JORNAL ELETRÔNICO SCGÁS
Destinado às indústrias catarinenses
Edição 5 – Junho | 2014
GÁS DE XISTO: UMA ALTERNATIVA QUE
PRECISA ESTAR NA PAUTA FEDERAL
O evento foi promovido pela Confederação Nacional da
Indústria (CNI), em parceria com as Federações das
Indústrias de Santa Catarina (FIESC), Paraná (FIEP) e
Rio Grande do Sul (FIERGS), e contou com a participação das distribuidoras de gás, entre elas, a SCGÁS. Para
o presidente da Companhia de Gás de Santa Catarina,
Cósme Polêse, participante do evento, existe um bom
potencial a ser explorado, especialmente na bacia do Rio
Paraná, que inclui os três Estados do Sul. “Precisamos
criar alternativas para ampliar o suprimento do gás natural, pois se trata de um importante insumo, demandado
por indústrias de diversos setores”, avalia.
FUTURO
O shale gas (gás natural produzido a partir do xisto)
pode ser usado como combustível de carros, geração de
eletricidade, aquecimento de casas e para a atividade
industrial. Segundo os estudioso da área, nos próximos
anos haverá uma revolução em escala global na área de
energia, com implicações geopolíticas importantes. Os
Estados Unidos, maior consumidor do planeta de combustíveis fósseis, projetam que em uma década, os
norte-americanos terão independência energética com a
exploração de xisto. Atualmente, o país é o maior produtor, com reservas de 24,40 trilhões de metros cúbicos. A
estimativa é que, até 2020, esse gás vai adicionar de 2% a
4% ao Produto Interno Bruto (PIB) da economia dos
EUA. De acordo com Polêse, é fundamental acompanhar
esta tendência. “O Brasil também precisa explorar essa e
outras fontes de energias sustentáveis”, destaca o presidente da SCGÁS. A avaliação do diretor de Relações
Industriais da FIESC, Henry Quaresma é semelhante. “O
país precisa desenvolver o mercado de gás como um todo
e a produção de gás em terra será muito mais barata e
rápida do que no pré-sal”.
O Brasil figura como décimo colocado no ranking das
nações que possuem reservas de gás de xisto, com contingente estimado de 14,60 trilhões de metros cúbicos. "Estamos trabalhando para mapear nosso potencial, definir
a regulamentação e desenvolver tecnologia de extração e
produção", afirma a diretora do Departamento de Gás
Natural do Ministério de Minas e Energia, Symone Christine de Santana Araújo.
REGULAMENTAÇÃO
Sobre a regulamentação pública, o setor industrial espera
regras claras e estáveis para essa atividade. O representante da Federação das Indústrias de Minas Gerais, Luiz
Custódio Martins, diz que especialmente em relação às
questões ambientais e de recursos hídricos, é necessário
que os poderes públicos estabeleçam um ambiente institucional com normas objetivas, tecnicamente embasadas,
eficientes e simples. “O Brasil não pode abrir mão de
nenhuma de suas fontes de geração de energia, ainda
mais em um quadro de vulnerabilidade do atual sistema
hidrelétrico", adverte.
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