Foz do Iguaçu - 7 a 13 de outubro de 2007 - Ano VII - nº 260 Reunião inicia a contagem regressiva para intercâmbio Viajantes vão receber informações finais para o embarque dia 20 de outubro. Página 3 Acadêmica da UDC é 1ª no concurso do TRT Página 4 Canteiro de obras se transforma em aula prática Página 6 GESTO SOLIDÁRIO Acadêmicos de Administração doam sangue. Ação vai reduzir o risco de faltar o Página 5 ‘produto’, e acrescenta humanidade em quem pratica Poetiza conta a vida inspirada na solidão Página 8 2 UDC Notícias - 7 a 13 de outubro de 2007 Editorial A edição 260 “Estamos há 260 semanas nas bancas”. A observação feita pelo diretor geral da UDC, prof. Ms. Fábio Prado, chamou a atenção para a importância do UDC Notícias. Mais que um número, este semanário conjuga um dos requisitos fundamentais da educação: a interdisciplinaridade. Ela acontece em dose dupla. Cobre os eventos de todos os cursos, tendo como escritores estudantes de comunicação. Ao realizar a tarefa, o futuro jornalista conhece a profissão dos demais acadêmicos. Estes por sua vez, percebem o papel do futuro repórter e fotógrafo. Na mesma esteira, a produção de anúncios divulga a carreira do publicitário, registrando a marca de campanhas desenvolvidas pela academia, tendo mais uma vez como foco os demais cursos. E assim, de notícia em notícia, a construção das profissões. Esta edição de número 260 tem como função não apenas fazer o próprio registro, mas noticiar a contagem regressiva para o primeiro intercâmbio internacional. Registrar mais um feito de orgulho, o primeiro lugar conquistado pela acadêmica Gabriela Horny Trento, no concurso do TRT. Dividir a sensação de imortalizar o gesto dos acadêmicos de Administração na doação de sangue, ou as palavras da poeta Marciely de Oliveira. Mais que tudo isso, é ter você, comunidade e estudantes como leitores... Imagem da Semana Turismo Ana Paula é aluna no 6° período de Turismo. Ana faz estágio no hotel Carimã e tem como função a parte de concierge ou guest relation, que é a de fornecer aos hóspedes do hotel um serviço personalizado, com informações sobre a cidade e os serviços do hotel, programas turísticos, viagens, bilhete para teatro, shows, entre outros serviços solicitados. Ana acredita que para dar um UP na vida acadêmica, “É necessário fazer cursos com relação na área de atuação”. No momento ela faz curso de inglês e pretende estudar espanhol. Pedagogia Emanuelle de Oliveira é estudante do 6° período de Pedagogia. Para dar um UP na vida acadêmica, ela declara ser importante fazer os estágios que a faculdade oferece, pois além de fazer parte da grade curricular, auxilia na aprendizagem do aluno. “A leitura e estar em contato com as pessoas que já atuam na área também trazem muitos benefícios”. Administração Acadêmicos do 2º período vespertino de Arquitetura e Urbanismo de olho na prática da profissão. A cobertura completa na página 06. Expediente Diretora Presidente Profª. Rosicler Hauagge do Prado Professora Responsável Profª. Ms. Denise Paro Vice-Diretor Dr. Acir Amilto do Prado Edição e redaçâo Débora Black - 4º Jor. Fernanda Parracho – 4º. Jor Érica Valiati - 2º RP Kelly Hoffmann - 2º RP Luciana Marschall – 4º Jor Carlos Eduardo Traven - 4º Jor. Gabriel Alves de Azevedo – 4º Jor. Danilo Motta Scaliante – 4º Jor. Evanise Rodrigues Gomes – 6º Jor. Diretor Geral Prof. Ms. Fábio Hauagge do Prado Jornal Laboratório produzido pelos alunos do Curso de Comunicação Social da União Dinâmica de Faculdades Cataratas. Rua Castelo Branco, 349 - Centro Fone(45) 3523 6900 - Foz do Iguaçu www.udc.edu.br Coordenadora Geral Profª. Ângela Papandréa Luz Coordenadora do Curso de Jornalismo e Coordenadora do Projeto UDC Notícias Profª. Mestranda Sônia Inês Vendrame MTB 035 Fotografias Luciana Marchall, Lisiê Faria, 4º Jor e Inadia Negri trabalha na área administrativa e gerencia uma empresa. Ela cursa o 6° período de Administração, Gestão da Qualidade. “O trabalho dá um super UP na minha vida acadêmica, como também o curso dá um UP em meu trabalho”. Inadia utiliza as ferramentas aprendidas no curso em seu trabalho e considera proveitoso ler as bibliografias que os professores indicam. Letícia de Paula Lichacovski 2º Jor. Diagramação Sergio Alves Revisão Prof. Ms. Ludovico Bernardi Projeto Gráfico Edízio Farias UDC Notícias Impresso [email protected]. UDC Notícias - 7 a 13 de outubro de 2007 3 EUROPA Intercâmbio: “Eu embarco dia 20” REUNIÃO na terça-feira define os últimos detalhes dos destinos França e Alemanha O primeiro grupo de estudantes, professores e profissionais liberais de Foz do Iguaçu e região a realizar a primeira viagem de intercâmbio com universidades da Europa faz nova reunião na terça-feira, às 19h, na UDC. O encontro define os últimos detalhes para o embarque no dia 20 de outubro. Entre os viajantes, o foco desta reportagem é mais quatro passageiros. Em comum, eles também buscam nos seminários, o diferencial dos certificados internacionais e a troca de experiências entre o velho e o novo mundo. “Morei no Canadá durante um mês, em 2003, para concluir o curso de Inglês. Essa viagem também tem como base o conhecimento, por isso estou indo”, disse a estudante do 6º período noturno de Arquitetura e Urbanismo, Fernanda Hauagge Distéfano. Sobre a expectativa da viagem, ela antecipa as vantagens de estar no intercâmbio. “Não é uma viagem de risco. Tudo está planejado para acontecer. Você tem a certeza de que o calendário será cumprido, não apenas no setor de educação, mas no turístico e de passeios”. Fernanda fala Inglês, Árabe e Espanhol. O professor Giovani Barzi é o que pode ser definido como “cidadão do mundo”. O título é resultado de viagens realizadas para Portugal, Espanha, França, Inglaterra, África do Sul, Suíça, Alemanha e Escócia. Na lista também o México, EUA, Argentina, Peru, Chile e todo o Brasil. “Já viajei muito e vou continuar, mas esse intercâmbio tem como diferencial a pesquisa, a troca de informações ente as academias”. Com fluência na pronúncia e escrita em Inglês, Italiano, Francês e Espanhol, ele assegura que nada é mais compensador do que integrar viagens com pessoas que fazem o primeiro Viviane: “Agregar conhecimento” Barzi rolando na neve no Chile: “Nada compensa a alegria da descoberta” Silva: “Vou ao berço do Direito” Mãe e filha: “Vai ser duplamente importante” passeio. “Ver a alegria da descoberta, interagir nos questionamentos de quem está descobrindo novos horizontes, ainda é o melhor da viagem”. Acostumado aos desafios da profissão como diretor da Penitenciária de Segurança Máxima de Foz do Iguaçu, o professor mestrando Alexandre Calixto da Silva, quer fazer do intercâmbio o caminho para novos conhecimentos. “Temos o referencial do ensino no Brasil. Agora vou comparar com a Europa”. Silva revela como prioridade a Faculdade de Toulouse, onde o curso de Direito foi fundado 172 anos antes da descoberta do Brasil. “Só a data é motivo de viagem. Imagina os seminários e palestras. Não tem como não estar no grupo”. Semana Acadêmica de Turismo Luciana Marschall – 4º Jor A Semana Acadêmica de Turismo trouxe novidades, informações, e principalmente, debates em relação a tudo o que cerca a profissão aqui na fronteira. O evento ocorreu entre os dias 27 e 29, reunindo os cursos da UDC e Unioeste e o Contur. “Os debates sobre o turismo da região trazem uma nova visão para os acadêmicos da real situação da região”, disse o coordenador do curso de Turismo, Mauro Ferreira Cury. O tema do encontro foi “Legislação Alfandegária da Tríplice Fronteira. Problema ou solução?”, assunto comum e importante para quem vive desta profissão e mora em Foz do Iguaçu. Para Mauro Sebastiany da Unihotéis, o encontro vai além da simples informação aos acadêmicos, “O mais importante realmente são os debates”. Os alunos também ficaram contentes com a inovação na Semana. Para eles é um espaço para expor o que sabem e pensam da atual situação turística do município. O acadêmico Sérgio Santander diz ter tirado boas conclusões. “Para mim, foi muito importante falar sobre a situação do acadêmico, não apenas do ambiente turístico”. 4 UDC Notícias - 7 a 13 de outubro de 2007 NA FRENTE Acadêmica é 1ª no concurso do TRT AO SUPERAR concorrentes em concurso público, Gabriela Horny Trento trilha futuro Sônia Inês vendrame O primeiro dia de trabalho da estudante do 7º período de Direito da UDC, Gabriela Horny Trento, 21, no Tribunal Regional do Trabalho – 9ª Região de Foz do Iguaçu, foi de expectativa. A sensação semelhante a de muitos, tinha uma razão especial na vida da futura advogada. Ela é a primeira colocada do concurso realizado pelo TRT na região. A seleção envolveu todos os acadêmicos das Faculdades de Direito da cidade. A primeira fase do processo já começou entre os colegas. “Cada Faculdade fez uma pré-seleção entre os alunos. Os melhores foram indicados para o seletivo”. A prova foi composta de 40 questões envolvendo processo civil e constitucional, direito civil, direito do trabalho e direito processual do trabalho. “Foram questões que envolvem o estágio”. Agora na prática, Gabriela vai conhecer todos os setores do TRT. A última etapa será o gabinete, o dia-a-dia de um promotor. “Comecei hoje, dia 1º”, referindo-se ao primeiro dia de trabalho e data da entrevista concedida ao UDC Notícias. Entre as novidades da primeira jornada, Gabriela apontou como diferencial a atenção dispensada pelos servidores. “Comecei aprendendo que tratar bem as pessoas, atender bem é o princípio de tudo”. Sobre o fato de ter sido a primeira, ela demonstra outra característica somada à inteligência e simpatia. “Eu estudei e já fiz muitos outros estágios”. Entre eles, na procuradoria do estado, 4ª Va r a C í v e l , Va r a d e execuções Penais, Justiça Comunicação fará viagem de estudos a Porto Alegre Evanise Rodrigues Gomes – 6º Jor. Gabriela: “O estágio ensina a profissão” d o Tr a b a l h o . O u t r o resultado, só revelado ao final da entrevista, ela também foi a quarta colocada no concurso do Ministério Público Federal. Mais de 18 emissoras abertas, 26 de rádio e 50 anos de história. A RBS TV é uma referência nacional de empresa multimídia, participa da vida de mais de 10 milhões de gaúchos e catarinenses. Para comemorar meio século de história, organizou a exposição “No ar 50 anos de vida”. São cinco décadas contadas através de milhares de fotos, páginas de jornais, centenas de horas com imagens e vídeos históricos. Para conhecer tudo isso, os alunos dos cursos de Comunicação da UDC realizarão uma viagem de estudos a Porto Alegre nos dias 1º , 2, 3 e 4 de novembro. A direção artística da exposição é assinada por Marcello Dantas, do Museu da Língua Portuguesa de São Paulo. São 4,3 mil metros quadrados ocupados pela exposição, que começou a ser projetada em agosto de 2006. Um trabalho minucioso de regaste de materiais. São mais de 70 pessoas envolvidas na produção e execução da Mostra. A exposição é quase toda interativa. O formato permite aos visitantes a oportunidade de escolher para qual década viajar, através de jornais, rádio e TV. Um caleidoscópio com espelhos e televisores sintonizados nos mais variados programas soma na mostra. A exposição tem uma sala dedicada ao silêncio, e outras tantas, como a da cronologia, onde é possível ver os principais eventos de comunicação dos últimos 50 anos. A cada meia hora os visitantes são convidados a assistir a um vídeo projetado na parede da Usina do Gasômetro por 16 projetores de última geração. O vídeo com aproximadamente 15 minutos traz uma síntese com todos os tipos de imagens desses 50 anos, que vai desde a guerra do Vietnã, clássicos de Inter e Grêmio, Pavarotti, até o hilário vídeo do apresentador Lasier Martins levando um choque. No ar teve início no dia 31 de agosto e vai até 18 de novembro, das 9h às 21h. A entrada é gratuita. UDC Notícias - 7 a 13 de outubro de 2007 5 SOLIDARIEDADE NA VEIA Acadêmicos de Administração doaram sangue JUNTO com a formação, uma lição de boa vontade para com o próximo Gabriel Alves de Azevedo – 4º Jor. Fotos: Luciana Marshall – 4º Jor. A campanha “Solidariedade na Veia” começou a ser colocada em prática pelos alunos da UDC. Os primeiros 80 voluntários do 5º, 6º e 7º períodos de Administração fizeram a doação na terça-feira, dia 2. Atendendo a rotina dos futuros doadores, no Hemonúcleo, eles preencheram um formulário com dados pessoais. Depois cada um foi levado a um ambiente de espera para responder a um questionário prévio e confidencial, seguido de uma entrevista. O clima era de expectativa. “Eu acho importante doar. Temos muitos acidentes em Foz com vítimas. O pouco que eu estou fazendo é muito para outras pessoas”, disse o acadêmico do 5º período de Adm. Marketing, Márcio Luiz Possente. Ele ressaltou a iniciativa da UDC, sugerindo a ampliação da campanha para outros lugares como em empresas. Outro acadêmico que pôde fazer a doação também demonstrou satisfação em estar realizando um ato de solidariedade. “Para ser bem sincero, eu fiquei surpreso. Na hora da Os acadêmicos deixaram a UDC para ir ao Hemonúcleo Cerca de 80 alunos formaram uma grande fila em frente ao banco de sangue, na Vila A agulha não doeu nada e senti uma sensação boa, de estar salvando vidas, e isso não tem preço”, revelou o estudante do 5º período de Adm. Gestão da Qualidade, Odair Cândido Teodoro. Triste por não poder doar dessa vez, devido a uma recente cirurgia que fez, Fernanda Ramos, acadêmica do 5º período de ADM Marketing, disse que não vai desistir. “Eu fiz uma cirurgia recentemente, há dois meses, e o prazo para poder doar é de três meses. Eu fiquei triste porque eu queria realmente doar. Quando passar o tempo da cirurgia, eu vou voltar e vou doar”. Ao final das doações, que duram cerca de 10 minutos, os alunos foram PROCESSO Campanha mobilizou UDC Iniciada na quinta-feira, dia 20 de setembro, a campanha “Solidariedade na Veia” começou com o apoio dos alunos do 7º período de Administração com ênfase em Marketing Internacional e os acadêmicos do 2º e 4º períodos de Jornalismo. Na primeira fase, os alunos divulgaram a campanha em 42 duas turmas da UDC, fornecendo explicações gerais sobre doação de sangue. O resultado foi promissor: mais de mil alunos se inscreveram para ajudar na campanha da UDC, em parceria com o Hemonúcleo de Foz do Iguaçu. No primeiro momento, os números recolhidos nas turmas, pelos alunos de Administração, foram contabilizados e transformados em planilha, para facilitar o processo de doação. Os responsáveis pela campanha “Solidariedade na Veia” dizem que além de atingir os doadores fixos, a proposta é informar para reduzir o medo das pessoas em relação à doação de sangue. Para a enfermeira do Hemonúcleo de Foz do Iguaçu, Ângela Parteka, a meta é aumentar o número de doadores. “A principal necessidade do Hemonúcleo é a renovação de doadores voluntários. E a parceria com a UDC é empolgante pelos números de pessoas interessadas”. Apesar da euforia, ela alerta sobre a importância de se manter o número. “Nós precisamos de doadores permanentes. E o principal motivo de haver poucos doadores voluntários, é o medo de doar pela falta de informação ou informação errada”. São utilizados nos hospitais atendidos cerca de 1.100 bolsas de sangue por mês. Cada bolsa tem a quantia de 450 ml e corresponde apenas a um doador. Do total, apenas 20% é armazenado. “Por essa razão o Hemonúcleo de Foz quer novos doadores voluntários”. A campanha “Solidariedade na Veia” é coordenada pela professora de Administração Áurea Magalhães Niada. “Estamos trabalhando a campanha na disciplina de Pesquisa de Mercado. É importante mostrar para o Administrador e os futuros administradores, a importância da responsabilidade social”. As doações acontecem sempre às terças-feiras. Os doadores são levados até o local por um ônibus do Hemonúcleo. encaminhados a uma sala onde não faltaram bolachas, bolo e suco, fornecidos pelo Hemonúcleo de Foz do Iguaçu. ENQUETE DA SEMANA Qual a sua expectativa em relação ao ato de doar sangue? Danilo Motta Scaliante – 4º Jor. Muito importante, porque podemos ajudar outras pessoas através dessa doação. É um gesto de amor ao próximo. Rogério Noronha – 7° Administração Gestão da Qualidade. É mais que uma obrigação. É um dever do ser humano ajudar quem precisa. São atitudes assim que ajudam as pessoas. Esta campanha é ótima. Regiane Machoviski – 8° Administração Gestão da Qualidade. É um gesto que não dói nada e dura pouco tempo. É algo simples de ajudar. Vivian Cardoso de Oliveira – 6° Administração Gestão da Qualidade. 6 UDC Notícias - 7 a 13 de outubro de 2007 Mural Acadêmico Carlos Eduardo Traven - 4º Jor. Faça uma criança sorrir. Doe um brinquedo O lema é dos estudantes do 7º período de Direito da UDC. O curso está realizando uma campanha para arrecadar brinquedos destinados a crianças da Escola Municipal Lúcia Marlene Nieradka. A iniciativa partiu da aluna Cristiane Aparecida de Oliveira, envolvendo os colegas da sala. A escola fica na Vila Yolanda, instalada embaixo das arquibancadas do estádio Pedro Basso, também conhecido como “Estádio do Flamenguinho”. Cristiane conta que a vontade de ajudar, de alguma forma, foi o que motivou a campanha. “A escola já realiza um trabalho muito bom com os 300 alunos”. A campanha também tem como objetivo arrecadar brinquedos para outras 100 crianças, os irmãos dos alunos. A arrecadação dos brinquedos começou na segunda-feira, dia 1°, e continua até a próxima quarta-feira, dia 10. Serviço - As caixas de coleta estão dispostas no saguão da UDC e no consultório odontológico Maurício L. Pinto, na Rua Santos Dumont nº 584 . A entrega dos brinquedos será feita pelos alunos de Direito no dia 11 de outubro, véspera do Dia das Crianças. O contato com Cristiane, pelo telefone: 9912-1274. Voluntários Dioni, Daiane, Cristiane e Thiago PRÁTICA Canteiro de obras mostra prática da profissão MEDIDAS, produtos, cálculos e muitas perguntas na hora da lição prática Luciana Marschall – 4º Jor O curso escolhido deve prender a atenção do acadêmico, e para isso os professores aproveitam aulas complementares com enfoque direto na área de trabalho. Com este objetivo, acadêmicos do 2º período vespertino de Arquitetura e Urbanismo deixaram a sala para acompanhar o dia-a-dia de uma obra de verdade. “Estas aulas técnicas são boas porque a gente sai um pouco das aulas teóricas em sala de aula e vê o lado prático”, disse o professor de Arquitetura e Urbanismo e Engenharia Civil, Iedo Madalozzo. “Eles têm essa oportunidade de visitar a obra e entender a teoria, observando a prática”. As aulas são ministradas no mínimo uma vez por bimestre, Professor mostra na prática os referenciais teóricos com algumas exceções, como por exemplo, quando o estudo de determinado assunto surge em um canteiro de obras. “Se a obra tem as mesmas características que estamos estudando, então fazemos novas visitas”. Os acadêmicos observam desde as plantas, até o material utilizado na Festa Beneficente No Dia da Criança, 12 de outubro, será realizada uma festa beneficente no Kaua-i Club. A promoção é de um grupo de artistas locais em prol do Lar de Apoio à Criança e Adolescente (LACA), instituição que cuida de crianças soropositivas. A festa terá início às 14h. Além de corrida de caiaques, recreação para as crianças, o evento contará ainda com a apresentação das bandas locais : Raizen (reggae) , Pro-jet- in ( rock experimental) e Del Funky ( funk 80’s ) e a discotecagem dos djs : Mpenayo, Isis , X- DI, Caê Selector , Léo Rocha e Juan Martin ( PY) . Serviço - Kaua-i Club, Travessa: Oscar Muxfeldt, 50 (em frente à Câmara Municipal). Piscina do Hotel Salvatti. Informações: 8801- 50 45. Canteiros se transformam em referência para visualizar obras construção e alternativas que poderiam ter sido utilizadas na execução da obra. No canteiro localizado na Avenida Silvo Américo Sasdelli, Vila A, o alvo foi o terreno (terraplanagem), estilo de construção (arquitetura), tempo médio de duração e até a possível data de entrega. As medidas a serem respeitadas por ordem pública, novas leis de construção (elevador e rampas para deficientes, locais estratégicos para medidas anti-incêndio, saídas de emergência), entre outros fatores foram observados. Os alunos terminaram a aula empolgados, por terem conhecido mais um pedacinho daquilo que tanto vêem em aula e nem sempre sabem como realmente acontece na prática. UDC Notícias - 7 a 13 de outubro de 2007 7 SOCIAL Social por Érica Valiati e Kelly Hoffmann - 2º RP Os futuros engenheiros ambientais, Elisangela, Jocinei, Marisa e Adriana, do 2° período. Juliana com a amiga Neila Patrícia, 6° Adm Marketing. Acadêmicas de Jornalismo, organizadoras da campanha Solidariedade na Veia, estavam animadas com o primeiro dia de doação de sangue Douglas Mikelangelo e Jorge Meskin do 6° período de Turismo, tendo aulas na comodidade das salas da UDC Empresarial. Acadêmicas do último período de Publicidade e Propaganda pedindo orientação do TCC para a professora Mabel. Ketlin, Marcelle, Leni, Caren e Selma, do 6° período de Arquitetura, ao lado de Sueli. Allan, 4° período de Publicidade e Propaganda, mostrando seu interesse em outras áreas, na feira de livros de arquitetura, do seu Osny. 8 UDC Notícias - 7 a 13 de outubro de 2007 TALENTO Estudante lança coletânea poética ACADÊMICA de administração mostra sua competência através das palavras Débora Black - 4º Jor. Poetizando. União de histórias românticas, poesias tristes e contos felizes. O livro publicado pela acadêmica Marciely de Oliveira, 19, possui uma série de narrativas da vida real. A estudante do 3º período de Administração diz que adora escrever e já está com idéias para a 2ª edição. Marciely escreve desde os 11 anos, já participou de festivais de poesia, viagens para mostra da obra e até passou por uma noite de autógrafos no Colégio Estadual Dom Manoel Konner. A escola localizada em Santa Terezinha de Itaipu foi o local onde ela fez o Ensino Médio, recebendo sempre o apoio de todos os professores e colegas da instituição. “Muitos textos foram inspirados na minha própria vida, em minha adolescência”. O livro também tem histórias de vida. A jovem relata que todos possuem fases, e é através dessas fases que “criamos nossa poesia de vida”. Ela fez do isolamento a alma da obra, “por meio das poesias eu conto minhas felicidades e tristezas”. Sobre o futuro: “Já tenho aproximadamente 80 poesias para a próxima edição”. Pessoas normais Marciely de Oliveira Eu só gostaria de entender A cabeça das pessoas normais, Por que se ofendem E prejudicam uns aos outros? Por que trocam de máscaras num simples minuto? Ora prestigiam a confiança, Ora usam a confiança para crucificar. Como pode ter tanta ingenuidade neles? Fazem de conta que são amigos Mas ao mesmo tempo Estão cavando o próprio buraco. Por que não são como nós, psicopatas, Que não nos iludimos, Vemos a vida como ela é, Somos o que queremos ser, Fazemos de tudo para ver os outros felizes, Mesmo que para isso Nós tenhamos que dar a nossa vida. Não consigo imaginar Como seria horrível Ser como um desses caras normais. Marciely: “relatos” Neoguarani Linguagem “plástica” retrata cultura ancestral Fernanda Parracho – 4º. Jor “São os códigos visuais que mantêm uma relação estreita entre a forma e o conteúdo para alcançar um conceito estético regional.” Essa é a definição do artista plástico e muralista Miguel Hachen, que classifica suas obras e criações como uma Arte Neoguarani. O termo criado por ele surgiu depois de várias explorações, análises e definições sobre a identidade cultural dos povos da fronteira, onde o artista vive há mais de 20 anos. A obra de Hachen, retratada em 35 telas acrílicas, ficará exposta no espaço Porto Canoas, no Parque Nacional do Iguaçu, até janeiro de 2008. Hachen acredita que a arte funciona como uma espécie de expressão material da cultura ´´ regional, uma experiência plástica que tem a simples intenção de manter vivos o ideal estético guarani e seus códigos visuais. “O vocábulo Neoguarani traduz os termos neo (novo) e guarani, que nesta língua significa guerreiro”. Para o artista, essa seria a concepção profunda que permite ao ser humano transcender a fronteira material das artes visuais para refletir sobre a essência imaterial, ou seja, a natureza íntima da terra e a relação com o meio ambiente. “Eis a minha sincera proposta: transpor o universo artístico para renascermos como novos guerreiros que, inspirados na cosmovisão dessa cultura ancestral, sejamos capazes de viver em harmonia com o meio ambiente, mimetizados com a Mãe Natureza”. Formado pela Escola de Artes Visuais em Buenos Aires, Miguel Hachen tornouse um pesquisador e amante da cultura guarani. A relação com a cultura começou na infância, na Argentina, país onde nasceu. Mas foi aqui no Brasil, onde ele acabou intitulando-se iguaçuense de coração, que suas obras foram reconhecidas.