PEDAGOGIA MARIANA OLIVEIRA LARISSA OLIVEIRA LARISSA ROSSI JESSICA VIEIRA O PRAZER DA LEITURA EM SALA DE AULA Apucarana 2013 RESUMO O prazer da leitura em sala de aula não deve ser instigado somente na escola. É um exercício que deve ser feito freqüentemente em casa. Quanto mais cedo à criança tiver acesso à leitura, mais ela poderá usufruir deste benefício. A participação da escola é a de dar ao aluno as condições para que ele desenvolva a pratica da leitura, com uma biblioteca bem equipada e, em sala de aula, reservar momentos para a leitura, que é usada também como arma pelos professores para acalmar os alunos. A pratica da leitura é importante, mas não deixando de lado a autonomia de cada um. Este artigo cita que as personalidades dos alunos dizem respeito aos livros que eles querem ler. A padronização dos textos torna a leitura chata e o efeito de motivação torna-se contrario. Mas para isso devem existir professores aptos a respeitar este perfil. Somente dessa forma a indução será prazerosa. PALAVRAS-CHAVE: Leitura, sala de aula, prazer, biblioteca ABSTRACT The pleasure of reading in the classroom should not be instigated only in school. It is an exercise that should be done often at home. The sooner the child have access to reading, the more it can take advantage of this benefit. School participation is to give the student the conditions for it to develop the practice of reading, with a well equipped library, classroom, book time for reading, which is also used as a weapon by teachers to calm students. The practice of reading is important, but not leaving aside the autonomy of each. This article mentions that the personalities of the students relate to the books they want to read. The standardization of texts makes reading boring and the effect of motivation becomes opposite. But it should be able to respect teachers this profile. Only in this way the induction is pleasurable. INTRODUÇÃO O termo leitura não remete somente ao exercício de ler. Envolve vários aspectos positivos que podem ser sentidos ao longo da vida. A leitura é um prato cheio para quem gosta de desafiar a imaginação, a criatividade e ao mesmo tempo cria uma familiaridade com o português. Quem tem o hábito de ler, alem de melhorar a escrita, torna-se apto aos estudos, ao trabalho e a vida, alem de obter cada vez mais conhecimentos e melhorar a interpretação. Quanto mais cedo à criança se envolver com a leitura, melhor será o seu desenvolvimento. A função da escola é fazer com que o aluno tenha a capacidade para escrever, ler e interpretar o texto. Criar projetos pedagógicos para a formação do leitor, colocando em prática não só para o momento em que a criança se encontra, mas para todo o resto de sua vida escolar. REFERENCIAL METODOLÓGICO Existe um grande embaraço na formação de leitores. Este fato é conseqüência da falta de entrosamento entre a criança e os livros. Souza (2003) aborda que é desde a infância que a criança precisa tomar prazer pela leitura, mais especificamente entre oito e treze anos, pois se a criança possui uma experiência positiva com a linguagem, ela terá um bom desenvolvimento cognitivo e humano. Muitas vezes elas não são suficientemente instigadas ao ato, não criando assim uma curiosidade sobre a leitura. Em contrapartida quando existe este contato, ele não é seguido à medida que avança a sua escolaridade. Mas quem são os responsáveis por instigar a leitura? Zilberman (1991) cita que a criança é um ser que necessita de cuidados dentro e fora da escola para poder constituir-se um bom leitor, tendo em vista que tal auxilia na formação das crianças nos primeiros anos escolares. Alem dos pais, quem deve apresentar as crianças aos livros e também induzi-los é o professor. Cabe a ele criar metodologias que se adéqüem a idade e a aprendizagem, buscando o interesse do aluno. Zilberman (2003) argumenta também que o educador precisa ser preocupado com a formação do leitor e a formação do gosto pela leitura, reservando espaços com atividades sem compromisso, somente para tomar gosto pela leitura. Então não somente por algo obrigatório, mas para ter prazer ao ler. O professor deve criar atividades tomando por base o livro lido, como debates, a elaboração de um resumo ou até um desenho. Através disso, ele faz com que os alunos fiquem atentos a todos os detalhes do livro e usem a imaginação para identificá-los, formado leitores críticos, criativos e autônomos. A faixa etária dos alunos deve influenciar na hora das escolhas dos livros. O início é feito por livros de fácil compreensão, muitas vezes com imagens. Mas ao passar de uma série para outra, é importante colocar cada vez mais desafios na leitura, para que a compreensão seja cada vez mais desenvolvida. A função do professor é também estar atento as dificuldades deste percurso, pois nem todos os alunos tem facilidade. Existem os que têm mais dificuldade e cabe ao professor saber distinguir e ajudar. Um leitor nato não se dá pela obrigação do professor, mas sim quando é auxiliado na percepção e na compreensão. Bordini e Aguiar (1988) expõem que a metodologia é tradicional, em vista disso os professores preferem trabalhar com aulas expositivas e exercícios orais de compreensão do texto, promovendo a falta de incentivo e a desmotivação dos alunos pela leitura. Buscam o caminho mais fácil, mas acabam deixando a desejar em alguns aspectos. Outro sinal de desmotivação é a obrigatoriedade. Escolher um livro que não se encaixa no perfil do aluno e dar alguma atividade que tem que ser realizada faz com que a leitura tenha um sentido inverso do que realmente é. Por esse motivo, o aluno passa a ter antipatia pela leitura. O segredo é chamar a atenção e trabalhar a motivação do aluno. A formação individual deve ser incentivada, com livros próprios para cada faixa etária. Segundo Souza (2003) a motivação do professor para o aluno deve acontecer de modo que ele posa considerar a relação do livro com a criança, sugerir diferentes leituras, bem como momentos diferenciados para realizar estas leituras. CONCLUSÃO O professor deve buscar a melhor forma ou o melhor recurso para despertar a atenção e a curiosidade, estimulando a imaginação e enriquecendo seu conhecimento da maneira mais prazerosa possível. Por meio da historia, a criança consegue compreender o mundo a sua volta, expressando os seus sentimentos e sentindo prazer ao ler e ao ouvir. O prazer esta em sentir emoções como a tristeza, a raiva, a irritação o bem estar, medo e alegria, o pavor, a insegurança, a tranqüilidade entre outras com os olhos da imaginação. Dessa forma para formar um bom leitor, o educador deve trazer para a sala de aula historias que levem a criança ao mundo da imaginação com materiais que despertem a atenção das crianças. Nesse sentido Costa (2002) diz que o ideal é fazer com que as crianças unam o entretenimento ao prazer da leitura, assim a leitura vem educar, a criança passa a desenvolver a capacidade de emoção, compreensão do ser humano e do mundo a sua volta. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS SOUZA, Renata Junqueira de A. Importância da literatura e juvenil. Revista Comunicação e Cultura, abril/maio-2003. Disponível em: HTTP://www.qdivertido.com.br/verartigo.php?codigo=24. Acesso em: 28 out. 2009. ZiLBERMAN, Regina. A Leitura Infantil na Escola. 11 ed. São Paulo, SP:1991. BORDINI, Maria da Glória e AGUIAR, Vera Teixeira de: A Formação do Leitor: Alternativas Metodológicas. 3 ed. Porto Alegre, 1988. COLOMER, Tereza e CAMPS Anna: Ensinar a Ler e Compreender. Porto Alegre, 2002. ZILBERMAN, Regina. A literatura infantil na escola. 11. ed. São Paulo: Global, 2003. Costa (2002)