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Latin ARS – significa técnica e/ou habilidade.
ARTE geralmente é entendida como atividade humana ligada a
manifestações de ordem estética, feita por artistas a partir de
percepção, emoções e idéias, com o objetivo de estimular uma
instância de consciência em um ou mais espectadores.
O estudo da arte no Curso de Pedagogia objetiva o conhecimento das
possibilidades do trabalho artístico adequado e integrado ao contexto
da vida do aluno.
Deve-se verificar o que pensamos sobre arte.
Onde está a arte em nosso cotidiano.
Quais as potencialidades de um trabalho cujo enfoque passa por
parâmetros artísticos.
Educar pela arte significa compreender
seu valor como importante meio para
estimular a sensibilidade, capaz de facilitar
aprendizagens. Significa, como educador,
ser capaz também de poetizar, fluir,
buscar soluções criativas e aprender
elementos básicos que colaborarão na
prática profissional.
O ensino da arte consiste em buscar da realidade ao
aluno, da percepção de seus sentimentos e reflexões
sobre o que conhece, o objeto de estudo que
proporcionará aprendizagem
A arte tem um poder expressivo de representar idéias
através de linguagens particulares, como a literatura, a
dança, a música, o teatro, a arquitetura, a fotografia, o
desenho, a pintura entre outras formas expressivas que a
arte assume em nosso dia a dia.
A arte faz com que o ser humano possa
conhecer um pouco da sua história, dos
processos criativos de cada uma das
linguagens artísticas, o significado de novas
formas de utilizá-la, sempre se aprimorando
no decorrer dos anos.
Ensinar arte na escola torna-se importante para o
desenvolvimento cognitivo dos alunos, pois o conhecimento
em arte amplia as possibilidades de compreensão do
conhecimento em arte, amplia a possibilidade de
compreensão do mundo e colabora para um melhor
entendimento dos conteúdos relacionados a outras áreas do
conhecimento, tais como matemática, língua, história e
geografia.
A arte na educação permite a tolerância a ambigüidade e a
exploração de múltiplos sentidos e significações. Esta dubiedade da
arte a torna valiosa na educação.
Arte não tem certo e errado.
Arte não tem mais ou menos adequado ou
Mais ou menos significativo ou
Mais ou menos inventivo.
Arte na educação se contrapõe as supostas verdades da educação e
as mais suspeitas ainda certezas da escola.
A educação hoje é pensada de forma integrada e visando o trabalho
além dos domínios dos saberes tradicionais. É destacado o seu
papel em relação às questões contemporâneas sobre meio
ambiente, sexualidade, saúde, questões éticas sobre igualdade de
direitos, solidariedade e dignidade, conforme expresso nos
Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN,1997).
Os Parâmetros Curriculares nacionais foram
desenvolvidos pelo Ministério da Educação e do
desporto (MEC), com o objetivo geral de apontar
metas de qualidade que ajudem o aluno a estar
preparado para ser um “cidadão participativo,
reflexivo e autônomo, conhecedor de seus
direitos e deveres.”
A área de artes tem uma função tão importante quanto outras áreas
de conhecimento; porém, parece-nos que a cultura educacional
brasileira a relegou a um lugar subalterno, quando comparada a
importância de outras áreas do saber tais como: matemática, história,
ciências, etc.
Vários são os motivos para a desvalorização do ensino de artes em
nossas escolas, mas, com certeza, esta atitude é iniciada pela grade
escolar que, como o próprio nome indica, aprisiona a rotina escolar
em tempos fragmentados de 40 a 50 minutos.
É em meio a esse aprisionamento que podemos observar a primeira
grande desvalorização de determinadas disciplinas no cotidiano
escolar.
No Ensino Fundamental, de 5ª a 8ª série, por exemplo, a carga horária
fica, em geral, com a seguinte distribuição:
MATEMÁTICA: 6 tempos
HISTÓRIA: 3 tempos
GEOGRAFIA: 3 tempos
CIÊNCIAS: 3 tempos
LÍNGUA PORTUGUESA: de 4 a 6 tempos.
Para as demais disciplinas: Educação Física, Educação Artística e
Língua Estrangeira, de 1 a 2 tempos semanais.
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação nacional (Lei nº 9.394/96), no
artigo 26, inciso 2º, dispõe que “o ensino da arte constituirá componente
curricular obrigatório, nos diversos níveis da educação básica, de forma a
promover o desenvolvimento cultural dos alunos.
Os Parâmetros Curriculares (PCN,1997) dão à área de arte uma grande
abrangência, propondo quatro modalidades artísticas:
1ª - Artes visuais: com maior amplitude que artes plásticas, englobando
artes gráficas, vídeo, cinema, fotografia e as novas tecnologias, como
arte em computador.
2º - Música
3º - Teatro
4º - Dança, que é demarcada como uma modalidade específica.
O que consideramos belo é muito particular e tem relação
direta com as experiências vividas por cada um de nós. Algo
pode ser belo e provocar o deleite em sua apreciação; um
determinado cheiro pode ser prazeroso e trazer a tona boas
recordações da infância ou um momento distante. Um ruído,
por exemplo, pode estar associado a uma experiência
interessante ou algo que é esperado.
O conceito de BELO estará sempre associado ao que é bom
de alguma forma para os nossos sentidos.
Belo não é algo correto ou incorreto. O que pode ser belo para
mim, pode não ser para você. O belo depende do lugar, da
cultura, do povo, do momento histórico, etc.
Padrões de beleza variam, não somente entre as pessoas,
mas principalmente entre as culturas, pois são formadas por
hábitos e costumes específicos a cada uma delas.
Os critérios de beleza também costumam estar associados à
época determinada, ou seja, estão associados à moda
vigente.
Desde a década de 80, Ana Mae Barbosa, pioneira do assunto no
Brasil, tentou explicar as relações de arte com a educação. Em 1982,
Ana Mae sistematizou e organizou o que chamou de metodologia
triangular para o ensino de arte.
Essa metodologia consiste no ensino da arte a partir de três eixos:
contextualização / leitura de obras / o fazer artístico
Para a metodologia triangular “a produção
artística é concebida como base no
processo criativo, entendido como a
interpretação e representação de vivências
numa linguagem prática.
Reflexão (contextualização) – Relação entre os dados obtidos
sobre a obra observada, época, autor, material, lugar em que foi
produzida. São as informações e relações feitas do que é
observado.
Apreciação (leitura da arte) – Está além do aprendizado de
períodos e datas históricos. Consiste na observação, contato com
as imagens, com a obra, com os elementos visuais que devem ser
apreendidos a priori para que seja possível a percepção da
relação entre tais elementos.
A apreciação e a leitura da imagem é distinta entre as pessoas.
Produção (o fazer artístico) – Continua a ser indispensável para
o desenvolvimento de criatividade, porém associado a expressão
das idéias, estabelecimento de comunicação em relação ao que o
aluno apreende criticamente.
O fazer artístico não está mais associado a um momento de
simples “auto-expressão” e projeção de sentimentos.
A
aprendizagem de técnica favorece a expressão artística em
diferentes tipos de abordagens.
A metodologia triangular é um esquema de ensinar arte sem ter
de recorrer a cópia de outras obras. Ana Mae propõe o uso da
arte para ensinar a própria arte, mas de uma forma menos
decoreba, estimulante para os alunos. A autora acredita que o
fazer é insubstituível para a aprendizagem da arte e para o
desenvolvimento do pensamento. No entanto, somente a
produção de imagens não é suficiente para a compreensão,
leitura e julgamento da qualidade de imagens que nos cercam.
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Slide 1 - Universidade Castelo Branco