Estudo epidemiológico de disfonias em crianças de 4 a 12 anos
Tavares ELM, Brasolotto AG, Mizusaki RI, Martins RHG - Unesp/Botucatu
Pesquisa Clínica
Estudo epidemiológico de disfonias de 4 a 12 anos
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Resultados: Entre as 2.000 crianças (1.007 meninos, 993 meninas), sintomas vocais
esporádicos foram reportados pelos pais de 206 delas e permanentes por 123, sendo
estes utilizados no cálculo do índice de disfonia. A avaliação vocal perceptiva registrou
para o parâmetro G (da escala GRBASI), escore 0 em 694 vozes, escore 1 em 1065 e
escore 2 em 228. Nas medidas acústicas houve diminuição de f0 com a idade e os
demais parâmetros mostraram-se mais elevados, especialmente nas crianças com
escore de G em 2. Nas videolaringoscopias destacaram-se os nódulos, espessamento
mucoso, inflamação e cisto.
Conclusões: o julgamento dos pais indicou prevalência de disfonia em 6,15%, e as
análises perceptivo-auditivas em 11,4%, indicando discordância entre as avaliações. Os
sintomas vocais relacionaram-se à sobrecarga fonatória. Quadros nasossinusais, abuso
vocal e ruído excessivo foram importantes fatores de risco. Diversas lesões laríngeas
foram detectadas nas videolaringoscopias, destacando os nódulos, espessamentos e
inflamação.
Estudo epidemiológico de disfonias de 4 a 12 anos
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