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INDICADOR DA ARROBA DO BOI GORDO NO PARANÁ
Aluno de Iniciação Científica: Larissa Wünsche Risolia
Nº de Registro do Projeto de Pesquisa no BANPESQ/THALES: 2010024757
Orientador: Paulo Rossi Junior
Co-Orientador: João Batista Padilha Junior
Colaborador: João Paulo Schaffer (Estagiário), Gustavo Henrique Pedroso Santos (Voluntário), Rafael Felice Fan Chen (ITI-CNPq), Camila
da Silva Rocha (Voluntária).
Departamento: Zootecnia
Setor: Agrárias
Palavras-chave: agronegócio, pecuária de corte, preços agropecuários
Área de Conhecimento: 5.04.05.00-4 Produção Animal
A bovinocultura de corte é um ramo importante para o agronegócio paranaense, porém carece de muitas informações básicas, como um
índice de preços da arroba do boi gordo com metodologia de cálculo mais adequada. O LAPBOV/UFPR tem como um dos seus objetivos
suprir esta carência gerando um indicador diário do preço da arroba do boi gordo para o estado. Com base nestas informações, a cadeia
produtiva tem subsídios para analisar o comportamento deste mercado, podendo então tomar decisões que sejam passíveis de maior
rentabilidade. Para tanto é realizada a coleta dos preços nominais (considerando a inflação) de negócios efetivamente realizados (mercado
físico) e os prazos de pagamento dos mesmos. Diariamente são coletadas informações de pecuaristas, frigoríficos, escritórios de compra
e venda de gado e leiloeiras paranaenses, os quais estão divididos em mesorregiões, de acordo com o IBGE. As cotações (em R$/arroba)
dos preços praticados no mercado do boi gordo correspondem ao preço do animal na fazenda, livre da CESSR (Contribuição Especial da
Seguridade Social Rural), ex-Funrural. Para isso, os preços nominais de cada fonte são descontados pelo prazo de pagamento por meio da
taxa de juros do Custo de oportunidade / DI (Depósito Interbancário), divulgada diariamente pela BM&F / Bovespa, transformando o preço
futuro para a data atual. Após o desconto pelo prazo de pagamento, descontam-se 2,3% da CESSR. Uma vez obtidos os preços à vista de
cada informante, é calculada a média ponderada em cada mesorregião, gerando-se assim os preços regionais à vista. Depois, estes preços
são novamente agrupados por meio de uma média ponderada, elaborando o Indicador da arroba do boi gordo para o Estado do Paraná. As
médias são ponderadas para que se leve em consideração o peso de cada informante e de cada mesorregião no retrato final do indicador. Nos
dias em que o informante não comercializou animais para o abate ele fica de fora da formação do indicador entrando novamente no índice
quando tiver realizado comercialização. Caso não haja comercialização de animais em toda uma mesorregião, são considerados o preço e
volumes de abates praticados no dia anterior. A partir de dois dias sem comercialização na região, é considerada a média do estado para a
mesma. A divulgação é feita por meio de uma tabela, postada diariamente no site www.lapbov.ufpr.br que possui acesso público. Para os
cadastrados no site do LAPBOV/UFPR são enviadas, além do indicador, noticias pertinentes a agropecuária paranaense.
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EFEITO DA SUPLEMENTAÇÃO DE FRUTOLIGOSSACARÍDEOS (FOS) EM DIETAS DE CÃES
Aluno de Iniciação Científica: Laura Derenevicz Faisca (Fundação Araucária)
Nº de Registro do Projeto de Pesquisa no BANPESQ/THALES: 2008022537
Orientador: Simone Gisele de Oliveira
Colaborador: Tatiane Aparecida Ramos (ESTAGIÁRIA), Daniele Cristina de Lima (ESTAGIÁRIA)
Departamento: Zootecnia
Setor: Ciências Agrárias
Palavras-chave: Oligossacarídeos, prebiótico, saúde intestinal
Área de Conhecimento: Nutrição e Alimentação animal - 5.04.03.00-1
Os frutoligossacarídeos (FOS) são oligossacarídeos naturais constituídos por cadeias curtas de frutose com ligações (2-1) e uma unidade de
glicose terminal e são considerados prebióticos por não serem degradados pelas enzimas presentes no intestino delgado, sendo fermentados
pela microbiota intestinal. A utilização de FOS em dieta para cães pode melhorar a saúde intestinal, uma vez que são moléculas que ao serem
fermentadas promovem o crescimento de microorganismos que agem beneficamente no intestino grosso, podendo melhorar as características
das fezes de cães. Por estes motivos, o presente trabalho teve como objetivo avaliar as características das fezes de cães alimentados com
diferentes níveis de inclusão de FOS na dieta. As características avaliadas nas fezes foram: teor de matéria seca (MS); escore (que variou
de 1 a 5, sendo representativos da variação de fezes líquidas a secas); teor de nitrogênio amoniacal; pH e produção de fezes. Para tanto,
os níveis de inclusão de FOS na ração foram de 0,000; 0,047 e 0,095%. Foram utilizados quinze cães adultos, machos e fêmeas, da raça
Beagle. No experimento o delineamento foi de blocos ao acaso. Foram utilizados cinco cães para cada tratamento e cinco dias (blocos) de
coleta de dados (coleta total de fezes), totalizando, portanto, vinte e cinco observações para cada tratamento. Antes do período de coleta
de dados os cães passaram por um período de adaptação que totalizou vinte e cinco dias. Para comparação das médias foi feito o teste de
Tukey-Kramer (P<0,05). Como resultados, foram observadas fezes mais consistentes para os cães que receberam níveis de inclusão de FOS
na dieta, no teor de 0,047 (38,2%MS e escore 3,2) ou 0,095% (38,9%MS e escore 3,4), em comparação aos cães que não receberam esta
suplementação (34,8%MS e escore 2,5) (P<0,05). O pH fecal foi de 6,34 para os cães que receberam suplementação de 0,095% de FOS e,
portanto, menor do que para os que receberam níveis de 0,047 (6,57) ou 0,000% (6,54) (P<0,05). Porém, não foram observadas diferenças
significativas no teor de amônia (0,25; 0,28 e 0,25%) e no volume de fezes dos cães (15,12; 14,44 e 14,06 g fezes na matéria natural/kg
peso corporal/dia) entre os tratamentos com inclusão de 0,000; 0,047 e 0,095% de FOS, respectivamente (P>0,05). Conclui-se, portanto,
que a suplementação de FOS na dieta de cães melhora a consistência e reduz o pH das fezes.
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LIVRO DE RESUMOS - 18.O EVINCI E 3.O EINTI / OUTUBRO / 2010
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A bovinocultura de corte é um ramo importante para o