Foz do Iguaçu - 2 a 8 de dezembro de 2007 - Ano VII - nº 268
Formado na UDC é aceito
em mestrado na Espanha
Fotos:Silvio Vera
Bacharel em Direito faz comparativos entre o ensino em Foz e em Madri.
Página 3
Auditório Elias
Hauagge será palco
de formaturas
Página 4
Aber
tas inscrições
Abertas
para o prêmio
Sangue Novo
Página 6
FELIZ NATAL E QUE VENHA 2008! Este é nosso desejo a todos que fazem a Dinâmica. Desde pequeninos
um caminho de aprendizagem, educação, formação, e porque não dizer: um espetáculo solidário.
2 UDC Notícias - 2 a 8 de dezembro de 2007
Editorial
Entre paz e ferro
Ali Farath – 4º. Jor
Além de reunir um agrupamento social
multiétnico, Foz do Iguaçu é privilegiada por
estar em um lugar estratégico, localizada na
fronteira entre dois países considerados
fundamentais para a economia e a segurança
mundial: o Paraguai, que possui o quarto centro
comercial do mundo, e a Argentina, onde há
uma equação significativa de segurança e
estabelecimento global.
Porém essas qualidades ao invés de serem
utilizadas para enriquecer o “primeiro mundo”
como uma experiência rara de globalização
positiva, transformou-se em pretexto para se
fazerem acusações relacionadas ao “terror
islâmico”, ao tráfico e ao contrabando.
Muitas pessoas se perguntam por que essa
“preocupação” da mídia norte-americana em
relação à cidade? O que incentiva a freqüência
de visitas de políticos e militares americanos à
terra das Cataratas?
Podemos entender as alegações falsas dos
organismos norte-americanos a respeito de
nossa região, se observarmos o comportamento
do mundo “modernizado” ao tratar diferenças
entre culturas usando mão de ferro como única
alternativa para controlar a política global, que
resulta na exploração de riquezas e
potencialidades.
A imagem de paz que Foz do Iguaçu
representa é um exemplo contrário à doutrina
de violência difundida pelos Estados Unidos.
Portanto, o objetivo dessa propaganda é
derrubar a experiência que reúne grupos
multiétnicos num quadro consciente e pacífico.
Talvez não possamos enfrentar a trama
contra nossa cidade, porém é uma vergonha
destruirmos o quadro mais belo de convivência
e fraternidade.
Imagem da Semana
Ramão Antonio Camacho – 4º Jor.
Segurança Pública é
um dever do Estado?
A Constituição Brasileira diz que sim! “... Estado Democrático,
destinado a assegurar o exercício dos direitos sociais e individuais, a
liberdade, a segurança, o bem-estar, o desenvolvimento, a igualdade
e a justiça como valores supremos de uma sociedade fraterna, pluralista
e sem preconceitos, fundada na harmonia social e comprometida, na
ordem interna e internacional, com a solução pacífica das
controvérsias...”.
O que a sociedade questiona é que na prática o Estado já não
consegue cumprir suas funções, principalmente a de garantir a
segurança dos cidadãos.
Os números divulgados pela Secretaria Nacional de Segurança
Pública do Ministério da Justiça são alarmantes. O estudo revela que
no ano de 2004 foram registrados mais de 6 milhões de crimes. O que
representa mais de 3 mil crimes a cada 100 mil habitantes. O que nos
leva a prever que os números atuais devem ser muito mais
assustadores.
E tem mais. Uma pesquisa feita pelo Jornal O Estado de São
Paulo em agosto deste ano mostra que 1 em cada 3 brasileiros já foi
vítima de assalto.
Como combater a criminalidade? Com repressão e punição?
Amontoando cada vez mais presos nas cadeias públicas já
superlotadas? Investir cada vez mais em construção de presídios?
Se a questão da segurança pública no Brasil tem sido tratada
apenas com repressão e punição, os dados apresentados indicam
que esse modelo não tem sido eficaz. O momento requer do Estado
uma avaliação séria e o comprometimento de uma reestruturação do
sistema de segurança pública no Brasil.
ENQUETE
Se você pudesse dar um presente para
Foz do Iguaçu em 2008, o que daria?
Larissa Falaschi – 4º Jor.
“Revitalização dos rios e afluentes, que dependem também da
conscientização social. Foz tem um potencial hídrico que deveria ser mais
aproveitado”.
* Cristiane Rodrigues – 3º período de Administração em Marketing.
“Mais segurança, geração de emprego para que o índice de criminalidade
diminua e a população iguaçuense viva com mais tranqüilidade”.
* Michelli Pabst – 4º período de Direito
“Escolas profissionalizantes gratuitas para as pessoas de baixa renda que
querem aumentar o nível escolar e trabalhar na área especializada”.
* Gislaine Maleski – 3º período de Letras
Os alunos de Engenharia Civil e Arquitetura e Urbanismo apresentaram maquetes da
Ponte da Amizade. Os trabalhos foram orientados pelos professores da Teoria das
Estruturas, Celcio Escobar e Everaldo Pletz.
Expediente
Diretora Presidente
Profª. Rosicler Hauagge do Prado
Professora Responsável
Profª. Ms. Denise Paro
Vice-Diretor
Dr. Acir Amilto do Prado
Edição e redaçâo
Érica Valiati - 2º RP
Kelly Hoffmann - 2º RP
Ali Farath - 4º. Jor
Ramão Antonio Camacho - 4º Jor.
Larissa Falaschi - 4º Jor.
Gabriel Azevedo - 4º Jor.
Carlos Traven – 4º. Jor
Mariana Serafini – 4º. Jor
Monique Truppel – 4º. Jor
Débora Black - 4° Jor
Luciana Marschall – 4º. JOR.
Fernanda Reis Parracho - 4º Jor
Larissa Marca – 4º. JOR
Diretor Geral
Prof. Ms. Fábio Hauagge do Prado
Coordenadora Geral
Profª. Ângela Papandréa Luz
Jornal Laboratório produzido pelos alunos
do Curso de Comunicação Social da União
Dinâmica de Faculdades Cataratas.
Rua Castelo Branco, 349 - Centro
Fone(45) 3523 6900 - Foz do Iguaçu
www.udc.edu.br
“A cidade está muito violenta, as pessoas estão com medo de sair de casa.
Há insegurança nas ruas, festas, em qualquer lugar estamos precisando de
mais vigilância”.
*Nathalie Cassel – 7º período de Jornalismo.
Coordenadora do Curso de Jornalismo
e Coordenadora do Projeto UDC
Notícias
Profª. Mestranda Sônia Inês Vendrame MTB 035
Fotografias
Luciana Marchall, Lisiê Faria, 4º
Jor, Letícia de Paula Lichacovski
- 2º Jor., Nilton Rolim - 2º Jor,
Carlos Luz - 6º Jor, Yassine
Ahmad Hijazi - 8º Jor e Edizio
Alencar Farias
Diagramação
Sergio Alves
Revisão
Prof. Ms. Ludovico Bernardi
Projeto Gráfico
Edízio Farias
UDC Notícias Impresso [email protected].
UDC Notícias - 2 a 8 de dezembro de 2007 3
NA ESPANHA
Formando é aceito para
mestrado em Madri
A UNIVERSIDADE COMPLUTENSE DE MADRID
(www.ucm.es) é uma instituição com quase 800 anos
de existência - o curso de Direito foi fundado em 1507
Entusiasmo. Este é o termo
mais adequado para descrever
o estado de espírito do bacharel
em Direito Juliano Linares
Azevedo. Formando da UDC
ele viajou há poucos dias para a
Espanha, onde foi aceito para
fazer mestrado. Enquanto
acadêmico, inaugurou a coluna
“Seu Direito”. Como primeiro a
ir para o exterior, também conta
como está sendo e como foi o
processo. A seguir a entrevista
feita via email.
1- Você é o primeiro exaluno da UDC a sair e fazer
mestrado no exterior. Qual
o motivo?
Julian Linares Azevedo Os motivos que me levaram a
querer fazer um Mestrado
foram vários. Entre eles, a
necessidade de especialização,
que hoje em dia se faz necessária
para um Bacharel em Direito, a
vocação para o Direito
Internacional
Privado,
Empresarial e Comercial, que
sempre tive durante a
graduação, e o fato de
vislumbrar na atual conjuntura
econômica do país uma
oportunidade de especializar-me
em uma área que, de certo
modo é nova, promete muito no
futuro devido à globalização,
integração regional, entre blocos
econômicos e a inserção do
Brasil como agente atuante no
mercado mundial. Não quero
desmerecer quem opta pela
advocacia, pelo concurso
público ou outra das tantas áreas
que a formação nos permite
atuar, mas não me via, nem me
vejo, fazendo outra coisa a não
ser a que escolhi: Direito dos
Contratos e dos Negócios
Internacionais que, não por
acaso, é a denominação do meu
Mestrado.
2 - Como estão sendo os
primeiros dias em Madri?
Linares Os primeiros
dias têm sido um pouco
complicados como devem ser,
mas nada do outro mundo. Um
dos requisitos básicos, e
indispensável ao se tomar uma
decisão dessas é, sem dúvida
alguma, ter à mão todas as
informações necessárias sobre
o
lugar
de
destino,
documentação
exigida,
condições para residir, custos,
costumes locais, tipo de curso,
carga-horária, exigências
acadêmicas, consulares, legais
e a maior quantidade de dados
que possa se conseguir. Entre
a minha idéia e decisão iniciais
e a minha chegada em sala de
aula, levei quase um ano de
planejamento e correrias atrás
de documentos e das condições
precisas, ou seja, reduzi ao
mínimo possível a possibilidade
de ser surpreendido por algo
inesperado ou que não tenha
sido calculado. A meu favor
conta o fato de ser fluente no
idioma - exigência de qualquer
universidade para um mestrado
- e de ter ascendência
espanhola. O clima está bastante
frio, mas nada que me faça
desistir (ontem a sensação
térmica na rua, na madrugada,
foi de -11º C). As pessoas são
muito educadas e gentis. A
cidade é belíssima e o ambiente
em sala de aula é muito cordial.
Somos uma turma de 44 pessoas
das
mais
variadas
nacionalidades. Somente três
brasileiros. O restante está
dividido entre latino-americanos,
europeus e uma chinesa de
Taiwan.
3 – Onde você está
morando?
Linares - Estou morando
Foto da sala onde não é permitido celular, chegar atrasado,
sair antes ou conversar
em um “Colégio Mayor”
chamado “Casa do Brasil”. É
uma entidade financiada, em
parte, pelo governo brasileiro e
que - em um prédio construído
por Oscar Niemeyer, por ordem
do Presidente Juscelino
Kubistcheck, na década de 60
do século passado - há 128
pequenos apartamentos onde
temos 3 refeições diárias 7 dias
por semana, lavado de roupa,
arrumação e limpeza, academia
de ginástica (é necessário pois
estes espanhóis carregam na
comida), internet, 3 salas de TV
(dá para assistir ao Jornal
Nacional), um cinema para 150
pessoas, salão de jogos e de
estudos, biblioteca, calefação no
inverno e ar-condicionado no
verão, quadras de tênis,
poliesportivas e campo de
futebol. Além do mais, fica a 20
minutos, de caminhada, da
Faculdade de Direito. Para
quem quiser vir um dia estudar
aqui, recomendo.
4 – Como são as aulas?
Linares - Silêncio total
durante a exposição do tema e
não é permitida a entrada depois
do horário marcado, nem a saída
antes do término da aula. A
chamada é realizada e assinada
na entrada e na retomada depois
do intervalo. Celulares ligados,
nem pensar. Caso alguém
esqueça, a bronca é pública e
constrangedora. Ou seja: Vocês
vieram aqui para estudar ou
para conversar? Caso estejam
em dúvida, resolvam lá fora. São
quase cinco horas de aulas
diárias e em ritmo bem puxado.
A Universidade Complutense de
Madrid (www.ucm.es) é uma
instituição com quase 800 anos
de existência - o curso de Direito
foi fundado em 1507 - e com
muita tradição na Europa. Os
seus campi são de uma salutar
enormidade. Traduzindo: Quem
não gostar de caminhar, “tá
roubado”. A área que ocupa é
simplesmente gigantesca. São,
como exemplo, 89 mil alunos e
6.500 professores em 21
faculdades, 78 cursos de
graduação, 314 cursos de pósgraduação, 62 mestrados, 175 de
doutorado, 35 institutos de
investigação, 5 escolas
universitárias, 9 escolas de
especialização profissional, 186
departamentos, 19 centros de
assistência à investigação
Linares na Universidade de Madri
científica,4
universitários.
hospitais
5- Sua formação na UDC,
o ajudou?
Linares - Sobre a minha
graduação tenho algumas
coisas a dizer. Sendo sincero,
temi que não fosse capaz de ter
adquirido conhecimento
suficiente para acompanhar um
mestrado nesta universidade.
Foi, felizmente, um engano da
minha parte. Vejo agora,
conversando com os atuais
colegas dos mais diferentes
países, que a minha formação
não deixou nada a desejar em
relação à deles. Quero deixar
aqui
um
profundo
agradecimento aos mestres que
tive, pois para aqueles que
levaram o curso a sério, o
conhecimento passado foi
suficiente para enfrentar,
tranqüilamente, um mestrado
de alto nível em uma
universidade estrangeira. Sei,
agora, que os professores,
mestres e doutores que a UDC
nos colocou à disposição não
deixam nada a dever aos de
instituições de respeito no
Brasil e no exterior.
4 - Após concluir o
mestrado, qual o plano ou
projeto?
Linares - Bom. Para o
final do Mestrado não tenho
nada definido ainda, pois é
cedo para tomar tal decisão.
A princípio, e mesmo sem têlo começado, já recebi
algumas propostas de
parcerias profissionais na área.
Além do mais - e é algo que
devemos praticar dentro e fora
da
faculdade
e
da
universidade - o “networking”
que conseguimos durante esse
período é fator decisivo em
nosso futuro profissional.
Durante o curso teremos 150
horas de estágios nos
principais escritórios de
advocacia espanhóis voltados
para o Direito dos Negócios
Internacionais. Cabe lembrar
que a Espanha é hoje um dos
países que mais investe capital
no Brasil. Portanto, penso que
não terei dificuldade em
realizar-me profissionalmente
no campo escolhido. Entre as
opções existentes, talvez me
dedique à consultoria e
assessoria nesse ramo do
Direito. A elaboração de
contratos internacionais é um
campo promissor e pouco
explorado
no
Direito
Brasileiro.
Linares pede - Para
finalizar quero deixar algumas
palavras de incentivo para os
colegas, ex-colegas, calouros,
graduandos e amigos que aí
deixei. Levará algum tempo até
que voltemos a nos encontrar,
mas quero que saibam que
estarei aqui à inteira disposição
de
todos
vocês
([email protected]) para
ajudá-los no que se fizer
necessário. Contem com um
orgulhoso filho da UDC aqui na
Europa e não temam em pedir
ajuda.
Linares se despede Por último, quero aqui, de
coração, deixar um profundo
agradecimento a todas aquelas
pessoas - da faculdade e fora
dela - que colaboraram para
que este sonho fosse possível.
Cada uma delas tem plena
consciência da ajuda que me
prestou e saibam que tenho
pleno conhecimento disso.
4 UDC Notícias - 2 a 8 de dezembro de 2007
REFERÊNCIA
Acadêmicos escolhem UDC
como palco da formatura
OPÇÃO demonstra todo o carinho e respeito
dos alunos para com a instituição, define direção
Gabriel Azevedo - 4º Jor.
Das 11 turmas da União Dinâmica
de Faculdades Cataratas (UDC) que
vão ser formar em 2007, sete
escolheram o anfiteatro da UDC para
ser o palco da cerimônia. A solenidade
é um dos momentos mais felizes na vida
dos formandos.
A idéia começou a ser colocada em
prática no ano passado, com a
formatura da segunda turma de Direito.
Os estudantes ao invés de escolherem
outros endereços, elegeram a própria
instituição de ensino.
Segundo a coordenadora-geral da
UDC, Ângela Papandrea Luz, a
escolha dos alunos surpreendeu toda
a direção e coordenação. “Os
formandos tiveram a opção de fazer
em outro lugar, mas insistiram em
realizar aqui, dizendo que a escolha era
uma forma de retribuir os anos de
estudos na UDC”.
A colação de grau dos cursos
Normal
Superior,
Letras,
Administração-Gestão e Marketing,
Direito, Jornalismo e Publicidade e
Propaganda está marcada para os dias
11, 12, 13 e 14 de dezembro,
respectivamente.
O ritual para a formatura é dividido
em três etapas: culto ecumênico,
colação de grau e baile. Todo
cerimonial também é antecedido por
um longo processo. Na primeira etapa,
Auditório é todo ornamentado, seguindo rigor da solenidade
os alunos de cada sala devem eleger
uma comissão que se encarregará de
fazer promoções a fim de arrecadar
fundos para a formatura ao final do
curso. Os próprios alunos também
escolhem o local do baile.
A colação e culto ecumênico são
de responsabilidade da Faculdade.
Geralmente os cultos são realizados de
manhã e a colação no período noturno.
Os estudantes devem escolher um
nome para a turma, um professor
responsável e um orador. Cada
formatura dura em torno de 1h30min.
Produções retratam cotidiano de Foz
Carlos Traven – 4º. Jor
A sala foi dividida em quatro grupos
que tiveram como desafio, para o
encerramento do semestre letivo,
levantar dados junto à população e
administração pública, produzir
entrevistas, além de filmar e editar os
trabalhos. Enfim, viver na pele
antecipadamente o que os espera na
profissão.
Para a professora Vera Vilma, que
leciona a disciplina de Língua Portuguesa
para os alunos do 2º. Período de
Jornalismo, o objetivo foi avaliar a
argüição dos alunos, tanto na
apresentação, como na escrita do artigo.
“A idéia surgiu depois do grande
impacto que o filme causou e também
através das notícias diárias sobre o tema
no cotidiano da cidade”, diz.
Os trabalhos não foram apresentados
em sala de aula, mas no pátio da
faculdade, o que chamou a atenção de
alunos de outros cursos, que transitavam
durante o intervalo. “Um trabalho de mais
de três semanas e que levou 13 minutos
e 12 segundos para ser apresentado. Foi
meio cansativo, mas muito útil para minha
formação, “diz o acadêmico Pedro Vieira,
integrante do grupo que apresentou
“Violência em Foz”.
Outro trabalho, dessa vez produzido
pelo grupo que conta com a participação
da aluna Thais Montenegro, narrou e
participou da produção de “Última
Chance”, abordando temas relacionados
à violência na Tríplice Fronteira. “Apesar
de estar no 2º período e ainda não ter
intimidade com a prática, o resultado foi
muito satisfatório”, declarou Thais.
Nilton Rolim, aluno que já atua na área
jornalística como fotógrafo profissional,
ajudou na elaboração de um vídeo sobre
o trabalho voluntário desenvolvido por
Ongs que atuam na contenção e apoio aos
que sofrem com a violência.
Segundo o aluno, o que mais chamou
a atenção foi “a atitude de quem se propõe
a ajudar ao próximo voluntariamente”.
Motivados por elogios da professora, o
grupo resolveu inscrever o trabalho no
“Prêmio Sangue Novo”.
A opinião também é compartilhada
pelas alunas Charlene, Daniele e Crislaine,
que colheram depoimentos nas entidades
filantrópicas que assistem a dependentes
químicos na cidade.
Elas constataram que falta mais apoio
da população e da administração pública
neste árduo trabalho praticado pelas
instituições. “Violência sofrida por jovens
entre 15 e 30 anos” é o título do vídeo
produzido pelo grupo do aluno Idgar Dias
Junior, que realizou pesquisas em sites
especializados, jornais, entrevistas com
autoridades e pessoas ligadas às ONGS
envolvidas no tema.
“O trabalho é único e exclusivamente
nosso, pois contou com a participação de
todos os alunos na elaboração da pauta e
edição dos conteúdos, por isso resolvemos
inscrevê-lo no Sangue Novo, pois com
certeza poderemos ter resultados positivos
e engrandecedores”, prevê.
Alunos traduziram em imagens e som o cotidiano da cidade
UDC adquire cerca de 1.700 novos livros
Monique Truppel – 4º. Jor
Só este ano a UDC comprou
cerca de 1700 livros para a biblioteca,
facilitando os estudos dos acadêmicos
na hora de fazer trabalhos e reforçar
as leituras. Ao todo a biblioteca possui
um acervo de 29.272 exemplares.
A funcionária do setor Inês de
Lurdes Afonso conta que os alunos
fazem muitas pesquisas na biblioteca,
mas preferem pegar livros
emprestados. “Em época de prova o
fluxo é mais constante”, explica.
Em média se empresta ao mês 8.528
obras. Cada empréstimo dura sete dias.
Os volumes contribuem
para o estudo dos
acadêmicos
Passado este período, se o aluno não
devolver ou renovar o volume, é cobrada
uma taxa de R$ 1,00 por dia.
Os estudantes que visitam a
biblioteca com freqüência sempre
encontram o material necessário para
as pesquisas. Quando isso não ocorre,
eles falam com o coordenador do curso,
que encaminha o pedido. “Neste ano,
todos os livros de que precisei,
encontrei”, comenta Andréa Truppel,
8º período de Engenharia Ambiental.
Além dos livros, a biblioteca
também disponibiliza aos alunos 78
DVDs que acompanham livros e
revistas, 490 fitas de assuntos variados
e acesso à internet.
UDC Notícias - 2 a 8 de dezembro de 2007 5
AMBIENTE
Campanha alerta para economia de luz
PROJETO de estudante do 8º Engenharia Ambiental é colocado em prática pelos acadêmicos
Mariana Serafini – 4º. Jor
Alunos do 2º. Período de
Engenharia Ambiental deram
início na última terça-feira, 27,
a Campanha Economia de
Energia. O projeto consiste em
sensibilizar os acadêmicos
sobre a importância de se
economizar
energia,
mostrando que gestos simples
como desligar a luz ou o arcondicionado ao sair da sala
de aula podem ajudar
bastante.
Segundo a orientadora
da campanha, professora
Norma Barbado, o objetivo
é reduzir o consumo de
energia em toda a instituição.
“Nós vamos trabalhar com
crianças e os alunos da UDC,
através de palestras de
conscientização e lembretes,
como por exemplo adesivos
no interruptor de energia,
escrito: ‘desligue aqui”.
A campanha foi idealizada
pela aluna Maria Gorete do 8º.
Período de Engenharia
Ambiental e recebeu apoio da
Diretora-Geral, Professora
Rosicler Hauagge do Prado, e
do Coordenador-Geral, Ms.
Fabio Hauagge do Prado.
A acadêmica está
acompanhando os gastos de
energia através de gráficos,
para, em 2008, comparar os
investimentos e analisar os
resultados.
“Nós devemos usar a
energia que temos de
forma racional. O
desperdício é um grande
problema atualmente”
Os alunos participantes da
campanha se mostraram
empolgados e acham
importante alertar os colegas
sobre
o
consumo
desnecessário de energia
elétrica. “Nós devemos usar
a energia que temos de forma
racional, o desperdício é um
grande problema atualmente”,
diz José Luiz, do 2º. Período
Alunos estão desenvolvendo a campanha em toda a faculdade
de Engenharia Ambiental.
Depois dos alunos terem
passado pela primeira sala de
aula para dar o recado, o 6º.
Período de Engenharia Civil,
deu-se início oficial à
campanha e colocou-se em
prática o que se aprendeu na
MEIO AMBIENTE
Depois de um longo
período de pesquisa e trabalho
de campo, os acadêmicos do
6º período de Engenharia
Ambiental
da
UDC
apresentaram, na última quartafeira, dia 28, projetos de
proteção e preservação do
meio ambiente.
Entre eles estão
trabalhos de Readequação
das Favelas que ficam às
margens do Rio M’Boicy e
projetos para melhorar o aterro
sanitário de Foz do Iguaçu.
Os acadêmicos trouxeram
como proposta a recuperação
de áreas degradadas, e
pretendendo com isso melhorar
forma contínua, porque o
Brasil está com problemas de
geração de energia, logo é
importante
que
se
conscientize os alunos e
alertando-os
desse
problema”, afirmou Nei Flávio
Batistela Ricce.
ADMINISTRAÇÃO
Acadêmicos apresentam
projeto sócio-ambiental
Thaís Montenegro – 2º Jor
teoria em sala de aula. A
equipe de redação do UDC
Notícias entrevistou um
estudante para saber a opinião
dele a respeito da iniciativa:
“Eu acho interessante, mas é
importante que se façam
campanhas como esta de
a qualidade da água utilizada
pela população que vive ao
redor do Rio. Eles buscaram a
solução em um projeto a ser
desenvolvido pelo Instituto de
Habitação da cidade, já
possuindo condições de ser
implantado.
“O interessante é fazer
com que o acadêmico se
envolva nos problemas
da sociedade”
O aterro sanitário de Foz
também foi analisado, e os itens
considerados mais importantes
foram a acessibilidade, a
cobertura e o impacto visual
que o diferem de um “lixão”.
Os futuros engenheiros
puderam vivenciar a disciplina
de
Planejamento
e
Desenvolvimento Regional e
Urbano, através da visita às
favelas e comunidades que
nelas residem.
“O interessante é fazer com
que o acadêmico se envolva
nos problemas da sociedade”,
disse a orientadora dos
trabalhos, Prof. Leila Youssef
Thaumaturgo.
Todos pretendem levar os
projetos adiante, colocando-os
em prática. Para a acadêmica
Fátima Aparecida de Paula, a
experiência foi gratificante:
“Uma oportunidade única que
vamos levar para nossa carreira
profissional”.
Trabalhos inspiram
acadêmicos
Luciana Marschall - 4º Jor.
Resgatar a vida e a história de um empreendedor. Este era o
objetivo de um trabalho do 6° Período de Administração, elaborado
pelo professor Olegário Borges.
Para os acadêmicos o trabalho foi de grande importância. Ao
conhecerem a vida de grandes empresários, muitos deles se
identificaram e querem melhorar a própria estratégia de vida para
alcançar o sucesso.
Cada estudante deveria escolher uma personalidade e os
critérios dessa escolha eram: ele deveria ser um empreendedor,
ter feito algo importante para a sociedade, ser um visionário e ser
criativo.
A acadêmica Viviane Pelegrineri diz o que a levou a fazer sua
escolha. “Ele era filho de lavradores, estudou até a quarta série, e
se tornou dono do maior banco privado do Brasil, ou seja, você
pode sair do nada e ir muito longe, contando apenas com a
determinação”.
Outros fatores como afinidade contaram no momento das
escolhas. “Eu escolhi o Bono Vox, porque além dele manter todos
os negócios que tem e prestar serviços sociais, ele ainda é um
dos músicos mais reconhecidos atualmente, e eu como música
não poderia deixar isso de lado”, afirma Suelen Moreira. Para a
acadêmica Simone Gonzalez não basta ter conseguido enriquecer
ou ganhar prestígio social, há coisas muito mais importantes por
trás de tudo. “Eu escolhi Mahatma Gandhi, principalmente pela
idéia que ele até hoje prega”.
6 UDC Notícias - 2 a 8 de dezembro de 2007
EM CAMPO
A informação que vem: meteorologia
Leitura de equipamentos antecipam se vai chover, fazer sol, frio ou calor
Acadêmicos do 3º período
de Engenharia Ambiental
noturno da UDC, juntamente
com a Professora da disciplina
de
Climatologia
e
Meteorologia, Ms. Ângela
Marcondes, visitaram as
instalações da Estação
Meteorológica da Itaipu
Binacional. O desafio foi
relacionar a teoria e a prática
da área de Climatologia e de
Meteorologia.
Recepcionados pelo
funcionário e aluno do curso de
EngenhariaAmbiental da UDC,
Julian Ocampos Garcia, o
grupo pôde identificar as
relações entre o conhecimento
científico e a produção de
tecnologia relacionada à
observação do tempo
meteorológico. Observar as
condições de vida, no mundo
de hoje, de forma a
compreender a tecnologia
como meio para suprir
necessidades humanas.
Acompanharam todas as
operações
realizadas
diariamente no local, como a
leitura dos elementos climáticos
ocorridos, para fins de pesquisa
e outras finalidades práticas.
Receberam informações de
como essas leituras são
realizadas, observações,
experimentações, registros
para coleta de dados,
comparação entre explicações,
organização, comunicação e
discussão de fatos. As
informações referentes à
meteorologia, bem como essas
informações socialmente
relevantes, como os dados
meteorológicos, são úteis aos
membros da comunidade.
Alunos observando o funcionamento de um termômetro de solo
APRENDIZADO
SANGUE NOVO
UDC é referência para empresa da cidade
13ª edição premiando
acadêmicos
Débora Black - 4° Jor
Por meio de aulas
interativas e utilizando exemplos
do dia-a-dia, o professor
mestre da UDC ensina
Português para colaboradores
da Clínica Rad-Imagem de Foz
do Iguaçu. “A Faculdade é uma
referência na cidade”, diz a
administradora da clínica,
Márcia Cristina Balzan.
Um
levantamento
realizado
junto
aos
supervisores da empresa
indicou que uma das maiores
necessidades
dos
colaboradores era falar e
escrever. Por atender pessoas
de vários níveis sociais,
econômicos e culturais,
Márcia Balzan aceitou a
oportunidade como uma
forma de crescimento
empresarial. “A idéia de se ter
aulas de português foi dos
próprios funcionários”.
Segundo o radiologista e
sócio da Rad Imagem, médico
Rogério Meirelles, a maior
dificuldade encontrada é o
mau atendimento ao público,
seja por telefone ou
pessoalmente. “Há várias
formas de um administrador
fazer a função social da
empresa, pode ser através de
patrocínios e repasse de
dinheiro para entidades
Luciana Marschall – 4º. JOR.
Aulas ajudam no processo de investimento profissional
carentes, mas dentro da
instituição, devemos fazer um
investimento para a
qualificação profissional”. Ele
disse estar satisfeito com a
mudança de comportamento
dos colaboradores.
A diversidade entre a fala
e a escrita é abordada durante
as aulas. “O ato de escrever
cobra muito mais das pessoas
do que falar”, diz o mestre
Ludovico Bernardi. De acordo
com o professor, os termos
técnicos são os problemas
mais encontrados, dificultando
a escrita das pessoas.
“Estamos motivados. Durante
o expediente discutimos os
assuntos e aprendemos um
com o outro”, diz a aluna
Patrícia Carolina Nunes. “O
importante é que todos os
colaboradores
estão
interessados, pois a língua
portuguesa os ajudará na vida
profissional e pessoal”, afirma
Márcia.
“O Português vem de uma
educação, na maioria das
vezes, deficiente em qualquer
nível escolar”, relata o
radiologista Rogério. O
médico afirma que para a
instituição, a melhora no
atendimento e entrega de
laudos corretos é muito
importante, pois a empresa
tem como missão a qualidade
e confiabilidade. O curso tem
duração de 30 horas/aulas e
começou no último dia 21. A
clínica, que conta com
aproximadamente
50
colaboradores, foi dividida em
2 grupos. Um está assistindo
às aulas atualmente e o outro
iniciará em 2008.
O concurso “Sangue Novo”, criado pelo Sindicato dos Jornalistas
Profissionais do Paraná, chega este ano na 13ª edição. Com uma categoria
a mais - Prêmio Sangue Novo de Relevância Social - os acadêmicos da
UDC estão animados em participar.
“Eu acho o projeto importante para a evolução do estudante de
jornalismo, porque ele incentiva o acadêmico a elaborar projetos em sua
área e a se aprofundar cada vez mais no curso. Eu mesma pretendo
inscrever-me este ano e torço por uma boa colocação”, afirma a acadêmica
Mariana Serafini.
As inscrições podem ser feitas até o dia 21 de dezembro de 2007
pelo professor em conjunto com o(s) aluno(s) envolvido(s) na secretaria
do Sindicato dos Jornalistas, em Curitiba, ou pelo correio.
Serão aceitos somente trabalhos apresentados no ano letivo de
2007, limitando-se ao máximo de duas inscrições por autor ou equipe em
cada categoria. É proibida a inscrição de um mesmo trabalho em mais de
uma categoria.
As categorias são: reportagem impressa, reportagem para rádio,
reportagem para televisão, projeto em telejornalismo, projeto em
radiojornalismo, projeto em jornalismo impresso, projeto jornalístico para
internet, projeto/produto jornalístico livre, fotojornalismo, jornal
laboratório, telejornal laboratório, radiojornal laboratório, jornal
laboratório on-line, projeto jornalístico para assessoria de imprensa,
monografia, livro reportagem e videodocumentário.
A UDC já obteve três prêmios no Sangue Novo, entre eles dois
primeiros lugares nas
categorias: “Reportagem para Televisão” e
“Reportagem Impressa”.
A vencedora do concurso Sangue Novo, 2007, Elis Alessandro
recebe homenagem da diretora presidente da UDC, professora
Rosicler Hauagge Parado
Foto
1:
((((termos as
fotos da elis e do
UDC Notícias - 2 a 8 de dezembro de 2007 7
SOCIAL
Social por Érica Valiati e Kelly Hoffmann - 2º RP
Graciela, Leandro, Cadu e Lange do 8º Eng Civil aproveitando o
intervalo para revisar a matéria para a prova
Fábio, Fernando e Thiago do 2º Adm Pública aproveitando os últimos dias
de aula nos computadores da biblioteca da UDC
Solange e
Emanuelle,
acadêmicas do
2° Pedagogia,
felizes por
estarem quase
de férias
As futuras
arquitetas
- Débora e
Thaise do
4º período
Lafayette,
Everton e
Paulo do 2º
Publicidade e
Propaganda,
aproveitando
a rede
wireless para
fazer
trabalhos em
sala de aula
As acadêmicas
Michele e
Francielle do 2º
período de
Letras
8 UDC Notícias - 2 a 8 de dezembro de 2007
PESQUISA
TCC’s surpreendem pela
diversidade de temas
ALUNOS de Jornalismo enfrentam os momentos
decisivos do curso com criatividade e determinação
Fernanda Reis Parracho - 4º Jor
Análise do discurso, programas de
rádio e TV, encarte para jornal e até
uma revista. Estes foram alguns dos
temas escolhidos por alunos do curso
de Comunicação Social, habilitação
em Jornalismo, para o Trabalho de
Conclusão de Curso (TCC).
Depois de cumprir uma jornada de
quase 3 mil horas-aulas nos últimos 4
anos, 24 acadêmicos terminam uma
etapa importante, que envolveu muita
determinação para reunir dados
colhidos em extensas pesquisas.
Até o final do semestre, 13
trabalhos serão apresentados aos 10
professores escolhidos para orientar,
analisar e aprovar ou não cada um
deles. Uma tarefa árdua, porém
compensatória. “Notamos durante o
TCC o amadurecimento dos alunos em
relação ao que é ensinado no curso e
ao tema de pesquisa escolhido para se
fazer o trabalho. É um exercício de
superação que vem dando resultados
surpreendentes”, declara a professora
Ms. Denise Paro, que participou de 4
bancas.
Ela também orientou o TCC das
alunas Náthalli Antoniolli e Mayara
Godoy, autoras de uma revista
segmentada para o público da terceira
idade. A publicação, batizada de “Vida
Ativa”, em sua primeira edição - feita
especialmente para concluir o curso de
jornalismo - tem como matéria de capa
“Qualidade de vida”: A prática de
esportes como fonte de saúde.
A revista tem 38 páginas e pretende
despertar a consciência da população
de Foz do Iguaçu a respeito da Terceira
Idade. O produto é inovador no
mercado local e demonstra uma
preocupação em humanizar a questão
das necessidades dos idosos, que de
acordo com as autoras do projeto, “têm
a partir dos 60 anos uma etapa para ser
vivenciada com alegria e entusiamo”.
Além disso a “Vida Ativa” traz
matérias
jornalísticas
de
comportamento, nas quais retrata a
história de vida de homens e mulheres
que emocionam a cada parágrafo.
Também uma coluna social,
destacando-se os momentos de cultura
Férias e mais férias
Larissa Marca – 4º. JOR
Férias e mais férias. É isso que
passa pela cabeça dos acadêmicos
antes de terminarem o semestre.
O estresse do dia-a-dia, as
dificuldades de se realizar provas,
trabalhos, entre outros afazeres da
faculdade, acabam deixando os
alunos exaustos.
Este é o caso da acadêmica do
4° período de Jornalismo Elisa
Gabriela Slovinski, que vibra com
as férias. Ela mora em São Miguel
do Iguaçu, a 45 km de Foz do
Iguaçu, e faz esse percurso de
ônibus toda semana.
Já Anderson Garcia, que cursa
o 1° Período de Direito, diz que
não liga muito para as férias. Ele
ainda comenta que não vibra tanto
por ser o 1° ano de faculdade e que
talvez sua opinião mude no ano que
vem.
Há ainda aqueles que vão passar
por férias prolongadas, ou seja,
definitivas, como é o caso do
acadêmico e formando de
Publicidade e Propaganda, Thiago
Kodama. A preocupação em
relação ao mercado é grande, pois
a concorrência aumenta a cada ano.
“As férias de três anos atrás eram
muito mais esperadas, não que
essas não sejam, pois a felicidade
da conquista de um diploma é
grande, mas o medo aperta”,
comenta o formando, com risos.
Quem também convive com as
correrias de final de ano, em busca
de notas, de entrega de trabalhos,
entre outras informações
acadêmicas, são os auxiliares de
coordenação. Para Andersom
Martines o corre-corre dos
últimos dias de aula é uma rotina.
“A maioria dos acadêmicos deixa
tudo para a última hora”, comenta.
e lazer.
“A revista é muito interessante, de
boa qualidade. Acho que vai interessar
a todos. Se for publicada, eu com
certeza vou comprar,” afirma Cleci
Bianchin, do 4º período de
Jornalismo.
Outro exemplo de criatividade e
ousadia é a análise do discurso de
Hugo Chávez, tema escolhido por
Fábio Canhete, sob a orientação do
professor José Afonso de Oliveira. O
estudante de jornalismo driblou vários
obstáculos para finalizar seu projeto.
Entre as dificuldades, a falta de material
sobre o assunto, um desafio a mais,
entre os tão conhecidos da tarefa árdua.
Esse foi o combustível que manteve o
entusiasmo do futuro profissional.
“Perguntaram-me várias vezes o
porquê do tema e chegaram a afirmar
que analisar o discurso do Chávez era
uma bobagem. Mas fui em frente,
acreditei que o desafio estava aí, algo
novo, que chegava a ser encarado
como banal, tolo. Busquei uma linha
para mudar essa concepção, encontrei
ferramentas inacreditáveis sobre o
governante que hoje é um fenômeno
mundial. A sua história é complexa, rica.
Cheguei à conclusão de que o
presidente venezuelano conquistou o
poder por um discurso cheio de
contradições, já que ele se afirma
nacionalista, quando é esquerdista,”
comenta Fábio.
Temas do TCC neste semestre
Tema: Programa de Rádio A hora do Lanche
Alunos: Joseane Amaral, Fabiane Tavares e Polyana Mattos
Tema: Revista para o Público da Terceira Idade
Alunos: Nathalli Antoniolli e Mayara Godoy
Tema: O discurso de Hugo Chávez para o fechamento da RCTV
Aluno: Fábio Canhete
Tema: Programa sobre ecologia em canal fechado
Alunos: Caroline Batista e Patrícia Wichinheski
Tema: A Recepção do Programa Caminhos
Alunos: Cristiane Lunardi e Cristinae Bueno
Tema: Recepção de documentário em Escola Pública e Privada
Alunos: Gustavo Wilkemann, Thiago Machado e Fernando Benega
Tema: Análise das Revistas em Foz
Alunos: Sadi Buzanelo
Tema: Revista Matinal para Televisão
Aluno: Marina Souza e Djanira Batista
Tema: Documentário Frimesa 30 anos
Aluno: Elis Regina
Tema: Discurso de Renato Azeredo na Revista Veja
Aluno: Gilberto Nobili
Tema: Análise da recepção da exposição Imagem, Batismo e Sentimento
Aluno: Yassine Ahmad Hijazi
Tema: Encarte turístico em jornal de Medianeira
Aluno: Francis Ricardo Schley
Download

UDC 268.pmd