ftr*t«f-PropH«tárlo
SérgSe Houry Moraes
c ir c u l a ç Ao
sem a n a l
Ume voz livre em sue defeso
ANO 10
\i '
3 3 0 - REDAÇAO E OFICINAS: AV. TIRADENTES, 8 7 7 - CAIXA POSTAL 3 4
FONE (0 1 4 3 ) 7 2 - 2 3 5 8
SANX
ROO, 14 DE JU N H O DE 1 9 8 7
NOVO PACOTE:
0 POVO NÃO
ÍONHA MAIS
O p a c o te d e m e d id a s e c o
n ô m ic a s a d o ta d a s n a úiti.ma
s e x ta -fe ira p elo p re s id e n te J c s c
Sam ey, qu an d o o s p re ç o s e s a
lários foram c o n g e la d o s p o r u m
p razo d e 90 d ias, foi re c e b id o
c o m in d ifere n ça pela m aioria d a
p o p u la ç ã o d e S a n ta C ruz d o Rio
P ard o . A p e sa r d o a p o io a o c o n
g e la m e n to d e p re ç o s , a m aioria
a c h a q u e o s s a lá rio s e s t ã o m u ito
d e f a s a d o s e o s p r o d u to s tiv eram
u m a alta m u lto e le v a d a n a s ú lti
m a s s e m a n a s . O s p ró p r io s in t e
g r a n te s d a s e x tin ta s c o m is s õ e s
d e fisc a liz a ç ã o d e p re ç o s , c ria
d a s n o a n o p a s s a d o lo g o a p ó s a
d e c re ta ç ã o d o P la n o C ru z a d o -I,
n á o a c re d ita m n o rçovo p a c o te : o
a d v o g a d o C n a rie s l a o e u A nders o n , p o r e x em p lo , a c h a q u e o
p o v o d e s c o b r iu q u e o p rim eiro
c o n g e la m e n to ‘foi a p e n a s u m
g o lp e p a ra s e g a n h a r a s e le i
ç õ e s ”, e n q u a n to o v e re a d o r A nto n io Z a n e tte (PM DB) d is s e q u e
“a s re c e n te s m e d id a s v ieram
s o m e n te p a ra o fa v o re c im e n to
d e g ra n d e s in d ú s tria s e a s m u lti
n a c io n a is" .
N o s d o is p rin cip ais s u p e r
m e r c a d o s d e S a n ta C ruz o m o
v im e n to foi n o rm a l n o ú ltim o s á
b a d o , c o m o s e m p r e s á r io s A zor
P e g o re t ( s u p e r m e r c a d o “P e g o rc-r") e L ourival B o te lh o ( S u p e r
m e rc a d o ‘‘S á o S e b a s tiã o " ) a d m i
tin d o q u e a v e n d a d e p r o d u to s
c o n s id e r a d o s
s u p é r f lu o s
caiu
m u ito n o s ú ltim o s m e s e s . B o te
lho a c h a q u e a s n o v a s m e d id a s
d e v e rã o a c a b a r c o m a a lta d e
se n fre a d a d o s p re ç o s, q u e n o s
ú ltim o s d ia s e s t a v a a tin g in d o n í
v e is
in s u p o rtá v e is ,
e n q u a n to
A zor P e g o re r c o n s id e ra q u e
d e s t a v ez n á o h a v e rá fa lta d e
p r o d u to s n a s p ra te le ira s d o s
e s ta b e le c im e n to s .
A r e p o r ta g e m d o DEBATE
a c o m p a n h o u a lg u n s c o n s u m i
d o re s n as co m p ras d e sá b a d o e
c o n s t a to u a in d ife re n ç a e a p a tia
d a m aio ria d a s p e s s o a s . " C o m o
p o d e r e m o s c o n fia r n u m g o v e r
no q u e não e stá co m n ad a ?
É fria!", d is s e C re u s a Sil
va, m o ra d o ra d a Vila S a n
ta A ureliana.
5
(PÁ GINA 5)
Rosa Campoq Ribeiro disse que este novo pacote "não vai adiantar nada
A greve no Forum
O Forum "Dr. A u g u sto Jo s é
da C osta", de S a n ta Cruz d o Rio
P ard o , d everá re to m ar n o rm alm en te
su a s atividades na próxim a terçafeira, com os funcionários a catan d o
o resu ltad o da assem bléia d o s se rv i
d o res do P o d er Ju d iciário paulista
(realizada na últim a sex ta-feira na
capital), que o p tou pelo fim da greve
iniciada há dias. Em S an ta Cruz, a
g reve d u ro u q u ase u m a se m an a , em
p ro testo contra a relutância d o g o
v ernador O restes Q uércia em c o n
ceder o gatilho salarial a o s se rv id o
res da Ju stiça, náo acatan d o , inclusi
ve, d eterm in açéo d o pró p rio T rib u
nal de Ju stiç a. D urante o m o v im e n
to, um g ra n d e cartaz com a s inscri
ç õ es "estamos em greve" foi colocado
em fren te ao edifício do F orum , com
a ressalva d e q u e as au d iên cias estavam se n d o realizadas". N o e n ta n to ,
d u ra n te q u a se to d a a se m an a o m o
vim en to grevista praticamente p a rali
so u as ativ id ad es d o Ju d iciário local.
Em S áo P aulo o juiz B ento
M ascaren h as info rm o u que to d a
p esso a q u e le n h a sid o notificada ou
intim ada a c o m p a rec e r 6 Ju s tiç a nos
dias de g rev e d ev e a g u ard a r um a
nova com unicação p ara co m p arecer
à respectiva audieficie.
O que fazer com a Sabesp?
Pelo m enos a sen h o ra L phigén ia M arcela L ucas (fo to ), 51 anos,
resid en te na V ila S a u l, não sabe. No
m ês p assado, seu sa lário n á o foi o
su ficien te p a ra p ag ar a c o n ta d a S a
besp, no v alo r de C*$ 600,00, tendo
esp eran ças de que ag o ra p o d eria p a
g a r as d u as c o n tas ju n ta s neste m ês.
Não deu: recebeu u m a ta rifa de Cz$
1.600,00 e já está com m edo de so fre r
um c o rte no fo rn ec im e n to de ág u a
p a ra sua fa m ília . “ C h o ro to d o d ia só
de p en sar nisso, pois nós p recisam os
d a á g u a ” . O d ra m a de l>na. E p h ig ên ia é ap en as um p equeno ex em p lo do
que e stá o c o rre n d o com as ta rifa s da
S abesp em S a n ta C ru z d o R io P a rd o ,
cid ad e q u e em m aio de 1981 se r e
v oltou c o n tra as a lta s c o n tas m ensais
n u m m o v im e n to q u e c u lm in o u com a
d ep red ação dos p réd io s d a e m p re sa
d a p re fe itu ra m u n ic ip a l e a resldên
cia do e n tâ o p re fe ito A nieeto G on
çalves. O g e ren te d a S ab esp e m S a n ta
C ru z , José R o b e rto B esson, afirm a*
no e n ta n to , q u e a e m p re sa e stá d ls
p osta a d ia lo g a r com os c o n trib u iu
tes, m as g a ra n te q u e a m a io ria da
p o p u lação e stá re ce b en d o ta r if a s m í
n im a s de á g u a.
(P Á G . 3)
•2- op ln llo
Santa Cruz do Rio Pardo, 14 da junho da W fe
J u s tiç a já
O Poder Judiciário saiu e x trem a
m ente fortalecido nesta sem ana, com o
•pisódio em que obrigou o g o vernador
de Sáo Paulo, O restes Q uércia, a cu m
p rir a legislação que dispõe sobre o d is
paro do gatilho salarial. A Justiça se im
pôs com o um poder independente, náo
acatando a arrogância do governador, e
m ostrou que ainda há esperanças no
Brasil quanto à hon rad ez c à fibra de al
guns de seus integrantes. N o eht&nto,
ainda há m uito o que fazer em relação
ao Judiciário. N a sem ana passada, por
exem plo, os jo rn ais anunciaram a c o n
denação, afinal, de um ex -fu n cio n ário
público que desviou verbas de um órgão
de Brasüia: o processo se arrastou burocraticam ente d u ran te longos 14 anos c,
apesar de conoenado a 2 anos de prisão,
o e x -fu n cio n ário teve sua pena prescrita
cm razão do longo tem po. O episódio
m ostra, com o afirm ou um grande jornal
de São Paulo, que, m uitas vezes, o crim e
realm ente com pensa.
Longe da capital, m as num exem
plo que pode ser considerado com o uma
am ostra m iniaturizada úo país, o Poder
Ju d icián o de Santa C iu z do Rio Pardo
tam bém precisa reconquistar a co n fian
ça de sua população. Prejudicada pela
dem ora na instalação de um a segunda
V ara Cível e pelo trânsito dem asiado
dos juizes titulares, a Justiça local é vista
pela m aioria da população com o um re
curso dem orado para a resolução de
inúm eros problem as pertinentes ao ó r
gão. Processos se avolum am nos c a rtó
rios, os prazos são dilatados o mais p o s
sível e a burocracia põe mais fogo à le
n h a da m orosidade.
A gora, a Justiça foi acionada para
in terv ir em inúm eras denúncias que e n
volvem a adm inistração pública de Santa
C ru z do Rio Pardo. D esde o início do
ano a C âm ara de V ereadores tem a p re
sentado graves denúncias co n tra o atual
governo e os parlam entares acabaram
riosam ente, som ente agora, diga-se de
passagem ) Náo há dúvidas de que o
m unicípio de Santa C ru z sem pre possuiu
adm inistrações conturbadas pela c o r
rupção c fisiologism o, mas não se co
nhece, na história centenária da cidade,
qualquer registro de que algum m an d a
tário m aior tenha sido punido por atus
desonestos. A gor», en tretan to , inúmeras
denúncias estão com provadas: houve
fraude na doncorréncia para com pra de
m ata-b u rro s há mais de um ano, e igual
procedim ento no licitação para o plantio
de gram a na Usina de Lixo. Tam bém o
em préstim o ilegal a um funcionário pú
blico - sem juros ou co rreção m onetária
- e a vergonhosa com pra de uma film adora de videocassete - sem nota fiscal e
com concorrência “ m ontada" - d e n u n
ciam a necessidade urgente de esclare
cim entos c, se for o caso, punições. É
preciso resg atar a m oralidade na adm i
nistração pública, prinJipalm ente cm
Santa C ruz do Rio Pardo, onde o e x e
cutivo já é sinônim de descalabro c fal
catruas, mas para isso a Justiça local
precisa intervir rapidam ente E nquanto
denúncias gravíssim as jfão feitas a toda
sem ana, a am eaça de um longo inquérito
judicial para apurá-las pode com p ro
m eter ainda mais a imagem da p refeitura
perante a população c, de quebra, re a
firm ar o Judiciário com o um poder b u
rocrático £ centralizador. Afinal, tudo
indica que cm 1989 terem os um novo
p refeito, uma nova equipe para g o v er
nar Santa C ru z do Rio Pardo, e o a s
sunto pode cair no esquecim ento
É preciso acabar com a terrível
p echa que paira sobre o Brasil - o "país
das im punidades"
uma nação às voltas
com escândalos diários, proliferação de
m arajás e um grande descom passo entre
povo e instituições. E Santa C ruz pode
se transform ar num a luz no início do
longo túnel. Para tanto, necessário se
faz “ju stiç a -já ” . Sem delongas...
Controle de gasto publico
FERNANDO HENRIQUE CARDOSO
A Assem bléia Nacional C o n sti
tuinte en tra num a nova fase a partir da
sem ana que vem. . „ié agora, nas S ub
comissões e nas Com issões tem áticas, as
discussões, com o indica o nom e, giraram
cm to m o de tem as, de questões mais ou
m enos amplas. D aqui p o r diante, essas
questões estarão sim ultaneam ente cm
debate num m esmo fôro que é a C o
missão de Sistem atização. Vai ser a hora
de integrar as conclusões das com issões
tem áticas num a c artá que seja coerente c
que responda aos anseios dos brasileiros.
Vai ser, p ortanto, hora de negociação.
Tem as que foram discutidos cm
com issões separadas se cru zarão neces
sariam ente. Por exem plo, reform a tri *
butária, sistem a de governo c atribui
ções dos Estados e M unicípios. Existe
uma antiga luta dos prefeitos (6 dos g o
vernadores, desde 1983) de todo o B ra
sil pela descentralização, pelo fo rtaleci
m ento do poder local. Essa luta se e x
pressou na C onstituinte em duas c o
m issões, quando aprovaram anteprojetos
que tendem a refo rçar a receita c a m
pliar as responsabilidades dos E stados c
M unicípios T rata-se de buscar agora,
na sistem atização, o ponto de equilíbrio
entre a redistribuição dos recursos c a
dos encargos, sem esquecer que a c ap a
cidade de investim ento da União tam
bém precisa ser preservada.
Neste ponto, a questão fiscal c ru
za com a do sistema de governo. Sc há
um entendim ento geral dc que a d es
centralização adm inistrativa favorece a
dem ocracia e pode levar a m aior racio
nalidade c eficiônciu dos serviços públi
cos, existe também uma exigência geral
dc mais eficiência, racionalidade nas três
esferas de governo - União, Estado c
Mumcípio.
Não há remédios m ilagrosos na
C onstituição. Ela não vai acabar com a
m alandragem , a incom petência e o
egoísmo. O que ela pode e deve fazer é
d ar à socieaatie meios de se defender. A
inform ação e a organização em torno dc
interesses com uns são meios fu n d a
m entais. O s tribunais são outro in stru
m ento im portante de defesa do cidadão.
DICAS
optando po r apelar ao Judiciário (cu
co n tra os desm andos da autoridade p ú
blica. Nas com issões, propuseram -se
avanços im portantes no sentido de asse
g u rar plenam ente os direitos individuais
e coletivos e fortalecer o Judiciário para
que zele pelo d ireito dc todos. É certo
que haverá, além disso, um fortaleci
m ento do Legislativo; seja sob a form a
p arlam entarista ou dc um “srm ipresidencialism o". Isto significará uma maior
responsabilidade do C ongresso Nacional
em relação às políticas c aos gastos do
governo. Não basta indicar m inistros. E
preciso que o Legislativo sc prepare
para cobrar deles as explicações neces
s i n as para a transparência do gasto p ú
blico. E que possa tom ar providências
qqando as explicações não forem satisfatórias.
Mais uma vez, u tarefa da C o
missão de Sistem atização será estabele
cer um novo equilíbrio entre os Poderes,
acabando com u irresponsabilidade do
Executivo au to n lário sem criar uma in
gerência descabida do Legislativo nas
funções que devem caber ao governo.
DEBATE
CIRCULAÇÃO SEMANAL
CGC/MF 49.879.034/0001-97
DIRETOR PROPRIETÁRIO
S É R G IO F L E U R Y M O R A E S
O governo federal finalm ente
an u n cio u o eeu pleno e c o n ô m ic j.
A ntea leao do q u e nada, p o is oom o
ostav a o cam inho e u um só : o c a o s e
d ep o is um govem o d e e e p a d a a (náo
e d o baralho).
eee
A energia elétrica eublu 45%.
Se vocé colocou eeu chuveiro no
"Inverno", tm te de colocá-lo de novo
no "verão". Um p o u q u in h o d e frio
e sq u e n ta a econom ia.
eee
V amos ver s e d e sta vuz o g o
vem o federal vai m esm o diminuir
eu a a d e s p e s a s , cortar aa m ordom ias,
a s vlagene a o exterior, dim inuir o s
e sc â n d a lo s financeiros etc. Olhe que
e s s e "e tc " é com prido...
eee
Houve m u ito s su p erm ercad o s
q u e rem ercaram p reço s a té d e ma
drugada. Se a corda eatlear dem ais e
arrebentar q u em Irá seg u rar o povão?
Será qu e ele» n áo p e n sa m n is
so ? ? ? ...
eee
No program a Fauaio Silva, a
m odelo M onlque E vans declarou que
e s tá há 3 m e s e s sem fazer sexo
("C adem o-2" d e "O E sta d o d e S á o
P aulo"). Ora, por q u e a m oceio n io
telefona aqui pré re d a ç ã o ? ? ?
eee
Nancy R eagan, e s p o s a do p.»
eld en te am ericano, foi esco lh id a pelo
revista F ast la n e , num a p e sq u isa e n
tre o sex o forte, com o a m ulher céle
bre com a qual a m aioria d o s hom ens
de lé gostaria de p asaar um e noite.
O utras, com o R achel W elch e Cybll
Shepard, foram d e sc a rta d a s. Deve ter
algum a coisa de errado com o s m a
c h õ e s d e lá...
eee
Ficou em 2 a 1 o jogo Quércia
Ruim de G atilho x B arnabé P a asa
Fome. O governador paulista deveria
ter-se lem brado daquela frase d e Mar
tin s Pena: "N unca s e m eta com peeaoa q u e u s e eala: m ulher, padre e
Juiz".
eee
Q uerem torpedear o n o ss o
proalcool, o ú rlu c program a mundial
de com bustível alternativo. O petró
leo e stá em extinção e a ordem é
m anter um su b etltu to p tra ele.
eee
É só Khomelnl fechar o golfo
d e Akaba e e gaaollna acab a. O ne
gócio é baratear o álcool e não combetá-lo.
eee
O advo g ad o W alter R osa de
Oliveira, filho do prefeito municipal e
ex-funclonário fantasm a da A sse m
bléia Legislativa do E stad o d e SP
P aulo (foi exonerado na sem an a pa.»-
seda) edta de volta à prefeitura de
S anta Cruz. O retom o p o d e piorar
ainda m ais e s já d e sg a s ta d a s rela
ç õ e s entre o prefeito O nofre e a Câ
m ara de V ereadores...
eee
As recen tes d eclaraçõ es do ve
reador R oberto Guldlo Tlrlrica Keres
(PDS), atual presidente da Câmara
Municipal d e Ipauçu, vão lhe trazer
novam ente aborrecim entos. Na últi
ma quarta-feira, o parlam entar (que
reeponde Inquérito por ter cham ado
o Juiz de Direito Fernando S ebastião
Q om ee de "safad o ", em novembro
do an o pasaado), fez novaa co n sid e
rações so b re o M agistrado, e?uaan
do-o de ter sido beneficiado com
"p re se n te s" da prefeitura municipal
d e S anta Cruz do Rio Pardo. Agora,
"Tlrlrica" vai resp o n d er a m ais um
Inquérito...
eee
Na sem «na p assad a, d ois de
cretos do prefeito Onofre R osa de
Oliveira foram p ublicados no jornal
"S an ta Cruz N oticias". Nada de
cnorm ai, n á o foaee a falta d e daslna.!< do c h e fe d o ex ecu tiv o ....
eee
Maluf exige
castig o
para o
rom bo feito na Corretora B anespa.
N isso o ex-governador tem razão.
Precisaria tam bém haver castigo para
quem com prou V olksw agens com o
dinheiro d o s paulistanos para presen teé-lo s a o s Jogadores de seleção
brasileira de futebol de 1970. Afinal, a
cadela, asalm com o o sol, doverie e s
tar à disposição de todos...
eee
MáriO C ovas e Fernando Henri
q u e C ardoeo e stã o contra a prorro
gação d o s m andatos do e prefeltoa e
vereadores. Honram quem votou ne
les.
eee
Não s e Iludam. Há multa o p o si
ção a o n o ss o prefeito que não paaea
de um d escarad o flslologlsmo. Se a
situação do Onofre ficar pior, preci
san d o de alg u n s votos, vsl ser uma
barganha danada. Depole, o s qu e pa
reciam se r contra, dirão: "Eu sem pre
fui onofrieta roxo". Será q u e o PMDB
n ío e stá virando um A renão???
eee
Q uando no Brasil houver a cer
teza de que roubar g ro sso dá cana na
certeza, a coisa com eçará a melhorar.
Por enquanto, cadela é s ó m esm o
para ciar es m en o s privilegiadas.
DRa. M6NICA 0. SANTOS A. RENSI
CIRURGIA D EN TISTA - C R O -S P 19.785
R E IN IC IO U S U A S A f V I D A D E S , A T E N D E N D O C O M H O R A M A R C A D A
JORNALISTA RESPONSÁVEL:
JO S É A P A R E C ID O
A V E N ID A T IR A D E N T E S , 5 7 0 - F O N E 7 2 - 2 0 6 6 - S A N T A C R U Z D O R IO P A R D O - S P
R E D A Ç Ã O E A D M IN IST R A Ç Ã O : Av.
Tiradentes, 877 - Cx. P ostal 34 - Fone
(0143) 72 -2 3 5 8 - S C R P A R D O - SP
REPRESEN TA N TE PARA SÁO PAULO,
RIO DE JANEIRO E BRASÍLIA: Essiê Pu
blicidade t Comunicações S/C Ltda. - SP
A m oda
a seus pés!
ADVOCACIA
Dr.
PEDRO
O A B -S P 79.426
e
!!
A C ID E N TE S D E TRÂNSITO
• USU CAPIÃO
• INVENTÁRIO
• DIVÓRCIO
ESC R ITÓ R IO : R u a R e g e n te Feijó, 282 - F o n e 7 2-1356
CALÇADOS
•sn ü
Crui do
Rio Fardo,
14 da Junho de 1917
vartedsdea-9-
m íd ia
•
O locutor esportivo O sm ar Santos
está prestes a fec h a r um contrato com a
R ede M anchete. O novo program a que
ele irá com andar será de variedades, no
mesmo eítilo que ele apresentou na G lo
bo há cerca de um ano. O diretor Nilton
Travessos Já está estudando com a Rede
M anchete toda a estrutura d o program a,
e inclusive o departam ento com ercial Já
está fa zendo contactos com em presas
publicitárias. Entretanto, há um proble
m a p a ta a efetivação desta transferin
d o é que O sm ar Santos náo rescindiria
o contrato com a Rádio G lobo de São
Paulo, fica n d o nas duas emissoras. Esta
m edida poderá trazer problem as para
Osmar, p o is a G lobo só aceita contratos
de exclusividade.
•
A G uiana náo tem nenhuma rede
de televisão e a s autoridades daquele
pa ís Já estão em contato com emissoras
brasileiras no sentido de instalar um ca
nal p a ra aquela população. Para o g o
verno daquele país. o televisão não é
um a prioridade, e p o r este motivo não
há interesse em instalar qualquer canal.
A s p o ucas p esso a s que têm acesso à te
levisão se utilizam de antenas parabóli
cas pa ra captar im agens de outros p a í
ses, inclusive do Brasil.
•
Continua os boatos fo rtes em B au
ru de que realmente a televisão B andei
rantes - ou exentualmente a R ede M an
chete - irá instalar um a geradora no
município, com objetivo de im plantar um
departam ento de jornalism o próprio p a
ra a produção de noticiários locais. A
praça Jornalística de B auru e região es
tão recebendo a notícia com muita eufo
ria, p o is i um novo m ercado que se abre
p a ra os profissionais da televisão.
•
Confirmado: a FM Metropolitana
vai m esm o instalar um a emissora em
Bauru, a partir de setem bro. N o início,
vai ser apresentada uma program ação
"enlatada" (gravada em estúdios p a u
listas), m as posteriorm ente o g rupo p r e
tende contratar profissionais da própria
cidade ou região.
•
Já está pronto o prim eiro bloco de
capítulos da próxim a novela das 18 h o
ras, de D aniel Más, da G lobo, escrita
também p o r A n a Maria M oretzsohn e
Sérgio Marques, baseada n o rom ance
"Cham as e Cinzas’’, de Carolina Nabuco. A inda em fa se de pré-produção, p a
ra escalação de elencc e criação de f i
gurinos e cenários, a novela deve com e
çar a ser gravada em m eados de julho.
•
Em meio a uma m aré de reprises,
a R ede G lobo traz, a o menos, um bom
film e nesta segunda-feira, na sessão
d n e c l u b e " : trata-se de "Assim C am i
nha a H um anidade", com Elizabeth Taylor, R ock H udson e Jam es D ean (um de
seus últimos film es antes do acidente
automobilístico fatal), que conta a saga
entre duas fam ílias m arcadas pela p a s
sagem dos impérios de g a d o à era d o
petróleo. Im perdível pa ra o s telespecta
dores com insônia.
•
O program a "Aperte o C into" da
próxima sexta-feira (M anchete) estará
apresentando m ais um a edição do Jo r
nal Velho, "aquele Jornal através do
qual sonhar náo é proibido" . N o elenco,
a estonteante Scarlet Moon...
T eso u ro s o c u lto s
•
Sctnet Moon §m Aperte o Cinto.
*
è
•
O Jogador de vôlei, cam peão bra
sileiro, D ernard está m ovendo um a ação
n u a o Bradesco, cobrando C zS 40
m ilhões p o r trabalhos publicitários.
O corre que o banco desistiu de p a tro ciar a equipe m asculina que levava o
r,< àa instituição m as continuou
. i*ndo i im agem de Be m a r d n o s a nún
cios de TV.
•
O que leva exatam ente um jovem a
ser homossexual, a m anter relações se
xuais com alguém do m esm o sexo? A s
respostas são vá n a s. M as todas unâni
mes ern dizer que ninguém nasce hom os
sexual. S e to m a , p o r um a série de fa to
res Este é o assunto deste m ês da revista
"C láudia”, q u e traz ainda depoim entos
com oventes de jo ve n s hom ossexuais e de
seus pais. E mostra que, tratado com
p r, ( meeito, o que às vezes não p assa de
um sim ples conflito, p o d e a cabar se tor
nando um problem a p a ra o resto da vi
da.
•
Com eça a esquentar novam ente o
debote, na Assem bléia N acional C onsti
tuinte, sobre a obrigatoriedade o u não
do diplom a p a ra o exercício da profissão
ae Jornalista. N a sem ana passada o d e
p u ta d o Jo sé P aulo Bisol, relator d a C o
missão d á Soberania e d o s D ireitos e
G arantias d o H om em e d a M ulher, g a
rantiu em seu anteprojeto o "livre exer
cício das profissões veiculadas à expres
são direta do pensam ento, das ciências e
das artes’’ e, portanto, acaba com a
obrigatoriedade do diploma p a ra o
exercício do jornalism o. N o entanto, a
deputada A na M aria Rattes, d o PM D B
do R io de Janeiro, apresentou em enda
restiiutndo a obrigatoriedade d o diplom a
pa ra os Jornalistas. A polêm ica ainda vai
dar muito o que falar.
•
A program ação d o P alácio da
C ultura "U m berto M agnanC , de Santa
C ruz do R io Pardo, continua m elhoran
d o sensivelm ente a cada dia. A p a rtir da
próxim a quinta-feira o antigo Cine São
P edro com eça a exibir o prem ladíssim o
"P assagem p a ra a ín d ia ", que obteve 11
indicações p a ra o O scar d o an o p a ssa
do. N o próxim o mês, de 13 a 19, o P a lá
cio apresentará "Am adeus’’, outra p e lí
cula m uito prem iada e com entada.
A. M. ROCHA
Im a g in o que" todo* nós tem o s
u m so n h o louco bem eeco n d ld o lá nas
p ro fu n d e z a s d a n o ssa m e n te , so n h o
e ste, q u e às vezes, n em i p e rc e b id o
p o r e s ta r s e p u lta d o em nosso I n te
r io r , to ta lm e n te c o b e rto p e la s c i r
c u n stâ n c ia s e re s p o n s a b ilid a d e s e x te
rio re s d a v id a d iá r ia .
A m a io ria d a s pessoas e stá o c u
p a d a d e m a is e m e sm o la r d o m u n d o
e x te rio r a m e r a s u b s is tê n c ia e se e s
q u ece de p e n sa r no te s o u ro I n te r io r
q u e p o d e ria e x tr a ir de d e n tr o de sl,
d iz Ire n e M c D e rm o tt n a re v is ta R osa c ru z .
E sc av a r o ser I n te r io r e m busca
de suas c a p a c id a d e s la te n te s é d ifíc il
e a té p en o so , m a s a p e rs is tê n c ia p o d e
tr a z e r à luz nossos d o n s d e sc o n h e c i
d o s. É v e rd a d e q u e som os p re g u iç o
sos p a r a fa z e r ta l e sfo rço e q u e h á
ta n ta g e n te q u e p en sa: N áo e x iste n e
n h u m g ên io em m in h a fa m ília , p o r
q u e eu seja u m ?
No e n ta n to , h á m u lto ex em p lo
de pessoas d e o rig e m h u m ild e , sem a
m ín im a c h an ce de a u to - a f lr m a ç â o ,
q u e no e n ta n to fo ra m h em su c e d id a s
n a v id a . E a c h av e do sucesso foi a l
g u m d esejo c o m p u lsiv o q u e e stav a
o c u lto nos re c ô n d ito s d a a lm a e q u e
fo i tr a z id o à to n a à c u s ta de teim o sia
e p e rs is tê n c ia .
N a H is tó r ia h á ex em p lo s co m o
d e E ln s te ln , q u e em c ria n ç a fo i c o n
s id e ra d o r e ta r d a d o p o r seus p a is e
p ro fesso re s. Q u a n d o r a p a z só c o n se
g u ia e m p re g o s m e d ío c re s, m as s e m
p re e s ta v a p e rd id o e m a lg u m p r o
b le m a m a te m á tic o . E q u a n d o c o m e
çou e sc a v a r sob a q u e la a p a r e n te s u
p e rfíc ie m e d ío c re , s u rg iu o g ên io q u e
to d o o m u n d o a c a b o u co n h ec en d o .
T a m b é m L e o n a rd o d a V ln cl
teve u m In ício de v id a p o u co a u s p i
cioso. E ra filh o ile g ítim o e Isso m a r
cou m u ito su a v id a . M as q u a n d o d e s
c o b riu o m o d o de s u p e r a r essa in feliz
c ir c u n s tâ n c ia , m o s tro u to d a s u a gen e a lid a d e n á o só n a p in tu r a co m o nas
ciê n cia s e m g e ra l.
D isse ra m a B alzac q u e ele J a
m a is se ria u m e s c rito r pois seus p r i
m e iro s e s c rito s r e a lm e n te n áo fo ra m
ace ito s. D eve te r h a v id o o casiõ es em
ele se s e n tiu u m fra c a s s o , m a s a lg u
m a p e rce p çã o ín tim a de seu p ró p rio
v a lo r, fê -lo p e r s is tir n a p ro fiss ã o e
ele p ro d u z iu to d a a q u e la o b r a q u e le
gou à h u m a n id a d e .
O m e s m o se p o d e d iz e r de um
g a r o to m ex ic a n o e n a m a d o T r ln i L o p e z, q u e fo i c ria d o n a s fa v elas de
D a lla s , T ex a s. P o is é , lá ta m b é m tem
t An ia m a r a N E n O s il v a
BIÓ LO G A
GREICE MASIERO NETTO FERREIRA
E S T E T IC IS T A - C O S M E T O L O G IS T A
Av. A n to n io d e A lm e id a L eite. 1078 - J d . P a u lis ta
T E L E F O N E (0 1 4 3 ) 2 2 -2 5 3 0 - O U R IN H O S - S P
DR.PAUL0 DE TARSO C. FILHO
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CRM 45941
EM SANTA CRUZ DO RIO PARDO: Rua Saldanha Marinho, 555 - FONE
•
72-2377 (às quintas-feiras com hora marcada)
EM MARIliA: Av. Carlos G om es, 167 - ConJ. 22 - FONE (0144) 33-9599
(oa demale dias da sem ana, com hora marcada)
Dr. Marco Antonio Lorenzetti
v»
C IR U R G IÃ O D EN TISTA
ATENDI-SE DE SEGUNDA A SÁBADO,
N p S HORÁRIOS COMERCIAIS (EXCETO À3 TERÇAS DE
MANHÀ) E À NOITE DE SEGUNDA A SEXTA.
C O N S U L T Ó R IO :
R u a Q uintino B o c a iú v a , 5 5 7 - T e le fo n e (0 1 4 3 ) 72 -2 7 2 4
SANTA C RU Z DO RIO PARDO - SP
Dr Jeffer-son Ribeiro
C IR U R G IÃ O D EN TISTA
C R O S P 28.351
H O R Á R IO C O M ERC IAI. D E SE G U N D A A SÁBAD O ,
Á N O ITE: SE G U N D A A SEXTA, E X C E T O Q U ARTA
C O N SU L T Ó R IO
R im Batista Botelho. 428 - F O N E 72-2744 - S C R P A R D O - SP
C O M P R A E V E N D A DE V E ÍC U L O S N O V O S E U S A D O S
RUA MARECHAL BfTENCOURT, 752 - FONES 72-2720 E 72-2080 - S. CRUZ D O RIO PARDO - S P
Cena de "Passagem para a índia", em exibição na próxima semana
C P L Á ST IC O - C RM 49017
D e n tro de nós h á u m teso u ro
p r c io s o , m a s tem o s q u e se r p ersev e
ra n te s , n á o só em b u sc á -lo co m o
ta m b é m em d esen v o lv ê-lo , eenào J a
m a is co n h ecerem o s a sa tis fa ç ã o da
a u to -d e s c o b e rta e d a s ric a s re c o m
pensas q u e d a í a d v êm .
V ocê deve te n ta r d e s c o b rir seus
ta le n to s o c u lto s m as é sá você que
p o d e fa ze r isso, pois a ssim disse S ó
c ra te s , o filósofo g reg o (n â e o Jo g a d o r
dc fu teb o l): “ A v id a in e x p lo ra d a n áo
vale a p en a se r vivida*” .
COMÉRCIO DE VEÍCULOS
6 * 1
m
D R . OLAVO FER REIRA FILHO
coisa n a v id a , devem os lu ta r a r d e n
te m e n te p ela re aliz a ç ã o desse so n h o .
E te n d o d e sc o b erto nossos p o
te n c ia is, n áo devem os p e r m itir que
o b stá c u lo s se lev a n tem e a tr a p a lh e m
nossos p lan o s.
OLICAR
o <•»*MAUMIClO01 lOUtA
CLINICA “ 2 í s t h c t í k c ” CIRURGIA PLÁSTICA
favelas! E ra u m m e n in o q u e p e ra m b tila v a p elas ru a s com seu b a n d o e Já
e stav a se to r n a n d o u m m a r g in a l. U m
d ia , nos seus 11 a n o s, seu pai d e u -lh e
u m a s y r r a e u m v lo lâ o c o m p ra d o
com sa c rifíc io s , na e sp e ra n ç a de q u e
o In s tru m e n to d e sp e rta sse no filh o
o u tro s In teresses.
D e f a to , ele se in te re sso u pelo
v lo lâ o , p e la m ú sic a c to rn o u -s e u m
c a n to r d e sucesso.
E stee fa to s d ize m q u e se náo
nos d Is p u se rm o s a In v e stig a r nossos
o b sc u ro * ta le n to s , p o d em o s p a ss a r a
v id a In te ira sem J a m a is v ir a c o n h e
c e r nossa p r ó p r ia c a p a c id a d e e nossa
c h an c e de sucesso.
E os in d íc io s de nossos ta le n to s
o c u lto s 'e s tâ o no nosso d esejo m ais
in te n s o / Se d e sejam o s se r a lg u m a
StfOJNW!
-4- politJoa
Santa Cruz ao Rio Pardo. 14 da junho da 1M7
ONOFRE
PRORROGAÇÃO E CRITICADA
De Reportagem Local
O n o fre
Roea
de
O liv eira
(PM DB) co n tin u a eendo u m doe e n
tu siasta* d a p ro p o sta de p ro rro g a ç ã o
d e m a n d a to s de todos os p re fe ito s t
vereadores do p a ís p o r m a li um an o .
No Início d a sem an a p a ssa d a, o p r e
feito de S a n ta C ru z do R io P a rd o es
teve em B ra sília , na c o m p a n h ia do
v eread o r A p arecid o P e re ira B orges
(PM D B ), p ro v a v elm e n te p a ra fazer
p a r te d a com issão de p re fe ito s - lid e
ra d a p o r J ú lio M arcondes (PM D B ),
dc G a rç a - q u e e n tre g o u um m a n i
festo p ró -p ro rro g a ç ã o de m a n d a to s
ao p re sid en te José Sarn ey e ao p re si
d e n te d a C o n stitu in te , d e p u ta d o U lysees G u im a rã e s (PM D B ). A asseasor ia de O n o fre R osa c o n firm o u q u e o
chefe do executivo p e rm an eceu em
B ra sília no Início d a se m a n a , m as
não q u is a d ia n ta r q u a is os p rin c ip a is
m o tiv o s d a v iag em . E m G a rç a , no
e n ta n to , a asstM orla do p re fe ito J ú lio
M arcondes c o n firm o u q u e o m esm o
passou ra p id a m e n te em B ra sília na
ú ltim a q u a r ta - f e ir a , “ n a c o m p a n h ia
de o u tro s p re fe ito s " , p a ra e n tre g a r o
m an ifesto a S arn ey e Ulysees. C om o
se sab e, o d o cu m e n to a p o ia u m m a n
d a to de 5 anos p a ra o a tu a l p re s i
d e n te d a R e p ú b lic a , d e fen d en d o ,
“ em tr o c a " , a p ro rro g a ç ã o dos m a n
d a to s de p re fe ito s e v eread o res por
m ais u m a n o , sob a alegação de c o in
c id ir n o v a m e n te a* eleições m u n ic i
p ais e p resid en ciais. O p re fe ito de
G a rç a , m ais conhecido p o r “ J u lln h o " c u m p re o seu 52 m a n d a to (Já
fo ra eleito p a ra o m esm o carg o em
Á lv aro de C a rv a lh o e J ú lio M esquita)
e chegou a ser cassado em Ju lh o de
1970 sob a acusação d e I rre g u la rid a
des a d m in istra tiv a s. Seus ad v ersá rio s
ta m b é m o acu sam dc te r sid o co n d e
n a d o p o r h o m icíd io (m ato u um te
n e n te em 1957) e a in d a de fa lsific a r
d o cu m en to s d a p re fe itu ra de Jú lio
M esq u ita.
E m to d a a reg ião , os políticos
e stão c o m e n tan d o com u m a c erta
reserv a as pretensões de a lg u n s p re
feito s em e s t la em seus p ró p rio s
m a n d a to s p o r m ais um an o . E m
S a n ta C ru z , o líd e r do PM DB na
C â m a ra , v eread o r A n to n lo F ran cisco
Z a n e tte , disse n a ú ltim a se x ta-fe ira
qu e a p ro rro g aç ã o “ é um a b s u rd o " ,
lem b ra n d o q u e ap en as u m a m in o ria
dos p refeito s p eem ed eb istas eleitos
em 1982 estão c u m p rin d o o p r o g ra
m a estab elecid o pelo p a rtid o . “ A
m a io ria dos p refeito s - disse Z a n e tte
- re p re se n ta u m a co n tin u a çã o dos
velhos costum es m a n tid o s pela velha
A re n a , m an te n d o hoje os m esm os es
q u em as do e x tin to p a rtid o dc su s
ten ta çã o à d ita d u r a , inclusive teses
p ro rro g a c lo n lita s. A v erd ad e é que
tro c a ra m ap en as as siglas, p o rq u e os
hom ens e as Idéias são as m e sm a s".
P R O T E S T O EM O U R 1N H O S
A m aio r rev o lta c o n tra a p r o r
rogação dos m an d a to s de p refeito s e
veread o res velo de O u rln h o s, onde os
veread o res D om ingos P erln o N eto e
E uclldcs
R osslnholl
(am bos do
PM DB) a p re se n ta ra m m oções de r e
p ú d io c o n tra o a d ia m e n to das e le i
ções do p róxim o ano. P erln o , que foi
o c an d id a to a d e p u ta d o e stad u al
m ais vo tad o nas ú ltim a s eleições em
tp d a a reg ião , ap resen to u re q u e ri
m en to a ser e n ca m in h a d o ao d e p u ta -
m
r .
>
.
C ovas s Fernando Henrique Cardoso nâo apoiam a prorrogação de mandatos
do Ulysses G u im a rã e s e às prin cip al»
lid e ran ç a s do PM DB na C o n stitu in te ,
o nde a firm a q u e u p ro rro g aç ã o de
m a n d a to s “ é u m a a fro n ta à so cied a
de b ra sile ira , que elegeu seus p re fe i
tos e veread o res em 1982 p ara um
m a n d a to de 6 a n o s" . Segundo o ve
re a d o r, a p ro p o sta “ co n fig u ra :asuísm o In to leráv el, além de te r c h e i
ro dc c o rru p ç ã o " , a firm a n d o ain d a
q u e “ a essência d a d em o cracia é a
renovação p erió d ica dos d eten to res
de m a n d a to p o p u lar nos prazos já
co n sag rad o s pela tra d iç ã o p o lítica do
p aís, ou seja de 4 a n o s" .
T am b é m o v eread o r E uclldes
R osslnholl c ritico u a hipótose de
p ro rro g aç ã o dos m a n d a to s, em r e
q u e rim e n to ap ro v ad o pela C â m a ra
o u rln h en se e que d ev erá ser enviado
aos jo rn a is “ F o lh a dc São P a u lo " e
“ O E stad o de São P a u lo " . P a ra
R o ssln h o ll, seu ped id o m o stra “ o
m ato vivo rep ú d io da C â m a ra M u n i
cip al de O u rln h o s a to d a e q u a lq u e r
in ic iativ a q u e vise a p ro rro g aç ã o dos
m a n d a to s dos a tu a is p refeito s e ve
read o res",. E conclui: “ No m o m en to
em q u e , com d ific u ld ad e , c a m in h a
m os no sen tid o d a tran siç ão d e m o
c rá tic a , é a b so lu ta m e n te in ad m issí
vel a p rev alên cia d a vergonhosa p r á
tica d e, a tra v és d a p ro rro g aç ã o de
m a n d a to s, se u su rp a i a so b eran ia
p o p u la r" .
EM B R A S ÍL IA
A pesar da n ítid a sim p a tia do
g o v ern ad o r p a u lista O restes Q u ércia
(PM D B ), a p ro p o sta p a ra a p ro rro g a
ção de m an d a to s dos a tu a is prefeito s
c v ereadores tem poucas chances de
ser a p ro v ad a pela A ssem bléia N acio
nal C o n stitu in te , a p esar dos esforços
do d e p u ta d o peem ed eb lsta Francisco
'A m a ra l, a u to r de um p ro jeto que
a d ia as eleições m u n ic ip ais p ara
1989. Os dois p rin cip ais ad v ersário s
da tese são os senadores p au listas
F e rn a n d o H en riq u e C ardoso e M ário
C ovas, am b o s do PM D B , que p a ra
ta n to c o n ta m com o apoio do P T ,
P D T e setores do p rõ p rio PM DB.
T a n to Covas com o C ardoso, que
tam b é m d efendem u ra m a n d a to de 4
anos p a ra o presid en te S arney,
ach am q u e q u a lq u e r p ro jeto de
a d ia m en to de eleições é “ vergonhoso
e a n tid e m o c rá tic o " .
O crescim ento da a n tip a tia à
tese da p ro rro g ação dos m an d a to s de
p refeito s e vereadores fez com que o
íe la to r d a C om issão dc O rg an ização
E le ito ra l do C ongresso C o n stitu in te,
d e p u ta d o Prisco V iana (PM D B -B A )
m udasse seu p arecer após u m a re u
nião realizad a no ú 'tlm o sábado na
casa do p resid en te do PM DB Ulysses
G u im arã es. P risco V iana defendia u
p ro rro g ação de m an d a to s até 1990
(p a ra que as p ró x im as eleições m u n i
cipais coincidissem com as de gover
n ad o res, d ep u tad o s federais e e sta
d uais), m as seu novo p arecer prevê
que os prefeito s e vereadores eleitos
em 1988 terã o um “ m u n d u to -tu m p â o " de dois anos, com d ireito a ree
leição.
P A U L A RO C H A
S A L E M M E ORLANDO
TERAPIA -AU D IO M ETRIA - INDICAÇÃO E
ADAPTAÇÃO DE P R Ó T E S E AUDITIVA
- A T E N D E -S E COM H O R A M ARCADA FO N E S 72-1138 E 72-2499
R U A JO S É E P 1 F A N IO B O T E L H O , 401 - S C R P A R D O - SP
í
Dorvalino Fornazari, o novo presidente do Rotary Clube, com sua esposa
NOVO PRESIDENTE DO ROTARY TOMA P O SS E NA TERÇA
Está marcada paru u próxima ter
ç a -,eira a posse do novo Conselho Di
retor do Rotaiy Club de Santa Cruz do
Rio Pardo, que terá como presidente
Dorvalino Fornazari, sendo que os no
vos administradores do clube ficarão na
direção durante os próximos 12 meses.
Paru a reunião festiva está programado
um jantar para a noite de 16 do corren
te, afim dc que o atual presidente, José
Eduardo Catalano, possa transferir o
cargo ao seu sucessor.
Na mesma oportunidade have. i a
posse da nova diretoria da Casa da Ami
zade, entidade que congrega as esposas
dos rotarianos locais sob n denominação
dc ' Associação das Famílias de Rotaria
nos dc Santa Cruz do Rio Pardo". A
nova diretoria será presidida por Maria
Lúcia Fornazari, que receberá o cargo
das máos da atua. presidente Maria Enid
Gonçalves Catalano. Consta ainda da
programação a admissão de dois . i o v o s
nssociadoi do clube: Ornar Júüo B ar
bante Neubern (atual gerente do Ban<*s,>a de Santa Cruz) c Horário Mitsuo
Morita (engenheiro da Conesp), que
passam a ser integrantes do Rotary Club
local, que Jesta forma atinge um total de
40 componentes.
NA VILA SAUL. POSTE É RETIRADO 0 0 ASFALTO
A C o m p an h ia Luz e Força
“ S a n ta C ru z " providenciou esta se
m an a a re tira d a do poste que estava
localizado em pleno asfalto d a rua
A genor C am arg o , na V ila S au l, colcc an d o -o em sua posição c o rre ta , na
calçada. A d enúncia havia sido feita
pelo D E B A T E na sem an a passada
e tra ta v a -se do terceiro poste no a s
falto localizado cm m enos de um ano
em S a n ta C ru z do R io P ard o .
T am b ém a residência localiza
da na V ila dos O ite n ta - o an tig o
“ casão” - , que há sem anas p e rm a n e
cia com mato de um m etro de sua
construção em pleno asfalto da rua
Jo ão de Souza, está sendo p a rc ia l
m en te dem olida p ara ter sua situação
re g u larizad a. Há três sem anas u re si
dência chegou a ser ab alro ad u por
um m o to rista m enos avisado que, no
e n ta n to , evadiu-se do loc«l com m e
do de eventuais prejuízos.
ORAÇÀO A NOSSA SENHORA DA APARECIDA
Querida mão Senhora Aparectdu. v üs que noe amai» o nos q M r, to
dos o s dias, vós que sois a mais bela du» mau», e quem eu amo de tooo o
coração, eu vos peço mais uma vez que me ajudais alcançar esta graça por
mais dura que seja. Sei que vós me ajudará e me acom panharels sempre
até a hora de minha morte. Amém.
OBS: - R ezar 1 Pal-Nosso e 1 Ave Maria e fazer 3 três dias seguidos
esta oração. Alcançará a graça por mais dlffcil que seja e mandar publicar 3
dias seguidos.
(Ji 0 ^
Venha buscar a chave do seu carro
S E JA ELE SANTANA, MONZA, ESCO R T, PARATI, UNO, PRÊMIO,
C OM ODORO, ELBA. DEL REY, VOYAGE, CHEVETTE... A JE R A L TEM!
JERAL
VEÍCULOS
UM FESTIVAL DE MARCAS
V ttC U t O S
S e n is Cruz do Rio Psrdo, 14 d s junho de 1987
lo cal
P o p u la ç ã o n ão a c r e d i t a no p a c o te
D« Reportagem Local
Crise ameaca a indústria
de calçados de S a n ta Cruz
Da Reportagem Looal
A criae q u e aflig e
o p e íi d ead e o in íc io do
a n o a tin g iu em cb clo
u m doe p rin c ip a l» eetoree d a eco n o m ia de
S a n ta C ru z do R io P a r
d o : a In d ú s tria de calçad e a. C o m m a is de 30
etn p reea» o p e ra n d o no
r a m o , o m u n ic íp io Já é
c o n sid e ra d o com o u m a
“ m in i- F r a n c a ” (a lu são
ao m a io r c e n tro c a lç a d ista do p aís), m a s a
v e rd a d e é q i x io d a n áo
ae sa b e q u i n t i e m p r e
sas 50bt iver .o à crise
e co n ô m ic - • à f a lta de
liq ü id e z n<
negócios,
a g ra v a d o s com a i n a
d im p lê n c ia de in ú m e ro s
c lien tes.
O re s u lta d o
e stá sen d o e p a ra lis a ç ã o
g ra d u a l d a s fá b ric a : dc
c alçad o s d a c id a d e t a
*
r
d em issão e m m assa dc
in ú m e ro s fu n c io n á rio s
(a c re d ita -s e q u e pelo
Ermínio
m en o s u m a c e n te n a Já
foi d e m itid a ). P elo m en o s d u a s e m
p re sas locais n áo s u p o r ta r a m a a lta
doe ju r o s e r e c o rre ra m A c o n c o rd a ta
p re v e n tiv a ( O llin a r C a lç ad o s e S a n d e r C a lç ad o s), e v á rio s e co n o m istas
a ch a m q u e o u tra » fir m a s scguirfto o
m esm o c a m in h o , caso n áo sejam t o
m ada» m e d id a s «rgentes p a r a a m e n i
z a r a situ a ç a o .
N a se m a n a
p a s s a d a , a n te s
p o r ta n to d« novo p a co te dc m e d id a s
a d o ta d o pelo go v ern o fe d e ra l, o e m
p re sá rio K rm ín io P a u lin , p r o p r i e t á
rio d a " C a lç a d o s C la e r ” - u m a das
m a lo ra s d a c id a d e - , a d m itiu q u e sua
e m p re sa e stá com a p ro d u ç ã o p r a t i
c a m e n te p a ra lis a d a à e sp e ra de u m a
m e lh o ra no m e rc a d o . P a u lin , no e n
ta n to , d iz q u e a c rise v iv id a pelo se
to r c n lç a d lsta de S a n ta C ru z do R io
P a rd o " é u m re fle x o do q u e e stá
a co n tec e n d o com a e co n o m ia b r a s i
le ir a ” .
E m b o ra o e m p re s á rio te n h a
co n ced id o e n tre v is ta ao D E B A T E há
u m a s e m a n a , E rm ín io P a u lin s a
lie n to u q u e “ q u a lq u e r m e d id a q u e o
g o v ern o venha a a d o ta r na a tu a l id a
d e só te r á reflex o s a longo p ra z o , pois
a eco n o m ia e stá b a s ta n te d e s a r r u m a
d a e, In clu siv e, com te n d ê n c ia s de se
a g ra v a r. V eja b em q u e o b a la n ç o de
p a g a m e n to s e stá m u lto a q u é m das
necessid ad es, as v e n d as d o c o m é rcio
caem d ia r ia m e n te e Isto fa z co m q u e
n in g u ém seja o tim is ta n este m o
m e n to ” .
PLA N O CRU ZA D O
E r m ín io P a u lin n áo esconde
u m a c e rta s a u d a d e d o P la n o C ru z a d o
do a n o p assa d o , le m b ra n d o q u e “ ele
deix o u m u lta e sp e ra n ç a e m u ita
v o n tad e de t r a b a lh a r a to d o s n ó s” .
P.ara e le , " r e a lm e n te a q u e le p lan o ,
e n q u a n to d u r o u , d eu resu tad o s b e
n éfico s, ta n to p a r a a in d ú s tr ia com o
p a ra o c o m é rc io , p ro fissio n a is lib e
ra is e p a r a a so cied ad e e m g e ra l. I n
fe liz m e n te . a f a lta de co rre ç õ es nu
m o m e n to c e rto aca b o u com os sonhos
d a p o p u la ç ã o , l e m b ro a té q u e q u a n •
d o o m in is tr o F u n a ro disse q u e d e se
ja v a v er u m a ju v e n tu d e tr a b a lh a d o r a
e n áo e sp e c u la d o ra , ch eg u ei a me
e m o c io n a r em f re n te ao m eu a p a r e
lh o de tele v isão , m as d e p o is o m e r c a cio fin a n c e iro v o lto u a d is p a r a r . H o
je , n ó s tem o s n o v a m e n te u m a j u
v e n tu d e e s p e c u la d o ra ” .
H á m a is d e 20 a n o s n a d ire ç ã o
d a “ C la e r ” , E r m ín io P a u lin a d m ite
q u e a e m p re sa j á e n fre n to u a lg u n s
p e río d o s c o n tu rb a d o s d a eco n o m ia
b r a s ile ira , “ m a s eu n u n c a vi u m a
crise tã o g ra n d e co m o e s ta , e in c lu s i
ve, e sta ta m b é m é a visão d a s pessoas
m a is id o sas co m q u e m le n h o c o n
v e rsad o . A ch o q u e n em em 1929 h o u
ve u m a situ a ç ã o tã o tu m u ltu a d a c o
m o a d e 1987” . A s a íd a , se g u n d o o
e m p re s á rio , foi p r a tic a m e n te p a r a
lis a r a p ro d u ç ã o d a “ C l a e r ” : “ No
a n o p a ssa d o nós ch eg a m o s a v e n d er
Paulin, empresário da "C laer'
em a p e n a s trê s se m a n a s a p ro d u ç ã o
to ta l d e u m a n o . H o je , e sta m o s p r a
tic a m e n te co m a p ro d u ç ã o p a r a lis a d a
h á q u a se 6 m eses: fo m o s o b rig a d o s a
d e m i t ir 50 fu n c io n á rio s e o» 4 0 r e s
ta n te s e etáo p r o d u z in d o 250 p a re s de
c alç a d o s p o r d ia . Se a lg u m c lie n te
q u ise r, p o r e x e m p lo , 15.000 p a re s de
u m a só vez, nós te m o s a m e rc a d o ria
p a ra p r o n ta - e n tr e g a ” . Se o a tu a l
q u a d r o e co n ô m ico n ã o se m o d ific a r,
o e m p re s á rio a c h a q u e os In d u s tria is
n ão te rã o o u tr a sa íd a se n ã o a d e m is
são d e m a is fu n c io n á rio s : " A p r ó p r ia
I n d ú s tria a u to m o b ilís tic a d o p a ís
e stá a c e n a n d o com a p o ss ib ilid a d e de
fé ria s c o le tiv a s em Ju lh o p a r a , logo
d e p o is, e f e tu a r d em issõ es e m m assa
d e tr a b a lh a d o r e s . E n ó s ta m b é m e s
ta m o s n e ste co m p asso , p o is In ú m e ra s
in d ú s tr ia s e stã o o p e ra n d o a p e n a s 3 a
4 d ia s p o r se m a n a p a r a e v ita r d e
m issõ es. E m fe v e re iro , p o r e x e m p lo ,
eu p e rm a n e c i co m g r a n d e p a r te d o
q u a d r o d e f u n c io n á rio s em re g im e
ocioso a té q u e n á o h o u v e m a is j e i t o ” .
E r m ín io P a u lin ta m b é m c o n s i
d e ra q u e a f a lta d e p a g a m e n to s e stá
se n d o u m d o s fa to re s m a is p r e ju d i
c ia is aos I n d u s tria is d e c a lç a d o s de
S a n ta C ru z d o R io P a rd o : m u lta s
c o m p ra s e fe tu a d a s e m J a n e iro o u fe
v e re iro e stã o sen d o p a g as so m e n te
a g o ra e, a in d a a ssim , sem J u ro s ou
c o rre ç ã o m o n e tá ria : “ A v e rd a d e é
q u e , aos p oucos, e sta m o s se n d o d e s
c a p ita liz a d o s ” .
O pacote dc m edidas econôm icas
adotadas na últim a sex ta-fe ira pelo p re
sidente José Sarney, quando os preços e
os salários foram congelados por um
p razo de 90 dias, foi recebido com in
diferença pela m aioria da população dc
Santa C ruz do Rio Pardo. Assim, apesar
do apoio ao congelam ento dc preços, a
m aiona acha que os salários estão m uito
defasados, em co n traste com o s altos
preços dos produtos. A té o final desta
sem ana o governo deverá divulgar as
prim eiras listas dc preços tabelados c
congelados, contendo pelo m enos 57
p ro d u t' ) 580 itens de alim entos c o n s
tantes ud cesta básica do IB G E , re s
ponsável pelo cálculo da inflação. Sabese que a p refeitu ra m unicipal deverá
reativar o seu departam ento de fiscali
zação aos preços, enquanto a própria
polícia deverá ser acionada pela Sunab
p ara auxiliar no controle de preços.
Em Santa C ru z do R io Pardo, a
m aioria dos líderes que no ano passado
fizeram parte dc várias com issões de
fiscalização de preços - q uando do p ri
m eiro congelam ento decretado pelo g o
verno federal - , estão apáticos quanto
ao sucesso do novo pacote. O advogado
C harles T adeu A nderson, por exem plo,
ex -presidente da C om issão P opular de
Fiscalização de Preços (que funcionou
de m arço a m aio de 1986) considera que
" o povo está m uito d escrente do atual
gov ern o ” . P ara ele, “a população agora
d escobriu que o prim eiro congelam ento
foi apenas um golpe p ara se gan h ar elei
ções c p o r isso náo acredito na eficácia
destas novas m edidas". E sta é tam bém a
visão do vereador A ntonio Z anette
(PM D B ), que tam bém integrou no ano
passado a com issão de fiscalização de
preços: "E ste pacote é p io r d o que o
o u tro , pois veio som ente p ara acabar
com o gatilho c fav o recer as grandes in
dústrias e as m ultinacionais". Z anette
disse que ao assum ir o M inistério da F a
zenda, B rcsser Pereira acabou alertando
que poderia h av er novo congelam ento e
isto foi o suficiente para que as in d ú s
trias com eçassem u rem arcar d iaria
m ente seus preços: "F o i mais um pacote
para enganar o povo e p erp etu ar um
pouco mais o m andato do S sm e y ".
A ntonio Z anette tam bém náo acredita
que o novo pacote trará a queda sub>
tancial dos juros bancários, um dos g ra
ves problem as do Brasil, lem brando que
"é mais fácil e n tre g ar o país ao FM I do
q ue d erru b ar os ju ro s".
SU PERM ERCA D O S
N os superm ercados dc Santa
C ru z o m ovim ento foi norm al neste sá
bado. Na lo ja-2 do "S up erm ercad o Sáo
Sebastião", p o r exem plo, o em presário
L ourival B otelho disse que as m edidas
do governo servirão para paralisar a alta
desenfreada dos preços, que nos últim os
dias estava atingindo níveis in su p o rtá
veis. B otelho adm itiu que a venda dc
p rodutos considerados supérfluos caiu
m uito nas últim as sem anas e a população
p ro cu ra preços m enores em todas as
m ercadorias. O pão, por exem plo, que
r
O movimento de sábado no "P egoreP ’ fo i considerado norm al
foi tabelado pelo governo a CzS 1,90
devido ao fim do subsídio do trigo, foi o
responsável pelo grande m ovim ento
deste sábado na padaria da lo ja-2 do
"S ão S ebastião". Segundo Lourival,
"n ó s resolvem os vender o páo hoje a
C zS 1,00 e quase não conseguim os
atender a dem anda". D e fato, a padaria
do superm ercado perm aneceu repleta de
clientes d u ran te o dia todo, alguns resi
dentes cm b airros afastados do estab ele
cim ento.
No superm ercado "P c g o re r" , lo
calizado na praça da República, o m o
vim ento tam bém foi norm al neste sáb a
do, mas o em presário A zor Peg o rcr a d
m itiu que na véspera do pacote as ven
das atingiram índices altíssimos: "T alvez
a população estivesse com m edo dc n o
vos aum entos". Segundo Peg o rcr, as
vendas de p rodutos básicos perm aneceu
estável nos últim os m eses, mus as m e r
cadoria»
co* sideradas
"su p érflu as"
apresentaram queda acentuada, "e isto
significa que o povo está sem dinheiro".
Pura ele, "som ente a população b ra si
leira pode fazer com que o novo plano
dê c e rto " , assegurando que d e sta vez
não d ev erá o c o rre r falta de produtos:
" N o prim eiro congelam ento dem orou
cerca dc 3 a 4 m eses para que alguns
p rodutos desaparecessem das p ratelei
ras, m as este novo pacote estabelece um
prazo dc 9 0 dias p ara o tabclam cnto dos
p reço s".
IN D IF E R E N Ç A
E n tre os clientes dos dois m aiores
superm ercados de Santa C ru z do Rio
P ard o , a reportagem do D E B A T E
c o n stato u um a certa indiferença ao novo
congelam ento de preços. R osa C am pos
R ibeiro, por exem plo, residente na Vila
Santa A ureliana, acha que este novo p a
cote "n ão vai adiantar n ad a", pois os
preços foram congelados m uito acima
do norm al, "en q u an to os salários estão
FRUTAS, LEGUMES E VERDURAS
A MELHOR QUALIDADE VOCÊ
ENCONTRA AQUI
SUPERMERCADO
PEGORER
lá em baixo". Rosa, no entanto, acha que
o congelam ento deveria p erd u rar por
um prazo m aior do que os 90 dias an u n
ciados pelo governo, lem brando que "h á
pouco tem po eu pagava CzS 35,00 pelo
pacote de arro z, que ag o ra já está em
C zS 90,00".
La ura dc Lim a tam bém admite
que, "assim com o toda a população",
náo está confiante no pacote econôm ico.
" O próprio governo já aum entou o gás
de cozinha, a gasolina e o u tras tan fa s
antes dc anunciar o congelam ento c o
nosso salário não dá mais p ara nada". A
dona de casa, e n tre ta n to , disse q u e está
disposta a fiscalizar novam ente os p re
ços, m as reclam ou d a falta d c tabelas
u serem divulgada» pelas autoridades
"S ó nos resta to rce r para d ar certo
a g o ra", disse.
A funcionária aposentada Amélia
de Souza disse q u e o governo deveria
abaixar os preços dos p rodutos, mas re
clam ou que som ente o s salário» estão
sendo reduzidos: "E u m esmo recebia dc
apoecntadoria um o rdenado de C zS
1.062,00 e ag o ra estou recebendo a p e
nas CzS 8 0 ^ 0 0 . A ssim não .há condições
para sc acred itar neste novo plano".
A seu lado, dois paulistas asseguravam
que "ninguém deve e star louco p ara ser
novam ente fiscal d o S a rn e y ", enquanto
C rcu sa Silva dava a estocada fin al
"C o m o podem os c o n fia r num governo
que náo está com nada? É fria!".
A lguns consum idores, no entanto,
ainda acreditam no novo plano eco n ô
m ico d o presidente Sarney. Pedro F i
gueira, residente no b airro da M andassaia, disse que "p io r do que está não p o
de ficar", enquanto fazia um a com pra
dc CzS 1 900,00. "N o m ês passado e sta
m esma com pra fican a cm CzS 900,00".
M aria Iraim a C aetano tam bém concorda
que o novo congelam ento pegou os p ro
dutos com preços elevados, m as disse
que os "fiscais do S arney” devem r e to r
nar a vigiar os preços.
- 6 - c u ltu ra
Santa Cruz do Rio Pardo, 14 deiunho de 1987
A ssistir TV pode ser
nocivo a uma crian ça?
Do Correspondente em Bauru
A "B anca do Pirata \ uma p equena arrum ação de m adeiras one são expostas as
poesias n as ruas d e B auru (reprodução: "P irataria P oética")
PIRATARIA
POÉTICA
SURGE EM BAURU UMA MANEIRA DIFERENTE DE FAZER POESIA
Do Correspondente em Bauru
O nom e do g ru p o é “ Pirataria
Poética” . Surgiu em B auru e já editou
dois livros de poesias. O s “ p iratas" sem perna de pau e tapa olho - Jony
R osa, João N icodem os e José W aldery,
capitães de um a nova form a de poesia:
m arginal, inocente, tresloucada, inova
dora, excêntrica... T udo, qualidades de
um bom p irata, m as tam bém de uma
form a intuitiva dç»**
João Niejí^-MioG, um dos integ&yites do grupo, no com ando da banca
do poeta, um a pequena arm ação de m a
deiras onde são vendidos os livr<
íú
“ Pirataria P o é tic a " . e “ M anifesto da
Poesia C ristal", explica que o m o v i
m ento surgiu há d '•
< s cm Bauru
“ Um grupo de ar
p á ncos e poetas
expunham seus
alhos i . riuj B a u de C arvalho, princ’ :
da cidade, e no inú
vidualmente
cham ado “ var
i
com vário
. <. l
nhecesse o Jon>
Daí surge, o pr.
m arm os o grupo rp
Nicodem os.
“ P IR A T IÁ V A M O S
i
Segundo Jony Rosa, atualm ente
cursando o 3- term o de jornalism o na
Universidade de B auru, fo« um período
im portante para o grupo a época em que
discutia com os alunos do 2- grau seus
trabalhos: “ Piraliávam os o espaço da e s
cola, mas, no en tan to , o m ovim ento a in
da não tinha o nom e defm ido. E n te n
díam os aquilo com o ‘piratiar* algum a
coisa. Daí o nome. O p irata e o poeta se
identificam . É nosso espírito de ‘p iratiar’
"A poesia '>ue nasceu na rua”
espaços. O p irata chega antes d a defesa.
O hom em tem m edo do novo. Q uerem os
chegar antes das pessoas se arm arem
co n tra o novo. E por que não “ Pirataria
Poética"
A bordávam os de surpresa
para ‘p iratiar’ a cabeça” , explica os in te
gran tes do grupo.
Mas aquela atividade fez parte de
uma prim eira fase do g rupo, porque
posteriorm ente, desenvolveu-se um tra
balho com a banca do poeta na ru a B a
tista de C arvalho. T am bém nessa época,
co n ta N icodem os, “ a nossa poesia p re o
cupava-se com a dim inuição das p ala
vras: m enos palavras p ara mais em o
ção...’’
E a influência literária no m o v i
m ento? E sta é a explicação que o pró io g ru p o não gosta e nem se preocupa
. ten tar definir. N icodem os qualifica
jitiv o . mas não descarta que a “ Pira■ria P c -tic a ” seja em pírica e científica.
‘No início tínham os um a produção
m arginal, panfletária, m as já passamos
ta fase", diz W aldery. “ Influenciam os
upos teatrais de B auru, com o o ‘C a s
al" produzim os os vídeos poéticos
A segunda D escoberta d a R oda” , o
incipal por ter uma linguagem d ife
rente ao enfocar em form a de d o c u
m entário o trabalho do grupo), a banca
do poeta, que segundo Nicodem os, já
chegou a ser considerada a C asa da
C ultura, en tre o u rtras atividades cu ltu
rais desenvolvidas.
“ P O L ÍT IC A D O S 7 M A R E S”
Q uanto a um a identificação com
o u tro s autores, isto realm ente ocorreu,
m as não de m aneira forte: “ Chegam os a
se identificar com algum as poesias de
M ário Q uintana, m as não qualificam os
com o grande influência” .
“ E o interessante do
m ovim ento é que não há uma
identificação política. A única,
foi a influência de vereadores e
órgãos municipais proibindo a
colocação de nossa banca nas
ruas centrais", lem bra N ico
dem os, enquanto W aldery iro
niza: "A nossa política é igual
a dos piratas; a d os sete m a
res” .
A segunda fase da “ PiJ j, rataria Poética” está surgindo
■ do trabalho individual de cada
um, na tentativa de se co n se
guir uma editora para publicar
os novos trabalhos. Em breve
deverem os ter m uita “piratiação” , com o esta, tirada de um
dos trabalhos anteriores do
grupo: “ Vou sem pre com Deus
e o cão. E nas horas de folga
boto os dois p rá brigar".
Dr. YUTAKA SATO
A D V O G A D O - OAB 24.799
C A U S A S C IV EIS E C RIM IN AIS
E SC R IT Ó R IO
li
í.u * é b ! a d # Q u e ir o z . 4 1 6
FO NÉ 7 2 -1 9 2 3
R E S ID Ê N C IA
R u e V is c o n d e d o R io B ran co , 63
F O N E 7 2 -1 3 4 7
A televisão continua em nossos
dias sendo considerada um grande in
vasor, nociva à form ação de um a crian
ça. O s mais radicais acusam -na de re s
ponsável em to m a r as crianças mais
agressivas ao assistir desenhos animados
e filrhes violentos. Em term os rigorosos
e científicos, en tretan to , não existe no
m om ento nenhum estudo conclusivo de
que um a criança to m a-se violenta assis
tindo a desenhos anim ados na televisão.
‘‘E já se gastou m uito dinheiro na In
g laterra e E stados Unidos para tentar
p rovar isso” , explica o p rofessor M unlo
C ésar Soares, da cadeira de Sociologia
da Com unicação dos cursos de Jo rn a
lismo e R elações Públicas da U niversi
dade de B auru. “ Mas não há dúvida al
gum a de que a televisão m fluência em
grande parte o com portam ento, a p re
ferência, a form ação de um a criança” ,
acrescenta Murilo.
Para José C arlos Laurindo, 15
anos, mirim da Secretaria de Higiene e
Saúde, atualm ente cursanào a 7- série,
assistir televisão é interessante: “ G osto
m uito de m ini-séries, com o essa que
passou na G lobo cham ada “ A m or A s
sassino", novelas; filmes de suspense,
violência e te rro r” . Ele afirm a que tem
preferência por novelas, porque este g ê
nero conta um fato que imagina que está
acontecendo: “E ntendo com o se fosse
um a realidade” . Q uanto aos filmes de
ação, L aurindo gosta de assistí-los, mas
adianta que são com o entretenim ento.
Se para José C arlos a T V é vista
com o simples divertim ento, para outras
crianças na faixa de idade m enor pode
não ser, influencindo em hábitos negati
vos. O próprio professor M urilo cita
como exem plo o que ele notou com o
seu filho, quando tinha m enor idade, na
época da prom oção do R ode In Rio:
“ Meu filho naquela ocasião estava com
5 anos e a m oda na ocasião era “hevym etal” . N a época, na televisão, foi um
bom bardeio. Ele passou a gostar daquele
tipo de m úsica sen
m preendê-la d i
reito. Q ueria ganhai
os discos. O
m enimo com eçou a ser modelado pela
televisão. Só veio a m udar de gosto há
pouco tem po, quando entrou em uma
escola de m úsica para aprender flauta e
quando assistiu ao show de m úsica lati
na. D e um a hora p ra outra, ele próprio
disse que não tinha mais interesse pelo
rock” . O que se percebe nisso é que a
T V chega a induzir um a criança a um
hábito diferente.
T V É E L E T R O D O M É ST IC O
O u tra reclam ação muito comum
co n tra a televisão, e apontada pela
m aioria dos pais, é a diminuição no ren
dim ento escolar das crianças. “Tenho
um filho de 12 anos, que náo faz as ta
refas de casa, ficando em frente à TV.
Q uando as faz é som ente pela m etade",
conta a assistente adm inistrativa C lau
dete C arrapato Galves. “O que ele vê
nos desenhos, tenta imitar. O pior ainda
é que há poucos dias queria assistir ao
program a “ Plantão da M adrugada" de
G oulart de A ndrade. Tive que desligar o
aparelho” .
Segundo o professor M urilo, o
que é grave para uma criança que assiste
muitos program as de televisão é que
“elas não tem as defesas que o adulto
tem para certos tipos de program as".
Uma reportagem violenta ou um filme
sem elhante pode deixar uma criança
perturbada. “ A TV é*um eletrodom ésti
co e depende de nós para escolherm os o
program a '.
Mas o com portam ento das crian
ças perante a TV varia muito. Um
exem plo claro é o caso de Márcio F ran
cisco, 12 anos, que cursa a 4 9 série. “Eu
gosto m uito de bang-bang. O s caras
matam o outro e parece que é de verda
de, mas não é. Assisto também m uito os
desenhos, principalm ente o do H eM an” . No entanto, uma coisa curiosa
em seu relato: a T V , para Márcio F ra n
cisco, é vista com o um passatem po que
não atrapalha seus estudos. "A lgum as
vezes a p ren d i sobre saúde", se referim
do às propagandas institucionais que são
veiculadas pelo Governo.
“C O N S T IT U IN T E NÁ O
D E M O C R Á T IC A ”
O professor Murilo salienta que a
TV brasileira é o espelho da propagação
da cultura americana. No ano passádo,
os seus alunos fizeram uma pesquisa da
program ação de cinco canais de tetevi-
»- '—vu
A SÍN D R O M E DA AUDIÊNCIA:
UM G R AN D E MAL PA R A A TV
A telev isão é o m eio de c o m u n i
caç ão q u e p e rte n c e à c h a m a d a in
d ú s tr ia c u ltu r a l. A s su a s m ensagens
são p ro d u z id a s p a r a u m p ú b lic o com .
fo rte ap elo d e m a rk e tin g . Se d á a u
d iê n c ia , é u m negócio re n d o so , a g o ra ,
se estes índices são baix o s sig n ifica
q u e n ã o e stá a g ra d a n d o e, em term o s
c o m e rcia is, n ã o é u m bom negócio. É
o c h a m a d o c a p ita lis m o selv ag em . O
q u e v ale é o c ifrã o : $$$$$$$...
N a se m an a p a ssa d a, e m B ra s í
lia , no p rim e iro e n c o n tro b ra sile iro
d e E d u c a ç ã o e T elev isão , com a p a r
tic ip a ç ã o de d iv erso s e stu d io so s, o
a ssu n to v o lto u à to n a e foi q u a lific a
d o com o a sín d ro m e d a a u sên cia do
im p e ria lis m o c u ltu r a l. “ T u d o q u e se
faz n a T V é u m a decisão pessoal do
p r o p r ie tá r io . A v isão é m e rc a d o ló g i
ca e c o m e rc ia l. A p o p u la rid a d e da
p ro g ra m a ç ã o to rn o u -se rep etitiv a*
co n clu íra m p e sq u isa d o res de c o m u
nicação q u e e stiv e ra m nesse se m in á
rio . N o e n ta n to , a visão m a n iq u e ís ta
e d e sto rc id a de q u e a in d ú s tr ia c u ltu
ra l é u m m o n stro do c a p ita lis m o i n
te rn a c io n a l, n ã o e n c o n tra em nossos
d ias m u ito s a d ep to s. Se a sociedade
fo r m a is d e m o c ra tiz a d a p o d erem o s
te r u m a telev isão v o lta d a p a ra o in
teresse social. A fin a l, este veículo de
c o m u n icação cm u m p aís d e d im e n
sões c o n tin e n ta is com o o B ra sil, com
u m g ra n d e n ú m e ro d e a n a lfa b e to s,
a c a b a sendo im p o r ta n te p a ra a f o r
m a ç ã o c u ltu r a l. H o je, a T V a tin g e
quase 80% do te r r itó rio n a cio n al. E n c a r á - la com o m o n stro é n e g a r a tec
nologia e o av an ço d a h u m a n id a d e .
são e constataram que a m aioria dos fil
mes e program as sáo americanos.
E oara m udar isso? A questão da
TV está ligada com a cultura? N o modo
de entender do professor, "ela se reflete
na questão da variedade, pluralidade e
da o fe rta e das proposta^. Se a necessi
dade não for dem ocratizada, os meios de
com unicação não o serão” . E cita ainda
o caso da constituinte: “ A s duas únicas
propostas levem ente transform adoras e
dem ocráticas dos meios de comunicação
foram derrotadas nas subcomissões, que
seriam a criação do Conselho Nacional
de Com unicação e o Conselho Editorial.
Significa que a C onstituinte não vai ser}
dem ocrática Se tivessem passado estas
propostas a sociedade teria perspectivas
de m udança".
E ntretanto, a polêmica ainda p er
siste quanto à influência tia televisão na
vida das crianças. Muitas teses têm sido
defendidas, com as mais variadas hipó
teses. E na grande m aioria os estudos
acusam a TV como a grande responsá
vel pela influência no consum o dc p ro
dutos anunciados e desestím ulo à leitura.
No entanto, a TV é o espelho da socie
dade, se esta é consum ista e autoritária,
a sua program ação sofrerá esta influên
cia.
fc, como fazer com que a criança
não assista a TV em excesso? Alguns
pais são da opinião de que se deve proi
bir. O professor Murilo defende um
diálogo entre pai e filho. “A família é
m uito im portante neste caso, pois ela
exerce m uita influência em uma crian
ça” . O incentivo à leitura e outras ativi
dades de lazei também é apontado por
especialistas como uma form a de opção
à TV. A gora, encará-la como a respon
sável por tudo o que acontece de negati
vo na formação e educação de uma
criança, é visto por diversas teses aca
dêmicas como absurdo. M ostrá-la como
um “m onstro" nocivo é produzir um
mito na cabeça de uma criança.
Uma pesquisa reahz^da no final
do ano passado, apontou a família como
instituição de m aior confiabilidade entre
os jovens. A pesquisa ouviu 1.444 dos
26.421 alunos das quatro maiores uni
versidades de BrasJia e revela um d es
crédito generalizado nas instituições
formais. A família obteve 73,8 de co n
fiabilidade, enquanto que a Im prensa e
TV ficaram em oitavo lugar, com 7,2.
Dr. José Andreazzi Filho
D ER M A TO LO G IA
CRM: 34.862
D O E N Ç A S DA P ELE, U N H AS, C A B E L O S E M U C O SAS
- C IR U R G IA D E R M ATO LÓ G IC A -
A T E N D E -S E DE 2 9 A 6 5 C / H O R A MARCADA
R u a P r u d e n t e «ue M o ra e s, 401 - FO N E 7 2 -1 1 3 8 e 7 2 -2 4 9 9
D R . Cl.ÉLIO Z A N O íii
C IR URC IÀ O D E N TH TA
□V9 A N A C R IST IN A DE OLIVEIRA ZANONI
C IR U R G IA D ENTISTA
D R . SILVIO B 0 R G 0
O R TO D O N TISTA (C O R R E Ç Ã O D E D E N TE S)
RUA Q U IN TIN O BOCAIÚVA, 153 - T E L E FO N E 7 2 -1 1 8 6
SA NTA C R U Z DO R IO PA R D O - S P
- A T E N D E -S E C O M H O R A M A RCADA -
•anta Crm do Rio P irdo, 14 d e |unho d e 1W7
MAQUINA8 SUZUKI 8/A.
C.Q.C. n P 86.808.7 6 1 /0 0 0 1 -8 3
ATA DAS ASSEMBLÉIAS GERAIS O RD INÁRIA S E EX T R A O R D I
NÁRIA. REALIZADAS EM 30 DE ABHIL DE 1987. 1. D ita . Hora •
Looal d e i A U O/AQE: 30 d e abril da 1987, ài '0 : 0 0 ho rai, em lua
■ d e tocial à Rua Jo ié Z acura, 223, em Santa Cruz do Rio Pardo,
E fta Jo de S lo Paulo. 2. U onvooaçio a Q uorum de InitaleçSo: aclcnlstai rep re w n ta n d o a to talid ad e d o capital social, co n fo rm a assinaturas
co n stan tes do "L ivro de Registro de Presença da A cionistas", sendo
dispensada a publicação de Editais da C onvocaçio. nos term os da facu l
dade c o n tid a n o I 4 9 do artigo 124 da lei 6 4 0 4 /7 8 . 3. Mesa dos
Trabalhos; MICHIYOSHI SUZUKI - Presidenta a Z ILLO SUZUKI Secretário. 4. Kubliuâções: os d o cum entos referidos nos incisos I, II e
III d o artig o 133 da lei 6 ,4 0 4 /7 6 , foram publicados no Diário Oficial
do Estado a n o Jomal "O D ebate", edições da 2 6 /0 3 /8 7 a 0 6 /0 4 /8 7 ,
is p e c tlv a n e n ts . 6. Ordem d o Dia: a) exam e a a p ro v tç lo do R elatório
la D iretoria e das D em onstrações Financeiras do ex ercício fin d o em
3 1 /1 2 ,3 6 ; b) d e stln e çio do lucro líq u id o d o ex ercício a aprovação doe
dividendos p ropostos; c) aprovação da nova expressão m o n etária do
capital social; d) fixação da rem uneração da D iretoria para o ex ercício
de 1987; e) aum ento do capital social, m ediante u p lta llz a ç ã o da co rre
ção m onetária do capital social e de o u tras rew rv ai; f) eleição d a Dire
toria; g) o u tro s assuntos de Interesse social. 6 . Deliberações: a) aprova
dos o R elatório da D iretoria e ae D em onstrações Financeiras d o e x erc í
cio social fin d o em 3 1 /1 2 /8 6 , observadas as abstenções legais q u a n to ao
o to dos acionistas adm inistradores; b) aprovada a d estlneção d o lucro
líq u id o apurado no referido ex ercício no m o n ta n te de C zS 4 .8 8 0 .4 1 4 ,6 3
(Q uatro Milhões, O itocentos e O itenta Mil, Q u atro cen to s e Q uatorze
C ruzados a Seisent» e Trés C entavos), sendo ratlflcadas as transferências
de C z$ 2 4 4.020, 66 (D uzentos e Q uarenta e Q uatro Mil, V inte C ruza
dos a Seecenta e Cinco Centavos) para a co n ta de Reserva Legal; de
C zS 2 9 2 .8 2 4 ,7 8 (D uzentos e Noventa e Dois Mil, O ito cen to s e V inte e
Q uatro C ruzados a S eten ta e O ito Centavos) para a co n ta de "D ividen
dos a D istribuir", devidam ente Individualizada p o r acionista e o saldo
de C zS 4 .3 4 3 .6 * 9 ,2 0 (Q uatro M ilhões, T rezentos s Q uarenta • Três
Mil, Q uinhentos e Sessenta e Nove C ruzados e V inte Centavos) para a
co n ta de “ Rewrva de L ucros"; c) aprovada a co rreção da expressão
m onetária do capital social, ten d o sido a p u rad o um m o n ta n te de C zS
4 .3 3 2 .7 6 8 ,4 7 (Chuatro M ilhões, T rezentos e T rinta e Dois Mil, Setecentos e C inqüenta e O ito C ruzados e Q uarenta e Sete Centavos), a
títu lo de co rreção m onetária, cu ,a capitalização será o b jeto de aprecia
ção ainda nesta assem bléia, em c o n ju n to com a capitalização de outraa
re servis, noa term os da p ro p o sta Integrante da pau ta da assem bléia
geral extraordinária; d) fixados os h o n o rário s da D ire to rl. para o ex er
c íc io de 1987, m ediante definição da verba global m ensal de C zS
1 1 7 .5 0 0 .0 0 (C ento e Dezessete Mil e Q u in h en to s C ruzados) p ara o
p e río d o de janeiro e fevereiro e de C zS 1 6 9 .0 0 0 ,0 0 (C apto e Sessenta
e Nove Mil Cruzados) para o p e río d o de m arço a d ezem bro, cuja
distribuição Individual dar-ee-á p o r decisão da D iretoria e c o n stará de
ata pró p ria, adm itida ainda a atualização m o n etária dessa verba, até
o m o n ta n te de 1.600 O TN 's m ensais; e) aprovada a "P ro p o sta da
D iretoria" pare que o capital social fosse a u m e n tad o de C zS
6 .2 6 0 .0 0 0 ,0 0 (Seis Milhões, D uzentos e Sessenta Mil C ruzados) para
C zS 1 0 .6 0 0 .0 0 0 ,0 0 (Dez M ilhões e Selscentos Mil C ruzados), m edian
te capitalização das seguintes reservas: 1) C zS 4 .3 3 2 .7 6 8 ,4 7 (Q uatro
Milhões, Trezentoe e T rinta e Dois Mil, Setecentos e C inqüenta e O ito
C ruzados e Q uarenta a Sete Centavos) relativo ao saldo da co n ta de
' C orreção M onetária d o Capital R eal.-udo" e 2) C zS 7 .2 4 1 ,6 3 (Sete
Mil, D uzentos e Q uarenta e Um C ruzados e C inqüenta e Três Centavos)
referente parte do saldo d a c o n ta de "R eserva de Incentivos Fiscais";
f) em conseqüência d o au m en to do capital social na form a ora d elibera
da, a redação d o " c a p u t" do A rtigo 59 d o E statu to Social foi alterada
p«ra o seguinte teor: "A R T IG O 69 - O capital social, to ta lm e n te integralizado, á de C zS 1 0 .6 0 0 .0 0 0 ,0 0 (Dez Milhões e Selscentos Mjl C ru
zados), reoreser.tado poi 10 .8 0 0 .0 0 0 (Dez Milhões e Seiscentas Mil)
ações, nom inativas ou ao p o rtad o r, d o valor nom inal u n itá rio de C zS
1.00 (Hurn wruzado), sendo 10.073.062 (Dez M ilhões, S eten ta e
Trés Mil a C inqüenta e Duas) ações ordinárias e 5 2 6 .9 4 8 (Q uinhentas
e V inte e Seis Mil, N ovecentes e Q uarenta e O ito) ações preferenciais.
As ações são conversíveis e r«conversíveis de ao p o rtad o r em n o m in a ti
vas e vice-versa, à vontade de m u possuidor, por co n ta do qual co rrerão
as d tf g f te t d t co n v ersão"; o ) p ro ced id a a alalcão da D iretoria para um
novo m andato e statu tário de 3 (trés) anos, resultaram reeleitos os
m esm os m em bros da atual D iretoria, a saber: D iretor Presidente MICHIYOSHI SU ZU KI, japonês, casado, Industrial, residente e d o m i
ciliado á Rua Prudent» de Moraes, 6 04, em S an ta Cruz do Rio Pardo-SP; D iretor Vlo#-Presldente - SHOZO SU ZU K I, brasileiro n a tu ra li
zado, CâMdo, Industrial, resldents e dom iciliado á Rua A lbuquerque
Lins, 81 8 - 109 an d ar, na Capital de S lo Paulo; D iretor A dm inistretlvo - TERU ICHI SU ZU KI, japonês, casado, Industrial,»residente e
dom iciliado à Rua José do P atro cín io , 6 8 9 , em Santa Cruz do Rio
Psrdo-SP;
D iretor T écnico - Z ILLO SU ZU KI, brasileiro, casado,
engenheiro m ecânico operacional, residente e dom iciliado à Rua Regen
te FeIJÓ, 610, em S anta Crvz do Rio Pardo-SP; D iretor Com ercial KAZUHIKO SU ZU KI, brasileiro, solteiro, m aior, engenheiro CM!,
residente e dom iciliado á Rua P rudente de Moraes, 6 04. em Santa Cruz
do Rio Pardo-SP, e, D iretor A d ju n to - HENHY KAORU SUZUKI,
brasileiro, solteiro, m aior, ad m in istrad o r de em presas, residente e d o m i
ciliado i Rua P rudente de M omes, 6 0 4 , em Santa Cruz do Rio Par
do-SP., oa quais tom aram posse m ediante term o lavrado em livro
próprio.- De conform idade com a perm issão c o n t.d a na Portaria nP 04,.
de 10 de Julho de 1980, do D iretor Geral do D ep artam en to Nacional
de Registro do C om ércio, publicada no Diário Oficial da U nião em 16
de Julho de 1980, os diretores ora reeleitos, supra qu alificad o s e abaixo
assinados declaram não estar incursos em nenhum dos crim es q u e os
Im peçam de exercer atividade m ercantil. 7. Q uorum de D eliberações:
to d as as decisões asM mbleares foram tom adas por unanim idade de
votos. Inclusive a autorização para que esta ata Mja publicada com om is
são das assinaturas d o s Senhores A cionistas. 8. E ncerram ento e A p ro
vação de Ata: Esgotada a "O rdem d o D ia", os trab alh o s foram e n cer
rados, ten d o sido lida, aprovada e assinada a presente ata, na form a
prevista no § 19 d o artigo 130 da lei 6 4 0 4 /7 6 . S anta Cruz do Rio
Pardo, 30 de abril de 1987. (a a.) MICHIYOSHI SUZUKI — Presidente;
ZIL L O SUZUKI - S ecretário
A cionistas Presentes:
Michiyoshl
Suzuki, Terulchi Suzuki, Shozo Suzuki, Zlllo Suzuki, K azu h ik o S u zu k l,
T om izo Shiraishi, Y^itl Suzuki, Henry Kaoru Suzuki, D inah C am arinha
Q ueiroz, Sugiyu G uskum a, Yoshiml Nakasawa, A urora Pareja Brandini,
Amasilia M artins R ibeiro, A dauto e Laurindo Pegorer, Cafeeira Brasília
Ltda., representada neste a to pelos seus d iretores, José Gabriel B otelho,
Jo ã o Pedro, Jo ã o V alério Ladeira, C ícero R ibeiro, Célio Fernandes,
O aw eldo Giacom ini, A tílio G ozzo, O tacílio A n to n io Figueira, Oswaldo
A d o rn o da Silve, M ario Figueira, José E duardo P. C atalano. D eclara
m os que a presente 4 cópia fiel da ata transcrita no livro próprio.
MICHIYOSHI SUZUKI —
Presidente ZILLO SUZUKI - S ecretário JU CESP - CERTID Ã O - C ertifico que este d o cu m e n to foi registrado
sob nP 3 9 2 .0 6 9 , em d ata de 2 8 .0 5 .8 7 , estam pados m ecanicam ente.
iRubens A b u tara - S ecretário Geral.
u ò n lo a -7-
F e s t a E s c o la r
JACINTO Q. TORRA
Da Equipe de Colaboradores
H O JO Á O , aaaim que o c h a
m ava, p rofessor no finalista por
circunstância, Jamais por voca
ção, nasceu cm T ietê, ap are n
tado de C o m élio Pires. Trazia
consigo, na m assa do sangu<, por força
hereditária, o vezo da graça, da Ironia,
do grande contador dc ‘‘causou". N hd
João entrou no M agistério Público por
"g rav id ad e", na "b an g u ela", não por
vontade que caracteriza os vocaciona
dos. Filho de família que não se en rica
ra, não havendo na cidade o u tra escola
se não a N orm al, fez-se professor; Q ue
fazerl
Form ado não lhe sob; ara ou tra
alternativa: e n tra r no M agistério. Fê-lo.
N ão só e n tro u , mas nele fez carreira,
pois para tan to tinha cabedais, engenho
c arte. C hegara a In sp eto r E scolar, fu n
ção que exerceu sem m uito entusiasm o,
Levando a coisa m elo flautiada. Mas o
cargo assim o perm itia, as condições fa
cilitavam.
Suas m aiores predileções foram a
briga dc galo, o baralho, o vinho às re
feições, mesmo que zu rrap a dc vinícula
de São R oque.
>
Q uando vim a conhecê-lo exercia
o cargo de D ireto r de G rupo E scolar, se
não mc engano em O urlnhos. T rab alh a
mos algum tem po na m esm a D elegacia
Regional, o que ensejou a nossa am iza
de. De repente tom ou chá de sum iço e
virou "c an fró " . C o rreu m undo. U m ano
aqui, o u t r ' ali, acabando com a m odesta
m obília da casa em tantas viagens. C o r
rera, com o dizia, ceca c mecn. N ão nidi
ficava, nem criav a raízes. P ousava cm
ninho alheio, na casa de um filho, em
pensões. O s filhos m enores, na escola,
em dando certo , tran sferi-lo s-ia mais
tarde, o ra bolasl O hom em e ra nôm ade
com o bugre, livre com o criança, boêmio
com o Paula Ney.
C erta feita o cidadão aparece de
novo: em pom adado, tem o de linho
branco, chapéu, gravata b o rb o leta c sa
patos brancos, um verdadeiro envelo de
ofício. Pendente d a m ão velha pasta
executiva, quebrada de viagem , d esb o
tada nas andanças e esfregões. O cupava
então cargo m elhor: fo ra nom eado In s
p e to r Escok.r, em Piraju, prenuncio de
final de carreira.
T rocam os palavras de b o as-v i
das. O pouco que conversam os deu para
n o tar que o velho am igo náo m udara cm
nada: folgazão, irrev eren te, irônico.
D issera que estava pensando em a p o
sen tar-se, p arar um pouco. Já e.’a tem
po. P o r enquanto e n co sta r-se -ia na casa
de um a irm ã que residia cm Piraju (N há
Bé); ficou meses.
Vez que o u tra, na base do “ frec
lan ccr", su rg ia na D elegacia de Ensino.
N essas horas, no café, N hò João c o n ta
va poucas e boas. T odo m undo ria.
L em b ro -m e desta:
"E u trabalhava tm T atu í, D ireto r
de G rupo, o D elegado de Ensino, cheio
de titica dc galinha, mais m inucioso que
relojoeiro. U m chato.
N um a seg u n d a-feira braba, curtia
ressaca de vinho folha de figo, safra 47,
quando aparece o calpora. V estia g uarda-p ó am arelo, bem fechado nos g o r-
N
'
'
* 'V ,
m
pom ilos. A ndava de ônibus e a poeira
irritav a-o . R ecebi-o com o pude. P r o
fessor p rá cá, p ro fesso r prá lá. O h o
m em no m eu calcanhar. Q ueria ver tu
do: os pro fesso res, as classes, os sem a
nários, os diários, inclusive o saldo da
C aixa Escolar. U m pavor. Levantava
toalhlnha de m esa p ara v erificar se não
havia poeira escondida.
Q uando com ecei a p e rd er firm eza
no lombilho d o bragado, veio-m e a lem
brança que se me apresentava salvadora:
inventar um a festüiha p ara e n tre te r ô
D elegado.
\
oportunidade eclodiu
quando d o sinal do recreio, com todos
os alunos cm fila conform e m andava c
escola risonha e franca e abençoava a
Santa M adre Igreja.
N este passo convido o Senhor
D elegado p ara assistir a e n tra d a das
classes. A quiesceu.
C hegam os no tope da escada que
dava ao recin to do recreio. Assim que
nós nos postam os no local mais visível,
pedi licença c apresentei o P ro fesso r ao
corpo docente e discente da escola.
A proveitando a deixa enveredei por um
discurso xaporoso, rico de lugares c o
m uns, tipo pronunciam ento de p refeito
de corrutela; falei do "p ro fesso r, esse
vocacionado", do “paladino d a e d u ca
ção ", do " o m agistério, esse sacerdócio"
e o u tro s gordurosos chavões laudatórios. C oisa horrível, que só de pensar me
envergonho. Mas fazer o quê, eu p reci
sava engam be1* ' a autoridade, desv i- la
da tão p ach o rren ta o m inuciosa visita.
Q uanoo esgotaram -m e o i re c u r
sos o rató rio s, resolvi apelar à uma fes ti
n ha escolar. Ai é que eu caí do pau, que
a vaca foi p rô brejo.
" C rla n ç u , vam os o ferecer ao S e
n h o r D elegado um a festinha, disse alto e
bom som. Vam os criançada?. V am os,
vam os, repetiram o s aiunos em co ro ".
"P ois bem quem q u e r c an tar ou
recitar p ara o S enhor D elegado? Q uem ?
U m negrinho, levado da breca, no fim
d a fila do 2e ano MB " , o T iziu com o e ra
cham ado, levanta a m ão gritando";
Eu, eu, eu ..."
C ham o a peste:
- V eaha, Tião zinhoEle, to d o serelepe, sobe a escada,
fica ju n to d o D elegado e saca o folclóri
co "B olo, fedô":
"B olô, fedô, rebenta o... de
quem ....dô” .
E ra só o que faltava.
Advog&do»:
Antonio Lino Sartori
Benedito Carlos Néias
OAB-SP 59.478
OAB-SP 43,942
Rua Benjamim Constant, 857
Santa Cruz do Rio Pardo
Estado de São Paulo
TELEFONES
Escritório: 72-2979
Res: 72-1714e 72-2434
SHOWVOLKSWAGENESPETACULAR
E MUITAS
DUAS
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■■E Si
HORA:
09H30
LOCAL: PRÓXIMO AO GINÁSIO DE ESPORTES
PATROCÍNIO:
S ASE L
VEÍCULOS
MOTORES
LTDA
"
Santa Crmcte Rio Pardo, 14 de Junho de 1 W
A Aids ameaça o mundo
núm ero de vítimas da AIDS
da doença e os meios mais seguros para
va de custo para atender um paciente ai
aumenta em proporções as
evitá-la. Dentre estes está o 'condom',
dético, até sua morte, está ao redor de
sustadoras em todo o mundo.
75 mil dólares. Quando se nota que na
ou camisa de vênus, c no Brasil agora é
Há países onde existe um cui
Á frica Central gasta-se de 10 a 20 d ó
usado até para indicar conjunto dc ro
dado maior em anotar a qu an
lares por pessoa durante toda sua vida
que. Quem imaginaria que um dia se o u
tidade dc pessoas que apresentamviria
os falar em "camisa de vênus" nu te
com despesas de hospital pode-se p er
aintom as'desse mal. O utros porém, náo
ceber a gravidade do problema. Os paí
levisão?
se preocupam com tais detalhes e de
ses africanos ainda lutam para salvar a
N a Inglaterra um program a de
acordo com algumas estimativas um
mulher de m orte no parto e não têm re
TV m ostrou aos telespectadores uma
milhão e meio de vítimas poderão m or
cursos para aplicar no tratam ento dos
demonstração detalhada de como utili
rer somente na Á frica na próxima d éca
aidéticos e mesmo nos países mais avan
zar a camisa, colocando-a no pênis de
da e 100 milhoêe no mundo todo já se
çados os hospitais e o corpo clínico es
gesso. Bm ' vilas de Uganda, África,
r io portadoras do vírus até o final do
tão mal preparados para tratar o cres
existem outdors com mensagens "A ids
século. Os países eslân se preparando
cente número de vítimas da AIDS.
não tem preconceito* Mata qualquer
para esm luta e há program as e atitudes
um ", ou "A ids - não m orra de ignorân
várias. Na Ásia há nações onde o medo
Companhias de seguro européias
cia"; na Suíça “ STO P A ID S" onda a
do contágio já faz com que os estran
já estâo exigindo exame de sangue antes
letra "O " é uma camisinha.
geiros sejam mal vistos c se exija exame
de aceitar apólices de seguros e o mal
Os países, de m aneira geral, náo
de sangue para os estudantes estrangei
deste fim de século vai, sem dúvida, al
estáo capacitados para enfrentar o c res
ros, pricipalmente os oriundos da Á fri
terar o comportam ento dos homens e
cente número de vítimas da peste do sé
ca, onde a incidência do mal <* maior.
mulheres no mundo todo.
culo 20. Além disso, o mal exige um
Na reunião da Organização de
(Fonte; TIME n°- 21)
cuidado hospitalar especial c a estimatíSaúde, realizada em G enebra, no mês de
maio, o Dr. Jonathan Mann declarou aos
C onheça nossa
inU delegados lá presentes que os casos
de A ID S têm a probabilidade de au
força!
m entar vertiginosamente nos próximos
3 anos, n lo obstante todos os esforços
da saúde pública. E alertou: “Os casos
de A ID S hoje sáo apenas a ponta do
iceberg, pois eles nos indicam infecções
que ocorreram há 5 ou mais anos” .
F A L E C IM E N T O S DA SEM A N A :
A té meados de maio 108 países
•
C
O
N
S
T
A
N
I
I
I 1 R A N D IN I, a o s 84 a n o s , r e s i d e n t e à r u a
haviam notificado a O rganização M un
A
g
e
n
o
r
C
a
m
a
r
g
o
,
3
3
5 , V ila S a u l , s e p u l ta d o em S a n t a C r u z d o
dial de Saúde dando e quantidade das
R io P a r d o .
pessoas atacadas pela doença, todas ela*
•
F R A N C I S C O E V A R I S T O W E N C E S L A U , a o s 50 a n o s , r e s i
virtualmente condenadas à m orte. Havia
d e n te nu r u a S e b a s t iã o C o e lh o T e i x e i r a , em S ã o P e d r o d o T u r v o ,
entáo 49 329 casos comprovados e os
s e p u l ta d o n a q u e l a c id a d e .
dados dos países principais foram:
•
A P A R E C I D A E L O R E N Ç O D A S I L V A , a o s 50 a n o s , r e s i
35.518 nos Estados Unidos. 1.6% no
d e n te n a F a z e n d g S a n ta H e le n a , s e p u l t a d a em S a n t a C r u z d o R io
B ru il, l 632 no França, 750 na IngalP ard o .
terra, 260 na Holanda, 38 no Japáo e 32
na Rússia.
COMUNICADO
Os caminhos do vírus já sáo bem
conhecidos; ele pode viver no esperma
De acordo com o disposto no artigo 482, letra "I" da C.L.T., convidamos o
ou secreções da vagina e entra na co r
ar. Irlnau N unes Leonel, portador da Cart. Profissional n® 065.394 - Série 606,
rente sanguínea da vítima durante o ato
que vem faltando há q u a se 30 dias eam justificativa, à com parecer em nosso
sexual. Também pode ser transmitido
escritório, em Ipeuçu, no Bairro da E stação da F ep asa, a contar da publicação
pela transfusão de sangue contaminado.
d esta, para tratar de a ssu n to de seu Interesse, ou ficará caracterizado o aban
Homossexuais masculinos, prostitutas e
dono de emprego.
viciados rm drogas (que usam seringas
SIHDICBIO DOS 1MMIHIDMIF8 RIIBII5
J E SHHTfl l u z DP BID PIRUÍ)
0
E D IT A L D E CONVOCAÇÃO
Pelo prcaente E d ita l, ficam convocados os associados deste S indicato
B ™ Ã ^“ g Í iR A L 8O R D ín a Í l I ,ln d Í 2 Í I ,« P lra " re u n lrim em ASSEM 11 M
h l.. »
,
.IA * n° próxlm o d ,e 21 <*• Junho de 1.987 ás
11.00 (onze) horas, em p rim e ira convocação, na sede social n a ra tnmarwm
c o n h ec im e n to s• d elib e ra re m sobre a seguinte O R D EM D O D IA i
?
A n Z n ^ r ll<,|'i., p r 0 ’!!5í I 1 A U “ *
« n ttr lo n
.. . ES? ^
* le llu r , do S e ta tó rlo de D ireto ria referen te eo
exercício de 1.984 e sua aprovaçãoi
38 - L e itu ra e aprovação do B alanço F inanceiro de 1.986,
48 - P arecer do Conselho Fiscal.
t
Í J 01* 0 5 ° S . a âlínea “ B ” d0 “ t * * 524 d i C onsolidação da Leis
do T ra b a lh o , as deliberações sobre a tom ada e aprovação de contas da d i
re to ria , serão feitas por escru tín io secreto. No caso de náo haver núm ero
legal p a ra a realização da A ssem bléia ora «in v o cad a, fica m arcad a o u tra
p a ra d u a . h o ra . epóe, no m eu n o local, e que ee r t a l l i a r t com q u alq u er
n ú m ero de associados presentes.
S a n ta C ru z do R io P a rd o , 14 de Junho de 1.987
h
A nesio Redondo
Presidente do 8T R
DEBOTE
F U N E R Á R I A BOM JESUS
hipodérmicas dc pessoas doentes) c o r
rem os m aiores riscos, os heterossexuais
(sexo entre homem e mulher) correm
perigo se m antiverem relações com uma
pessoas infetada. Até agora, na maioria
doe países desenvolvidos, os casos
ocorridos entre heterossexuais apresen
tam uma porcentagem pequena de inci
dência, exceto nos países da Á frica
C entral, onde homens e mulheres são
afetados em quantidades iguais.
A discussão ampla e pública dos
com portam entos sexuais está tendo di
fusão mundial devido à necessidade u r
gente de se m ostrar ao público o perigo
(a) - C ooperativa d o s Cafelcultores da Média Sorocabana Ltda.
CQC 46.874.338/0004-73
Inscr. Est. 357.002.361
ORAÇÀO À NOSSA SENHORA DA APARECIDA
Q uerida m âe Senhora Aparecida, Vós que nos am ais e nos guiais to
dos os dias, vós que sois a m ais bela d as m ães, a quem eu amo de todo o
coração, eu vos peço m ais uma vez que me ajudais alcançar e sta graça por
m ais dura que seja. Sei que vós me ajudarã e me acom panharels sem pre
até a hora de minha morte. Amém.
OBS; - R ezar 1 Pai-N osso e 1 Ave Maria e fazer 3 três dias seguidos
e sta oração. A lcançará a graça por m ais difícil que seja e mandar publicar 3
dias seguidos.
(C. L. T. C. )
Agora tem
que dar certo!
TUDO
CONGELADO!
SIHDICaiO DOS IR1BILH M 0HES BBRIIS
DE SaWIft CRUZ DO HID P8RD0
EDITAL
DE
CONVOCAÇÃO
A SSE M B L ÉIA G E R A L E X T R A O R D IN Ã R IA
Ficam convocados os T rab a lh a d o re s da A g ric u ltu ra, representados
p o r esse S in d icato , a re u n ire m -se, n a fo rm a do a rtig o 612 da C L T e disp o
sições p ertin en te s em A SSE M B L ÉIA G E R A L E X T R A O R D IN Ã R IA , no
próxim o d ia 21 de Junho de 1.987 às 8:00 (oito) horas, em p rim e ira convo
cação o u , p o r fa lta de “ Q U O R U M ” , és 10:00 (dez) horas, em segunda co n
vocação na sede social da e n tid a d e, à R ua Q u in tin o Bocaiúva n* 80, nesta
cid ad e, p a ra deliberação da seguinte O rd em do Dia.
1» - D eliberação e V otação da A ta d a A ssem bléia an te rio r;
2® - D e lib e rar sobre reivindicações econôm icas e sociais, p ara C on- *
vençáo C oletiva do T ra b a lh o ou D issídio C oletivo d a C ategoria;
3B - D e lib e rar sobre descontos, de todos oe e m pregados da categoria,
sócios ou não d a E n tid a d e, p a ra fins assistanclals;
48 - A u to riza r a D ireto ria do S in d icato , com poderes especiais p ara
C O N V E N Ç Ã O C O L E T IV A D E T R A B A L H O ou D IS S ÍD IO C O L E T IV O
d a C ateg o ria profissional da a g ric u ltu ra , em nossa base sindical.
S a n ta C ru z do R io P a rd o , 14 de Junho de 1.987.
Anesio R edondo
p residente do ST R
SINDICATO RURAL DE SANTA CRUZ D 0 RIO PARDO
EDITAL DE CONVOCAÇÃO
ASSEMBLÉIA GERAL ORDINÁRIA
Pelo p resente e d ita l ficam convocados todos oe associados deste S in
dicato , q u ites e em pleno gozo de seus d ireito s sindicais, p a ra p articip a rem
d a A ssem bléia G eral O rd in á ria , a ser realizad a no dia 21 do mês de Junho
de 1987, às 08:00 (oito) horas, em p rim e ira convocação, à P raça O ctaviano
B otelho de Souza (salão p a ro q u ia l da Igrçja S. B enedito), nesta cid ad e, a
fim de d elib erarem sobre as seguintes m até ria s d a O rd em do Dia:
a) L e itu ra , discussão e votação da a ta da assem bléia an te rio r;
b) P arecer do Conselho Fiscal sobre o B alanço do exercício de 1986;
c) L e itu ra , discussão e votação do R elató rio da D ireto ria e B alanço
do exercício de 1986;
d) O u tro s assuntos de Interesse d a categoria.
Não havendo, na h o ra acim a In d icad a, n ú m ero legal de associados,
p a ra a Instalação dos trab a lh o s em p rim e ira convocação, a Assembléia será
realizad a d u as horas após, no m esm o dia e local, em segunda convocação,
com q u a lq u e r nú m ero de associados presentes.
S a n ta C ru z do R io P a rd o , 14 de Junho de 1987.
P E D R O M A R C O L IN O R O D R IG U E S
- P R E S ID E N T E -
ADVOCACIA DR. JOAO A. P. N A N T E S
CAUSAS:
• CÍVEIS
• CRIMINAIS
• COM ERCIAL
• TRABALHISTAS
• EM PRESA RIA IS E D. IMOBILIÁRIO
Imobiliária Status
95
SU PERM ERCADOS
SÃ O S E B A S T IÃ O
• COM PRA E VENDA
* ADMINISTRAÇÃO DE IMÓVEIS
R u a M arechal B ite n c o u rt, 455 - F o n e (PABX) 72-1770
FAÇA HOJE MESMO UMA ASSINATURA DO "DEBATE"
UGUE PARA (0143) 72-2358 E APROVEITE OS PREÇOS CONGELADOS
•sn ü
Crui do
Rio Fardo,
14 da Junho de 1917
vartedsdea-9-
m íd ia
•
O locutor esportivo O sm ar Santos
está prestes a fec h a r um contrato com a
R ede M anchete. O novo program a que
ele irá com andar será de variedades, no
mesmo eítilo que ele apresentou na G lo
bo há cerca de um ano. O diretor Nilton
Travessos Já está estudando com a Rede
M anchete toda a estrutura d o program a,
e inclusive o departam ento com ercial Já
está fa zendo contactos com em presas
publicitárias. Entretanto, há um proble
m a p a ta a efetivação desta transferin
d o é que O sm ar Santos náo rescindiria
o contrato com a Rádio G lobo de São
Paulo, fica n d o nas duas emissoras. Esta
m edida poderá trazer problem as para
Osmar, p o is a G lobo só aceita contratos
de exclusividade.
•
A G uiana náo tem nenhuma rede
de televisão e a s autoridades daquele
pa ís Já estão em contato com emissoras
brasileiras no sentido de instalar um ca
nal p a ra aquela população. Para o g o
verno daquele país. o televisão não é
um a prioridade, e p o r este motivo não
há interesse em instalar qualquer canal.
A s p o ucas p esso a s que têm acesso à te
levisão se utilizam de antenas parabóli
cas pa ra captar im agens de outros p a í
ses, inclusive do Brasil.
•
Continua os boatos fo rtes em B au
ru de que realmente a televisão B andei
rantes - ou exentualmente a R ede M an
chete - irá instalar um a geradora no
município, com objetivo de im plantar um
departam ento de jornalism o próprio p a
ra a produção de noticiários locais. A
praça Jornalística de B auru e região es
tão recebendo a notícia com muita eufo
ria, p o is i um novo m ercado que se abre
p a ra os profissionais da televisão.
•
Confirmado: a FM Metropolitana
vai m esm o instalar um a emissora em
Bauru, a partir de setem bro. N o início,
vai ser apresentada uma program ação
"enlatada" (gravada em estúdios p a u
listas), m as posteriorm ente o g rupo p r e
tende contratar profissionais da própria
cidade ou região.
•
Já está pronto o prim eiro bloco de
capítulos da próxim a novela das 18 h o
ras, de D aniel Más, da G lobo, escrita
também p o r A n a Maria M oretzsohn e
Sérgio Marques, baseada n o rom ance
"Cham as e Cinzas’’, de Carolina Nabuco. A inda em fa se de pré-produção, p a
ra escalação de elencc e criação de f i
gurinos e cenários, a novela deve com e
çar a ser gravada em m eados de julho.
•
Em meio a uma m aré de reprises,
a R ede G lobo traz, a o menos, um bom
film e nesta segunda-feira, na sessão
d n e c l u b e " : trata-se de "Assim C am i
nha a H um anidade", com Elizabeth Taylor, R ock H udson e Jam es D ean (um de
seus últimos film es antes do acidente
automobilístico fatal), que conta a saga
entre duas fam ílias m arcadas pela p a s
sagem dos impérios de g a d o à era d o
petróleo. Im perdível pa ra o s telespecta
dores com insônia.
•
O program a "Aperte o C into" da
próxima sexta-feira (M anchete) estará
apresentando m ais um a edição do Jo r
nal Velho, "aquele Jornal através do
qual sonhar náo é proibido" . N o elenco,
a estonteante Scarlet Moon...
T eso u ro s o c u lto s
•
Sctnet Moon §m Aperte o Cinto.
*
è
•
O Jogador de vôlei, cam peão bra
sileiro, D ernard está m ovendo um a ação
n u a o Bradesco, cobrando C zS 40
m ilhões p o r trabalhos publicitários.
O corre que o banco desistiu de p a tro ciar a equipe m asculina que levava o
r,< àa instituição m as continuou
. i*ndo i im agem de Be m a r d n o s a nún
cios de TV.
•
O que leva exatam ente um jovem a
ser homossexual, a m anter relações se
xuais com alguém do m esm o sexo? A s
respostas são vá n a s. M as todas unâni
mes ern dizer que ninguém nasce hom os
sexual. S e to m a , p o r um a série de fa to
res Este é o assunto deste m ês da revista
"C láudia”, q u e traz ainda depoim entos
com oventes de jo ve n s hom ossexuais e de
seus pais. E mostra que, tratado com
p r, ( meeito, o que às vezes não p assa de
um sim ples conflito, p o d e a cabar se tor
nando um problem a p a ra o resto da vi
da.
•
Com eça a esquentar novam ente o
debote, na Assem bléia N acional C onsti
tuinte, sobre a obrigatoriedade o u não
do diplom a p a ra o exercício da profissão
ae Jornalista. N a sem ana passada o d e
p u ta d o Jo sé P aulo Bisol, relator d a C o
missão d á Soberania e d o s D ireitos e
G arantias d o H om em e d a M ulher, g a
rantiu em seu anteprojeto o "livre exer
cício das profissões veiculadas à expres
são direta do pensam ento, das ciências e
das artes’’ e, portanto, acaba com a
obrigatoriedade do diploma p a ra o
exercício do jornalism o. N o entanto, a
deputada A na M aria Rattes, d o PM D B
do R io de Janeiro, apresentou em enda
restiiutndo a obrigatoriedade d o diplom a
pa ra os Jornalistas. A polêm ica ainda vai
dar muito o que falar.
•
A program ação d o P alácio da
C ultura "U m berto M agnanC , de Santa
C ruz do R io Pardo, continua m elhoran
d o sensivelm ente a cada dia. A p a rtir da
próxim a quinta-feira o antigo Cine São
P edro com eça a exibir o prem ladíssim o
"P assagem p a ra a ín d ia ", que obteve 11
indicações p a ra o O scar d o an o p a ssa
do. N o próxim o mês, de 13 a 19, o P a lá
cio apresentará "Am adeus’’, outra p e lí
cula m uito prem iada e com entada.
A. M. ROCHA
Im a g in o que" todo* nós tem o s
u m so n h o louco bem eeco n d ld o lá nas
p ro fu n d e z a s d a n o ssa m e n te , so n h o
e ste, q u e às vezes, n em i p e rc e b id o
p o r e s ta r s e p u lta d o em nosso I n te
r io r , to ta lm e n te c o b e rto p e la s c i r
c u n stâ n c ia s e re s p o n s a b ilid a d e s e x te
rio re s d a v id a d iá r ia .
A m a io ria d a s pessoas e stá o c u
p a d a d e m a is e m e sm o la r d o m u n d o
e x te rio r a m e r a s u b s is tê n c ia e se e s
q u ece de p e n sa r no te s o u ro I n te r io r
q u e p o d e ria e x tr a ir de d e n tr o de sl,
d iz Ire n e M c D e rm o tt n a re v is ta R osa c ru z .
E sc av a r o ser I n te r io r e m busca
de suas c a p a c id a d e s la te n te s é d ifíc il
e a té p en o so , m a s a p e rs is tê n c ia p o d e
tr a z e r à luz nossos d o n s d e sc o n h e c i
d o s. É v e rd a d e q u e som os p re g u iç o
sos p a r a fa z e r ta l e sfo rço e q u e h á
ta n ta g e n te q u e p en sa: N áo e x iste n e
n h u m g ên io em m in h a fa m ília , p o r
q u e eu seja u m ?
No e n ta n to , h á m u lto ex em p lo
de pessoas d e o rig e m h u m ild e , sem a
m ín im a c h an ce de a u to - a f lr m a ç â o ,
q u e no e n ta n to fo ra m h em su c e d id a s
n a v id a . E a c h av e do sucesso foi a l
g u m d esejo c o m p u lsiv o q u e e stav a
o c u lto nos re c ô n d ito s d a a lm a e q u e
fo i tr a z id o à to n a à c u s ta de teim o sia
e p e rs is tê n c ia .
N a H is tó r ia h á ex em p lo s co m o
d e E ln s te ln , q u e em c ria n ç a fo i c o n
s id e ra d o r e ta r d a d o p o r seus p a is e
p ro fesso re s. Q u a n d o r a p a z só c o n se
g u ia e m p re g o s m e d ío c re s, m as s e m
p re e s ta v a p e rd id o e m a lg u m p r o
b le m a m a te m á tic o . E q u a n d o c o m e
çou e sc a v a r sob a q u e la a p a r e n te s u
p e rfíc ie m e d ío c re , s u rg iu o g ên io q u e
to d o o m u n d o a c a b o u co n h ec en d o .
T a m b é m L e o n a rd o d a V ln cl
teve u m In ício de v id a p o u co a u s p i
cioso. E ra filh o ile g ítim o e Isso m a r
cou m u ito su a v id a . M as q u a n d o d e s
c o b riu o m o d o de s u p e r a r essa in feliz
c ir c u n s tâ n c ia , m o s tro u to d a s u a gen e a lid a d e n á o só n a p in tu r a co m o nas
ciê n cia s e m g e ra l.
D isse ra m a B alzac q u e ele J a
m a is se ria u m e s c rito r pois seus p r i
m e iro s e s c rito s r e a lm e n te n áo fo ra m
ace ito s. D eve te r h a v id o o casiõ es em
ele se s e n tiu u m fra c a s s o , m a s a lg u
m a p e rce p çã o ín tim a de seu p ró p rio
v a lo r, fê -lo p e r s is tir n a p ro fiss ã o e
ele p ro d u z iu to d a a q u e la o b r a q u e le
gou à h u m a n id a d e .
O m e s m o se p o d e d iz e r de um
g a r o to m ex ic a n o e n a m a d o T r ln i L o p e z, q u e fo i c ria d o n a s fa v elas de
D a lla s , T ex a s. P o is é , lá ta m b é m tem
t An ia m a r a N E n O s il v a
BIÓ LO G A
GREICE MASIERO NETTO FERREIRA
E S T E T IC IS T A - C O S M E T O L O G IS T A
Av. A n to n io d e A lm e id a L eite. 1078 - J d . P a u lis ta
T E L E F O N E (0 1 4 3 ) 2 2 -2 5 3 0 - O U R IN H O S - S P
DR.PAUL0 DE TARSO C. FILHO
PSIQU IATRIA - PSICOTERAPIAS
CRM 45941
EM SANTA CRUZ DO RIO PARDO: Rua Saldanha Marinho, 555 - FONE
•
72-2377 (às quintas-feiras com hora marcada)
EM MARIliA: Av. Carlos G om es, 167 - ConJ. 22 - FONE (0144) 33-9599
(oa demale dias da sem ana, com hora marcada)
Dr. Marco Antonio Lorenzetti
v»
C IR U R G IÃ O D EN TISTA
ATENDI-SE DE SEGUNDA A SÁBADO,
N p S HORÁRIOS COMERCIAIS (EXCETO À3 TERÇAS DE
MANHÀ) E À NOITE DE SEGUNDA A SEXTA.
C O N S U L T Ó R IO :
R u a Q uintino B o c a iú v a , 5 5 7 - T e le fo n e (0 1 4 3 ) 72 -2 7 2 4
SANTA C RU Z DO RIO PARDO - SP
Dr Jeffer-son Ribeiro
C IR U R G IÃ O D EN TISTA
C R O S P 28.351
H O R Á R IO C O M ERC IAI. D E SE G U N D A A SÁBAD O ,
Á N O ITE: SE G U N D A A SEXTA, E X C E T O Q U ARTA
C O N SU L T Ó R IO
R im Batista Botelho. 428 - F O N E 72-2744 - S C R P A R D O - SP
C O M P R A E V E N D A DE V E ÍC U L O S N O V O S E U S A D O S
RUA MARECHAL BfTENCOURT, 752 - FONES 72-2720 E 72-2080 - S. CRUZ D O RIO PARDO - S P
Cena de "Passagem para a índia", em exibição na próxima semana
C P L Á ST IC O - C RM 49017
D e n tro de nós h á u m teso u ro
p r c io s o , m a s tem o s q u e se r p ersev e
ra n te s , n á o só em b u sc á -lo co m o
ta m b é m em d esen v o lv ê-lo , eenào J a
m a is co n h ecerem o s a sa tis fa ç ã o da
a u to -d e s c o b e rta e d a s ric a s re c o m
pensas q u e d a í a d v êm .
V ocê deve te n ta r d e s c o b rir seus
ta le n to s o c u lto s m as é sá você que
p o d e fa ze r isso, pois a ssim disse S ó
c ra te s , o filósofo g reg o (n â e o Jo g a d o r
dc fu teb o l): “ A v id a in e x p lo ra d a n áo
vale a p en a se r vivida*” .
COMÉRCIO DE VEÍCULOS
6 * 1
m
D R . OLAVO FER REIRA FILHO
coisa n a v id a , devem os lu ta r a r d e n
te m e n te p ela re aliz a ç ã o desse so n h o .
E te n d o d e sc o b erto nossos p o
te n c ia is, n áo devem os p e r m itir que
o b stá c u lo s se lev a n tem e a tr a p a lh e m
nossos p lan o s.
OLICAR
o <•»*MAUMIClO01 lOUtA
CLINICA “ 2 í s t h c t í k c ” CIRURGIA PLÁSTICA
favelas! E ra u m m e n in o q u e p e ra m b tila v a p elas ru a s com seu b a n d o e Já
e stav a se to r n a n d o u m m a r g in a l. U m
d ia , nos seus 11 a n o s, seu pai d e u -lh e
u m a s y r r a e u m v lo lâ o c o m p ra d o
com sa c rifíc io s , na e sp e ra n ç a de q u e
o In s tru m e n to d e sp e rta sse no filh o
o u tro s In teresses.
D e f a to , ele se in te re sso u pelo
v lo lâ o , p e la m ú sic a c to rn o u -s e u m
c a n to r d e sucesso.
E stee fa to s d ize m q u e se náo
nos d Is p u se rm o s a In v e stig a r nossos
o b sc u ro * ta le n to s , p o d em o s p a ss a r a
v id a In te ira sem J a m a is v ir a c o n h e
c e r nossa p r ó p r ia c a p a c id a d e e nossa
c h an c e de sucesso.
E os in d íc io s de nossos ta le n to s
o c u lto s 'e s tâ o no nosso d esejo m ais
in te n s o / Se d e sejam o s se r a lg u m a
StfOJNW!
Esportes
ANO 1 0 - N» 330
SA NTA C RU Z DO RIO PA R D O ,
14 DE JU N H O DE 1967
E S P O R T IV A : ENFIM,BOAS NOTICIAS
Da Edltorla de Esportes
N elson S a c h e tti, 50 a n o s, e x -jo g a d o r d a g lo rio s a A sso ciação E s p o r
tiv a S a n ta c ru z e n s e n os id o s d e 1957 a
6 7, m u lta s g ló ria s v iv id a s j u n t a
m e n te co m a e q u íp e tr ic o lo r d e S a n ta
C r u z d o R io P a r d o ; c a m p e ã o p e la 2*
D iv isão q u a n d o o tim e p asso u p a r a a
in te r m e d iá r ia (n a é p o ca e x is tia a E s
p e cial co m o d iv is ã o p r in c ip a l, q u a n
d o a A E S c la ss ific o -s e p a r a d is p u ta r
u m a v a g a , j u n ta m e n te c o m B a rre to s ,
F e r r o v iá r ia d e A r a r a q u a r a e F r a n c a n a e a c a b o u s u b in d o j u n ta m e n te com
a e q u ip e d e A r a r a q u a r a ) , p o d e se
tr a n s f o r m a r n a g ra n d e e s p e ra n ç a d o
tim e p a r a r e c o n q u is ta r a su a posição
n o p ró x im o a n o . H o je , a tu a n d o n o
v a m e n te c o m o d ir e to r fin a n c e iro d a
p r e f e itu r a m u n ic ip a l, N elson S a
c h e tti n ã o esco n d e su a m á g o a p elo
fa to d o v elh o tr ic o lo r e s ta r d e fo ra
d o s g ra m a d o s n a te m p o r a d a d e ste
a n o , m a s m o s tr a - s e u m fe rv o ro so
e n tu s ia s ta d o c lu b e , d is p o s to a fa z e r
d e tu d o p a r a q u e a S a n ta c ru z e n s e
r e to r n e ao s c a m p o s n o p ró x im o a n o .
S a c h e tti tev e m o m e n to s d e g ló
r ia d u r a n te os 10 a n o s q u e jo g o u p ela
E s p o r tiv a . A lé m d e c a m p e ã o d a S eg u n d o n a , o tim e a c a b o u d is p u ta n d o
u m o u tr o q u a d r a n g u la r f in a l, q u a n
d o p e rd e u u m a p a r tid a e m B a u ru e
d e ix o u a v a g a p a r a o N o ro e ste . C a s a
d o co m u m a filh a d e s a n ta c ru z e n s e s ,
N elso n S a c h e tti jo g o u c o n tr a e q u ip e s
d e re n o m e no f u te b o l p a u lis ta , co m o
P a u lis ta d e J u n d i a í, A m é ric a de S ão
Jo s é d o R io P r e to , I n te r n a c io n a l d e
L im e ir a , N o ro e ste d e B a u r u , F e r r o
v iá r ia d e A r a r a q u a r a , M A C d e M ar f lia e o u tr o s . H á a n o s d eix o u de r e
s id ir e m S a n ta C ru z do R io P a rd o ,
fix a n d o m o r a d ia n a c id a d e d e B a r r a
B o n ita , o n d e foi d i r e t o r d a e q u ip e lo
c al e u m d o s re sp o n sá v eis p e la e x ce
le n te c a m p a n h a do c lu b e , q u e passou
o a r a a 2- D iv isã o . N o in íc io d a a tu a l
a d m in is tia ç ã o
de
O n o fre
R o sa
de
O liv e ir a ,
S a c h e tti
passo u a re sp o n d e r
pelo s e to r fin a n c e i
ro du p r e f e itu r a ,
d e ix a n d o o c a rg o há
d o is a n o s sob n ítid o
in c o n fo rm is m o com
os ru m o s do g o v e r
n o. N este a n o , v o l
to u à p r e f e itu r a ,
a c e ita n d o
c o n v ite
do
p re fe ito
p a ra
t e n ta r s a n e a r as f i
n a n ç a s d o m u n ic í
p io . S a c h e tti a t r i
b u iu a a u sê n c ia do
tric o lo r n a te m p o
r a d a d e ste a n o à
c ris e g ra v e q u e o
p a ís a tra v e s s a , m as
re ssa lto u q u e n ã o se
pode p e rd er a c h a n
ce d e r e to m a r j á no
p ró x im o a n o . P a r a
ta n to , o a tu a l d i r e
to r - f in a n c e ir o
da
m u n ic ip a lid a d e e stá
c o m e ç a n d o a se m o
v im e n ta r no se n tid o
d e e f e tu a r as tão
p r o m e tid a s
re fo r
Sachetti, num jo g o de 1966, contra a Ferroviária...
m as
no
e s tá d io
“ L e ô n id a s C a m a r in h a ” , m ed id a s
c h e tti s e rá u m dos g ra n d e s a lia d o s
e x ig id a s p e la F e d e ra ç ã o P a u lis ta de
dos d ir e to r e s d a S a n ta c ru z e n s e , p r i n
F u te b o l p a r a q u e a E s p o rtiv a possa
c ip a lm e n te p elo a m o r q u e tem ao
d is p u ta r re g u la r m e n te os c a m p e o
c lu b e , a d m itin d o a té q u e p o d e rá f a
n a to s .
z er p a r te d a d ir e to r ia do clu b e: “ Se
N e sta s e m a n a , N elson S a c h e tti
eu re a lm e n te fic a r em S a n ta C ru z ,
g d ia n to u q u e o p ró p rio p re fe ito
serei u m dos d ir e to r e s ” .
O n o fre R o sa d e O liv e ira e s tá e m p e
n h a d o n a v o lta do tr ic o lo r aos c a m
PL A N E JA N D O O FU T U R O
pos d e fu te b o l e j á co n seg u iu pelo
m en o s 2 a ju d a s su b s ta n c ia is do g o
Na ú ltim a q u a r ta - f e ir a d ir e to
v e rn o p a u lis ta : u m a v e rb a p a r a r e
re s e c o n selh eiro s d a A ssociação E s
f o rm a d o s a la m b ra d o s d o “ L e ô n i
p o rtiv a S a n ta c ru z e n s e se r e u n ira m
d a s ” e o u tr a p a ra a ilu m in a ç ã o do
n o C lu b e dos V in te p a ra tra ç a re m
e s tá d io . T u d o in d ic a q u e N elson S ap lan o s p a ra o f u tu r o d a e q u ip e . A l
CH O LÉ
P o r: E V A N D R O
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r v i r io
OOU EU 1
g u m as m u d a n ç a s Já e stão p re v is ta s,
c o m eçan d o p ela re u n iã o q u e Já eatá
m a rc a d a p a ra a p ró x im a q u a r ta - f e i
r a , o n d e novos elem en to s d ev erão
in te g r a r a d ir e to r ia . A p ro p o sta é
to r n a r m ais ríg id a a d ire ç ã o d o c lu
be, d e te rm in a n d o o c u m p rim e n to de
o rd e n s aos in te g ra n te s m a is velhos e
a fa s ta n d o d a d ir e to r ia aq u ele que
f a lta r a 3 reu n iõ es co n secu tiv as. A
aleg ação é q u e n a a tu a lid a d e existem
d ire to re s q u e só a p a re c e m n as h o ras
b o as da Esportiva, e n os m o m e n to s d i
fíceis n em d ã o sin a is de v id a . “ P a ra
p a r tic ip a r d a nova E sp o rtiv a b a sta
t e r v o n ta d e d e tr a b a lh a r ” , a le rto u
u m d os in te g ra n te s d a d ir e to r ia .
U m a o u tr a p ro p o sta e m d is
cu ssão é a a b e r tu r a de u m a co n ta
b a n c á r ia em n o m e d a A ssociação E s
p o rtiv a S a n ta c ru z e n se , o n d e iodos
a q u eles q u e p re te n d e m ver o tric o lo r
d e v o ita em 1988 p o d e rã o c o la b o ra r
com q u a lq u e r q u a n tia . C om isso, h a
v e rá u m c aix a p a r a q u e o c lu b e r e
to rn e no p ró x im o an o com fo rça to
ta l, e os n ú m e ro s d a s c o n ta s b a n c á
r ia s serão d iv u lg a d o s p e la im p re n sa e
V E N D E - S E
os e s p o rtis ta s p o d e rão a c o m p a n h a r
os saldos.
A nova d ire to ria ta m b é m p a s
s a rá a c o b r a r as m u d a n ç a s exigidas
p ela F e d eração e p ro m e tid a s pela
p re fe itu ra m u n ic ip a l. S egundo se
alega, as re fo rm a s nos a la m b ra d o a ,
v e stiá rio , a rq u ib a n c a d a s e n a Ilu m i
n ação uo e stád io “ l e ô n id a s C a m a r i
n h a ” n ã o p o d e rão d e m o ra r a ser i n i
ciadas.
A M A D O R : M U D A N ÇA T O T A L ?
S eg u n d o in fo rm o u o a tu a l p r e
sid e n te d a L iga M u n icip al d e E s p o r
tes, R am o el S tr a m o n d in o lll, o c a m
p eo n ato a m a d o r de S a n ta C ru z do
R io P a rd o p o d e rá so fre r u m a r e f o r
m u la ç ão to ta l, sendo d is p u ta d o npfl
cam p o s d as p ró p ria s e q u ip e s, in c lu
sive com a p o ssib ilid ad e de c o n ta r
com o u tra s eq u ip es d a reg ião . R a m ccl e s tá d eix an d o o carg o em v ista
d » fin al d e sei m a n d a to e esta idéia
d e v erá se r co lo cad a em p rá tlci. pelo
novo p re sid en te d a L ig a , a se r f u tu
ra m e n te e le ito e em p ossado.
P R E C IS A -S E DE M ENINOS
PA R A ENTREG A DE JO R N A IS
UM T E L E F O N E
TRATAR:
T E L E FO N E 7 2 -1 0 2 9
(D e p re f e rê n c ia q u e te n h a m
b ic ic le ta s p ró p ria s )
TRATAR N ESTA RED A ÇÃO
FÉRIAS DE JULHO
A S MARAVILHAS L O N O R D ESTE
E X C U R S Ã O P O D O A É R E A - 15 D IA S
ID A : SÃ O PA U L O /F O R T A L E Z A - Em Avião
V O LTA : S A L V A D O R /S Ã O PA U L O - Em Aviãc
V IS IT A N D O F.M C ü .U S E S P E C IA L D Ê T U R IS M O :
Foruileza - N at
J "
. - Recife - Olinda
Maceió - A racújj
j dc Itaparica - Sa‘vador
S A ÍD A S : 0 1 /0 7 E 15/07*
BAH IA - i> D IA S EM SA L V A D O R
ID A PE! O IN T E R IO R O í M INAS E B A H IA E RETO R N O
PELO L IT O ' vL Ü \ B A H IA , E S P ÍF .iiO SA N TO E RIO DE JA N E IR O
13 D IA S
S A ÍD A : 13/07
R E T O R N O : 25 /0 7
C ID A D E S H IST Ó R IC A S DE M INAS
B ELO H Ü R IZO N T í ü . <>xl
. i • „.UINÉ, M A RIA N A ,
O U R O PR E T O C O N í
\S
\ 0 JO Ã O D EL REY
S A ÍD A : 2 2 /0 7
R E T O R N O : 26/07
F O Z D O IGUAÇU
P A R A G U A I E A R G EN TIN A
S A ÍD A S : 10/07 E 24/07
P ÍT 0 L T U R - AGENCIA DE VIAGENS LTDA.
R u a C o n selh eiro D a n ta s , 4 3 3 - F one 72-2273 - S v R P v rd o - S P
kfi2iK j^k<,z
ANIVERSÁRIO
^SmPD?
ÒC9
E s ta r á a n iv e r s a ria n d o n e s t e p ró x im o d ia 13 o ilu s tre s r. AN
TONIO BRAVO, m u lto conheci» iu 5 o r d e f e n d e r a s c o r e s d a A s s d c la ç á o E s p o rtiv a S a n ta c r u z e n s e n o s te m p o s d e o u r o d o tric o lo r •
ta m b é m u m g r a n d e c o la b o r a d o r o a e q u ip e , s e n d o té c n ic o p o r v á
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