Deficiência visual e Artes
Fabiana Fator Gouvêa Bonilha
Doutora e mestre
Instituto de Artes
Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)
1
2011
• A arte é um canal que nos
permite simbolizar
pensamentos e sentimentos
inexprimíveis por meio de
palavras.
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• Nossa educação formal
privilegia o intelecto em
detrimento da sensibilidade. O
conhecimento artístico integra
as faculdades intelectivas e
sensíveis.
3
•A arte transfigura o
olhar de quem não vê.
4
• O contato com a música
amplia nossa capacidade
auditiva. Passamos a ouvir de
modo mais sensível e
significativo tudo o que está à
nossa volta.
5
• O músico cego está habituado a
se deparar simultaneamente com
dois mitos paradoxais: “Apesar
da deficiência visual, ele toca
muito bem.” “Por causa da
deificiência visual, ele toca muito
bem.”
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• A capacidade artística e a
deficiência visual coexistem
em um ser humano que pode
lidar criativamente com ambas
as dimensões.
7
•A arte é um campo
privilegiado para que se
conviva com as
diferenças.
8
• Segregar as pessoas, buscando
criar grupos artísticos compostos
por membros com mesmas
características significa deixar de
aprender com a diversidade.
9
• As pessoas com deficiência visual são
livres para escolherem a manifestação
artística por meio da qual desejam se
expressar. O respeito a esta escolha
individual permite a construção de novos
modelos dentro do fazer artístico.
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• No tocante ao ensino das
artes, capacitar educadores
e instituições significa
romper barreiras
tecnológicas e atitudinais.
11
•O artista precisa ser
considerado em sua
individualidade.
12
•Cada um se
reinventa em sua
própria arte.
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