MAN LATINAMERICA:
VISITA DE ESTUDIOSOS DA UNB
A RESENDE, RJ
2 DE AGOSTO 2010 –
PROF. GUILLERMO ASPER
Fabricante dos caminhões
VW no Brasil desde Jan 2009
Primórdios dos caminhões VW
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Primórdios: Caminhões VW no Brasil
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Face a aquisição da montadora de caminhões da
Chrysler, no Brasil pela VW. Em 1981 a VW
produz o primeiro E 13 fabricado no Brasil, movido
a Etanol.
Primórdios: criação da Autolatina como a fusão
da VW e a Ford - Existência de 1987 a 1996
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Durante a existência da autolatina a VW operou a
fabrica de caminhões em Ipiranga, SP, SP;
Um (atual) professor da UnB, por coincidência,
trabalhara como analista, de 1966 a 1967 na fábrica
Ford em Ipiranga.
Findo o consórcio Autolatina a Ford fica com as
fábricas de caminhões e a VW fica com um caminhão
com 16% do mercado brasileiro sem fábrica para ser
produzido;
Surge então o projeto de criação do consórcio mudular
como solução rápida para o impasse.
Criação do Consórico Modular (CM)
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Em 1996 concretiza-se em Resende, RJ a concepção de conceito de
Consórcio Modular – a “fábrica do século XXI” – proposto pelo vicepresidente mundial de operações da VW, José Ignacio López de
Arriortúa quem disse à Folha de São Paulo (16 de outubro de 1996):

A VW do Brasil é a criadora do processo de
produção "consórcio modular" e será a primeira
companhia do mundo a implementá-lo. A unidade
de Resende se converterá na primeira fábrica
desta nova geração no processo de manufatura,
o novo "platô" da terceira revolução industrial.
VW seleciona modulistas
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Mediante concorrência mundial, em fins de 1995 a VW convoca 65
possíveis fornecedores, escolhidos segundo os fatores qualificadores à
seguir:
Capacidade financeira para sustentar eventuais resultados negativos nos
primeiros períodos de operação;
Competência tecnológica comprovada
Capacidade de participar de projetos em esquemas de co-design e de
desenvolver processos de produção, já que à medida em que a VW se
aliena do processo de fabricação, o produto que leva a sua marca fica
muito mais dependente da tecnologia dos parceiros;
Qualidade assegurada e bons serviços de assistência técnica;
Posição global no mercado.
Visualização das Relações no CM
na concepção de: Mário Sacomano Neto e Oswaldo Mário Serra Truzzi
O significado do conceito CM
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O relacionamento da VW com seus fornecedores mediante o CM constituiu uma
autentica revolução, pois envolve novas formas de cooperação até então
inexistentes na indústria, lastreado em parcerias profundamente enraizadas ao
operando baixo o mesmo teto, de uma mesma fábrica, a produzir caminhões. Assim
é que seriam os próprios empregados dos parceiros da VW a montar caminhões da
marca. Além do estabelecimento de um processo de engenharia simultânea com
esses fornecedores-parceiros.
Em termos práticos o conceito de fornecedores-parceiros continha o objetivo de alcançar
diminuição de custos variáveis e fixos, e reduzir os investimento requeridos, para a instalação
da fábrica. O conceito propuunha assim a co-responsabilidade dos investimentos na nova
planta por parte dos parceiros, o que em consequência levava ao compartilhamento dos riscos
do empreendimento.
De fato dos quase US$ 300 milhões investidos quase um terço foi responsabilidade direta dos
fornecedores-parceiros, efetivando assim o conceito de co-investimento. De tal forma que tanto
a operação de montagem quanto as instalações para a montagem constituiam atividades
compartilhadas entre a VW e seus agora parceiros. Entende-se que estes chegariam a definir
questões relativas ao layout do processo de seu módulo, além de sua própria rede de
fornecedores e logística. Embora em (2010) constata-se que o processo de aquisição de
produtos chave como motores de da responsabilidade direta da logística VW. No projeto
original estavam afetas à VW as áreas de engenharia de produto, controle de qualidade –
através do “mestre” ou funcionário especializado da montadora a acompanhar todas as
etapas de montagem nos módulos e atesta a qualidade do produto final –, distribuição,
comercialização e logística do produto final.
Os modulistas que atualmente constroem
os caminhões são sete.
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Maxion (Chassi),
Arvin Meritor (Eixo e Suspensão),
Remon (Pneus e Rodas),
Powertrain (Motores),
AKC Aethra (Armação de Cabine),
Carese (Pintura) e
Continental (Acabamento de Cabine).
Modulistas montam seus kits completos de modo independente, dentro de suas
respectivas áreas de atuação, ainda que devidamente integrados no rítmo de
produção da fábrica onde, por exemplo, a Powertrain elabora até quatro kits
simultâneos incluindo motores. Agora, ao instalar esses kits na composição do
caminhão, as equipes de modulistas distintos se intercruzam o que pode ser
observado pela cor diferenciada de suas camisas, chegando a compartilhar o
mesmo objeto em situações com até três equipes de modulistas atuando sobre o
mesmo objeto, como observado na visita à fábrica por estudiosos da UnB.
O chassi já na linha foi feito pela Maxxion
(1) na imagem a (2) coloca a suspensão.
Arvin Meritor (2) : é o modulista de Eixo e Suspensão
a construir os caminhões
Arvin Meritor (2): Estoca Suspensão a Ar
Pneus e Rodas (3) são
responsabilidade da Remon
A (4) Powertrain monta o motor
(5) Armação de cabine - AKC Aethra
Chegada Cabine Pintada pela Carese (6)
PreMontagem da Cabine (7) pela
Continental, fiação eletrica, banco ...
Colagem do teto feita pelo robot do modulista (7) e
seu pessoal faz outros acabamentos
A Continental (7) Monta o Parachoque da Cabine no
Chassi, ja Powertrain (4) finaliza a fixação do Motor
Referências
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http://www.guialog.com.br/ARTIGO340.htm
http://pt.wikipedia.org/wiki/Autolatina
http://pembloco.blogspot.com/2010_03_01_archi
ve.html
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0104530X2009000400009&script=sci_arttext
http://www.vwcaminhoeseonibus.com.br/site/bra/e
mpresa.aspx
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