Quem não conhece Minas até acredita que somos todos um só. Um só sotaque, um só
cardápio, um só canto, um só interesse e nenhuma diversidade. Ledo engano. A partir desta
edição, a interativa vai mostrar - com a decisiva colaboração dos servidores das 66 cidades
do estado onde há fóruns da Justiça do Trabalho - a pluralidade da nossa cultura na seção
Só tem aqui!
Pra começar, os servidores da Vara do Trabalho de Ponte Nova nos contaram que lá é
produzida a melhor goiabada do mundo. Exagero? Experimente, desafiam eles! Já em
Sabará, terra das mais doces jabuticabas, os moradores ainda preservam uma antiga
tradição: alugam os pés da fruta de seus quintais quando elas estão maduras. Já viu isso?
Só tem lá!
Também nesta edição uma entrevista com Guilherme Augusto de Araújo, diretor-geral do
TRT, que chegou ao cargo depois de 26 anos na Instituição. Empossado em setembro de
2011, ele compara o Tribunal de quando ele ainda era a grande família, com o de hoje,
tempo de quebrar paradigmas e de tomar emprestados modelos da iniciativa privada para
modernizar a administração.
Mas tem mais nesta revista, uma matéria do Walter Sales sobre o empréstimo
consignado e outra dando dicas de como organizar uma reunião. E o telefone no trabalho,
você sabe como atender?
Pra terminar, um convite: leia a revista e nos envie a sua colaboração, crítica e sugestão.
Pela equipe da ACS,
Divina Dias
EXPEDIENTE
SUMÁRIO
Administração TRT-MG Desembargadora Deoclecia Amorelli Dias
Presidente
Desembargador Marcus Moura Ferreira
1º Vice-Presidente
Desembargador Luiz Otávio Linhares Renault
2º Vice-Presidente
Desembargador Bolívar Viégas Peixoto
Corregedor
Desembargador Márcio Flávio Salem Vidigal
Vice-Corregedor
Edição
Redação
Projeto Gráfico
Diagramação
Arte
Fotografia
Impressão
Periodicidade
Tiragem
Adriana Spinelli
Assessora de Comunicação Social
Divina Dias
Divina Dias, Márcia Barroso, Ruth Vasseur,
Solange Kierulff, Walter Sales
Imaculada Lima
Imaculada Lima
Evaristo Barbosa
Augusto Ferreira, Leonardo Andrade,
Madson Morais
CGB Artes Gráficas Ltda
Bimestral
4.200 exemplares
Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região
www.trt3.jus.br
Assessoria de Comunicação Social
Rua Desembargador Drumond, 41 - 13º andar - BH-MG
31 3215-7053 - [email protected]
2 julho/agosto de 2012 - revista interativa
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Só tem aqui! .
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3/4
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6/7
Entrevista
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Como atender ao telefone no
trabalho? .
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A escolha de um empréstimo
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Quem gosta de reunião? .
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8
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Um olhar sobre a cidade .
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Cadê você?
consignado
Opinião .
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10
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ENTREVISTA
Guilherme Augusto de Araújo - Diretor-Geral
Guilherme Augusto de Araújo é servidor do TRT da 3ª Região
desde 1986. Na Instituição já foi assessor da Escola Judicial, da
Seção Especializada e da Diretoria Judiciária. Antes de ocupar o
atual cargo, foi secretário-geral da Presidência e assessor da
Diretoria-Geral.
Filho de um servidor aposentado, que também foi diretor-geral da
Instituição - Roberto de Araújo - Guilherme é bacharel em Direito
e especialista em Administração Pública. Nas horas vagas é
torcedor do Atlético, toca pandeiro e gosta de viajar.
Você é diretor-geral do TRT após 26 anos na
Instituição, o que nos faz afirmar que conhece bem o
Tribunal. Chegar a esse cargo é consequência de uma
carreira bem sucedida?
Chegar a esse cargo é, sem dúvida, o ápice de
uma carreira. Mas senti igual responsabilidade nos
outros cargos que ocupei, tanto na área administrativa
quanto na judiciária, nos quais eu era igualmente
satisfeito, todos muito honrosos e, para mim, no
mesmo patamar do atual. Gosto de desafios e existem
muitos pela frente!
Em todos esses anos no serviço público você
acha que muita coisa mudou?
Claro! O momento é de quebrar paradigmas, sair
do modelo tradicional do serviço público e adotar uma
administração pública moderna com valores importados da iniciativa privada, sim, mas sem abdicar da
nossa peculiaridade histórica e cultural. Aqui no TRT, o
que se busca hoje é uma desconcentração dos serviços, uma transparência muito maior, um dinamismo
em virtude do processo eletrônico e relações que não
passam mais pelo romantismo... daquela sensação de
uma grande família, quando toda a Justiça do Trabalho
da capital funcionava em um único prédio e todos se
conheciam. Hoje, temos 10 prédios só em Belo
Horizonte e isso cria um certo distanciamento entre as
pessoas. Mas eu não sou saudosista: estamos quebrando a barreira desse distanciamento usando a tecnologia. Continuamos todos próximos, mas por meio de
grupos de discussão virtuais que criamos para troca de
ideias, videoconferências, cursos a distância, e-mails e
tantos outros recursos proporcionados pela tecnologia
da informação. Nossos contatos com o interior
também são até mais frequentes, já que não estamos
mais restritos às correições ou à vinda de gestores para
cursos aqui ou à ida de administradores aos diversos
fóruns trabalhistas do estado.
Tem também um outro aspecto a considerar
nesses novos tempos que estamos vivendo. Hoje todo
o Judiciário tem que estar alinhado estrategicamente.
Isso! Precisamos entender o momento do
Judiciário brasileiro e quais são os projetos que
devemos alavancar, dentro daquilo que o TRT da 3ª
Região chamou de Gestão Estratégica, a fim de
atender às metas nacionais determinadas pelo
Planejamento Estratégico.
O que isso significa para o servidor?
Significa que, conhecendo bem os projetos que
estão sendo implementados e os prazos que temos, é
possível promover a agregação de todos, uma reunião
de valores e de pensamentos em torno de um mesmo
ideal. O momento é outro, de relações com envolvimento do espaço virtual, do processo eletrônico, de um
dinamismo maior, de um tempo muito mais célere, até
dessa questão espacial, afinal, são 83 imóveis em 66
municípios do estado e isso tudo exige uma nova
dinâmica.
Um dos projetos da Gestão Estratégica é a
gestão por competência, qual é a sua expectativa com
relação a ela?
Não sou utópico, nem gosto de construir ideais
inatingíveis. A gestão por competência é uma realidade
que vem sendo implantada no Tribunal. Estão estabelecidos os critérios determinantes para que possamos
dar continuidade à valorização dos servidores, trazer
objetividade nas promoções e para que sejam ocupados todos os cargos de confiança com critérios bem
definidos. É importante que todos vejam de que forma
isso é feito, para que haja oportunidades para todos e
para que a carreira no Judiciário traga satisfação para
quem acredita nela e almeja crescer.
O que você acha que move o servidor do TRT,
além da necessidade do trabalho como fator de
sobrevivência?
Não é só salário. Tem o progresso na carreira, a
satisfação de vir trabalhar diariamente, do trabalho não
ser aquele fardo pesado, de ter segurança, da
Assessoria de Comunicação Social - TRT-MG
3
qualidade do serviço que se realiza e das boas relações
de amizades que são construídas aqui. É fundamental
que cada um saiba que trabalhamos para o jurisdicionado e que, ao terminar o nosso dia, fique a certeza de
que prestamos o melhor serviço porque a justiça, afinal
de contas, é uma atividade essencial do Estado e
queremos ser reconhecidos por fazer o melhor que está
ao nosso alcance. Encerra-se uma era de viver a
expectativa de receber diferenças salariais.
E a RA 63, que tem tirado o sono de muitos
servidores?
A matéria tem sido muito debatida, tanto nos
encontros nacionais de diretores-gerais no CSJT,
quanto na comissão formada pela Administração e
composta por desembargadores e juízes do nosso
Regional. Eu vejo como um aspecto positivo dar-se
ênfase a atividade-fim: as varas do trabalho contempladas com número de servidores e proporção de funções
comissionadas condizentes com o trabalho que
realizam, é a nossa missão maior. Também os gabinetes precisam de um número adequado de servidores e
de funções para exercer essa atividade de segundo
grau, não engessando a atividade jurisdicional. São
mudanças que estão sendo realizadas de forma a
trazer o menor impacto possível para a atual estrutura.
As readequações têm sido examinadas no sentido do
melhor aproveitamento do servidor em função da sua
qualificação. Mudanças trazem expectativas, mas
aprimoram também as relações.
Por que têm havido tantas posses de novos
servidores?
Como forma de implementar a RA 63 sem reduzir
drasticamente o número de Funções Comissionadas,
nós propusemos e o Congresso Nacional criou 640
novos cargos. Neste ano, estamos provendo um terço
desse contingente. Mas os novos servidores nomeados
têm uma visão um pouco mais objetiva em relação à
carreira, o que leva a mais desistências e renúncias à
posse porque já passaram em outros concursos com
patamares salariais maiores que o nosso. Para se ter
ideia, mais de um terço dos servidores nomeados não
toma posse.
Dá para notar que você se preocupa com a
valorização do servidor, com uma melhor prestação
jurisdicional...
É um pouco da formação de quem atuou muito na
área judiciária e teve início nos balcões das chamadas
Juntas de Conciliação e Julgamento. É a atividade-fim,
a nossa missão mesmo, é para isso que se constrói um
Judiciário de qualidade que se traduz na hora da
entrega final da prestação jurisdicional. É fundamental
estarmos sempre atentos ao pronto atendimento das
4 julho/agosto de 2012 - revista interativa
partes, ao bom relacionamento com os advogados, aos
demais co-partícipes dessa relação: sindicatos,
universidades, terceirizados, estagiários. Nossos
serviços e nosso atendimento devem ser continuamente
aprimorados, voltados para a satisfação do jurisdicionado e do servidor que o realiza, senão fica o Estado pelo
Estado e não se consegue chegar ao final do dia sem
ter a certeza da concretude do trabalho que fizemos,
não é? Mas também não se pode esquecer que para o
bom funcionamento das unidades jurisdicionais é
necessária uma área de suporte bem estruturada,
contando com servidores valorizados no exercício de
atividades como informática, engenharia, gestão de
pessoas, saúde, orçamento, compras e tudo o mais que
a maioria não vê, mas que também é essencial. É digno
de nota, o fato de que o TRT3, em que pese ser um dos
maiores regionais do país, registrou o quarto menor
percentual de servidores lotados na área administrativa
no quadro nacional em 2010. Já em 2011, o Regional
mineiro apresentou o segundo menor percentual do
país.
E a lei de transparência?
Atendemos ao comando da Resolução do CNJ,
dando uma resposta à sociedade. Por outro lado, acho
que a divulgação do contracheque com o nome do servidor deve ser examinada à luz das contradições geosociais que enfrentamos, da privacidade e da intimidade do trabalhador que podem ser afetadas de certa
forma. Em determinadas regiões pode-se entender que
essa exposição traz até risco à segurança do trabalhador e de seus familiares. Foi concedida ao Sitraemg
liminar para que continuássemos obedecendo a esses
ditames, mas não lançando o nome e sim a matrícula
do servidor. Assim, preserva-se a intimidade e ao
mesmo tempo atende-se à transparência necessária.
Ser diretor-geral em um tribunal grande como o
do 3ª Região é uma grande responsabilidade. Como
você encarou o convite para ocupar o cargo?
Como uma missão, mas com naturalidade - até
pela experiência nos outros cargos que ocupei e que
me deram a maturidade e a tranquilidade para ser
diretor-geral hoje. Claro que há, às vezes, algumas
noites de sono perdidas e um ou outro cabelo branco...
Mas você está feliz?
É, a felicidade vem com o tempo, com as conquistas dos objetivos, com o trabalho bem feito. Mas o que
é felicidade? O importante é ter maturidade para saber
relacionar-se com a alegria e a tristeza, já que os dois
sentimentos fazem parte do ser humano. Às vezes,
estar triste é uma forma de ter consciência do próprio
sentimento e procurar ser feliz mais rapidamente para
reverter isso.
Se você perguntar onde tem a melhor goiabada de Minas e em que pequena cidade histórica,
próxima de Belo Horizonte, as pessoas têm o curioso costume de alugar em seus quintais pés de
jabuticaba carregados de frutos deliciosos, com certeza, os habitantes das cidades de
Ponte Nova e Sabará vão responder, em uníssono, SÓ TEM AQUI!
Isto é cultura, o modo de ser e de viver de um determinado grupo social. Pode ser uma língua, um
costume, um trabalho, uma regra de convívio, uma dança, até o que se come e o que se bebe. E é isso
que queremos descobrir a partir desta edição da interativa. O que só tem, por exemplo, em Sete
Lagoas, Coronel Fabriciano, Bom Despacho, Patrocínio ou Diamantina?
Ponte Nova, cidade localizada na Zona da Mata mineira, com
aproximadamente 60 mil habitantes, se ufana de produzir a
melhor goiabada do planeta, seja em calda, barra ou geleia,
eternizada na voz de João Bosco, ilustre pontenovense, autor
da música Rancho da Goiabada.
Tudo começou com a chegada dos bandeirantes, nessas
plagas, vindos de São Paulo, Ouro Preto e Mariana. Aqui se
depararam com vastos goiabais, nativos do nosso bioma,
curvados ao peso das goiabas. Deduziram que o fruto daria
um saboroso doce e colocaram mãos à obra. Deu certo! A
goiaba se transformou em doce, batizado pelos bandeirantes
de goiabada. Desde então, a receita vem sendo passada de
mãe para filha e hoje a goiabada é patrimônio cultural e
imaterial da cidade.
Qual é o segredo de tanta gostosura? - A produção
artesanal, já que as goiabas são selecionadas
cuidadosamente pelas doceiras e cozidas à lenha, em tachos
de cobre e estanho.
Servidores da VT de Ponte Nova
Nada mais típico de Sabará do que o aluguel de jabuticabeiras, entre os meses de outubro e novembro, nos
quintais centenários da cidade. Nesta época, como todo
bom mineiro, os moradores abrem as portas de suas
casas e alugam os pés de jabuticaba para que os visitantes possam ter o prazer de saborear a fruta.
Jabuticaba é a menina dos olhos de Sabará, não só pela
cor e formato, mas, principalmente, pela sua doçura que tanto
agrada ao paladar dos nascidos ou não nesta terra.
E, apesar de eu não ser natural de Sabará e ter passado
parte da minha infância subindo em pés de outras espécies de
árvores frutíferas, sem sequer conhecer a “pretinha”, somente
dela ouvido falar em letra de música, a fruta desperta em mim
doces lembranças das mudanças vividas, hoje, já incorporada
nos meus hábitos alimentares, seja em estado natural ou na
forma de geléias e licores tão bem preparados pela minha
querida mãe e saudosa avó paterna, não é só uma iguaria,
mas uma verdadeira
tradição de família.
Em Sabará,
jabuticaba no pé é
comparável à
Justiça do Trabalho,
de fácil acesso
principalmente para
os pequeninos, que
podem perceber a
delicadeza do fruto
que se contrasta
com a robusta
árvore de que brota.
Gislene de Melo
VT de Sabará
Maria Paula, filha da Gislene
Assessoria de Comunicação Social - TRT-MG
5
Estamos sempre à procura de um assunto que seja do interesse do servidor e ficamos
muito felizes quando uma sugestão chega espontaneamente para a interativa. Foi o que
aconteceu com esta matéria: nos pediram para dar dicas de como bem atender ao telefone
no trabalho, o que não quer dizer somente ser bem educado.
Tudo bem. Você não é telefonista, mas atender ao
telefone é uma obrigação e isso não significa que,
necessariamente, precisamos de um curso para isso. O
ato de atender às ligações em qualquer setor é corriqueiro e, em se tratando de uma instituição pública,
toda ligação é importante para quem está do outro
lado da linha, na expectativa de uma resposta, ou para
um colega de trabalho cujo serviço está parado, à
espera daquela ligação. E, principalmente, fique atento
se você estiver sozinho no seu local
de trabalho e o telefone tocar - alerta
nossa colega da Engenharia, Geralda
Fernandes de Araújo porque naquele momento, diz ela, você é o único
responsável pelo setor. Cabe a você
informar, esclarecer ou anotar um
recado. E tem mais! Fique atento e
atenda bem a todos. Jamais
prejulgue, porque nunca se sabe
quem está do outro lado da linha.
Pergunte sempre quem é, com quem deseja falar.
Outra coisa que pode até parecer lugar comum,
mas nunca é demais reforçar: demonstre interesse em
ajudar e resolver as dúvidas de quem telefona. Tenha
sempre boa vontade. Na Vara do Trabalho de Nanuque,
segundo Lidiane Pinheiro Santiago, porque a cidade se
6 julho/agosto de 2012 - revista interativa
encontra na divisa de três estados (MG, ES e
BA), é muito comum que as destilarias de
álcool da região arregimentem trabalhadores de
outros estados para trabalhar lá. Com o fim do
contrato, o obreiro que se sente prejudicado
aciona a empresa na justiça e volta para a
cidade natal. Boa parte desses reclamantes não
possui advogado e acesso à Internet, utiliza
então o telefone para ter informações acerca do
andamento do seu processo. Aqui na ACS
acontece, com frequência, alguém de fora do
Tribunal ligar para pedir, por exemplo, o
telefone da Vara do Trabalho de Pará de Minas.
Dizer que não sei, não resolve. Seja gentil,
acesse o site do TRT e pesquise em Telefones &
Endereços, Varas do Interior, etc, etc. O que não
pode é quem está do outro lado da linha ficar
sem a informação. Afinal, o site é uma boa
fonte de consulta. Não só para essa
informação, mas para muitas outras.
Também seja responsável pelo retorno. Ou
na linguagem técnica, pelo feedback. Quando o
telefone toca no seu local de trabalho, você é a
instituição naquele momento. Olha só a sua
responsabilidade, adverte Hudson Luiz
Guimarães, diretor da Engenharia.
Desde que foi instalada no Fórum de Coronel
Fabriciano, em março de 2008, a utilização de
ramais através de PABX representa uma economia
substancial para o nosso Tribunal, uma vez que
NÃO são tarifadas e pagas as ligações feitas entre
ramais. As contas, então, tiveram o seu valor
reduzido drasticamente. Outra vantagem é a
facilidade de manutenção e gerenciamento do
PABX, que funciona muito bem aqui em Fabriciano,
já que há um técnico da empresa especializada
sempre à nossa disposição para solucionar
os raros problemas.
Fernando Fonseca Costa - Secretário do Foro de Cel Fabriciano
Facilite a sua vida
Siga-me - Se precisar direcionar as
ligações de um ramal para outro, tecle 34
+ ramal desejado. Para desfazer é só tirar
o monofone do aparelho (do ramal
original) e discar 84.
Quem explica o procedimento dando
um exemplo é o Paulo Roberto Bezerra
de Souza, da Diretoria de Engenharia:
Para que as ligações que vão, por exemplo, para o ramal 7490 sejam
atendidas no ramal 7491, o usuário do ramal 7490 deve tirar o
monofone do aparelho, digitar 347491 e colocar o monofone de volta no
aparelho. Assim, todas as chamadas do ramal 7490 serão direcionadas
para o 7491. Já para desfazer essa programação, ensina Paulo Roberto,
basta tirar o monofone do ramal 7490 e digitar 84.
Rechamada - Se o ramal estiver ocupado, digite a tecla 5 e ponha o
monofone no aparelho. Ao desocupar, será dado um sinal e aí é só tirar o
monofone do aparelho e a chamada será refeita automaticamente.
Estes serviços NÃO estão disponíveis no interior.
Para fazer contato na capital entre os prédios da Getúlio Vargas
(ramais 7.200 a 7.499), Augusto de Lima, incluindo a Mato Grosso
(ramais 7.500 a 7.799), Goitacases (ramais 7.800 a 7.999) e
Desembargador Drumond (ramais 7.000 a 7.099) e fóruns do
interior com duas varas ou mais, economizando tempo e
dinheiro, disque apenas os quatro dígitos dos ramais porque
esse serviço não tem o custo de uma ligação.
A demanda desse telefonema está por sua conta. Use o
bom senso e, caso não saiba responder corretamente
ao que a pessoa lhe pergunta, procure se informar. Se
não puder dar a resposta na hora, vale insistir: anote o
telefone, o nome de quem ligou, e, quando tiver a
informação correta, ligue de volta e dê o feedback
mesmo que seja para um colega de trabalho.
E o celular?
Celular não é tirano. Você só atende quando quer.
A regra número um para atendê-lo é ser sempre
discreto, falar baixo e afastado dos colegas, se possível.
Ninguém precisa saber detalhes de sua vida pessoal.
Tenha bom senso e não abuse, apesar de às vezes
acontecerem certos imprevistos. Telefone celular no trabalho
não é para bater papo, mas para resolver questões de serviço
ou urgências pessoais. A duração da ligação deve se guiar
pela busca de uma solução. Os detalhes você pode discutir
depois, fora do trabalho ou durante um intervalo.
Também use o perfil silencioso. Os tempos mudaram e
hoje as pessoas precisam estar conectadas porque muitas
vezes há pendências urgentes, sem dúvida. Mas há situações
e situações. Se estiver em reunião não deixe uma chamada
interrompê-la. Deixe o celular no silencioso e avise sobre
alguma urgência que esteja esperando resolver. Se for você o
protagonista da reunião, deixe o aparelho com alguém e
mesmo assim, não se esqueça de trocar para o modo
silencioso.
Assessoria de Comunicação Social - TRT-MG
7
O salário achatado e a falta de pagamento
da terceira parcela da URV da forma
convencionada anteriormente estão
levando os servidores do TRT-MG às
instituições financeiras, em busca de
dinheiro para saldar seus compromissos.
Paralelo a isso, a Administração editou a
Portaria nº 7 em 17 de julho, dispondo
sobre as consignações em folha de
pagamento de magistrados e servidores,
ativos e inativos, e pensionistas da 3ª
Região. Entre as consignações facultativas
inseridas na instrução, estão a prestação
referente a empréstimo concedido por
cooperativas e a amortização de empréstimo ou financiamento concedido por
entidade reconhecida pelo Banco Central
do Brasil, ou seja, o chamado crédito
consignado.
Essa espécie de crédito, por ter
taxas de juros mais atrativas, em razão da
liquidez quase certa, tem sido a escolhida
pelos servidores com margem consignável
disponível. Somente na folha de julho
foram descontados R$4.969.427,06 de
seus salários e proventos de aposentadoria, sendo R$3.395.628,05 de ativos e
R$1.573.799,01 de inativos, segundo
informação da Diretoria de Pagamento de
Pessoal, números que dão bem a ideia do
aperto dos servidores e aposentados,
bem como do exorbitante lucro que
proporcionam às instituições.
Mas, entre os conveniados, quais
operam com juros menores? Para encontrar essa resposta, a interativa encaminhou-lhes um pedido de simulação de
empréstimos de R$10, R$20 e R$50 mil,
cada um com prazos de 12, 24, 36 e 72
meses, para crédito na conta dia 25 de
junho e desconto da primeira parcela no
pagamento de julho. Foi solicitado também que informassem o valor para
quitação antecipada de cada simulação,
na metade do prazo contratual; sobre
outros custos do empréstimo, bem como
se a instituição “compra” dívidas contraídas nos concorrentes.
Das sete instituições conveniadas,
duas não responderam à solicitação: o
Banco do Brasil e Banco Cruzeiro do Sul.
Primeira a dar a resposta, a Sicoob
Coopjus, tem as melhores taxas. Na
simulação do empréstimo de R$10 mil,
em 36 meses, a prestação seria de R$347,87,
com taxa de juros efetiva de 1,22%, e a
quitação antecipada das 18 últimas parcelas
sairia por R$5.601,67. A taxa é a mesma
também para os empréstimos de R$20 e
R$50mil, mas apenas no prazo de 36 meses.
Os juros da Caixa Econômica Federal
são um pouco mais elevados. Nas mesmas
simulações de valor e prazo, sua taxa efetiva
é de 1,28%, gerando prestações de
R$344,40, com quitação antecipada das
últimas 18 parcelas pelo valor de
R$5.546,00.
Na comparação das prestações mensais
das duas instituições, bem como dos valores
para quitação antecipada, nota-se que os
valores da Caixa são menores, apesar de seus
juros efetivos serem superiores. Isso se deve
ao fato de que a Coopjus credita exatamente
os R$10 mil para o servidor, calculando a
prestação com base nesse valor, acrescido de
seguro e IOF, ao passo que na simulação da
Caixa não tem seguro e o IOF é descontado
do valor do empréstimo, sendo creditado ao
cliente, no exemplo citado, o valor de
R$9.830,66 e não R$10 mil.
Importa observar que a simulação da
Caixa “refere-se à Faixa A, clientes que
possuem conta corrente com crédito de
salário na CEF”, e que lá, o Seguro
Prestamista é opcional. A Caixa informou
também que “se a contratação da operação
for numa data diferente do dia 30, haverá
cobrança de Juros de Acerto. Exemplo:
operação contratada em 25/06/2012, a
primeira prestação será paga em 30 de julho.
Haverá cobrança de 5 dias de Juros de
Acerto. Isso ocorre, segundo a Caixa, porque
o contrato de repasse com o TRT é para o dia
30, o que precisa ser revisto, pois, no exemplo, o servidor paga juros sobre 35 dias (25/6
a 30/7), apesar do lapso de apenas 26 dias
entre o crédito (dia 25) e o desconto da 1ª
parcela, dia 21 do mês seguinte.
No que diz respeito à Coopjus, em caso
de morte do associado, o Seguro Prestamista, já incluído na prestação, quita o saldo
devedor total ou parcial contratado dentro do
limite de indenização, que vai até R$170 mil.
“Caso o saldo devedor seja menor que o valor
segurado, o saldo remanescente será devolvido para o beneficiário segurado”. Outra
vantagem é que o associado recebe, ao final
de cada período financeiro, a parcela das
8 julho/agosto de 2012 - revista interativa
sobras que lhe cabe, de acordo com sua
movimentação. Segundo a Cooperativa, este
ano, os associados receberam o equivalente
a 20,14% dos juros que pagaram no exercício de 2011. Por outro lado, o associado
tem de integralizar mensalmente o valor
equivalente a 0,4% da sua remuneração,
que lhe é devolvido, de forma atualizada,
quando deixa a Cooperativa. Para quem
está endividado, esse valor é significativo,
para efeito de encarecimento do empréstimo de pequeno montante, com pagamento
a longo prazo, mas que se torna de pouca
importância nos empréstimos mais vultosos, especialmente quando pagos em
menor prazo. Curiosamente, o parcelamento em 36 vezes é o mais vantajoso tanto na
Caixa quanto na Coopjus.
Os juros efetivos do Banco Santander
são de 1,30% para todos os valores e
prazos sugeridos, sendo que a prestação é
de R$372,02 para o empréstimo de
R$10 mil, parcelado em 36 pagamentos.
Diferentemente da Caixa, não exige o
recebimento de salário por meio dele. O
Banco, porém, não informou o valor para
quitação antecipada. Os juros das demais
instituições são bem mais caros. O campeão dos juros altos, com taxa de 1,98%, é
o Banco BMG, esse mesmo que patrocina
quase todos os clubes da primeira divisão
do futebol brasileiro. O Banco Alfa enviou as
informações, mas pediu para que não
fossem publicadas “antes do envio da
edição final para aprovação do marketing da
Financeira Alfa”, condição que a interativa,
evidentemente, não pode aceitar.
As instituições informaram também
que, de uma forma geral, emprestam para
quem tem restrição de crédito, e que
“compram” dívidas contraídas perante os
concorrentes. O Santander ressalvou que
“nos casos de restrição, é necessário saber
o tipo para confirmar se é possível ou não
fazer a contratação do empréstimo”.
Pelo que se viu, apesar do número
reduzido de instituições conveniadas e dos
juros quase iguais que praticam, é preciso
escolher bem antes de contratar ou mudar, se
encontrar uma opção melhor. Para que essas
taxas caiam, fica a sugestão de que se abra
licitação pública para escolher as instituições
financeiras que ofereçam mais vantagens ao
tribunal e aos seus servidores.
QUEM GOSTA DE REUNIÃO?
Se no interior elas são raras, na capital o excesso de reuniões tem sido motivo de desconforto para muitos servidores.
Mas será que tantas reuniões de trabalho são mesmo tão necessárias? A interativa foi pesquisar o assunto e descobrir
como organizar uma reunião que alcance seus objetivos e evite o tédio ou desinteresse dos participantes.
Reunião é coisa séria e inevitável, seja no ambiente
corporativo, acadêmico ou até doméstico, já que
democratiza as decisões e aumenta a sua eficácia, pois
várias cabeças pensando juntas multiplicam as chances
de sucesso. Mas, de acordo com a especialista no
assunto, Cristiane de Ávila, presidente da Associação
Brasileira de Recursos Humanos de Minas (ABRH),
uma reunião só deve ser convocada
quando é necessária a interação entre
as pessoas para troca de informações
ou tomada de decisão, para a elaboração
de um trabalho conjunto ou para o nivelamento das informações, ou seja, quando
o assunto deve ser comunicado e entendido pelo público-alvo ao mesmo tempo.
Já o educador Júlio Machado acrescenta que, de uma certa forma, as
reuniões estão sendo banalizadas porque
Foto: Élcio Paraíso
as pessoas acreditam que o simples fato de se fazer
uma reunião é a solução. Quando ela é mal planejada e,
principalmente, quando é mal conduzida, produz um
efeito contrário: o pessoal cria uma certa alergia a
reuniões.
Mas, para que uma reunião alcance o seu objetivo
é preciso evitar alguns erros bastante comuns, como a
desorganização de quem convoca, pauta
indefinida, pouca objetividade, horário
“Aqui as reuniões são
mensais convocadas pela
inadequado, excessivo ou insuficiente, a
diretora para que ela
falta de preparo dos convidados e do
repasse informações.
organizador.
Acho até que deveríamos
ter mais reuniões o que
Outro ponto importante a ser
não acontece pelo
observado, de acordo com Cristiane, é o
excesso de trabalho.”
tempo de duração: “Normalmente, a
Cynthia Tavares Motta
atenção das pessoas permanece produtiva
4ª VT de Uberlândia
pelo período de uma hora. Caso ultrapasse (o que só pode ser de comum acordo) é
importante monitorar a atenção e incluir quebras, para
que seja mantido o interesse”.
Avaliar o tipo de reunião: precisa ser presencial ou basta um
telefonema ou e-mail? Será informativa ou participativa? Definir
bem o tema, os objetivos e os resultados a serem alcançados
Não chamar “todo mundo”, apenas os diretamente envolvidos
com o assunto
Definir previamente a pauta e os resultados a serem alcançados;
(que deverão ser apresentados no início da reunião aos participantes), o tempo para a apresentação dos itens, os responsáveis, a data e local e comunicar com antecedência. Se houver
urgência, avisar
Ter um secretário que lerá, ao final, a ata com as decisões,
responsabilidades e prazos. Ele também será o guardião do foco
da reunião, e vai interceder quando isto não ocorrer
Lidar com participantes temporários. Dispense, assim que o
assunto for tratado, os interessados em pontos específicos e
Reuniões de trabalho devem ser marcadas entre terça e
quinta-feira. A energia que envolve a segunda e a sexta-feira
não é propícia
Quando for participar de uma reunião, estude a pauta e
esteja preparado para participar quando solicitado. Aprenda
a se posicionar: ser só ouvinte não é uma posição estratégica
“Realmente, são muitas
reuniões e pouca
objetividade, deveria haver
mais foco na pauta.”
Cibele Mascarenhas
DSDRH - Ação Social
avise-os dessa possibilidade
Estabelecer uma política clara para a atender telefonemas
durante a reunião
“Pular” as discussões operacionais. Marque uma reunião para os
envolvidos discutirem o “como fazer”, e prossiga com a sua
pauta original
Não permitir que o debate seja monopolizado ou polarizado
garantindo o livre fluxo de manifestações e opiniões: se necessário, interfira para garantir voz e vez a todos
Gerar decisões efetivas. A reunião não deve definir apenas “o
que” fazer, mas também qual o próximo passo, e quem entre os
presentes será o responsável por ele
Discutir assuntos que não estavam na pauta original, só no final
da reunião, após encerrar os temas originalmente agendados
Fale só o que realmente é importante para não falar demais
Cuidado com o tom da voz para não passar imagem
negativa. Falar baixo demais demonstra exclusão e muito
alto gera um bloqueio na mente dos ouvintes, que
começam a pensar em outro assunto. Mantenha o tom
de voz pausado
UM OLHAR SOBRE A CIDADE
Há algum tempo, o pessoal do Projeto Ambiente Legal do TRT mandou para cada servidor
duas sementes de pau-ferro. Plantei em minha chácara, além das minhas mudas, as de outros
colegas que não tinham área para isso. Hoje as árvores já estão com quase quatro metros de
altura... Que beleza!
Donizetti Gomes de Oliveira - Diretor da VT de Itajubá
Fale com o editor
CADÊ
Alguma coisa chamou a atenção na sua cidade, que mereça ser compartilhada com os colegas
da JT? Faça como o Donizetti e mande a foto, que vamos publicar neste espaço ([email protected])
VOCÊ ?
Dimas Melchias da Silva (na foto, com o filho,
Cauã de 9 anos e o neto Zada de 7), que trabalha
no TRT há 21 anos, quer saber cadê a
Maria Celina Raimunda de Souza, que morava lá
no Bairro Padre Eustáquio e que, assim como ele,
começou a trabalhar no TRT em agosto de 1991.
Será que ela já se aposentou?
Na próxima revista este espaço está reservado para a Maria Celina e para você que também quer ter notícias de alguém com quem
trabalhou, mas perdeu o contato. Fale conosco que vamos ajudá-lo na busca.
10 julho/agosto de 2012 - revista interativa
OPINIÃO
Lembro-me como se fosse hoje. Em 2006, pouco tempo
depois de ter sido nomeado pelo nosso Regional, vivi
um dos momentos mais difíceis da minha vida. Após
ter percorrido vários médicos e ter feito inúmeros
exames, meu pai foi diagnosticado com um tipo raro de
leucemia. Não havia tratamento eficaz e a expectativa
de vida não era das maiores.
Estava começando a trabalhar e tinha sido nomeado. Estudava de manhã, em Belo Horizonte, e trabalhava à tarde, na 3ª Vara do Trabalho de Betim.
Nesse contexto, pude perceber o quão verdadeiras
são as palavras reproduzidas no título. Elas foram
extraídas da Bíblia (Gn 2.18) e escritas há muitos anos
e ainda são muito atuais.
Sinceramente, sozinhos, minha família e eu não
suportaríamos a situação, mas, felizmente, contamos
com a ajuda de Deus e de pessoas que, de tão solidárias, pareciam verdadeiros anjos.
Houve momentos em que não precisamos de muita
coisa. Apenas um ombro amigo, companhia e uma boa
conversa eram suficientes para tornar mais leve a luta.
Mas, em outros momentos, precisamos de verdadeiros
guerreiros, que nos ajudaram no revezamento no
hospital, angariaram pessoas para doar sangue para as
Douglas Eros Pereira Rangel*
inúmeras transfusões que foram necessárias, indicaram
médicos que poderiam nos auxiliar naquele momento,
etc.
Lembro-me de cada gesto de solidariedade e do
quanto isso fez diferença para mim e para minha
família.
O interessante é que alguns desconhecidos
também se levantaram em nosso auxílio. Na verdade,
não tenho ideia de quantos nos ajudaram naquele
momento, quantos atenderam aos apelos por doação
de sangue, como os que vemos na intranet e nos boxes
de divulgação ao lado dos elevadores do tribunal.
Familiares, amigos e desconhecidos se sacrificaram
e se uniram para lutar a nossa luta, como se fosse
responsabilidade deles. Acho que solidariedade é isto
mesmo: uma responsabilidade compartilhada. Quando
pensamos que é nossa responsabilidade ajudar o
necessitado, o que sofre, e agimos nesse sentido,
estamos, sem dúvida, sendo solidários.
Solidariedade nada mais é, portanto, que uma
expressão de amor. Amor prático que se envolve, que se
importa, que se compadece. Ela vai além dos sentimentos. Assim, posso ser solidário com quem nem mesmo
conheço.
Para quem não está vivendo uma situação como a
que acabo de relatar e sabe de alguém que a está
vivendo, seja solidário, expresse amor e faça diferença
na vida de uma pessoa. Comprometa-se a ser um
doador de sangue, a se cadastrar para ser um doador
de medula óssea. Mas, mais do que isso, envolva-se. É
nossa a responsabilidade!
Para aquele que está vivendo uma situação
semelhante a que eu vivi, também deixo uma palavra
Minha filha, tia Sinhá e eu
de Jesus – “Venham a mim todos os que estão cansados e sobrecarregados e eu lhes darei descanso”
(Mt 11.28) – e você contará com apoio fundamental
nessa luta.
* Chefe de gabinete na 2ª Instância
Assessoria de Comunicação Social - TRT-MG
11
Foto: Ana Amélia Bitar
Regência: Maestro Afrânio Lacerda
Coordenação: Desembargadora aposentada Cleube de Freitas Pereira
Próximas apresentações:
17 de setembro
Ordem do Mérito Judiciário do Trabalho Desembargador Ari Rocha
Teatro Oi Futuro Klauss Vianna - Av. Afonso Pena, 4.000 - Belo Horizonte
22 de setembro
Teatro Municipal de Itabirito - MG
7 de outubro
Igreja do Pilar - Ouro Preto - MG
15 de outubro
Semana do Servidor Público - Plenário do TRT-MG
8 de novembro
Igreja Cura d' Ars - Belo Horizonte - MG
4 de dezembro
Apresentação de Natal - Hall do Edifício-Sede TRT-MG
5 de dezembro
Apresentação de Natal - Hall dos prédios da Mato Grosso e Augusto de Lima
6 de dezembro
Apresentação de Natal - Hall do prédio da Goitacases
CONSELHO
NACIONAL
DE JUSTIÇA
Conselho Superior da
Justiça do Trabalho
Tribunal Superior do Trabalho
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