RESPONSABILIDADE
COMPARTILHADA NA
AVALIAÇÃO DE CURSOS DE
GRADUAÇÃO EM
ENFERMAGEM:
CONSTRUINDO ADERÊNCIA
COM AS DIRETRIZES
CURRICULARES NACIONAIS
Elizabeth Teixeira
Josicelia Dumêt Fernandes
Mara Regina Lemes De Sordi
INTRODUÇÃO
PROCESSO AVALIATIVO ESPAÇO DE
APRENDER/ ENSINAR, ESPAÇO DE
CONHECER PARA APRIMORAR
– O que um avaliador pode ensinar à
comunidade dos cursos que visita ?
– O que um avaliador pode aprender
com a comunidade dos cursos que
visita?
– O que um avaliador precisa saber para
ensinar na perspectiva do SINAES?
– O que um avaliador precisa
desaprender para ensinar na
perspectiva do SINAES?
O que um avaliador pode ensinar à
comunidade dos cursos que visita ?
• Que a avaliação é processo de diálogo
entre colegas e que as perspectivas de
análise diferenciadas produzem novos
sentidos que a todos enriquece;
• Que a presença do avaliador nos
cursos deve potencialmente auxiliar a
comunidade interna nos processos de
reflexão sobre o PPP apontando
contradições que consegue apreender
sob uma outra ótica, menos afetada
pela familiaridade com o cotidiano
institucional
O que um avaliador pode aprender
com a comunidade dos cursos que
visita?
• O estabelecimento de relações fecundas
e éticas com seus pares reconhecendo
os lugares de onde falam e as
subjetividades que os perpassam
• A aceitação da réplica da comunidade e
a apresentação de argumentos
explicativos sobre uma realidade que ao
avaliador pareceu equivocada
O que um avaliador precisa saber
para ensinar na perspectiva do
SINAES?
• Uma visão de saúde que
contemple dimensões outras que
não apenas a biologicista;
• Os significados da concepção de
avaliação do SINAES e a
organicidade da sua proposta;
• A aceitação da delicadeza que
envolve o campo da avaliação
pela memória e cultura avaliativa
que as pessoas trazem, fruto de
suas vivências numa outra matriz
O que um avaliador precisa
desaprender para ensinar na
perspectiva do SINAES?
• A qualidade da avaliação depende da
sensibilidade e responsabilidade social
do sujeito que avalia. O instrumento
será sempre meio e não fim.
• O uso da avaliação como mecanismo
de poder sobre os atores das escolas
não se coaduna com a concepção de
avaliação formativa do SINAES.
• Cabe lembrar que isto não deve ser
confundido com posturas permissivas
diante dos problemas/ pessoas/
instituições e nem afrouxamento do
rigor de análise. Existem interesses de
terceiros que não podem ser
esquecidos e nem desrespeitados (a
sociedade).
PARA REINVENTAR O ENSINO
Para pensar o hoje e o amanhã dos cursos de
graduação em enfermagem, iluminadas pelo
pensamento boaventuriano, propõe-se três
perspectivas teórico-metodológicas para os
agentes da avaliação dos cursos de graduação
em enfermagem :
• A sociologia das ausências (para revelar as
experiências alternativas do hoje),
• A sociologia das emergências (para identificar
as possibilidades e pistas do amanhã),
• A teoria da tradução (para intermediar as trocas
e a inteligibilidade entre os diferentes contextos
em que ambas se dão).
A sociologia das ausências
É preciso tornar visíveis
experiências em
desenvolvimento nos cursos
que evidenciem estratégias de
superação das dicotomias,
propostas inovadoras
curriculares que sinalizem
novos mapas e/ou
constelações com e entre os
saberes, dentre outras.
A sociologia das emergências
A identificação das tendências
e pistas, dos/nos projetos
políticos pedagógicos, dos
princípios do SUS, dos
conceitos reitores do
SINAES, que indiquem sinais
de avanço, novas
sensibilidades, outras
relações/conexões, diferentes
inclusões, etc.
A teoria da tradução
O trabalho de tradução de
conhecimentos e práticas (e dos
agentes deles/delas) consiste
em um trabalho de interpretação
entre duas ou mais
culturas/contextos para
identificar preocupações iguais
entre elas e respostas diferentes
que provêem delas.
Só por meio da inteligibilidade
mútua de práticas é possível
avaliar e identificar possíveis
alianças entre elas.
Entre o olhar e o ver
Quando, por acaso, mas sem pressa,
paro entre ti e o horizonte,
sinto-me pouco mais do que uma
ponte,
que nem se vê – apenas se
atravessa.
É como se eu fosse transparente!
Não que o teu olhar me traduza,
mas, porque, de tão indiferente,
não há qualquer sinal que nele
aponte
a presença, ainda que difusa,
de alguém, entre ti e o horizonte.
CONSIDERAÇÕES
FINAIS
Referência
TEIXEIRA, et al. (orgs.). O ensino de
graduação em enfermagem no Brasil: o
ontem, o hoje e o amanha. Brasília: INEP,
2006.
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Slide 1 - As Três Metodologias