Capítulo 15
 O PROTESTO SOCIAL
URBANO NOS ANOS 70
E 80
1- O mito da passividade das
classes dominadas no Brasil
 Devido à espoliação analisada anteriormente,
resultante da forma de expansão capitalista das
ultimas décadas, logo se apresenta uma questão.
Não teriam as classes subalternas da sociedade
reagido à exploração nas relações de trabalho e
as péssimas condições de vida urbana que lhes
forma impostas?
A classe dominante cultivava uma imagem do
povo "pacifico" e "ordeiro" por natureza. Tratase de uma imagem que continua a ter forte
aceitação mesmo entre as próprias classes
dominadas da sociedade.
É comum se ouvir sobre situações de injustiça ou
de opressão que exigiram uma reação contraria,
comentários como: “Brasileiro é passivo mesmo”,
"Brasileiro nunca reage", entre outros.
Entretanto, não houve nenhum período da
historia da sociedade brasileira em que o
protesto popular não se fizesse presente de uma
forma ou de outra. Em alguns momentos, a
reação popular se fez notas pela sua radicalidade
ou pela sua violência como nos casos, entre
muitos outros episódios, da Guerra do
Contestado (1912-1916), ou na revolta popular
contra os aumentos nas tarifas dos transportes
coletivos na cidade do Rio de Janeiro, em 30 de
junho de 1987.
A passividade da "Natureza do Brasileiro"
deve ser entendida mais como um mito
acalentado pelas classes dominantes do que
algo que encontre evidências no processo
histórico brasileiro.
É claro que a violência exercida pelo Estado,
sempre visando à preservação dos interesses
das classes dominantes, pode sufocar ou pelo
menos impedir o crescimento das
manifestações populares.
Grupo de soldados federais
O confronto
2. As classes populares
voltam à cena política
 Após anos de repressão sobre as lutas
populares feitas pelo regime militar, as
classes populares saíram de sua
passividade, se mobilizaram e começaram
a mudar sua cena política.
Movimentos sociais
 As comunidades de base contribuíram
para o processo de democratização da
vida política brasileira. De duas maneiras:
principalmente opondo-se ao elitismo, ao
autoritarismo e ao clientelismo. E atuando
pela participação das classes populares no
processo de tomada de decisões políticas.
 O Movimento do Custo de Vida:
Foi o primeiro grande movimento social depois
do AI-5. A partir dos clubes de mães
organizados pelos bairros, iniciou-se uma
tomada de consciência do alto custo de vida
para as classes populares e da necessidade de
uma reação coletiva a esta situação.
Movimentos sociais
Movimentos por creches. São Paulo, 1979
Assembléia de trabalhadores rurais de
Santa Enerstina
Reação Popular Explosiva
Greve dos Bancários – 1979
A oposição bancária de São Paulo assume a direção do
Sindicato. Eles precisam voltar a organizar a
categoria, ressabiada pela forte repressão. Eles
precisavam estar atentos à retomada para o processo
democrático.
3- A questão da autonomia
das classes populares
 Novo sindicalismo
 Autonomia dos movimentos
 Identidade dos novos autores da cena
política
4- O movimento sindical no
Brasil contemporâneo
 O que se pode entender por “sindicalismo
autêntico”?
 Sindicato dos Metalúrgicos
 Propostas e Mudanças
Greve Metalúrgica em São
Bernardo (1978)
Greve Metalúrgica em São
Bernardo (1978)
A CUT E A CGT
 O que cada central sindical apoiava?
 Quais suas principais divergências?
 Unicidade X Pluralismo Sindical
5- Os movimentos sociais
urbanos
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Surgimento meado dos anos 70
Composição
Interesse dos partidos de esquerda
Pensamento Político
Movimento novo, mas com problema.
Noção de Comunidade de
Base
 Por que os movimentos sociais urbanos
despertaram tanta esperança de
renovação?
 Autoritarismo Político
 O que vem a ser a comunidade, essa forma
de convivência que está no núcleo dos
movimentos sociais?
 Suporte Básico
 CBEs
 Agentes Pastorais
 Concepção de comunidade
O que é a CBEs?
 As comunidades eclesiais de base (CEBs) são
pequenos grupos organizado em torno da paróquia
(urbana) ou da capela (rural), por iniciativa de leigos,
padres ou bispos.
De natureza religiosa e caráter pastoral, as CEBs
podem ter dez, vinte ou cinqüenta membros. Nas
paróquias de periferia, as comunidades podem estar
distribuídas em pequenos grupos ou formar um único
grupão a que se dá o nome de comunidade eclesial de
base.
As CEBs não se fecham em si mesma.As questões
levantadas nas reuniões raramente deixam de ser
questões sociais, ligadas à sobrevivência das classes
populares. Assim, a comunidade eclesial de base abrese ao movimento popular, ajudando a criar ou a
fortalecer formas de organização popular autônomas,
desvinculadas do Estado e da Igreja.
Noção de Comunidade de
Base
 Por que os movimentos sociais urbanos
despertaram tanta esperança de
renovação?
 Autoritarismo Político
 O que vem a ser a comunidade, essa forma
de convivência que está no núcleo dos
movimentos sociais?
 Suporte Básico
 CBEs
 Agentes Pastorais
 Concepção de comunidade
Quem são os Agentes
Pastorais
 Os animadores da CEBs são chamados de
Agente pastorais: padres, religiosas ou leigos,
formados pelas próprias comunidades. Os
agentes pastorais leigos constituem uma nova
vocação ou um novo carisma da vida da Igreja.
Muitos deixam família e profissão para viver
exclusivamente do trabalho pastoral, quando
a diocese tem condições de assumi-los.
Não são eles que coordenam as comunidades,
apenas assessoram, cuidando para que o
próprio povo seja sujeito de sua história.
Noção de Comunidade de
Base
 Por que os movimentos sociais urbanos
despertaram tanta esperança de
renovação?
 Autoritarismo Político
 O que vem a ser a comunidade, essa forma
de convivência que está no núcleo dos
movimentos sociais?
 Suporte Básico
 CBEs
 Agentes Pastorais
 Concepção de comunidade
Os movimentos socias: as
questões polêmicas
 Limitações na forma de atuação dos
movimentos sociais urbanos
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