Foz do Iguaçu - 2 a 8 de dezembro de 2007 - Ano VII - nº 268 Formado na UDC é aceito em mestrado na Espanha Fotos:Silvio Vera Bacharel em Direito faz comparativos entre o ensino em Foz e em Madri. Página 3 Auditório Elias Hauagge será palco de formaturas Página 4 Aber tas inscrições Abertas para o prêmio Sangue Novo Página 6 FELIZ NATAL E QUE VENHA 2008! Este é nosso desejo a todos que fazem a Dinâmica. Desde pequeninos um caminho de aprendizagem, educação, formação, e porque não dizer: um espetáculo solidário. 2 UDC Notícias - 2 a 8 de dezembro de 2007 Editorial Entre paz e ferro Ali Farath – 4º. Jor Além de reunir um agrupamento social multiétnico, Foz do Iguaçu é privilegiada por estar em um lugar estratégico, localizada na fronteira entre dois países considerados fundamentais para a economia e a segurança mundial: o Paraguai, que possui o quarto centro comercial do mundo, e a Argentina, onde há uma equação significativa de segurança e estabelecimento global. Porém essas qualidades ao invés de serem utilizadas para enriquecer o “primeiro mundo” como uma experiência rara de globalização positiva, transformou-se em pretexto para se fazerem acusações relacionadas ao “terror islâmico”, ao tráfico e ao contrabando. Muitas pessoas se perguntam por que essa “preocupação” da mídia norte-americana em relação à cidade? O que incentiva a freqüência de visitas de políticos e militares americanos à terra das Cataratas? Podemos entender as alegações falsas dos organismos norte-americanos a respeito de nossa região, se observarmos o comportamento do mundo “modernizado” ao tratar diferenças entre culturas usando mão de ferro como única alternativa para controlar a política global, que resulta na exploração de riquezas e potencialidades. A imagem de paz que Foz do Iguaçu representa é um exemplo contrário à doutrina de violência difundida pelos Estados Unidos. Portanto, o objetivo dessa propaganda é derrubar a experiência que reúne grupos multiétnicos num quadro consciente e pacífico. Talvez não possamos enfrentar a trama contra nossa cidade, porém é uma vergonha destruirmos o quadro mais belo de convivência e fraternidade. Imagem da Semana Ramão Antonio Camacho – 4º Jor. Segurança Pública é um dever do Estado? A Constituição Brasileira diz que sim! “... Estado Democrático, destinado a assegurar o exercício dos direitos sociais e individuais, a liberdade, a segurança, o bem-estar, o desenvolvimento, a igualdade e a justiça como valores supremos de uma sociedade fraterna, pluralista e sem preconceitos, fundada na harmonia social e comprometida, na ordem interna e internacional, com a solução pacífica das controvérsias...”. O que a sociedade questiona é que na prática o Estado já não consegue cumprir suas funções, principalmente a de garantir a segurança dos cidadãos. Os números divulgados pela Secretaria Nacional de Segurança Pública do Ministério da Justiça são alarmantes. O estudo revela que no ano de 2004 foram registrados mais de 6 milhões de crimes. O que representa mais de 3 mil crimes a cada 100 mil habitantes. O que nos leva a prever que os números atuais devem ser muito mais assustadores. E tem mais. Uma pesquisa feita pelo Jornal O Estado de São Paulo em agosto deste ano mostra que 1 em cada 3 brasileiros já foi vítima de assalto. Como combater a criminalidade? Com repressão e punição? Amontoando cada vez mais presos nas cadeias públicas já superlotadas? Investir cada vez mais em construção de presídios? Se a questão da segurança pública no Brasil tem sido tratada apenas com repressão e punição, os dados apresentados indicam que esse modelo não tem sido eficaz. O momento requer do Estado uma avaliação séria e o comprometimento de uma reestruturação do sistema de segurança pública no Brasil. ENQUETE Se você pudesse dar um presente para Foz do Iguaçu em 2008, o que daria? Larissa Falaschi – 4º Jor. “Revitalização dos rios e afluentes, que dependem também da conscientização social. Foz tem um potencial hídrico que deveria ser mais aproveitado”. * Cristiane Rodrigues – 3º período de Administração em Marketing. “Mais segurança, geração de emprego para que o índice de criminalidade diminua e a população iguaçuense viva com mais tranqüilidade”. * Michelli Pabst – 4º período de Direito “Escolas profissionalizantes gratuitas para as pessoas de baixa renda que querem aumentar o nível escolar e trabalhar na área especializada”. * Gislaine Maleski – 3º período de Letras Os alunos de Engenharia Civil e Arquitetura e Urbanismo apresentaram maquetes da Ponte da Amizade. Os trabalhos foram orientados pelos professores da Teoria das Estruturas, Celcio Escobar e Everaldo Pletz. Expediente Diretora Presidente Profª. Rosicler Hauagge do Prado Professora Responsável Profª. Ms. Denise Paro Vice-Diretor Dr. Acir Amilto do Prado Edição e redaçâo Érica Valiati - 2º RP Kelly Hoffmann - 2º RP Ali Farath - 4º. Jor Ramão Antonio Camacho - 4º Jor. Larissa Falaschi - 4º Jor. Gabriel Azevedo - 4º Jor. Carlos Traven – 4º. Jor Mariana Serafini – 4º. Jor Monique Truppel – 4º. Jor Débora Black - 4° Jor Luciana Marschall – 4º. JOR. Fernanda Reis Parracho - 4º Jor Larissa Marca – 4º. JOR Diretor Geral Prof. Ms. Fábio Hauagge do Prado Coordenadora Geral Profª. Ângela Papandréa Luz Jornal Laboratório produzido pelos alunos do Curso de Comunicação Social da União Dinâmica de Faculdades Cataratas. Rua Castelo Branco, 349 - Centro Fone(45) 3523 6900 - Foz do Iguaçu www.udc.edu.br “A cidade está muito violenta, as pessoas estão com medo de sair de casa. Há insegurança nas ruas, festas, em qualquer lugar estamos precisando de mais vigilância”. *Nathalie Cassel – 7º período de Jornalismo. Coordenadora do Curso de Jornalismo e Coordenadora do Projeto UDC Notícias Profª. Mestranda Sônia Inês Vendrame MTB 035 Fotografias Luciana Marchall, Lisiê Faria, 4º Jor, Letícia de Paula Lichacovski - 2º Jor., Nilton Rolim - 2º Jor, Carlos Luz - 6º Jor, Yassine Ahmad Hijazi - 8º Jor e Edizio Alencar Farias Diagramação Sergio Alves Revisão Prof. Ms. Ludovico Bernardi Projeto Gráfico Edízio Farias UDC Notícias Impresso [email protected]. UDC Notícias - 2 a 8 de dezembro de 2007 3 NA ESPANHA Formando é aceito para mestrado em Madri A UNIVERSIDADE COMPLUTENSE DE MADRID (www.ucm.es) é uma instituição com quase 800 anos de existência - o curso de Direito foi fundado em 1507 Entusiasmo. Este é o termo mais adequado para descrever o estado de espírito do bacharel em Direito Juliano Linares Azevedo. Formando da UDC ele viajou há poucos dias para a Espanha, onde foi aceito para fazer mestrado. Enquanto acadêmico, inaugurou a coluna “Seu Direito”. Como primeiro a ir para o exterior, também conta como está sendo e como foi o processo. A seguir a entrevista feita via email. 1- Você é o primeiro exaluno da UDC a sair e fazer mestrado no exterior. Qual o motivo? Julian Linares Azevedo Os motivos que me levaram a querer fazer um Mestrado foram vários. Entre eles, a necessidade de especialização, que hoje em dia se faz necessária para um Bacharel em Direito, a vocação para o Direito Internacional Privado, Empresarial e Comercial, que sempre tive durante a graduação, e o fato de vislumbrar na atual conjuntura econômica do país uma oportunidade de especializar-me em uma área que, de certo modo é nova, promete muito no futuro devido à globalização, integração regional, entre blocos econômicos e a inserção do Brasil como agente atuante no mercado mundial. Não quero desmerecer quem opta pela advocacia, pelo concurso público ou outra das tantas áreas que a formação nos permite atuar, mas não me via, nem me vejo, fazendo outra coisa a não ser a que escolhi: Direito dos Contratos e dos Negócios Internacionais que, não por acaso, é a denominação do meu Mestrado. 2 - Como estão sendo os primeiros dias em Madri? Linares Os primeiros dias têm sido um pouco complicados como devem ser, mas nada do outro mundo. Um dos requisitos básicos, e indispensável ao se tomar uma decisão dessas é, sem dúvida alguma, ter à mão todas as informações necessárias sobre o lugar de destino, documentação exigida, condições para residir, custos, costumes locais, tipo de curso, carga-horária, exigências acadêmicas, consulares, legais e a maior quantidade de dados que possa se conseguir. Entre a minha idéia e decisão iniciais e a minha chegada em sala de aula, levei quase um ano de planejamento e correrias atrás de documentos e das condições precisas, ou seja, reduzi ao mínimo possível a possibilidade de ser surpreendido por algo inesperado ou que não tenha sido calculado. A meu favor conta o fato de ser fluente no idioma - exigência de qualquer universidade para um mestrado - e de ter ascendência espanhola. O clima está bastante frio, mas nada que me faça desistir (ontem a sensação térmica na rua, na madrugada, foi de -11º C). As pessoas são muito educadas e gentis. A cidade é belíssima e o ambiente em sala de aula é muito cordial. Somos uma turma de 44 pessoas das mais variadas nacionalidades. Somente três brasileiros. O restante está dividido entre latino-americanos, europeus e uma chinesa de Taiwan. 3 – Onde você está morando? Linares - Estou morando Foto da sala onde não é permitido celular, chegar atrasado, sair antes ou conversar em um “Colégio Mayor” chamado “Casa do Brasil”. É uma entidade financiada, em parte, pelo governo brasileiro e que - em um prédio construído por Oscar Niemeyer, por ordem do Presidente Juscelino Kubistcheck, na década de 60 do século passado - há 128 pequenos apartamentos onde temos 3 refeições diárias 7 dias por semana, lavado de roupa, arrumação e limpeza, academia de ginástica (é necessário pois estes espanhóis carregam na comida), internet, 3 salas de TV (dá para assistir ao Jornal Nacional), um cinema para 150 pessoas, salão de jogos e de estudos, biblioteca, calefação no inverno e ar-condicionado no verão, quadras de tênis, poliesportivas e campo de futebol. Além do mais, fica a 20 minutos, de caminhada, da Faculdade de Direito. Para quem quiser vir um dia estudar aqui, recomendo. 4 – Como são as aulas? Linares - Silêncio total durante a exposição do tema e não é permitida a entrada depois do horário marcado, nem a saída antes do término da aula. A chamada é realizada e assinada na entrada e na retomada depois do intervalo. Celulares ligados, nem pensar. Caso alguém esqueça, a bronca é pública e constrangedora. Ou seja: Vocês vieram aqui para estudar ou para conversar? Caso estejam em dúvida, resolvam lá fora. São quase cinco horas de aulas diárias e em ritmo bem puxado. A Universidade Complutense de Madrid (www.ucm.es) é uma instituição com quase 800 anos de existência - o curso de Direito foi fundado em 1507 - e com muita tradição na Europa. Os seus campi são de uma salutar enormidade. Traduzindo: Quem não gostar de caminhar, “tá roubado”. A área que ocupa é simplesmente gigantesca. São, como exemplo, 89 mil alunos e 6.500 professores em 21 faculdades, 78 cursos de graduação, 314 cursos de pósgraduação, 62 mestrados, 175 de doutorado, 35 institutos de investigação, 5 escolas universitárias, 9 escolas de especialização profissional, 186 departamentos, 19 centros de assistência à investigação Linares na Universidade de Madri científica,4 universitários. hospitais 5- Sua formação na UDC, o ajudou? Linares - Sobre a minha graduação tenho algumas coisas a dizer. Sendo sincero, temi que não fosse capaz de ter adquirido conhecimento suficiente para acompanhar um mestrado nesta universidade. Foi, felizmente, um engano da minha parte. Vejo agora, conversando com os atuais colegas dos mais diferentes países, que a minha formação não deixou nada a desejar em relação à deles. Quero deixar aqui um profundo agradecimento aos mestres que tive, pois para aqueles que levaram o curso a sério, o conhecimento passado foi suficiente para enfrentar, tranqüilamente, um mestrado de alto nível em uma universidade estrangeira. Sei, agora, que os professores, mestres e doutores que a UDC nos colocou à disposição não deixam nada a dever aos de instituições de respeito no Brasil e no exterior. 4 - Após concluir o mestrado, qual o plano ou projeto? Linares - Bom. Para o final do Mestrado não tenho nada definido ainda, pois é cedo para tomar tal decisão. A princípio, e mesmo sem têlo começado, já recebi algumas propostas de parcerias profissionais na área. Além do mais - e é algo que devemos praticar dentro e fora da faculdade e da universidade - o “networking” que conseguimos durante esse período é fator decisivo em nosso futuro profissional. Durante o curso teremos 150 horas de estágios nos principais escritórios de advocacia espanhóis voltados para o Direito dos Negócios Internacionais. Cabe lembrar que a Espanha é hoje um dos países que mais investe capital no Brasil. Portanto, penso que não terei dificuldade em realizar-me profissionalmente no campo escolhido. Entre as opções existentes, talvez me dedique à consultoria e assessoria nesse ramo do Direito. A elaboração de contratos internacionais é um campo promissor e pouco explorado no Direito Brasileiro. Linares pede - Para finalizar quero deixar algumas palavras de incentivo para os colegas, ex-colegas, calouros, graduandos e amigos que aí deixei. Levará algum tempo até que voltemos a nos encontrar, mas quero que saibam que estarei aqui à inteira disposição de todos vocês ([email protected]) para ajudá-los no que se fizer necessário. Contem com um orgulhoso filho da UDC aqui na Europa e não temam em pedir ajuda. Linares se despede Por último, quero aqui, de coração, deixar um profundo agradecimento a todas aquelas pessoas - da faculdade e fora dela - que colaboraram para que este sonho fosse possível. Cada uma delas tem plena consciência da ajuda que me prestou e saibam que tenho pleno conhecimento disso. 4 UDC Notícias - 2 a 8 de dezembro de 2007 REFERÊNCIA Acadêmicos escolhem UDC como palco da formatura OPÇÃO demonstra todo o carinho e respeito dos alunos para com a instituição, define direção Gabriel Azevedo - 4º Jor. Das 11 turmas da União Dinâmica de Faculdades Cataratas (UDC) que vão ser formar em 2007, sete escolheram o anfiteatro da UDC para ser o palco da cerimônia. A solenidade é um dos momentos mais felizes na vida dos formandos. A idéia começou a ser colocada em prática no ano passado, com a formatura da segunda turma de Direito. Os estudantes ao invés de escolherem outros endereços, elegeram a própria instituição de ensino. Segundo a coordenadora-geral da UDC, Ângela Papandrea Luz, a escolha dos alunos surpreendeu toda a direção e coordenação. “Os formandos tiveram a opção de fazer em outro lugar, mas insistiram em realizar aqui, dizendo que a escolha era uma forma de retribuir os anos de estudos na UDC”. A colação de grau dos cursos Normal Superior, Letras, Administração-Gestão e Marketing, Direito, Jornalismo e Publicidade e Propaganda está marcada para os dias 11, 12, 13 e 14 de dezembro, respectivamente. O ritual para a formatura é dividido em três etapas: culto ecumênico, colação de grau e baile. Todo cerimonial também é antecedido por um longo processo. Na primeira etapa, Auditório é todo ornamentado, seguindo rigor da solenidade os alunos de cada sala devem eleger uma comissão que se encarregará de fazer promoções a fim de arrecadar fundos para a formatura ao final do curso. Os próprios alunos também escolhem o local do baile. A colação e culto ecumênico são de responsabilidade da Faculdade. Geralmente os cultos são realizados de manhã e a colação no período noturno. Os estudantes devem escolher um nome para a turma, um professor responsável e um orador. Cada formatura dura em torno de 1h30min. Produções retratam cotidiano de Foz Carlos Traven – 4º. Jor A sala foi dividida em quatro grupos que tiveram como desafio, para o encerramento do semestre letivo, levantar dados junto à população e administração pública, produzir entrevistas, além de filmar e editar os trabalhos. Enfim, viver na pele antecipadamente o que os espera na profissão. Para a professora Vera Vilma, que leciona a disciplina de Língua Portuguesa para os alunos do 2º. Período de Jornalismo, o objetivo foi avaliar a argüição dos alunos, tanto na apresentação, como na escrita do artigo. “A idéia surgiu depois do grande impacto que o filme causou e também através das notícias diárias sobre o tema no cotidiano da cidade”, diz. Os trabalhos não foram apresentados em sala de aula, mas no pátio da faculdade, o que chamou a atenção de alunos de outros cursos, que transitavam durante o intervalo. “Um trabalho de mais de três semanas e que levou 13 minutos e 12 segundos para ser apresentado. Foi meio cansativo, mas muito útil para minha formação, “diz o acadêmico Pedro Vieira, integrante do grupo que apresentou “Violência em Foz”. Outro trabalho, dessa vez produzido pelo grupo que conta com a participação da aluna Thais Montenegro, narrou e participou da produção de “Última Chance”, abordando temas relacionados à violência na Tríplice Fronteira. “Apesar de estar no 2º período e ainda não ter intimidade com a prática, o resultado foi muito satisfatório”, declarou Thais. Nilton Rolim, aluno que já atua na área jornalística como fotógrafo profissional, ajudou na elaboração de um vídeo sobre o trabalho voluntário desenvolvido por Ongs que atuam na contenção e apoio aos que sofrem com a violência. Segundo o aluno, o que mais chamou a atenção foi “a atitude de quem se propõe a ajudar ao próximo voluntariamente”. Motivados por elogios da professora, o grupo resolveu inscrever o trabalho no “Prêmio Sangue Novo”. A opinião também é compartilhada pelas alunas Charlene, Daniele e Crislaine, que colheram depoimentos nas entidades filantrópicas que assistem a dependentes químicos na cidade. Elas constataram que falta mais apoio da população e da administração pública neste árduo trabalho praticado pelas instituições. “Violência sofrida por jovens entre 15 e 30 anos” é o título do vídeo produzido pelo grupo do aluno Idgar Dias Junior, que realizou pesquisas em sites especializados, jornais, entrevistas com autoridades e pessoas ligadas às ONGS envolvidas no tema. “O trabalho é único e exclusivamente nosso, pois contou com a participação de todos os alunos na elaboração da pauta e edição dos conteúdos, por isso resolvemos inscrevê-lo no Sangue Novo, pois com certeza poderemos ter resultados positivos e engrandecedores”, prevê. Alunos traduziram em imagens e som o cotidiano da cidade UDC adquire cerca de 1.700 novos livros Monique Truppel – 4º. Jor Só este ano a UDC comprou cerca de 1700 livros para a biblioteca, facilitando os estudos dos acadêmicos na hora de fazer trabalhos e reforçar as leituras. Ao todo a biblioteca possui um acervo de 29.272 exemplares. A funcionária do setor Inês de Lurdes Afonso conta que os alunos fazem muitas pesquisas na biblioteca, mas preferem pegar livros emprestados. “Em época de prova o fluxo é mais constante”, explica. Em média se empresta ao mês 8.528 obras. Cada empréstimo dura sete dias. Os volumes contribuem para o estudo dos acadêmicos Passado este período, se o aluno não devolver ou renovar o volume, é cobrada uma taxa de R$ 1,00 por dia. Os estudantes que visitam a biblioteca com freqüência sempre encontram o material necessário para as pesquisas. Quando isso não ocorre, eles falam com o coordenador do curso, que encaminha o pedido. “Neste ano, todos os livros de que precisei, encontrei”, comenta Andréa Truppel, 8º período de Engenharia Ambiental. Além dos livros, a biblioteca também disponibiliza aos alunos 78 DVDs que acompanham livros e revistas, 490 fitas de assuntos variados e acesso à internet. UDC Notícias - 2 a 8 de dezembro de 2007 5 AMBIENTE Campanha alerta para economia de luz PROJETO de estudante do 8º Engenharia Ambiental é colocado em prática pelos acadêmicos Mariana Serafini – 4º. Jor Alunos do 2º. Período de Engenharia Ambiental deram início na última terça-feira, 27, a Campanha Economia de Energia. O projeto consiste em sensibilizar os acadêmicos sobre a importância de se economizar energia, mostrando que gestos simples como desligar a luz ou o arcondicionado ao sair da sala de aula podem ajudar bastante. Segundo a orientadora da campanha, professora Norma Barbado, o objetivo é reduzir o consumo de energia em toda a instituição. “Nós vamos trabalhar com crianças e os alunos da UDC, através de palestras de conscientização e lembretes, como por exemplo adesivos no interruptor de energia, escrito: ‘desligue aqui”. A campanha foi idealizada pela aluna Maria Gorete do 8º. Período de Engenharia Ambiental e recebeu apoio da Diretora-Geral, Professora Rosicler Hauagge do Prado, e do Coordenador-Geral, Ms. Fabio Hauagge do Prado. A acadêmica está acompanhando os gastos de energia através de gráficos, para, em 2008, comparar os investimentos e analisar os resultados. “Nós devemos usar a energia que temos de forma racional. O desperdício é um grande problema atualmente” Os alunos participantes da campanha se mostraram empolgados e acham importante alertar os colegas sobre o consumo desnecessário de energia elétrica. “Nós devemos usar a energia que temos de forma racional, o desperdício é um grande problema atualmente”, diz José Luiz, do 2º. Período Alunos estão desenvolvendo a campanha em toda a faculdade de Engenharia Ambiental. Depois dos alunos terem passado pela primeira sala de aula para dar o recado, o 6º. Período de Engenharia Civil, deu-se início oficial à campanha e colocou-se em prática o que se aprendeu na MEIO AMBIENTE Depois de um longo período de pesquisa e trabalho de campo, os acadêmicos do 6º período de Engenharia Ambiental da UDC apresentaram, na última quartafeira, dia 28, projetos de proteção e preservação do meio ambiente. Entre eles estão trabalhos de Readequação das Favelas que ficam às margens do Rio M’Boicy e projetos para melhorar o aterro sanitário de Foz do Iguaçu. Os acadêmicos trouxeram como proposta a recuperação de áreas degradadas, e pretendendo com isso melhorar forma contínua, porque o Brasil está com problemas de geração de energia, logo é importante que se conscientize os alunos e alertando-os desse problema”, afirmou Nei Flávio Batistela Ricce. ADMINISTRAÇÃO Acadêmicos apresentam projeto sócio-ambiental Thaís Montenegro – 2º Jor teoria em sala de aula. A equipe de redação do UDC Notícias entrevistou um estudante para saber a opinião dele a respeito da iniciativa: “Eu acho interessante, mas é importante que se façam campanhas como esta de a qualidade da água utilizada pela população que vive ao redor do Rio. Eles buscaram a solução em um projeto a ser desenvolvido pelo Instituto de Habitação da cidade, já possuindo condições de ser implantado. “O interessante é fazer com que o acadêmico se envolva nos problemas da sociedade” O aterro sanitário de Foz também foi analisado, e os itens considerados mais importantes foram a acessibilidade, a cobertura e o impacto visual que o diferem de um “lixão”. Os futuros engenheiros puderam vivenciar a disciplina de Planejamento e Desenvolvimento Regional e Urbano, através da visita às favelas e comunidades que nelas residem. “O interessante é fazer com que o acadêmico se envolva nos problemas da sociedade”, disse a orientadora dos trabalhos, Prof. Leila Youssef Thaumaturgo. Todos pretendem levar os projetos adiante, colocando-os em prática. Para a acadêmica Fátima Aparecida de Paula, a experiência foi gratificante: “Uma oportunidade única que vamos levar para nossa carreira profissional”. Trabalhos inspiram acadêmicos Luciana Marschall - 4º Jor. Resgatar a vida e a história de um empreendedor. Este era o objetivo de um trabalho do 6° Período de Administração, elaborado pelo professor Olegário Borges. Para os acadêmicos o trabalho foi de grande importância. Ao conhecerem a vida de grandes empresários, muitos deles se identificaram e querem melhorar a própria estratégia de vida para alcançar o sucesso. Cada estudante deveria escolher uma personalidade e os critérios dessa escolha eram: ele deveria ser um empreendedor, ter feito algo importante para a sociedade, ser um visionário e ser criativo. A acadêmica Viviane Pelegrineri diz o que a levou a fazer sua escolha. “Ele era filho de lavradores, estudou até a quarta série, e se tornou dono do maior banco privado do Brasil, ou seja, você pode sair do nada e ir muito longe, contando apenas com a determinação”. Outros fatores como afinidade contaram no momento das escolhas. “Eu escolhi o Bono Vox, porque além dele manter todos os negócios que tem e prestar serviços sociais, ele ainda é um dos músicos mais reconhecidos atualmente, e eu como música não poderia deixar isso de lado”, afirma Suelen Moreira. Para a acadêmica Simone Gonzalez não basta ter conseguido enriquecer ou ganhar prestígio social, há coisas muito mais importantes por trás de tudo. “Eu escolhi Mahatma Gandhi, principalmente pela idéia que ele até hoje prega”. 6 UDC Notícias - 2 a 8 de dezembro de 2007 EM CAMPO A informação que vem: meteorologia Leitura de equipamentos antecipam se vai chover, fazer sol, frio ou calor Acadêmicos do 3º período de Engenharia Ambiental noturno da UDC, juntamente com a Professora da disciplina de Climatologia e Meteorologia, Ms. Ângela Marcondes, visitaram as instalações da Estação Meteorológica da Itaipu Binacional. O desafio foi relacionar a teoria e a prática da área de Climatologia e de Meteorologia. Recepcionados pelo funcionário e aluno do curso de EngenhariaAmbiental da UDC, Julian Ocampos Garcia, o grupo pôde identificar as relações entre o conhecimento científico e a produção de tecnologia relacionada à observação do tempo meteorológico. Observar as condições de vida, no mundo de hoje, de forma a compreender a tecnologia como meio para suprir necessidades humanas. Acompanharam todas as operações realizadas diariamente no local, como a leitura dos elementos climáticos ocorridos, para fins de pesquisa e outras finalidades práticas. Receberam informações de como essas leituras são realizadas, observações, experimentações, registros para coleta de dados, comparação entre explicações, organização, comunicação e discussão de fatos. As informações referentes à meteorologia, bem como essas informações socialmente relevantes, como os dados meteorológicos, são úteis aos membros da comunidade. Alunos observando o funcionamento de um termômetro de solo APRENDIZADO SANGUE NOVO UDC é referência para empresa da cidade 13ª edição premiando acadêmicos Débora Black - 4° Jor Por meio de aulas interativas e utilizando exemplos do dia-a-dia, o professor mestre da UDC ensina Português para colaboradores da Clínica Rad-Imagem de Foz do Iguaçu. “A Faculdade é uma referência na cidade”, diz a administradora da clínica, Márcia Cristina Balzan. Um levantamento realizado junto aos supervisores da empresa indicou que uma das maiores necessidades dos colaboradores era falar e escrever. Por atender pessoas de vários níveis sociais, econômicos e culturais, Márcia Balzan aceitou a oportunidade como uma forma de crescimento empresarial. “A idéia de se ter aulas de português foi dos próprios funcionários”. Segundo o radiologista e sócio da Rad Imagem, médico Rogério Meirelles, a maior dificuldade encontrada é o mau atendimento ao público, seja por telefone ou pessoalmente. “Há várias formas de um administrador fazer a função social da empresa, pode ser através de patrocínios e repasse de dinheiro para entidades Luciana Marschall – 4º. JOR. Aulas ajudam no processo de investimento profissional carentes, mas dentro da instituição, devemos fazer um investimento para a qualificação profissional”. Ele disse estar satisfeito com a mudança de comportamento dos colaboradores. A diversidade entre a fala e a escrita é abordada durante as aulas. “O ato de escrever cobra muito mais das pessoas do que falar”, diz o mestre Ludovico Bernardi. De acordo com o professor, os termos técnicos são os problemas mais encontrados, dificultando a escrita das pessoas. “Estamos motivados. Durante o expediente discutimos os assuntos e aprendemos um com o outro”, diz a aluna Patrícia Carolina Nunes. “O importante é que todos os colaboradores estão interessados, pois a língua portuguesa os ajudará na vida profissional e pessoal”, afirma Márcia. “O Português vem de uma educação, na maioria das vezes, deficiente em qualquer nível escolar”, relata o radiologista Rogério. O médico afirma que para a instituição, a melhora no atendimento e entrega de laudos corretos é muito importante, pois a empresa tem como missão a qualidade e confiabilidade. O curso tem duração de 30 horas/aulas e começou no último dia 21. A clínica, que conta com aproximadamente 50 colaboradores, foi dividida em 2 grupos. Um está assistindo às aulas atualmente e o outro iniciará em 2008. O concurso “Sangue Novo”, criado pelo Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Paraná, chega este ano na 13ª edição. Com uma categoria a mais - Prêmio Sangue Novo de Relevância Social - os acadêmicos da UDC estão animados em participar. “Eu acho o projeto importante para a evolução do estudante de jornalismo, porque ele incentiva o acadêmico a elaborar projetos em sua área e a se aprofundar cada vez mais no curso. Eu mesma pretendo inscrever-me este ano e torço por uma boa colocação”, afirma a acadêmica Mariana Serafini. As inscrições podem ser feitas até o dia 21 de dezembro de 2007 pelo professor em conjunto com o(s) aluno(s) envolvido(s) na secretaria do Sindicato dos Jornalistas, em Curitiba, ou pelo correio. Serão aceitos somente trabalhos apresentados no ano letivo de 2007, limitando-se ao máximo de duas inscrições por autor ou equipe em cada categoria. É proibida a inscrição de um mesmo trabalho em mais de uma categoria. As categorias são: reportagem impressa, reportagem para rádio, reportagem para televisão, projeto em telejornalismo, projeto em radiojornalismo, projeto em jornalismo impresso, projeto jornalístico para internet, projeto/produto jornalístico livre, fotojornalismo, jornal laboratório, telejornal laboratório, radiojornal laboratório, jornal laboratório on-line, projeto jornalístico para assessoria de imprensa, monografia, livro reportagem e videodocumentário. A UDC já obteve três prêmios no Sangue Novo, entre eles dois primeiros lugares nas categorias: “Reportagem para Televisão” e “Reportagem Impressa”. A vencedora do concurso Sangue Novo, 2007, Elis Alessandro recebe homenagem da diretora presidente da UDC, professora Rosicler Hauagge Parado Foto 1: ((((termos as fotos da elis e do UDC Notícias - 2 a 8 de dezembro de 2007 7 SOCIAL Social por Érica Valiati e Kelly Hoffmann - 2º RP Graciela, Leandro, Cadu e Lange do 8º Eng Civil aproveitando o intervalo para revisar a matéria para a prova Fábio, Fernando e Thiago do 2º Adm Pública aproveitando os últimos dias de aula nos computadores da biblioteca da UDC Solange e Emanuelle, acadêmicas do 2° Pedagogia, felizes por estarem quase de férias As futuras arquitetas - Débora e Thaise do 4º período Lafayette, Everton e Paulo do 2º Publicidade e Propaganda, aproveitando a rede wireless para fazer trabalhos em sala de aula As acadêmicas Michele e Francielle do 2º período de Letras 8 UDC Notícias - 2 a 8 de dezembro de 2007 PESQUISA TCC’s surpreendem pela diversidade de temas ALUNOS de Jornalismo enfrentam os momentos decisivos do curso com criatividade e determinação Fernanda Reis Parracho - 4º Jor Análise do discurso, programas de rádio e TV, encarte para jornal e até uma revista. Estes foram alguns dos temas escolhidos por alunos do curso de Comunicação Social, habilitação em Jornalismo, para o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC). Depois de cumprir uma jornada de quase 3 mil horas-aulas nos últimos 4 anos, 24 acadêmicos terminam uma etapa importante, que envolveu muita determinação para reunir dados colhidos em extensas pesquisas. Até o final do semestre, 13 trabalhos serão apresentados aos 10 professores escolhidos para orientar, analisar e aprovar ou não cada um deles. Uma tarefa árdua, porém compensatória. “Notamos durante o TCC o amadurecimento dos alunos em relação ao que é ensinado no curso e ao tema de pesquisa escolhido para se fazer o trabalho. É um exercício de superação que vem dando resultados surpreendentes”, declara a professora Ms. Denise Paro, que participou de 4 bancas. Ela também orientou o TCC das alunas Náthalli Antoniolli e Mayara Godoy, autoras de uma revista segmentada para o público da terceira idade. A publicação, batizada de “Vida Ativa”, em sua primeira edição - feita especialmente para concluir o curso de jornalismo - tem como matéria de capa “Qualidade de vida”: A prática de esportes como fonte de saúde. A revista tem 38 páginas e pretende despertar a consciência da população de Foz do Iguaçu a respeito da Terceira Idade. O produto é inovador no mercado local e demonstra uma preocupação em humanizar a questão das necessidades dos idosos, que de acordo com as autoras do projeto, “têm a partir dos 60 anos uma etapa para ser vivenciada com alegria e entusiamo”. Além disso a “Vida Ativa” traz matérias jornalísticas de comportamento, nas quais retrata a história de vida de homens e mulheres que emocionam a cada parágrafo. Também uma coluna social, destacando-se os momentos de cultura Férias e mais férias Larissa Marca – 4º. JOR Férias e mais férias. É isso que passa pela cabeça dos acadêmicos antes de terminarem o semestre. O estresse do dia-a-dia, as dificuldades de se realizar provas, trabalhos, entre outros afazeres da faculdade, acabam deixando os alunos exaustos. Este é o caso da acadêmica do 4° período de Jornalismo Elisa Gabriela Slovinski, que vibra com as férias. Ela mora em São Miguel do Iguaçu, a 45 km de Foz do Iguaçu, e faz esse percurso de ônibus toda semana. Já Anderson Garcia, que cursa o 1° Período de Direito, diz que não liga muito para as férias. Ele ainda comenta que não vibra tanto por ser o 1° ano de faculdade e que talvez sua opinião mude no ano que vem. Há ainda aqueles que vão passar por férias prolongadas, ou seja, definitivas, como é o caso do acadêmico e formando de Publicidade e Propaganda, Thiago Kodama. A preocupação em relação ao mercado é grande, pois a concorrência aumenta a cada ano. “As férias de três anos atrás eram muito mais esperadas, não que essas não sejam, pois a felicidade da conquista de um diploma é grande, mas o medo aperta”, comenta o formando, com risos. Quem também convive com as correrias de final de ano, em busca de notas, de entrega de trabalhos, entre outras informações acadêmicas, são os auxiliares de coordenação. Para Andersom Martines o corre-corre dos últimos dias de aula é uma rotina. “A maioria dos acadêmicos deixa tudo para a última hora”, comenta. e lazer. “A revista é muito interessante, de boa qualidade. Acho que vai interessar a todos. Se for publicada, eu com certeza vou comprar,” afirma Cleci Bianchin, do 4º período de Jornalismo. Outro exemplo de criatividade e ousadia é a análise do discurso de Hugo Chávez, tema escolhido por Fábio Canhete, sob a orientação do professor José Afonso de Oliveira. O estudante de jornalismo driblou vários obstáculos para finalizar seu projeto. Entre as dificuldades, a falta de material sobre o assunto, um desafio a mais, entre os tão conhecidos da tarefa árdua. Esse foi o combustível que manteve o entusiasmo do futuro profissional. “Perguntaram-me várias vezes o porquê do tema e chegaram a afirmar que analisar o discurso do Chávez era uma bobagem. Mas fui em frente, acreditei que o desafio estava aí, algo novo, que chegava a ser encarado como banal, tolo. Busquei uma linha para mudar essa concepção, encontrei ferramentas inacreditáveis sobre o governante que hoje é um fenômeno mundial. A sua história é complexa, rica. Cheguei à conclusão de que o presidente venezuelano conquistou o poder por um discurso cheio de contradições, já que ele se afirma nacionalista, quando é esquerdista,” comenta Fábio. Temas do TCC neste semestre Tema: Programa de Rádio A hora do Lanche Alunos: Joseane Amaral, Fabiane Tavares e Polyana Mattos Tema: Revista para o Público da Terceira Idade Alunos: Nathalli Antoniolli e Mayara Godoy Tema: O discurso de Hugo Chávez para o fechamento da RCTV Aluno: Fábio Canhete Tema: Programa sobre ecologia em canal fechado Alunos: Caroline Batista e Patrícia Wichinheski Tema: A Recepção do Programa Caminhos Alunos: Cristiane Lunardi e Cristinae Bueno Tema: Recepção de documentário em Escola Pública e Privada Alunos: Gustavo Wilkemann, Thiago Machado e Fernando Benega Tema: Análise das Revistas em Foz Alunos: Sadi Buzanelo Tema: Revista Matinal para Televisão Aluno: Marina Souza e Djanira Batista Tema: Documentário Frimesa 30 anos Aluno: Elis Regina Tema: Discurso de Renato Azeredo na Revista Veja Aluno: Gilberto Nobili Tema: Análise da recepção da exposição Imagem, Batismo e Sentimento Aluno: Yassine Ahmad Hijazi Tema: Encarte turístico em jornal de Medianeira Aluno: Francis Ricardo Schley