PLANO DE CURSO 2010-1
Curso: C.
Contabeis
Turno: Noturno
Código:
CON03751
Disciplina: Contabilidade de Custos
I
Carga Horária:
60
Professor M.Sc: Aliomar Lino Mattos.
A contabilidade de Custos, A Financeira e a Gerencial.
Terminologia e Implantação de Sistemas. Princípios
Contábeis Aplicados a Custos. Classificação e
nomenclatura. Esquema básico e departamentalização.
Critérios e rateio. Custos indiretos de fabricação.
Materiais diretos e Mão de obra direta. Problemas
especiais da Produção por Ordem e da Produção
contínua.
1
OBJETIVO GERAL
Capacitar o aluno a utilizar a contabilidade de custos como
fonte geradora de relatórios e informações que auxiliam os
gestores na tomada de decisões
Objetivo Específico
•Entender a empresa como um sistema aberto,
interagindo com o meio ambiente.
•Entender a contabilidade de custos como um sistema
de informação.
•Entender e aplicar a contabilidade de custos como
ferramenta para avaliação de estoques.
•Entender e aplicar a contabilidade de custos como
ferramenta de auxílio à tomada de decisões.
2
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1-Introdução à Contabilidade de Custos
1.1.a Contabilidade de Custos, a Contabilidade Financeira e a
Contabilidade Gerencial
1.2.Usuários dos Relatórios de Custos
1.3.Principais Necessidades Atendidas Pela Contabilidade de
Custos
1.4.Objetivos da Contabilidade de Custos
2-Nomenclaturas Utilizadas pela Contabilidade de Custos
2.1. Gastos
2.2. Desembolso
2.3. Investimento
2.4. Despesas
2.5. Receita
2.6. Perda
3
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
3-Classificação dos Custos em relação ao Produto
3.1 - Custos Diretos
3.2Custos Indiretos
4- Classificação dos custos em relação aos níveis de produção
4.1- Custos Fixos
4.2- Custos Variáveis
5- Outras Terminologias
5.1- Custo de Transformação
5.2- Custo Primário
5.3- Custo de Produção do Período
5.4- Custo de Produção Acabada
5.5- Custo dos Produtos Vendidos
4
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
6- Tipos de Custeio
6.1Custeio por Absorção
6.2 – Custeio Variável
6.3- Custeio Padrão
7- Princípios Contábeis Aplicados à Contabilidade de Custos
8- Utilização do Custeio por Absorção para Avaliação de Estoques
9- Materiais Diretos
9.1- PEPS
9.2- UEPS
9.3- PMP
10- Mão-de-Obra Direta
11- Custos Indiretos de Fabricação Critério de Rateio
12- Influência dos Custos Fixos e Variáveis
5
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
13- Departamentalização
13.1- Departamento
13.2 - Centro de Custos
13.3- Esquema Completo da Contabilidade de Custos
14- Análise de Custos- Custos para Decisão: Custeio
Variável (Ou Direto)
14.1. Exemplos da Distinção entre Custeio Variável e
por Absorção - Introdução
6
METODOLOGIA
Aulas expositivas dialogadas;
Exercícios e casos práticos dirigidos para soluções
individuais e em grupos;
Estudos dirigidos e aprofundamento de leitura;
Pesquisas e elaboração de resenha crítica de textos etc.
RECURSO DIDÁTICO
Quadro Negro/Quadro Magnético branco.
Retroprojetor/Projetor multimídia.
Textos explicativos.
Estudos de casos.
Exercícios.
Exercícios Avaliativos
7
CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO
•Duas avaliações escritas valendo 7,0 (sete) individual e
sem consulta. A primeira avaliação será no dia 30/04/201
•A segunda avaliação será no dia 18/06/2010.
•Atividades avaliativas, em sala não agendadas a ser
aplicada em todas as aulas abrangendo o restante dos
pontos 3,0 distribuídos por lista de exercícios antecedendo
as avaliações bimestrais.
•Será aprovado o estudante que na somatória simples
da (primeira avaliação + atividades avaliativas) +
(segunda avaliação + atividades avaliativas) divididos por
2, alcançar a nota ≥ 7,0. Nota inferior a sete o estudante
estará de prova final e precisará alcançar a média final
5,0.
•A Prova Final será aplicada no dia: 25/06/2010
8
OBSERVAÇÃO
•Os alunos deverão observar as normas da
Universidade referentes à freqüência e faltas às
aulas. Àqueles que não comparecerem nos dias
previstos para as provas, salvo nos casos
previstos em lei, terão nota ZERO.
•O exercício avaliativo não será repetido nem
aplicado aos alunos faltosos
9
BIBLIOGRAFIA
Básica
MARTINS, Eliseu. Contabilidade de custos. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2000.
MARTINS, Eliseu. Contabilidade de custos- livro de exercícios. 8. ed. São Paulo:
Atlas, 2000.
Complementar
ATKINSON, Anthony A.; BANKER, Rajiv D.; KAPLAN, Robert S.; YOUNG, S. Mark.
Contabilidade Gerencial. São Paulo: Atlas, 2000.
FIGUEIREDO, Sandra; CAGGIANO, Paulo Cesar. Controladoria: teoria e prática. 2.
ed. São Paulo: Atlas, 1997.
HENDRIKSEN, Eldon S.; BREDA, Michael F. Van. Teoria da contabilidade. São
Paulo: Atlas, 1999.
HORNGREN, Charles T.; FOSTER, George; DATAR, Srikant M. Contabilidade de
custos. Rio de Janeiro: LTC, 2000.
CRC-SP. Custo como ferramenta gerencial. São Paulo: Atlas, 1995.
HORNGREN, Charles T.; FOSTER, George; DATAR, Srikant M. Cost accounting: a
managerial emphasis. 9. ed. New Jersey: Prentice Hall, 1997.
LEONE, George S. G. Curso de contabilidade de custos. São Paulo: Atlas, 1997.
NAKAGAWA, Massayuki. Gestão estratégica de custos: conceitos, sistemas e
implementação. São Paulo: Atlas, 1991.
10
ANÁLISE CUSTOS
Contabilidade de Custos
Curso:
• Ciências Contábeis – UFES 2010_1
Aprendendo custos na primeira aula
Professor:Aliomar Lino Mattos
11
APRENDENDO CUSTOS
NA PRIMEIRA AULA
COMO DONA BENTA PROCEDE
Empresa:
comercial Dona Benta Ltda (de fato)
Local de funcionamento:
sua residência
Ramo de Atividade:
fabricação de doces em geral (côco
abóbora,morango,abacaxi...)
Quantidade de funcionários: a própria.
Obs: o marido era gerente de um grande banco comercial
As vezes ele apanha algum dinheiro no caixa da empresa
para custear o gás do carro, e as vezes injeta alguns reais
no caixa da empresa para ajudar D. Benta.
12
BALANÇO INICIAL DA CIA
COMERCIAL DONA BENTA LTDA
ATIVO
PASSIVO
CAIXA……………...…..50.00
CAPITAL……………….50.00
TOTAL ATIVO……..50.00
TOTAL PASSIVO……… ..50.00
13
RECEITA DE DOCE DE ABÓBORA
DONA BENTA
PARA FAZER O DOCE DE ABÓBORA DONA BENTA COMPROU
PRODUTO
ABÓBORA
QUANTIDADE
PREÇO KG
8 KG
R$
1,05
AÇUCAR
1,5 KG
R$
1,30
COCO RALADO
150 GR
R$ 24,66
CRAVO ÍNDIA
6 GRS
R$ 133,33
TOTAL
TOTAL
14
RECEITA DE DOCE DE ABÓBORA
DONA BENTA
PARA FAZER O DOCE DE ABÓBORA DONA BENTA COMPROU
PRODUTO
PREÇO KG
TOTAL
8 KG
R$
1,05
8,40
AÇUCAR
1,5 KG
R$
1,30
1,95
COCO RALADO
150 GR
R$ 24,66
3,70
CRAVO ÍNDIA
6 GRS
R$ 133,33
0,80
ABÓBORA
TOTAL
QUANTIDADE
14,85
15
LANÇAMENTO CONTÁBIL
•
Caixa
50,00 14,85
Capital
1
50,00
E.M.P
14,85
1
16
BALANÇO PATRIMONIAL APÓS A
COMPRA
ATIVO
PASSIVO
CAIXA…………………….35,15
ESTOQUE MAT PRIMA..14,85
CAPITAL……………….50.00
TOTAL ATIVO………….50.00
TOTAL PASSIVO……….50.00
17
MODO DE PREPARO- RETIRADA
TODA MP DO ESTOQUE
Dona Benta para preparar o doce, colocou todos os ingredientes
numa panela Grande, com tampa, isto é, a abóbora descascada
e picada em pequenos Pedaços. Adicionou 3 xíxaras da água
mexendo de vez em quando Até secar.Tendo secado,
colocou o açucar e o Cravo da Índia, mexeu bem e deixou que
Apurasse por aproximadamente 50 minutos. Após isso,
acrescentou o coco Ralado e deixou no fogo por mais 25
minutos, mexendo sempre.
TEMPO DE PREPARO:
Uma hora e quinze minutos de cozimento e uma hora e quinze
minutos de Apuração (2 horas e meia total)
18
LANÇAMENTO CONTÁBIL- PELA SAÍDA
DO ESTOQUE MP PARA PRODUÇÃO
•
Caixa
Capital
50,00 14,85
E.M.P
14,85
1
14,85
50,00
1
E.I.P.E
2
14,85
2
19
LANÇAMENTO CONTÁBIL- PELA SAÍDA
DA PRODUÇÃO PARA E.P.A
•
Caixa
Capital
50,00 14,85
E.M.P
14,85
1
50,00
1
E.I.P.E
E.I.P.A
14,85 14,85 14,85 14,85
2
2
3
3
20
RENDIMENTO,PREÇO DE VENDA
E QUANTIDADE VENDIDA
RENDIMENTO DO DOCE: 5 KG
PREÇO DE VENDA* : 3,56 O KG (Com base no mercado)
QUANTIDADE VENDIDA: TODA PRODUÇÃO
* Preço de venda com base na concorrência.
TENDO O PREÇO DE VENDA E O CPV, DONA BENTA FAZIA OS LANÇAMENTOS,
A DEMONSTRAÇÃO DO RESUTADO DO EXERCÍCIO E O NOVO BALANÇO
PATRIMONIAL DESTACANDO O RESULTADO ENCONTRADO NA DRE.
21
LANÇAMENTO CONTÁBIL- PELA SAÍDA
DA PRODUÇÃO PARA E.P.A
•
Caixa
50,00
17,80
Capital
14,85
50,00
1
4
E.I.P.A
14,85 14,85
3
C.M.V
4
14,85
4
Receita
17,80
22
4
NOVO BALANÇO APÓS A
VENDA
RECEITA BRUTA COM VENDAS…………………………………..17,80
(-) DEDUÇÕES………………………………………………………..(0,00)
RESULTADO OPERACIONAL LÍQUIDO…………………………..17,80
(-) CMV…………………..…………………………………………….(14,85)
LUCRO/RESULTADO BRUTO……………………………………... 2,95
ATIVO
CAIXA………………….52,95
PASSIVO
CAPITAL……………….50.00
ESTOQUE…………….00,00
LUCRO........................ 2,95
TOTAL ATIVO………….52,95
TOTAL PASSIVO……….52,95
23
CONCLUSÃO
COM ISSO,CONCLUE-SE QUE OS “CUSTOS” PARA PREPARAR O DOCE
TOTALIZAM R$ 14,85, OBTENDO UM LUCRO BRUTO DE R$ 2,95, A PARTIR
DE UMA RECEITA DE 17,80 (R = PVu x Qt. Vendida).
DONA BENTA ENTRETANTO, SOLICITA QUE ALGUNS ALUNOS DE
CONTÁBEIS DA UFES A AJUDE POIS ELA ACHA MUITO ESTRANHO O
RESULTADO ENCONTRADO, ISSO POIS DE ACORDO COM SEUS CÁLCULOS
ELA TINHA LUCRO MAS NÃO PERCEBIA ESSA CONDIÇÃO.
AGORA VAMOS DAR UMA CONSULTORIA CONTÁBIL À DONA BENTA ?
24
• ATIVIDADE PRÁTICA CONSULTORIA
25
APRENDENDO CUSTOS NA PRIMEIRA AULACONSULTORIA
Empresa: Comercial Dona Benta Ltda
(de fato)
Local de funcionamento: sua residência
Ramo de Atividade: Fabricação de doces em geral
(côco, abóbora,morango,abacaxi...)
Quantidade de funcionários: a própria,
Obs: o marido era gerente de um grande banco comercial
As vezes ele apanha algum dinheiro no caixa da empresa
para custear a gasolina do carro, e as vezes injeta alguns
reais no caixa da empresa para ajudar D. Benta.
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APRENDENDO CUSTOS NA PRIMEIRA AULA
CONSULTORIA
CABEM ALGUNS QUESTIONAMENTOS:
• ESTÁ CORRETO AFIRMAR QUE A EMPRESA DA
DONA BENTA É UMA EMPRESA COMERCIAL ?
• QUAL PRINCÍPIO CONTÁBIL VÊ-SE FERIDO NO
PROBLEMA?
• O CUSTO PARA PREPARAR O DOCE FORA
REALMENTE 14,85 ?
• EM VOSSA OPINIÃO, O EMPRESÁRIO DEVE
SOMENTE ACOMPANHAR OS PREÇOS DA
CONCORRÊNCIA QUANDO DEFINE O PREÇO DE
VENDA?
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APRENDENDO CUSTOS NA PRIMEIRA AULA
CONSULTORIA
•A empresa de D. Benta é uma empresa industrial pois transforma
MP em outros produtos
•Princípio da Entidade
•É evidente que o custo para fazer o doce de abóbora não
Fora somente 14,85 com as compras da Matéria-Prima,
Houveram outros gastos como:
1- cozinha (espaço físico);
2- Utensílios de Cozinha (faca, panela, fogão)
3- gasto de energia elétrica;
4- gasto de gás;
5- gasto com Mão-de-Obra, afinal
•É muito perigoso acompanhar somente a concorrência sem
Conhecer o verdadeiro custo de produção...
28
CÁLCULO DO CUSTO DE
PRODUÇÃO DA CIA INDUSTRIAL
DONA BENTA - CONSULTORIA
Ao que vimos até aqui, conclue-se que o Custo de Fabricação
apresenta duas partes:
PARTE DIRETA OU CUSTOS DIRETOS:
• Matéria Prima
Composta pelos gastos com aquisição
Dos ingrediêntes utilizados integralmente na fabricação
(abóbora, açucar, coco ralado, cravo da índia);
• Mão-de-Obra Direta:
São aqueles que utilizamos
Diretamente no produto, geralmente em forma de horas de
Trabalho ( h/D. Benta)
29
CÁLCULO DO CUSTO DE
PRODUÇÃO DA CIA INDUSTRIAL
DONA BENTA - CONSULTORIA
PARTE INDIRETA OU CUSTOS INDIRETOS:
C.I.F. Custos Indiretos de Fabricação
Esses Custos
São os outros gastos com elementos que concorreram
Indiretamente na fabricação do doce, como : aluguel,
Depreciação, gás e energia elétrica, água etc.
Com isso podemos dizer que os CIF são assim denominados.
Porque não correspondem a gastos realizados especificamente
Para esse ou aquele produto.(a D. Benta além de doce de
Abóbora, faz também doce de coco, jaca, torta de maça e bolos.)
Mediante esses fato, precisa-se ter algum CRITÉRIO para
Atribuir esses CIFs aos produtos. A este critério da-se o
30
Nome de RATEIO.
CÁLCULO DO CUSTO DE
PRODUÇÃO DA CIA INDUSTRIAL
DONA BENTA - CONSULTORIA
Uma coisa podemos afirmar : o Custo de Produção é igual
a soma da Matéria-Prima (MP)+Mão-de-Obra Direta(MOD)
+ Custos Indiretos de Fabricação (C.I.F.)
Com isso, utilizaremos daqui para frente o seguinte termo:
CP = MP + MOD +CIF
Vamos agora calcular o custo do doce de abóbora, feito pela
Dona Benta, observando alguns critérios que podem ser
Utilizados como base para RATEAR o valor dos CUSTOS
INDIRETOS.
31
CÁLCULO DO CUSTO DE
PRODUÇÃO DA CIA INDUSTRIAL
DONA BENTA - CONSULTORIA
Vamos calcular o CP (Custo de Produção) a partir da
Fórmula: CP = MP + MOD + CIF
MP = Abóbora, açucar, côco ralado e cravo da índia.
Resposta:……………………………………................
MOD= Critério= horas de trabalho. Levando em conta
Que uma confeiteira ganha R$ 2,00 p/hora, e tendo a D. Benta
Gasto 4 horas, o custo do seu trabalho foi de
Resposta…………………………………………………
OBS: Desconsiderar sistemática da CLT nessa apresentação
32
CÁLCULO DO CUSTO DE PRODUÇÃO DA CIA
INDUSTRIAL DONA BENTA - CONSULTORIA
Vamos calcular o CP (Custo de Produção) a partir da
Fórmula: CP = MP + MOD + CIF
MP = Abóbora, açucar, coco ralado e cravo da índia
Resposta:
R$ 14,85
MOD= Critério de rateio = horas de trabalho. Levando em
conta Que uma confeiteira ganha R$ 2,00 p/hora,
e tendo a D. Benta Gasto 4 horas, o custo do seu trabalho
foi de
Resposta: R$ 8,00 (½ dia)
OBS: Desconsiderar sistemática da CLT nessa apresentação
33
CÁLCULO DO CUSTO DE
PRODUÇÃO DA CIA INDUSTRIAL
DONA BENTA - CONSULTORIA
C.I.F=
Aluguel: critério/base para rateio = tempo de trabalho. D. Benta
Paga de aluguel por mes R$ 600,00,
Resposta:………………………………………………………………
Utensílios Cozinha:Critério/base de rateio, h/trabalho/deprec.
Depreciação ano dos utensílios R$ 1.080,00.
Resosta:………………………………………………………………..
** D. Benta trabalha os 7 dias da semana.
34
CÁLCULO DO CUSTO DE
PRODUÇÃO DA CIA INDUSTRIAL
DONA BENTA - CONSULTORIA
C.I.F=
Aluguel: critério/base para rateio = tempo de trabalho. D. Benta
Paga de aluguel por mes R$ 600,00, perfazendo um total de
R$ 20,00 dia ( 600 / 30 dias = 20,00), gastando portanto
Resposta: R$ 10,00 (1/2 dia) ;
Utensílios Cozinha:Critério/base de rateio, h/trabalho/deprec.
Depreciação ano dos utensílios R$ 1.080,00. Valor da
Depreciação pela 4 horas (1/2 dia) R$ 1,50
(90,00 / 30,00=3,00 dia / 24 horas =0,12500 x 12 horas)
Resposta: R$ 1,50
** D. Benta trabalha os 7 dias da semana.
35
CÁLCULO DO CUSTO DE
PRODUÇÃO DA CIA INDUSTRIAL
DONA BENTA - CONSULTORIA
Energia Elétrica: Critério/base gasto por cômodo. Durante o
Mês, foram gastos R$ 30,00 com elétrica e sabendo que a
Casa tem 10 cômodos, os quais consomem energia em
Quantidades proporcionais,
Resposta:……………………………………………………………
Gás: Critério/base h/ trabalho.Um botijão custa R$ 13,00.
Para se consumir todo o gás do botijão, é necessário 130 h
Resposta:……………………………………………………………
36
CÁLCULO DO CUSTO DE
PRODUÇÃO DA CIA INDUSTRIAL
DONA BENTA - CONSULTORIA
Energia Elétrica: Critério/base gasto por cômodo. Durante o
Mês, foram gastos R$ 30,00 com elétrica e sabendo que a
Casa tem 10 cômodos, os quais consomem energia em
Quantidades proporcionais, então o valor gasto no dia foi
R$ 0,05 (30,00 / 10 = 3,00 p/ cômodo mês / 30 dias=R$ 0,10
Dia / 2 (1/2 dia) =
Resposta: R$ 0,05.
Gás: Critério/base h/ trabalho.Um botijão custa R$ 13,00.
Para se consumir todo o gás do botijão, é necessário 130 h
Com isso foi gasto R$ 0,25 ( 13,00 / 130 h= 0,10 x 2,30 h)
Resposta: R$ 0,25
37
CÁLCULO DO CUSTO DE
PRODUÇÃO DA CIA INDUSTRIAL
DONA BENTA - CONSULTORIA
ENTÃO:
CP = MP + MOD + CIF
MP
= R$ 14,85
MOD
= R$ 8,00
CIF
= R$ 11,80 **
CP= R$ 34,65
38
D. R. E. DE UMA EMPRESA
INDUSTRIAL - CONSULTORIA
RECEITA BRUTA COM VENDAS……………………………………..17,80
(-) CPV ou CSP ou CMV
EIMP………………………………..14,85
(+) C………………………………... 0,00
(-) EFMP…………………………… 0,00
= MPC………………………………14,85
(+) MOD……………………………. 8,00
(+) CIF………………………………11,80
CP= MP+MOD+CIF
= CPP…………………………….…34,65
(+) EIPE…………………………… 0,00
(-) EFPE…………………………… 0,00
= CPA………………………….……34,65
(+) EIPA……………………………. 0,00
(-) EFPA …………………………… 0,00
= CPV……………………………….34,65……………………………..(34,65)
LUCRO BRUTO…………………………………………………………(16,85)
39
BALANÇO PATRIMONIAL DE UMA
EMPRESA INDUSTRIAL- CONSULTORIA
BALANÇO PATRIMONIAL DA CIA INDUSTRIAL DONA BENTA
PASSIVO
ATIVO
CAIXA……………….xx
BANCOS……………xx
EMP…………………xx
EPE………………….xx
EPA………………….xx
40
CONTABILIDADE DE CUSTOS
SUA EVOLUÇÃO
INTRODUÇÃO
Nos primórdios da civilização, o homem somente
utilizava os bens naturais, isso é, no mesmo estado
em que era encontrado na natureza. Poderia haver
algum beneficiamento, entretanto este, era feito por
ele mesmo ou por alguém de sua família. A variedade
de bens e serviços era muito restrita, limitando-se aos
bens necessários à alimentação e ao vestuário para a
simples proteção das variações climáticas.
41
CONTABILIDADE DE CUSTOS
SUA EVOLUÇÃO
Com o passar do tempo, a civilização evoluiu,
e o homem e seu clã extraía os bens da
natureza, beneficiava-os rudimentarmente
e oferecia-os a outros homens ou a outros clãs,
aparecendo o sistema de trocas.
42
CONTABILIDADE DE CUSTOS
SUA EVOLUÇÃO
A partir desse momento, surgiram as empresas para
comercializar os bens produzidos rudimentarmente e
artesanalmente por certa família ou por pequenos
grupos familiares. Isso acarretou o aparecimento de
grandes empórios e das empresas de navegação.
43
CONTABILIDADE DE CUSTOS
SUA EVOLUÇÃO
O desenvolvimento do comércio e do transporte
marítimo proporcionou a ampliação da produção,
envolvendo maior número de pessoas, embora ainda
artesanalmente. Com isso surge a Revolução Industrial
iniciada na Inglaterra na Segunda metade do século XXIII,
trazendo consigo o desenvolvimento da empresa capitalista,
onde esta, teve o capital transformado de propriedade
individual para coletiva, alterando ai a forma da organização
societária.
44
CONTABILIDADE DE CUSTOS
SUA EVOLUÇÃO
uma das inevitáveis conseqüências do surgimento das
primeiras fábricas, e com a constante expansão do mercado
consumidor para os produtos industrializados,em todos os
níveis, as empresas sentiram necessidade diversificar e
sofisticar seus processos produtivos, com o emprego de
novas máquinas e mão-de-obra de terceiros.Naturalmente
foi cada vez mais crescentes e significativos a necessidade
da implantação de eficiente sistemas e relatórios gerenciais,
para dar suporte às tomadas de decisão dos proprietários
das empresas.
45
CONTABILIDADE DE CUSTOS
SUA EVOLUÇÃO
“ As primeiras organizações comerciais americanas a
desenvolverem sistemas de contabilidade gerencial foram as
tecelagens de algodão mecanizadas e integradas, surgidas
após 1812. Elas utilizavam contas de custos para avaliar a
mão-de-obra direta e custos gerais na conversão de
matérias-primas em fios e tecidos acabados. Antes da
Revolução Industrial, a contabilidade era sobretudo um
registro das relações externas de uma unidade comercial.
Com o advento das operações produtivas de larga escala,
surgiu a necessidade de maior ênfase na contabilidade voltada
aos interesses dentro da unidade competitiva e ao uso de
registros como meio de Controle administrativo das empresas”
46
(Kaplan. 1996. P. 19)
SURGIMENTO DA
CONTABILIDADE DE CUSTOS
A Contabilidade de Custos surgiu da Contabilidade Geral.
Sendo que esta, até a Revolução Industrial (Séc. XVIII)
era a que prevalecia. As empresas da época eram
empresas comerciais com isso para o levantamento de
seus estoques em termos físicos o contador verificava o
montante pago por item estocado, e dessa forma valorava
as mercadorias, utilizando para tanto cálculo da diferença.
Para calcular o valor de aquisição das mercadorias,
utilizava-se:
EI + C - EF = CMV.
47
SURGIMENTO DA D.R.E
Confrontando esse montante com as receitas obtidas na
venda desses bens, chegava-se ao lucro bruto, do qual
bastava deduzir as despesas necessárias à manutenção
da entidade durante o período, à venda dos bens e ao
financiamento de suas atividades. Com isso surge a DRE
48
D.R.E EMPRESA COMERCIAL
DRE DAS EMPRESAS COMERCIAIS
Receita Bruta com Vendas---------------------------------xxx
(-) Deduções (Impostos, Vendas Canceladas
Descontos Incondicionais...........(xxx)
= Resultado Líquido-------------------------------------------xxx
(-) CMV (EI + C - EF)-----------------------------------------(xxx)
=Lucro Bruto-----------------------------------------------------xxx
(-) Despesas Operacionais
Comercial (vendas|)-------xxx
Administrativas-------------xxx
Financeiras------------------xxx
Resultado Líquido-----------------------------------------------xxx 49
D.R.E EMPRESA INDUSTRIAL
Com o advento das indústrias, viu-se a necessidade em
mensurar os estoques; seu valor de compra e outra série
de valores pagos, então o profissional contábil teve que
se adequar a esta realidade, pois até então as empresas
viviam basicamente do comércio, e com o ocorrido o valor
das compras na empresa comercial, havia sido
substituído na empresa industrial por uma série de
valores pagos pelos fatores de produção utilizados.
Os valores destes fatores de produção utilizados pela
indústria, passaram a compor o CPV.
50
D.R.E EMPRESA INDUSTRIAL
O valor dos estoques dos produtos existentes na empresa,
fabricados por ela, deveria corresponder ao montante que seria
o "equivalente" ao valor de compras na empresa comercial.
Portanto, passaram a compor o custo do produto os valores dos
fatores de produção utilizados para sua obtenção, deixando-se
de atribuir aqueles outros que na empresa comercial já eram
considerados como despesas no período de sua inocorrência:
despesas administrativas, de vendas e financeiras. Com isso
surge a DRE numa empresa industrial:
51
D.R.E EMPRESA INDUSTRIAL
A DRE DE UMA EMPRESA INDUSTRIAL
Receita Bruta c/ Vendas.................xxx
(-)CPV
EIMP....................................xxx
(+) CMP (Compras MP)........xxx
(-) EFMP.............................(xxx)
= MPConsumida...................xxx
(+) MOD............................... xxx
(+)CIF................................... xxx
= CPP...................................xxx
(+)EIPE..................................xxx
(-) EFPE...............................(xxx)
=CPA.....................................xxx
52
D.R.E EMPRESA INDUSTRIAL
(+)EIPA
(-) EFPA
= CPV (-)
= Lucro Operacional Bruto
(-) Despesas Operacionais
(+-) Outras Despesas e Receitas Operacionais
= Lucro Operacional Líquido
(+-) Resultado não Operacional
(+-) Saldo da Correção Monetária***
=LAIR
=Lucro Antes da CSLL
= Lucro Antes das Participações
=Lucro Líquido do Exercício
53
LOCALIZAÇÃO DA
CONTABILIDADE DE CUSTOS
A Contabilidade de Custos está localizada na seguinte
disposição: Contabilidade Financeira (Geral), Contabilidade
de Custos, Auditoria, Análise e Interpretação de Balanço,
Controladoria.Podemos com isso dizer que a Contabilidade
de Custos utiliza-se de técnicas para identificar, mensurar
e informar os custos dos produtos e/ou serviços passando
à administração informações inerentes à utilização dos
três componentes do custo industrial: MP, MOD, CIF
54
CONTABILIDADE FINANCEIRA
• Registra os fatos, atendia ao comércio. Basicamente apurava
o CMV.
• Condicionada à imposições legais e requisitos fiscais;
• Voltada para o passado;
• É o processo de elaboração dos demonstrativos financeiros
para propósitos externos: pessoal, externo a organização,
Acionistas , credores e autoridades governamentais.
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USUÁRIOS DOS RELATÓRIOS
DE CUSTOS
A primeira preocupação com a utilização da Contabilidade de
Custos, era resolver o problema de mensuração monetária dos
estoques e do resultado. Devido ao crescimento das empresas,
com o conseqüente aumento da distância entre administrador e
ativos e pessoas administradas, passou a Contabilidade de
Custos a ser encarada como uma EFICIÊNTE FORMA NO
AUXÍLIO À TOMADA DE DECISÃO.Ou uma nova missão, A
GERENCIAL.
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USUÁRIOS DOS RELATÓRIOS DE
CUSTOS
Todos “STAKHOLDERS” são interessados nas informações
da Contabilidade de Custos Principalmente:
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USUÁRIOS DOS RELATÓRIOS DE
CUSTOS
Empresários Diretores e demais executivos da empresa
Administradores
Fiscalização do Imposto de Renda
Auditores Internos e Externos
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PRINCIPAIS NECESSIDADES
ATENDIDAS PELA C.CUSTOS
Dentre as principais necessidades atendidas pela Contabilidade de
Custos, podemos destacar a primeira como sendo GERENCIAL. Quando
falamos gerenciais, os controles podem ser totalmente extracontábil não
existindo ai a preocupação em atender os PCGA e muito menos às
diversas regulamentações legais e fiscais. A Segunda, em função das
exigências feitas pelas autoridades fiscais, pela Legislação Comercial
e Societária, bem como pelos princípios contábeis, a empresa deve
manter uma contabilidade de custos integrada e coordenada com o
restante da escrituração mercantil. Caso contrário, o fisco poderá arbitrar
o valor dos estoques para efeito de cálculo do IR e da CS,
desconsiderando a escrituração contábil.Também os auditores podem
não aceitar os números apresentados, ressalvando o fato em seus
relatórios conclusivos.
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CONTABILIDADE GERENCIAL
•Controla as operações e os custos e as soluções de problemas
específicos;
• Voltada à administração de empresas, objetiva gerar
Informações úteis para tomada de decisão voltada para o futuro
• É o processo de identificação, mensuração,acumulação, análise
Preparação, interpretação e comunicação de informações
Financeiras usadas pela administração para planejar, avaliar e
controlar dentro de uma empresa e assegurar uso apropriado
e responsáveis de seus recursos. Crepaldi (2002)
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CONTABILIDADE DE
CUSTOS- CONCEITO
•Técnica utilizada para identificar, mensurar e informar os custos
dos produtos e/ou serviços . Voltada para análise de gastos
da entidade no decorrer de suas operações.
Passado x futuro (verificação de lucro,controle e decisão)
Processo ordenado de utilização dos princípios fundamentais
Da contabilidade para registrar os custos de operação de um
Negócio. Crepaldi (2002)
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OBJETIVOS DA
CONTABILIDADE DE CUSTOS
Os objetivos da Contabilidade de Custos são:
-Determinação do lucro, onde se utiliza o registro
convencional de contabilidade ou compilando-os de
maneira diferente para que sejam mais úteis à administração,
-Controle das operações e dos estoques, estabelecimento
de padrões e orçamentos, comparações entre o custo real
e o custo orçado e ainda o forecast,
-Tomada de decisão, formação de preços, quantidade a ser
produzida, que produto produzir, corte de produto, comprar
ou fabricar.
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OBJETIVOS DA
CONTABILIDADE DE CUSTOS
É importante que se saiba que, com o aumento acirrado da
concorrência no mercado, sejam em empresas comerciais
sejam industriais ou de serviços, as empresa já não podem
mais definir seu preço de acordo com OS CUSTOS
INCORRIDOS, E SIM COM BASE NOS PREÇOS
PRATICADOS NO MERCADO EM QUE ATUAM.Com isso,
torna-se VITAL o conhecimento dos custos para saber se,
dado preço, o produto é rentável, ou se não rentável, se é
possível reduzi-lo (os custos).
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NECESSIDADE DE
QUANTIFICAÇÃO FÍSICA
É muito importante que se tenha quantificações físicas para
todos os valores monetários. De que adiantaria, saber que o
consumo de certo produto numa indústria passou de
R$ 200.000,00 para R$300.000,00 se não existirem
paralelamente informações sobre o volume físico consumido e
produção, realizada.
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Contabilidade de custos