UNIVERSIDADE ESTADUAL
DE RORAIMA - UERR
COMUNICAÇÃO ORAL E
ESCRITA
PROFESSORA: ROSICLEI LIBERAL
COMPONENTES
Ana Claudia
 Élson
 Fabrine Izabelle
 Aloísia Vital
 Jessica Paola
 Marcelo
 Emmanuely
 Vanderlan

A LINGUAGEM TEM DE
SER BOA?
É fundamental saber que a
boa linguagem é aquela que
nos permite ser
compreendidos!
Cada um de nós tem de saber usar uma boa
linguagem para desempenhar o seu papel de
indivíduo humano e de membro de uma
sociedade humana. A linguagem pode ser
transformada em arte, isto é, numa fonte de
mero gozo do espírito. São duas coisas
distintas o aspecto prático e o aspecto
artístico da linguagem.
TRÊS FACES DA BOA LINGUAGEM:
VANDERLAN
•Adequação
ao assunto pensado;
•Certo predicado estético que nos convida a encarar com boa
vontade o pensamento exposto;
• Adaptação inteligente e sutil ao ideal lingüístico coletivo, o
que importa no problema da correção gramatical em seu
sentido estrito.
O cuidado da correção gramatical evita que se afronte um
Sentimento lingüístico enraizado, que o mais das vezes tem
uma motivação profunda, mas deve ser atendido mesmo
quando decorre de meras convenções mais ou menos
arbitrárias.
A LINGUAGEM É IMPORTANTE?
A linguagem é tão importante quanto à comida
e a água, até os surdos e mudos precisam dela.
Há pessoas que pensam que quando se fala em
linguagem está se falando da língua falada.
Mas a linguagem é também a escrita, os gestos,
os desenhos e os sinais. Sem a linguagem não
existiríamos. Pense comigo: os primeiros
homens não falavam, mas como eles se
comunicavam quando estavam em perigo?
Através dos sinais e dos barulhos. Foi assim
que eles começaram a se unir e sobreviver aos
inúmeros obstáculos que apareciam.
LINGUAGEM, LÍNGUA E FALA
 Linguagem
É resultado da capacidade
comunicativa dos seres. É um instrumento que o
emissor utiliza para transmitir mensagens.
Existem vários tipos de linguagem: mímica,
cromática ou das cores, plástica ou das formas,
musical ou dos sons e ritmos, telepática ou
transmissão direta de pensamentos, falada,
escrita, iconográfica.
 Língua  é um tipo de linguagem.
 Fala
 é uma realização individual,
momentânea e insubstituível de uma, entre
todas as possibilidades articulatórias que a
língua oferece.
NÍVEIS DE FALA E TIPOS DE NORMA



NORMA CULTA OU ERUDITA  é a gramática
oficial, que determina o que é certo ou errado, como se
deve falar e como não se deve agir lingüisticamente.
NORMA COLOQUIAL, COMUM OU POPULAR 
falada familiarmente por indivíduos de instrução
média e superior, despreocupado com a correção de
norma culta.
NORMA VULGAR  falada por aqueles que têm
instrução inferior, ás vezes quase analfabetos ou
totalmente. É comum o uso de gírias, termos de baixo
calão (expressão grosseira ou obscena), tons exaltados e
excessivamente afetivos.
Um exemplo de linguagem vulgar
NORMA CULTA OU ERUDITA
ESTOU PREOCUPADO.

NORMA COLOQUIAL, COMUM OU POPULAR 
TÔ PREOCUPADO.

NORMA VULGAR 
TÔ GRILADO.

“Nóis vai, ele fica”, “eu di um beijo nela”,
“Vamo i no mercado”.
VARIAÇÃO LINGÜÍSTICA
A língua não é usada de modo homogêneo por
todos os seus falantes. O uso de uma língua varia de
época para época, de região para região, de classe
social para classe social, e assim por diante. Nem
individualmente podemos afirmar que o uso seja
uniforme. Dependendo da situação, uma mesma
pessoa pode usar diferentes variedades de uma só
forma da língua.
VARIAÇÃO DIALETAL
A pessoa traz em si uma série de
características que se traduzem no seu modo
de se expressar: a região onde nasceu, o meio
social em que foi criada e/ou em que vive, a
profissão que exerce, a sua faixa etária, o seu
nível de escolaridade.
OS EXEMPLOS A SEGUIR ILUSTRAM ESSES DIFERENTES
TIPOS DE VARIAÇÃO.
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
A região onde nasceu (variação regional) - aipim, mandioca, macaxeira
(para designar a mesma raiz); tu e você (alternância do pronome de
tratamento e da forma verbal que o acompanha); vogais pretônicas abertas
em algumas regiões do Nordeste; o s chiado carioca e o s sibilado mineiro;
O meio social em que foi criada e/ou em que vive; o nível de escolaridade (no
caso brasileiro, essas variações estão normalmente inter-relacionadas
(variação social) : substituição do l por r (crube, pranta, prástico);
eliminação do d no gerúndio (correndo/correno); troca do a pelo o (saltar do
ônibus/soltar do ônibus);
A profissão que exerce (variação profissional): linguagem médica (ter um
infarto / fazer um infarto); jargão policial ( elemento / pessoa; viatura /
camburão);
A faixa etária (variação etária) : irado, sinistro (termos usados pelos
jovens para elogiar, com conotação positiva, e pelos mais velhos, com
conotação negativa).
Pelos exemplos apresentados, podemos concluir que há dialetos de dimensão
territorial, social/profissional, de idade, de sexo, histórica. Nem todos os
autores apresentam a mesma divisão para estas variedades, sobretudo
porque elas se superpõem, e seus limites não são bem definidos.
Jessie Quirino
Casamento
Comício no beco estreito
Mané
Matuto no cinema
BOA LINGUAGEM CORPORAL
Quando se está em uma entrevista de emprego, agir de
forma natural e confiante é tão importante quanto falar
bem.
 Recrutadores, psicólogos e especialistas concordam que
a linguagem não verbal comunica tanto ou até mais que
a falada. Por isso, é importante prestar atenção em
alguns detalhes se você quer realmente causar uma boa
impressão.

ALGUMAS CARACTERÍSTICAS DA
BOA LINGUAGEM CORPORAL.
 Sorrir
 Mãos
 Postura
 Braços
 Olhar
“PORTUGUÊS AMERICANIZADO’’
 Algumas
palavras em inglês fazem parte do
nosso dia a dia de uma forma tão natural
que já não sabemos discernir do português.
 Algumas derivam do inglês mas não
existem nem em Português nem em Inglês.
 Deletar – Delete – Apagar , excluir, anular.
 Schedular – schedule – Agendar.
BOA LINGUAGEM COMERCIAL
No comércio costuma-se utilizar destas palavras em
inglês, como forma de atrair o cliente e inovar as
ferramentas de vendas.
 50% Off. – Promoção.
 On sale – Promoção.
 Entre os empresários de empresas renomadas em
nosso País, nota-se a frequência do uso das palavras
Americanizado.

BOA LINGUAGEM SENDO UTILIZADA POR UM
ADVOGADO:
“É claro que, para levar a cabo tal mister, não se pode
utilizar a fala pedante, com dizeres mirabolantes, na
qual sobeja a terminologia enrolativa, que vem de
encontro à precisão necessária à assimilação do
argumento aduzido. A linguagem hermética e
"centrípeta" só agrada ao remetente, não ao
destinatário. Com efeito, o preciosismo é vício de
linguagem marcado pela afetação. Deve-se evitar
sacrificar a idéia, fugindo do natural, a fim de causar
"impressão", sem lograr transmitir o pensamento com
clareza.”
 Exemplo:
Eles foram editaliciamente citados Corrigindo: Eles foram citados por edital.
Eduardo de Moraes Sabbag - Advogado
BOA LINGUAGEM SENDO UTILIZADA POR UM
VENDEDOR AMBULANTE:
“Chegue, chegue, Dona Maria, venha ver venha, paga
nada não pra ver, só paga se levar viu? Se aprochegue,
veja que coisa linda, fica lindo em tu viu? Prove, olhe
aqui olhe. Num vá embora nãoooo, volte aqui. Bora dar
mais uma olhadinha.”
Jurandir – Vendedor ambulante - Natal
ADVOGADO X VENDEDOR
AMBULANTE
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



O êxito na arte do convencimento.
Ambos utilizam de sua boa linguagem para atrair a
atenção e convencer o público de que o que eles estão
falando é a verdade.
O vendendor de que seu produto é necessário.
O Advogado de que seu cliente é inocente.
Por isso a necessidade de preservar a boa linguagem de
ambos.
Cada pessoa ao falar ou ao escrever tem sua maneira
própria de se expressar. Trata-se de seu estilo.
Fonte:
http://www.webartigos.com/articles/42687/1/QUALIDADEDE-UMA-BOALINGUAGEM/pagina1.html#ixzz1Kdma2hr0
“QUEM MUITO FALA,
MUITO ERRA E MUITO
ENFADA.’’
DITADO POPULAR
Conclusão
Em rigor, ninguém comete erro em língua, exceto nos
casos de ortografia. O que normalmente se comete são
transgressões da norma culta. De fato, aquele que, num
momento íntimo do discurso, diz: "Ninguém deixou ele
falar", não comete propriamente erro; na verdade,
transgride a norma culta.
Um repórter, ao cometer uma transgressão em sua fala,
transgride tanto quanto um indivíduo que comparece a
um banquete trajando xortes ou quanto um banhista,
numa praia, vestido de fraque e cartola.
REFERÊNCIAS
Fonte:
•
www.webartigos.com
•
www.cartaforense.com.br
•
Well Pierre; o corpo fala – a linguagem silenciada
da comunicação não verbal; Petropólis, Editora Vozes,
1986.
•
CAMARA Jr., J. Mattoso. Manual de Expressão Oral e
Escrita. Petrópolis: Vozes, 1986
ANEXOS
Aula de português
A linguagem
na ponta da língua,
tão fácil de falar
e de entender.
A linguagem
na superfície estrelada de letras,
sabe lá o que ela quer dizer?
Professor Carlos Góis, ele é quem sabe,
e vai desmatando
o amazonas de minha ignorância.
Figuras de gramática, equipáticas,
atropelam-me, aturdem-me, seqüestram-me.
Já esqueci a língua em que comia,
em que pedia para ir lá fora,
em que levava e dava pontapé,
a língua, breve língua entrecortada
do namoro com a prima.
O português são dois; o outro, mistério.
Carlos Drummond de Andrade
FIM!
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Comunicação Oral e Escrita trabalho