Encontros: 16/05
30/05
20/06 (avaliação – A.1)
Avaliação Presencial (A.1) – 20/06 (em grupo de 4 pessoas).
Avaliação Formativa: Trabalho – 5 pontos
Trabalho em equipe - 2 pontos
(ética, cooperação e tolerância)
Frequência: 3 pontos
TOTAL = 10 pontos
Dominar a linguagem oral e escrita é imprescindível para o exercício da
cidadania. É através do domínio da língua que o indivíduo constrói
conhecimentos, adquire condições efetivas de se expressar, defende
suas idéias, compartilha seus saberes, formula perguntas, articula
respostas; enfim, amplia sua visão de mundo para poder atuar como
sujeito ativo na sociedade e assim marcar uma posição de ordem social
dentro do contexto cultural em que vive.
É dever da escola aceitar o aluno em sua singularidade, respeitar sua
cultura, sua forma de expressão, porém, é dever da escola, também,
ensinar aos alunos a saberem utilizar a linguagem oral e escrita de forma
competente, nas diferentes situações comunicativas (em diferentes
contextos).
Os educadores devem organizar sua prática pedagógica de
forma que os alunos tenham acesso aos diferentes gêneros
textuais que circulam na contemporaneidade, tendo sempre o
cuidado de contextualizar o material com a realidade a ser
trabalhada.
A língua é um sistema de signos histórico e social que
permite ao homem significar o mundo e o contexto que o
cerca. Aprender uma língua não é apenas aprender
palavras, mas também os seus significados culturais e
como as pessoas do seu meio social compreendem e
interpretam a realidade.
É a língua falada. Existem dois tipos: a culta e a informal.
Na linguagem culta, não se usam expressões
populares ou gírias; tipo de linguagem usada em
tribunais, discursos e ocasiões em que há
necessidade de uma comunicação formal.
A linguagem informal, também chamada de
linguagem popular, é a utilizada em nosso dia a
dia, de forma descompromissada.
Ambas podem ser usadas de forma correta, se
não
cometidos
erros
de
gramática,
concordância, etc.
A escola tem por finalidade trabalhar a leitura para
depois poder desenvolver a formação de escritores.
A leitura é a base para uma boa redação. É a leitura
que fornece matéria prima para a escrita.
Quem lê mais, tem um vocabulário mais rico e
compreende melhor a estrutura gramatical e as
normas ortográficas da Língua Portuguesa.
A leitura e a escrita são práticas complementares,
que possuem relação entre si e que se modificam
mutuamente no processo de letramento.
Se o objetivo da escola é que o aluno utilize a
escrita em diferentes situações de comunicação, o
ensino dessa linguagem deve ser contextualizado,
isto é, a partir da diversidade textual presente na
sociedade: livros, jornais, revistas, folhetos, rótulos,
receitas, quadrinhos, cartazes, etc.
Ensinar as crianças a ler, a escrever e a se expressar de maneira
competente na língua portuguesa é o grande desafio dos
professores do ensino fundamental. Há adaptações de currículos,
investimento na atualização dos professores, mas a verdade é
que ainda há muito a fazer.
O índice de repetência e de abandono nas escolas brasileiras, um
dos mais altos do mundo, é resultado, principalmente, da
dificuldade que a escola tem de ensinar a ler e a escrever.
Ao longo dos 9 anos do Ensino
Fundamental, os alunos devem desenvolver
as seguintes habilidades, segundo propõem
os PCN:
1 – Expressar-se em diferentes situações.
No meio familiar, com amigos ou em público, na
apresentação de um trabalho em classe ou em uma
solenidade escolar.
2 – Saber expressar-se de diferentes maneiras.
Saber usar a linguagem adequada a cada ambiente: a
COLOQUIAL, em situações de informalidade; ou a
FORMAL, que utiliza a norma culta (valorizada
socialmente), em situações cerimoniosas. Numa
entrevista para obter emprego as expressões usadas
são diferentes das de um “papo de bar”.
3 – Conhecer e respeitar as variedades lingüísticas do português falado.
O aluno deve entender que em um país grande e
de culturas variadas como o Brasil, existem
sotaques, expressões regionais e maneiras
diferentes de falar.
Ex.: o linguajar paulista, o carioca, o baiano e o
gaúcho. Nenhum está certo ou errado, eles são
apenas diferentes.
4 – saber distinguir e compreender o que dizem diferentes gêneros textuais.
Uma bula de remédio, um bilhete da
namorada ou um anúncio de carro têm
intenções, estilos e vocabulários muito
diferentes entre si.
5 – Entender que a leitura pode ser uma fonte de informação,
de prazer e de conhecimento.
A leitura dá acesso às informações necessárias para o dia a dia e aos
mundos criados pela literatura e pelas ciências. O aluno deverá
saber, ainda, como recorrer a diferentes materiais impressos para
atender a diferentes necessidades.
Para obter informações sobre um filme, pode-se usar o jornal...a
internet.... Para achar o significado de uma palavra desconhecida, o
indicado é o dicionário. Para uma pesquisa de história, consultam-se
enciclopédias e também a internet.
6 – Ser capaz de identificar os pontos mais relevantes de um texto,
organizar notas sobre esse texto, fazer roteiros, resumos, índices e
esquemas.
A partir de trechos extraídos de fontes diferentes, o aluno deve
saber compor um novo texto coerente. Em resumo, transformar
a linguagem em um instrumento de aprendizagem, que lhe dê
acesso e meios de usar as informações contidas nos textos que
lê.
7 – Expressar seus sentimentos, experiências, idéias e opções
individuais.
O aluno precisa ser levado, também, a ser capaz de ouvir,
interpretar e refletir sobre as idéias de outros, sabendo
defender suas próprias idéias. Quando descreve, em classe,
um fato ocorrido na rua, o aluno está treinando tal habilidade.
8 – Ser capaz de identificar e analisar criticamente os usos da língua
enquanto instrumento de divulgação de valores e preconceitos de raça,
etnia, gênero, credo ou classe social.
É o que ocorre nas piadas consideradas “inocentes” sobre
portugueses, judeus, baianos ou negros. No entanto,
refletir sobre o real significado preconceituoso delas pode
gerar uma interessante atividade em classe.
Os alunos devem terminar a primeira fase do
ensino fundamental dominando a linguagem de
maneira eficaz. Devem ser capazes de produzir e
interpretar textos (orais ou escritos), tanto para as
necessidades do dia a dia – escrever um recado,
bilhete, ler instruções..., como para ter acesso
aos bens culturais e á participação plena no
mundo letrado, entender o que é dito num
telejornal até ler um livro de poemas.
A tradição ensina: alfabetizar é tratar da linguagem escrita e,
ensinar o português, é treinar os alunos a representar
graficamente a fala pela combinação das letras do alfabeto.
Na verdade, é muito mais do que isso. Falar e escutar, além de
ler e escrever, são ações que permitem produzir e compreender
textos.
Cabe à escola desenvolver também a
linguagem oral de seus alunos. Aprendese a falar fora dos bancos da escola, mas
na sala de aula é possível mostrar as falas
mais adequadas e eficientes nas
diferentes situações cotidianas.
À medida em que a criança avança na escolarização, as exposições
orais, principalmente na apresentação de trabalhos, tornam-se
comuns em sala de aula. Mas são poucas as escolas que costumam
ensinar como falar com eficiência em situações públicas.
A linguagem oral apresenta dificuldades tanto para quem a produz
(clareza), quanto para quem a recebe (compreensão).
As escolas deveriam tratar a expressão oral desde as séries iniciais.
1 – Incentivando a leitura diária.
Não se formam bons leitores, se eles não têm
um contato íntimo com os textos. Há inúmeras
maneiras de fazer isso: o aluno pode ler em
silêncio, a leitura pode ser feita em voz alta,
em grupo ou individualmente, ou o professor
pode ler um texto para a turma.
Essas possibilidades devem ser escolhidas de
acordo com a atividade que está sendo
desenvolvida em classe.
2 – Usando textos diversificados.
Em muitas escolas a Língua Portuguesa
ainda é ensinada de uma maneira formal,
chata, sem entusiasmo. Esse tipo de
ensino não atende mais às necessidades
da sociedade.
Cada vez mais o aluno terá de
compreender e escrever textos mais
diversificados,
claros
e
criativos.
Trabalhar com os diferentes gêneros
textuais é de extrema importância, mais o
mais importante ainda, é saber selecionar
um material escrito que desperte interesse
e entusiasmo nas crianças.
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