os valores calculados do IMU adoptado, foram calculados pelo quociente entre a AC prevista para cada UE e a área de solo cuja urbanização é possível programar, respeitante à mesma UE. A figura 7 identifica as áreas de urbanização programada consideradas para o cálculo do IMU. Figura VII. Área sujeita a Reparcelamento 4.3 ÁREA DE CEDÊNCIA MÉDIA Para efeitos de cálculo da ACM são contabilizadas como áreas a ceder para o município as parcelas ou lotes de terreno destinadas a infraestruturas gerais, pequenos espaços públicos de utilização colectiva e equipamentos, considerando que todos viabilizam a solução urbanística do Plano de Pormenor de Querença nas respectivas UE’s. Figura VIII. Área de Cedências PROPOSTA DE PLANO – MARÇO 2009 PÁGINA 49 DE 90 Consórcio Plano de Pormenor de Querença A figura 8 identifica as áreas de cedência consideradas para efeito de cálculo da ACM e que são a seguir discriminadas: Na UE1: Parque Urbano Pu1; Espaços Públicos Equipados Ep6, Ep7, Ep8 e Ep9; Áreas Verdes de Enquadramento VE16, VE17, VE20, VE21, VE22 e VE23 na parcela 57; Rede Viária Rua 1, Rua 2, Rua 2.1, Rua 8, Rua 9 e Rua 10; Zona para ampliação dos equipamentos existentes ZE2 Zona para equipamento público de uso não definido Eq2, na parcela 57. Na UE2: Parque Urbano Pu2 Espaços Públicos Equipados Ep1, Ep2, Ep3, Ep4 e Ep5; Áreas Verdes de Enquadramento VE4, VE7, VE8, VE11, VE12, VE13 e VE15; Rede Viária Rua 3, Rua 4, Rua 5, Rua 6 e Rua 7; As parcelas referentes a estes espaços, deverão ser cedidas gratuitamente ao município, aquando do registo das novas parcelas resultantes do reparcelamento. A cedência efectiva poderá ser superior ou inferior ao valor médio. No primeiro caso, o proprietário deverá ser compensado pelo município nos termos do regulamento municipal e pelas seguintes medidas alternativas ou complementares: a) Desconto nas taxas a suportar; b) Aquisição da área em excesso pelo município, por permuta ou compra. No segundo caso, o proprietário deverá compensar o município em numerário ou espécie, nos termos do regulamento municipal. No Plano de Pormenor de Querença são adoptados, um valor de ACM de 3,55m2 por metro quadrado de AC para a UE1 e um valor de ACM de 2,59m2 por metro quadrado de AC para a UE2. 3 UE 1 UE 2 AC (m2) 7.162 8.859 Quadro II. CEDÊNCIA REAL (m2) 25.466 22.153 ACM (m2) 3,556 2,501 ACM 3 Área de construção atribuída à área de urbanização programada, com excepção das parcelas 57, ZE2 e PU2 (cedências destinadas a equipamentos de utilização pública). Ao total de AC do quadro síntese retira-se da UE1: ZE1 integrada em zona consolidada, e retira-se da UE2: ZT1 e ZT2 integradas em zona consolidada e assim obtém-se a AC do solo cuja urbanização é possível programar. PÁGINA 50 DE 90 PROPOSTA DE PLANO – MARÇO 2009 Consórcio Plano de Pormenor de Querença 4.4 REPARCELAMENTO O reparcelamento é o instrumento de execução preferencial do Plano e consiste no agrupamento das parcelas cadastrais com urbanização programada e posterior divisão ajustada ao Plano com distribuição dos lotes ou parcelas resultantes pelos proprietários originais. Os objectivos do reparcelamento são: Ajustar a configuração e aproveitamento dos terrenos para construção ao Plano; Distribui equitativamente entre os proprietários os benefícios e encargos decorrentes do Plano (edificabilidade e cedências); Localizar as áreas a ceder pelos proprietários para implantação de infraestruturas, espaços e equipamentos de utilização pública. O Quadro 3, refere-se à repartição equitativa da edificabilidade das áreas de urbanização programada em função do IMU para cada uma das parcelas cadastrais. Como resultado verifica-se que todos os direitos conferidos pelo IMU são concretizados no Plano, nas respectivas unidades de execução, anulando-se os valores de excesso e défice da edificabilidade. No quadro seguinte: A coluna, “DIVISÃO CADASTRAL” indica o número indicativo da divisão e o número do artigo matricial, quando identificado) e a área sujeita a reparcelamento referente à propriedade. A coluna, “DIREITO ABSTRACTO” quantifica o direito abstracto resultante do produto do IMU pela parcela sujeita a reparcelamento. A coluna, “DIREITO REAL” indica a distribuição do direito de construção por parcelas, o valor total e a variação positivo (direito realizado no próprio terreno), ou negativo (direito não realizado no próprio terreno). A coluna, “REPARCELAMENTO” indica a transferência do direito de edificação e identifica as parcelas em que os direitos são concretizados (em terreno próprio e/ ou de outro quando for impossível de satisfazer o direito médio no próprio terreno). A coluna identifica ainda as parcelas urbanizadas atribuídas a terceiros com direito edificatório inferior à média e a AC concretizada no reparcelamento para o proprietário do artigo matricial em análise. Finalmente a variação, positiva ou negativa, reflecte a concretização acima ou abaixo do direito médio previsto, a ser objecto de compensação pelo proprietário ou município. PROPOSTA DE PLANO – MARÇO 2009 PÁGINA 51 DE 90 Consórcio Plano de Pormenor de Querença Quadro III. Quadro de Reparcelamento - Benefícios DIVISÃO CADASTRAL Nº Nº Matricial 57 634-U IMU AC 159,38 915,00 56 2170-R 2.497,00 434,95 55 633-U 3.237,00 563,85 54 - 2.957,00 515,08 46 UE1 Área sujeita a Reparcelamento (m2) 2195-R 2.385,00 415,44 58 2169-R 4.334,00 754,94 45 659-U 2.340,00 26 27 21 47 44 43 42 41 40 - 768,00 98,00 300,00 81,00 353,00 290,00 202,00 349,00 197,00 133,78 17,07 52,26 14,11 61,49 50,52 35,19 60,79 34,32 39 651-U 441,00 76,82 2 3 5 2295-R - 843,00 1.291,00 1.032,00 146,84 224,88 179,76 16 2268-R 1.384,00 241,08 11 - 3.616,00 629,87 0,174 407,60 AC Nº da Parcela 52 53 54 55 56 59 60 57 58 Ze2 61 62 63 64 65 66 67 78 79 80 81 82 74 75 76 77 68 69 70 71 72 73 83 84 85 86 87 88 89 90 Parcela Variação Por Parcela Total 41,00 36,00 176,00 176,00 176,00 168,00 288,00 cedência 1.225,00 cedência 176,00 176,00 160,00 168,00 136,00 128,00 160,00 160,00 192,00 192,00 160,00 144,00 160,00 160,00 160,00 160,00 0,00 0,00 0,00 0,00 160,00 44,00 0,00 160,00 180,00 160,00 160,00 0,00 0,00 0,00 160,00 144,00 136,00 136,00 136,00 136,00 136,00 136,00 253,00 373,05 0,00 -563,85 1.225,00 709,92 680,00 264,56 1.272,00 517,06 640,00 232,40 0,00 0,00 0,00 0,00 160,00 44,00 0,00 160,00 180,00 -133,78 -17,07 -52,26 -14,11 98,51 -6,52 -35,19 99,21 145,68 Atribuída a Outro Por Parcela 52,00 53,00 54,00 176,00 59,00 60,00 168,00 288,00 cedência 168,00 136,00 128,00 160,00 1.225,00 cedência 176,00 176,00 160,00 64,00 65,00 66,00 67,00 58,00 61,00 62,00 63,00 Variação Total 176,00 16,62 456,00 21,05 592,00 28,15 1.225,00 709,92 512,00 96,56 320,00 243,18 0,00 0,00 0,00 -146,84 -224,88 -179,76 304,00 62,92 816,00 186,13 78,00 79,00 80,00 81,00 82,00 74,00 75,00 76,00 160,00 192,00 192,00 160,00 144,00 160,00 160,00 160,00 848,00 93,06 480,00 72,40 160,00 0,00 41,00 0,00 160,00 44,00 36,00 160,00 180,00 26,22 -17,07 -11,26 -14,11 98,51 -6,52 0,81 99,21 145,68 160,00 83,18 160,00 176,00 136,00 13,16 -48,88 -43,76 304,00 62,92 680,00 50,13 476,00 -31,94 77,00 160,00 0,00 41,00 77,00 52,00 160,00 44,00 36,00 160,00 180,00 160,00 68,00 69,00 53,00 70,00 71,00 72,00 73,00 160,00 176,00 136,00 160,00 144,00 136,00 136,00 136,00 136,00 136,00 73,00 56,00 90,00 83,00 84,00 85,00 86,00 87,00 88,00 89,00 90,00 2.916,00 507,94 91 300,00 300,00 61 60 - 7.918,00 372,00 1.379,24 64,80 7.162,00 Pu1 - 0,00 0,00 0,00 0,00 7.162,00 7.162,00 PÁGINA 52 DE 90 Em Terreno de Outro AC 64,00 65,00 66,00 67,00 - 41.116,00 Em Terreno Próprio 93,62 808,00 7 Sub-Total 1 REPARCELAMENTO DIREITO REAL DIREITO ABSTRACTO -207,94 -1.379,24 -64,80 0,00 PROPOSTA DE PLANO – MARÇO 2009 91,00 55,00 300,00 176,00 cedência 7.162,00 0,00 0,00 7.162,00 -1.379,24 -64,80 0,00 Consórcio Plano de Pormenor de Querença Nº Nº Matricial 122 - 121 1280-U Área sujeita a Reparcelamento (m2) IMU AC REPARCELAMENTO DIREITO REAL DIREITO ABSTRACTO DIVISÃO CADASTRAL AC Nº da Parcela Por Parcela Parcela Variação Total 1.065,00 176,53 1 2 180,00 180,00 360,00 183,47 1,00 2,00 304,00 50,39 3 180,00 180,00 129,61 3,00 125 - 407,00 67,46 - 0,00 0,00 -67,46 124 118 - 130,00 215,00 21,55 35,64 -21,55 -35,64 2024-R 503,00 83,38 0,00 0,00 88,00 88,00 88,00 0,00 0,00 0,00 117 4 5 6 7 8 9 10 92 93 94 95 11 12 264,00 180,62 116 - 279,00 46,25 111 1994-R 2.394,00 396,82 112 618-U 352,00 58,35 113 619-U 199,00 32,99 114 620-U 2.466,00 408,75 91 97 96 95 94 93 92 626-U 625-U 1529-U 1.358,00 309,00 184,00 562,00 169,00 282,00 136,00 225,10 51,22 30,50 93,15 28,01 46,74 22,54 90 UE2 89 621-U - 2.731,00 452,68 2.000,00 331,51 0,166 88 - Em Terreno Próprio 1.491,00 247,14 82 2149-R 5.615,00 930,72 79 - 1.635,00 271,01 70 - 6.954,00 1.152,67 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 0,00 160,00 -236,82 160,00 160,00 320,00 261,65 152,00 152,00 119,01 0,00 25 26 27 28 29 30 31 32 33 224,00 176,00 176,00 176,00 60,00 178,00 178,00 178,00 178,00 34 35 36 37 38 39 40 216,00 60,00 178,00 178,00 178,00 178,00 178,00 41 42 43 44 45 46 154,00 154,00 154,00 154,00 154,00 154,00 Atribuída a Outro 180,00 180,00 180,00 88,00 4,00 4,00 5,00 6,00 88,00 7,00 160,00 160,00 160,00 704,00 295,25 0,00 144,00 0,00 144,00 0,00 144,00 0,00 -225,10 92,78 -30,50 50,85 -28,01 97,26 -22,54 9,00 8,00 9,00 10,00 152,00 92,00 93,00 160,00 160,00 94,00 95,00 11,00 192,00 144,00 12,00 144,00 13,00 144,00 94,00 17,00 18,00 2.406,00 398,81 68 - 8.083,00 1.339,81 1.758,00 1.305,32 19,00 20,00 64 - 62 60 2299-R - 61 Sub-Total 2 1460-U 2189-R 2191-R 2190-R - - 505,00 323,00 757,00 1.330,00 83,71 53,54 125,48 220,46 2.790,00 462,46 492,00 350,00 81,55 58,01 4.670,00 53.446,00 PROPOSTA DE PLANO – MARÇO 2009 47 48 49 50 51 Pu2 147,00 0,00 0,00 0,00 192,00 192,00 192,00 192,00 0,00 0,00 cedência 774,08 - 8.859,00 8.859,00 180,00 129,61 88,00 20,54 0,00 0,00 -21,55 -35,64 88,00 4,62 0,00 -46,25 320,00 -76,82 160,00 101,65 152,00 119,01 320,00 -88,75 192,00 144,00 0,00 144,00 0,00 144,00 0,00 -33,10 92,78 -30,50 50,85 -28,01 97,26 -22,54 432,00 -20,68 352,00 20,49 224,00 -23,14 948,00 17,28 216,00 -55,01 1.142,00 -10,67 308,00 -90,81 1.256,00 -83,81 147,00 0,00 192,00 192,00 63,29 -53,54 66,52 -28,46 384,00 -78,46 88,00 0,00 6,45 -58,01 686,00 -88,08 21,00 22,00 23,00 24,00 0,00 27,00 28,00 -331,51 176,00 176,00 224,00 25,00 752,00 26,00 27,00 28,00 504,86 772,00 -158,72 216,00 -55,01 950,00 -202,67 308,00 -90,81 616,00 -723,81 147,00 0,00 0,00 0,00 63,29 -53,54 -125,48 -220,46 768,00 305,54 0,00 0,00 -81,55 -58,01 0,00 - 183,47 144,00 29,00 30,00 31,00 32,00 33,00 60,00 178,00 178,00 178,00 178,00 176,00 216,00 60,00 178,00 178,00 178,00 178,00 178,00 192,00 154,00 154,00 154,00 154,00 154,00 154,00 144,00 144,00 352,00 147,00 34,00 35,00 36,00 37,00 38,00 39,00 40,00 41,00 42,00 43,00 44,00 45,00 46,00 14,00 15,00 16,00 69 67 66 59 360,00 144,00 144,00 95,00 - Variação Total 14,00 15,00 16,00 26,00 71 Por Parcela -46,25 160,00 160,00 160,00 192,00 192,00 0,00 144,00 0,00 144,00 0,00 144,00 0,00 144,00 144,00 352,00 144,00 144,00 110,00 144,00 144,00 144,00 144,00 144,00 Em Terreno de Outro AC 8.859,00 47,00 192,00 192,00 192,00 192,00 50,00 51,00 48,00 49,00 50,00 51,00 -774,08 0,00 PÁGINA 53 DE 90 - 5,00 88,00 19,00 21,00 22,00 23,00 24,00 cedência 110,00 144,00 144,00 144,00 144,00 8.859,00 - - 8.859,00 0,00 Consórcio Plano de Pormenor de Querença DIVISÃO CADASTRAL Nº Nº Matricial Área sujeita a Reparcelamento (m2) IMU AC REPARCELAMENTO DIREITO REAL DIREITO ABSTRACTO AC Nº da Parcela Parcela Variação Por Parcela Total Em Terreno Próprio Em Terreno de Outro AC Atribuída a Outro Por Parcela Variação Total Sub-total 1 (UE1) 41.116,00 0,174 7.162,00 7.162,00 7.162,00 0,00 7.162,00 7.162,00 0,00 Sub-total 2 (UE2) 53.446,00 0,166 8.859,00 8.859,00 8.859,00 0,00 8.859,00 8.859,00 0,00 Total 94.562,00 16.021,00 16.021,00 16.021,00 0,00 16.021,00 16.021,00 0,00 Nota: UE1 -Na Coluna de IMU/ Direito Abstracto o valor real utilizado é: 0,1741910 UE2 -Na Coluna de IMU/ Direito Abstracto o valor real utilizado é: 0,1657570 PÁGINA 54 DE 90 PROPOSTA DE PLANO – MARÇO 2009 Consórcio Plano de Pormenor de Querença O Quadro 4 refere-se à repartição equitativa dos encargos de cedência tendo como referência um valor médio de cedência (ACM) a aplicar à AC concedida a cada proprietário. Como resultado verifica-se que os encargos de cedência por excesso e por defeito se anulam na execução do Plano nas respectivas unidades de execução. A coluna, “DIVISÃO CADASTRAL” indica o número indicativo da divisão e o número do artigo matricial, quando identificado) e área sujeita a reparcelamento referente à propriedade. A coluna, “ENCARGO ABSTRACTO” quantifica a cedência resultante do produto da ACM pela AC concedida a cada proprietário. A coluna, “ENCARGO REAL” quantifica a cedência necessária ao desenho urbano por parcela cadastral. A coluna, “VARIAÇÃO” quantifica a cedência acima ou abaixo do valor médio, por parcela cadastral, a ser objecto de compensação pelo proprietário ou pelo município. PÁGINA 55 DE 90 PROPOSTA DE PLANO – MARÇO 2009 Consórcio Plano de Pormenor de Querença Quadro IV. Quadro de Reparcelamento – Encargos (Cedências) UE1 Nº 57 56 55 54 46 58 45 26 27 21 47 44 43 42 41 40 39 2 3 5 16 11 7 61 60 Sub-total 1 PÁGINA 56 DE 90 DIVISÃO CADASTRAL Área sujeita a Nº Matricial Reparcelamento (m2) 634-U 2170-R 633-U 2195-R 2169-R 659-U 651-U 2295-R 2268-R - 915,00 2.497,00 3.237,00 2.957,00 2.385,00 4.334,00 2.340,00 768,00 98,00 300,00 81,00 353,00 290,00 202,00 349,00 197,00 441,00 843,00 1.291,00 1.032,00 1.384,00 3.616,00 2.916,00 7.918,00 372,00 41.116,00 ENCARGO ABSTRACTO ENCARGO REAL Cedência Real VARIAÇÃO ACM AC Cedência 3,556 176,00 456,00 592,00 1.225,00 512,00 848,00 480,00 160,00 0,00 41,00 0,00 160,00 44,00 36,00 160,00 180,00 160,00 160,00 176,00 136,00 304,00 680,00 476,00 0,00 0,00 625,81 1.621,40 2.104,98 4.355,75 1.820,52 3.015,24 1.706,74 568,91 0,00 145,78 0,00 568,91 156,45 128,01 568,91 640,03 568,91 568,91 625,81 483,58 1.080,94 2.417,88 1.692,52 0,00 0,00 385,00 1.331,00 3.208,00 449,00 1.508,00 2.953,00 1.866,00 199,00 98,00 300,00 81,00 104,00 194,00 43,00 87,00 0,00 0,00 843,00 1.290,00 374,00 604,00 2.270,00 732,00 6.175,00 372,00 -240,81 -290,40 1.103,02 -3.906,75 -312,52 -62,24 159,26 -369,91 98,00 154,22 81,00 -464,91 37,55 -85,01 -481,91 -640,03 -568,91 274,09 664,19 -109,58 -476,94 -147,88 -960,52 6.175,00 372,00 7.162,00 25.466,00 25.466,00 0,00 PROPOSTA DE PLANO – MARÇO 2009 Consórcio Plano de Pormenor de Querença Nº UE2 122 121 125 124 118 117 116 111 112 113 114 91 97 96 95 94 93 92 90 89 88 82 79 70 71 68 69 67 66 59 64 62 60 61 DIVISÃO CADASTRAL Área sujeita a Nº Matricial Reparcelamento (m2) 1280-U 2024-R 1994-R 618-U 619-U 620-U 626-U 625-U 1529-U 621-U 2149-R 1460-U 2189-R 2191-R 2190-R 2299-R - Sub-total 2 1.065,00 304,00 407,00 130,00 215,00 558,00 224,00 2.394,00 352,00 199,00 2.466,00 1.358,00 309,00 184,00 562,00 169,00 282,00 136,00 2.731,00 2.000,00 1.387,00 5.615,00 1.635,00 6.954,00 2.406,00 8.083,00 505,00 323,00 757,00 1.330,00 2.790,00 492,00 350,00 4.670,00 ENCARGO ABSTRACTO AC Cedência 2,501 360,00 180,00 88,00 0,00 0,00 88,00 0,00 320,00 160,00 152,00 320,00 192,00 144,00 0,00 144,00 0,00 144,00 0,00 432,00 352,00 224,00 948,00 216,00 1.142,00 308,00 1.256,00 147,00 0,00 192,00 192,00 384,00 88,00 0,00 686,00 900,22 450,11 220,05 0,00 0,00 220,05 0,00 800,20 400,10 380,09 800,20 480,12 360,09 0,00 360,09 0,00 360,09 0,00 1.080,27 880,22 560,14 2.370,59 540,13 2.855,71 770,19 3.140,78 367,59 0,00 480,12 480,12 960,24 220,05 0,00 1.715,43 0,00 0,00 0,00 130,00 215,00 281,00 240,00 1.330,00 0,00 86,00 423,00 1.358,00 74,00 184,00 358,00 169,00 86,00 31,00 654,00 938,00 0,00 1.136,00 536,00 1.428,00 1.022,00 2.053,00 124,00 0,00 757,00 1.330,00 1.722,00 492,00 350,00 4.646,00 -900,22 -450,11 -220,05 130,00 215,00 60,95 240,00 529,80 -400,10 -294,09 -377,20 877,88 -286,09 184,00 -2,09 169,00 -274,09 31,00 -426,27 57,78 -560,14 -1.234,59 -4,13 -1.427,71 251,81 -1.087,78 -243,59 0,00 276,88 849,88 761,76 271,95 350,00 2.930,57 8.859,00 22.153,00 22.153,00 0,00 Nº ENCARGO ABSTRACTO ACM AC Cedência Cedência Real VARIAÇÃO ACM 53.342,00 DIVISÃO CADASTRAL Área sujeita a Nº Matricial Reparcelamento (m2) ENCARGO REAL ENCARGO REAL Cedência Real VARIAÇÃO Sub-total 1 (UE1) 41.116,00 3,556 7.162,00 25.466,00 25.466,00 0,00 Sub-total 2 (UE2) 53.342,00 2,501 8.859,00 22.153,00 22.153,00 0,00 Total 94.458,00 16.021,00 47.619,00 47.619,00 0,00 Nota: UE1 - Na Coluna de ACM/ Encargo Abstracto o valor real utilizado é: UE2 - Na Coluna de ACM/ Encargo Abstracto o valor real utilizado é: PROPOSTA DE PLANO – MARÇO 2009 3,5557200 2,5006300 PÁGINA 57 DE 90 Consórcio Plano de Pormenor de Querença 5. PROGRAMA DE EXECUÇÃO E PLANO DE FINANCIAMENTO PÁGINA 58 DE 90 PROPOSTA DE PLANO – MARÇO 2009 Consórcio Plano de Pormenor de Querença 5.1. REPARTIÇÃO DE CUSTOS DE OBRAS DE URBANIZAÇÃO A realização de Obras de Urbanização implica a actuação do Município e dos promotores privados. A participação municipal pode ser encarada como um incentivo para desencadear a operação urbanística, atendendo às condições específicas da povoação e, neste caso, o grau desta comparticipação dependerá da disponibilidade financeira e decisão política. No entanto se entendermos que as infraestruturas urbanas e equipamentos gerais servem, não só as novas edificações mas também a população já instalada, é legitimo que esta participação seja quantificada. No modelo da repartição de custos que propomos, o Município assume ainda as obras correspondentes a espaços ou infraestruturas que entendemos serem de interesse da povoação no seu conjunto e que designamos como de interesse local. O município participa ainda nos custos das restantes obras de urbanização, considerando que em todas elas há uma componente de interesse para o conjunto da povoação, novos espaços públicos, requalificação de troços da rede viária, etc. Os promotores privados participarão nos custos de todas as obras de urbanização respeitantes às operações urbanísticas envolvendo os seus próprios terrenos, obras de interesse restrito. Essa participação é quantificada por um encargo médio, indexado à AC de que cada proprietário venha a beneficiar. Sendo o valor da AC existente na zona consolidada muito próximo do valor da AC da zona programada, propõe-se como fórmula de cálculo que, promotores e município participem, cada um deles em 50% dos custos das obras de urbanização. Para o efeito no quadro de repartição de custos das obras de urbanização, são estimadas e classificadas as obras de INTERESSE LOCAL (obras a cargo do município) e de INTERESSE RESTRITO (obras participadas pelo município e promotores). a) b) c) Total de encargos referentes a obras de INTERESSE LOCAL, dependentes do Município Total de encargos referentes a obras de INTERESSE RESTRITO 50% da responsabilidade do município 50% da responsabilidade de promotores privados (1) 1.748.443,00 € 959.816,50 € 959.816,50 € Valor do Encargo Padrão, indexado à AC atribuída 959.816,50 € : 16.021,00 m2 = 59,91€ /m2 de AC (2) (1) Da responsabilidade da administração local e administração central, no âmbito de comparticipações para reabilitação urbana. (2) Valor indicativo. O valor do encargo deverá ser fixado em regulamento municipal, nos termos do art.º 45.º do regulamento do plano, ponderadas as opções de natureza estratégica de discriminação positiva do interior do concelho, com vista à sua valorização. Quadro V. PROPOSTA DE PLANO – MARÇO 2009 Repartição de Custos PÁGINA 59 DE 90 Consórcio Plano de Pormenor de Querença No Programa de Execução e Plano de Financiamento, são estimados os custos de obras de urbanização, considerando preços médios unitários de trabalhos similares, é estimado o custo provável dos respectivos projectos e o custo de aquisição ou expropriação do solo necessário para a viabilização do PPQ. 5.2. PROGRAMA DE EXECUÇÃO FINANCEIRA São em seguida listadas as obras de urbanização e respectivos encargos de execução. Os encargos são repartidos em: INTERESSE RESTRITO e INTERESSE LOCAL, segundo o grau de irradiação das obras a que dizem respeito sendo as primeiras da responsabilidade dos promotores e do município e as segundas da responsabilidade do município. Os valores unitários adoptados na estimativa correspondem a valores médios de obras similares e deverão ser actualizados com os projectos de obras de urbanização. CUSTO TOTAL DESCRIÇÃO TOTAL GERAL Interesse Local Interesse Restrito UE 1 1 - Rede Viária - NOVOS ARRUAMENTOS, incl Estacionamento 2 - Rede Viária - REPERFILAMENTO 3 - Rede Viária - ESTACIONAMENTO 4 - ESPAÇOS PÚBLICOS 5 - ESPAÇOS PÚBLICOS EQUIPADOS 6 - ESTRUTURA VERDE 7 - EQUIPAMENTO DE USO NÃO DEFINIDO 8 - EQUIPAMENTOS PÚBLICOS PROGRAMADOS 9 - RSU 10 - REDE DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA 11 - REDE DE DRENAGEM RESIDUAL 12 - REDE DE DRENAGEM PLUVIAL 13 - REDE ELÉCTRICA 14 - REDE DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA 15 - REDE DE TELECOMUNICAÇÕES 16 - REDE DE GÁS TOTAL GERAL - UE 1 PÁGINA 60 DE 90 248.553 € 15.555 € 27.849 € 206.170 € 128.271 € 33.070 € 789.338 € 231.352 € 48.000 € 48.564 € 49.036 € 75.551 € 58.765 € 275.793 € 27.757 € 36.801 € 2.300.425 € 11% 1% 1% 9% 6% 1% 34% 10% 2% 2% 2% 3% 3% 12% 1% 2% 157.846 € 15.555 € 27.849 € 72.635 € 45.729 € 0€ 789.338 € 231.352 € 0€ 12.857 € 11.778 € 51.386 € 4.432 € 182.418 € 18.416 € 0€ 90.707 € 0€ 0€ 133.535 € 82.542 € 33.070 € 0€ 0€ 48.000 € 35.707 € 37.258 € 24.165 € 54.333 € 93.375 € 9.341 € 36.801 € 1.621.591 € 678.834 € PROPOSTA DE PLANO – MARÇO 2009 Consórcio Plano de Pormenor de Querença CUSTO TOTAL DESCRIÇÃO TOTAL GERAL Interesse Local Interesse Restrito UE 2 1 - Rede Viária - NOVOS ARRUAMENTOS, incl. Estacionamento 2 - Rede Viária - REPERFILAMENTO 3 - Rede Viária - ESTACIONAMENTO 4 - ESPAÇOS PÚBLICOS 5 - ESPAÇOS PÚBLICOS EQUIPADOS 6 - ESTRUTURA VERDE 7 - RSU 8 - REDE DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA 9 - REDE DE DRENAGEM RESIDUAL 10 - REDE DE DRENAGEM PLUVIAL 11 - REDE ELÉCTRICA 12 - REDE DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA 13 - REDE DE TELECOMUNICAÇÕES 14 - REDE DE GÁS TOTAL GERAL - UE 2 91.781 € 51.347 € 30.188 € 167.833 € 242.280 € 87.422 € 36.000 € 30.419 € 54.459 € 60.145 € 137.786 € 320.021 € 28.978 € 28.992 € 7% 4% 2% 12% 18% 6% 3% 2% 4% 4% 10% 23% 2% 2% 1.367.651 € 19.018 € 3.368 € 0€ 9.985 € 31.302 € 0€ 0€ 0€ 11.590 € 2.707 € 34.446 € 14.436 € 0€ 0€ 72.763 € 47.979 € 30.188 € 157.848 € 210.978 € 87.422 € 36.000 € 30.419 € 42.869 € 57.438 € 103.340 € 305.585 € 28.978 € 28.992 € 126.852 € 1.240.799 € Quadro VI. Resumo do Investimento Previsto por UE CUSTO Global UE 1 + UE 2 TOTAL Global Rede Viária - NOVOS ARRUAMENTOS, incl Estacionamento 340.334 € 9% 176.864 € 163.470 € Rede Viária - REPERFILAMENTO 66.902 € 2% 18.923 € 47.979 € Rede Viária - ESTACIONAMENTO 58.037 € 2% 27.849 € 30.188 € ESPAÇOS PÚBLICOS 374.003 € 10% 82.620 € 291.383 € ESPAÇOS PÚBLICOS EQUIPADOS 370.551 € 10% 77.031 € 293.520 € ESTRUTURA VERDE 120.492 € 3% 0€ 120.492 € EQUIPAMENTO DE USO NÃO DEFINIDO 789.338 € 22% 789.338 € 0€ EQUIPAMENTOS PÚBLICOS PROGRAMADOS 231.352 € 6% 231.352 € 0€ RSU 84.000 € 2% 0€ 84.000 € REDE DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA 78.983 € 2% 12.857 € 66.126 € REDE DE DRENAGEM RESIDUAL 103.495 € 3% 23.368 € 80.127 € REDE DE DRENAGEM PLUVIAL 135.696 € 4% 54.093 € 81.603 € REDE ELÉCTRICA 196.551 € 5% 38.878 € 157.673 € REDE DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA 595.814 € 16% 196.854 € 398.960 € REDE DE TELECOMUNICAÇÕES 56.735 € 2% 18.416 € 38.319 € REDE DE GÁS 65.793 € 2% 0€ 65.793 € TOTAL GERAL DO INVESTIMENTO (UE1 + UE2) 3.668.076 € Interesse Local 100% Interesse Restrito 1.748.443 € 1.919.633 € Quadro VII. Resumo Global do Investimento Previsto por UE PROPOSTA DE PLANO – MARÇO 2009 PÁGINA 61 DE 90 Consórcio Plano de Pormenor de Querença Quadro VIII. Total Geral – UE1 PRIORIDADE INTERESSE I (Ano 0 a Ano 3) Local Restrito 814.814 € 36.801 € II (Ano 4 a Ano 7) Local III (Ano 8 a Ano 10) Restrito Local Restrito 608.963 € 806.777 € 33.070 € UE 1 Encargos Obra 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 - Rede Viária - NOVOS ARRUAMENTOS, incl Estacionamento - Rede Viária - REPERFILAMENTO - Rede Viária - ESTACIONAMENTO - ESPAÇOS PÚBLICOS - ESPAÇOS PÚBLICOS EQUIPADOS - ESTRUTURA VERDE - EQUIPAMENTO DE USO NÃO DEFINIDO - EQUIPAMENTOS PÚBLICOS PROGRAMADOS - RSU - REDE DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA - REDE DE DRENAGEM RESIDUAL - REDE DE DRENAGEM PLUVIAL - REDE ELÉCTRICA - REDE DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA - REDE DE TELECOMUNICAÇÕES - REDE DE GÁS TOTAL GERAL - UE 1 CUSTO TOTAL Projecto Interesse Local Interesse Restrito 90.707 € Total 230.068 € 13.310 € 25.396 € 191.048 € 118.055 € 30.420 € 749.638 € 216.914 € 48.000 € 43.986 € 44.397 € 68.925 € 54.224 € 255.753 € 25.104 € 33.890 € 18.485 € 2.245 € 2.453 € 15.122 € 10.216 € 2.650 € 39.700 € 14.438 € 157.846 € 15.555 € 27.849 € 72.635 € 45.729 € 4.578 € 4.639 € 6.626 € 4.541 € 20.040 € 2.653 € 2.911 € 12.857 € 11.778 € 51.386 € 4.432 € 182.418 € 18.416 € 48.000 € 35.707 € 37.258 € 24.165 € 54.333 € 93.375 € 9.341 € 36.801 € 248.553 € 15.555 € 27.849 € 206.170 € 128.271 € 33.070 € 789.338 € 231.352 € 48.000 € 48.564 € 49.036 € 75.551 € 58.765 € 275.793 € 27.757 € 36.801 € 2.149.128 € 151.297 € 1.621.591 € 678.834 € 2.300.425 € 133.535 € 82.542 € 33.070 € 789.338 € 231.352 € NOTA: Os valores unitários adoptados na estimativa correspondem a valores médios de obras similares e deverão ser actualizados com os projectos de obras de urbanização. PÁGINA 62 DE 90 PROPOSTA DE PLANO – MARÇO 2009 Consórcio Plano de Pormenor de Querença ENCARGOS OBRA Artº Descrição 1 1,1 1,2 1,3 1,4 1,5 1,6 OBRA - Rede Viária - NOVOS ARRUAMENTOS, incl Estacionamento Rua 1, em betuminoso Rua 2, em calçada Rua 2.1, em calçada Rua 8, em calçada Rua 9, em calçada Rua 10, em calçada SUB-TOTAL 1 - Rede Viária - NOVOS ARRUAMENTOS, incl Estacionamento PROJECTO Descrição 8.398,00 € 2.186,00 € 1.905,00 € 2.124,00 € 2.436,00 € 1.436,00 € 127.858,00 € 230.068,00 € 18.485,00 € 157.846,00 € OBRA 2 - Rede Viária - REPERFILAMENTO 2,1 Rua da Escola, em betuminoso 2,2 Rua 11, em calçada SUB-TOTAL 2 - Rede Viária - REPERFILAMENTO PROJECTO Descrição 13.310,00 € 2.245,00 € 15.555,00 € SUB-TOTAL 3 - Rede Viária - ESTACIONAMENTO PROJECTO 20.496,00 € 4.900,00 € 1.892,00 € 561,00 € 22.388,00 € 5.461,00 € 25.396,00 € 2.453,00 € 27.849,00 € ENCARGOS OBRA Artº Descrição 4 4,1 4,1,1 4,1,2 4,2 4,2,1 4,2,2 OBRA - ESPAÇOS PÚBLICOS Adjacente às ruas Rua 1 Rua da Escola Na envolvente das edificações Parcelas 53 a 82 Parcelas 84 a 91 SUB-TOTAL 4 - ESPAÇOS PÚBLICOS PROJECTO 56.166,00 € 10.912,00 € 4.448,00 € 1.109,00 € 89.188,00 € 34.782,00 € 6.591,00 € 2.974,00 € 191.048,00 € 15.122,00 € ENCARGOS OBRA Artº Descrição OBRA PROJECTO Interesse Restrito - CML I Ano 0 a Ano 3 II Ano 4 a Ano 7 Cedência I II Ano 0 a Ano 3 Ano 4 a Ano 7 Natureza PROGRAMAÇÃO Cedência Cedência Cedência Privados + CML Terreno Entidades Envolvidas Prioridade Prazo de Execução CML I III Ano 0 a Ano 3 Ano 8 a Ano 10 PROGRAMAÇÃO Natureza Interesse Restrito Terreno Cedência Cedência - Entidades Envolvidas Prioridade Prazo de Execução CML I Ano 0 a Ano 3 € Interesse Restrito PROGRAMAÇÃO Natureza Terreno Cedência Cedência 95.779,00 € 37.756,00 € Cedência Cedência Entidades Envolvidas Prioridade Prazo de Execução CML I Ano 0 a Ano 3 Privados + CML II Ano 4 a Ano 7 133.535,00 € CUSTO TOTAL Interesse Local Cedência/ CML € 60.614,00 € 12.021,00 € 72.635,00 € Prazo de Execução CML CUSTO TOTAL Interesse Local Prioridade CML CUSTO TOTAL Interesse Local Entidades Envolvidas 90.707,00 € CUSTO TOTAL 8.674,00 € 6.881,00 € Terreno Cedência 16.220,00 € 1.204,00 € 1.041,00 € OBRA 3 - Rede Viária - ESTACIONAMENTO 3,1 Rua1, em calçada 3,2 Rua da Escola, em calçada Interesse Restrito 29.988,00 € Interesse Local PROGRAMAÇÃO Natureza 26.426,00 € 22.545,00 € 25.516,00 € 7.470,00 € 5.840,00 € ENCARGOS OBRA Artº Interesse Local 119.460,00 € 24.240,00 € 20.640,00 € 23.392,00 € 27.552,00 € 14.784,00 € ENCARGOS OBRA Artº CUSTO TOTAL PROGRAMAÇÃO Natureza Interesse Restrito Terreno Entidades Envolvidas Prioridade Prazo de Execução 52.676,00 € Cedência Privados + CML II Ano 4 a Ano 7 CML I Ano 0 a Ano 3 Privados + CML II Ano 4 a Ano 7 5 - ESPAÇOS PÚBLICOS EQUIPADOS 5,1 Ep6 48.720,00 € 3.956,00 € 5,2 Ep7 5,3 Ep8 27.580,00 € 14.315,00 € 2.438,00 € 1.396,00 € 5,4 Ep9 27.440,00 € 2.426,00 € 118.055,00 € 10.216,00 € SUB-TOTAL 5 - ESPAÇOS PÚBLICOS EQUIPADOS ENCARGOS OBRA Artº Descrição OBRA PROJECTO 30.018,00 € 15.711,00 € Cedência Cedência 29.866,00 € 45.729,00 € 82.542,00 € CUSTO TOTAL Interesse Local Cedência PROGRAMAÇÃO Natureza Interesse Restrito Terreno Entidades Envolvidas 33.070,00 € Cedência Privados + CML Prioridade Prazo de Execução III Ano 8 a Ano 10 6 - ESTRUTURA VERDE 6,1 Parque urbano, Pu1 SUB-TOTAL 6 - ESTRUTURA VERDE PROPOSTA DE PLANO – MARÇO 2009 PÁGINA 63 DE 90 30.420,00 € 2.650,00 € 30.420,00 € 2.650,00 € - € 33.070,00 € Consórcio Plano de Pormenor de Querença CUSTO TOTAL ENCARGOS OBRA Artº Descrição OBRA 7 - EQUIPAMENTO DE USO NÃO DEFINIDO 7,1 Eq2, Construção 7,2 Eq2, Espaços Verdes SUB-TOTAL 7 - EQUIPAMENTO DE USO NÃO DEFINIDO PROJECTO Interesse Local 705.000,00 € 44.638,00 € 36.026,00 € 3.674,00 € 741.026,00 € 48.312,00 € 749.638,00 € 39.700,00 € 789.338,00 € Descrição OBRA 8 - EQUIPAMENTOS PÚBLICOS PROGRAMADOS 8,1 Ze1 e Ze2, Zona para ampliação de equipamentos existentes - Construção 8,2 Ze1 e Ze2, Espaços Verdes SUB-TOTAL 8 - EQUIPAMENTOS PÚBLICOS PROGRAMADOS PROJECTO Interesse Local 204.000,00 € 12.914,00 € 13.158,00 € 1.280,00 € 217.158,00 € 14.194,00 € 216.914,00 € 14.438,00 € 231.352,00 € ENCARGOS OBRA Artº Descrição OBRA 9 - RSU 9,1 Contentores subterrâneos 9,2 Ecopontos (3 contentores subterrâneos) SUB-TOTAL 9 - RSU - 48.000,00 € - Interesse Local € € € ENCARGOS OBRA Artº 10 10,1 10,1,1 10,1,2 10,1,3 10,1,4 10,1,5 10,2 10,2,1 Descrição - REDE DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA Rede proposta, conduta, acessórios e compatibilização com a rede existente Na Rua 1 Na Rua 2 e Rua 2.1 Junto às parcelas 83 a 90 Na Rua 10 Junto às parcelas 68 a 73 Conduta a desactivar Na Rua 1 10,2,2 Na Rua 10 SUB-TOTAL 10 - REDE DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA OBRA 11 11,1 1,1,1 1,1,2 1,1,3 1,1,4 1,1,5 11,2 Descrição - REDE DE DRENAGEM RESIDUAL Rede proposta, colector, ramais, caixas de visita e compatibilização com a rede existente Na Rua 1 Na Rua 2 e Rua 2.1 Junto às parcelas 77 e 78 Junto às parcelas 83 e 90 Junto à Rua 10 Rede a desactivar junto à Rua 10 SUB-TOTAL 11 - REDE DE DRENAGEM RESIDUAL PÁGINA 64 DE 90 PROPOSTA DE PLANO – MARÇO 2009 € PROJECTO Interesse Local 10.611,00 € 17.253,00 € 9.315,00 € 2.997,00 € 2.430,00 € 1.078,00 € 1.637,00 € 968,00 € 372,00 € 311,00 € 11.689,00 € 1.020,00 € 148,00 € 1.168,00 € 360,00 € 64,00 € 43.986,00 € 4.578,00 € OBRA Cedência - PROJECTO Interesse Restrito Cedência/ CML - 1.086,00 € 1.282,00 € 263,00 € 878,00 € 939,00 € 191,00 € 11.778,00 € 44.397,00 € 4.639,00 € 11.778,00 € Prazo de Execução CML III Ano 8 a Ano 10 PROGRAMAÇÃO Entidades Envolvidas Prioridade Prazo de Execução CML I Ano 0 a Ano 3 € PROGRAMAÇÃO Natureza Interesse Restrito Terreno 30.000,00 € 18.000,00 € Cedência Cedência Entidades Envolvidas Prioridade Prazo de Execução Privados + CML II Ano 4 a Ano 7 48.000,00 € PROGRAMAÇÃO Natureza Interesse Restrito Terreno Entidades Envolvidas Prioridade Prazo de Execução Cedência CML I Ano 0 a Ano 3 Privados + CML II Ano 4 a Ano 7 Cedência CML I Ano 0 a Ano 3 Cedência Privados + CML II Ano 4 a Ano 7 Cedência Cedência Cedência Cedência 35.707,00 € CUSTO TOTAL 10.692,00 € 13.002,00 € 1.980,00 € 8.316,00 € 9.042,00 € 1.365,00 € Terreno Cedência/ CML 424,00 € Interesse Local Prioridade Natureza 18.890,00 € 10.283,00 € 3.369,00 € 2.741,00 € 12.857,00 € Entidades Envolvidas € CUSTO TOTAL ENCARGOS OBRA Artº - Terreno Cedência CUSTO TOTAL PROJECTO 30.000,00 € 18.000,00 € Interesse Restrito CUSTO TOTAL ENCARGOS OBRA Artº PROGRAMAÇÃO Natureza Interesse Restrito 14.284,00 € 2.243,00 € 9.194,00 € 9.981,00 € 1.556,00 € 37.258,00 € PROGRAMAÇÃO Natureza Terreno Entidades Envolvidas Prioridade Prazo de Execução Cedência CML I Ano 0 a Ano 3 Privados + CML II Ano 4 a Ano 7 Cedência Cedência Cedência Cedência Cedência Consórcio Plano de Pormenor de Querença ENCARGOS OBRA Artº Descrição OBRA 12 - REDE DE DRENAGEM PLUVIAL Rede proposta, colector, ramais, sumidouros, caixas de visita e compatibilização com a rede 12,1 existente 12,1,1 Na Rua 1 12,1,2 Na Rua 2 e Rua 2.1 12,1,3 Na Rua 8 12,1,4 Na Rua 9 12,1,5 Na Rua 10 12,1,6 Na Rua da Escola SUB-TOTAL 12 - REDE DE DRENAGEM PLUVIAL CUSTO TOTAL PROJECTO 36.675,00 € 9.750,00 € 6.750,00 € 5.100,00 € 3.110,00 € 1.005,00 € 734,00 € 575,00 € 5.325,00 € 601,00 € Descrição 13 13,1 13,1,1 13,2 - REDE ELÉCTRICA Rede de média tensão Rebaixar a linha Rede de baixa tensão Fornecimento e instalação da rede de baixa tensão subterrânea, armários e desactivação da rede 13,2,1 aérea SUB-TOTAL 13 - REDE ELÉCTRICA Descrição 5.926,00 € 601,00 € 5.926,00 € 51.386,00 € 470,00 € 50.262,00 € 4.071,00 € 54.224,00 € 4.541,00 € PROJECTO Interesse Local 54.333,00 € Interesse Local 9.005,00 € 14,1,2 Na Rua 2, Rua 2.1 e espaços públicos adjacentes 43.126,00 € 3.562,00 € 14,1,3 Na Rua Prof. Manuel Viegas e Rua da Escola 11.375,00 € 1.149,00 € 14,1,4 Na Rua 8, Rua 10 e espaços públicos adjacentes 43.125,00 € 3.562,00 € 14,1,5 Na Rua 9 14,1,6 Na Rua 11 19.167,00 € 9.584,00 € 1.788,00 € 974,00 € 20.955,00 € 10.558,00 € 255.753,00 € 20.040,00 € 182.418,00 € ENCARGOS OBRA Artº 15 15,1 15,1,1 15,1,2 15,1,3 15,1,4 Descrição OBRA - REDE DE TELECOMUNICAÇÕES Fornecimento e instalação da rede subterrânea Na Rua 1 Na Rua 2, Rua 2.1 e na envolvente Na Rua 10 Na Rua da Escola SUB-TOTAL 15 - REDE DE TELECOMUNICAÇÕES PROJECTO Descrição 46.688,00 € 12.524,00 € 15.259,00 € 25.104,00 € 2.653,00 € 18.416,00 € OBRA PROJECTO CML I Ano 0 a Ano 3 Privados + CML II Ano 4 a Ano 7 Cedência CML I Ano 0 a Ano 3 Cedência Privados + CML II Ano 4 a Ano 7 Cedência CML I Ano 0 a Ano 3 Cedência Cedência PROGRAMAÇÃO Natureza Terreno Entidades Envolvidas Prioridade Prazo de Execução Cedência CML + EDP I Ano 0 a Ano 3 Cedência Privados + CML + EDP II Ano 4 a Ano 7 PROGRAMAÇÃO Natureza Terreno Entidades Envolvidas Prioridade Prazo de Execução Cedência CML + EDP CML + Privados + EDP CML + EDP CML + Privados + EDP I Ano 0 a Ano 3 II Ano 4 a Ano 7 I Ano 0 a Ano 3 II Ano 4 a Ano 7 I III Ano 0 a Ano 3 Ano 8 a Ano 10 Cedência Cedência Cedência CML + EDP 93.375,00 € Interesse Restrito 8.108,00 € 1.233,00 € 3.157,00 € PROGRAMAÇÃO Natureza Terreno Entidades Envolvidas Prioridade Prazo de Execução Cedência I Ano 0 a Ano 3 Cedência CML + PT CML + Privados + PT II Ano 4 a Ano 7 Cedência CML + PT I Ano 0 a Ano 3 Cedência 9.341,00 € CUSTO TOTAL Interesse Local Cedência Cedência CUSTO TOTAL 1.363,00 € 788,00 € 153,00 € 349,00 € Prazo de Execução Cedência 46.687,00 € 13.896,00 € 7.320,00 € 1.080,00 € 2.808,00 € ENCARGOS OBRA Artº Interesse Restrito 138.381,00 € Interesse Local Prioridade 54.333,00 € CUSTO TOTAL 129.376,00 € SUB-TOTAL 14 - REDE DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA Interesse Restrito 4.432,00 € 4.432,00 € Terreno Entidades Envolvidas 24.165,00 € CUSTO TOTAL PROJECTO 3.962,00 € OBRA 14 - REDE DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA 14,1 Fornecimento e instalação de cabos, armários e candeeiros 14,1,1 Na Rua 1 5.675,00 € 6.626,00 € ENCARGOS OBRA Artº 10.755,00 € 7.484,00 € 5.325,00 € OBRA Interesse Restrito 39.785,00 € 68.925,00 € ENCARGOS OBRA Artº Interesse Local PROGRAMAÇÃO Natureza PROGRAMAÇÃO Natureza Interesse Restrito Terreno Entidades Envolvidas 36.801,00 € Cedência Privados + CML Prioridade Prazo de Execução I Ano 0 a Ano 3 16 - REDE DE GÁS 16,1 Instalação da Rede de Gás SUB-TOTAL 16 - REDE DE GÁS PROPOSTA DE PLANO – MARÇO 2009 PÁGINA 65 DE 90 33.890,00 € 2.911,00 € 33.890,00 € 2.911,00 € - € 36.801,00 € Consórcio Plano de Pormenor de Querença Quadro IX. Total Geral – UE2 PRIORIDADE I (Ano 0 a Ano 3) INTERESSE Local Restrito 34.446 € II (Ano 4 a Ano 7) III (Ano 8 a Ano 10) Local Restrito Local Restrito 77.448 € 566.079 € 14.958 € 674.720 € UE 2 CUSTO TOTAL Encargos Obra 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 - Rede Viária - NOVOS ARRUAMENTOS, incl. Estacionamento - Rede Viária - REPERFILAMENTO - Rede Viária - ESTACIONAMENTO - ESPAÇOS PÚBLICOS - ESPAÇOS PÚBLICOS EQUIPADOS - ESTRUTURA VERDE - RSU - REDE DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA - REDE DE DRENAGEM RESIDUAL - REDE DE DRENAGEM PLUVIAL - REDE ELÉCTRICA - REDE DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA - REDE DE TELECOMUNICAÇÕES - REDE DE GÁS TOTAL GERAL - UE 2 Projecto 83.840 € 46.852 € 27.384 € 150.260 € 223.650 € 81.300 € 36.000 € 27.459 € 49.103 € 55.125 € 126.518 € 295.666 € 26.088 € 26.625 € 7.941 € 4.495 € 2.804 € 17.573 € 18.630 € 6.122 € 2.960 € 5.356 € 5.020 € 11.268 € 24.355 € 2.890 € 2.367 € 1.255.870 € 111.781 € Interesse Local 19.018 € 3.368 € 9.985 € 31.302 € 11.590 € 2.707 € 34.446 € 14.436 € 126.852 € Interesse Restrito Total 72.763 € 47.979 € 30.188 € 157.848 € 210.978 € 87.422 € 36.000 € 30.419 € 42.869 € 57.438 € 103.340 € 305.585 € 28.978 € 28.992 € 91.781 € 51.347 € 30.188 € 167.833 € 242.280 € 87.422 € 36.000 € 30.419 € 54.459 € 60.145 € 137.786 € 320.021 € 28.978 € 28.992 € 1.240.799 € 1.367.651 € NOTA: Os valores unitários adoptados na estimativa correspondem a valores médios de obras similares e deverão ser actualizados com os projectos de obras de urbanização. PÁGINA 66 DE 90 PROPOSTA DE PLANO – MARÇO 2009 Consórcio Plano de Pormenor de Querença ENCARGOS OBRA Artº 1 1,1 1,2 1,3 1,4 1,5 Descrição OBRA - Rede Viária - NOVOS ARRUAMENTOS, incl. Estacionamento Rua 3, em calçada Rua 4, em calçada Rua 5, em calçada Rua 6, em calçada Rua 7, em calçada SUB-TOTAL 1 - Rede Viária - NOVOS ARRUAMENTOS, incl. CUSTO TOTAL PROJECTO 1.642,00 € 2.254,00 € 1.510,00 € 1.432,00 € 1.103,00 € 19.018,00 € 83.840,00 € 7.941,00 € 19.018,00 € 2 2,1 2,2 2,3 2,4 Descrição OBRA - Rede Viária - REPERFILAMENTO EM524, em betuminoso Caminho do Pombal, em betuminoso Caminho da Portela 1, em calçada Caminho da Portela 2, em calçada SUB-TOTAL 2 - Rede Viária - REPERFILAMENTO 11.320,00 € 28.560,00 € 3.000,00 € 3.972,00 € 1.143,00 € 2.513,00 € 368,00 € 471,00 € 46.852,00 € 4.495,00 € ENCARGOS OBRA Artº 3 3,1 3,2 3,3 Descrição OBRA - Rede Viária - ESTACIONAMENTO EM524, em calçada Caminho do Pombal, em calçada Caminho da Portela 2, em calçada SUB-TOTAL 3 - Rede Viária - ESTACIONAMENTO 9.380,00 € 14.644,00 € 3.360,00 € 975,00 € 1.422,00 € 407,00 € 27.384,00 € 2.804,00 € 4 4,1 4,1,1 4,1,2 4,1,3 4,1,4 4,1,5 4,1,6 4,1,7 4,1,8 4,2 4,2,1 4,2,2 OBRA - ESPAÇOS PÚBLICOS Adjacente às ruas Caminho da Portela 2 Rua 3 Rua 4 Rua 5 Rua 6 Rua 7 Caminho do Pombal EM524 Na envolvente de edifícios Parcelas 41 a 46 Parcelas 29 a 33 SUB-TOTAL 4 - ESPAÇOS PÚBLICOS 5 5,1 5,2 5,3 5,4 5,5 Descrição 10.758,00 € 9.064,00 € 9.130,00 € 5.302,00 € 11.660,00 € 2.750,00 € 41.206,00 € 26.356,00 € 1.101,00 € 921,00 € 949,00 € 551,00 € 1.169,00 € 347,00 € 5.480,00 € 3.819,00 € 17.534,00 € 16.500,00 € 1.657,00 € 1.579,00 € 150.260,00 € 17.573,00 € OBRA - ESPAÇOS PÚBLICOS EQUIPADOS Ep1 Ep2 Ep3 Ep4 Ep5 SUB-TOTAL 5 - ESPAÇOS PÚBLICOS EQUIPADOS PROPOSTA DE PLANO – MARÇO 2009 PÁGINA 67 DE 90 Interesse Restrito 12.463,00 € 31.073,00 € 3.368,00 € Interesse Local Interesse Local 11.859,00 € Interesse Local 118.650,00 € 17.850,00 € 39.410,00 € 18.970,00 € 28.770,00 € 9.338,00 € 1.687,00 € 3.303,00 € 1.770,00 € 2.532,00 € 31.302,00 € 223.650,00 € 18.630,00 € 31.302,00 € Privados + CML II Ano 4 a Ano 7 III Ano 8 a Ano 10 Cedência/ CML PROGRAMAÇÃO Terreno CML CML CML Entidades Envolvidas Privados + CML CML Privados + CML Terreno Prioridade Prazo de Execução III II III II Ano 8 a Ano 10 Ano 4 a Ano 7 Ano 8 a Ano 10 Ano 4 a Ano 7 PROGRAMAÇÃO Entidades Envolvidas Cedência/ CML Cedência/ CML Privados + CML Cedência/ CML Prioridade Prazo de Execução III Ano 8 a Ano 10 II Ano 4 a Ano 7 PROGRAMAÇÃO Natureza Interesse Restrito Terreno Entidades Envolvidas Prioridade Cedência Privados + CML CML II Cedência 10.079,00 € 5.853,00 € 12.829,00 € 3.097,00 € 46.686,00 € 30.175,00 € Cedência 19.191,00 € 18.079,00 € Cedência Prazo de Execução Ano 4 a Ano 7 Cedência Cedência Cedência Privados + CML Cedência Cedência Cedência Privados + CML III Ano 8 a Ano 10 II III Ano 4 a Ano 7 Ano 8 a Ano 10 III Ano 8 a Ano 10 157.848,00 € CUSTO TOTAL PROJECTO Cedência Prazo de Execução 30.188,00 € 9.985,00 € 9.985,00 € Cedência Natureza Interesse Restrito € CML Cedência Prioridade 47.979,00 € 10.355,00 € 16.066,00 € 3.767,00 € - Cedência CML 4.443,00 € 3.368,00 € Entidades Envolvidas Natureza CUSTO TOTAL PROJECTO ENCARGOS OBRA Artº Interesse Local Terreno 72.763,00 € CUSTO TOTAL PROJECTO ENCARGOS OBRA Descrição Artº 27.470,00 € 17.222,00 € 16.184,00 € 11.887,00 € CUSTO TOTAL PROJECTO PROGRAMAÇÃO Natureza Interesse Restrito 17.376,00 € 25.216,00 € 15.712,00 € 14.752,00 € 10.784,00 € ENCARGOS OBRA Artº Interesse Local Interesse Restrito 127.988,00 € 19.537,00 € 42.713,00 € 20.740,00 € Terreno Entidades Envolvidas Cedência Cedência Cedência Prioridade Prazo de Execução III Ano 8 a Ano 10 II Ano 4 a Ano 7 Privados + CML Cedência Cedência 210.978,00 € PROGRAMAÇÃO Natureza CML Consórcio Plano de Pormenor de Querença ENCARGOS OBRA Artº Descrição OBRA 6 - ESTRUTURA VERDE 6,1 Parque urbano, Pu2 SUB-TOTAL 6 - ESTRUTURA VERDE CUSTO TOTAL PROJECTO Interesse Local 81.300,00 € 6.122,00 € 81.300,00 € 6.122,00 € ENCARGOS OBRA Artº Descrição OBRA 7 - RSU 7,1 Contentores subterrâneos 7,2 Ecopontos (3 contentores subterrâneos) € CUSTO TOTAL PROJECTO Interesse Local - € ENCARGOS OBRA Descrição OBRA - € Interesse Local Prioridade Prazo de Execução Cedência Privados + CML III Ano 8 a Ano 10 Terreno PROGRAMAÇÃO Cedência Cedência Entidades Envolvidas Prioridade Prazo de Execução Privados + CML II Ano 4 a Ano 7 36.000,00 € CUSTO TOTAL PROJECTO Entidades Envolvidas Natureza Interesse Restrito 18.000,00 € 18.000,00 € 36.000,00 € Terreno 87.422,00 € 18.000,00 € 18.000,00 € SUB-TOTAL 7 - RSU Artº Interesse Restrito 87.422,00 € - PROGRAMAÇÃO Natureza PROGRAMAÇÃO Natureza Interesse Restrito Terreno Entidades Envolvidas Prioridade Prazo de Execução II Ano 4 a Ano 7 III Ano 8 a Ano 10 8 - REDE DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA 8,1 Rede proposta, conduta, acessórios e compatibilização com a rede existente 8,1,1 8,1,2 8,1,3 8,1,4 Junto às parcelas 41 a 47 Na Rua 5 Na Rua 6 No EP1 SUB-TOTAL 8 - REDE DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA 9.153,00 € 5.670,00 € 4.536,00 € 8.100,00 € 951,00 € 631,00 € 523,00 € 855,00 € 27.459,00 € 2.960,00 € Descrição OBRA € PROJECTO Interesse Local 9 - REDE DE DRENAGEM RESIDUAL Rede proposta, colector, ramais, caixas de visita e compatibilização com a 9,1 rede existente 9,1,1 Na Rua 4 9,1,2 Junto às parcelas 36 a 40 9,1,3 Junto às parcelas 29 a 34 9,1,4 Na Rua 5 9,1,5 Na Rua 6 9,1,6 No EP1 9,2 Conduta elevatória e estações elevatórias 9,2,1 Na Rua da Portela 1 9,2,2 Na Rua 6 5.412,00 € 5.214,00 € 6.138,00 € 3.828,00 € 1.980,00 € 7.326,00 € 610,00 € 588,00 € 675,00 € 454,00 € 263,00 € 788,00 € 10.521,00 € 8.684,00 € 1.069,00 € 909,00 € 11.590,00 € SUB-TOTAL 9 - REDE DE DRENAGEM RESIDUAL 49.103,00 € 5.356,00 € 11.590,00 € ENCARGOS OBRA Artº Descrição 10 - REDE DE DRENAGEM PLUVIAL Rede proposta, colector, ramais, sumidouros, 10,1 compatibilização com a rede existente 10,1,1 No caminho do Pombal 10,1,2 Na Rua 3 10,1,3 Na Rua 6 10,1,4 Na EM524 OBRA caixas de visita PROPOSTA DE PLANO – MARÇO 2009 Privados + CML Cedência Cedência PROGRAMAÇÃO Natureza Interesse Restrito 6.022,00 € 5.802,00 € 6.813,00 € 4.282,00 € 2.243,00 € 8.114,00 € Terreno Entidades Envolvidas Cedência Cedência Prioridade Prazo de Execução II Ano 4 a Ano 7 III Ano 8 a Ano 10 Cedência Cedência Privados + CML Cedência Cedência Cedência 9.593,00 € Interesse Local Cedência 30.419,00 € Cedência 42.869,00 € CUSTO TOTAL PROJECTO Cedência PROGRAMAÇÃO Natureza Interesse Restrito Terreno Entidades Envolvidas Prioridade Prazo de Execução Cedência Privados + CML CML II Ano 4 a Ano 7 Privados + CML III Ano 8 a Ano 10 e SUB-TOTAL 10 - REDE DE DRENAGEM PLUVIAL PÁGINA 68 DE 90 - CUSTO TOTAL ENCARGOS OBRA Artº 10.104,00 € 6.301,00 € 5.059,00 € 8.955,00 € 36.375,00 € 2.400,00 € 900,00 € 15.450,00 € 3.085,00 € 307,00 € 136,00 € 1.492,00 € 55.125,00 € 5.020,00 € 39.460,00 € 2.707,00 € Cedência 1.036,00 € 16.942,00 € 2.707,00 € 57.438,00 € Cedência Cedência Consórcio Plano de Pormenor de Querença ENCARGOS OBRA Artº Descrição OBRA 11 - REDE ELÉCTRICA 11,1 Rede de média tensão Rebaixar a linha de média tensão e substituição do PT aéreo por outro do 11,1,1 tipo alvenaria ou pré-fabricado Rede de baixa tensão: fornecimento e instalação da rede de baixa tensão 11,2 subterrânea, armários e desactivação da rede aérea 11,2,1 No caminho do Pombal 11,2,2 Nas parcelas a Nascente do caminho da Portela 1 11,2,3 Nas parcelas a Poente do caminho da Portela 1 11,2,4 Na EM524 SUB-TOTAL 11 - REDE ELÉCTRICA CUSTO TOTAL PROJECTO 31.698,00 € 2.748,00 € 31.608,00 € 14.048,00 € 28.096,00 € 21.068,00 € 2.740,00 € 1.370,00 € 2.472,00 € 1.938,00 € 126.518,00 € 11.268,00 € 12 12,1 12,1,1 12,1,2 12,1,3 12,1,4 12,1,5 12,1,6 12,1,7 12,1,8 12,1,9 Descrição OBRA - REDE DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA Fornecimento e instalação de cabos, armários e candeeiros No caminho do Pombal Na Rua 7 e EP1 Na Rua 6 Na Rua 5 Junto às parcelas 29 a 33 Na Rua 4 Junto às parcelas 41 a 46 No caminho da Portela 2 Na Rua 3 SUB-TOTAL 12 - REDE DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA PROJECTO 13 13,1 13,1,1 13,1,2 13,1,3 13,1,4 13,1,5 13,1,6 Descrição SUB-TOTAL 13 - REDE DE TELECOMUNICAÇÕES Descrição SUB-TOTAL 14 - REDE DE GÁS PROPOSTA DE PLANO – MARÇO 2009 PÁGINA 69 DE 90 Interesse Local 24.355,00 € 14.436,00 € 126.606,00 € 42.749,00 € 21.556,00 € 21.532,00 € 21.548,00 € 21.540,00 € 42.769,00 € 7.285,00 € 13.872,00 € 2.016,00 € 1.848,00 € 1.680,00 € 1.632,00 € 5.040,00 € 1.361,00 € 263,00 € 246,00 € 229,00 € 222,00 € 569,00 € 26.088,00 € 2.890,00 € Interesse Local 26.625,00 € 2.367,00 € 26.625,00 € 2.367,00 € Interesse Local I Ano 0 a Ano 3 II Ano 4 a Ano 7 III Ano 8 a Ano 10 Cedência Cedência Cedência CML + Privados + EDP Cedência PROGRAMAÇÃO Terreno Entidades Envolvidas Cedência Prioridade Prazo de Execução II Ano 4 a Ano 7 III Ano 8 a Ano 10 II III Ano 4 a Ano 7 Ano 8 a Ano 10 II Ano 4 a Ano 7 Cedência Cedência Cedência Cedência CML + Privados + EDP Cedência Cedência Cedência CML + EDP PROGRAMAÇÃO Terreno Entidades Envolvidas Prioridade Prazo de Execução II Ano 4 a Ano 7 III Ano 8 a Ano 10 Cedência Cedência Cedência Cedência CML + Privados + PT Cedência Cedência PROGRAMAÇÃO Natureza Interesse Restrito € CML + EDP 28.978,00 € 28.992,00 € - Cedência Natureza CUSTO TOTAL PROJECTO Prazo de Execução 305.585,00 € Interesse Restrito € Prioridade Cedência 15.233,00 € 2.279,00 € 2.094,00 € 1.909,00 € 1.854,00 € 5.609,00 € - Entidades Envolvidas Natureza CUSTO TOTAL PROJECTO Terreno 103.340,00 € Interesse Restrito 295.666,00 € OBRA 14 - REDE DE GÁS 14,1 Instalação da Rede de Gás 34.446,00 € 14.436,00 € ENCARGOS OBRA Artº 34.348,00 € 15.418,00 € 30.568,00 € 23.006,00 € 8.338,00 € 3.305,00 € 1.834,00 € 1.832,00 € 1.833,00 € 1.833,00 € 3.369,00 € 715,00 € 1.296,00 € OBRA - REDE DE TELECOMUNICAÇÕES Fornecimento e instalação da rede subterrânea e câmaras de visita No caminho do Pombal No caminho da Portela 2 Junto à Rua 4 Na Rua 5 Na Rua 6 e Ep1 Na EM524 34.446,00 € 118.268,00 € 39.444,00 € 19.722,00 € 19.700,00 € 19.715,00 € 19.707,00 € 39.400,00 € 6.570,00 € 13.140,00 € ENCARGOS OBRA Artº Interesse Restrito CUSTO TOTAL ENCARGOS OBRA Artº Interesse Local PROGRAMAÇÃO Natureza 28.992,00 € Terreno Entidades Envolvidas Prioridade Prazo de Execução Cedência Privados + CML II Ano 4 a Ano 7