VALIDAÇÃO DE MÉTODOS ANALÍTICOS Dra. Adriane Medeiros Nunes Laboratório de Metrologia Química Departamento de Química Analítica e Inorgânica - UFPel Pelotas, 26 de Outubro 2010 Introdução A necessidade de se mostrar a qualidade de medições químicas está sendo cada vez mais exigida e reconhecida. Através da sua: Comparabilidade Rastreabilidade Confiabilidade Resultados Analíticos não confiáveis podem conduzir: Decisões desastrosas Prejuízos financeiros irreparáveis 2 Introdução Para garantir que um novo método analítico gere informações Confiáveis Interpretáveis Sobre a amostra Ele deve sofrer uma avaliação denominada validação 3 Conceitos do processo de validação Vários autores definem validação de métodos conceitos estão em continua evolução Algumas definições podem ser transcritas: -“A validação deve garantir, através de estudos experimentais, que o método atenda às exigências das aplicações analíticas, assegurando a confiabilidade dos resultados” (ANVISA). - “Validação é o processo de definir uma exigência analítica e confirmar que o método sob investigação tem capacidade de desempenho consistente com o que a aplicação requer” (ISO/IEC 17025). - “A validação de métodos assegura a credibilidade destes durante o uso rotineiro, sendo algumas vezes mencionado como o “processo que fornece uma evidência documentada de que o método realiza aquilo para o qual é indicado para fazer” (USP). 4 Validação de métodos Dentro do âmbito geral do termo validação de métodos é possível distinguir dois tipos: - Validação no laboratório (“in house validation”) Consiste das etapas de validação dentro de um único laboratório, seja para validar um método novo que tenha sido desenvolvido ou para verificar que um método adotado está bem aplicado. 5 Validação de métodos - Validação completa Envolve todas as características de desempenho e um ESTUDO INTERLABORATORIAL. Utilizado para verificar como a metodologia se comporta com uma determinada matriz em vários laboratórios -Estabelecendo a reprodutibilidade da metodologia - Incerteza expandida associada à metodologia como um todo 6 Legislação No Brasil, existem duas agências credenciadoras para verificar a competência de laboratórios de ensaios: ANVISA: Agência Nacional de Vigilância Sanitária INMETRO: Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial. Disponibilizam guias para o procedimento de validação de métodos analíticos Resoluções: são documentos com poder de lei, que devem ser obedecidos. Guias: são documentos que sugerem uma linha a ser seguida e são, portanto, abertos para interpretação: “recomendações”. 7 Parâmetros analíticos para validação de métodos - Parâmetros de desempenho analítico - Características de desempenho - Parâmetros de mérito 8 1- Seletividade ou Especificidade Uma amostra, de maneira geral, consiste: Amostra - Analitos a serem medidos; - Matriz; - Outros componentes. (que podem ter algum efeito na medição) Um método que produz resposta para apenas um analito é chamado de específico. Um método que produz resposta para vários analitos, mas que pode distinguir a resposta do analito da de outros, é chamado seletivo. 9 Dependendo da técnica analítica utilizada, a quantidade relativa de matriz pode diminuir HG AAS Consiste na formação de hidretos voláteis a partir do elemento em solução ácida na presença de um agente redutor adequado Tabela 1- Propriedades de alguns Hidretos empregados para AAS Hidreto Ponto de Fusão (°C) AsH3 - 116,3 Ponto de Ebulição (°C) - 62,4 Solubilidade em H2O (µg.ml-1) 696 GeH4 - 164,8 - 88,1 insolúvel SbH3 - 88 - 18,4 4100 SeH2 - 65,7 - 41,3 37700-68000 10 1- Seletividade ou Especificidade Dependendo da técnica analítica utilizada, a quantidade relativa de matriz pode diminuir Hidreto + Ar + H2 + traços de O2 Fig. 1- Sistema de Geração de Hidretos em batelada (adaptado de Welz & Melcher,1983) 11 2- Linearidade e Faixa de aplicação A linearidade corresponde à capacidade do método em fornecer resultados diretamente proporcionais à concentração do analito em amostras, dentro de uma determinada faixa de concentração. A quantificação requer que se conheça a dependência entre a resposta medida e a concentração do analito; A linearidade é obtida por padronização interna ou externa e formulada como expressão matemática usada para o cálculo da concentração do analito a ser determinado na amostra real. Curva de Calibração 12 Regressão linear y = ax + b y = resposta medida (absorvância, altura ou área do pico, etc.); x = concentração; a = inclinação da curva de calibração = sensibilidade; b = interseção com o eixo y, quando x=0. 13 Coeficiente de correlação linear (r): -indica o quanto pode ser considerada adequada a reta como modelo matemático. -> 0,90 é ideal. -Qualidade da curva obtida: quanto mais próximo de 1, menor a dispersão do conjunto de pontos experimentais e menor a incerteza dos coeficientes de regressão estimados. 14 3- Limite de Detecção (LD) O LD representa a menor concentração de analito que pode ser detectada, mas não necessariamente quantificada, utilizando um determinado procedimento experimental. menor concentração de analito na amostra que produz um sinal que pode ser distinguido do sinal do branco, dentro de certo critério estatístico. 3s B LOD = a sendo “a” a inclinação da curva de calibração e “s” o desvio-padrão de 10 medidas do branco. 15 4 - Limite de Quantificação É a menor quantidade do analito em uma amostra que pode ser determinada com precisão e exatidão aceitáveis sob as condições experimentais estabelecidas. 10s B LOD = a sendo “a” a inclinação da curva analítica “s” o desvio-padrão de 10 medidas do branco. 16 5- Precisão e Exatidão São dois termos muito importante em química analítica. Precisão é uma medida da reprodutibilidade de um resultado. Ex. se uma grandeza for medida várias vezes e os valores forem muito próximos uns dos outros, a medida é precisa. Exatidão se refere a quão próximo um valor de uma medida está do “valor real”. Ex. se um padrão conhecido estiver disponível (Material de referência), a exatidão é o quão próximo o valor determinado está do valor padrão. 17 Precisão e Exatidão Um dado constituinte em um mesmo material é determinado por três métodos diferentes, (a), (b), e (c), onde foram feitas 5 medidas em cada método. Xv (valor verdadeiro) (a) Medidas precisas e exatas (b) Medidas precisas, mas inexatas (c) Medidas imprecisas e inexatas 16 17 18 19 20 21 22 18 Exatidão É a proximidade dos resultados obtidos pelo método em estudo em relação ao valor de referência aceito como convencionalmente verdadeiro. Checagem da Exatidão (“Validação”) - Materiais certificados de referência (CRMs) - Técnicas alternativas - Teste da recuperação 19 20 Testes de recuperação A recuperação do analito pode ser estimada pela análise de amostras adicionadas com quantidades conhecidas do mesmo (spike). As amostras podem ser adicionadas com o analito em pelo menos três diferentes concentrações: próximo ao limite de detecção; próximo à concentração máxima permissível; concentração próxima à média da faixa de uso do método. 21 Limitação do procedimento: -O analito adicionado não está necessariamente na mesma forma que a presente na amostra. A presença de analitos adicionados em uma forma mais facilmente detectável pode ocasionar avaliações excessivamente otimistas da recuperação. onde: C1 = concentração determinada na amostra adicionada. C2 = concentração determinada na amostra não adicionada. C3 = concentração adicionada. 22 Metas - LABmequi Desenvolvimento e validação de metodologias analíticas para a determinação de metais em produtos alimentícios de carne por Espectrometria de Absorção Atômica (AAS). 23 Determinação de Na e K em carnes processadas após tratamento com TMAH por FAES 24 Atualmente.... 25 Introdução NaCl - Principal aditivo para a conservação da carne - Controla o crescimento microbiológico - Intensifica o paladar do alimento 77% Comida Processada 6% Adição na Ingestão 12% Ocorrência Natural 5% Comida Caseira Pesquisas indicam a carne como sendo a segunda maior fonte de sal na dieta, sendo que os cereais são os principais. 26 Main Product Category 1. Meat Products Sub Categories (where relevant) Current 2010 Targets Revised 2010 Targets (g salt or mg sodium (g salt or mg sodium per per 100g)* 100g)* 1.1 Bacon Includes all types of injection cured bacon, e.g. sliced back, streaky, smoked and unsmoked bacon, bacon joints etc. Excludes all dry and immersion cured bacon. 3.5g salt or 1400mg sodium (average) 1.2 Ham/other cured meats Includes hams, cured pork loin and shoulder etc. Excludes ‘Protected Designation of Origin’ and traditional speciality guaranteed products,. 2.5g salt or 1000mg sodium (average) 1.3 Sausages 1.3.1 Sausages Includes all fresh, chilled and frozen meat sausages, e.g. pork, beef, chicken, turkey, etc. 1.4g salt or 550mg sodium (maximum) 1.3.2 Cooked sausages and sausage meat products Includes all cooked sausages and sausage meat products e.g. stuffing, turkey roll with stuffing etc. Excludes Scotch eggs (see category 22.1). 1.4 Meat Pies 1.4.1 Delicatessen, pork pies and sausage rolls Includes all delicatessen pies, pork pies and sausage rolls e.g. game pie, cranberry topped pork pie, Melton Mowbray pork pie etc. Targets for 2012 (g salt or mg sodium per 100g)* 3.13g salt or 1250mg sodium (average) 2.88g salt or 1150mg sodium (average p) ≈11% ≈20% 2.0g salt or 800mg sodium (average) ≈20% 1.63g salt or 650mg sodium (average p) ≈35% 1.13g salt or 450mg sodium (maximum) 1.8g salt or 700mg sodium (maximum) 1.63g salt or 650mg sodium (maximum) 1.5g salt or 600mg sodium (maximum) 1.5g salt or 600mg sodium (maximum) 1.38g salt or 550mg sodium (maximum) ≈10% ≈20% ≈20% 1.13g salt or 450mg sodium (maximum) 27 ≈8% ≈25% Atualmente, industrias alimentícias (que pertencem a Comunidade Européia) têm respondido de forma positiva a redução do nível de sal em seus produtos alimentícios. Fabricantes de produtos cárneos vêm investindo no desenvolvimento de metodologias alternativas para a redução da concentração de sal (NaCl) nas comidas processadas Vários trabalhos estão sendo desenvolvidos com este objetivo Substituindo o máximo possível de Na+ por K+, bem como por outros antioxidantes naturais 28 Segundo Romans et al. (2001) Para carnes curadas a concentração de Na+ pode ser reduzida por uma mistura de até 50:50 de NaCl com KCl, por possuir sabor aceitável. > 50% de substituição – resulta em sabores indesejáveis resultantes do k+ Cheng et al. (2007) Investigaram a interação da oxidação lipídica e a oxidação do pigmentos causados pela substituição do NaCl por KCl em amostras de carnes suínas -Foi verificado que a redução do nível de NaCl não alterou significativamente a pigmentação durante o período de refrigeração. -Com 50% de substituição – não houve diferenças significativas nos valores de pH, pigmentos totais e ferro heme. 29 Objetivo Avaliar o uso de TMAH no preparo das amostras de carnes processadas para a determinação de Na e K por Espectrometria de Emissão Atômica com Chama (FAES) / Propor uma metodologia simples e barata para o controle desses elementos em amostras de carnes destinadas a exportação. Os resultados serão comparados através de diferentes procedimentos de preparo de amostras; Através do uso de diferentes técnicas analíticas; 30 Espectrômetro 1 (FAES1/FAAS) Espectrômetro de Absorção Atômica (Shimadzu) - modelo AA-6300 Corretor de Fundo de Deutério; Chama ar-aceliteno foi utilizada para todas as determinações; Lâmpada de Cátodo Oco de Na (589.0 nm) e K (766.5 nm); 31 Espectrômetro 2 (FAES 2) Fotômetro de Chama (Micronal) – modelo B462; Chama – Gás butano; Volume de amostra – 5 mL mim-1; 32 Amostras Amostras comerciais (Diferentes fabricantes): Almôndega; Carne Bovina Fatiada; Salsicha. Tratamento das Amostras Inicialmente lavadas com Água Milli-Q; Cortadas; Homogeneizadas – microprocessador; Mantidas sob refrigeração à -16 °C em frascos de PEAD; Antes da análise as amostras foram descongeladas e homogeneizadas. 33 Metodologia Almôndega Carne fatiada Salsicha ≈ 250,0 mg de amostra moída e úmida foram tratadas e aferidas a 50 mL Digestão Ácida 2,5 mL HNO3 2,0 mL H2O2 T ≈ 90 ºC º t=2h Solubilização com CH2O2 Solubilização com TMAH 10,0 mL Tº ≈ 50 ºC no US 400 µL de TMAH (25,0 % m/v) t=2h Concentração final – 0,2% m/v TMAH Solubilização T° ambiente Simples Seguro Reprodutível 34 DIGESTÃO ÁCIDA Força do ácido Poder complexante Ponto de ebulição Segurança na manipulação Poder oxidante Pureza HCl, HNO3, H2SO4, HF e H3PO4; H2O2 PONTO DE EBULIÇÃO À PRESSÃO ATMOSFÉRICA Ácido Concentração P.E. (°C) HCl 37% (m/v) 110 HF 49% (m/v) 108 HNO3 70% (m/v) 120 Água-régia (HCl:HNO3 3:1) v/v 112 H2SO4 98,3% (m/v) 338 H3PO4 85% (m/v) 150 35 DIGESTÃO ÁCIDA Temperaturas desejáveis para a digestão de amostras biológicas Decomposição com HNO3 (apresenta o menor Ponto de Ebulição) Altos teores de GORDURAS (queijo, manteiga, óleo vegetal) 170 °C Altos teores de PROTEÍNAS (carne bovina, soro, albumina) 150 °C Altos teores de CARBOHIDRATOS (trigo, milho, áçúcar, etc.) 140 °C 36 DIGESTÃO ÁCIDA 37 SOLUBILIZAÇÃO ALCALINA TMAH Amostras biológicas em geral podem ser facilmente solubilizadas com TMAH em temperatura ambiente, sem a necessidade de aplicação de energias para o aquecimento, como as microondas ou ultra-sônicas. 500 µL de TMAH (25% m/v) ~ 250 mg de amostra seca Solução resultante: Apresentam características de suspensão; Baixo fator de solubilização; Permanecendo estável durante meses Estocadas a temperatura ambiente 38 SOLUBILIZAÇÃO ALCALINA TMAH INCONVENIENTES: Odor de amina; Alta viscosidade da solução; Otimização do procedimento de análise; Possíveis interferências não-espectrais 39 Resultados e Discussão mg/g (média ± SD) (RSD) O emprego das amostras úmidas Amostras Secas Amostras Úmidas K 3,25 ± 0,06 (1,8) 3,18 ± 0,06 (1,9) 250 mg da amostra moída Na 12,69 ± 0,04 (0,3) 13,67 ± 0,05 (0,4) foram suficiente para obter Salsicha K 3,23 ± 0,11 (3,4) 3,33 ± 0,04 (1,2) Na 29,34 ± 0,12 (0,4) 30,53 ± 0,20 (0,6) K 4,86 ± 0,05 (1,0) 5,02 ± 0,10 (2,0) Na 10,90 ± 0,13 (1,2) 10,52 ± 0,04 (0,4) ou secas apresentaram resultados de concentrações similares. resultados exatos e precisos Carne Bovina Almôndega Amostras tratadas com TMAH 40 Parâmetros de mérito para as três metodologias de preparo de amostra: Analito Faixa de Calibração (mg L-1) TMAH CH2O2 HNO3 a (mg L‑1) LD (µg L-1) R a (mg L‑1) LD (µg L-1) R a (mg L‑1) LD (µg L-1) R K 0,2 – 0,8 0,5922 4,6 0,9986 0,5697 5,7 0,9986 0,6048 2,8 0,9989 Na 0,1 – 0,6 0,8679 1,4 0,9992 0,8004 3,6 0,9977 0,8275 1,0 0,9942 Boa Linearidade das curvas de calibração; Sensibilidades semelhantes. 41 Resultados analíticos, em mg/g, para amostras de carne processadas após tratamento com diferentes procedimentos de preparo de amostras por FAES. Analito K Na Amostra TMAH A Ve (mg g-1) 3,18±0,05 B C 3,33±0,03 5,02±0,10 0,9 2,0 A 13,67±0,05 0,4 B C 30,53±0,20 10,52±0,04 0,6 0,4 CH2O2 RSD LOD (%) (µg g-1) 1,6 2,0 0,8 Ve (mg g-1) 3,39±0,04 HNO3 RSD LOD (%) (µg g-1) 1,2 3,0 3,59±0,08 5,70±0,03 2,2 0,5 14,18±0,20 1,4 31,56±0,30 9,98±0,10 0,9 1,0 2,0 A: Carne fatiada; B: Salsicha; C: Almôndega; Ve: Valor encontrado. Ve (mg g-1) 3,11±0,04 RSD (%) 1,3 3,22±0,01 5,21±0,03 0,3 0,6 13,85±0,08 0,6 30,92±0,19 9,68±0,16 0,6 1,6 LOD (µg g-1) 1,5 0,6 Das amostras de carne analisadas a salsicha foi que apresentou maior conc. de Na; Comparado com as metas atuais exigidas pela EU a concentração de Na nas amostras de Salsicha é 6X maior; As amostras analisadas apresentaram concentrações de Na muito maior que as informadas no rótulo; Exemplo: 0,68 m/g de Na (Rótulo) – 10 mg/g (Valor Encontrado). 42 Resultados analíticos, em mg/g, para amostras de carne processadas por FAAS e FAES 2, após tratamento com TMAH. Analito Amostra K Na FAES A B Ve (mg g-1) 3,52±0,26 3,47±0,02 RSD (%) 7,4 0,6 C 5,37±0,48 8,9 A B 13,63±0,54 31,93±0,58 4,0 1,8 C 9,82±0,16 1,6 FAAS R 0,9966 0,9980 Ve (mg g-1) 3,21±0,17 3,27±0,05 RSD (%) 5,3 1,5 5,45±0,20 3,7 13,32±0,18 29,60±0,50 1,3 1,7 10,69±0,05 0,5 A: Carne fatiada; B: Salsicha; C: Almôndega; Ve: Valor encontrado. R 0,9988 0,9954 As soluções foram preparadas em meio de CsCl2 (0,09% m/v) 43 Conclusão As altas concentrações de Na encontradas nas amostras analisadas e a grande discrepância nos níveis desse elemento informado em seus rótulos, enfatizam a importância do Brasil em reduzir o teor de sal nos alimentos processados e implementar um controle de qualidade. O método de preparação das amostras com TMAH mostrou-se: Ser uma metodologia simples que fornece resultados exatos e precisos para a determinação de Na e K por FAES; Empregando poucas quantidades de amostras e reagentes; Sendo eficiente na solubilização das amostras estudadas mesmo com um elevado teor de gordura, o mesmo comportamento não foi observado com a digestão ácida em copo aberto. Em conclusão, o procedimento desenvolvido pode substituir com sucesso os procedimentos convencionais, pois não foram observadas diferenças significativas com um nível de confiança de 95%. 44 AGRADECIMENTOS Pelo apoio financeiro e bolsas concedidas: 45 AGRADECIMENTOS 46 SOLUBILIZAÇÃO ALCALINA TMAH 47