Foz do Iguaçu - 7 a 13 de outubro de 2007 - Ano VII - nº 260
Reunião inicia a contagem
regressiva para intercâmbio
Viajantes vão receber informações finais para o embarque dia 20 de outubro.
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Acadêmica da
UDC é 1ª
no concurso
do TRT
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Canteiro de
obras se
transforma em
aula prática
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GESTO SOLIDÁRIO
Acadêmicos de Administração doam sangue. Ação vai reduzir o risco de faltar o
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‘produto’, e acrescenta humanidade em quem pratica
Poetiza conta a
vida inspirada
na solidão
Página 8
2 UDC Notícias - 7 a 13 de outubro de 2007
Editorial
A edição 260
“Estamos há 260 semanas nas
bancas”. A observação feita pelo diretor
geral da UDC, prof. Ms. Fábio Prado,
chamou a atenção para a importância
do UDC Notícias. Mais que um
número, este semanário conjuga um dos
requisitos fundamentais da educação:
a interdisciplinaridade.
Ela acontece em dose dupla. Cobre
os eventos de todos os cursos, tendo
como escritores estudantes de
comunicação. Ao realizar a tarefa, o
futuro jornalista conhece a profissão
dos demais acadêmicos. Estes por sua
vez, percebem o papel do futuro
repórter e fotógrafo.
Na mesma esteira, a produção de
anúncios divulga a carreira do
publicitário, registrando a marca de
campanhas desenvolvidas pela
academia, tendo mais uma vez como
foco os demais cursos.
E assim, de notícia em notícia, a
construção das profissões. Esta edição
de número 260 tem como função não
apenas fazer o próprio registro, mas
noticiar a contagem regressiva para o
primeiro intercâmbio internacional.
Registrar mais um feito de orgulho, o
primeiro lugar conquistado pela acadêmica
Gabriela Horny Trento, no concurso do
TRT. Dividir a sensação de imortalizar o
gesto dos acadêmicos de Administração
na doação de sangue, ou as palavras da
poeta Marciely de Oliveira.
Mais que tudo isso, é ter você,
comunidade e estudantes como
leitores...
Imagem da Semana
Turismo
Ana Paula é aluna no 6°
período de Turismo. Ana faz
estágio no hotel Carimã e tem
como função a parte de
concierge ou guest relation, que
é a de fornecer aos hóspedes do
hotel um serviço personalizado,
com informações sobre a cidade
e os serviços do hotel, programas
turísticos, viagens, bilhete para
teatro, shows, entre outros
serviços solicitados.
Ana acredita que para dar
um UP na vida acadêmica, “É necessário fazer cursos com
relação na área de atuação”. No momento ela faz curso de
inglês e pretende estudar espanhol.
Pedagogia
Emanuelle de Oliveira é
estudante do 6° período de
Pedagogia.
Para dar um UP na vida
acadêmica, ela declara ser
importante fazer os estágios
que a faculdade oferece, pois
além de fazer parte da grade
curricular, auxilia na
aprendizagem do aluno.
“A leitura e estar em
contato com as pessoas que
já atuam na área também
trazem muitos benefícios”.
Administração
Acadêmicos do 2º período vespertino de Arquitetura e Urbanismo de olho na prática da
profissão. A cobertura completa na página 06.
Expediente
Diretora Presidente
Profª. Rosicler Hauagge do Prado
Professora Responsável
Profª. Ms. Denise Paro
Vice-Diretor
Dr. Acir Amilto do Prado
Edição e redaçâo
Débora Black - 4º Jor.
Fernanda Parracho – 4º. Jor
Érica Valiati - 2º RP
Kelly Hoffmann - 2º RP
Luciana Marschall – 4º Jor
Carlos Eduardo Traven - 4º Jor.
Gabriel Alves de Azevedo – 4º Jor.
Danilo Motta Scaliante – 4º Jor.
Evanise Rodrigues Gomes – 6º Jor.
Diretor Geral
Prof. Ms. Fábio Hauagge do Prado
Jornal Laboratório produzido pelos alunos
do Curso de Comunicação Social da União
Dinâmica de Faculdades Cataratas.
Rua Castelo Branco, 349 - Centro
Fone(45) 3523 6900 - Foz do Iguaçu
www.udc.edu.br
Coordenadora Geral
Profª. Ângela Papandréa Luz
Coordenadora do Curso de Jornalismo
e Coordenadora do Projeto UDC Notícias
Profª. Mestranda Sônia Inês Vendrame MTB 035
Fotografias
Luciana Marchall, Lisiê Faria, 4º Jor e
Inadia Negri trabalha na área
administrativa e gerencia uma
empresa. Ela cursa o 6° período
de Administração, Gestão da
Qualidade.
“O trabalho dá um super UP
na minha vida acadêmica, como
também o curso dá um UP em meu
trabalho”. Inadia utiliza as
ferramentas aprendidas no curso
em seu trabalho e considera
proveitoso ler as bibliografias que
os professores indicam.
Letícia de Paula Lichacovski 2º Jor.
Diagramação
Sergio Alves
Revisão
Prof. Ms. Ludovico Bernardi
Projeto Gráfico
Edízio Farias
UDC Notícias Impresso [email protected].
UDC Notícias - 7 a 13 de outubro de 2007 3
EUROPA
Intercâmbio: “Eu embarco dia 20”
REUNIÃO na terça-feira define os últimos detalhes dos destinos França e Alemanha
O primeiro grupo de estudantes,
professores e profissionais liberais de
Foz do Iguaçu e região a realizar a
primeira viagem de intercâmbio com
universidades da Europa faz nova
reunião na terça-feira, às 19h, na UDC.
O encontro define os últimos detalhes
para o embarque no dia 20 de outubro.
Entre os viajantes, o foco desta
reportagem é mais quatro passageiros.
Em comum, eles também buscam nos
seminários, o diferencial dos
certificados internacionais e a troca de
experiências entre o velho e o novo
mundo. “Morei no Canadá durante um
mês, em 2003, para concluir o curso
de Inglês. Essa viagem também tem
como base o conhecimento, por isso
estou indo”, disse a estudante do 6º
período noturno de Arquitetura e
Urbanismo, Fernanda Hauagge
Distéfano.
Sobre a expectativa da viagem, ela
antecipa as vantagens de estar no
intercâmbio. “Não é uma viagem de
risco. Tudo está planejado para
acontecer. Você tem a certeza de que
o calendário será cumprido, não
apenas no setor de educação, mas no
turístico e de passeios”. Fernanda fala
Inglês, Árabe e Espanhol.
O professor Giovani Barzi é o que
pode ser definido como “cidadão do
mundo”. O título é resultado de viagens
realizadas para Portugal, Espanha,
França, Inglaterra, África do Sul,
Suíça, Alemanha e Escócia.
Na lista também o México, EUA,
Argentina, Peru, Chile e todo o Brasil.
“Já viajei muito e vou continuar, mas
esse intercâmbio tem como diferencial
a pesquisa, a troca de informações ente
as academias”.
Com fluência na pronúncia e escrita
em Inglês, Italiano, Francês e
Espanhol, ele assegura que nada é mais
compensador do que integrar viagens
com pessoas que fazem o primeiro
Viviane: “Agregar conhecimento”
Barzi rolando na neve no Chile: “Nada
compensa a alegria da descoberta”
Silva: “Vou ao berço do Direito”
Mãe e filha: “Vai ser duplamente importante”
passeio. “Ver a alegria da descoberta,
interagir nos questionamentos de quem
está descobrindo novos horizontes,
ainda é o melhor da viagem”.
Acostumado aos desafios da
profissão como diretor da Penitenciária
de Segurança Máxima de Foz do
Iguaçu, o professor mestrando
Alexandre Calixto da Silva, quer fazer
do intercâmbio o caminho para novos
conhecimentos. “Temos o referencial
do ensino no Brasil. Agora vou
comparar com a Europa”. Silva revela
como prioridade a Faculdade de
Toulouse, onde o curso de Direito foi
fundado 172 anos antes da descoberta
do Brasil. “Só a data é motivo de
viagem. Imagina os seminários e
palestras. Não tem como não estar no
grupo”.
Semana Acadêmica de Turismo
Luciana Marschall – 4º Jor
A Semana Acadêmica de
Turismo trouxe novidades,
informações, e principalmente,
debates em relação a tudo o que
cerca a profissão aqui na fronteira.
O evento ocorreu entre os dias 27
e 29, reunindo os cursos da UDC e
Unioeste e o Contur.
“Os debates sobre o turismo da
região trazem uma nova visão para
os acadêmicos da real situação da
região”, disse o coordenador do
curso de Turismo, Mauro Ferreira
Cury.
O tema do encontro foi
“Legislação Alfandegária da Tríplice
Fronteira. Problema ou solução?”,
assunto comum e importante para
quem vive desta profissão e mora em
Foz do Iguaçu.
Para Mauro Sebastiany da
Unihotéis, o encontro vai além da
simples informação aos acadêmicos,
“O mais importante realmente são os
debates”. Os alunos também ficaram
contentes com a inovação na
Semana. Para eles é um espaço para
expor o que sabem e pensam da
atual situação turística do município.
O acadêmico Sérgio Santander diz
ter tirado boas conclusões. “Para
mim, foi muito importante falar sobre
a situação do acadêmico, não apenas
do ambiente turístico”.
4 UDC Notícias - 7 a 13 de outubro de 2007
NA FRENTE
Acadêmica é 1ª no concurso do TRT
AO SUPERAR concorrentes em concurso público, Gabriela Horny Trento trilha futuro
Sônia Inês vendrame
O primeiro dia de
trabalho da estudante do 7º
período de Direito da UDC,
Gabriela Horny Trento, 21, no
Tribunal Regional do Trabalho
– 9ª Região de Foz do Iguaçu,
foi de expectativa. A sensação
semelhante a de muitos, tinha
uma razão especial na vida da
futura advogada.
Ela é a primeira colocada
do concurso realizado pelo
TRT na região. A seleção
envolveu
todos
os
acadêmicos das Faculdades
de Direito da cidade. A
primeira fase do processo já
começou entre os colegas.
“Cada Faculdade fez uma
pré-seleção entre os alunos.
Os melhores foram indicados
para o seletivo”.
A prova foi composta de
40 questões envolvendo
processo civil e constitucional,
direito civil, direito do
trabalho e direito processual
do trabalho. “Foram questões
que envolvem o estágio”.
Agora na prática, Gabriela vai
conhecer todos os setores do
TRT.
A última etapa será o
gabinete, o dia-a-dia de um
promotor. “Comecei hoje, dia
1º”, referindo-se ao primeiro
dia de trabalho e data da
entrevista concedida ao UDC
Notícias. Entre as novidades
da primeira jornada, Gabriela
apontou como diferencial a
atenção dispensada pelos
servidores.
“Comecei aprendendo
que tratar bem as pessoas,
atender bem é o princípio de
tudo”. Sobre o fato de ter
sido a primeira, ela
demonstra
outra
característica somada à
inteligência e simpatia. “Eu
estudei e já fiz muitos outros
estágios”. Entre eles, na
procuradoria do estado, 4ª
Va r a C í v e l , Va r a d e
execuções Penais, Justiça
Comunicação fará viagem
de estudos a Porto Alegre
Evanise Rodrigues Gomes – 6º Jor.
Gabriela: “O estágio ensina a profissão”
d o Tr a b a l h o . O u t r o
resultado, só revelado ao
final da entrevista, ela
também foi a quarta
colocada no concurso do
Ministério Público Federal.
Mais de 18 emissoras abertas, 26 de rádio e 50 anos de história. A
RBS TV é uma referência nacional de empresa multimídia, participa da
vida de mais de 10 milhões de gaúchos e catarinenses.
Para comemorar meio século de história, organizou a exposição
“No ar 50 anos de vida”. São cinco décadas contadas através de
milhares de fotos, páginas de jornais, centenas de horas com imagens
e vídeos históricos. Para conhecer tudo isso, os alunos dos cursos
de Comunicação da UDC realizarão uma viagem de estudos a Porto
Alegre nos dias 1º , 2, 3 e 4 de novembro.
A direção artística da exposição é assinada por Marcello Dantas,
do Museu da Língua Portuguesa de São Paulo. São 4,3 mil metros
quadrados ocupados pela exposição, que começou a ser projetada
em agosto de 2006. Um trabalho minucioso de regaste de materiais.
São mais de 70 pessoas envolvidas na produção e execução da
Mostra. A exposição é quase toda interativa. O formato permite aos
visitantes a oportunidade de escolher para qual década viajar, através
de jornais, rádio e TV. Um caleidoscópio com espelhos e televisores
sintonizados nos mais variados programas soma na mostra.
A exposição tem uma sala dedicada ao silêncio, e outras tantas,
como a da cronologia, onde é possível ver os principais eventos de
comunicação dos últimos 50 anos. A cada meia hora os visitantes são
convidados a assistir a um vídeo projetado na parede da Usina do
Gasômetro por 16 projetores de última geração. O vídeo com
aproximadamente 15 minutos traz uma síntese com todos os tipos de
imagens desses 50 anos, que vai desde a guerra do Vietnã, clássicos
de Inter e Grêmio, Pavarotti, até o hilário vídeo do apresentador Lasier
Martins levando um choque.
No ar teve início no dia 31 de agosto e vai até 18 de novembro,
das 9h às 21h. A entrada é gratuita.
UDC Notícias - 7 a 13 de outubro de 2007 5
SOLIDARIEDADE NA VEIA
Acadêmicos de Administração doaram sangue
JUNTO com a formação, uma lição de boa
vontade para com o próximo
Gabriel Alves de Azevedo – 4º Jor.
Fotos: Luciana Marshall – 4º Jor.
A campanha “Solidariedade na
Veia” começou a ser colocada em
prática pelos alunos da UDC. Os
primeiros 80 voluntários do 5º, 6º e 7º
períodos de Administração fizeram a
doação na terça-feira, dia 2.
Atendendo a rotina dos futuros
doadores, no Hemonúcleo, eles
preencheram um formulário com dados
pessoais. Depois cada um foi levado a
um ambiente de espera para responder
a um questionário prévio e confidencial,
seguido de uma entrevista.
O clima era de expectativa. “Eu
acho importante doar. Temos muitos
acidentes em Foz com vítimas. O
pouco que eu estou fazendo é muito
para outras pessoas”, disse o
acadêmico do 5º período de Adm.
Marketing, Márcio Luiz Possente.
Ele ressaltou a iniciativa da UDC,
sugerindo a ampliação da campanha
para outros lugares como em
empresas.
Outro acadêmico que pôde fazer
a doação também demonstrou
satisfação em estar realizando um ato
de solidariedade. “Para ser bem
sincero, eu fiquei surpreso. Na hora da
Os acadêmicos deixaram a UDC para ir ao Hemonúcleo
Cerca de 80 alunos formaram uma grande fila em frente ao banco de sangue, na Vila A
agulha não doeu nada e senti uma
sensação boa, de estar salvando vidas,
e isso não tem preço”, revelou o
estudante do 5º período de Adm.
Gestão da Qualidade, Odair Cândido
Teodoro.
Triste por não poder doar dessa
vez, devido a uma recente cirurgia que
fez, Fernanda Ramos, acadêmica do
5º período de ADM Marketing, disse
que não vai desistir. “Eu fiz uma cirurgia
recentemente, há dois meses, e o prazo
para poder doar é de três meses. Eu
fiquei triste porque eu queria realmente
doar. Quando passar o tempo da
cirurgia, eu vou voltar e vou doar”.
Ao final das doações, que duram
cerca de 10 minutos, os alunos foram
PROCESSO
Campanha mobilizou UDC
Iniciada na quinta-feira, dia 20 de setembro, a campanha
“Solidariedade na Veia” começou com o apoio dos alunos do
7º período de Administração com ênfase em Marketing
Internacional e os acadêmicos do 2º e 4º períodos de
Jornalismo.
Na primeira fase, os alunos divulgaram a campanha em
42 duas turmas da UDC, fornecendo explicações gerais sobre
doação de sangue. O resultado foi promissor: mais de mil
alunos se inscreveram para ajudar na campanha da UDC,
em parceria com o Hemonúcleo de Foz do Iguaçu.
No primeiro momento, os números recolhidos nas turmas,
pelos alunos de Administração, foram contabilizados e
transformados em planilha, para facilitar o processo de doação.
Os responsáveis pela campanha “Solidariedade na Veia”
dizem que além de atingir os doadores fixos, a proposta é
informar para reduzir o medo das pessoas em relação à doação
de sangue.
Para a enfermeira do Hemonúcleo de Foz do Iguaçu,
Ângela Parteka, a meta é aumentar o número de doadores.
“A principal necessidade do Hemonúcleo é a renovação de
doadores voluntários. E a parceria com a UDC é empolgante
pelos números de pessoas interessadas”.
Apesar da euforia, ela alerta sobre a importância de se
manter o número. “Nós precisamos de doadores permanentes.
E o principal motivo de haver poucos doadores voluntários, é
o medo de doar pela falta de informação ou informação
errada”.
São utilizados nos hospitais atendidos cerca de 1.100 bolsas
de sangue por mês. Cada bolsa tem a quantia de 450 ml e
corresponde apenas a um doador. Do total, apenas 20% é
armazenado. “Por essa razão o Hemonúcleo de Foz quer
novos doadores voluntários”.
A campanha “Solidariedade na Veia” é coordenada pela
professora de Administração Áurea Magalhães Niada.
“Estamos trabalhando a campanha na disciplina de Pesquisa
de Mercado. É importante mostrar para o Administrador e
os futuros administradores, a importância da
responsabilidade social”. As doações acontecem sempre
às terças-feiras. Os doadores são levados até o local por
um ônibus do Hemonúcleo.
encaminhados a uma sala onde não
faltaram bolachas, bolo e suco,
fornecidos pelo Hemonúcleo de Foz
do Iguaçu.
ENQUETE DA
SEMANA
Qual a sua
expectativa em
relação ao ato de
doar sangue?
Danilo Motta Scaliante – 4º Jor.
Muito importante, porque
podemos ajudar outras pessoas
através dessa doação. É um gesto
de amor ao próximo.
Rogério Noronha – 7°
Administração Gestão da
Qualidade.
É mais que uma obrigação. É um
dever do ser humano ajudar quem
precisa. São atitudes assim que
ajudam as pessoas. Esta campanha
é ótima.
Regiane Machoviski – 8°
Administração Gestão da
Qualidade.
É um gesto que não dói nada e
dura pouco tempo. É algo simples
de ajudar.
Vivian Cardoso de Oliveira –
6° Administração Gestão da
Qualidade.
6 UDC Notícias - 7 a 13 de outubro de 2007
Mural Acadêmico
Carlos Eduardo Traven - 4º Jor.
Faça uma criança sorrir.
Doe um brinquedo
O lema é dos estudantes do 7º período de Direito da UDC.
O curso está realizando uma campanha para arrecadar
brinquedos destinados a crianças da Escola Municipal Lúcia
Marlene Nieradka. A iniciativa partiu da aluna Cristiane
Aparecida de Oliveira, envolvendo os colegas da sala. A escola
fica na Vila Yolanda, instalada embaixo das arquibancadas do
estádio Pedro Basso, também conhecido como “Estádio do
Flamenguinho”.
Cristiane conta que a vontade de ajudar, de alguma forma,
foi o que motivou a campanha. “A escola já realiza um trabalho
muito bom com os 300 alunos”.
A campanha também tem como objetivo arrecadar
brinquedos para outras 100 crianças, os irmãos dos alunos. A
arrecadação dos brinquedos começou na segunda-feira, dia 1°,
e continua até a próxima quarta-feira, dia 10.
Serviço - As caixas de coleta estão dispostas no saguão da
UDC e no consultório odontológico Maurício L. Pinto, na Rua
Santos Dumont nº 584 . A entrega dos brinquedos será feita
pelos alunos de Direito no dia 11 de outubro, véspera do Dia das
Crianças. O contato com Cristiane, pelo telefone: 9912-1274.
Voluntários Dioni, Daiane, Cristiane e Thiago
PRÁTICA
Canteiro de obras mostra
prática da profissão
MEDIDAS, produtos, cálculos e muitas
perguntas na hora da lição prática
Luciana Marschall – 4º Jor
O curso escolhido deve
prender a atenção do
acadêmico, e para isso os
professores aproveitam aulas
complementares com enfoque
direto na área de trabalho.
Com
este
objetivo,
acadêmicos do 2º período
vespertino de Arquitetura e
Urbanismo deixaram a sala
para acompanhar o dia-a-dia
de uma obra de verdade.
“Estas aulas técnicas são
boas porque a gente sai um
pouco das aulas teóricas em
sala de aula e vê o lado
prático”, disse o professor de
Arquitetura e Urbanismo e
Engenharia Civil, Iedo
Madalozzo.
“Eles
têm
essa
oportunidade de visitar a obra
e entender a teoria,
observando a prática”. As
aulas são ministradas no
mínimo uma vez por bimestre,
Professor mostra na prática os referenciais teóricos
com algumas exceções, como
por exemplo, quando o estudo
de determinado assunto surge
em um canteiro de obras.
“Se a obra tem as mesmas
características que estamos
estudando, então fazemos
novas visitas”. Os acadêmicos
observam desde as plantas,
até o material utilizado na
Festa Beneficente
No Dia da Criança, 12 de outubro, será realizada uma festa
beneficente no Kaua-i Club. A promoção é de um grupo de artistas
locais em prol do Lar de Apoio à Criança e Adolescente (LACA), instituição que cuida de crianças soropositivas. A festa
terá início às 14h. Além de corrida de caiaques, recreação para
as crianças, o evento contará ainda com a apresentação das
bandas locais : Raizen (reggae) , Pro-jet- in ( rock experimental)
e Del Funky ( funk 80’s ) e a discotecagem dos djs : Mpenayo,
Isis , X- DI, Caê Selector , Léo Rocha e Juan Martin ( PY) .
Serviço - Kaua-i Club, Travessa: Oscar Muxfeldt, 50 (em
frente à Câmara Municipal). Piscina do Hotel Salvatti.
Informações: 8801- 50 45.
Canteiros se transformam em referência para visualizar obras
construção e alternativas que
poderiam ter sido utilizadas na
execução da obra.
No canteiro localizado na
Avenida Silvo Américo
Sasdelli, Vila A, o alvo foi o
terreno (terraplanagem), estilo
de construção (arquitetura),
tempo médio de duração e até
a possível data de entrega.
As medidas a serem
respeitadas por ordem
pública, novas leis de
construção (elevador e
rampas para deficientes, locais
estratégicos para medidas
anti-incêndio, saídas de
emergência), entre outros
fatores foram observados.
Os alunos terminaram a
aula empolgados, por terem
conhecido mais um pedacinho
daquilo que tanto vêem em aula
e nem sempre sabem como
realmente acontece na prática.
UDC Notícias - 7 a 13 de outubro de 2007 7
SOCIAL
Social por Érica Valiati e Kelly Hoffmann - 2º RP
Os futuros
engenheiros
ambientais,
Elisangela,
Jocinei,
Marisa e
Adriana, do
2° período.
Juliana com a amiga Neila Patrícia, 6° Adm Marketing.
Acadêmicas de
Jornalismo,
organizadoras da
campanha Solidariedade
na Veia, estavam
animadas com o
primeiro dia de doação
de sangue
Douglas Mikelangelo e
Jorge Meskin do 6°
período de Turismo,
tendo aulas na
comodidade das salas
da UDC Empresarial.
Acadêmicas do
último período
de Publicidade
e Propaganda
pedindo
orientação do
TCC para a
professora
Mabel.
Ketlin, Marcelle, Leni,
Caren e Selma, do 6°
período de Arquitetura,
ao lado de Sueli.
Allan, 4° período de
Publicidade e
Propaganda, mostrando
seu interesse em outras
áreas, na feira de livros
de arquitetura, do seu
Osny.
8 UDC Notícias - 7 a 13 de outubro de 2007
TALENTO
Estudante lança coletânea poética
ACADÊMICA de administração mostra sua competência através das palavras
Débora Black - 4º Jor.
Poetizando. União de
histórias românticas, poesias
tristes e contos felizes. O livro
publicado pela acadêmica
Marciely de Oliveira, 19,
possui uma série de narrativas
da vida real. A estudante do
3º período de Administração
diz que adora escrever e já
está com idéias para a 2ª
edição.
Marciely escreve desde os
11 anos, já participou de
festivais de poesia, viagens
para mostra da obra e até
passou por uma noite de
autógrafos no Colégio
Estadual Dom Manoel
Konner. A escola localizada
em Santa Terezinha de Itaipu
foi o local onde ela fez o Ensino
Médio, recebendo sempre o
apoio de todos os professores
e colegas da instituição.
“Muitos textos foram
inspirados na minha própria
vida, em minha adolescência”.
O livro também tem histórias de
vida. A jovem relata que todos
possuem fases, e é através
dessas fases que “criamos
nossa poesia de vida”.
Ela fez do isolamento a
alma da obra, “por meio das
poesias eu conto minhas
felicidades e tristezas”. Sobre
o futuro: “Já tenho
aproximadamente 80 poesias
para a próxima edição”.
Pessoas normais
Marciely de Oliveira
Eu só gostaria de entender
A cabeça das pessoas normais,
Por que se ofendem
E prejudicam uns aos outros?
Por que trocam de máscaras num simples minuto?
Ora prestigiam a confiança,
Ora usam a confiança para crucificar.
Como pode ter tanta ingenuidade neles?
Fazem de conta que são amigos
Mas ao mesmo tempo
Estão cavando o próprio buraco.
Por que não são como nós, psicopatas,
Que não nos iludimos,
Vemos a vida como ela é,
Somos o que queremos ser,
Fazemos de tudo para ver os outros felizes,
Mesmo que para isso
Nós tenhamos que dar a nossa vida.
Não consigo imaginar
Como seria horrível
Ser como um desses caras normais.
Marciely: “relatos”
Neoguarani
Linguagem “plástica” retrata cultura ancestral
Fernanda Parracho – 4º. Jor
“São os códigos visuais
que mantêm uma relação
estreita entre a forma e o
conteúdo para alcançar um
conceito estético regional.”
Essa é a definição do artista
plástico e muralista Miguel
Hachen, que classifica suas
obras e criações como uma
Arte Neoguarani.
O termo criado por ele
surgiu depois de várias
explorações, análises e
definições sobre a identidade
cultural dos povos da fronteira,
onde o artista vive há mais de
20 anos. A obra de Hachen,
retratada em 35 telas acrílicas,
ficará exposta no espaço Porto
Canoas, no Parque Nacional
do Iguaçu, até janeiro de 2008.
Hachen acredita que a arte
funciona como uma espécie de
expressão material da cultura
´´
regional, uma experiência
plástica que tem a simples
intenção de manter vivos o ideal
estético guarani e seus códigos
visuais. “O vocábulo
Neoguarani traduz os termos
neo (novo) e guarani, que
nesta língua significa
guerreiro”.
Para o artista, essa seria a
concepção profunda que
permite ao ser humano
transcender a fronteira
material das artes visuais para
refletir sobre a essência
imaterial, ou seja, a natureza
íntima da terra e a relação
com o meio ambiente. “Eis a
minha sincera proposta:
transpor o universo artístico
para renascermos como novos
guerreiros que, inspirados na
cosmovisão dessa cultura
ancestral, sejamos capazes de
viver em harmonia com o meio
ambiente, mimetizados com a
Mãe Natureza”.
Formado pela Escola de
Artes Visuais em Buenos
Aires, Miguel Hachen tornouse um pesquisador e amante
da cultura guarani. A relação
com a cultura começou na
infância, na Argentina, país
onde nasceu. Mas foi aqui no
Brasil, onde ele acabou
intitulando-se iguaçuense de
coração, que suas obras foram
reconhecidas.
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