),(6& ,(/ 3URVSHFomRGH'HPDQGDVSDUDDV&DGHLDV 3URGXWLYDVGH6DQWD&DWDULQD ,GHQWLILFDomRGH*DUJDORVGH &RPSHWLWLYLGDGH &$'(,$0$'(,5$(02%,/,È5,2 &$'(,$'$0$'(,5$(02%,/,È5,2 Este estudo tem por objetivo demonstrar o cenário atual vivido pelo setor de Beneficiamento da Madeira e setor de Mobiliário no Estado de Santa Catarina, com vistas a proporcionar informações consistentes a investidores, fornecedores e clientes deste setor, que teve um crescimento acima da média no último ano, voltando a ser uma importante vitrine do Estado. Diversas fontes foram pesquisadas para se chegar ao presente diagnóstico, tais como empresas de renome e grande representatividade no setor, sindicatos regionais e associações comerciais, além de material publicado em Universidades e dados fornecidos pelo Sistema FIESC e pela literatura vigente acerca do assunto, tudo isso para que se chegasse aos dados mais exatos possíveis, a ponto de esta se constituir em uma ferramenta para a tomada de macro decisões em prol do setor. Apesar disso, alguns dados tem determinada defasagem de data. Por este motivo, todas as tabelas apresentadas estarão com a referência do ano-base que se dá a informação. Como objetivo maior, espera-se que este constitua-se em instrumento para expansão das fronteiras dos setores de Mobiliário e Beneficiamento da Madeira no Estado de Santa Catarina, a partir de um estudo coerente e real do contexto vivido na atualidade. Abaixo apresentamos a cadeia do Setor Madeireiro, a partir de onde serão efetuadas as considerações, com ênfase para o Beneficiamento da Madeira e Setor Mobiliário: REFLORESTAMENTO EXTRAÇÃO PAPEL E CELULOSE SERRARIA B EN EFICIAMEN T O MÓVEIS ATACADO DISTRIBUIDOR CONSUMIDOR FINAL CONST.CIVIL a) Caracterização básica dos principais segmentos da Cadeia l Reflorestamento: Formado por pequenas empresas e pelos reflorestamentos de indústrias de papel e celulose e de indústrias madeireiras de médio e grande porte. O plantio é prejudicado pela Legislação, que considera as florestas catarinenses como Mata Atlântica, impedindo a prática do reflorestamento. l Papel e Celulose: Compõe-se de indústrias de médio e grande porte que possuem reflorestamentos próprios, porém de madeiras voltadas especificamente a produção de papel. Maiores pólos: Planalto Serrano e no Planalto Norte. l Serraria: Formado por empresas de pequeno e médio porte. Boa parte das grandes indústrias de beneficiamento da Madeira já possuem serraria própria, verticalizando este processo. Dependem da Qualidade das matérias-primas para terem condições de fornecer a grandes clientes. l Beneficiamento: Sendo um dos fortes focos deste estudo, o setor de Beneficiamento em Santa Catarina é composto por empresas com algumas caraterísticas em comum, apesar que seus mercados variam significativamente. Isto proporciona uma baixa capacidade associativista para a resolução dos problemas l Móveis: O segundo grande foco deste estudo têm seu pólo no Norte do Estado. Têm problemas de captação de matéria-prima devido a qualidade e quantidade. Formado por empresas de diversos tamanhos. l Distribuidor/ Atacado: Constituem dois clientes fortes do Beneficiamento e Móveis, tanto em âmbito nacional como internacional. Aqui encontram-se ainda as grandes lojas de departamento e os revendedores. 0HUFDGR O ano de 1999 foi caracterizado pela diferenciação de comportamento entre os diversos setores industriais no Estado de Santa Catarina. Os setores voltados ao mercado externo, com produtos competitivos, foram beneficiados pela taxa cambial, obtendo performance positiva. Dentre eles estão incluídos os segmentos de Madeira e Mobiliário. Na comparação com 1998, o setor Madeireiro do Estado destacou-se positivamente frente aos demais, em função das exportações, beneficiadas pela taxa cambial e competitividade dos produtos catarinenses. Assim, houve a recuperação de antigos clientes e a reconquista do mercado consumidor. Quanto ao nível de emprego industrial em Santa Catarina como um todo, o ano de 1999 encerrou com saldo positivo. As 402 indústrias catarinenses acompanhadas pela Unidade de Política Econômica e Industrial da FIESC realizaram durante o ano 41.067 admissões e 39.109 demissões, resultando em mais 1.958 postos de trabalho. Este valor representou um acréscimo no contingente de mão-de-obra da ordem de 1,15% no período compreendido entre janeiro e dezembro. As empresas iniciaram o ano com 170.536 trabalhadores e chegaram ao final de 1999 com 172.494. Apesar de moderado crescimento, em 1999 houve quebra na tendência negativa de anos anteriores: em 1997 houve redução de 5,44% (-9.813 vagas) no nível de emprego industrial catarinense e em 1998 declínio de 4,68% (-8.376 empregos). Os maiores acréscimos de pessoal durante 1999 foram indicados pelas indústrias madeireiras, que contrataram mais 1.166 trabalhadores, segundo a amostragem trabalhada pela FI ESC. Deste modo, nota-se que em todos os indicadores globais, o setor madeireiro atingiu ótimos níveis de crescimento em 1999, fruto da estabilização das taxas cambiais, do retorno com as parcerias com países asiáticos e da própria demanda interna, crescente no último ano. Em cada município catarinense, há, pelo menos, 10 empresas ligadas ao setor. Não é de espantar que o setor representa o maior número de empregos do Estado, além de ser aquele com maior recolhimento de tributos. D 35,1&,3$,60(5&$'26 Os principais mercados onde atuam as empresas do setor de Beneficiamento da Madeira de Santa Catarina são: á No Brasil (mercado interno), a demanda está bastante regionalizada, ou seja, os Estados que consomem mais produtos derivados da madeira estão sendo abastecido por cidades do interior do mesmo Estado. Mesmo assim, as empresas catarinenses abastecem, por ordem de importância, os Estados de São Paulo (1º ), Rio de Janeiro (2º ), Paraná (3º ) e Rio Grande do Sul (4º ). O consumo interno do Estado representa apenas o 5º maior consumidor no Brasil. á No exterior, destacam-se os mercados dos Estados Unidos, os países do Mercado Comum Europeu e o Sudeste Asiático. E 3(5),/'26&/,(17(6 Os clientes do setor do Beneficiamento da Madeira e do setor de Mobiliário podem ser divididos em, pelo menos, seis grandes categorias, conforme abaixo: RELAÇÃO ENTRE PRODUTOS E OS PRINCIPAIS CLIENTES PRODUTO PRINCIPAIS CLIENTES Resíduos Indústrias papeleiras de grande porte Madeira serrada de alta Qualidade Madeira serrrada de Qualidade média Madeira serrada de Qualidade inferior Madeira serrada – vários níveis de Qualidade Indústrias moveleiras Empresas de construção civil Indústria de embalagens Redes de lojas, grandes cadeias (“supermercados da madeira”), distribuidores e pequenos comerciantes Revendedores/ Distribuidores nacionais e Móveis internacionais e Lojas de departamento Fonte: Entrevistas com empresas do setor Madeireiro e Mobiliário F 3(&8/,$5,'$'(6'23/$1$/72&$7$5,1(16( O Planalto vive um novo ciclo no setor Madeireiro. A exportação é um fator que ajudou a incrementar a atividade, mas há possibilidade de faltar matéria-prima, mesmo as autoridades garantindo que existe consciência dos empresários em investir nos reflorestamentos. A estratégia das empresas está sendo reflorestar além do que consome. O presidente do Sindicato da Indústria Madeireira entende que a tendência das empresas que investem em reflorestamento não tem dependência de fornecedores externos e de grandes fornecedores. Esta autonomia depende e muito da continuidade dos investimentos. No Planalto Serrano, cerca de 280 empresas atuam no setor madeireiro. A exportação atualmente é o grande filão do setor. A tendência é que surjam novos nichos de mercado. Países com menos tradição de mercado, como o Marrocos, podem se constituir num excelente comprador: diversificar é a palavra de ordem. &RQILJXUDomRGD,QG~VWULD 26(725'(%(1(),&,$0(172'$0$'(,5$12%5$6,/ As exportações catarinenses de móveis representaram cerca de 30% das vendas no mercado externo com negócios de cerca de R$ 163 milhões, sendo que Rio Negrinho e São Bento do Sul respondem, juntos, por 90% desse número. ÍNDICE DE PREÇOS E QUANTUM DE EXPORTAÇÃO E IMPORTAÇÃO NOS SETORES DE MADEIRA E MOBILIÁRIO NO BRASIL 1995 Preço 1996 Quantum Preço Quantum 1997 Preço Quantum 1998 Preço Quantum 1999 Preço 1. Exportações 100,1 98,2 100,0 100,0 103,0 106,2 2. Importações 111,7 68,3 100,0 100,0 104,3 129,8 101,4 132,9 109,3 97,3 103,0 Quantum 91,2 111,9 76,4 Fonte: FUNCEX – Base: 1996 = 100 A partir dos dados acima, conclui-se que de 1994 a 1997, o setor madeireiro no Brasil vinha num crescente, se analisarmos os índices apresentados. O ano de 1998 foi bastante difícil para o setor, fazendo com que diversos indicadores tivessem queda de eficácia. Em 1999, inicia a retomada com sucesso dos negócios estabelecidos no setor, o que, segundo especialistas da área, é tendência clara e certa também para os próximos anos. 26(725'(%(1(),&,$0(172'$0$'(,5$(06$17$&$7$5,1$ Complexo Madeireiro em Santa Catarina: Beneficiamento, Papel e Celulose e Mobiliário á 3.700 empresas á 71.000 trabalhadores á 19% de VTI á 12% das exportações catarinenses á Faturamento anual de US$ 336 milhões á 4,6% do ICMS Estadual Fonte: Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico e Integração ao Mercosul - 1999 O setor Madeireiro catarinense teve seu auge na década de 1950 com a consolidação de diversas indústrias que integram até hoje o cenário empresarial do Estado. Nesta época, a atividade era meramente exploratória, devido a grande quantidade de madeira disponível nas áreas florestais do Estado. Com o tempo, iniciaram as preocupações de preservação ambiental e com a maior fiscalização das devastações por parte dos Governos Federal e Estadual. Melhorou a consciência do empresariado para o reflorestamento das áreas devastadas. Como as florestas são formadas em, aproximadamente 20 anos, surge uma diferença significativa entre o tempo de exploração e o tempo designado para o reflorestamento. Tudo isso aliado a redução da demanda, gerou uma queda vertiginosa na representatividade do setor no Estado. O Beneficiamento da Madeira passa por uma situação de estabilização e crescimento. Após a crise recente passada em 1998 com a queda nas Vendas para o mercado externo e o alto custo de fretes e despesas portuárias, muitas empresas fecharam as portas por não suportarem esta carga. Esta etapa foi um “teste de fogo” às empresas que sobreviveram, pois tiveram que readequar sua estrutura para uma realidade de racionalização de custos, exploração a novos mercados e incrementos na produtividade. No mercado de Mobiliário, há um crescimento intenso do mercado dos Estados Unidos, onde as empresas catarinenses tem utilizado as feiras internacionais como principal estratégia para chegar até os clientes: não como expositores, mas mostrando os produtos através de seus distribuidores. O americano está comprando mais que o europeu devido ao crescimento econômico. Além disso, o gosto do americano é similar ao do brasileiro, não se exigindo grandes transformações nos produtos. /2&$/,=$d2'263Ï/260$'(,5(,52612(67$'2 No mapa abaixo, constam os principais pólos madeireiros no Estado de Santa Catarina, de acordo com a classificação disposta na legenda: Pólo do Mobiliário Pólos de Reflorestamento, Serraria e Beneficiamento Rio Negrinho e S.Bento do Sul Região responde por 90% setor mobiliário do Estado Lages, Correia Pinto, São Joaquim Região responde por 30% do Beneficiamento básico do Estado Curitibanos e Santa Cecília Região reponde por 20% do Beneficiamento básico do Estado Caçador, Canoinhas e Mafra Região responde por 20% do Beneficiamento básico do Estado 0$5.(7,1* Duas realidades distintas: (PSUHVDVTXHWUDEDOKDPMXQWRDRPHUFDGRLQWHUQR Estas, em sua maioria, têm uma marca já fixada junto aos clientes. Utilizam o marketing institucional, focado na preservação ambiental, valorizando a imagem de “empresa ecologicamente correta”, com vistas inclusive a certificação ISO 14000, além de utilizar catálogos de produtos como instrumento de marketing, embalagens especiais para cada tipo de produto e veiculação de informações na Internet. Já as pequenas empresas do setor têm sentido dificuldades no estabelecimento de uma política de marketing, devido às quedas na comercialização ocorridas nos últimos anos: para estes, o marketing é bastante incipiente, pois fornecem para um universo bastante reduzido de clientes, não se constituindo o marketing em ponto crítico a ser trabalhado. (PSUHVDV TXH FRPHUFLDOL]DP VHXV SURGXWRV SDUD R PHUFDGR H[WHUQR sofrem uma séria dificuldade quanto ao marketing, pois não têm, em sua maioria, a “marca” reconhecida no mercado externo, devido às diferentes políticas com relação a marcas e patentes vigentes em cada país. Isto gera um grande diferencial negativo, visto que a embalagem dos produtos chega aos clientes sem a definição de marca, o que fornece uma considerável vantagem competitiva a concorrência externa, que não passa por este problema. Neste sentido, as associações nacionais voltadas ao setor madeireiro vêm fazendo um trabalho para reverter este quadro, mas não há resultados concretos. 26352%/(0$6&200$7e5,$635,0$6 Se de um lado o excepcional crescimento vivido pelo setor madeireiro de Santa Catarina em 1999 garantiu um faturamento 35% maior aos industriais, por outro, aumentou a ameaça de escassez de matéria-prima. Com a tendência de crescimento prevista em 2000 – em janeiro último as exportações aumentaram 38% em dólar -, as empresas sentem cada vez mais próxima a ameaça de aumento do déficit. Por isso, buscam amenizar o problema reduzindo ao máximo o desperdício, já que a importação é praticamente descartada por questões de custo e logística, e aumentando as áreas reflorestadas. A diferença ente a oferta e a procura gira hoje em torno de 503.000 m3/ ano no Estado. Mas deve crescer de 10 a 15% dentro de três anos. O setor que, conforme já demonstrado, apresentava-se estagnado até o final de 1998, bateu o recorde de produção e vendas em 1999: além disso, as empresas do setor madeireiro criaram 4.764 novos empregos, o equivalente a 38% das vagas geradas na indústria de transformação em Santa Catarina, que totalizaram 12.517 postos de trabalho, de acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) do Ministério do Trabalho e Emprego. As exportações, por sua vez, cresceram 35,26% no segmento “madeiras”. Este fato é a principal justificativa da excelente performance. A resistência dos empresários do setor madeireiro em Santa Catarina em manter o fornecimento aos clientes no exterior durante os anos em que o real estava valorizado é um dos fatores dos resultados positivos. Apesar da concentração dos esforços em reflorestar, a área plantada em Santa Catarina, atualmente de 532,4 mil hectares, teria que atingir 1,1 milhão de hectares até o ano 2020, para responder a crescente demanda. A Sincol S/ A Indústria e Comércio, de Caçador, uma das maiores empresas do setor em Santa Catarina, investiu US$ 8 milhões nos últimos 4 anos, para melhorar a qualidade, produtividade e na aquisição de maquinários. O retorno consistiu na eliminação quase que total dos desperdícios, pois até o último refugo de madeira é triturado e usado para queimar nas caldeiras. A Sincol que, até 1998 exportava 35% de seu faturamento, que foi de R$ 40 milhões, fechou 1999 com as vendas externas respondendo por mais de 50% do faturamento de R$ 50 milhões. Embora com resultado positivo em 1999, a Sincol levará dois a três anos para sair do “vermelho” que entrou nos últimos anos. Este mesmo problema é vivido por todo o setor madeireiro, principalmente nas regiões de Caçador e Lages, dois grandes pólos madeireiros do Estado. Na Adami Madeiras S/ A, também de Caçador, a tônica é trabalhar com a redução do desperdício e com o aumento da produtividade para minimizar o déficit da madeira que se avizinha. A produção, que se limitava à madeira serrada, ganhou valor agregado e hoje está voltada para a madeira clear (sem nós) e blancks (madeira clear ememdada). Em conseqüência, as exportações aumentaram em 70%. A área por ela plantada é de 8,5 mil hectares atende o consumo, que é de 16.000 m3/ mês, porém em no máximo três anos, a Adami não terá floresta adulta suficiente para atender a demanda. á á á á á á á á á 321726)257(6$6(5(0(;3/25$'26 O setor representa o 2º maior na economia do Estado; A classe política reconhece o potencial do setor; Santa Catarina tem solo e clima apropriado para a cultura madeireira; O Estado tem localização estratégica para atender o mercado interno e dispõe de infra-estrutura portuária para exportação; Baixo custo operacional; O Estado vem proporcionando incentivos aos reflorestamentos; Estabilização do câmbio, proporcionando rentabilidade nas exportações; Idade média dos equipamentos é cerca de 10 anos; Boa relação com agentes comerciais no exterior. 321726)5$&26$6(5(075$%$/+$'26 á Baixo espírito associativista (as empresas, em sua maioria, não tem poder de barganha frente aos clientes, que muitas vezes ditam as normas); á Consciência dos empresários para parcerias tipo joint venture á Legislação Federal considera Santa Catarina como Mata Atlântica, podando o potencial industrial das florestas (há movimentos para “estadualizar” esta Legislação); á As empresas são, em sua maioria, de administração familiar e necessitam de maturidade gerencial; á Baixa produtividade por homem; á As empresas não conseguem utilizar sua marca no exterior; á As máquinas e equipamentos alemães, americanos e italianos possuem tecnologia superior aos nacionais, porém têm custo elevado; á O Brasil ainda representa um volume de Vendas relativamente baixo no exterior; á Alto custo de fretes e despesas portuárias (há um projeto no sentido de transformar o Porto de São Francisco do Sul especificamente para o setor madeireiro e florestal); á Câmbio do Euro e do Marco desfavoráveis atualmente; á Baixo investimento em treinamento e capacitação; á Carga tributária elevada. 9,62'26(035(6È5,2662%5(26(725 Os empresários do setor visualizam perspectivas de crescimento e desenvolvimento para os próximos anos. Existe a tendência forte de formação de novas alianças estratégicas com empresas do exterior, visando incremento nas Vendas e a viabilização de investimentos em máquinas e equipamentos cada vez mais modernos e atuais. As parcerias para transferência de know how também serão bem-vindas, visto a grande evolução tecnológica vivenciada pelos países europeus. Tal experiência externa pode refletir substancialmente em sucesso nos negócios, quando bem aproveitada. Quanto aos números, as empresas estimam para 2000, uma rentabilidade média de 5,5%, visto que o mercado deve crescer 4% neste ano e tende a continuar crescendo, em parâmetros menores, nos próximos anos. Outra tendência é o lançamento de cerca de 30% de novos produtos ao ano, com foco no aumento do valor agregado a partir de uma estrutura de logística e prestação de serviços ao cliente. Com tudo isso, o faturamento médio das empresas do setor deverá crescer cerca de 12% no ano 2000, o que fará que o setor novamente tenha o fôlego financeiro necessário para repensar seus investimentos em Pesquisa e Desenvolvimento, conhecimento das necessidades dos mercados consumidores e aproximação dos agentes comerciais. 5HJLPHGH,QFHQWLYRV á 3URJUDPD)ORUHVWDO&DWDULQHQVHGH7UDEDOKRH5HQGD O Governo do Estado está apostando no sucesso deste Programa, que pretende atingir 40 mil famílias nos próximos quatro anos. No projeto, serão investidos R$ 49 milhões e gerados cerca de 80 mil empregos no campo. O programa prevê o repasse mensal de meio salário mínimo aos agricultores que plantarem meio hectare de árvore ao ano. Um dos grandes benefícios do projeto, inédito no país, é que o agricultor vai pagar o financiamento em produto, visto que o reflorestamento acaba se constituindo em uma poupança ao agricultor. Além disso, Santa Catarina, além de trabalhar um importante aspecto ambiental e econômico, contribui com a resolução da questão do desemprego: um problema global. O Governo afirma que, nos próximos quatro anos, Santa Catarina estará com uma área reflorestada de 115 mil hectares, produzindo madeira suficiente para o consumo interno. á &yGLJR)ORUHVWDO%UDVLOHLUR Um das grandes preocupações dos empresários do setor madeireiro do Estado é com a regulamentação do Código Florestal Brasileiro, que acabou por ocorrer em Abril e deverá ser sancionado até junho/ 2000. Este foi um dos primeiros focos do primeiro Seminário da Zona de Processamento Florestal (ZPF), realizado em Lages, no dia 28/ 04/ 2000. Com o Código remodelado, quem detém reservas florestais hoje, passa a contar com a possibilidade de ser remunerado pela manutenção dessas reservas. Haverá o acesso a um bônus que regulamentará este cenário. 3URPyYHO ± 3URJUDPD %UDVLOHLUR GH ,QFHQWLYR jV ([SRUWDo}HV GH 0yYHLV O Promóvel está desenvolvendo um total de 16 programas com vistas ao incremento das exportações das micro e pequenas empresas, que culminará, até o final de 2000, com as vendas através de consórcios. O primeiro passo é fazer com que estas empresas tenham condições para efetuar vendas no mercado externo, ou seja, obter certificados de qualidade ISO 9000 e ISO 14000, selo verde e outras. Além de dispor de certificações necessárias para a competitividade, estas empresas têm oportunidade de conhecer a realidade fora do país. Além disso, o Promóvel viabiliza a participação em feiras e missões internacionais, visando capacitação e promoção de negócios. á Cinqüenta empresas catarinenses de Chapecó, Rio Negrinho e São Bento do Sul formaram consórcio para exportação com mercado enfocado para os países europeus e norte-americanos. á ,PDIORUD±,QVWLWXWRGH0DQHMRH&HUWLILFDomR)ORUHVWDOH$JUtFROD Uma estratégia que começa a ser implantada pela indústria madeireira para melhorar a imagem no exterior é a busca da certificação de florestas. A partir da certificação, é possível comprovar que a matéria-prima florestal contida em produtos como móveis, foi originada de uma área florestal bem manejada. Além do que, as empresas com este tipo de certificação têm preferência no mercado. O Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola (IMAFLORA) é uma associação civil de direito privado, sem fins lucrativos, fundada com o objetivo de apoiar o desenvolvimento sustentável através do manejo florestal e agrícola economicamente viável, socialmente justo e ambientalmente adequado, utilizando como principais instrumentos a certificação socioambiental, projetos aplicados e o apoio ao desenvolvimento de políticas públicas. Está situado em Piracicaba, SP e fica a disposição de empresas do segmento em todo o Brasil. á /LQKDVGH&UpGLWRGLVSRQtYHLVVmRSRXFRXWLOL]DGDV Uma grande preocupação que acompanha o setor madeireiro nos últimos anos é que, apesar de existirem linhas de financiamento voltadas ao setor especificamente, elas são pouco utilizadas, pois o setor madeireiro é classificado como um setor de alto grau de risco para financiamento, devido a instabilidade que insiste em rondar o segmento. Por enquanto, a situação permanece preocupante e sem uma solução definida, visto que o Governo tem atuado fortemente junto a assuntos voltados ao Reflorestamento. Além do mais, as empresas necessitam de linhas de financiamento específicas para equipamentos importados com alto impacto em produtividade. Há sugestões no sentido de, inclusive, diminuir a carga tributária para as empresas que propuserem investimentos neste nível. Contudo, na prática, são poucas as definições. *$5*$/26'(&203(7,7,9,'$'(35(/,0,1$5(6,'(17,),&$'26 l Reflorestamento v Baixo incentivo a formação de florestas v Legislação Ambiental trata boa parte do Estado como Mata Atlântica (impossível reflorestar) v Falta de maturidade gerencial por parte das empresas v Alto custo de frete = Maior carga nos veículos = rodovias em estado precário (há rodovias estaduais não asfaltadas) v Baixa capacidade associativismo v Necessidade de certificação florestal. l Beneficiamento da Madeira v Alto custo de frete internacional v Grande número de intermediários para Venda v Sistema portuário deficiente e tem o frete mais caro do mundo v Informações sobre clientes são restritas v Falta de linhas de crédito coerentes para modernização de equipamento v Alta carga tributária v Clientes estão exigindo madeira certificada (FSC) l Mobiliário v Venda de produtos sem nota fiscal. v Investimento em P & D é prejudicado por “cópias” feitas por concorrentes. v Dificuldade de manter parceria com fornecedores de Madeira v Falta e baixa Qualidade de matériaprima (madeira) v Baixa capacidade de investimentos com recursos a longo prazo v Máquinas e equipamentos produzidos no Brasil estão longe de ser “similares” (Lei) aos americanos, PRINCIPAIS GARGALOS DE COMPETITIVIDADE IDENTIFICADOS NA CADEIA DA MADEIRA E MOBILIÁRIO v Leis Ambientais não permitem reflorestar áreas estratégicas v Falta de incentivos para formação de florestas v Linhas de crédito existentes impedem os investimentos v Sistema portuário deficiente e caro (falta de containers) v Impostos e encargos que incidem em “cascata” v Venda de mercadorias sem nota fiscal v Falta de apoio para treinamento dos Colaboradores v v v v v Informações restritas para formar parceria com clientes Falta de contatos eficazes com clientes potenciais Transição de commodities para agregação de valor Qualidade dos produtos abaixo do esperado pelos clientes Variações cambiais não acompanham a inflação interna 13 5(68/7$'2:25.6+23&2026(035(6È5,26 14 15 16 5HIORUHVWDPHQWR Como síntese dos*DUJDORVGD&DGHLDGH0DGHLUDH0yYHLV $PELHQWH $PELHQWH 0LFURHFRQ{PLFR 0HVRHFRQ{PLFR Falta de formador técnico Falta de interação entre de reflorestamento pesquisa de espécies alternativas de madeira e produtores de madeira Baixa capacidade de Falta de uma política que associativismo incentive a formação de florestas (crédito e legislação ambiental) / isonomia com o mercosul 0RELOLiULR %HQHILFLDPHQWRGHPDGHLUD I. Falta de treinamento dos Falta de informações colaboradores sobre mercado (para estabelecimento de parcerias e contatos) Falta de normatização de Falta de informações sobre o setor produtos de qualidade (estatísticas) II. $PELHQWH 0DFURHFRQ{PLFR Necessidade de certificações de florestas Necessidade de um pacto federativo em SC Custo e impostos que impedem os investimentos (maq. e equipamentos) Custo e impostos que impedem os investimentos (maq. e equipamentos) Alta carga tributária. Sonegação e anistia fiscal Falta de promoção do produto brasileiro por parte do governo Dificuldade de manter Investimento em P&D parcerias com prejudicado por cópias fornecedores de madeira feitas por concorrentes Infra-estrutura – falta qualidade de estradas /rodovias (logística nacional) rodovias em estado precário. Alto custo de frete Impostos e encargos que incidem em cascata / alta carga tributária Transição dos produtos Falta e baixa qualidade de commodities para de matérias primas agregar valor a eles (madeira) Máquinas e equipamentos produzidos no Brasil estão defasados em relação aos “similares” americanos, italianos e alemães Variações cambiais que não acompanham a inflação interna Falta de promoção do produto brasileiro por parte do governo Falta de normatização do produto brasileiro por parte do governo 17 Como se verifica acima, a cadeia de Madeira e Móveis apresentou um equilíbrio na classificação dos gargalos para os diferentes ambientes econômicos. Com relação ao ambiente microeconômico, verificou-se que as principais dificuldades apontadas estão relacionadas a capacitação / mão-de-obra especializada e à normatização dos produtos para garantia de um padrão de qualidade. No ambiente mesoeconômico, observa-se problemas relacionados ao fornecimento, tanto de matérias-primas de baixa qualidade, com escassez e sem pesquisas de espécies alternativas, como de fornecedores de máquinas e equipamentos. Outros problemas no setor são os custos elevados, a falta de informações e falta de incentivos fiscais. Os gargalos relativos ao aspecto macro também foram apontados, como a alta tributação e variações cambiais, falta de promoção do produto brasileiro e problemas na infra-estrutura viária nacional, encarecendo o frete. gargalos, a sua classificação está apresentada a seguir. $1(;26 D3HUILOGDVSULQFLSDLVHPSUHVDV A seguir, apresentaremos as características marcantes das principais empresas catarinenses no setor de Beneficiamento de Madeira: Battistella Ind. e Comércio Ltda. – Situada em Lages, no Planalto Catarinense, a empresa emprega 670 trabalhadores. É fabricante de madeira beneficiada, serrada, chapas de compensado, casas pré fabricadas, madeira conífera, painel de partículas de madeira, etc. A empresa faz parte do Conglomerado Battistella que possui 20 empresas; além de atuar no setor madeireiro, possui concessionárias, reflorestamentos, administradora de consórcios, entre outros negócios. Sincol S/ A Indústria e Comércio – Com 952 empregados, situa-se em Caçador. Seu faturamento em 1998 foi de R$ 43 milhões. Os principais produtos fabricados são: portas, parquet, venezianas, esquadrias de madeira e sarrafeados. Para os próximos anos, já anunciou investimentos de R$ 700 mil para Santa Catarina e R$ 150 mil para fora do Estado. É uma das maiores fabricantes de esquadrias de madeira. Atua no mercado interno com filiais em São Paulo (SP) e Jacarezinho (PR), vendendo para todo o Brasil e, no mercado externo, Estados Unidos, Inglaterra, Japão, Portugal e Argentina. 18 Comfloresta Cia Catarinense de Empreendimentos Florestais - Empresa do Grupo Brascan Brasil, tem sua sede em Campo Alegre, SC. Atua com reflorestamento verticalizado, com indústrias de serrarias próprias e terceirizadas em quinze municípios da região norte de Santa Catarina e sul do Paraná. Fundada em 1971, a empresa possui atualmente uma área de 56.700 hectares, dos quais 25 mil foram reflorestados com pinus elliotis, pinus taeda e eucalipto. Supre com toras à aproximadamente 150 serrarias da região e abastece indústrias com biomassa florestal, para produção de vapor, utilizada em várias atividades, a exemplo das secadoras de grãos, produtos têxteis e cerâmicos. Imaribo Ind. de Madeiras Ltda. – Emprega 405 trabalhadores e situa-se em Monte Carlo, no Meio Oeste Catarinense. É fabricante de tapete de pinus, madeira serrada, folhas para folheados, lâminas de pinus, compensado sarrafeado, entre outros. Madepar Ind. Com. de Madeiras Ltda. – Localiza-se em Lages e emprega 384 trabalhadores. Atua essencialmente no mercado externo, cerca de 98% de sua produção, principalmente nos países da Ásia e Europa, fabricando portas e madeira serrada. Faz parte do Grupo Parizzotto, que atua também no ramo de materiais de construção, hotelaria e na indústria de materiais de limpeza e condimentos. Adami S/ A Ind. de Madeiras – Localiza-se em Caçador, onde emprega 1.024 trabalhadores. Atua na fabricação de madeira serrada, papel para embalagens, chapa de papelão ondulado, artigos diversos de fibra prensada ou isolante, etc. Além da linha bastante diversificada de produtos, atuando no beneficiamento e manufatura, a empresa tem um forte potencial de exportação, com clientes nos Estados Unidos e Europa. Madecal Agro-Industrial Ltda. – Situada em Caçador, possui 519 colaboradores. Fundada em 1965, produz madeira serrada em bruto de imbuia, pinheiro e madeira serrada e aplainada nas quatro faces, de pinus elliotti. O grupo possui ainda uma empresa que administra seus reflorestamentos em Santa Catarina e uma agropecuária no Mato Grosso do Sul. Brochmann Polis Industrial e Florestal S/ A – Indústria de médio porte, situase em Curitibanos. É fabricante de forro de pinus, madeira de pinho, madeira de Pinus Elliotis, compensados de pinus e brockboard de pinus/ pinho. Em 1998, sua produção foi de 17.343 m3, com um faturamento de R$ 10,5 milhões. Possui 285 empregados e está situada em uma região com mais de 60 indústrias médias e pequenas no ramo madeireiro. Para os próximos anos, estão previsto R$ 2 milhões anuais de investimento no Estado. 19 Móveis Rudnick S/ A – Situada em São Bento do Sul, teve o início de suas atividades em 1938. Possui aproximadamente 1.000 funcionários e teve R$ 67 milhões de faturamento em 1999. Do total das Vendas, 12% destina-se ao exterior. Sua produção é exclusivamente de móveis residenciais e o grande desafio é agregar vaor ao produto e fazer com que os clientes paguem mais por isso. Trabalha com mais de 3.000 pontos de Venda no Brasil. 95% da madeira utilizada vem do Norte do Brasil. Indústrias Artefama S/ A – Emprega 750 funcionários e está situada em São Bento do Sul. Com mais de 20 anos de experiência em exportação, suas vendas são destinadas totalmente ao mercado externo, sendo 55% para os Estados Unidos e 45% para a Europa. Investiu fortemente nos últimos dois anos na renovação de seu parque fabril. O faturamento em 1999 chegou a R$ 34,2 milhões e deverá chegar a R$ 36 milhões em 2000. E ,QIRUPDo}HVJHUDLVVREUHRVHWRU Tabela 1: RELAÇÃO MERCADO EXTERNO X CONCORRÊNCIA Mercados compradores Concorrentes diretos 1. Estados Unidos e Canadá Chile, Canadá e México 2. Países do Mercado Comum Europeu África do Sul, Finlândia, Suécia, Noruega, Rússia, Romênia, Polônia, Letônia e Lituânia 3. Países do Sudeste Asiático África do Sul, Nova Zelândia, Chile, Estados Unidos, China, Taiwan e Indonésia Fonte: Pesquisa com empresários da cadeia Tabela 2: PERFIL DO SETOR MADEIREIRO NA REGIÃO DA AMURES (Associação dos Municípios da Região Serrana) ITEM VALOR 1. Área reflorestada 156.000 hectares 2. Produção 64.645 m3 / mês 3. Volume exportado de madeira bruta 14.339 m3 / mês* 4. Número de empregos diretos 4.162 Fonte: Sindicato da Indústria Madeireira da Região da AMURES – Março/2000 * Valor referente às 22 empresas de maior representatividade na região 20 Tabela 3: PANORAMA DO SETOR DE BENEFICIAMENTO NO BRASIL 1994 1995 1996 1997 1998 1999 1. Evolução da taxa de -2,2% -3,4% + 2,1% + 3,9% -7,1% + 4,8% crescimento 2. Variação média de preços + 4,7% + 0,6% + 1,5% + 3,7% + 4,5% -5,0% praticados * 3. Nível de utilização da 81,2% 82,7% 80,5% 87,5% 85,3% 86,5% capacidade instalada 4. Taxas de crescimento da 2,6% 0,4% 8,7% 5,3% 4,1% 15,4% produtivid. da mão-de-obra 5. Balança Comercial específica 1.010 1.069 1.016 1.099 1.014 1.110* do Setor (US$ milhões Fob) 6. Desembolsos do sistema 62 67 77 138 103 49* BNDES (US$ milhões) 7. Arrecadação de IPI (US$ ** ** * * 79.612 65.516 42.902 mil) Fonte: Adaptado – IBGE/FGV/IBRE/CET * Estimativa * * Não disponível Tabela 4: PANORAMA DO SETOR MOBILIÁRIO NO BRASIL 1994 1995 1996 1997 1998 1999 1. Evolução da taxa de 0,9% 6,9% 13,7% -1,4% -8,2% -3,6% crescimento 2. Variação média de preços + 4,7% + 0,6% + 1,5% + 3,7% + 4,5% -5,0% praticados* * * 3. Nível de utilização da 77% 76,7% 81% 83,2% 78,5% 74,3% capacidade instalada 4. Taxas de crescimento da -2,3% 4,3% 16,5% -1,5% 0,2% 6,3% produtivid. da mão-de-obra 5. Balança Comercial específica 243 210 187 158 117 162 do Setor (US$ milhões Fob) 6. Desembolsos do sistema *** 44 42 78 71 22,6 BNDES (US$ milhões) 7. Arrecadação de IPI *** *** *** 401 354 301 (US$ mil) Fonte: Adaptado – IBGE/FGV/IBRE/CET * Estimativa * * Em conjunto com o Setor de Beneficiamento da Madeira * * * Não disponível 21 Tabela 5: PRINCIPAIS PRODUTOS DERIVADOS DA SILVICULTURA EM 1995 (Madeiras) SC Brasil % SC/ Brasil Produto Carvão vegetal Quantidade (t) Valor (R$ mil) 33.102 6.089 2.481.839 270.909 1,33 2,25 8º 7º 4.691.255 32.248 28.166.284 173.008 16,66 18,64 3º 3º 10.847.906 71.141 48.612.642 490.969 22,31 14,61 2º 3º 6.620.917 142.340 19.573.728 331.079 33,83 42,99 1º 1º Lenha Quant. (m3) Valor (R$ mil) Madeira em Tora á Para papel e celulose Quant. (m3) Valor (R$ mil) Posição á Para outras finalidades Quant. m3 Valor (R$ mil) Fonte: IBGE Tabela 6: PERCENTUAL DOS SETORES NA EXPORTAÇÃO DE SANTA CATRINA 6(725 1. AGRO-INDUSTRIAL 33,7 34,31 36,97 2. METAL-MECÂNICO 14,45 17,36 15,69 3. MADEIRA 10,32 11,72 12,33 4. TÊXTIL 11,94 10,44 9,61 5. CERÂMICO 4,76 4,08 4,15 6. ELETRO-ELETRÔNICO 1,42 1,5 1,77 23,41 20,59 19,48 7. DEMAIS SETORES Fonte: Levantamento de dados FIESC - 1997 22 23 Tabela 7: REPRESENTATIVIDADE DOS SETORES DE MADEIRA E MOBILIÁRIO NO ESTADO DE SANTA CATARINA 3251'((67$%(/(&,0(1726 3251(035(*26*(5$'26 1 081,&Ë3,2 5(*,2 SÃO BENTO DO SUL Norte 147 JOINVILLE Norte 125 RIO NEGRINHO 120 SÃO JOSÉ MAFRA Norte Planalto Serrano Litoral Planalto Norte BLUMENAU Vale do I tajaí 78 CAÇADOR Meio-Oeste 68 CRICIÚMA Sul Planalto Serrano 727$/ 727$/'( 6& 65 LAGES CURITIBANOS (67$%(/(& 108 103 81 54 949 3299 Fonte: Levantamento de dados FIESC 1999 081,&Ë3,2 5(*,2 SÃO BENTO DO SUL Norte LAGES RIO NEGRINHO CAÇADOR CANOINHAS MAFRA Planalto Serrano Norte Meio-Oeste Planalto Norte Planalto Norte Planalto CURITIBANOS Serrano BRAÇO DO Sul NORTE PORTO UNIÃO Planalto Norte SANTA CECÍLIA Meio-Oeste 727$/ 727$/'( 6& 1 (035(*26 8409 3577 3555 3448 2675 2188 1436 1174 1054 939 28455 57001 Tabela 8: SANTA CATARINA – EXPORTAÇÃO DE MERCADORIAS DERIVADAS DA MADEIRA (US$ Milhões Fob) 1991 1995 1998 Valor % sobre Valor % sobre Valor % sobre Produto o total de o total de o total de SC SC SC Portas, caixilhos, 23 1,5 42 1,6 48 1,8 soleiras e derivados Madeira de coníferas 12 0,3 18 0,7 65 2,5 serradas, cortadas em folhas Fonte: Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico e Integração ao MERCOSUL de Santa Catarina 24 Tabela 9: SANTA CATARINA – INVESTMENTOS NA CADEIA PRODUTIVA DA MADEIRA – 1997 a 2004 (US$ mil) Nº 1997-98 1999-2004 1997-2004 Setor projeto Valor % Valor % Valor % s Madeira 03 0 0,0 32.535 1,6 32.535 1,1 Mobiliário 05 4.408 0,5 3.222 0,2 7.630 0,3 Papel e papelão 04 208.000 22,6 172.173 8,5 380.173 12,9 Total 12 212.408 23,1 207.930 10,3 420.338 14,3 Fonte: Pesquisas de projeto FIESC/ PRODEC Tabela 10: COMPARATIVO EXPORTAÇÃO / VENDAS / SALÁRIOS NO SETOR EM SANTA CATARINA Quesito Variação 1998 – 1999 1. Exportação de madeira + 35,26% de coníferas 2. Vendas + 35,10% 3. Salários + 8,79% Fonte: FIESC - 1999 25 5()(5Ç1&,$6%,%/,2*5È),&$6 CUNHA, Idaulo José. A ECONOMIA CATARINENSE RUMO A UM NOVO SÉCULO: Relatório Executivo. Instituto Cepa/ SC. Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Secretaria da Qualidade e Produtividade. Florianópolis,1999. SANTA CATARINA EM DADOS – 1999. Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina. Setor Econômico-Estatístico. Florianópolis, 1998. IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. ESTATÍSTICA DA INDÚSTRIA BRASILEIRA – 1999. Gazeta Mercantil S/ A – Santa Catarina. ARTIGOS SOBRE O SETOR MADEIREIRO E FLORESTAL CATARINENSE. Florianópolis, 2000. Jornal Correio Lageano. ARTIGOS SOBRE O SETOR MADEIREIRO E FLORESTAL CATARINENSE. Florianópolis, 1999–2000. Sindicato das Indústrias Madeireiras da Região da AMURES. BANCO DE DADOS DAS EMPRESAS ASSOCIADAS. Lages, 1999-2000. Sindicato das Indústrias Madeireiras de Caçador. BANCO DE DADOS DAS EMPRESAS ASSOCIADAS. Caçador, 1999. Sindicato das Indústrias Madeireiras de Curitibanos. BANCO DE DADOS DAS EMPRESAS ASSOCIADAS. Curitibanos, 1999-2000 PLANO DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL – SETOR MADEIREIRO. Associação Comercial e Industrial de Lages. Lages, 1999. 26 27