Gerenciamento de Áreas
Contaminadas
Áreas Contaminadas
Locais ou terrenos onde há comprovadamente
poluição ou contaminação, causada pela introdução de
quaisquer substâncias ou resíduos que nela tenham sido
depositados, acumulados, armazenados, enterrados ou
infiltrados de forma planejada, acidental ou até mesmo
natural.
Áreas Contaminadas
Os poluentes ou contaminantes podem concentrar-se
nos diferentes compartimentos do ambiente
subsuperficial, como solos, rochas, materiais de aterro
e águas subterrâneas, ou de maneira geral, nas zonas
saturada e não saturada do meio, além de poderem
concentrar-se nas paredes, nos pisos e nas estruturas
de construções.
Áreas Contaminadas
Os poluentes ou contaminantes podem ser
transportados a partir destes meios, se propagando
por diferentes vias, como ar, o próprio solo, as águas
subterrâneas e superficiais, localizados na própria área
ou em seus arredores.
Áreas Contaminadas
No processo de migração podem alterar as
características naturais ou qualidades do meio,
determinando impactos negativos e/ou riscos sobre os
bens a proteger, localizados na área ou em seus
arredores.
Política Nacional do Meio Ambiente
Bens a proteger
a saúde e o bem-estar da população;
 a fauna e a flora;
 a qualidade do solo, das águas e do ar;
 os interesses de proteção à natureza/paisagem;
 a ordenação territorial e planejamento regional e urbano;
 a segurança e ordem pública.
Impactos gerados pelas áreas
contaminadas
•Danos ou riscos à saúde humana;
•Restrição ao uso dos recursos hídricos (águas
subterrâneas e superficiais);
•Restrições ao uso do solo;
•Danos ao patrimônio público e privado (desvalorização
das propriedades);
•Danos ao Meio Ambiente (fauna, flora, ecossistemas).
Origem das áreas contaminadas
•Desconhecimento de procedimentos seguros para o
manejo de substâncias perigosas;
•Desrespeito a procedimentos seguros;
•Acidentes ou vazamentos durante o desenvolvimento
dos processos produtivos, de transporte ou de
armazenamento de matérias primas e produtos.
Número de Áreas com Potencial/Suspeitas de Contaminação
Paises
Nº de Áreas
Áustria
2.500
Bélgica
58.528
Dinamarca
30.000
Finlândia
20.000
França
200.000 a 300.000
Alemanha
362.000
Irlanda
Itália
Holanda
Noruega
Portugal
2.300
9.000
110.000 a 120.000
2.100
2.000
Espanha
4.900
Suécia
7.000
Reino Unido
100.000
Fonte:Brownfields and
Redevelopment of Urban Areas.
www.clarinet.at/2003
EUA
USEPA (2004)
Áreas contaminadas
Áreas remediadas
Observação
SUPERFUND
11.500
926
U$ 20 bilhões, 1.518
áreas prioritárias “piores áreas”
33.000 fora
RCRA (indústrias,
armazenamento e
disposição de resíduos)
3.800
RCRA – UST
439.385
Brownfields
Programas estaduais
303.120
4.500
63.000
Revitalização –
20.000 empregos, U$
6,5 bilhões em
investimento
29.000 necessitam
remediação
Alemanha: 55.000 ACs - 9.800 ARs
França: 3.735 ACs - 639 ARs
Número de áreas contaminadas cadastradas
1. 8 2 2
1. 50 4
1. 59 6
1. 6 6 4
1. 3 3 6
72 7
2 55
2002
2003
2004
mai 2005
nov 2005
Estado de São Paulo
mai 2006
nov 2006
Distribuição por atividade - novembro de 2006
Resíduo (66)
4%
Acidentes (17)
1%
Desconhecida
(2)
0%
Posto de
Combustível
(1.352)
74%
Indústria (279)
15%
Comercial (105)
6%
Procedimento Metodológico para
Caracterização de Áreas Contaminadas
PROCEDIMENTOS
ÁREAS CONTAMINADAS
Processo de
identificação de ACs
Definição da região de
interesse
Cadastro de ACs
Identificação de áreas
com potencial de
contaminação
AP
Priorização 1
Exclusão
Classificação 1
Avaliação preliminar
AS
Priorização 2
Exclusão
Investigação
confirmatória
Classificação 2
AC
Priorização 3
Processo de
recuperação de ACs
Investigação
detalhada
Avaliação de risco
Exclusão
Concepção da
remediação
Classificação 3
AP:
AS:
AC:
áreas com potencial de contaminação cadastradas.
áreas suspeitas de contaminação cadastradas.
áreas contaminadas cadastradas.
Exclusão :
contaminadas.
áreas excluídas do cadastro de áreas
Remediação da AC
Execução
EC
Projeto de remediação
Agências
Dir. Plena/
Resp.
Monitoramento
Áreas com potencial de contaminação
são aquelas onde estão sendo ou foram
desenvolvidas atividades potencialmente
contaminadoras, isto é, atividades onde
ocorre ou ocorreu o manejo de
substâncias cujas características físicoquímicas, biológicas e toxicológicas
podem causar danos e/ou riscos aos
bens a proteger.
Áreas suspeitas de contaminação são
aquelas nas quais, durante a realização da
etapa de avaliação preliminar, foram
observadas falhas no projeto, problemas na
forma de construção, manutenção ou operação
do empreendimento, indícios ou constatação de
vazamentos e outros. Estas observações
induzem a suspeitar da presença de
contaminação nos solos e águas subterrâneas
e/ou em outros compartimentos do meio
ambiente.
Cadas tro de ACs
AP
Avaliação Pre lim inar
Coleta de dados
existentes
AS
Estudo
histórico
Estudo
sobre
meio físico
Inspeção de
reconhecimento da
área
Vistoria
(observ. em
campo)
Entrevistas
exclusão
AC
Classificação 1
Ficha Cadastral de
ACs
Modelo conceitual 1
Avaliação preliminar
Os objetivos da etapa de Avaliação Preliminar
é a realização de um diagnóstico inicial da área
contaminada, o que será possível realizando-se
levantamento de informações disponíveis sobre
cada uma das áreas e do reconhecimento das
mesmas através de inspeções de campo, e a
elaboração de um Modelo Conceitual da área.
Visita de reconhecimento
•Vistoria detalhada e entrevistas com pessoas do
local, de modo que se possa adquirir informações
que não seriam obtidas com base na simples
observação.
•Os técnicos designados para a execução desta
inspeção devem possuir formação adequada.
Recomenda-se a constituição de uma equipe
multidisciplinar.
Visita de reconhecimento
Entrevistas podem informar sobre:
• locais de disposição ou infiltração de resíduos;
• acidentes ocorridos;
• paralisação do funcionamento;
• índice de doenças nos funcionários, moradores, animais;
• manuseio das substâncias;
• reclamações da população;
• problemas com a qualidade do ar, água e solo;
• reformas realizadas na área.
Objetivos da avaliação preliminar com relação a
uma campanha de amostragem de solo:
• Que o programa de amostragem seja desenvolvido de
forma eficiente e com custos mínimos;
• Melhorar o conhecimento acerca das condições atuais da
área a ser investigada, pelo levantamento das atividades
realizadas no passado, tanto na área como em sua
vizinhança;
•Identificar as medidas necessárias para proteger a saúde e
a segurança dos trabalhadores durante a investigação;
• Identificar as medidas necessárias para proteger o meio
ambiente durante a execução do programa de amostragem.
Cadastro de
ACs
AP
AS
Investigação
confirmatória
AC
Plano de
amostragem
M ode lo
conce itual 1
M é todos
ge ofís icos e de
"s cre e ning"
Coleta de
Amostras
Realização
das análises
Valore s naturais
De finição do
re s pons áve l
pe la
contam inação
Interpretação
dos
resultados
Lis tas de
padrõe s
exclusão
Clas s ificação 2
M ode lo
conce itual 2
Ficha Cadas tral de
ACs
Investigação confirmatória
Plano de amostragem
• os meios a ser amostrados;
• número, profundidade e local dos pontos amostrais;
• os parâmetros a ser analisados;
• as técnicas e protocolos de amostragem, preparação
de amostras e análises;
• número de campanhas de amostragem;
• os valores-limite das concentrações dos
contaminantes a ser considerados;
• a equipe de profissionais que participarão da
execução dessa etapa.
• plano de infra-estrutura e segurança dos
trabalhadores;
Investigação confirmatória
Plano de amostragem
A base principal para o planejamento dos trabalhos
é o Modelo Conceitual, desenvolvido na etapa de
avaliação preliminar, portanto, o planejamento da
investigação confirmatória dependerá basicamente
das hipóteses de distribuição dos contaminantes
na área, formulada no modelo conceitual que, por
sua vez, dependerá diretamente da qualidade das
informações prévias levantadas sobre a área
investigada.
Os meios a ser amostrados
•Diversos compartimentos ambientais podem
ser amostrados na investigação de uma
área, podendo ser citados: os solos, os
sedimentos, as rochas, aterros, águas
subterrâneas, águas superficiais, águas da
zona não saturada (solução do solo), gás do
solo, ar ambiente (interno e externo).
•Além destes, podem ser amostrados
resíduos, efluentes, partes das edificações
(paredes, pisos, tintas), poeira, animais e
vegetação.
Número, profundidade e local dos pontos
de amostragem
•A localização dos pontos de amostragem é
função do conhecimento existente sobre a
hipótese de distribuição dos contaminantes
na área. De uma forma geral, a partir de
fontes de contaminação pontual, existe uma
tendência de distribuição dos contaminantes
pela área de forma heterogênea,
considerando-se o plano horizontal.
Locação de Sondagem (Exemplo São Paulo)
Os pontos de sondagem devem se situar em áreas desobstruídas e a jusante dos
equipamentos, considerando-se o provável sentido de escoamento da água
subterrânea, conforme a seguinte seqüência:
1 - tanques de armazenamento de combustíveis, em uso e desativados;
2 - filtros de diesel;
3 - bocais de descarga à distância;
4 - unidades de abastecimento (bombas);
5 - tanque de óleo usado.
Nos estabelecimentos em que tenha ocorrido reforma recente (efetuada a 5 anos ou
menos) e os novos tanques estejam localizados em área diferente da área ocupada
pelos tanques substituídos, deve ser considerada a posição dos tanques antigos na
locação dos pontos de sondagem.
Nos estabelecimentos com área total superior a 1.000 m2 (mil metros quadrados) a
locação dos pontos de sondagem deve ser precedida pela avaliação de gases no
solo. Nesses stabelecimentos os pontos de sondagem devem ser locados junto
às anomalias observadas na investigação de gases do solo e também próximos aos
equipamentos, a jusante dos mesmos considerando-se o provável sentido de
escoamento da água subterrânea.
Exemplo para São Paulo
Número Mínimo de Amostras de Solo e de Água Subterrânea - Licenciamento
(Situação 1 – Nível D’água até15m)
A1
A2
A3
A4
T1
3
4
5
6
T2
4
5
6
7
T3
5
6
7
8
A1 = estabelecimentos - área menor que 2.000 m2
A2 = estabelecimentos - área maior que 2.000 m2 e menor que 5.000 m2
A3 = estabelecimentos - área maior que 5.000 m2 e menor que 10.000 m2
A4 = estabelecimentos - área igual ou maior que 10.000 m2
T1 = estabelecimentos com até 4 tanques subterrâneos
T2 = estabelecimentos com 5 a 9 tanques subterrâneos
T3 = estabelecimentos com 10 ou mais tanques subterrâneos
Parâmetros a ser analisados
•Devem ser escolhidos a partir das
informações relativas aos contaminantes que
podem ocorrer ou que ocorrem na área,
definidos no estudo histórico da etapa de
avaliação preliminar.
Parâmetros a ser analisados
Dentre os contaminantes com maior
probabilidade de ocorrerem na área, devem
ser selecionados preferencialmente aqueles
que possuam maior toxicidade ou maior
potencial para causar danos aos bens a
proteger.
Parâmetros a ser analisados
•Preferencialmente, devem ser selecionados
os parâmetros que possuam valores limites
definidos, com o objetivo de facilitar a
interpretação dos resultados.
Número de campanhas de amostragem
•Na etapa de investigação confirmatória,
normalmente uma única campanha de amostragem
é realizada. Eventualmente, outras campanhas
podem ser necessárias para confirmação dos
resultados ou para complementar a campanha
anterior.
Valores-limite das concentrações dos
contaminantes a ser considerados
•Comparação com valores naturais ("background")
ou adotadas listas referenciais elaboradas com
base em estudos de avaliação de risco à saúde
humana.
•Preferencialmente, deve-se optar por listas de
valores estabelecidas por lei em vigor na região de
interesse.
Valores-limite das concentrações dos
contaminantes a ser considerados
•Caso não existam listas ou não sejam disponíveis
valores para determinados contaminantes, pode-se
optar por listas de outras regiões ou padrões
internacionais.
•A seleção de determinada lista de valores
referenciais deve necessariamente considerar os
cenários adotados para a sua elaboração.
Interpretação dos resultados
•Os resultados obtidos na etapa de investigação
confirmatória devem ser utilizados para atualizar e
complementar o Modelo Conceitual, que será a base para o
planejamento e realização da etapa seguinte de
investigação detalhada.
•Deverão ser confeccionados mapas em detalhe, mostrando
a localização dos pontos de amostragem, além da
representação dos resultados analíticos, por meio de
tabelas e mapas de linhas de isoconcentração dos
contaminantes.
•Caso os resultados das análises indiquem valores
superiores aos estabelecidos como limites, esta poderá ser
classificada como uma área contaminada.
Plano de infra-estrutura e segurança dos
trabalhadores
•A atividade de investigação em áreas
contaminadas expõe a equipe de campo a uma
série de riscos, pela possibilidade da existência de
substâncias e compostos químicos perigosos,
microrganismos patogênicos (bactérias e viroses),
o que requer um planejamento dos procedimentos
de segurança e proteção à saúde que devam ser
adotados para cada situação específica (consultar
normas específicas)
Cadastro de
ACs
AP
AS
Modelo
conceitual 2
AC
Investigação detalhada
Plano de investigação
Coleta de dados
Caracte rização
da fonte de
contam inação
M onitoram e nto
Caracte rização
hidroge ológica
M ape am e nto
da plum a de
contam inação
M ode lage m
m ate m ática
Interpretação dos resultados
Modelo
conceitual 3
Cadastro de
ACs
AP
Modelo
conceitual 3
AS
Avaliação de risco
Coleta e
avaliação de
dados
AC
Avaliação
da
toxicidade
Avaliação
da
exposição
Caracterização
do risco
Modelo
conceitual 4
Gerenciamento do risco
Remediação
Forma de
intervenção?
Compatibilização
do uso do solo
AVALIAÇÃO DE RISCO
É uma das principais ferramentas no
processo de gerenciamento ambiental,
sendo fundamental para:
- prevenção e avaliação das
potencialidades dos efeitos adversos à
saúde humana,
-implementação de ações mitigadoras, na
caracterização de obediência a
regulamentos, e
- informação ao público dos impactos na
saúde humana devido à exposição
potencial a agentes químico.
Processo quantitativo e qualitativo, e
conduzido de forma a caracterizar a
natureza e a magnitude de riscos
adversos pela exposição a substâncias
perigosas ou a contaminantes emitidos
de locais contaminados.
O que é RISCO?
Risco é definido como o produto da
toxicidade química e a exposição a que o
indivíduo fica submetido para um químico
específico
RISCO = TOXICIDADE x EXPOSIÇÃO
As avaliações de risco incluem as
seguintes fases:
- identificação do perigo,
- avaliação da dose-resposta,
- avaliação da exposição, e
- caracterização do risco.
FASE 1 - Identificação do Perigo
É o processo de determinação se a
exposição humana a um agente ou a
exposição por um outro receptor (peixes,
pássaros ou outras formas de vida na
natureza) podem ser adversamente
afetadas.
FASE 1
Isto envolve a caracterização da natureza
e da intensidade das evidências de causa
e efeito.
É ação primordial das agências
reguladoras.
FASE 1
Nesta fase é necessário o levantamento
de informações sobre o comportamento
destas substâncias no ambiente terrestre,
aquático e atmosférico.
FASE 1
Assim como estudos de exposição
crônica e aguda, estudos
farmacológicos, neurotóxicos, efeitos
na reprodução, efeitos mutagênicos,
carcinogênicos, e teratogênicos,
dentre outros.
FASE 2 – Avaliação da dose-resposta
Nesta etapa define-se qual o efeito tóxico
a ser avaliado e a dose do contaminante
associada.
FASE 2
O conhecimento do limiar para a relação
dose-efeito é importante para garantir que
a exposição de indivíduos ou de uma
comunidade não exceda a dose de
referência, a partir do qual existe a
possibilidade de ocorrência de efeitos
adversos.
FASE 3 – Avaliação da Exposição
A avaliação da exposição visa a
determinação ou a estimativa de
freqüência, magnitude e duração de
exposições, bem como as possíveis vias
de exposição.
FASE 3
A metodologia de avaliação da exposição
inclui a caracterização detalhada do meio
físico, e
Ainda nesta fase, a caracterização do
cenário de exposição identifica,
preliminarmente, os meios potenciais de
exposição e estima as concentrações
ambientais nos diversos meios, tais como
água, ar, solo e alimentos.
FASE 4 – Caracterização do Risco
A caracterização do risco deve integrar a
estimativa quantificada do risco e a
discussão e interpretação dos resultados
para auxiliar no julgamento do significado
do risco, bem como as incertezas
associadas às diferentes etapas do
processo de avaliação do risco.
FASE 4
Avaliação de risco é apresentada através
da estimativa do Quociente Potencial de
Risco
QR = DE/RfD
onde
DE - Dose de Exposição (FASE 3 )
RfD - Dose de Referência do contaminante (FASE 2)
FASE 4
O valor de QR inferior à unidade assume
que, para o nível de exposição existente,
é improvável o aparecimento de efeitos
adversos à saúde humana.
FASE 4
Se o valor de QR for superior a unidade
estará indicando a existência de risco
potencial para os indivíduos expostos.
Análise de Incertezas
O tratamento matemático das variáveis
integrante do modelo de avaliação de
risco permite estabelecer o grau de
incerteza associado às diferentes
etapas do processo.
Os principais objetivos da análise de
incerteza paramétrica são, a expressão
quantitativa da incerteza da previsão
de um modelo em termos de
probabilidade e a identificação e
ordenação dos parâmetros que mais
contribuem para esta incerteza.
PROCEDIMENTO PARA GERENCIAMENTO DE ÁREAS CONTAMINADAS
MEDIDAS EMERGENCIAIS
–
–
–
–
–
–
–
–
–
Isolamento da área (proibição de acesso à área)
Ventilação /exaustão de espaços confinados
Monitoramento do índice de explosividade
Monitoramento ambiental
Remoção de materiais (produtos, resíduos, etc.)
Fechamento/interdição de poços de abastecimento
Interdição de edificações
Proibição de escavações
Proibição de consumo de alimentos
Cadastro de
ACs
Modelo
conceitual 4
AP
Investigação para remediação
Le vantam e nto das té cnicas de re m e diação
AS
Plano de inve s tigação
Ens aios piloto e m
cam po
Ens aios piloto e m
laboratório
AC
M onitoram e nto
M ode lage m
m ate m ática
Inte rpre tação dos re s ultados
De finição das té cnicas de re m e diação
Modelo
conceitual 5
Cadastro de
ACs
AP
Modelo conceitual
5
AS
Projeto de remediação
Objetivos da remediação
AC
Descrição das técnicas de remediação selecionadas e
justificativa da escolha
Plano de
segurança
Plano de implantação
e operação
Plano de
monitoramento
Cadastro de
ACs
AP
M ode lo
conce itual 5
Remediação da AC
AS
Im plantação do
s is te m a de
re m e diação
Ope ração do s is te m a
de re m e diação
AC
M onitoram e nto
Pontos , fre qüê ncia e
proce dim e ntos de
am os trage m
Cole ta de am os tras e
anális e s
e xclus ão
Clas s ificação
3
Inte rpre tação dos re s ultados
Ficha Cadas tral de
ACs
Re avaliação do proce s s o de
re cupe ração de áre as
contam inadas
não
M ode lo
conce itual 6
objetivos
atingidos?
s im
Fim
REMEDIAÇÃO
ÁREAS CONTAMINADAS
Processo de aplicação de medidas
corretivas necessárias para isolar, conter,
minimizar ou eliminar a contaminação,
visando à utilização dessa área para um
determinado uso.
Medidas de compatibilização ao uso atual
ou futuro da área contaminada
compreendem a definição de sua
utilização, de maneira que garanta que
não existirão vias de transporte de
contaminantes ou receptores expostos à
contaminação.
As medidas de remediação podem ser
divididas basicamente em dois tipos:
1 - Medidas de contenção ou isolamento
da contaminação, e
2 - Medidas para o tratamento dos meios
contaminados, visando à eliminação ou
redução dos níveis de contaminação a
níveis aceitáveis ou previamente
definidos.
Três abordagens são utilizadas no
planejamento da remediação:
1) Mudança do uso definido da área para
minimizar o risco;
2) Remoção ou destruição dos
contaminantes para a eliminação do
risco;
3) Redução da concentração dos
contaminantes ou contenção desses para
eliminar ou minimizar risco.
Caso seja constatada a existência de
risco, um plano de remediação deve ser
desenvolvido.
PROCEDIMENTO PARA GERENCIAMENTO DE ÁREAS CONTAMINADAS
MEDIDAS DE CONTROLE INSTITUCIONAL
•
•
•
•
•
Restrição de uso do solo
Restrição de uso de água subterrânea
Restrição de uso de água superficial
Restrição ao consumo de alimentos
Restrição ao uso de edificações
PROCEDIMENTO PARA GERENCIAMENTO DE ÁREAS CONTAMINADAS
MEDIDAS DE CONTROLE DE ENGENHARIA
– Pavimentação da superfície do solo (por exemplo:
concreto, asfalto, manta sintética, solo limpo, etc.)
– Impermeabilização de edificações de modo a evitar a
migração de vapores para o interior das mesmas
That’s all folks
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Áreas Contaminadas - Ministerio de Salud