Resolução do caso da empresa
ParaLógica
• Tanto o consultor como o novo gerente
puderam perceber que a empresa nunca se
preocupou em desenvolver as condições
básicas para motivar seus funcionários. Sua
política de pessoal é “higiênica” e limitada
exclusivamente aos fatores insatisfatórios.
Unicamente com esse tipo de incentivadores
torna-se difícil motivar as pessoas e torná-las
satisfeitas com seu trabalho.
• A forte concorrência no mercado exige que a
ParaLógica seja uma empresa extremamente
dinâmica e ágil. Pedro Fernandes e o consultor
tentaram mapear, com a ajuda das teorias da
motivação, uma maneira de tornas os
funcionários a mais forte vantagem competitiva
da empresa diante dos seus concorrentes. A ideia
era transformar as várias abordagens da
motivação em meios concretos para obter uma
forte atuação das pessoas no negócio da
empresa. A ideia de Maslow, Alderfer, McClelland
e Herzberg foram viradas pelo avesso à procura
de novos caminhos para a empresa incentivar,
motivar e alavancar seu pessoal.
• Uma das primeiras providencias de Pedro foi a
introdução de uma nova forma de
administração participativa por objetivos.
Pedro achou que as teorias de processo da
motivação poderiam ser melhor aplicadas na
empresa. Os objetivos devem ser consensuais
e negociados entre os funcionários e seus
respectivos gerentes. A intenção de Pedro é
fazer com que todas as pessoas participem na
tomada de decisões, principalmente no que se
refere aos objetivos de trabalho.
• Pedro quer redesenhar os cargos atuais,
transformar os órgãos em equipes integradas
e multifuncionais. Quer que as pessoas
passem a participar na fixação dos objetivos e
nos resultados alcançados através do trabalho
individual ou grupal e que ganhem com os
ganhos da empresa. Um esquema de
remuneração variável cairia bem nessa
situação, com a parte variável dos salários
paga a cada dois ou três meses.
• Pedro estava ficando entusiasmado com as
ideias que o consultor lhe dava. Queria aplicálas imediatamente. Mas isso implicava
desenvolver novos padrões de expectativas
nas pessoas. Em outras palavras, como os
funcionários haviam se acostumado a uma
administração tradicionalista, rígida e
meramente “higiênica”, o desafio inicial seria
mudar a mentalidade dos gerentes para, em
seguida, mudar a mentalidade dos seus
subordinados.
• Pedro percebeu que precisava aumentar a
expectância, a instrumentalidade e a valência
dentro da organização. Isso envolve um
grande trabalho a ser feito dentro de toda a
companhia, o qual deve ser feito através dos
gerentes, como agentes multiplicadores do
processo motivacional na empresa. O nível
intermediário deve ser o ponto de entrada da
intervenção na empresa. O desafio está em
como fazer os gerentes iniciarem esse
processo.
• Pedro percebeu o quanto é difícil para um
administrador acostumado a um trabalho
convencional e tradicional iniciar um processo
de renovação organizacional. O desafio maior
é engatar a primeira marcha no motor das
mudanças e faze-lo funcionar a alta rotação
para poder sair da inercia, acordar as pessoas
e arrancar rumo a competitividade.
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