Interview mit der deutschen Studentin Pauline Fante
Die Pastor Dohms-Schule hat im August die Studentin Pauline Fante aus
Deutschland zu Gast bekommen. Pauline ist drei Wochen bei Familie Piffero in Porto
Alegre geblieben, weil der Schüler Franco Piffero (M3E) im Januar für einen Monat
bei ihrer Familie gewohnt hat. Sie hat alle Stunden der M3E beobachtet, denn sie
wollte die Sprache verbessern, aber sie hat auch mit den Deutschklassen interagiert,
wobei sie ein Musikprojekt und Interviews gemacht hat. Das war sicher eine tolle und
wertvolle Erfahrung, da die Schüler die Möglichkeit hatten, mit einer Person aus
einem anderen Land und anderer Kultur Kontakt zu haben. Außerdem hatten sie die
Gelegenheit, Deutsch mit einer Deutschen zu sprechen.
Die Klasse M2EBilíngue hat dann die Möglichkeit genutzt, mit einer Deutschen
sprechen zu können, und hat ein Interview gemacht. Sieh unten.
Entrevista com a estudante alemã Pauline Fante
O colégio Pastor Dohms recebeu em agosto a visita da estudante alemã Pauline
Fante. Pauline ficou três semanas na casa da família Piffero, em Porto Alegre, pois o
aluno Franco Piffero (M3E) esteve em janeiro por um mês na casa dela pela VIESA.
Ela observou/participou de todas as aulas da turma M3E, pois queria aprender um
pouco mais de Português, mas também participou ativamente de aulas de Alemão,
apresentando um projeto de música e respondendo a perguntas de alunos. Foi com
certeza uma experiência valiosa para nossos alunos, pois eles tiveram a
possibilidade de ter contato com uma pessoa de outro país, de uma outra cultura,
podendo inclusive treinar o idioma aprendido aqui.
A turma M2E Bilíngue aproveitou essa possibilidade e teve uma longa conversa com
a estudante. Veja a entrevista abaixo:
Katrin: Como foi para ti receber um intercambista?
P: Antes de eu receber o Franco Piffero (aluno da M3E), recebi em minha casa um intercambista peruano, que ficou só por uma
semana. Por isso eu não sabia como seria com o Franco, que ficaria um mês. Mas foi uma boa experiência. Hoje a minha família não
pode mais receber intercambistas, pois os filhos já estão grandes e saíram de casa.
K: Wie war es für dich, einen Austauschschüler aufzunehmen?
P: Bevor ich Franco Piffero (Schüler der M3E) aufgenommen habe, hatte ich schon einen Peruaner zu Hause, aber nur für eine Woche.
Dann habe ich nicht gewusst, wie es mit Franco während eines Monates sein würde, aber die Erfahrung war gut. Heute kann meine
Familie keinen Austauschschüler empfangen, weil alle Kinder schon groß sind und ausziehen.
Mateus L: O que tu achas do Brasil?
P: Eu acho que o tempo no Brasil é muito frio. Na Alemanha também é assim, mas nós temos calefação nas casas, por isso não o
percebemos tanto. As pessoas aqui são muito receptivas e amigáveis. Isso tem pouco na Alemanha.
M: Was findest du über Brasilien?
P: Ich finde, dass das Klima in Brasilien sehr kalt ist. In Deutschland ist es auch kalt, aber wir haben Heizung, deswegen merken wir das
kaum. Hier sind die Menschen auch sehr offen und freundlich. Das gibt´s in Deutschland selten.
Erik: O que tu mais gostaste no Brasil?
P: Ah, as praias! Eu fui a Torres no fim de semana e, apesar de estar chovendo, estava realmente lindo! Outra coisa da qual gostei foi a
hospitalidade das pessoas: todos querem conversar e ajudar.
E: Was hat dir in Brasilien am besten gefallen?
P: Ah, die Strände! Ich bin am Wochenende in Torres gewesen, und obwohl es geregnet hat, war es eigentlich sehr schön. Die Offenheit
der Menschen gefällt mir auch - alle wollen reden und helfen.
Larissa: Qual a maior diferença entre as pessoas e a cultura daqui e de lá?
P: Aqui as pessoas não são muito pontuais, enquanto para os alemães a pontualidade é muito importante. Se há um compromisso,
devemos ser responsáveis. Além disso, as meninas aqui no Brasil fazem muito barulho quando se encontram. Já os meninos se dão
tapas de brincadeira, especialmente no recreio da escola. Não vejo motivos para isso, e no início foi um pouco difícil para me
acostumar.
O clima daqui também é muito diferente. Eu vim no inverno com aquela imagem de país quente e tropical. Não imaginei que sentiria
mais frio aqui do que lá, já que na Alemanha tem calefação por todos os lados.
Larissa: Welche sind die größten Unterschiede zwischen der deutschen und brasilianischen Kultur und zwischen den Menschen?
P: Hier in Brasilien sind die Menschen sehr unpünktlich, während für die Deutschen die Pünktlichkeit sehr wichtig ist. Wenn man einen
Termin hat, muss man verantwortlich sein. Außerdem sprechen die Mädchen viel und sehr laut, wenn sie sich treffen, und die Jungen
schlagen sich immer ohne Grund, nur als Spaß. Für mich was alles ganz komisch und anstrengend am Anfang. Das Klima hier ist auch
ganz anders. Ich kam im Winter, aber mit dem Eindruck, dass Brasilien immer warm und tropisch wäre. Ich habe nie erwartet, dass es
hier fast kälter als in Deutschland ist, da man da überall Heizungen hat.
Larissa: Tu consegues notar muito sotaque nos brasileiros que falam alemão?
P: Sim, é possível diferenciar um falante nativo de alguém que está aprendendo.
Larissa: Haben die Brasilianer einen bestimmten Dialekt, wenn sie Deutsch sprechen?
P: Ja, man kann merken, wenn ein Brasilianer Deutsch spricht und wenn jemand spricht, der Deutsch als Muttersprache kann.
Gabriel: O que pensam as pessoas na Alemanha quando falam da Copa do Mundo de 2014 no Brasil? Elas sabem sobre a realidade
brasileira?
P: Quando falamos do Brasil, nós lembramos das praias, das favelas e do futebol. Eu só sei que os estádios custam muito e o país
poderia usar melhor o dinheiro.
Gabriel: Was denken die Deutschen, wenn sie über die WM 2014 in Brasilien sprechen? Wissen sie etwas über die brasilianische
Realität?
P: Wenn wir über Brasilien sprechen, denken wir an die Strände, an Fußball und an die Favelas. Ich weiß nur, dass die Stadien sehr
teuer sind und das Geld besser benutzt werden könnte.
Laura: Tu já fizeste Abitur (prova final feita no Ensino Médio para obter classificação em universidades alemãs)? Como foi?
P: Sim, fiz em maio a prova escrita e em junho a prova oral. Estudei bastante para algumas matérias, mas para música, por exemplo,
estudei só nos quatro dias antes da prova. Apesar disso, obtive uma nota muito boa.
L: Hast du schon Abitur gemacht? Wie war´s?
P: Ja, ich habe im Mai die schriftliche Prüfung gemacht und im Juni die Mündliche. Für einige Fächer habe ich viel gelernt, aber für
Musik, zum Bespiel, habe ich nur vier Tage vor der Prüfung gelernt. Trotzdem habe ich eine gute Note erreicht.
Max: Como funciona o Abitur na Alemanha?
Pauline: Ele funciona da seguinte maneira: Já no Ensino Médio os estudantes podem escolher em que ramo querem seguir e quais
matérias querem descartar. O ensino se torna então mais especializado. No último ano, acontecem as provas das matérias escolhidas tanto provas orais como escritas.
Max: Wie funktioniert das Abitur?
P: In der Oberstufe können die Schüler ein paar Leistungskurse aussuchen. Und sie können auch einige Fächer wegnehmen. Im letzten
Jahr gibt es dann die schriftlichen und mündlichen Prüfungen.
Amanda: O que tu queres estudar na Alemanha? Por quê?
P: Eu quero fazer algo parecido com engenharia de produção, porque eu fiz um estágio nessa área e me interessei pelo curso.
A: Was willst du studieren? Warum?
P: Ich möchte Wirtschaftsingenieurwesen studieren, weil ich ein Praktikum in diesem Bereich gemacht habe und mich dann für diesen
Kurs entschieden habe.
Gustavo: Como é um dia normal pra ti?
P: Depois da escola, normalmente às 15 horas, tenho tempo para esporte e música, mas antes faço minhas tarefas de casa. À noite me
divirto com meus irmãos e preciso dormir às 22 horas.
Gustavo: Wie ist ein normaler Tag bei dir?
P: Nach der Schule habe ich Zeit für Sport und Musik, aber nicht bevor ich meine Hausaufgabe gemacht habe. Abends vergnüge ich
mich noch mit meinen Geschwistern und gegen 22Uhr muss ich ins Bett.
Matheus J.: Você tem irmãos? Quantos?
P: Sim, tenho dois irmãos, um irmão e uma irmã. Nós somos muito próximos - não sei se consigo me imaginar sem os dois na minha
vida.
Matheus J.: Hast du Geschwister? Wie viele?
P: Ja, ich habe zwei Geschwister: einen Bruder und eine Schwester. Wir sind ganz nah und ich glaube, dass ich ohne sie nicht leben
könnte.
Download

Interview mit der deutschen Studentin Pauline Fante Die Pastor