no 1 - julho/agosto de 2O1O - TRT-MG
ROUPA DE A opinião do estilista
TRABALHO Ronaldo Fraga
JOSÉ ROBERTO Mais um mineiro
FREIRE PIMENTA no TST
EDITORIAL
no 1 - julho/agosto de 2O1O - TRT-MG
Toda mudança é um desafio. Assim, depois de quatro anos de circulação (foram
31 edições), o Jornal inTeRaTivo cede espaço para a revista interativa com 12
páginas e periodicidade bimestral. A publicação foi criada com o objetivo de
provocar no leitor respostas mais rápidas e efetivas. Queremos que você participe
sugerindo pautas, mandando fotos e dando opinião.
A base da nova revista é o projeto gráfico, já que ela é mais visual que
textual. É o design que faz toda a diferença ao despertar no leitor o desejo de
conhecer o seu conteúdo. Serão usadas muitas fotos, gráficos, mapas e
infogravuras para ilustrar matérias de comportamento, opinião, entrevistas e
informação.
Publicação institucional do Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região a
revista interativa é um projeto da Assessoria de Comunicação Social.
Boa leitura a todos!
EXPEDIENTE
Administração TRT-MG Desembargador Eduardo Augusto Lobato
Presidente
Desembargadora Emília Facchini
Vice-Presidente Judicial
Desembargadora Cleube de Freitas Pereira
Vice-Presidente Administrativo
Desembargador Luiz Otávio Linhares Renault
Corregedor
Demósthenes Silva
Secretário-Geral da Presidência
Luís Paulo Garcia Faleiro
Diretor-Geral
Adriana Spinelli
Assessora de Comunicação Social
Edição Divina Dias
Redação Divina Dias, Márcia Barroso, Margarida
Lages, Ruth Vasseur, Solange Kierulff
Projeto Gráfico Imaculada Lima
Diagramação Evaristo Barbosa, Graça Freitas,
Imaculada Lima, Patrícia Melin
Estagiária: Débora Hissa
Revisão Adriana Spinelli
Fotografia Rachel Ameno
Impressão Gráfica
Periodicidade Bimestral
Tiragem 4.200 exemplares
Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região
Assessoria de Comunicação Social
Av. Getúlio Vargas, 265 - 1º e 8º andares
31-3228-7285 - [email protected]
2 agosto de 2010 - revista interativa
SUMÁRIO
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Notícias Jurídicas .
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Um olhar sobre a cidade .
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Agenda .
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Quebrando preconceitos .
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Entrevista
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Com que roupa eu vou
trabalhar? .
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O twitter, o pássaro Galvão
e o TRT .
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ENTREVISTA
MINISTRO DO TST
José Roberto Freire Pimenta
Aprovado em primeiro lugar no concurso público para o cargo de juiz
substituto do trabalho do TRT da 3ª Região, José Roberto Freire
Pimenta tomou posse em 1988. Dois anos depois, assumiu a
presidência da então Junta de Conciliação e Julgamento de João
Monlevade. Alcançou a Segunda Instância em 2002, pelo critério de
merecimento, e o seu último feito, em 2010, foi ter sido escolhido pelo
presidente da República, para o cargo de ministro do Tribunal Superior
do Trabalho. No TST, dos 27 ministros, ele é um dos quatro egressos
do TRT de Minas. Os outros são Carlos Alberto Reis de Paula, Luiz
Philippe Vieira de Mello Filho e Maurício Godinho Delgado.
Depois de mais de 20 anos na magistratura, com que expectativa o
senhor chega ao TST?
JRFP: Minha expectativa é de continuar fazendo aquilo que eu
sempre procurei fazer com muito prazer e com muito interesse: prestar
uma boa função jurisdicional, ou seja, decidir com justiça, equilíbrio e
rapidez. Realizar o que a Constituição Federal promete: o respeito
absoluto ao princípio da dignidade da pessoa humana e a
concretização, na área trabalhista, da democracia prometida por ela.
O que é ser justo, qual é o seu conceito de justiça?
JRFP: É uma pergunta muito difícil. O que é de um e o que é de
outro? Essa é uma grande questão. Eu diria que existe a justiça ideal,
mas essa é imponderável. Existe também a justiça histórica, dos
homens. O caminho que eu encontro sempre é o caminho da
Constituição até porque minha formação é em Direito Constitucional.
Acho que bem ou mal, a norma fundamental, votada legitimamente
pelos representantes do povo, expressa em determinado momento
histórico, aquilo que é justo. Não é uma resposta absoluta, não é uma
resposta perfeita, mas eu acho que é uma resposta satisfatória. O
regime democrático ainda é a melhor construção política e social do
ser humano. Então a minha chave é a Constituição.
Assessoria de Comunicação Social - TRT-MG
3
ENTREVISTA
Ministro José Roberto Freire Pimenta
Existe julgamento imparcial?
JRFP: O magistrado é e deve ser imparcial. Mas há
uma diferença entre neutralidade e imparcialidade. O
juiz não pode ser neutro diante da injustiça, assim como
a lei não é neutra. A lei diz o que é justo e o que não é
justo. Então o papel do magistrado é bem aplicar a
Constituição e as leis. Ele tem que dar oportunidade
igual ou igualitariamente a ambas as partes, para que
elas o convençam de quem tem razão. Ou como dizem
os juristas alemães, tem que haver a paridade de armas.
Ele não pode tratar igual quem tem razão e quem não
tem razão, não é?
dissídios individuais repetitivos, que são absolutamente
Anos atrás, quem recorria à Justiça do Trabalho eram
iguais entre si. As empresas muitas vezes deixam de
os operários, os comerciários, os bancários. Hoje, há altos
cumprir a legislação trabalhista para todos os seus
tecnólogos, altos executivos que vêm também à justiça,
empregados, já que nem todos reclamam. E aí há uma
onde são tratados de forma igual, apesar de virem com
injustiça, os chamados “vazios de tutela”, já que nem
armas diferentes. Mudou o perfil do reclamante. A Justiça do
todos conseguem uma solução final favorável e isso nos
Trabalho, que vai fazer 70 anos em 2011, precisa mudar
esmaga, a nós magistrados do trabalho, a nós membros
também?
do poder judiciário trabalhista. Essa explosão de
JRFP: É uma observação interessante. Eu diria que
demandas não será resolvida enquanto não se tratar
esse reclamante novo é também hipossuficiente. Ele
coletivamente essas lesões, que são em massa para
também depende do seu emprego. Um professor
tornar antieconômica a prática dessas lesões repetitivas.
universitário ou um jornalista, por exemplo, por mais
Enquanto for vantajoso para o empresário continuar
bem informado que seja, às vezes tem que aceitar
descumprindo reiteradamente direitos trabalhistas,
lesões praticadas contra ele, para não perder o vínculo
essas demandas não vão deixar de existir. Mas a solução
de emprego. Há uma mudança de perfil, mas a
não é proibir que os empregados lesados entrem na
dependência econômica básica e jurídica ainda existe. A
justiça. Seria absurdo! A solução é permitir que esses
diferença é que se o operário não qualificado perder o
problemas sejam enfrentados globalmente, de forma a
emprego, estará à beira da miséria. Já o alto executivo
tornar desvantajoso o descumprimento reiterado dessas
muitas vezes se beneficia de determinadas situações
lesões.
enquanto está vinculado à empresa e quando sai, entra
Isso foi feito nos países de Primeiro Mundo e o
na justiça em busca de todas as vantagens que a lei lhe
número de processos trabalhistas diminuiu,
oferece.
acentuadamente, a partir da década de 70, do século
passado. Não há milagres e o empresário brasileiro não
Mas o senhor admite que a Justiça do Trabalho precisa
mudar?
JRFP: Eu acho que ela precisa sempre mudar.
é diferente do empresário do Primeiro Mundo. Só que lá
não é vantajoso descumprir reiteradamente a legislação
trabalhista. Aqui é, infelizmente.
Principalmente, porque apesar de ser a justiça que
trabalha mais rápido, ela não está conseguindo dar
O senhor já disse que é uma honra pertencer ao TRT
conta do volume, da explosão de demandas individuais.
da 3ª Região. Que avaliação faz deste tribunal, que com a
Eu entendo que a solução é o tratamento coletivo desses
sua ida para Brasília, passa a ter quatro ministros no TST?
4 agosto de 2010 - revista interativa
ENTREVISTA
Ministro José Roberto Freire Pimenta
JRFP: A sensação é de orgulho e de responsabilidade. Nosso tribunal é um tribunal de peso. As
decisões da 3ª Região têm relevância. Eu espero corresponder bem à confiança que me foi depositada
e agradecer o carinho e o apoio dos colegas da 3ª Região.
Com a aposentadoria do ministro Eros Grau, em 2 de agosto, o presidente Lula deve fazer a sua última
nomeação para o Supremo Tribunal Federal. Pela sua própria história, será que esta é a hora do presidente
nomear alguém da área trabalhista para o STF?
JRFP: Bom, é uma questão difícil. Mas seria extraordinário, seria algo importantíssimo a escolha
de alguém da área trabalhista, como a última nomeação do presidente Lula. Para ele, que veio do
movimento sindical, este ato teria um significado simbólico importante e seria um coroamento de todo
esse esforço de preservação do direito do trabalho, da valorização dos direitos fundamentais sociais.
Eu acho que seria fantástico, agora o que vai acontecer, não se sabe.
Que contribuição o senhor pretende dar ao TST?
JRFP: Eu espero continuar fazendo no TST, o mesmo que procurava fazer aqui, no TRT mineiro.
Ao lado de outros ministros que já têm essa mesma visão, uma visão comprometida com a
preservação do Direito do Trabalho, com a concretização dos direitos do trabalho prometidos na
Constituição, como direitos fundamentais e procurar tornar realidade a democracia no plano
trabalhista.
Sei que não vai ser fácil. O volume de processos lá é extraordinário, mas acho que, com a minha
experiência no campo processual de tutela coletiva, talvez eu possa ajudar a solucionar esse grande
problema, com o qual o TST hoje se defronta. A informação que tenho é que, ao assumir, vou receber
de 11 a 12 mil processos de resíduos. Fora um número de 800 a mil processos novos por mês. Então,
para reduzir esse resíduo, eu, como relator, terei que julgar mais de mil processos por mês. Isso é um
número assustador!
O que vai levar de Minas para Brasília ?
JRFP: Eu levo a cultura mineira. A cultura da agregação. Eu não diria da conciliação. O mineiro
consegue conviver com os contrários, com as adversidades. O papel de Minas Gerais na federação é
um papel de equilíbrio, que vem sendo desempenhado ao longo da história brasileira.
Assessoria de Comunicação Social - TRT-MG
5
CAPA
COM QUE ROUPA EU VOU
TRABALHAR?
A dúvida de muitas mulheres (ou quase todas)
Diz- se que competência é o que interessa, mas que o jeito de se vestir conta pontos, isso conta!
Há até quem afirme que se você quer ser uma pessoa de sucesso, tenha a aparência de uma
pessoa de sucesso. Exageros à parte, um guarda-roupa com peças adequadas e de boa qualidade
não é vaidade, é uma ferramenta de trabalho que valoriza ainda mais o bom profissional.
Para o estilista mineiro Ronaldo Fraga, o
termo em inglês dress code define bem o que
usar em cada ocasião. Ele acha que no Brasil,
ainda há uma grande confusão a respeito do
assunto. Muitas pessoas vão trabalhar como se
estivessem indo para uma festa de casamento ou
a um clube de lazer. Para Ronaldo, isso acaba
provocando uma série de equívocos. A roupa que
você escolhe para trabalhar tem a tarefa de
Assessoria/Ronaldo Fraga
passar o conceito de onde você trabalha e de
quem você é.
Mas não pense que roupa de trabalho é
roupa careta, cinza ou azul-marinho, o tempo
todo. Para os entendidos no assunto, usar este
tipo de roupa, discreta e muito tradicional, pode
passar uma imagem falsa e conservadora de
uma pessoa e de onde ela trabalha. E nem
sempre é isso que a instituição espera de você.
Ronaldo Fraga acha que a roupa para trabalhar deve ser confortável...
Liberdade de escolher o que usar implica em responsabilidade. Mesmo
com o casual ditando algumas regras, na hora de se vestir para trabalhar, use
o bom senso. No universo do “trabalho”, devemos saber que a roupa lembra o
cargo. Imagine-se despachando com um juiz, vestido de metaleiro? Ou uma
oficial de justiça, vestida de Lady Gaga, entregando mandado?
Vestir-se de maneira adequada é um sinal de respeito para com os outros
e para com você mesmo. Para não errar, especialistas sugerem uma fórmula
muito simples para a escolha da roupa adequada, no dia-a-dia do trabalho.
Experimente!
6 agosto de 2010 - revista interativa
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Perfil
Acima: Denise Chaves, que não vive sem salto e Zilda de Jesus Sabino, da SGP, que vai de um prédio para outro e conserva
a elegância, mesmo usando salto baixo. Ao lado: Maria Virgínia Figueiredo Costa, que trabalha em gabinete, usa blusa
branca com jeans, o coringa de qualquer guarda-roupa. Abaixo: Desembargadora Maria Laura Franco Lima de Faria,
naturalmente elegante e Cristina Meniconi Rezende, da ACS, que usa e abusa dos acessórios
Fale com o editor
Se você gostou deste assunto, sugira outro para uma próxima matéria. Ou escreva um texto do tamanho deste e mande que a
gente publica. Seja jornalista por um dia!
Assessoria de Comunicação Social - TRT-MG
7
NOTÍCIAS JURÍDICAS DESTACA
Nesta seção, vamos repercutir temas interessantes tratados nas Notícias Jurídicas, comentando decisões que
deram o que falar. Neste número, enfocamos as dificuldades encontradas pelo juiz, na coleta e análise da prova
Margarida Lages
ASSÉDIO MORAL EM UMA PALAVRA
O JUIZ
O juiz José Nilton Ferreira Pandelot, titular da 1ª VT de Juiz de Fora, analisou um caso de
assédio moral, divulgado no NJ do dia 8 de julho, em que o trabalhador alegou ser vítima
EA
ANÁLISE
DA PROVA
de perseguições intensas por parte do seu supervisor. Para os juízes, a grande
dificuldade desse tipo de processo é a constituição da prova, pois quem pratica o
assédio geralmente não deixa pistas. Então, o que se tem é a palavra de um contra a do
outro, testemunhas amedrontadas, que pouco falam, ou indícios não verbais, a que o
julgador tem de estar atento, pois é com base nelas que vai decidir a demanda.
Para resolver o caso, o juiz empreendeu um estudo complexo de todos os
elementos colhidos no conjunto probatório, inclusive a fala, o olhar e a entonação dada a
uma única palavra, no depoimento prestado pelo supervisor. Conta o juiz:
“As singelas respostas às perguntas não teriam maior destaque, não fosse a ênfase
dada pela testemunha na última resposta. A pergunta foi direta e seca: o senhor já puniu
o reclamante? A resposta da testemunha, após olhar para o autor, foi: ainda não”.
O magistrado cita o artigo 131 do CPC, pelo qual o juiz é livre para apreciar a
prova, desde que indique na sentença, os motivos que o levaram à decisão. E, ao colher
o depoimento do supervisor, o juiz pode captar a ênfase dada à sua resposta, avaliar a
entonação, o gestual, o olhar da testemunha para o autor, e tudo isso vai ser decisivo na
formação do seu convencimento. “É certo que não se assemelham o “ainda não” da
testemunha, com o “não chore ainda não...” de Chico Buarque de Holanda. Nem se está
julgando o que a testemunha ou suposto algoz pretende fazer, mas sim o que
efetivamente praticou, no período anterior ao ajuizamento da ação. Nesse aspecto,
percebe-se da frase “ainda não”, a nítida ideia de ameaça futura. Também dela se extrai
– pela cadência, andamento, ritmo e contexto em que foi dita – a confirmação das
práticas passadas, como a imposição ao obreiro, de permanente estado de tensão”,
conclui, condenando a empresa a pagar ao empregado indenização por dano moral, no
valor de 15 mil reais.
A PROVA, AO VIVO E EM CORES
Outra decisão que deu “pano pra manga” foi o caso da empregada proibida de entrar no
local de trabalho, porque estava usando um vestido verde, um pouco acima dos joelhos.
A notícia foi ao ar em 27 de maio.
A trabalhadora protestou indignada, afirmando que não havia nada de inadequado
em sua roupa e que foi exposta a uma situação constrangedora e humilhante perante
terceiros. Para provar, ela compareceu à audiência usando o mesmo vestido verde, pivô
do conflito. Ao observar a roupa, o juiz José Marlon de Freitas, da 34ª VT de Belo
Horizonte, teve certeza de que a atitude patronal foi desproporcional e injusta. Até
porque, segundo o magistrado, a preocupação com uma simples peça do vestuário não
pode servir como justificativa para as humilhações sofridas pela trabalhadora. A
empresa foi condenada a pagar à empregada indenização de 5 mil reais, por danos
morais.
Quer saber mais? Confira diariamente o Notícias Jurídicas, no site do TRT www.trt3.jus.br
8 agosto de 2010 - revista interativa
O PÁSSARO
O twitter, GALVÃO
E O TRT
Em junho, ainda durante a malfadada Copa do
Mundo, o locutor esportivo da Rede Globo Galvão Bueno
foi alvo da campanha “Cala a boca Galvão”, que
movimentou em seus melhores dias, mais de 250 mil
pessoas pelo Twitter. Metamorfoseada em “Salvem o
Mas o que é mesmo Twitter? O serviço faz parte
das redes sociais, criadas com o objetivo de conectar
Galvão” por brincadeira dos brasileiros, que afirmaram a pessoas que possuem interesses comuns e
estrangeiros que Galvão é um pássaro em extinção na
compartilham seus hobbies, escolaridade, profissão ou
floresta amazônica, por causa de suas penas utilizadas
qualquer outra coisa que queiram compartilhar na
no carnaval carioca, a campanha mostrou a força do
Internet. Isso tudo limitado a 140 caracteres por
Twitter no Brasil: são mais de 10 milhões de contas de
mensagem.
usuários.
Twittar (que já virou verbo), mais que uma febre
Se no mundo, o microblog ocupa o terceiro lugar
ou uma moda, hoje é um vício! Quase todo mundo está
na preferência dos internautas, no Brasil, ele é um
twittando, para o bem ou para o mal. Seja para contar
campeão: os brasileiros são os mais ativos no Twitter,
detalhes da vida alheia ou prestar informações à
aproximadamente 15% dos usuários do planeta.
população, como têm feito várias instituições
brasileiras.
O TRT da 3ª Região já tem o seu Twitter
(TRT3imprensa), a exemplo do Supremo Tribunal
uisito?
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Por isso,
os fofos.
passarinh
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Entender
Federal, instituição pública de maior prestígio no Brasil,
cujo Twitter tem mais de 24 mil seguidores. A
informação é do Twitterank, site que mede a relevância
dos participantes da rede. As instituições públicas ou
privadas têm que entender as características desse
serviço, para realmente tirar partido dele.
É bem verdade que o propósito do Twitter é a
troca de informações. Mas será que vamos cair no vazio
das poucas palavras, como acreditava o escritor e
prêmio Nobel de Literatura José Saramago?
Recentemente falecido, ele preconizou que "os tais 140
caracteres refletem algo que já conhecíamos: a
tendência para o monossílabo, como forma de
comunicação. De degrau em degrau, vamos descendo
até o grunhido". Quem viver verá.
TRT3imprensa
Assessoria de Comunicação Social - TRT-MG
9
UM OLHAR SOBRE A CIDADE
Os ipês de Belo Horizonte,
já floridos, aos poucos vão
espalhando um cheiro de
primavera pela cidade!
Solange Kierulf - ACS
Ipê no canteiro da Av. Getúlio Vargas, em frente ao edifício-sede do TRT, em Belo Horizonte
Fale com o editor
Alguma coisa chamou a atenção na sua cidade, que mereça ser compartilhada com os colegas
da JT? Mande a foto que vamos publicar neste espaço ([email protected])
AGENDA
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17
AGOSTO
3ª Semana de Formação Inicial Complementar – Local: Escola Judicial
Projeto Leis &Letras – Palestra e Lançamento livro Direitos e Fundamentos entre a Vida e a Arte
Coordenadora do livro e palestrante: Juíza Taísa Maria Macena de Lima/TRT-MG – Local: Auditório do TRT-MG
Oficina sobre Trabalho Escravo e a Efetividade da Jurisdição na Prevenção e Sanção à sua Ocorrência
(Parceria com a Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da República) – Local: Uberlândia (MG)
I Encontro de Magistrados do Foro da Justiça do Trabalho de Belo Horizonte, Titulares e Auxiliares
Local: Rua Curitiba, 835 – Belo Horizonte
Projeto Leis &Letras – Palestra e Lançamento livro Honorários Advocatícios
Autor e palestrante: Desembargador Antônio Álvares da Silva/TRT-MG – Local: Montes Claros/MG
Projeto Leis&Letras – Palestra e Lançamento do livro Direito do Trabalho Contemporâneo
Autora e palestrante: Juíza Christiana D'Arc/TRT-RO/AC – Local: Auditório do TRT-MG
Palestra: Avanços e Recuos da Legislação Trabalhista – Desembargador aposentado Márcio Túlio Viana/TRT-MG
Local: Poços de Caldas/MG
SETEMBRO
Curso de Extensão – Direito do Trabalho – Parte 1 (Parceria da UFMG com Università degli Studi di Roma
"Tor Vergata") – Local: Belo Horizonte/MG
Projeto Leis&Letras – Palestra e Lançamento do livro Imagens da Justiça – Autores e palestrantes:
Juíza Mônica Sette Lopes/TRT-MG e professor Bruno Amaro Lacerda – Local: Auditório do TRT-MG
Seminário sobre Saúde Mental e Trabalho – Local: Juiz de Fora/MG
Início do Curso de Formação Continuada em Administração de VT a distância – Enamat – Meta 08 – CNJ
Entrega da Comenda da Ordem do Mérito Judiciário do Trabalho Desembargador Ari Rocha do Tribunal Regional
do Trabalho da 3ª Região – Belo Horizonte/MG
10 agosto de 2010 - revista interativa
E
QUEBRANDO PRE CONCEITOS
computadores, os magistrados do trabalho poderão
agora utilizar outro meio de comunicação para troca de
saberes e construção horizontalizada e colaborativa de
conhecimentos, que é a Educação a Distância por meio
da plataforma moodle.
Adotada pela Enamat e também implantada no
TRT da 3ª Região, a plataforma moodle permite a
realização de cursos a distância que, além de manter as
vantagens da educação não presencial, na modalidade
Juíza Graça Maria Borges de Freitas
Titular VT/Formiga – Membro do Conselho assíncrona (ou seja, que permite o acesso ao conteúdo
Consultivo da Escola Judicial do TRT-MG
do curso em qualquer ponto do planeta que tenha
conexão à internet e no horário que for mais conveniente
para o participante), também incorpora a filosofia do
Em tempos de mudanças sociais constantes, a
construtivismo e da inteligência coletiva, ao permitir que
formação profissional continuada ganha relevo, pois a
cada participante possa colaborar com o aprendizado
obsolescência dos conhecimentos adquiridos ocorre de
do seu grupo aportando elementos novos aos
maneira muito mais rápida.
conteúdos propostos e construindo conceitos
Estima-se que, a cada cinco anos, cerca de 50%
coletivamente, por meio das discussões propostas.
dos conhecimentos técnicos aprendidos tornam-se
Além de cursos específicos, que se encontram em
ultrapassados, de modo que a cultura da formação
fase de preparação na Escola Judicial mineira, os
permanente é elemento fundamental para o bom
magistrados da 3ª Região terão oportunidade de
exercício de qualquer profissão.
participar de cursos a distância elaborados pela Enamat
Os magistrados em geral, especialmente em face
e que serão aplicados pelas Escolas Regionais de todo o
da organização do seu trabalho, que exige, não raro,
Brasil, com o acompanhamento de magistrados tutores.
isolamento profissional de seus pares, devido à
Ainda no ano de 2010, com vistas a cumprir a
distribuição física das Varas pelo vasto território
meta 8 do CNJ, vários magistrados da 3ª Região terão
nacional, desenvolvem, naturalmente, uma cultura de
oportunidade de fazer o primeiro curso a distância
formação voltada para o autodidatismo.
O compartilhamento de idéias e a confrontação de produzido pela Enamat, que terá como tema
Administração de Varas do Trabalho.
pontos de vista, todavia, é fundamental para o
A turma piloto do curso já se encontra em
aprendizado crítico, especialmente na área jurídica, em
andamento, sendo seus participantes (César Machado,
que os conhecimentos dependem, quase
Adriana Sena, Vitor Salino e Graça Freitas), futuros
exclusivamente, do uso da linguagem verbal, sempre
tutores das turmas que vierem a ser realizadas pela
sujeita a interpretação.
Enamat.
Além disso, o Direito está entre os ramos dos
A Escola Judicial está empenhada em fazer com
conhecimentos sociais aplicados e, portanto, é sujeito a
que a Educação a Distância seja uma modalidade de
questionamentos de diversas ordens (culturais,
formação cada vez mais presente entre os magistrados
ideológicos, políticos, morais, econômicos) pelos
mineiros
e para que seja tão apreciada quanto a
diversos saberes que o tomam como objeto, sendo um
educação presencial.
conhecimento, portanto, naturalmente tendente à
A realização de cursos entre colegas distanciados
interdisciplinaridade.
por
muitos
quilômetros e em ambiente colaborativo
Com o surgimento das novas tecnologias, as redes
será, com certeza, mais um elemento a contribuir para
de comunicação social e os grupos de discussão a
a excelência dos serviços prestados pelo TRT da 3ª
distância se tornaram comuns em diversas profissões,
Região e para a valorização e o reconhecimento do seu
não fugindo a magistratura a essa regra.
corpo de magistrados e servidores.
Já habituados ao uso da rede mundial de
EDUCAÇÃO
A DISTÂNCIA
NA JUSTIÇA DO TRABALHO
Assessoria de Comunicação Social - TRT-MG
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roupa de trabalho josé roberto freire pimenta