Foz do Iguaçu - 19 a 25 de abril de 2009 - Ano VIII - nº 315 A C A D Ê M I C O S V I S I TA M BOLSA DE VALORES EM SP O dia-a-dia de portadores de necesidades especiais Página 8 Alunos de Pedagogia da UDC aplicam Provinha Brasil Página 6 Alunos de Administração da UDC e UDC Monjolo tiveram uma experiência única na última semana. Eles realizaram uma visita à Bolsa de Valores em São Paulo. O objetivo da viagem foi despertar nos acadêmicos o interesse pelo mercado financeiro, considerado um campo fértil a ser explorado. Os alunos viram de perto as negociações realizadas, que são reflexo de toda a economia mundial. Página 3 Acadêmicos de Comunicação Social conhecem mais uma atração turística no Lago de Itaipu, o Kattamaram Página 4 Conheça o perfil de um acadêmico de Sistemas de Informação Página 5 2 UDC Notícias - 19 a 25 de abril de 2009 Editorial º 1 de Maio: as origens Idgar Dias Junior – 5º Jor ‘Declaramos que a limitação da jornada de trabalho é a condição prévia, sem a qual todas as demais aspirações de emancipação sofrerão inevitavelmente um fracasso’. A frase de Karl Marx foi lembrada quando da fundação da Associação Internacional dos Trabalhadores, em 1866. Foi no mesmo século 19 que os ingleses iniciaram os movimentos operários; já no início do século os trabalhadores europeus se organizavam em torno de suas reivindicações trabalhistas. Em 1848 a onda revolucionária perpetrada pelos trabalhadores tomou conta do mundo e ficou conhecida como a ‘Primavera dos Povos’. E como não poderia deixar de ser, nos Estados Unidos também começava o movimento de trabalhadores –principalmente imigrantes- que viviam em péssimas condições. Em 1885 a Federação dos Grêmios e Sindicatos Operários convocou uma greve geral em todo o país para o dia 1º de Maio, tendo como reivindicação principal a redução da jornada de trabalho. Em Chicago a adesão foi maciça. Se no primeiro dia não houve qualquer confronto, nos dias seguintes – 02 e 03 de maio – conflitos deixaram vários trabalhadores mortos. Na mesma Chicago, no dia 04 de maio, 15 mil pessoas se aglomeraram na Praça do Mercado do Feno num ato público contra a repressão da polícia. O cerco com homens da polícia fortemente armados funcionou como prenúncio da tragédia que ocorreria naquele dia; quando o último orador passou a falar, o chefe da polícia quis interrompê-lo e ordenou que descesse do palanque. Enquanto falava uma bomba explodiu, a polícia revidou e 80 operários acabaram mortos. Os líderes do movimento foram todos presos e julgados. A sentença, de 20 de Agosto de 1886, condenou à morte os réus e a execução fois agendada para 11 de Novembro de 1887. Um dos presos suicidou-se para tentar salvar os demais; pouco adiantou e outros quatro ativistas foram executados. Finalmente, em 1893, a condenação seria anulada, e reconhecido o caráter político e persecutório do julgamento, considerado falho pelas autoridades da época. As origens do feriado do Dia do Trabalhador (e não ‘do trabalho’), comemorado internacionalmente, estão ligadas às propostas da AIT, a Associação Internacional dos Trabalhadores, conhecida como ‘Primeira Internacional’, de declarar um dia pela conquista das 8 horas diárias de trabalho. Entretanto, o episódio de 1886 ocorrido em Chicago deu ao 1º de maio o significado maior. Imagem da Semana CLICK Acadêmicos do 1º Período de Turismo na ida à Estrada Velha de Guarapuava, onde realizaram a primeira etapa do projeto Inventário Turístico “Eu leio o UDC Notícias Impresso” Juliano Gasperotto, 9º Eng. Ambiental A imagem da semana é uma homenagem a todos os trabalhadores, que lutam pela sobrevivência e pelo desenvolvimento do país Expediente Diretora Presidente Profª. Rosicler Hauagge do Prado Vice-Diretor Presidente Dr. Acir Amilto do Prado Diretor Geral Prof. Ms. Fábio Prado Jornal Laboratório produzido pelos alunos do Curso de Comunicação Social da União Dinâmica de Faculdades Cataratas. Rua Castelo Branco, 349 - Centro Fone(45) 3523 6900 - Foz do Iguaçu www.udc.edu.br Coordenadora Geral Profª. Ângela Papandréa Luz Coordenadores do Projeto UDC Notícias Jornalista e Profº. Luciano Villela Jornalista e Profª Néia Rice Nota: Mande fotos para o [email protected] Não esqueça o nome e nem de contar sobre a imagem. Redação Lilian Céspedes – 1º Jor Amanda Capellani - 3º Com Ligia Ferreira - 3º Com Bruno Zanette – 5º Jor Guilherme Silveira - 3ºJor Garon Piceli – 4ª Jor Idgar Dias Junior – 5º Jor Fotografias Lilian Céspedes - 1º Com. Social Secretária de Redação Cris Neres - 5º Jor Diagramação Sergio Alves Revisão Prof. Ms. Ludovico Bernardi Projeto Gráfico Edízio Farias UDC Notícias Impresso [email protected] UDC Notícias - 19 a 25 de abril de 2009 3 EXTRACURRICULAR Acadêmicos de Administração conhecem centro financeiro do Brasil OS ACADÊMICOS de Administração da UDC e da UDC Monjolo tiveram a oportunidade de observar como funcionam as maiores transações financeiras do Brasil Garon Piceli – 4ª Jor Bolsa de Valores, Bolsa Mercantil, Holding, Commodities, Exchanges. Essas palavras complicadas e que muitas vezes costumam causar um nó na garganta, começando pela pronúncia, podem parecer difíceis para quem ainda não acompanha o mercado financeiro, mas não para os acadêmicos de Administração da UDC e da UDC Monjolo. Na última semana eles puderam participar de uma viagem extracurricular ao centro financeiro do Brasil, e um dos maiores do mundo, a nova Bolsa de Valores BM&FBovespa. “Despertar o interesse dos acadêmicos pelo mercado de capitais e mostrar na prática como funciona a movimentada transação de ações”, diz o professor organizador da viagem, Neri Antonio Parcianello. Para quem é leigo no assunto, uma bolsa de valor é um ambiente onde são negociados valores mobiliários, que são ações, títulos ou contratos de investimentos. “As bolsas de valores são instituições administradoras de mercados. No caso brasileiro, a BM&FBovespa é a principal bolsa de valor, administrando os mercados de Bolsa e de Balcão Organizado”, diz Parcianelo. Para o acadêmico que participou da viagem cultural, conhecer a Bovespa foi muito mais que uma satisfação pessoal. “Foi para tomar consciência de como funciona o processo do capital”, revela o acadêmico Vitor Luiz Paloschi, que está iniciando a vida acadêmica. Além dos alunos de Administração da UDC, foram para São Paulo acadêmicos do curso de Administração da UDC Monjolo. “A visita foi dentro do esperado, tanto eu quanto meus colegas adoramos essa experiência. Se tivesse outra oportunidade visitaria novamente”, comentou o acadêmico Licério Santos Filho, do primeiro período de Administração da UDC Monjolo. “O modo como é operada uma bolsa foi o que me chamou mais a atenção. Está acabando o pregão eletrônico, que é aquele que vemos na televisão. Este estilo está sendo alterado para o pregão não presencial, que pode ser feito pela internet, sem talvez sair de casa, isto é o Home Brocker”, diz o acadêmico do primeiro período de Administração Geral da UDC, Mario Aquino. O Home Brocker, que na tradução Para o Professor Neri Parcianello a visita serviu para conhecer melhor o comércio de ações Os alunos da UDC e UDC Monjolo viram de perto os reflexos da economia mundial ao pé da letra fica a gente de casa, é o instrumento que permite a negociação de ações via Internet. Nele podem ser enviadas ordens de compra e venda de ações, através do site de uma corretora na Internet. Confira em 5 passos como começar a investir em uma bolsa de valores, boa sorte! 1 - É preciso primeiro procurar uma corretora membro da Bovespa e preencher um cadastro contratando seus serviços. A corretora, além de cuidar de seu dinheiro, vai orientar nos primeiros passos. 2 - Com a ajuda da corretora, o investidor escolhe as ações que deseja comprar. Com a assessoria da corretora, é preciso escolher o perfil das ações. Pode ser uma ação mais arrojada, ou algo que dê mais confiança. 3 - A corretora compra a ação. Pronto, suas ações já estão compradas. 4 - Antes de tudo, você precisa depositar o valor a ser investido na sua conta na corretora. 5 - A Corretora credita as ações adquiridas pelo investidor em sua conta de custódia, na Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia. A CBLC nada mais é que a responsável pela compensação e liquidação de operações realizadas no mercado à vista da Bovespa. Os alunos conheceram o pregão não presencial, feito pela internet 4 UDC Notícias - 19 a 25 de abril de 2009 VISITA Bem-vindos ao Kattamaram! ALUNOS de Comunicação Social conheceram uma das novas atrações turísticas no Lago de Itaipu tendo como cenário o lago de Itaipu. “Os passeios são frequentes. Já fizemos com um Foz do Iguaçu entra em grupo do IBAMA, Itaipu, cena com mais uma grande Polícia Federal e com a atração turística no Lago de Receita”. Todo sábado o Kattamaram Itaipu, o barco Kattamaram. Em busca dessa diversidade, os faz um passeio com moradores alunos do terceiro período de da cidade, com duração de 3 a Comunicação Social da UDC 4 horas. Está inclusa uma vista decidiram ver de perto as linda do pôr-do-sol, com jantar belezas e atrações do passeio e música ao vivo. Páscoa, Lua e realizar trabalhos propostos Cheia e Carnaval também são pela professora mestre Sonia opções. O comandante Pedro Vendrame. O barco recebeu os França da Cruz explica que o acadêmicos com distinção. barco é assim chamado porque Além da beleza do lago e da possui um “sistema” de duas maior hidrelétrica do mundo em boias, uma de cada lado, para geração de energia, ainda estabilizar e não deixar balançar contaram com o conforto muito. “Quando o nível do lago proporcionado pelo barco, como está mais baixo não prejudica ar condicionado, televisão, a paisagem e sim diferencia, sofás, banheiro, enfermaria, e tornando o lago ainda mais ainda um bar que oferece fascinante” Ele define assim sua rotina: bebidas e petiscos, possuindo mesas no salão principal e no “Gosto muito de trabalhar no deck. A tripulação é formada Kattamaram, pois é um trabalho por seis pessoas, e em caso de sem rotina, cercado de pessoas grandes eventos, o serviço é diferentes e de uma paisagem desestressante. O barco é um terceirizado. passeio 100% C a s o seguro, repleto alguém queira “Quando o nível do belezas ao visitar as lago está mais baixo de redor.” p r a i a s Na praia de artificiais da não prejudica a Santa Terezinha região ou se paisagem e sim muitas pessoas por algum diferencia, tornando acampando, m o t i v o f a z e n d o a l g u é m o lago ainda mais churrasco, p r e c i s a r fascinante” c r i a n ç a s voltar, o brincando no Kattamaran lago, na areia. Maria Machado, disponibiliza barcos de apoio. Durante o passeio foi que estava com a família na entrevistada a gerente do prainha, mora em Foz do Iguaçu Kattamaram, Carolina Canclini. e diz que praticamente todos os Para se ter acesso aos passeios domingos ela passa ali, fazendo é preciso fazer reserva e ter no churrasco, jogando baralho e mínino um grupo de trinta escutando música. “Aqui é um pessoas, e no máximo 200. O lugar muito tranquilo, bom para roteiro e o tempo de duração as crianças brincarem e se são escolhidos pelos viajantes, divertirem, tem coisa pra fazer Amanda Capellani - 3º Com Ligia Ferreira - 3º Com A turma de Comunicação Social conheceu de perto mais uma atração turística de Foz o dia inteiro”. A infra-estrutura da praia dispõe de uma Lanchonete e uma lojinha de artesanato. Retorno Na viagem de volta os alunos estavam encantados com o passeio e principalmente com o conforto do barco. Todos colocaram em prática o que aprenderam em sala de aula e conseguiram conciliar trabalho com diversão. “O barco possui um visual de nível internacional, que pode ser comparado com Angra. Além da paisagem, o barco ainda faz parte do atrativo. Esse passeio rendeu muito material para todos os grupos”, resumiu Alexandre Marcheti, fotógrafo e aluno de Comunicação. Serviço - O barco pode sair da praia de Três Lagoas, da usina de Itaipu ou do ICLI. O serviço custa aproximadamente 60 reais por pessoa. Informações e Reservas: (45) 3529 9864 / (45) 9977 5270 www.kattamaram.com [email protected] Diário de Bordo 9h - Os alunos já estão reunidos no barco, é hora da partida. Estamos deixando a prainha de Três Lagoas. 9h30 - A turma de comunicação toma café no barco e têm início as preparações para realizar os trabalhos. 9h45 - Acadêmicos se reúnem no Deck para foto da turma. 10h - Enquanto um grupo faz filmagens e matérias no deck, a paisagem é de muitos troncos de árvores e verde em todo redor. 10h10 - Os acadêmicos se dividem em grupos para pegar os barcos de apoio e tirar foto do Kattamaram. 10h20 - Um grupo se reúne no deck para tocar e cantar violão. 10h35 - O barco passa pela barragem de Itaipu. 10h50 - O grupo faz uma entrevista com a gerente e com o comandante. 11h10 - A turma simula uma festa de aniversário para ajudar na produção publicitária de um dos grupos. 11h25 - Um barco de pesca passa próximo ao Kattamaram e rende boas fotos. 11h40 - O barco está chegando à praia artificial de Santa Terezinha. 11h50 - Equipes vão com o barco de apoio até a prainha para tirar fotos. 12h05 - O grupo desce na prainha para entrevistar as pessoas que passeiam por lá. 12h25 - Na lojinha, encontram um artesão que pinta paisagem em azulejos. 12h40 - Retornam ao barco e se juntam a um grupo para tomar tererê e conversar. 13h05 - Todos retornaram da prainha. O barco está voltando para Foz. 13h20 - A turma se reúne no salão principal. Alguns cantam, outros descasam e conversam. 13h40 - O Kattamaram passa novamente pela barragem de Itaipu. 14h - Os grupos estão todos reunidos vendo os materiais coletados. 14h25 O barco para na prainha de Três Lagoas, é hora de ir para casa. UDC Notícias - 19 a 25 de abril de 2009 5 PERFIL A vida de um acadêmico de Sistemas de Informação JONATHAN, do 3º Período, revela a paixão pelo curso que escolheu e sua experiência de vida, mesmo sendo tão jovem Bruno Zanette – 5º Jor É necessário reconhecer que a tecnologia tem dominado todos os setores empresariais do planeta. Nos dias hoje, o profissional que não tem o domínio da tecnologia está fadado à falência, ou perto disso. Por isso cresce a importância do curso de Sistemas de Informação, que trabalha na análise do projeto e desenvolvimento de sistemas, até o gerenciamento de setores de tecnologia. Além, é claro, de ter conhecimento nas áreas administrativas. Mas como é a vida de um acadêmico de Sistemas de Informação? Ao contrário do que muitos possam imaginar, não há diferença nenhuma em relação aos outros acadêmicos. Existe, claro, a individualidade, mas assim como cada curso, o de SI também exige uma dedicação árdua de seus alunos. Jonathan Bail Bogdanovicz é um jovem acadêmico do 3º Período de SI na UDC (União Dinâmica de Faculdades Cataratas). Apesar da pouca idade (20 anos completados no último mês de dezembro), está na área de programação desde os 14. Ele não esconde de ninguém sua paixão pela profissão. “Estou gostando muito do curso, estou aprendendo mais do que imaginava que pudesse aprender. É um curso com o qual me identifico bastante e por eu já ter 6 anos de experiência na área, a satisfação é grande. Além disso, o curso nos dá uma grande sabedoria sobre Administração, o que é sempre importante dentro de uma empresa”, revela o acadêmico. Jonathan é o mais velho de três irmãos. Sua irmã Juliane, de 18 anos, estuda Arquitetura e Urbanismo, também na UDC. O “caçula” da família se chama João Gabriel, de apenas três anos. Seus pais se conheceram em Foz do Iguaçu. Ele, João Bogdanovicz, Sargento das Forças Armadas, nascido em Guarapuava. Ela, Conceição Aparecida Bail Bogdanovicz, moradora do Parque Nacional do Iguaçu, pois o avô de Jonathan era segurança do PNI. Com apenas 12 anos, o filho mais velho do casal começou a se interessar por informática devido a um jogo de video-game chamado Final Fantasy, sucesso no mundo inteiro, virando até longa metragem nos cinemas. “Foi aí que me despertou a vontade de fazer um website sobre esse jogo e acabei fazendo um curso de Web Design em 2001, quando aprendi a trabalhar com HTML e alguns outros programas destinados à criação de websites”, explica Jonathan. A vida do rapaz também é bastante voltada à religião. Em 2003 entrou no caminho Neocatecumenal da Igreja São João Batista, no centro de Foz, e participou de duas edições da Jornada Mundial da Juventude. A primeira foi em 2005, iniciando em Colônia, na Alemanha, e passando por vários países da Europa, Acadêmico de Sistemas de Informação, Jonathan Bail Bogdanovicz, em visita à Austrália durando duas semanas. A segunda foi em 2008, em Sidney, na Austrália. Nessa viagem conheceu de perto os problemas com os aborígenas, a discriminação que os cercava e teve como missão religiosa resgatar a imagem da Igreja Católica no país. Havia um alto índice de suicídios, principalmente entre os jovens, números que diminuíram consideravelmente com a chegada da peregrinação da Jornada Mundial da Juventude. Quando retornou ao Brasil após a primeira viagem, começou a trabalhar na empresa na qual está até os dias de hoje, a Alogenium. Segundo ele, uma das melhores do setor em Foz do Iguaçu, realizando qualquer tipo de serviço para websites. Se depender da expectativa, vontade e determinação de Jonathan, com o curso de SI fará a empresa, a qual comprou sociedade dois anos após iniciar o emprego, crescer ainda mais e oferecer uma grande qualidade no serviço a seus clientes. Acadêmicos do 7º período de Sistemas de Informação realizaram seminário sobre Web Semântica Guilherme Silveira - 3ºJor Acadêmicos do 7º período de Sistemas de Informação realizaram um seminário sobre Web Semântica, que será uma internet com toda a informação organizada de forma que não somente os seres humanos possam entendê-la, mas principalmente as máquinas. Elas devem ajudar, de fato, em tarefas que hoje temos que fazer manualmente. A Web semântica é uma tendência de pesquisa razoável dentro do futuro da internet e este software poderá colocar todas as respostas de suas perguntas dentro de um mesmo site. Ao que tudo indica, dentro Alunos de Sistemas de Informação apresentaram seminário em sala de aula de alguns anos a procura por profissionais que atuem nessa área será bem maior, desde que eles sejam capazes de colocar softwares em sites com conteúdos mais semânticos e permitam que eles consigam entender o que o usuário está buscando, explica o professor Mestre Júlio Royer. Agora tente imaginar como o Google seria mais preciso em suas buscas, se toda a informação da web estivesse organizada de uma maneira sensata. Ou o que os calendários como do Yahoo! poderiam fazer se você agendasse uma viagem: dois dias antes, ou no momento que desejar, ele o avisaria que as passagens da companhia aérea que você usa frequentemente já foram compradas e sua reserva já foi efetuada no hotel que você costuma ficar quando visita aquele determinado local. Não seria uma comodidade maior? Então este é o objetivo principal da Web semântica. Não é treinar as máquinas para que se comportem como pessoas, mas sim desenvolver tecnologias e linguagens que tornem a informação legível para elas. Com as informações devidamente organizadas, ficará mais fácil criar sistemas e robôs com buscas mais inteligentes e ágeis. A nossa internet hoje é apenas para os seres humanos, que podem entender as informações disponíveis. Com a Web Semântica, as máquinas compreenderão essas informações e assim poderão nos auxiliar em tarefas corriqueiras, que antes eram feitas manualmente. Atualmente é extremamente complexo fazer um sistema que leia e entenda de maneira sensata qualquer informação que a web provê. 6 UDC Notícias - 19 a 25 de abril de 2009 CONHECIMENTO Acadêmicos da UDC auxiliam na avaliação da rede pública OS ALUNOS de pedagogia da UDC aplicam provinha Brasil Lilian Céspedes – 1º Jor Foto: Cátia Gruber – 5 º Letras A Provinha Brasil é uma avaliação diagnóstica aplicada aos alunos matriculados no segundo ano do ensino fundamental de 09 anos, prova a qual os acadêmicos do 3º, 4º, 5º períodos de pedagogia e a turma de complementação da UDC foi convidada a aplicar. Durante o dia 07 de abril os acadêmicos conheceram um pouco da realidade escolar das crianças, entre diversas diferenças. Essa iniciativa é feita para melhor avaliar a alfabetização do ensino fundamental. A intenção é oferecer um instrumento que permita acompanhar, avaliar e melhorar a qualidade de alfabetização e do letramento inicial oferecido às crianças de várias partes do Brasil, abrangendo todas as escolas de rede municipal. A professora MS. Claudimery Chagas Dzierva, coordenadora do curso de Pedagogia da União Dinâmica de Faculdades Cataratas, acompanhou os acadêmicos às escolas municipais. “Isso é uma vivência nova para o acadêmico perceber como se dá o processo de ensino e aprendizagem, tendo o contato com o aluno, com a situação de avaliação e a sistematização do conhecimento”, diz a coordenadora Dzierva. A partir das informações obtidas pela avaliação, os professores têm condições de verificar as habilidades e deficiências dos estudantes e interferir positivamente no processo de alfabetização, e isso serve para os acadêmicos como aula prática, pois eles têm a oportunidade de ter um contato maior com as crianças para que possivelmente lecionarão. A avaliação é uma iniciativa Acadêmicos acompanharam a provinha nas questões objetivas de leitura inaugurada pelo Ministério da Educação - MEC no primeiro semestre de 2008, que visa oferecer um instrumento de diagnóstico do nível de alfabetização das crianças com idade entre seis e oito anos de idade. O Inep - MEC disponibiliza, anualmente, duas versões da Provinha Brasil. A primeira no início do ano e a segunda, para ser aplicada no término do ano letivo, caracterizando, assim, o ciclo da prova. Nesta edição da provinha os alunos responderam somente questões Dicas de livro e filme Estou lendo... “O Sucesso não ocorre por acaso”, do Dr. Lair Ribeiro. Gostei da maneira como ele expõe o fato de que alcançar o sucesso só depende de nós mesmos. É preciso acreditar. objetivas de leitura. Não foram avaliados itens de escrita, como no ano passado. O teste foi aplicado em sala de aula pelos acadêmicos da UDC e professores da própria classe. “Gostei muito de ter participado da aplicação da prova, foi um aprendizado a mais. Para mim é uma experiência nova aplicar, com minhas colegas, uma prova para crianças, foi emocionante”, diz a acadêmica do 5º Período de Letras, Cátia Gruber, que também ajudou a aplicar a prova. Acadêmico Fellipe G. Barbosa – 4º de Direito Assisti e gostei... “O Curioso Caso de Benjamin Button”. A história é diferente e a produção é ótima. O que chama a atenção também é o “passar do tempo” durante o filme. Começa com a história da guerra e termina com o Furacão Katrina, em Nova Orleans. Recomendo o longa. UDC Notícias - 19 a 25 de abril de 2009 7 Acadêmicos do 1º Comunicação na apresentação do teatro Claudia Berger e Leticia Lauchener do 8º Período de Adm Os amigos Jaqueline Alves 3º Direito, Edson Alipio - 1º Eng. Ambiental, e Leoir França - 8º Eng. Ambiental Leidiane Masson e Claudinéia Batista do 3º Adm Geral, na cantina da UDC. As acadêmicas apreciando a esposição no saguão, Catia Gruber e Rose Salvatico, 3º Pedagogia Wandressa Rangão e Leonardo Amorin, 2º Período de Direito 8 UDC Notícias - 19 a 25 de abril de 2009 Espaço Literário EDUCAÇÃO Arquitetura Estudo de caso mostra o dia-a-dia dos Humanizada portadores de necessidades especiais Pensar o espaço onde o homem habita, estuda, trabalha ou se abstrai, tem seus riscos. O arquiteto (e o futuro arquiteto) deve observar muito bem esses riscos e produzir ideias compatíveis com o mundo que queremos (e não o que vivemos). Aí está, caros colegas, a grande responsabilidade em nossas mãos! Em nosso curso aprendemos não só o desenho, o cálculo estrutural, a composição, a estética e o conforto. Aprendemos a criar sensações, materializar o intencional e impregnar valores (mesmo que os neguem) em todos os espaços propostos e construídos. Colocar amor, ternura, técnica e criatividade é a responsabilidade do ser (também) humano que está por trás da prancheta. Devemos nos lembrar que o mais importante é a visão de “quem vai utilizar o espaço”. O homem será o verdadeiro centro das atenções projetuais e a principal condicionante. Sendo assim, faço uma provocação aos colegas de faculdade e futuros companheiros de profissão: perguntem-se onde mora o homem em nossos projetos, se a escala humana é respeitada, se o conforto geral é valorizado, se as árvores propostas não só ornamentam, mas, também, reconstroem a infância de cada um. Vamos observar se as sensações do usuário (a cada passo) são maximizadas e se o projeto torna o mundo mais alegre, social e completo, no sentido mais profundo que tais palavras podem expressar dentro do coração (e da cabeça) de cada um de nós. Vamos nos colocar nos olhos dos homens, que vão respirar o ar e pisar no chão que ordenamos em um contexto estético (poético, por que não?). Só dessa maneira poderemos transformar nossa dedicação de cada dia em resultados que não alimentem apenas nosso triste e solitário ego, mas que possam modificar a vida de todos. Sairemos da escola de Arquitetura e Urbanismo com a possibilidade de ajudar a mudar o mundo. Ela tem nos dado os caminhos. Agora, basta querermos. * LUIZ HENRIQUE DIAS DA SILVA é escritor, estudante de Arquitetura e Urbanismo e comunista (convicto). Ele escreve em seu blog acasadohomem.blogspot.com e acredita que o mundo pode realmente mudar se cada um fizer a parte dele. Ele, de tanto escrever sobre o tema, tem tentado dar exemplo. Semana passada foi visto no pátio da faculdade orientando as pessoas a jogarem o lixo reciclável nas latas certas, identificadas com cores. O Luiz é meio esquisito. Acadêmicas de Pedagogia foram ao encontro dos portadores para conhecer a realidade de cada um deles As acadêmicas de Pedagogia tiveram contato com um portador de necessidades especiais e trouxeram para a sala os estudos de caso Durante o 1º bimestre as alunas da disciplina Aprendizagem e Educação Especial do 5º período de Pedagogia tiveram que acompanhar casos de pessoas portadoras de necessidades especiais, ou seja, ir para a prática em relação ao conteúdo trabalhado em sala. Para a Professora Mestranda Sandra Simon, as alunas trabalharam cada uma das deficiências: visual, auditiva, mental, física, múltipla e condutas típicas. “Elas tiveram contato com um portador de Beucler Maidana Macedo e a mãe Elizabete Maidana necessidades especiais e trouxeram para a sala os estudos de caso, relatos, inclusive com a presença de alguns deles em sala”, comentou. Cada acadêmica do curso de Pedagogia foi ao encontro de um aluno, pessoa, criança ou adulto com alguma dessas deficiências. Elas acompanharam sua rotina, relacionamento, escola ou trabalho, família, habilidades, medicamentos, comportamento, etc. Todo levantamento de informações foi registrado e as estudantes apresentaram cada um dos casos em sala de aula. “Foi lindo, emocionante e muito produtivo. A participação foi excelente”, enfatizou a professora Sandra. Nas palestras e apresentações cada uma usou da sua criatividade, algumas levaram fotos, pesquisaram mais sobre a doença ou até levaram junto para a sala seu convidado, como o cadeirante Beucler Maidana Macedo, de apenas 4 anos, levado pela mãe Elizabete Maidana. Beucler Maidana Macedo de apenas 4 anos atraiu a atenção das alunas e da Professora Mestranda Sandra Simon