09 DE MARÇO DE 2015
Segunda-feira

POR QUE ELAS DECIDIRAM SAIR DA BOLSA?

'DÚVIDAS FISCAIS E CÂMBIO AMPLIAM PAPEL DO BC'

BRASIL
E
MÉXICO
RENOVAM ACORDO QUE REGE COMÉRCIO AUTOMOTIVO ATÉ
2019

PASSADO O BOOM, DESENCANTO LEVA EXECUTIVOS A DEIXAR O BRASIL

TESOURO DIRETO ESTREIA NOVO NOME PARA AUMENTAR APELO

COM INFLAÇÃO EM ALTA, VEJA COMO GANHAR EM INVESTIMENTOS

SIDERÚRGICA DA VALE PODE LEVAR US$ 1 BI DO BNDES

CUSTO DA ENERGIA DOBROU NA INDÚSTRIA

INVESTIMENTO EM INFRAESTRUTURA É REDUZIDO NO BRASIL

SUBARU PASSA A CONTAR COM CONSELHO CONSULTIVO DE CLIENTES NO BRASIL

LUCRO LÍQUIDO DA LIGHT QUADRUPLICA NO 4º TRI

IPC ACELERA ALTA A 1,26% NA 1ª QUADRISSEMANA DE MARÇO

EXCO ABRE FÁBRICA DE FERRAMENTAS DE EXTRUSÃO EM SOROCABA

PARA A JOHN DEERE, MERCADO IRÁ ACELERAR NO 2º SEMESTRE

INFLAÇÃO NA PESQUISA FOCUS DISPARA PARA 7,77%

IMPOSTO DE FRONTEIRA MOBILIZA OS EMPRESÁRIOS

WFL MILLTURN QUER CRESCER NO MERCADO BRASILEIRO

MOTOS: PRODUÇÃO RECUA 32,9% NO PRIMEIRO BIMESTRE

DECLARE SUAS FINANÇAS AO LEÃO

CASE PARALISA INVESTIMENTO DE R$ 600 MI EM MINAS

USO
DE IMPRESSÃO
3D
REDUZ CUSTOS E AUMENTA EFICIÊNCIA EM PROJETOS DE
MÁQUINAS AGRÍCOLAS

DILMA
DEFENDE
AJUSTE
FISCAL E
DIZ
QUE
CRÍTICAS AO
GOVERNO SÃO
'INJUSTAS'

GENERAL MOTORS
AVANÇA COM COMPRA DE AÇÕES PRÓPRIAS NO VALOR DE
5
MIL MILHÕES

PORTO
CUBANO
DE
MARIEL
APROVA
OS
PRIMEIROS
INVESTIMENTOS
ESTRANGEIROS

ISCAR AMPLIA CAPACIDADE DE PRODUÇÃO DE ESPECIAIS

METAL WORK INAUGURA FÁBRICA EM SÃO LEOPOLDO

SIDERÚRGICAS ELEVAM ÍNDICE E MANTÊM VIVO RALI EUROPEU

EQUIPE CEARENSE É VICE EM COMPETIÇÃO MUNDIAL NO SETOR DE AÇO

MINERADORA CENTAURUS
DESENVOLVER PROJETO NO
METAL
ANUNCIA
REDUÇÃO
DE
CUSTOS
PARA
BRASIL

INVESTIMENTOS TIVERAM QUEDA DE 26% EM 2014

FALTA D'ÁGUA PODE TIRAR 0,3 PONTO DO PIB, DIZ TENDÊNCIAS

'CARGA TRIBUTÁRIA VAI ACIMA DE 40%', DIZ ECONOMISTA

PRODUÇÃO DE ELETROELETRÔNICOS CAI 12,9% EM JANEIRO, APONTA ABINEE

ESTALEIRO
DE REPAROS DE
LUCENA
AVANÇA E DEVE COMEÇAR AS OBRAS EM
2017
CÂMBIO
EM 09/03/2015
Compra
Venda
Dólar
3,103
3,103
Euro
3,365
3,366
Fonte: BACEN
Por que elas decidiram sair da Bolsa?
09/03/2015 - Fonte: O Estado de S. Paulo
Após registrar apenas uma abertura de capital em 2014, este ano promete ser ainda mais
difícil para a BM&FBovespa. Sem uma única abertura de capital em vista, a Bolsa
brasileira está vendo aumentar o movimento de empresas que, sentido-se desvalorizadas
pelos investidores, passaram a considerar o fechamento de seu capital.
Dos 15 fechamentos de capital registrados em 2014, oito se concentraram no último
trimestre. A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) está analisando, neste momento,
mais quatro pedidos: da fabricante de cigarros Souza Cruz, da rede hoteleira BHG, do Bic
Banco e da Companhia Providência, empresa de materiais usados na fabricação de fraldas
e absorventes. Segundo fontes, outras empresas podem engrossar essa lista, entre elas a
Romi, de equipamentos, e a Abril Educação, que recebeu novo aporte de R$ 1,3 bilhão do
fundo Tarpon, agora controlador do negócio. As empresas não comentaram as
informações e a Bovespa não quis dar entrevista.
Os motivos por trás dos pedidos de fechamento são os mais variados. Podem estar
ligados a uma aquisição, como é o caso da Providência, que teve seu controle comprado
pela americana PGI no ano passado, ou a uma decisão estratégica - exemplo da Souza
Cruz. Sua controladora, a British American Tobacco, está fechando o capital de diversas
subsidiárias ao redor do mundo.
Para algumas empresas, pesa a percepção dos acionistas de que os ativos da companhia
estão subavaliados e que o melhor para proteger seu negócio é sair da Bolsa. É o que
está por trás, por exemplo, das saídas da BHG, controlada pela gestora GP Investimentos,
e da empresa de gestão de imóveis imobiliários BR Properties. Há duas semanas, o banco
de investimentos BTG Pactual e a canadense Brookfield anunciaram a intenção de fazer
uma oferta pública voluntária de aquisição (OPA) para assumir o controle da BR
Properties, por considerarem que o valor de mercado da companhia não é compatível com
seus ativos.
Um levantamento da consultoria Economática mostra que, das 62 companhias que
integram o índice Bovespa, 23 estão com o valor de mercado inferior ao patrimônio
líquido, com predomínio de empresas de construção e de energia elétrica.
O desânimo com a conjuntura nada favorável da economia também é um dos motivos
para empresas desistirem da Bolsa já que, sem um horizonte para expandir a operação,
elas não precisariam buscar financiamento no mercado de capitais. O advogado José
Eduardo Carneiro, do escritório Mattos Filho, diz que as consultas sobre fechamento de
capital ao escritório aumentaram, mas pondera que é um movimento comum em um
cenário econômico tão instável.
Para o professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV), William Eid Junior, o custo de manter
uma empresa aberta é o que menos influencia a decisão, já que gira em torno de 0,04%
da receita. "É mais uma relação entre a energia que se gasta para manter uma empresa
listada, com toda a burocracia envolvida, e os benefícios gerados."
Segundo João Luiz Braga, co-gestor dos fundos de bolsa da XP Gestora, a taxa de retorno
sobre investimento é o que baliza a decisão das empresas. "Se, por exemplo, em vez de
abrir uma nova loja, a companhia prefere recomprar as suas ações, é sinal de que ela
deve estar considerando a ação barata e que acredita que terá um retorno maior
vendendo os papéis mais à frente do que investindo no negócio."
Fundos. Há também quem enxerga nesse movimento uma "janela" para a compra de
ativos importantes por preços considerados camaradas. Segundo apurou o Estado, a
disputa entre fundos de private equity (que compram fatias em empresas) e bancos de
investimento já começou. "Estamos olhando ativamente empresas listadas, mas não
necessariamente para fechar o capital. Cada caso é um caso", diz Patrice Etlin, presidente
do fundo Advent.
Outra fonte do setor de private equity, que prefere não se identificar, diz que o número de
propostas informais para compra de ações cresceu muito nos últimos meses. O problema
é que os investidores oferecem de 20% a 30% sobre o valor atual da ação, em um
momento em que o entendimento das próprias empresas, em geral, é de que seus papéis
estão com um deságio de até 50%.
'Dúvidas fiscais e câmbio ampliam papel do BC'
09/03/2015 - Fonte: O Estado de S. Paulo
Os problemas com o ajuste fiscal e o desequilíbrio externo aumentaram muito a
responsabilidade do Banco Central na tarefa de buscar o reequilíbrio macroeconômico do
Brasil, na visão do economista José Júlio Senna, que chefia o Centro de Estudos
Monetários (CEM) do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre/FGV). "Agora o BC precisa
contribuir muito para as expectativas de ajuste macroeconômico e combate à inflação não
se esvaírem", afirmou.
Senna está lançando o livro Essays and Conversations on Monetary Policy - que reúne
ensaios e entrevistas da publicação semestral do CEM - com um seminário sobre política
monetária na FGV-Rio, quinta-feira, com a presença de ex-diretores do BC. A seguir, os
principais trechos da entrevista.
O que o Sr. achou da última decisão do Copom?
Foi esperada e correta. No finalzinho do ano e começo de janeiro, tivemos a impressão de
que o ajustamento das contas públicas brasileiras seria a pedra fundamental do combate
à inflação, ajudando a controlar as expectativas. Agora houve uma embaralhada na
política fiscal. Em princípio, o ajuste terá continuidade, mas as dúvidas que surgiram
trazem de volta o Banco Central para a cena. Não que o BC não fosse imprescindível no
combate à inflação, mas antes o fiscal seria a base. Agora o BC precisa contribuir muito
para as expectativas de ajuste macroeconômico e combate à inflação não se esvaírem. E
isso é compatível com a elevação de 0,5 ponto porcentual da Selic.
O Sr. poderia falar mais sobre a 'embaralhada' fiscal?
Acho que a equipe econômica imaginava que a base de partida, o ano de 2014, teria um
pequeno déficit do governo central, que acabou sendo bem maior. O ajuste que precisa
ser feito, como demonstrado nas pesquisas do Ibre, coordenadas pelo economista Gabriel
de Barros, mostram que não há registro na história, desde que as contas públicas têm
essa metodologia, do fim dos anos 90 para cá, de um ajuste tão significativo, em
particular do governo federal. De 1998 para 1999, o governo central saiu de um déficit
primário de 0,4% do PIB para superávit de 1,3%. Agora, estamos saindo de déficit de
1,3% para superávit de 1,0%. Isso já complicou um pouco.
E a questão política, com o escândalo da Petrobrás e a Lava Jato?
Também está embaralhando bastante. É outra razão para o BC agir com firmeza.
Qual a sua projeção para a alta total da Selic no atual ciclo?
Está muito difícil fazer um prognóstico agora. Enquanto o cabo de guerra das contas
públicas persistir, o Banco Central vai continuar tendo de fazer ajustes da Selic, mesmo
que o ritmo se reduza para 0,25 ponto porcentual por reunião. No Brasil atual, é
indispensável trazer a inflação de serviços para baixo, aliás.
Por quê?
Da mesma maneira que as dificuldades no campo fiscal estão ampliando muito o papel
que o BC tem de exercer daqui por diante, quando olhamos o desequilíbrio da economia
brasileira sob o prisma da área externa, notamos que o papel do BC é ainda mais
significativo do que imaginamos que poderia ser.
O desequilíbrio da conta corrente, claro, sofre a influência de muitas variáveis. No Brasil,
há mais de uma década, temos visto que aquilo que podemos chamar de câmbio real, a
relação entre o preço de bens comercializáveis internacionalmente (tradables) e não
comercializáveis (non tradables, a inflação de serviços), tem sido o fator explicativo da
deterioração das nossas contas.
Como isso ocorre?
Na primeira metade da década passada, saímos de uma situação de quase 2% do PIB de
superávit em conta corrente para o quadro atual de déficit um pouco acima de 4%. A
deterioração da conta corrente foi causada, na verdade com alguma precedência, por uma
piora do câmbio real como eu defini (valorização relativa dos non tradables ante os
tradables).
A aderência dessa relação entre tradables e non tradables com o déficit em conta corrente
é muito boa. A piora de seis pontos porcentuais do déficit em conta corrente ocorreu em
um período em que o câmbio real, naquela definição, apreciou-se em 20%. Isso é algo
que tem de mudar.
E como muda?
A boa pergunta é como a desvalorização nominal de mais de 90% do câmbio desde o fim
de 2010 não produziu uma alteração da relação tradables/non tradables. São vários
fatores ao longo daquele período, mas ultimamente isso se explica pelo fato de que lá
fora, principalmente no mundo desenvolvido - mas é algo mais abrangente, que se vê
inclusive na China -, as pressões são desinflacionárias.
Há uma recuperação muito lenta da economia global, e de forma muito desequilibrada,
que favorece muito os Estados Unidos. Isso atrai o dinheiro para os Estados Unidos,
fortalecendo o dólar, o que tem um impacto negativo na cotação das commodities.
Qual o risco de não ajustar a conta corrente?
Me vem à lembrança a frase de Mário Henrique Simonsen: 'A inflação aleija mas o
balanço de pagamentos mata'. Hoje, a gente tem de ter uma preocupação muito grande
com o setor externo porque a economia está na lona e temos 4,2% de déficit em conta
corrente.
Quando uma economia está crescendo bem, muito aquecida, os economistas, mesmo os
mais ortodoxos, não se preocupam muito com isso, porque as oportunidades de
investimento estão se ampliando, isso transborda para o mercado externo, busca-se uma
poupança externa para financiar - não é tão grave. Nosso problema é que a economia não
está aquecida, está estagnada, e mesmo assim o déficit está acima de 4% do PIB. Estou
muito preocupado com esse desequilíbrio.
É preciso que os preços relativos se invertam. Mas faz parte desse processo o chamado
"desvio de demanda" - é preciso consumir menos tradables para que o excedente
exportado seja maior -, o que coloca mais pressão na inflação de serviços. Assim, o BC é
peça indispensável para desinflacionar os serviços.
Qual a proposta do livro 'Essays and Conversations on Monetary Policy'?
O livro é um dos frutos do meu trabalho aqui no Centro de Estudos Monetários. São
pesquisas e textos publicados a cada seis meses, normalmente um ensaio e uma
conversa com algum economista monetário relevante, seja acadêmico ou ex-banqueiro
central.
Nos temas dos ensaios, buscamos identificar o que está sendo debatido lá fora e
interpretar os acontecimentos da economia mundial e as novas formulações de política
econômica. E, claro, ver como tudo isso afeta a nossa economia.
O Sr. poderia destacar alguns ensaios?
Um ensaio foi sobre a proposta de troca do regime de metas de inflação por meta de PIB
nominal. Eu defendi uma visão muito crítica sobre essa sugestão, já que os formuladores
de política econômica têm muito pouco controle sobre as variáveis macroeconômicas.
Outro ensaio é sobre estratégias de política monetária antes e depois da crise.
O que ficou claro é que os condutores da política monetária não prestaram a devida
atenção ao problema da instabilidade financeira, o que colocou na ordem do dia as
políticas macroprudenciais. Um dos meus favoritos é sobre os custos da inflação - mostro
que os dirigentes dos BCs saíram muito na frente dos acadêmicos neste tema. E há
também o ensaio sobre a estagnação secular e a queda do juro de equilíbrio no mundo.
E quanto às entrevistas?
O professor Laurence Ball defendeu com grande competência posições pouco
convencionais, das quais tendo a discordar, como metas de inflação da ordem de 4%.
Com o professor Charles Goodhart, ex-diretor do Banco da Inglaterra (BC), discutimos o
papel dos diretores externos do BC britânico, sem funções administrativas ou executivas.
Paul Volcker, ex-chairman do Fed e responsável pelo fim da fase da elevada inflação
americana, um gigante da política monetária, enfatizou o papel fundamental da
credibilidade do BC - ele não fica de lado nenhum no debate entre o regime de metas de
inflação e o mandato dual (inflação e emprego) dos Estados Unidos.
No fundo, o Volcker é o Volcker. Com o Pastore, finalmente, um dos nossos grandes
craques em Economia Monetária, a conversa foi sobre o fato de que empiricamente o
nosso BC não perseguiu a meta de 4,5% nos últimos anos, mas sim um número um
pouco maior. Ele expandiu essa discussão em livro recentemente publicado.
Brasil e México renovam acordo que rege comércio automotivo até 2019
09/03/2015 - Fonte: A Folha S. Paulo
Brasil e México renovaram o acordo que rege o comércio de veículos entre os dois países
por mais quatro anos, até março de 2019. Os países acertaram manter o regime de cotas
para o comércio bilateral de carros sem o pagamento de Imposto de Importação, mas em
um novo patamar.
Sem a renovação, passaria a vigorar o livre-comércio, como previsto no contrato atual.
Se houvesse rompimento do acordo por parte do Brasil, haveria uma punição de 14
meses de livre-comércio antes da volta das tarifas.
Segundo a Folha apurou, a cota para a troca de carros sem pagar imposto vai recuar do
atual US$ 1,64 bilhão para US$ 1,56 bilhão nos primeiros 12 meses de vigência.
A partir daí, o valor sobe 3% ao ano, atingindo US$ 1,606 bilhão no segundo, US$ 1,655
bilhão no terceiro e US$ 1,705 bilhão no último ano. O ritmo é inferior aos 7% de
aumento anual da cota que vigorou nos últimos três anos.
"Conseguimos reduzir o ritmo de crescimento das cotas. Temos um acordo mais
equilibrado", disse à Folha o ministro do Desenvolvimento, Armando Monteiro.
O acordo é renovado em um momento delicado para as montadoras do país, com queda
nas vendas e na produção e alta do desemprego.
No ano passado, o Brasil teve deficit de US$ 1,46 bilhão no comércio de veículos com o
México. Em 2012, o rombo fora de US$ 2,24 bilhões. À época, Dilma Rousseff ameaçou
desistir do tratado, que vigorava desde 2002 com o livre-comércio de carros, mas voltou
atrás e os países acertaram um regime de cotas.
Desta vez, também houve divergência no governo, mas prevaleceu a visão da equipe
econômica de que seria muito ruim para a imagem do Brasil romper unilateralmente um
acordo internacional.
Os negociadores brasileiros e mexicanos chegaram a um meio-termo na sexta (6) à noite.
Mas até este domingo (8) não havia consenso sobre se o novo acordo vai prever ou não a
adoção do livre-comércio a partir de março de 2019.
AUTOPEÇAS
Por exigência do Brasil, foram introduzidas novas regras para garantir que 60% das
autopeças dos carros mexicanos sejam fabricadas naquele país. O objetivo é impedir que
os veículos sejam só montados no México com peças chinesas. Também houve uma
mudança na administração das cotas, que é a divisão dos volumes comercializados sem
cobrança de tarifa de importação entre as montadoras.
Pelo acordo em vigor, só o México tinha o direito de dividir a cota entre as empresas.
Agora os mexicanos vão repartir 70% da cota, e o Brasil decide os 30% restantes.
Para o governo brasileiro, o setor automotivo será capaz de elevar suas exportações para
o México e o resto do mundo graças ao novo patamar do câmbio e aos recentes
investimentos em tecnologia.
Passado o boom, desencanto leva executivos a deixar o Brasil
09/03/2015 - Fonte: O Estado de S. Paulo
A euforia virou desencanto e tem levado profissionais que se animaram com as
perspectivas do país em meados da década passada a buscar uma porta de saída.
Mais de 80% dos executivos brasileiros, por exemplo, se diziam dispostos a deixar o país
para trabalhar no exterior no ano passado. Em 2013, eram 62,6%, segundo pesquisa
feita pela multinacional de recrutamento Hays em parceria com o Insper.
A Michael Page, outra gigante do setor de recursos humanos, diz que, de cada dez altos
executivos que aborda atualmente, três ou quatro mencionam o interesse de trabalhar no
exterior. Em 2008 e 2009, essa relação não passava de 10%. Muitos profissionais
qualificados têm transformado essa intenção em ação.
A tendência começa a se refletir em dados como o aumento nos pedidos de vistos para
alguns países desenvolvidos após uma fase de recuo que coincidiu com o boom da
economia brasileira e a crise financeira internacional. O economista Bruno Amaral, 30,
havia voltado para o Brasil em 2010 após uma temporada trabalhando fora.
"O país estava explodindo de crescimento [alta do PIB de 7,5% em 2010]. Eu queria ser
parte daquilo", diz. Dois anos após voltar, conta ter percebido que se equivocou.
"Tinha trocado de emprego no Brasil e ido para o setor automotivo para cuidar da área
financeira. Mas minha principal missão era redução de custos. Já era um sinal de que as
coisas não iam bem."
Acabou conseguindo que a multinacional Chassis Brakes International, para a qual
trabalha, o transferisse para a França no fim de 2013 como o principal executivo de
finanças na Europa. Segundo Amaral, a capacidade dos brasileiros de enfrentar
turbulências é considerada um ativo por empregadores estrangeiros.
"A experiência com crises faz você ser visto como alguém capaz de reagir rápido a
cenários adversos."
O percurso econômico turbulento do Brasil, marcado por altos e baixos conhecidos como
"voos de galinha", faz com que a história vivida recentemente por profissionais como
Amaral não seja nova. A trajetória instável perpetua alguns freios importantes ao
desenvolvimento econômico do país. Empresários relatam ter de operar com sobra
excessiva de caixa no país, o que os torna menos eficientes. O embarque de estudantes
estrangeiros, que poderia contribuir para resolver a falta de mão de obra qualificada,
perde fôlego a cada crise.
Tesouro Direto estreia novo nome para aumentar apelo
09/03/2015 - Fonte: A folha de S. Paulo
O Tesouro Nacional fará nesta terça (10) a maior mudança da história no Tesouro Direto,
site que vende títulos públicos pela internet. Entre as alterações estão a troca do nome
dos títulos públicos, nova página na internet e mais incentivos para que as instituições
financeiras ofereçam o produto.
A mudança ocorre no momento em que os juros dos títulos públicos atingem o maior
patamar desde 2009 –boa parte dos papéis já prevê taxas acima de 13% ao ano. O título
corrigido pela taxa básica de juros (Selic), que hoje está em 12,75%, passa a se chamar
Tesouro Selic 2017 –LFT. Na verdade, é um nome fantasia para a Letra Financeira do
Tesouro, que vence em 2017.
A nova nomenclatura traz nome do emissor (o Tesouro), tipo de remuneração, prazo e, só
no final, a sigla atual. O papel é indicado em momentos de alta das taxas, como o atual.
SOPA DE LETRINHAS
A LTN (Letra do Tesouro Nacional) será agora Tesouro Prefixado, enquanto a NTN-B
Principal (Nota do Tesouro Nacional –Série B) terá no nome a expressão Tesouro IPCA, o
índice de inflação que corrige esse papel. Na sexta (6), esses papéis estavam com taxas a
partir de 13,25% e 6,25% mais IPCA. Papéis que pagam juros a cada seis meses (NTN-F
e NTN-B) trarão essa informação no nome, Tesouro Prefixado com juros semestrais 2025
–NTN-F, por exemplo.
As mudanças estavam em estudo desde 2013, conforme adiantou a Folha. Para fazê-las,
o Tesouro encomendou uma pesquisa que ouviu 800 pessoas, entre especialistas e
investidores que participam ou não do programa. "Uma crítica foi em relação à sopa de
letrinhas, que no início era proposital. A gente queria que o cidadão entendesse o que é
uma LTN. Por isso, a gente vai simplificar o nome, mas sem eliminar [a sigla]", diz o
subsecretário da Dívida Pública, Paulo Valle.
Outra conclusão é que até pessoas com mais conhecimento na área financeira têm
dificuldade em compreender o programa e escolher o melhor papel para comprar.
"Um dos diagnósticos é que o investidor se sente muito solitário na hora da decisão. Não
tem ninguém do lado para ajudar", diz Valle.
Para isso, o novo site vai apontar, por exemplo, qual o tipo de papel mais adequado para
quem quer poupar para a aposentadoria ou para comprar um carro ou imóvel.
O conteúdo passa a ser dividido em três abas, de acordo com o nível de conhecimento do
investidor.
Para incentivar a divulgação do produto, a BMF&Bovespa, parceira do Tesouro, vai
aumentar a remuneração de bancos e corretoras, por meio de nova regra de distribuição
de créditos aos que tiverem as melhores vendas. Nos últimos dois anos, o valor em títulos
nas mãos de pessoas físicas cresceu 60%, para R$ 15,4 bilhões –menos de 1% da dívida
federal. O número é pequeno diante do estoque da indústria de fundos de varejo (R$ 410
bilhões) ou da poupança (R$ 658 bilhões).
Com inflação em alta, veja como ganhar em investimentos
09/03/2015 - Fonte: A folha de S. Paulo
A alta do IPCA, índice de inflação oficial no país, para 7,7% em 12 meses até fevereiro,
ficou próxima às estimativas de analistas de mercado. Foi o maior aumento em 12 meses
desde o período encerrado em maio de 2005 (alta de 8,05%).
O resultado reforçou no mercado a aposta em mais elevação do juro básico (taxa Selic)
na próxima reunião do Copom (Comitê de Política Monetária do Banco Central), em abril.
Após aumento de 0,50 ponto percentual na última quarta (4), a Selic subiu para 12,75%
ao ano. "A nova alta pode ser de 0,25 ponto percentual ou de 0,50 ponto percentual, vai
depender do nível de atividade econômica", diz Raphael Figueredo, analista da Clear
Corretora.
"O desempenho financeiro das empresas tem vindo abaixo da média, o que indica uma
atividade mais fraca. Se o PIB (Produto Interno Bruto) de 2014 vier muito fraco, acho que
o novo aumento será de 0,25 ponto percentual, o que encerraria o ciclo de aumentos da
taxa de juros", acrescenta.
Com o aumento do juro básico, o governo tenta conter a inflação, já que tomar crédito
fica mais caro, tanto em instituições financeiras como no comércio. Figueiredo acredita
que a inflação deve seguir pressionada no próximo mês, refletindo o aumento de
combustíveis, da energia elétrica e da água, por exemplo. Em fevereiro, os principais
motivos para a alta de 1,22% do IPCA foram justamente os preços controlados pelo
governo –sobretudo energia e gasolina.
INVESTIMENTOS
Com a inflação elevada, as aplicações atreladas ao IPCA ganham apelo entre os
investidores, afirma o planejador financeiro Bruno Amaral Azevedo. Em especial as NTN-B
(Notas do Tesouro Nacional Série B), que têm como remuneração o índice e uma taxa de
juros prefixada.
"São papéis bastante acessíveis, mas é preciso estar preparado para a oscilação do preço
do papel. Quem compra uma NTN-B pode ver o saldo diminuir durante o período de
aplicação. Mas se o investidor entender que, ao manter o capital investido, ele vai receber
a inflação mais os juros anuais no vencimento do título, pode perceber que é uma
excelente maneira de proteger o capital", ressalta.
Além dos títulos públicos. Há opções como debêntures (títulos de dívida privados). "É
preciso, nesse caso, avaliar o risco do emissor do papel. No título público, o risco é baixo
–de calote do governo. O investidor tem que ter cautela e avaliar a empresa emissora,
que terá de honrar o pagamento", acrescenta o planejador financeiro.
De maneira geral têm que oferecer taxas de remuneração maiores para atrair investidores
que, de outro modo, aplicariam seu dinheiro em títulos públicos. "Mas se a taxa estiver
muito acima da oferecida nos títulos públicos ou destoar das demais remunerações
oferecidas por debêntures no mercado, suspeite", diz.
Ainda no universo de títulos privados há as chamadas debêntures incentivadas, isentas de
Imposto de Renda para pessoa física. E se o investidor optar por aplicações que
remunerem um percentual do CDI (Certificado de Depósito Interfinanceiro, taxa de juros
em empréstimos entre instituições financeiras), também pode aproveitar o aumento da
inflação, diz Azevedo.
É o caso de CDB (Certificado de Depósito Bancário), LCI (Letra de Crédito Imobiliário) e
LCA (Letra de Crédito do Agronegócio) –as duas últimas isentas de IR. "Quando o juro
sobe, o DI também sobe, e essas aplicações pagam mais", diz.
Na contramão, o investidor que optar por deixar o dinheiro na poupança pode perder
dinheiro. No acumulado de 12 meses até fevereiro, a caderneta rendeu 7,01%, ante um
IPCA de 7,7%. "O investidor perdeu poder de compra. E a tendência é que isso continue
acontecendo em boa parte do ano", ressalta.
Pela regra, a poupança rende 6,17% ao ano mais TR (Taxa Referencial) sempre que o
juro básico estiver acima de 8,5% ao ano. A previsão para o IPCA em 2015 é alta de
7,47%, de acordo com o último boletim Focus, pesquisa semanal do Banco Central com
economistas.
Siderúrgica da Vale pode levar US$ 1 Bi do BNDES
09/03/2015 - Fonte: Gazeta do Povo
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) está analisando um
empréstimo de pelo menos US$ 1 bilhão (R$ 3 bilhões) à Companhia Siderúrgica do
Pecém (CSP), no Ceará, apurou o ‘Broadcast’, serviço em tempo real da ‘Agência Estado’.
Sociedade entre a Vale (50%) e as sul-coreanas Dongkuk (30%) e Posco (20%), a usina
tem o início da produção previsto para 2016.
No momento em que o mundo convive com um excedente de capacidade de 600 milhões
de toneladas de aço, a CSP é um dos raros projetos do setor que caminham para sair do
papel. O investimento total está estimado em US$ 4,86 bilhões. As negociações do
empréstimo de longo prazo estão avançadas e a expectativa é que a operação seja
finalizada ainda no primeiro semestre. Além do BNDES, bancos comerciais e agências de
crédito coreanas como a Korea Trade Insurance Corporation (Ksure) e o Korea EximBank
devem complementar o financiamento, dizem fontes próximas às negociações.
O valor total a ser aprovado ainda está em análise, porque pode incluir o pagamento de
empréstimos-ponte anteriores. Se aprovado, este pode ser um dos últimos
financiamentos de grande porte do BNDES para a indústria em 2015, já que a ordem no
governo é fechar as torneiras do banco de fomento. Procurado, o BNDES não quis
comentar a operação. O presidente da CSP, Sergio Leite, disse que não poderia detalhar
as tratativas em curso.
Em janeiro, o banco francês BNP Paribas aprovou um empréstimo-ponte de US$ 240
milhões por seis meses para a construção da usina, o segundo do projeto. O primeiro, no
valor de US$ 900 milhões, foi contratado pela CSP com um pool de bancos formado por
Santander, HSBC e as instituições financeiras coreanas Korea Finance Corporation (KoFC)
e Nonghyup Bank.
Além de US$ 1,2 bilhão injetado via financiamentos de curto prazo, cerca de US$ 2
bilhões em capital próprio já foram aportados pelos acionistas na CSP. Desse montante, a
Vale investiu US$ 1 bilhão desde 2011. Em 2015, a mineradora planeja destinar US$ 185
milhões ao projeto, uma pequena parte de seu orçamento anual de US$ 10 bilhões.
Em um cenário de derrocada dos preços do minério de ferro, que beiram a mínima
histórica, a Vale tem frisado o foco no aumento da produção e da qualidade da
commodity, seu carro-chefe, concentrando esforços na conclusão dos projetos S11D, em
Carajás, e Itabiritos, nos Sistemas Sul e Sudeste.
Os recursos concedidos à CSP estão sendo investidos na construção da unidade,
localizada na cidade de São Gonçalo do Amarante, no Ceará. Segundo a empresa, 60%
das obras, tocadas pela Posco E&C, já foram concluídas. Além disso, 94% dos
equipamentos estão comprados, inclusive o alto-forno importado da Coreia.
Custo da energia dobrou na indústria
09/03/2015 - Fonte: Gazeta do Povo
Os reajustes da tarifa de energia de meados de 2014 para cá provocaram um choque nos
custos da indústria. O peso da eletricidade nas despesas totais do setor dobrou em menos
de um ano, segundo estimativa do Departamento Econômico da Federação das Indústrias
do Paraná (Fiep). Até junho do ano passado, a energia elétrica representava 1,4% do
total de gastos da indústria paranaense. Agora, seu peso chega a 2,79%, na média dos
24 segmentos analisados.
O cálculo da Fiep considera o efeito do último reajuste anual da Copel, em julho de 2014;
do aumento extraordinário, que entrou em vigor na semana passada; e da bandeira
tarifária vermelha, aplicada em momentos de escassez de energia, que eleva a tarifa em
R$ 5,50 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos.
“É um impacto direto sobre os custos de produção, num momento em que a economia
está desacelerando, as vendas estão em baixa e os compradores fazem pressão por
descontos. Ficou muito
devido à crise”, diz o
aumentos de impostos
salários, e o que se tem
comum os clientes pedirem reduções de 5% a 10% nos preços
presidente da Fiep, Edson Campagnolo. “Some-se a isso os
e as negociações salariais que vêm aí, com pressões sobre os
é um verdadeiro tsunami sobre a indústria.”
Para o consultor empresarial Andreas Hoffrichter, diretor da Câmara Brasil-Alemanha
(AHK Paraná), é pouco provável que as empresas consigam repassar todo o aumento de
custos ao consumidor. “Por consequência, haverá uma queda nas margens, na
rentabilidade das empresas. Como vai sobrar menos dinheiro no caixa, também sobrará.
Repasse difícil
A questão do repasse é ainda mais delicada para quem vende componentes ou insumos
para outras empresas industriais. Caso da Hexion Especialidades Químicas, de Curitiba,
que fabrica resinas para a indústria de produtos de madeira, um dos segmentos mais
afetados pelo reajuste da energia.
“Tivemos um impacto importante da energia aqui. Mas o nosso cliente também teve um
aumento substancial no seu custo. E tudo fica ainda mais difícil quando lá na ponta, no
consumidor final, não há demanda. Fica tudo represado na cadeia”, diz Cícero Luiz
Ferreira da Silva, presidente da Hexion no Brasil.
A Caltec, de Itaperuçu (Região Metropolitana de Curitiba), que fornece cal para a
construção civil e as indústrias siderúrgica e sucroalcooleira, já vinha produzindo menos
para baixar os estoques. O encarecimento da energia – que até o último reajuste
representava 16% de seu custo de produção – é mais um duro golpe em um ano repleto
de reajustes.
“O ICMS vai subir de 12% para 18%. Houve o aumento do diesel, que para nós, que
trabalhamos com mineração, tem peso equivalente ao da eletricidade. E agora a energia.
Se até julho o mercado não reagir, vamos ter que repensar nossas atividades”, diz Carlos
Eduardo Furquim Bezerra, diretor-geral.
Por que sobe?
A Agência Nacional de Energia Elétrica autorizou o reajuste extraordinário para que as
distribuidoras pudessem compensar o aumento da tarifa de Itaipu (de 46%, em dólar), o
fim dos subsídios do Tesouro à CDE (fundo que banca despesas do setor) e a compra de
energia a preços elevados em um leilão promovido em janeiro.
3ª mais cara
Estudo da Firjan revelou que, com o reajuste extraordinário, o custo médio da energia
para a indústria brasileira subiu da 6ª para a 3ª posição em um ranking de 28 países. O
valor médio no Brasil, de R$ 498,28 por megawatt-hora, ficou atrás apenas do bancado
pelas indústrias da Índia (R$ 596,96) e Itália (R$ 536,14).
Reajuste “engoliu” ganho de eficiência alcançado em um ano
Até o reajuste extraordinário da tarifa da Copel, de quase 39% para a classe industrial, a
energia respondia por cerca de 10% do custo de produção da OKE do Brasil, que produz
perfis plásticos para o setor automotivo em Piraquara (Região Metropolitana de Curitiba).
Depois do aumento, o custo total da empresa para produzir subiu quase 4% de uma só
tacada.
“Esse porcentual é igual à nossa meta anual de aumento da produtividade. Ou seja, todo
o esforço de um ano para reduzir os custos foi abaixo de uma só vez”, diz o diretor-geral,
Emerson Nogueira. Para amenizar o impacto, a empresa estuda modificar o regime de
funcionamento das máquinas que consomem mais energia, concentrando suas atividades
fora do horário de pico (das 18 às 21 horas), em que a tarifa é mais elevada.
O presidente da Hexion Especialidades Químicas, Cícero Luiz Ferreira da Silva, diz que,
embora importante, elevar a produtividade pode não fazer a diferença num primeiro
momento. “Ao buscar eficiência, tentamos produzir mais com o mesmo custo. Mas não
adianta produzir mais se você não conseguir vender essa produção, se o mercado não
está comprador”, argumenta.
Mesmo empresas que são menos intensivas em energia sentem o baque. Na fabricante de
bebidas Cini, de São José dos Pinhais, na Grande Curitiba, o reajuste tarifário elevou os
custos de produção de 1,5% a 2%, segundo o diretor da empresa, Nilo Cini Jr. “É um
impacto grande, porque a nossa margem operacional não chega a 2%. Não temos esse
fôlego”, explica.
A saída, segundo ele, será racionalizar os processos de logística da empresa e negociar
preços com fornecedores e prestadores de serviços. O que não será fácil: os
transportadores estão arcando com um diesel mais caro e vão sofrer com a reversão da
desoneração da folha de pagamentos. E, por causa da alta do dólar, insumos importados
como aromas, corantes e aditivos tendem a ficar mais caros.
Investimento em infraestrutura é reduzido no Brasil
09/03/2015 - Fonte: Gazeta do Povo
Nos últimos anos, o Brasil investiu em média de 2,2% a 2,4% do Produto Interno Bruto
(PIB) em infraestrutura. De acordo com a consultoria Inter.B, na década de 1970 o país
chegou a alcançar até 6% do PIB direcionado a infraestrutura anualmente. Segundo o
economista Claudio Frischtak, alguns países asiáticos chegam a investir até 10% em
infraestrutura.
A tendência hoje no Brasil é inversa. No ano passado, o governo federal desembolsou
menos para o PAC 2 em comparação com 2013. Segundo o balanço apresentado pelo
ministério do Planejamento em dezembro, o investimento estimado em 2014 foi de R$
292,7 bilhões. Em 2013, o valor foi de R$ 301 bilhões.
Na ocasião, a então ministra do Planejamento, Miriam Belchior, justificou a desaceleração
pelo encerramento de um conjunto de grandes obras, como o trecho entre Palmas (TO) e
Anápolis (GO) da ferrovia Norte-Sul e a refinaria de Abreu e Lima (PE). “É uma variação
pequena (-2,8%) em função desses grandes investimentos que se encerraram e até
começar novos”, disse.
Subaru passa a contar com conselho consultivo de clientes no Brasil
09/03/2015 - Fonte: Automotive Business
A Subaru anuncia a criação de um conselho consultivo formado por clientes da marca.
Com a ação a companhia pretende manter contato direto com seu público e desenvolver
ações mais alinhadas com as necessidades dos consumidores. O grupo se encontrou pela
primeira vez em novembro do ano passado, durante o Salão do Automóvel de São Paulo.
No estande da marca no evento estes compradores relataram experiências com seus
carros e compartilharam opiniões.
O conselho é composto por 15 clientes fiéis à companhia há anos. “Estamos
desenvolvendo ações inéditas e queremos estar cada vez mais próximo dos subaristas,
para entender profundamente o que pensam e o que esperam dos nossos serviços e
produtos. Estamos reformulando a operação Subaru no Brasil e este contato mais direto é
primordial para o sucesso das nossas ações futuras”, apontou em comunicado Flavio
Padovan, diretor geral da empresa no Brasil.
Segundo a companhia, os clientes que compõe o conselho consultivo têm vários modelos
Subaru na garagem, grande conhecimento histórico e técnico sobre a marca e forte
identificação com a fabricante.
Lucro líquido da Light quadruplica no 4º tri
09/03/2015 - Fonte: Reuters Brasil
O lucro líquido da empresa de energia Light quadruplicou no quarto trimestre sobre o ano
anterior, totalizando 520,1 milhões de reais, informou a companhia na noite de sextafeira.
"Tal resultado é explicado principalmente pela contabilização do saldo da CVA (ativos e
passivos regulatórios) na receita líquida por parte da distribuidora, e pela diluição da
participação da Light Energia na Renova na geradora", afirmou a empresa.
O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) da Light cresceu
173,3 por cento na mesma base de comparação, para 934 milhões de reais.
IPC acelera alta a 1,26% na 1ª quadrissemana de março
09/03/2015 - Fonte: Exame.com
O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) subiu 1,26 por cento na primeira
quadrissemana de março, após terminar fevereiro com alta de 0,97 por cento, informou a
Fundação Getúlio Vargas (FGV) nesta segunda-feira.
Exco abre fábrica de ferramentas de extrusão em Sorocaba
09/03/2015 - Fonte: Usinagem Brasil
A Exco Technologies, fabricante canadense de ferramentas especiais de extrusão,
inaugurou quinta-feira passada, em Sorocaba (SP), sua primeira unidade brasileira.
Resultado de um investimento de R$ 30 milhões, a fábrica irá produzir ferramentas e
acessórios para extrusão de alumínio voltados aos setores de transporte, de construção
civil, petróleo e gás, aeroespacial, móveis etc.
De acordo com Bonnie Cartwright, presidente da Exco no Brasil, a empresa decidiu se
instalar no País por conta do crescimento do mercado de extrusão, “que gera grande
necessidade de ferramentas de alta complexidade, eficiência e produtividade”. A unidade
está localizada no bairro Iporanga, em área de 6,4 mil m² com 3,2 mil m² de área
construída.
Cartwright informou que a intenção da companhia é a de produzir em torno de 1 mil
ferramentas, gerando faturamento de R$ 10 milhões por ano. Maior fornecedor de
ferramentas de extrusão das Américas, a Exco produz ferramentas de 3,5” a 42” (90 a
1050 mm). Entre os seus clientes no Brasil, estão Alcoa, CBA, Sapa, Asa, Prolind, Tera
Metais, Tecnoperfil, Permax, entre outras.
“A Exco vem complementar ainda mais a extensa cadeia de produção da indústria
automobilística do Estado, além de outras importantes como a de máquinas e
equipamentos. Esses são setores que possuem uma larga cadeia produtiva, geram valor
agregado e aquecem a economia”, disse Juán Quirós, presidente da Investe SP, agência
de atração de investimentos do Estado que deu suporte ao empreendimento.
ETS - A Exco Tooling Solutions é uma das principais fornecedoras de ferramentas de
extrusão da América Latina. Desde a criação da Exco Canadá, em 1952, a empresa tem
realizado parcerias com indústrias automotivas, de bens de consumo, construção e
serviços em todo o mundo. O grupo conta ainda com fábricas nos Estados Unidos e na
Colômbia, produzindo mais de 4.500 peças por mês.
Para a John Deere, mercado irá acelerar no 2º semestre
09/03/2015 - Fonte: Usinagem Brasil
Após o ciclo de investimentos e inauguração de fábricas em 2014, a divisão de máquinas
para construção da John Deere concentrará esforços em 2015 para consolidar sua rede de
representantes no país. A companhia acredita que 2015 será um ano muito similar ao
anterior em relação a produção de máquinas, mas sem as compras do governo. Mesmo
com a indefinição, a posição da companhia é que o país ainda é um dos melhores
mercados no mundo para máquinas de construção.
"As empresas que atuam com construção estão aguardando um equacionamento dos
ajustes econômicos pelo qual o Brasil está passando e, em virtude destes tais ajustes,
esperamos um mercado com uma atividade mais forte a partir do segundo semestre, e
uma atividade mais modesta agora no primeiro semestre", disse em entrevista por email,
o gerente de Suporte ao Produto da divisão da Construção e Florestal da empresa, Thiago
Cibim.
A John Deere ingressou com suas máquinas de construção no mercado brasileiro em 2012
e logo anunciou um grande investimento: US$ 180 milhões na construção de duas
fábricas no Brasil, uma delas em parceria com a Hitachi Construction Machinery (US$ 124
milhões foram investidos pela John Deere e o restante pela Hitachi). As fábricas foram
inauguradas em fevereiro de 2014 e, com isso, a empresa nacionalizou uma linha
premium de equipamentos (como retroescavadeiras, pás-carregadeiras e escavadeiras).
Inflação na pesquisa Focus dispara para 7,77%
09/03/2015 - Fonte: Exame.com
Depois de o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de janeiro ter ficado
bastante alto e o de fevereiro, acima das expectativas, analistas do mercado financeiro
tiveram de rever suas projeções para a inflação. Houve mudanças para pior - muitas
delas, fortes - em quase todos os indicadores no Relatório de Mercado Focus, divulgado
nesta segunda-feira, 9, pelo Banco Central, principalmente para os de prazo menor.
A mediana das previsões para o IPCA de 2015 passou de uma alta de 7,47% para 7,77%.
Há um mês, a mediana das estimativas para o indicador estava em 7,15%. Esta é a
décima semana consecutiva em que há alta das previsões para o IPCA deste ano.
A expectativa de que o BC não entregará, portanto, a inflação de 2015 sem estourar o
teto de 6,50% da meta também pode ser vista no Top 5 de médio prazo, que é o grupo
dos economistas que mais acertam as previsões.
Para esses profissionais, a mediana para o IPCA deste ano segue acima da banda superior
da meta e passou de 7,51% na semana passada para 7,97% agora. Quatro semanas
atrás, estava em 7,12%. Para o final de 2016, a mediana das projeções para o IPCA foi
levemente ampliada de 5,50% para 5,51%.
No Top 5, a projeção para a inflação no final do ano que vem foi mantida em 5,45% - um
mês antes estava em 5,65%. O Banco Central trabalha com um cenário de alta para o
IPCA nos primeiros meses deste ano, mas conta com um período de declínio mais para
frente, levando o indicador a ficar no centro da meta de 4,5% no encerramento de 2016.
Apesar desse prognóstico mais positivo para o médio prazo, as expectativas para a
inflação suavizada 12 meses à frente seguem elevadas.
Tiveram, no entanto, a terceira redução conta-gotas, passando de 6,54% para 6,53% de
uma semana para outra, ante 6,56% de um mês antes.É no curto prazo que os preços
mostram mais descontrole. Depois da alta de 1,24% de janeiro, revelada pelo Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e de 1,22% em fevereiro, a projeção para a
taxa em março também está acima de 1% agora.
De acordo com o boletim Focus, a mediana das estimativas passou de 0,95% para 1,14%
- um mês antes, estava em 0,65%. Algum refresco para a inflação mensal é aguardado
apenas para abril, quando o índice deve ter alta de 0,58%.
Imposto de Fronteira mobiliza os empresários
09/03/2015 - Fonte: Jornal do Comércio
O decreto do governo de José Ivo Sartori (PMDB) que criou um fórum para estudar o
impacto da cobrança do Diferencial de Alíquota (Difa), o popular e polêmico Imposto de
Fronteira, para optantes do Simples Nacional já recebe críticas. Segmentos empresariais
ligados ao comércio reclamam da falta de prazo para a conclusão da discussão.
O decreto foi publicado na sexta-feira passada no Diário Oficial do Estado (DOE) e faz
parte da estratégia de responder à pressão do setor que quer o fim do tributo. As
entidades também aceitam um mecanismo de compensação na alíquota do Imposto sobre
Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) nas compras internas para reduzir a
tributação a micro e pequenas empresas (MPEs) atingidas pela Difa, que somariam quase
80 mil negócios no Estado, dados não oficiais.
A ausência de data para finalizar os trabalhos desagradou três entidades que lideram a
oposição à Difa - Câmara de Dirigentes Lojistas de Porto Alegre (CDL-POA), Federação
das Associações Comerciais (Federasul) e Fecomércio-RS. O parágrafo único do decreto é
claro: "O prazo de duração é indeterminado". O presidente da CDL-POA, Gustavo Schifino,
opina que "não dá para esperar solução sem ter um teto".
Reunião agendada para amanhã, na sede da entidade, em Porto Alegre, atrairá CDLs e
associações lojistas do Movimento Lojista RS sem Diferença, conhecido por Chega de
Mordida, para discutir a proposta. Os integrantes podem entender que é a jogada para
ganhar tempo ou a saída diante da situação financeira estadual, observou Schfino. "O
governo pode sacar dinheiro de depósito judicial, já o pequeno lojista não tem mais de
onde tirar capital."
O Chega de Mordida se transformou no maior levante à Difa e desencadeou forte pressão,
em 2013, que levou a Assembleia Legislativa a acabar com a cobrança para as MPEs do
Simples no fim daquele ano. Mas o governo de Tarso Genro (PT) não reconheceu a
mudança e manteve a incidência. Números da Secretaria Estadual da Fazenda (Sefaz)
indicavam arrecadação de R$ 200 milhões. O dirigente da CDL-POA terá um trabalho
extra na reunião com colegas de movimento. Precisará conter as alas mais revoltadas e
que estão dispostas a promover protestos com bloqueios de estradas e até da Ponte do
Guaíba, acesso à Capital.
A alegação é que a alíquota de 5%, cobrada sobre mercadorias trazidas de outros estados
ou do Exterior, está inviabilizando os negócios, que registram queda em demanda (o
varejo passa por desaceleração como um todo) e até fechamento de lojas.
Não há número de pontos fechados. O lojista Paulo Brandt, de Santa Maria, também
fundador do movimento, reforça que o prazo para uma solução é este mês. O que norteia
a posição é um documento entregue ao secretário estadual da Fazenda, André Feltes, em
29 de dezembro, dias antes de ele assumir o posto, que marcava 60 dias para uma
resposta.
Comerciantes planejam fechar estradas e Ponte do Guaíba
O tempo, segundo representantes dos comerciantes, já se esgotou. "Se não cair (Difa), os
comerciantes vão decretar guerra. Os lojistas estão prontos para receber a ordem de
parar, e vai ser pior do que a greve dos caminhoneiros", previne Brandt, que preside uma
rede associativa de comércio de material esportivo com 67 pontos em todo o Estado.
"Vamos trancar acessos em 31 de março. Ninguém vai sair ou entrar no Rio Grande do
Sul", garante a liderança do movimento, que terá assento no grupo criado pelo Decreto
52.281 de Sartori. Também estarão na iniciativa Sefaz e Secretaria Estadual do
Planejamento e Desenvolvimento Regional, Procuradoria-Geral do Estado, Federação das
Indústrias (Fiergs), Federasul, Fecomércio-RS, Sebrae e Federação das CDL (FCDL-RS).
Outra queixa recorrente das entidades é a falta de informações sobre a arrecadação com
o Imposto de Fronteira e a base de quem paga. A pasta da Fazenda promete apresentar
ao fórum esses dados. O presidente da Fecomércio-RS, Luiz Carlos Bohn, encarou o fórum
como um canal para tentar uma saída, mas avisa que vai cobrar o prazo para conclusão.
"É abril, depois não se segura mais ninguém", adverte Bohn. Diante da promessa de
radicalização de alguns setores, atos que não têm apoio da federação de comércio e
serviços, Bohn avalia que "não é o momento de pedir a desoneração devido às
dificuldades financeiras do Estado". A saída que tem maior apoio da entidade presidida
por Bohn passa a ser a redução da alíquota interna de ICMS de 17% para 12%.
O mecanismo foi chancelado pela Fiergs, que é contra o fim da Difa, por abrir caminho ao
ingresso de mais produtos de fora. "O governo teme perder arrecadação, mas
asseguramos que aumentará, pois crescerá a compra das indústrias locais", aponta o
dirigente da Fecomércio-RS.
A presidente em exercício da Federasul, Simone Leite, avalia que uma reunião do fórum
será suficiente para alcançar uma proposta de solução, desde que os dados estejam
disponíveis. "Precisamos de celeridade, pois, a cada dia, mais empresas fecham ou ficam
inadimplentes", associa Simone. "Pedimos calma ao pessoal (movimento), mas não
sabemos até quando vamos segurar a massa."
Entenda o impasse

Difa: o Diferencial de Alíquota, ou Imposto de Fronteira, prevê 5% de ICMS sobre
mercadorias trazidas de outros estados ou exterior por MPEs optantes do Simples. O
imposto gera por ano R$ 200 milhões, segundo a Sefaz no Governo Tarso Genro. O
governo Sartori não informou até agora o valor. Entidades lojistas orientam depositar
em juízo.

Contra a cobrança: o Movimento Lojista RS sem Diferença (Chega de Mordida) foi
criado em 2013 e conseguiu que deputados acabassem com a Difa, mas Tarso Genro
não reconheceu a extinção e seguiu a cobrança, que o atual governo mantém.

Proposta do governo Sartori: decreto 52.281, publicado na sexta-feira passada, criou o
Fórum de Estudos sobre o Imposto de Fronteira, com diversos órgãos do governo e
entidades (Fiergs, Fecomércio-RS, Fedearsul, FCDL-RS, Movimento Lojista RS sem
Diferença e Sebrae). O grupo avaliará o impacto da Difa, mas não tem prazo de
término, o que gerou críticas.
WFL Millturn quer crescer no mercado brasileiro
09/03/2015 - Fonte: Usinagem Brasil
Um dos mais renomados fabricantes mundiais de máquinas multitarefa, a austríaca WFL
Millturn Technologies quer ampliar a sua participação no Brasil. Há vários anos presente
no mercado brasileiro através de distribuidores, a companhia decidiu em 2012 estabelecer
filial própria e, em 2014, deu mais um novo passo para o fortalecimento da filial com a
abertura de um Centro Técnico-Comercial em Diadema (SP) e a contratação de Ivan
Prando, ex-Romi, para o cargo de gerente-geral da empresa.
De acordo com Prando, o objetivo da WFL é o de consolidar a marca no País, ainda pouco
conhecida no mercado nacional, e ampliar as vendas. “E as perspectivas são bastante
boas”, avalia, frisando que recentemente a empresa - que tem seus principais clientes nas
grandes empresas dos setores aeronáutico, de óleo e gás e de geração de energia e
redutores - passou a ser procurada também pelos fornecedores que atendem esses
setores industriais.
O gerente explica que a estrutura atual da WFL Millturn Technologies do Brasil ainda é
pequena, mas tende a crescer assim que a base instalada de máquinas no mercado local
for se ampliando. Fundada em 1948, como parte do grupo Voest Alpine, a empresa foi
adquirida pelo grupo alemão Autania AG em 1993, que por sua vez é parte integrante da
holding Helmut Rothenberger.
Responsável pela produção da primeira máquina multitarefa em 1982, a WFL Millturn é
hoje a única empresa global que se dedica apenas à fabricação desse tipo de
equipamento. “Nossa especialidade são máquinas que exigem apenas uma fixação,
capazes de tornear, furar, fresar e medir as peças, evitando o transporte de uma máquina
à outra para a realização de cada uma dessas operações, reduzindo o tempo de
usinagem”, detalha Prando.
Composta de modelos com 5 a 8 eixos, a linha abrange máquinas com diâmetro 500 mm
até 2 m e distância entre pontas até 14 metros. Parte significativa desse portfólio estará
em exposição de 16 a 19 de março, durante o WFL Technology Meeting, em Linz, na
Áustria. No evento estão previstas várias novidades, entre elas seis máquinas com novos
processos integrados, como manufatura aditiva, endurecimento a laser, encruamento,
têmpera, métodos para a produção de engrenagens, além de modelos equipados com
eixo U virtual (U-tronix).
Com o objetivo de se tornar mais conhecida no mercado brasileiro, a WFL também estará
presente na Feimafe 2015. Será a segunda participação da empresa com estande próprio
no evento nacional. No estande, além de várias peças de demonstração, haverá um telão
com a apresentação dos vários processos realizados pelas máquinas da WFL.
Motos: produção recua 32,9% no primeiro bimestre
09/03/2015 - Fonte: Usinagem Brasil
A comemoração do carnaval no mês mais curto do ano, associada a um mercado em
retração, resultou em um primeiro bimestre daqueles para esquecer também no
segmento de motos. Em janeiro e fevereiro foram produzidas 192,4 mil unidades pelas
fabricantes de Manaus (AM), número 32,9% menor que o registrado no mesmo período
de 2014. E as vendas no atacado (das fábricas para as concessionárias) somaram 212,8
mil motos, volume 12% menor que o do primeiro bimestre do ano passado.
Os números foram divulgados pela Abraciclo, entidade que reúne os fabricantes do setor.
- Veja aqui os números de vendas no atacado e aqui os de produção divulgados pela
Abraciclo As exportações registraram evolução de 14,6%, passando das 2.174 motos de
janeiro para 2.491 em fevereiro. Na comparação com o mesmo mês de 2014, no entanto,
quando foram enviadas 9,6 mil motocicletas, os embarques recuaram 74,1% por causa da
sobretaxação dos produtos pela Argentina, principal destino dos modelos nacionais.
Os emplacamentos do bimestre somaram 202,4 mil unidades, total 20% inferior ao
registrado em 2014 e comparável aos números do setor há nove anos. O presidente da
Abraciclo, Marcos Fermanian, já admite a possibilidade de revisão para baixo da projeção
feita no fim de 2014, de 1,47 milhão de unidades lacradas este ano e ligeira alta de 2,1%
sobre o ano anterior. “No entanto é necessário aguardar o fim de março para uma
avaliação mais consistente”, conclui.
Declare suas finanças ao leão
09/03/2015 - Fonte: Folha de S. Paulo
Todo ano a história se repete, e lá vamos nós atrás da papelada necessária para prestar
contas à Receita Federal. Durante o ano todo nos furtamos de fazer planejamento
financeiro, de controlar nossas despesas, fugindo da responsabilidade de prestar contas a
nós mesmos de nossas escolhas financeiras, nem sempre assertivas. Entretanto, nos
rendemos à obrigação de relevar aos outros a intimidade de nossas finanças.
A hipótese de ignorar o leão não está disponível. Todos os contribuintes elegíveis devem
apresentar a DIR-PF (Declaração do Imposto de Renda da Pessoa Física) dentro do prazo
estabelecido pela Receita.
O objetivo da declaração é apurar se o imposto pago na fonte foi maior ou menor do que
o imposto devido. Quem pagou a mais terá restituição; quem pagou a menos pagará
imposto adicional e quitará seu compromisso com a Receita Federal, sempre atenta para
abocanhar uma fatia de nossos ganhos.
O OLHAR DO LEÃO
A DIR-PF vai muito além de um instrumento para arrecadar impostos. Ela permite à
Receita Federal fiscalizar se o valor deduzido por um contribuinte foi declarado pelo outro.
O valor de uma consulta médica, por exemplo, será deduzido da renda tributável de quem
pagou e será tributado na declaração do profissional da área da saúde que recebeu o
pagamento. Hoje em dia, a Receita tem mecanismos para cruzar as informações, não
arrisque.
Outra informação valiosa para a Receita é identificar se o contribuinte consegue explicar a
origem da riqueza acumulada. Se a renda anual do contribuinte foi de R$ 200 mil, por
exemplo, como justificar a aquisição de um imóvel ou uma aplicação financeira no valor
de R$ 1 milhão? Subtraia o valor da posição patrimonial do último exercício da posição do
ano anterior. A renda total declarada deve justificar, com folga, o crescimento
patrimonial.
O SEU OLHAR
Chegou a hora de dizer para o leão fatos que talvez tenhamos omitido de nós mesmos.
Aproveite para examinar os números sob a sua ótica e refletir sobre a destinação do
dinheiro ganho durante um ano inteiro de trabalho.
Quanto você tinha no ano anterior e quanto tem agora? A resposta a essa pergunta deixa
claro quanto de sua renda foi destinada à formação de patrimônio. Se a variação foi
negativa ou neutra, significa que você gastou praticamente tudo o que ganhou,
transferindo sua riqueza para terceiros.
Avalie se os números refletem decisões que foram conscientemente tomadas. Reflita se é
possível aumentar sua capacidade de poupança visando ampliar seu patrimônio. Lembrese de que no futuro ele proverá boa parte da renda que hoje depende exclusivamente do
seu trabalho.
ORGANIZE-SE
Prepare-se para essa prestação de contas separando, durante o ano, os documentos que
serão necessários para fazer a declaração, tais como comprovantes de pagamento to de
despesas dedutíveis (saúde, educação, doação etc.); compra e venda de imóveis; compra
e venda de ações.
Outros documentos são enviados pela fonte pagadora. Os exemplos mais comuns são o
informe de rendimentos de trabalho assalariado, extratos bancários informando
empréstimos e aplicações financeiras, informe dos planos de previdência e dividendos
recebidos de ações.
FAÇA MELHOR
Analise a natureza de seus ativos; idealmente eles devem gerar riqueza e renda
complementar durante o ano, como imóveis alugados e aplicações financeiras, por
exemplo. Assim, poderão reduzir a dependência da renda proveniente do trabalho.
Analise seu fluxo de caixa e estabeleça uma meta para o próximo ano: aumentar em 10%
ou 20% o montante de aplicações financeiras para constituir um saudável fundo de
reserva.
Faça da sua declaração do Imposto de Renda um instrumento de planejamento financeiro,
e não um ato mecânico e burocrático, despido de qualquer significado.
Marcia Dessen, é sócia do BMI (Brazilian Management Institute), diretora do IBCPF
(Instituto Brasileiro de Certificação de Profissionais Financeiros) e autora do livro
"Finanças Pessoais: o que fazer com meu dinheiro" (Trevisan Editora, 2014).
Case paralisa investimento de R$ 600 mi em Minas
09/03/2015 - Fonte: CIMM
O projeto da CNH Industrial de implantação de uma fábrica de máquinas de construção
orçada em cerca de R$ 600 milhões em Montes Claros, no Norte de Minas, está
paralisado. “Demos uma segurada nele porque não existe volume no mercado. É gastar
dinheiro à toa. Mas o grupo está avaliando as possibilidades do que pode ser feito em
Montes Claros, mas, por enquanto, está parado o projeto, congelado”, informou o vicepresidente da Case para a América Latina, Roque Reis. De acordo com o executivo, não
existe previsão de quando a unidade de Montes Claros volte a sair do papel. “Neste
período nebuloso, é sem perspectivas”, acrescentou.
A princípio, Montes Claros teria uma planta para máquinas de construção. “A empresa
imaginava que, com um mercado futuro no país de 45 mil máquinas (ao ano), precisaria
de mais espaço para a produção e começamos os estudos. E todos (empresas), assim
como a gente, demos uma segurada por conta do mercado”, concluiu Reis. A Case tem 62
fábricas em 190 países com lucro registrado de U$S 2,2 bilhões em 2014.
Mesmo em um mercado em queda, a Case Construction Equipment – uma empresa da
CNH Industrial, que tem fábrica em Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte
– fez nesta quinta o lançamento de mais três novos produtos da empresa em máquinas
de construção.
Entre a fábrica mineira e desenvolvimento de produto, foram investidos US$ 10 milhões
na escavadeira hidráulica CX 220C, a pá carregadeira 721 EXR e uma nova linha de
tratores de esteira. “A fábrica de Contagem é a mais complexa da CNH Industrial no
mundo. Temos sete linhas de produtos com 30 modelos Case. Temos muita restrição de
espaço lá com 42 mil m², o que nos faz melhorar a toda hora”, disse o vice-presidente da
Case para a América Latina, Roque Reis, durante evento na sede administrativa da Case,
em Sorocaba (SP).
Neste ano, a produção estimada na fábrica de Contagem deve ser de cerca de 6.000
máquinas de construção. O desempenho acompanha o mercado nacional que está em
baixa e deve fechar 2015 com cerca de 21 mil máquinas vendidas, de acordo com Reis.
“Chegou-se a imaginar no Brasil um mercado de 40 mil máquinas, e agora? Para o cliente
é bom porque tem várias opções, mas em âmbito global, acaba gerando uma guerra de
preços”, avalia Reis, que prevê um primeiro trimestre mais difícil. Mesmo assim, ele está
otimista e acredita que essa má fase no país vai passar.
“Continuamos a investir e é um momento de ajuste”, afirmou. Reis acrescentou que serão
colocadas mais linhas de produtos em Contagem. “O que vai tornar a planta mais
complexa e produtiva”. Em 9 anos, a empresa passou de 12 produtos para 30 produtos.
Uso de impressão 3D reduz custos e aumenta eficiência em projetos de
máquinas agrícolas
09/03/2015 - Fonte: Folha de S. Paulo
Parece brinquedo, mas é tecnologia. Instalada desde junho de 2014, uma impressora 3D
se consolida como caminho para materializar peças para as máquinas da Stara em NãoMe-Toque, norte do Estado. A ideia de investir na impressora surgiu a partir de pesquisas
de mercado e da possibilidade de aumentar a eficiência e reduzir custos de produção,
explica o supervisor de engenharia na área de design da Stara, Jonathan Dias.
Ele conta que, antes de adquirir a máquina, a empresa terceirizava o desenvolvimento de
protótipos. Hoje, no entanto, houve redução de duas semanas para três dias a espera
pelos itens fabricados em ABS (tipo de plástico resistente). A partir do material, a equipe
faz testes, validação e readequações para só então produzir o conjunto de ferramentas
ligadas à peça, que representa um custo maior:
— É uma garantia de menos erros e custos. Sem contar que há situações em que, a partir
dos testes, avaliamos até mesmo que o projeto não precisa ter aquela peça.
A impressora 3D costuma operar durante 20 a 23 dias por mês, em média. Como leva
cerca de até 30 horas para produzir certas peças, é comum que seja programada para
trabalhar à noite e nos fins de semana.
Dias cita como exemplo a produção de um joystick (controle da máquina), cujo protótipo
facilitou definições técnicas para garantir melhores condições de trabalho. Ele ressalta
que, se há necessidade de protótipos maiores, o desenho virtual é fatiado e impresso
separadamente.
Depois, as peças são encaixadas. Hoje, a influência da impressão 3D nos produtos da
Stara ainda é pequena — em uma plantadeira, corresponde a só sete dos mais de mil
componentes. Dias crê que esta influência só aumentará:
— A demanda é muito grande, e a possibilidade de simular ajuda na tomada de decisão.
Pretendemos expandir para utilizar este recurso, inclusive para manutenção.
Presidente do Sindicato das Indústrias de Máquinas e Implementos Agrícolas do Estado
(Simers), Claudio Bier ressalta que o uso da impressão 3D está cada vez mais consolidado
diante das vantagens estratégicas e financeiras. E destaca o potencial para auxiliar na
reposição mais ágil de peças e na manutenção de máquinas:
— Antigamente, fazia o protótipo e, se não ficasse bom, a adaptação era difícil e custava
mais. Hoje, modela-se tudo no computador e, quando vai para a fábrica, há uma visão
muito próxima de como vai ficar o produto final.
Estoque virtual e manutenção rápida
Para o consultor na área de impressão 3D Bene Padovani, o uso da tecnologia é um trunfo
para a indústria ao reduzir o prazo para o desenvolvimento de produtos:
— O protótipo permite ter à mão a peça final para avaliação, testes e eventuais
mudanças. Além de ser mais barato, por ser de plástico, por exemplo, traz economia e
antecipa problemas de projeto.
Padovani salienta que outra vantagem é para reposição e manutenção, especialmente
para produtos que não existem mais no mercado. Cita como exemplo a possibilidade,
caso alguma peça estrague, de desenvolver uma nova com características específicas:
— Assim, a tendência é de que os custos com estoque e manutenção caiam
drasticamente.
Diretor comercial da Fastparts, empresa de Joinville (SC) com quase 20 anos de atuação
no mercado de projetos de prototipagem, Jessé Silva explica que as impressoras têm
custo variável conforme material usado, tecnologia e qualidade de fabricação:
— Vão de R$ 4 mil a R$ 2 milhões. É um recurso que não tem volta, vai estar cada vez
mais inserido na indústria, pois permite validar o produto e desenvolvê-lo.
A expansão do mercado e de equipamentos será destaque do Inside 3D Printing, maior
feira mundial da indústria de impressão 3D profissional e que será realizada na próxima
semana, nos dias 9 e 10 de março, em São Paulo.
Com programação itinerante pelas principais capitais do mundo, o evento terá 2 mil
participantes e contará com exposição de tecnologias, palestras e demonstrações em
áreas como agronegócio, joalheria, medicina, arquitetura e indústria aeroespacial.
— O maior foco é fortalecer a indústria local, seja qual for a área de atuação — observa
Padovani, que atua na organização da feira.
Entenda como funciona
— O primeiro passo é projetar o objeto no formato tridimensional, o que é feito por meio
de softwares, diretamente no computador.
— Com o modelo desenhado, a impressão do objeto depende do equipamento que será
utilizado. Mas todos têm um sistema em comum: moldam as peças adicionando os
materiais em camadas.
— Em vez de papel e tinta, o produto é impresso em materiais diversos, de plástico a
metais, resinas e cerâmica. Em geral, o material é derretido antes de ser aplicado até
formar o objeto.
— O tempo para produzir depende do tamanho do objeto e do material utilizado. Há
impressoras grandes, especialmente industriais, assim como modelos menores e
portáteis.
Dilma defende ajuste fiscal e diz que críticas ao governo são 'injustas'
09/03/2015 - Fonte: Folha de S. Paulo
Em pronunciamento de rádio e TV neste domingo (8), a presidente Dilma Rousseff
defendeu o ajuste fiscal, pediu apoio da população e do Congresso na implementação de
medidas que afetam a "todos" e disse que as críticas contra o governo são "injustas".
Segundo a petista, o ajuste é uma medida tomada "corajosamente". "Mesmo que isso
signifique alguns sacrifícios temporários para todos e críticas injustas e desmesuradas ao
governo", afirmou.
Durante o pronunciamento, houve buzinaço, panelaço e vaias em ao menos 12 capitais –
São Paulo, Brasília, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Vitória, Curitiba, Porto Alegre, Goiânia,
Belém, Recife, Maceió e Fortaleza. Nas janelas dos prédios, moradores batiam panelas,
xingavam a presidente, enquanto piscavam as luzes dos apartamentos.
Em sua fala, Dilma chamou o ajuste de "travessia". Negou que irá "trair" a classe média e
os trabalhadores, mas anunciou que todos pagarão pelas medidas. "Absorvemos a carga
negativa até onde podíamos e agora temos de dividir parte deste esforço com todos os
setores da sociedade."
A defesa, conforme a Folha antecipou, ocorreu na fala sobre o Dia da Mulher -sobre o
tema, anunciou que irá sancionar nesta segunda (9) o projeto que considera assassinato
de mulher um crime sujeito a penas mais severas. Dilma retomou a narrativa segundo a
qual o país está sob impacto da crise internacional iniciada em 2008.
Ela disse que o Brasil tem "fundamentos sólidos" e que "nem de longe [o país] está
vivendo uma crise nas dimensões que dizem alguns. "Muito diferente daquelas crises do
passado, que quebravam e paralisavam o país".
A presidente fez ainda uma crítica à mídia pela forma com que descreve a economia -as
previsões são bastante pessimistas para 2015, com todos os indicadores apontando o
risco de uma recessão, a inflação namorando os 8% anuais e o emprego dando sinais de
arrefecimento.
"Noticiários são úteis, mas nem sempre são suficientes. Muitas vezes nos confundem mais
do que nos esclarecem."
Ainda assim, admitiu que a situação é preocupante. "Você tem todo direito de se irritar e
de se preocupar", disse, após elencar que o país vive a "segunda etapa" da crise,
agravada pela seca no Sudeste e no Nordeste.
Fez então o tradicional apelo por união de governantes. "Peço a você que nos unamos e
que confiem na condução deste processo pelo governo, pelo Congresso."
A menção ao Parlamento reflete as dificuldades que o governo enfrenta nas Casas
dominadas por um PMDB cada vez mais arredio, com seus dois presidentes culpando o
Planalto pela sua inclusão na lista de investigados da Operação Lava Jato, que apura
corrupção na Petrobras.
Na semana passada, por exemplo, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL),
devolveu a medida provisória que mudava o regime de desoneração de folha de
pagamento de vários setores e obrigou o governo a enviar um projeto de lei, atrasando a
iniciativa, parte do ajuste fiscal, em vários meses.
Nesta semana, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), deve decidir se abre
a CPI do setor elétrico. Além disso, a Casa tende a derrubar o veto de Dilma à lei que
corrige em 6,5% a tabela do Imposto de Renda.
Dilma lembrou que em 2003 o então presidente Lula também teve de promover um
ajuste fiscal e que "depois tudo se normalizou", sem citar, contudo, que o ambiente
externo foi excepcionalmente favorável ao Brasil naquela época, ao contrário de agora.
Sobre a Lava Jato, defendeu a "apuração ampla".
General Motors avança com compra de ações próprias no valor de 5 mil milhões
09/03/2015 - Fonte: Folha de S. Paulo
A General Motors vai avançar com um programa de compra de ações próprias no
montante total de 5 mil milhões de dólares. Esta operação deverá ocorrer no final do
próximo ano. A General Motors vai implementar um programa de compra de ações
próprias no montante total de 5 mil milhões de dólares (4,6 mil milhões de euros) no final
de 2016, revelou a construtora de automóveis, citada pela imprensa estrangeira.
Este programa de compra de acões é uma forma de remunerar os seus acionistas e evitar
uma guerra com os acionistas. Harry Wilson, um investidor ativista, tinha exigido um
lugar no conselho de administração da GM, discordando dos planos da empresa. No mês
passado defendeu mesmo que a construtora usasse o dinheiro que tinha num programa
de compra de ações próprias no valor total de 8 mil de dólares. Com o programa
anunciado esta segunda-feira, 9 de Março, este investidor retira a proposta de ter acento
no conselho de administração.
Porto cubano de Mariel aprova os primeiros investimentos estrangeiros
09/03/2015 - Fonte: Conexão Marítima
O porto cubano de Mariel, inaugurado há um ano pelos presidentes Raúl Castro e Dilma
Rousseff, aprovou seus dois primeiros projetos de investimento estrangeiro e estuda
"centenas" de solicitações, segundo informaram altos diretores da agência regulatória do
porto.
"Já foram aprovados dois negócios, das centenas de propostas apresentadas por
empresários estrangeiros desde novembro de 2013", disse Yanet Vázquez, diretora
adjunta da agência regulatória do porto, citada pela revista Cubacontemporánea.
"Mas por um princípio de confidencialidade e proteção aos negociadores, a oficina só
tornará pública esta informação quando as empresas estiverem registradas oficialmente",
acrescentou. A revista Oncubamagazine.com informou nesta semana citando um
comunicado da chancelaria mexicana que a companhia Richmeat S.A de México foi a
primeira autorizada a investir em uma fábrica na região portuária, a 45km a oeste de
Havana.
Construído com créditos concedidos pelo Brasil, o porto terá um grande enclave industrial,
que em condições de zona franca produzirá para o mercado cubano e para o
exterior.Vázquez disse que "nos projetos que estão em negociação, os setores mais
representados são a indústria, as atividades logísticas e as energias renováveis" e que as
solicitações partem de empresas de Espanha, Itália, China, Panamá, Brasil, México,
Canadá, Rússia, França e Portugal.
A diretora explicou que em 2014 as ações se concentraram em obras de infraestrutura
básica e em serviços públicos, como a ampliação de vias, ferrovias, abastecimento de
água, eletricidade, entre outros. Cuba aprovou em abril do ano passado uma nova lei de
investimento estrangeiro pela qual espera a entrada de 2,5 bilhões de dólares ao ano,
para poder garantir um crescimento da economia superior a 4,5%.
Iscar amplia capacidade de produção de especiais
09/03/2015 - Fonte: Conexão Marítima
A Iscar do Brasil está investindo no aumento da capacidade de sua fábrica de ferramentas
especiais instalada em Vinhedo (SP). A multinacional israelense acaba de instalar um
novo centro de usinagem de 5 eixos na planta visando a redução dos prazos de entrega.
“O investimento tem como objetivo principal reduzir o lead time de fabricação de brocas
SumoCham especiais e atender a demanda do mercado”, informa Marcos João da Silva,
especialista de Produto da Iscar Brasil. De acordo com o engenheiro, trata-se da segunda
máquina do mesmo tipo e com características idênticas, que irão compor “uma célula
gêmea ainda mais produtiva e eficiente”.
“A broca SumoCham (com cabeças intercambiáveis) vem sendo cada vez mais utilizada
pela indústria metal-mecânica em geral, em aplicações diversas, onde até então eram
usadas apenas brocas sólidas de metal duro, e também em muitas outras situações onde
não é viável o uso do metal duro, seja por limitações de blank ou mesmo pelo alto custo
da ferramenta”, explica Silva.
O especialista lembra que “operações conjugadas, aliadas ao uso de elevados dados de
corte e maior vida útil da aresta significam menos paradas de máquinas. São fatores que
conferem à nossa ferramenta grande vantagem competitiva e garantem ao cliente a
melhor relação custo-benefício”.
As brocas SumoCham especiais são, em grande maioria, segundo Silva, ferramentas
multitarefa que podem unir diversas operações em apenas uma ferramenta.
Características como chanfro superior, chanfro reverso, rebaixos (ou spotface) e roscas,
podem ser facilmente combinadas com a broca, permitindo assim executar um furo
composto ou cavidade de uma só vez, eliminando os tempos improdutivos do ciclo de
usinagem, como trocas de ferramentas e deslocamentos.
Rafael Possari, gerente Industrial da Iscar do Brasil, responsável pela fábrica de
ferramentas especiais, informa que o investimento permitirá reduzir o prazo de entrega
de 7 para 4 semanas, além de trazer mais flexibilidade para necessidades urgentes.
“Uma vez que nossas ferramentas têm sido aplicadas em substituição a uma, duas, ou
mais ferramentas de metal duro, aço rápido ou mesmo ferramentas similares,
percebemos que seria necessário e importante investir para oferecer aos nossos clientes e
distribuidores um prazo de entrega menor e seguro”, explica Possari.
Metal Work inaugura fábrica em São Leopoldo
09/03/2015 - Fonte: Conexão Marítima
Fabricante de equipamentos pneumáticos para automação industrial de origem italiana, a
Metal Work inaugurou na semana passada fábrica em São Leopoldo (RS). A ampliação faz
parte do plano de expansão do grupo Metal Work, que prevê dobrar o faturamento no
mundo até 2020, conforme Hernane Cauduro, diretor da Metal Work no Brasil.
A nova planta industrial conta com área construída de 5 mil m², em terreno com área
total de 30 mil m². De acordo com Cauduro, foram investidos R$ 15 milhões na expansão,
sendo R$ 2 milhões em máquinas e equipamentos e R$ 13 milhões em construção civil. A
nova planta terá capacidade para produzir, montar e comercializar mais de 890 mil itens,
entre produtos e componentes para automação industrial.
Presente no mercado brasileiro desde 2002, a Metal Work conta com 85 funcionários, três
filiais e uma rede de distribuidores autorizados presentes nas principais cidades da
América do Sul. O projeto da nova unidade industrial contemplou diversos aspectos
relacionados à sustentabilidade, com o objetivo de minimizar o impacto ambiental de suas
operações, como por exemplo, a captação de água pluvial, que depois de filtrada terá uso
destinado à limpeza da fábrica e irrigação dos jardins, o que permitirá a economia de 30
mil litros de água tratada por mês.
Siderúrgicas elevam índice e mantêm vivo rali europeu
09/03/2015 - Fonte: Reuters
O principal índice europeu de ações fechou em alta com papéis de siderúrgicas avançando
após notícias de que a União Europeia está pronta para impor medidas anti-dumping
sobre importações da China e de Taiwan.
O índice FTSEurofirst 300, que reúne as principais ações europeias, fechou com alta de
0,08 por cento, aos 1.570 pontos, após atingir a máxima em sete anos durante a sessão.
O índice acumulou alta de 0,5 por cento na semana, quinto ganho semanal consecutivo.
O papel da finlandesa Outokumpu saltou 18 por cento, o da espanhola Acerinox ganhou 6
por cento e o da Aperam, baseada em Luxemburgo, subiu 9,9 por cento.
Fontes disseram à Reuters que a União Europeia vai impor medidas anti-dumping sobre
as importações de chapas de aço inoxidável laminado a frio da China e de Taiwan.
A Comissão planeja estabelecer tarifas de cerca de 25 por cento para importações da
China e de cerca de 12 por cento para o produto taiuanês, após queixa registrada em
maio de 2014 pela associação de produtores de aço da Europa.
A ação da Thomas Cook também figurou entre as maiores altas, saltando 24,5 por cento
após um investidor chinês comprar uma fatia no grupo de turismo.A Fosun International,
que recentemente assumiu o controle da francesa Club Méditerranée, adquiriu uma
participação de 5 por cento na companhia britânica e informou que buscará dobrá-la a 10
por cento.
As bolsas europeias conseguiram ignorar Wall Street, onde o índice Standard & Poors 500
caía mais de 1 por cento e caminhava para a segunda queda semanal consecutiva. O
movimento veio em reação a números mais fortes do que o esperado sobre o mercado de
trabalho alimentarem expectativas de uma alta de juros nos EUA neste ano e
possivelmente mais cedo que o esperado.
Em
Em
Em
Em
Em
LONDRES, o índice Financial Times recuou 0,71 por cento, a 6.911 pontos.
FRANKFURT, o índice DAX subiu 0,41 por cento, a 11.550 pontos.
PARIS, o índice CAC-40 ganhou 0,02 por cento, a 4.964 pontos.
MILÃO, o índice Ftse/Mib teve alta de 0,16 por cento, a 22.436 pontos.
MADRI, o índice Ibex-35 registrou baixa de 0,29 por cento, a 11.091 pontos.
Equipe cearense é vice em competição mundial no setor de aço
09/03/2015 - Fonte: Reuters
Apesar da região sudeste ser responsável pela maior parte da produção de aço do Brasil
(61%), o Ceará é destaque na mão de obra qualificada. Um grande exemplo no ramo é o
quarteto de engenheiros metalúrgicos do Senai, que foi vice-campeão mundial no Desafio
Universitário e Profissional da Associação Mundial do Aço, o World Steel Association, na
categoria Indústria, ocorrida no mês passado.
O grupo foi ganhador na primeira fase do processo, a chamada competição Regional das
Américas. Os profissionais frisam que seus diferentes ramos de atuações influenciam na
desenvoltura do grupo. A equipe é composta pelo instrutor sênior de metalurgia da
unidade do Senai de Maracanaú, Necy Alves; o consultor em Inovação da Federação das
Indústrias do Estado do Ceará (Fiec), Mateus Paulino; o chefe do forno da Gerdau Ceará,
em Maracanaú, Rodrigo Ramos; e o mestrando em Engenharia de Materiais da UFC,
Marcos Daniel.
A competição mundial ocorreu em Bruxelas (Bélgica) e envolveu líderes da indústria
siderúrgica mundial que ganharam na fase regional da categoria: China (ganhou o
mundial), Asia e Oceania, Europa e América.
Marcos acredita que a simulação da primeira etapa é muito importante. “Não existe outra
melhor forma de aprendizado do que a simulação. Ela permite maior aproximação com a
vida real. Estamos buscando o grande valor da nossa conquista e queremos mostrar os
profissionais que temos. Pretendemos levar o nome do Ceará e da UFC para o mundo”.
Rodrigo acredita na existência de grande oportunidade para os cearenses e a intenção é
que haja ampliação. “Era algo que a gente já vislumbrava há algum tempo: competir na
categoria Industrial levando o nome da UFC. Estamos batalhando para motivar essa
galera que está entrando”.
Matheus explica que a ideia do projeto universal é construir uma metodologia de
produção. Para continuar competindo, é preciso muito esforço. Os encontros de estudo
incluem também os alunos de graduação, mas o quarteto é quem lidera a equipe.
“Estudamos em média oito horas por semana. Todos têm atividades diferentes em
horários diferentes, mas sempre nos reunimos”, diz Marcos.
Investimento
Marcos comenta que o Ceará ganhou destaque no setor metalúrgico com a vinda da
Companhia Siderúrgica do Pecém (CSP), que deve começar a operar em 2016 e ser
responsável pela produção anual de 3 milhões de toneladas de placas de aço. O
equipamento deve trazer um incremento de 6% no PIB estadual.
“O diferencial do Ceará é na mão de obra especializada. Aqui, temos muitos profissionais
disponíveis, diferente das outras siderurgias do próprio Nordeste. Vamos ter a chegada de
uma grande siderúrgica com oferta de profissional suficiente e bem preparado”, ressalta
Matheus.
Até agora, foram investidos R$ 182 milhões na qualificação de mão de obra do Ceará, e o
objetivo é alcançar 80% desse trabalho. Além desse projeto, o governador Camilo
Santana pretende desenvolver o polo Metal-Mecânico no Ceará.
Saiba mais
A UFC é a única Universidade do Norte e Nordeste que oferece curso de Engenharia
Metalúrgica. Ele foi implantado em setembro de 2005 e teve a sua primeira turma
ingressada em março do ano seguinte, sendo formada em 2010. A UFC também conta
com o Departamento de Engenharia Metalúrgica e de Materiais.
O engenheiro metalúrgico é responsável pelo beneficiamento de minérios e sua
transformação em metais e ligas metálicas. Atua desde o processo de extração, refino e
conformação até a obtenção de ligas metálicas para uso industrial, que vai da confecção
de chapas e vigas até a produção de latas de refrigerante.
Com o conhecimento dos metais e suas propriedades, o profissional de metalurgia
também pode operar na combinação dos metais com outros produtos (como vidro,
plástico e cerâmica) para criar novos compostos e propriedades.
Mineradora Centaurus metal anuncia redução de custos para desenvolver
projeto no Brasil
09/03/2015 - Fonte: Reuters
A mineradora de ferro listada na bolsa australiana Centaurus Metals Limited anunciou um
programa de redução de custos, com uma série de iniciativas no Brasil e na Austrália,
incluindo o corte de pagamentos a executivos.
A Centaurus, cujos projetos estão localizados no sudeste do Brasil, disse que as medidas
buscam garantir que a companhia minimize suas despesas corporativas e administrativas
e gerencia apropriadamente sua posição de caixa, para garantir que consiga ter agilidade
no desenvolvimento de seu projeto Candonga, em Minas Gerais, na medida que as
condições permitam.
O projeto Candonga de minério de ferro está localizado cerca de 33 quilômetros ao sul do
projeto principal da Centaurus, o Jambreiro, e a 130 quilômetros da região siderúrgica
central de Ipatinga.
A operação inicial do projeto, que tem recurso estimado de 11,9 milhões de toneladas de
minério, está projetada para o fornecimento em baixa escala de minério de embarque
direto, com potencial de fornecer granulados e sínter grosso para o mercado doméstico do
Brasil.
A Centaurus disse que, como parte do programa de redução de custos, os honorários do
presidente não executivo do Conselho e de diretores não executivos serão reduzidos em
um terço a partir de 1º de abril. Além disso, o diretor administrativo terá a remuneração
reduzida em 10 por cento.
No ano passado, a companhia já reduziu um escritório em Perth, na Austrália, e iniciou
uma restruturação nas operações brasileiras como parte de iniciativas de redução de
custos.
Investimentos tiveram queda de 26% em 2014
09/03/2015 - Fonte: Brasil Mineral
Os investimentos em exploração mineral de minerais não-ferrosos, globalmente, tiveram
queda de 26% em 2014, comparativamente com 2013, de acordo com levantamento feito
pela SNL Metals& Mining. No total, foram investidos US$ 11,4 bilhões em 2014, contra
US$ 15,2 bilhões alocados à atividade em 2013.
O valor é quase a metade do recorde de 2012, quando as companhias investiram US$
21,5 bilhões. Os números são baseados em informações de aproximadamente 3.500
companhias em todo o mundo. Apesar do estudo não incluir as companhias que exploram
minério de ferro, a SNL estima que tais empresas investiram US$ 1,44 bilhão em 2014,
bem menos do que os US$ 2,89 bilhões gastos em 2012 e um pouco menos do que os
US$ 1,74 bilhão de 2013.
Falta d'água pode tirar 0,3 ponto do PIB, diz tendências
09/03/2015 - Fonte: Valor Econômico
Ainda que seja difícil calcular os efeitos sobre a economia das restrições já vigentes no
consumo de água no Sudeste, principalmente em São Paulo, a Tendências Consultoria
estima que a falta de água na região e o corte de fornecimento em curso devem "tirar"
0,3 ponto percentual do Produto Interno Bruto (PIB) nacional de 2015, afirma a
economista Alessandra Ribeiro.
A estimativa se baseou em pesquisas qualitativas da Federação das Indústrias do Estado
de São Paulo (Fiesp) e do Rio de Janeiro (Firjan), que questionaram as empresas sobre a
necessidade de interromper a produção em caso de desabastecimento de água.
A partir desses questionários, a Tendências estimou um porcentual de empresas que
seriam atingidas pela medida na indústria e o efeito de uma queda de produção de 10%
nessas companhias. Com base no peso do setor industrial no Sudeste, a Tendências
estima que cortes no fornecimento de água para a indústria deve reduzir o PIB do Brasil
em 0,2 ponto percentual neste ano.
A consultoria ainda realizou cálculos semelhantes a partir de dados da Sabesp para o
comércio, com impacto de 0,1 ponto percentual sobre o PIB do país. No total, afirma
Alessandra, a crise hídrica, ainda que concentrada no Sudeste, deve tirar 0,3 ponto do
PIB neste ano.
Mesmo que um racionamento de água não tenha sido decretado, diversas regiões de São
Paulo já enfrentam falta de água, com pressão reduzida no fornecimento durante à tarde
desde janeiro. O risco de racionamento de energia não foi incorporado ao cenário, afirma
Alessandra. Por enquanto, diz ela, a consultoria aguarda o fim do período de chuvas, em
abril, para ajustar o cenário.
A percepção é que chuvas equivalentes a 85% da média histórica, combinadas a um
aumento de 68% da tarifa de energia elétrica neste ano, serão suficientes para conter o
consumo de energia elétrica, sem necessidade de imposição de racionamento. Alessandra
observa, porém, que caso seja necessário impor corte de 10% do consumo sua projeção
para o PIB neste muda para queda de 2%.
A economista afirma, no entanto, que boa parte da revisão em relação ao cenário que a
Tendências tinha no fim do ano passado foi feita em consequência dos desdobramentos
da Operação Lava¬Jato. Em outubro de 2014, a Tendências ainda projetava expansão de
1% da economia neste ano ¬ agora já prevê contração de 1,2%. Do corte de 2,2 ponto
percentual na estimativa para o PIB de 2015, 1,9 ponto se deve aos efeitos da
investigação sobre o esquema de corrupção na Petrobras.
Para a economista, além da revisão do plano de investimentos da estatal, há também a
paralisação de obras e projetos como um todo, já que o escândalo envolveu as maiores
empreiteiras do país, que enfrentam dificuldades financeiras. "E ainda tem os efeitos
multiplicadores dos investimentos da Petrobras, que não são pequenos. Ou seja, a queda
do PIB neste ano deve ocorrer muito mais por causa de um choque de demanda, com
queda de 6% da formação de capital fixo, do que um choque adverso de oferta de energia
e água", diz.
'Carga tributária vai acima de 40%', diz economista
09/03/2015 - Fonte: O Estado de S. Paulo
Entre os economistas que acompanham as contas públicas, existe quase um consenso de
que a equipe do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, já conseguiu algo como 0,7% ou
0,8% da meta de 1,2% do Produto Interno Bruto para o superávit primário (a economia
para o pagamento de juros da dívida).
Mas cresce também o consenso de que, como ocorreu em outras ocasiões em que o
Estado gastou mais do que podia, que haverá aumento de carga tributária. Alguns já têm
até uma projeção de quanto será a conta para o contribuinte. “Aposto com qualquer um
que teremos entre 2015 e 2016 um aumento de pelo menos 2 pontos porcentuais: a
carga tributária vai superar 40% do PIB”, diz o economista Mansueto Almeida. “Acho
terrível e isso vai comprometer o crescimento do País, mas não haverá outra alternativa
porque este é um ajuste muito complicado de ser feito.
” Segundo Mansueto, a reestruturação das contas públicas pode não se restringir a 2015.
“Vai se estender por 2016 e não ficaria surpreso se perdurasse por todo o governo
Dilma”, diz Mansueto. Em sua projeção, ele leva em consideração que as receitas estão
em queda, por causa do baixo crescimento, mas estão previstos aumentos de despesas e
há muitas contas pendentes criadas na gestão anterior.
Em março do ano passado, por exemplo, o governo foi generoso com o Banco Nacional de
Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Abdicou de pagamentos de juros que
cobriam repasses feitos pelo Tesouro Nacional. A carência foi estendida. “O principal de
uma dívida do BNDES de R$ 194 bilhões foi renegociada e só começa a ser pago em
2040”, diz. Levy já fez algumas mudanças na estrutura dos gastos que ajudam.
Se enquadram, neste caso, alterar as regras de concessão de abono salarial e segurodesemprego. Mas também adiou investimentos e gastos. Muitos deles não poderão ficar
represados por muito tempo. É o caso dos recursos para a educação.
Entre janeiro e fevereiro deste ano, em relação ao mesmo período do ano passado, as
instituições federais de ensino sofreram uma redução de quase 34% na verba dirigida ao
seu funcionamento. “Não há como segurar coisas assim por muito tempo”, diz o
economista. “Em algum momento será preciso elevar a tributação.”
Produção de eletroeletrônicos cai 12,9% em janeiro, aponta ABINEE
09/03/2015 - Fonte: Valor Econômico
A produção física das indústrias do setor eletroeletrônico registrou em janeiro queda de
12,9%, em relação a igual mês de 2014. Tanto a produção da indústria eletrônica (22,9%) como da elétrica (-2,5%) tiveram recuo, segundo dados do Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE) compilados pela Associação Brasileira da Indústria Elétrica
e Eletrônica (Abinee).
Considerando os números acumulados de 12 meses, comparados com o mesmo período
imediatamente anterior, a produção de eletroeletrônicos caiu 6,6% até janeiro de 2015.
“Os resultados do mês de janeiro de 2015 mantêm a tendência de retração de atividade
do setor eletroeletrônico”, comenta a Abinee, em nota.
Estaleiro de reparos de Lucena avança e deve começar as obras em 2017
09/03/2015 - Fonte: INDA
Um dos maiores investimentos feitos no Litoral Norte deve avançar nos próximos meses.
Anunciado em 2013, os estaleiros de reparos de Lucena, que será construído pelo grupo
americano McQuilling Services LLC, foi discutido na última quinta (5) entre o diretor
comercial do grupo, seu representando no Brasil, o governador Ricardo Coutinho e
secretários do estado.
Segundo informações da Secretaria de Comunicação do Estado, o projeto já foi finalizado
e o processo de licenciamento ambiental deve ser iniciado em breve. A operação do maior
estaleiro de reparos e docagens de navios do hemisfério Sul deve começar em 2017, com
expectativa de 36 meses para chegar à funcionalidade plena.
Com investimento de R$ 1,9 bilhão, o estaleiro contará com cais de 2,3 mil metros, duas
docas, um hidrolift para pequenas e médias embarcações de 10 mil toneladas, além de
dois diques secos capazes de receber navios de grande porte como Valemax e VLCCs. A
área total da instalação será da ordem de 800 mil metros quadrados, das quais 600 mil
serão de área seca e os outros 200 mil metros quadrados de área projetada sobre a água.
Download

09 DE MARÇO DE 2015 Segunda-feira