Tecnologia na Sociedade: Estudo da Concepção de Adolescentes Sobre o Uso da
Internet
Technology in the Society: Search about Teenager‟s Conception About The Use of
Internet
Flavia Ramalho Campoli Felix – Assistente Social
Pontifícia Universidade Católica do Paraná
[email protected]
Zely Batista Barbosa – Drª. em Serviço Social
Pontifícia Universidade Católica do Paraná
[email protected]
Resumo: Este artigo científico trata sobre o uso da Internet por adolescentes no contexto
socioeducacional no qual se discute o impacto do uso da Internet pelos adolescentes sob a ótica do
Serviço Social. Atualmente, o uso crescente de tecnologia de informação e comunicação em todos
os setores da sociedade tem proporcionado mudanças sociais, econômicas e culturais motivando os
indivíduos a se incluírem digitalmente em termos técnicos, mas somente o operacional não é o
suficiente. Há uma necessidade de incluir-se com a reflexiva e crítica apropriação desta ferramenta.
O uso de tecnologias de informação e comunicação, principalmente as que proporcionam a
facilidade para a interatividade e a comunicação, estão em franca utilização por adolescentes na
atualidade, mas deve-se considerar que pode trazer influencias negativas e positivas na formação
intelectual do adolescente. Devido a isso, o objetivo deste trabalho é analisar as variáveis
relacionadas a concepção de adolescentes quanto ao uso da internet através de pesquisas
quantiqualitativa. A metodologia utilizada na análise está baseada na teoria da complexidade de
Edgar Morin, pois na complexidade atua-se na realidade para se criar métodos e teorias. O estudo
mostra a vulnerabilidade dos adolescentes no uso da Internet, onde há riscos que devem ser
considerados pelos educadores, para que possam desenvolver autonomia, criticidade e
aprimoramento intelectual. O Serviço Social tem subsídios científicos para ajudar a transformar esta
realidade vivida junto à uma equipe multi e interdisciplinar de profissionais que estejam dispostos a
atuar nesta complexidade.
Palavras-chave: Adolescente, Inclusão Digital, Internet, Serviço Social, Tecnologia.
Abstract: This scientific article is about use of Internet by adolescents inside of the context of
social and educational that get discusses the impact of use of Internet by teenager from the
perspective of social work. Currently, the increasing use of the information technology and
communication in all sectors of the society has provided social some economic changes and cultural
changes and motivating people to include digitally in technical terms, but only operationally is not
enough. There is a shortage to include with the reflective and critical appropriation of this tool. The
use of information technology and communication, mainly those that provide the facility for
interactivity and communication, are increase about the by teenagers nowadays, but should be
consider that can bring positive and negative influences on the intellectual development of
teenagers. Due to this, the objective of this search is analyze the variables related with the
conception of the teenager with respect to the use of the Internet over of the quantitative and
qualitative search. The methodology used to analyze is based on the theory of complexity of Edgar
Morin, because in the complexity acts the reality to create some methods and theories. The study
2
shows the vulnerability of teenagers in the use of the Internet, that has the risks that must be
considered by educators, so they can develop independence, critical and intellectual improvement.
Social Service has scientific knowledge to help in the transformation about this reality with an
interdisciplinary team of professionals together that are willing to serve in this complexity.
Keywords: Teen, Digital Inclusion, Internet, Social, Technology.
1. Tecnologia na Atualidade
Nos dias atuais, é impossível pensar no mundo sem a Internet. Ela tomou parte dos lares de
pessoas do mundo todo. Estar conectado a rede mundial passou a ser uma necessidade de extrema
importância. A Internet também está presente nas escolas, faculdades, empresas e diversos locais,
possibilitando acesso as informações e notícias do mundo em apenas um clique.
A medida que a sociedade conquista melhores condições de consumo e acesso a
informação, a Internet torna-se um fenômeno tecnológico que transforma as relações
sociais, culturais, políticas, psicológicas e econômicas, como também estabelece novos
comportamentos no campo do entretenimento, aproxima gerações e muda radicalmente o
olhar sobre a realidade. (GUERREIRO, 2006, p. 149)
A cidade que está se formando pelas tendências das novas tecnologias é ainda um embrião
com forma desconhecida, mas que já expressa toda a sua força como resultado de uma nova era na
organização social e territorial humana a partir da revolução tecnológica advinda pelos meios de
comunicação, que diminuem as distâncias, otimizam o tempo e transformam a cidade em uma
arquitetura viva e inteligente.
As novas tecnologias proporcionadas pela sociedade da informação, quase que diariamente
estão modificando rapidamente os hábitos e costumes dessas pessoas em termos de entretenimento,
mercado de consumo, arquitetura física das moradias, locais de trabalho, transporte urbano,
comunicação, transmissão de dados e imagens, conectividade, configuração interna das cidades. A
modernidade envolveu a todos, e as mudanças foram tão rápidas que a ficção se transformou em
realidade, invadindo as mentes e as atividades produtivas no dia-a-dia.
O computador é um dos bens de consumo mais desejados pelos brasileiros, pois faz parte do
cotidiano e está presente em muitos lugares. Quando não está no ambiente principal da casa, está no
trabalho, na escola, na convivência com amigos e familiares, facilitando cada dia mais o acesso ao
seu uso.
Atualmente as novas tecnologias de informação e comunicação vêm alterando a maneira de
ser e de viver da sociedade, das famílias e de cada cidadão. As pessoas têm saído menos de suas
residências, como por exemplo, para ir ao banco, fazer compras, buscar informações sobre lazer,
turismo e pesquisa. Até mesmo a grande revolução nas telecomunicações com vídeo conferências e
telefonia pela internet (Messenger, Skype, entre outros).
3
2. Inclusão Digital
Inclusão Digital ou Infoinclusão pode ser considerada como a democratização do acesso às
tecnologias da informação, de forma a permitir a inserção de todos na sociedade da informação.
Paulo Rabêlo (2010) diz que incluir uma pessoa digitalmente não é apenas "alfabetizá-la" em
informática, mas sim fazer com que o conhecimento adquirido por ela sobre a informática seja útil
para melhorar seu quadro social. Somente colocar um computador na mão das pessoas ou vendê–lo
a um preço menor não é, definitivamente, inclusão digital. É preciso ensiná–las a utilizá–lo em
benefício próprio e coletivo.
No Brasil há uma desigualdade social muito significativa, e o ambiente escolar adquire uma
importância muito maior, pois é o espaço onde a criança e o adolescente terá contato com um leque
de informações e experiências, que o convívio familiar e comunitário não permite, como por
exemplo, a literatura e o esporte.
A escola, porém, não está sozinha na tarefa de ampliar o horizonte de conhecimento de seus
alunos. Os meios de comunicação também contribuem para que a criança experimente, mesmo que
a distância, a sensação de conhecer locais distantes, esportes estranhos e animais exóticos. Os
conteúdos veiculados na televisão tornam possível, mesmo para quem nunca saiu de Curitiba, saber
como são as belas praias do litoral nordestino ou os prédios de São Paulo. É uma experiência
superficial e incompleta, mas, mesmo assim, uma experiência.
Com o surgimento da Internet, os educadores têm uma oportunidade histórica. A rede
mundial de computadores é um meio de comunicação híbrido, cuja estrutura encerra características
de outros meios, como a televisão, o jornal e o rádio. Ela tem a característica única de permitir que
produtores autônomos atuem na publicação de conteúdos em grau de igualdade com as grandes
empresas de mídia. Mesmo sem grandes investimentos, o usuário pode criar páginas e publicar
conteúdos originais esteticamente tão bons quanto os veiculados por empresas do ramo.
Em tempos tecnológicos, o professor é um agente altamente estratégico na cultura humana.
Estratégico por poder auxiliar o educando a aprender a selecionar e planejar melhor suas
alternativas e recursos de acesso ao mundo da informação. Necessita estar constantemente se
aperfeiçoando e se atualizando para atender à demanda deste educando da atualidade.
Em minha opinião, só poderemos começar a reforma do pensamento na escola
primária e em pequenas classes. (...) é nesse nível que devemos nos beneficiar da maneira
natural e espontaneamente complexa do espírito da criança, para desenvolver o sentido das
relações entre os problemas e os dados. (...) Só que sempre retornamos à aporia bem
conhecida: é preciso reformar as instituições, mas se as reformarmos sem reformar os
espíritos, a reforma não serve para nada, (...). Como reformarmos os espíritos sem reformar
as instituições? (...). O problema no segundo paradoxo colocado por Marx a respeito da
educação: quem educará os educadores? É preciso que eles se eduquem a si mesmos.
(MORIN et. al., 1999, p. 34)
4
A educação, sendo dever do Estado e direito do cidadão, coloca-se como um dos principais
instrumentos da sociedade para efetivar o processo de formação e construção da cidadania. Nessa
linha a política para a inclusão deve permitir que as relações humanas fundamentem-se nos
princípios da equidade, justiça social e participação cidadã, nas diversas instâncias de decisões.
No novo cenário, governos e ONG‟s, muitas vezes em parceria com o setor privado,
articulam-se em projetos isolados ou políticas públicas dos mais variados tipos para combater a
“exclusão digital”. As razões destes processos de inclusão se alimentam de interesses econômicos e
de motivações ligadas a defesa dos direitos humanos, ainda que nem sempre esses empenhos andem
juntos.
A educação, aliada a tecnologia, seria teoricamente capaz de inventar novos caminhos para o
desenvolvimento humano, diminuir a desigualdade e de estabelecer novas direções nas
comunicações, bem como novos modos de aprender e ensinar. No entanto, o risco de
deslumbramento com este novo período está permanentemente sendo alimentado em discursos de
gestores públicos, mídia e até mesmo de educadores. Nota-se, em muitos casos, a tentativa de dar
soluções com ênfase no objeto técnico para problemas sociais, políticos e econômicos, dos quais o
objeto técnico é apenas suporte.
A última década foi marcada com grandes investimentos na área de tecnologia na educação
básica do Paraná, mas os implementos apresentados não garantem o uso permanente e
crítico das tecnologias pelos professores, e destes com seus alunos, em condições de
produzir um diferencial no rendimento escolar que justifiquem estes investimentos. Para
haver um diferencial representativo do impacto na área de tecnologia na educação faz-se
necessária análise reflexiva da real condição que se encontram as políticas públicas nesta
área, à luz de teorias humanistas para superar o determinismo tecnológico de efeito
alienante. (TONO, 2010, p. 7)
3. Concepção dos Adolescentes
A metodologia utilizada para análise das variáveis relacionadas à concepção de adolescentes
quanto ao uso da Internet foi a partir da teoria da complexiade de Edgar Morin, pois ele defende que
teoria e método são momentos necessários, diferentes entre si, mas interligados um no outro no
processo continuo da investigação, pois na complexidade atua-se na realidade para se criar métodos
e teorias. E uma vez criados eles retornam a esse mesmo real para recriá-lo. Não há fechamento
teórico ou metodológico na visão da complexidade, mas abertura. Não há respostas prontas e
programadas, mas convites a procurá-las. Não há realidade determinada, mas complexa. “O
objetivo do método, aqui, é ajudar a pensar por si mesmo para responder ao desafio da
complexidade dos problemas”. (MORIN, 2005, p. 36).
Para compreender melhor o fenômeno do uso da Internet por adolescentes, foi realizada uma
pesquisa do tipo exploratória quantiqualitativa, para auxiliar na indicação das variáveis a serem
5
consideradas. Nesta área há pouco conhecimento acumulado e por isso não é possível elaborar uma
intervenção direta, a qual ficará para a realização de uma pesquisa futura mais densa e precisa.
A pesquisa foi realizada em dois colégios públicos estaduais do município de Curitiba,
capital do Estado do Paraná. Por questões éticas o nome deles não será divulgado, portanto os
nomes citados são fictícios. Os critérios utilizados para a escolha dos 2 colégios estaduais foram o
Índice de Desenvolvimento Educacional Brasileiro (IDEB) e a localidade geográfica da escola. O
IDEB apontava rendimento escolar de 5.9 para o Colégio Central e 3.2 para o Colégio Periférico, no
qual deveria ser de no mínimo 5.0.
O público-alvo são os trezentos e noventa e oito (398) alunos devidamente matriculados na
oitava série dos referidos colégios nos turnos da manhã e tarde, sendo para o Colégio Central (CC),
201 alunos e para o Colégio Periférico (CP), 197 alunos com idade aproximada de 14 anos.
Esta pesquisa revelou que estes adolescentes acessam a Internet sem orientação de
educadores (pais, professores ou responsáveis) e que 71% possuem Internet em casa, dos quais
53,5% utilizam-na por mais de duas horas diárias, e destes a maioria permanecem conectados
sozinhos, e ainda 33,5% tem esta ferramenta em seu próprio quarto. Ou seja, há uma categoria
expressiva de adolescentes independentes e com liberdade em relação ao uso da Internet sem
ponderação.
Gráfico 1 - Com quem os alunos aprenderam a usar a Internet
CC
CP
60%
46%
Fonte: Colégio Central e Colégio Periférico
Autora: Felix, 2010
0%
Não uso a Internet
Não sei usar a internet
Ninguém, aprendi sozinho
(a)
0% 2%
4%
11%
7%
Outras pessoas
13%
6%
Meus amigos (as)
2% 2%
17%19%
6%
Meu pai
0% 1%
Meu (minha) namorado (a)
6%
Algum professor (a) em
curso de informática
Algum professor (a) da sua
escola
Algum irmão/irmã
4%
8%
Em uma Lan house
15%
Minha mãe
21%
20%
13%
6
Neste gráfico podemos observar que o item com maior resposta de ambos os alunos foi
„Ninguém, aprendi sozinho(a)‟. Percebe-se que a baixa pontuação em que os adultos ensinam o
adolescente remete-se a informação de que realmente os alunos não tiveram e não possuem a devida
orientação em relação ao uso da Internet.
A maioria destes alunos (69%) considera a Internet uma ferramenta benéfica no sentido de
facilitar acessos à informação e comunicação. Pode-se considerar também que há disponível
grandes portais que trazem muitas informações e também diversificação das informações para
vários temas. Estes portais oferecem conteúdos idênticos aos jornais impressos, colunistas, blogs,
crônicas e assuntos que passam em telejornais e reportagens de áudio com as páginas das emissoras
de rádio. Além dos portais, existem hoje diversas ferramentas de busca de informações com muito
entretenimento, informações inúteis e páginas de relacionamento.
Na pesquisa viu-se que a Internet está sendo mais utilizada para lazer do que para conteúdos
que agreguem valores aos adolescentes. Esta ferramenta nos traz ambos os conteúdos, de
entretenimento e educativos, mas os alunos não estão equilibrando seus acessos.
Somando-se a facilidade de acesso com a falta de orientação e restrição do uso da Internet,
pode-se afirmar que os alunos pesquisados usam a Internet para toda e qualquer necessidade
momentânea. Se eles estiverem precisando de estudos sobre a política e geografia do Brasil irão
encontrar. Se procurarem por noticias de esportes, jogos e programas também estará disponível na
Internet. Portanto, se os educadores (pais, professores ou responsáveis) estiverem exigindo e
fomentando estudos, pesquisas ou busca de informações de valia, o tempo de uso da Internet poderá
ser revertido em um grande parque de aprendizados. Porém, se os educadores não estimularem e
orientarem estes adolescentes, dificilmente o jovem irá buscar informações úteis para o seu
desenvolvimento humano. Ou seja, a Internet está virando um parque de lazer ou diversões ou até
mesmo num perigoso parque sem regras. Essa falta de normatização fica muito clara com os vícios
de linguagem apresentados nos pronunciamentos dos alunos pesquisados, já que os internautas
possuem linguagem e escrita própria, o que foge muito da ortografia formal. Isso influencia
extremamente no aprendizado e rotina escolar, fazendo com que comecem a escrever
incorretamente, entre outras coisas.
Na medida em que isso acontece vão criando marcas no estilo do dialogo, da escrita e da
leitura, fazendo com estas correspondam a sua identidade. Quevedo (2007, p. 59) diz que “o sistema
escolar está em pânico com a mudança de linguagens que o século XXI vivencia: os jovens
escrevem e lêem de forma diferente a dos adultos socializados na galáxia Gutenberg, (...) estamos
diante de uma separação entre gerações que é tão nova como cambiante”.
7
Considera-se então que os adolescentes estão vivenciando uma realidade que cada vez mais
deixam de viver no mundo real para adentrarem o mundo virtual, onde até o momento não há
limites nem regras. Morin diz que na teoria da complexidade há uma necessidade de criar um
método, no qual investiga-se os fatos, como feito nesta pesquisa, e que deve-se aplicá-lo de forma
que se possa reinvestigar e ao mesmo tempo recriar novas teorias acerca do mesmo fato, que neste
caso é o uso indiscriminado da Internet por adolescentes, para que enfim o método melhore para
reaplicá-lo, a cada novo resultado das investigações.
A pesquisa desenvolvida para este artigo serve como alicerce para um novo estudo em
relação as novas tecnologias de informação e comunicação, pois este foi apenas sobre à concepção
que os jovens possuem em relação à Internet, na qual percebeu-se que existe necessidade de novos
estudos vastos e profundos para criar uma teoria e um método como é explicita na teoria da
complexidade. Mas, o que se pode afirmar é que devido a esta nova expressão da questão social, o
Serviço Social tem subsídios científicos para ajudar a transformar esta realidade vivida junto à uma
equipe multi e interdisciplinar de profissionais que estejam dispostos a atuar nesta complexidade.
Infere-se aqui que há dois aspectos essenciais a ser trabalhados com urgência por esta
equipe: a educação e a cidadania.
A educação será vista como ponto de partida para o desenvolvimento da alfabetização
digital, na qual não é apenas a disponibilização do equipamento a todos e deixá-los a mercê, e sim
orientar a futura sociedade da informação sobre como adquirir e trabalhar com as informações
disponíveis na Internet.
Para tanto, deve-se trabalhar a cidadania em paralelo para que a Internet possa ser uma
difusão dos princípios de cidadania, com o uso responsável e crítico das potencialidades da
sociedade da informação e comunicações, gerando melhores condições de vida e uma cidadania
local plausível, para que o global consiga libertar-se do capitalismo cruel em que se vivencia hoje.
Enfim, deixa-se estas questões expostas para que sejam consideradas como um enigma a
serem desvendados e arraigados em novas ciências em que todos os cidadãos façam parte para
alcançar a emancipação humana que está nos princípios éticos do Assistente Social.
8
REFERÊNCIAS
ABREO, Ana Carolina Santini B. de. Contemporaneidade e Serviço Social: Contribuição para
Interpretação das Metamorfoses Societárias. Departamento de Serviço Social da universidade
Estadual de Londrina. 1998. Disponível em: <http://www.ssrevista.uel.br/c_v2n1_contemp.htm>
Acesso em: 16 ago. 2010.
ANATEL, Agência Nacional de Telecomunicações. Quantidade de Acessos/Plano de
Serviço/Unidade da Federação. Disponível em:
<http://sistemas.anatel.gov.br/SMP/Administracao/Consulta/AcessosPrePosUF/tela.asp> Acesso
em: 04 nov. 2010
BARRETO, J. M. Evolução histórica dos computadores. Universidade Federal de Santa Catarina.
2000. Disponível em: <http://www.inf.ufsc.br/~barreto/cca/historia/hist1.htm> Acesso em: 03 jul.
2010.
BEAUD, Michel. Historia do Capitalismo: de 1500 aos nossos dias. 3ª ed. São Paulo: Brasiliense,
1999.
BRASIL. Congresso Nacional – Lei nº 8609/90. Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do
Adolescente e dá outras providências. Brasília. DF. 13 de Julho de 1990.
______. Congresso Nacional – Lei nº 8662/93. Dispõe sobre a profissão de Assistente Social e dá
outras providências. Brasília. DF. 7 de Junho de 1993. D.º U. de 08 de Junho de 1993.
_____. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Parecer Nº: CNE/CES 492/2001
COLEGIADO: CES. Diretrizes Gerais para o Curso de Serviço Social. 2001.
CARDOSO, T. F. L. Sociedade e Desenvolvimento Tecnológico: Uma Abordagem Histórica. In:
Grinspun, M.P.S.Z. (org.). Educação Tecnológica: Desafios e Perspectivas. São Paulo: Cortez.
2001. p. 183-225.
CASTELLS, Manuel. A sociedade em Rede. Volume I. São Paulo: Paz e Terra, 1999.
CAZELLI, Sibele. FRANCO Creso. Alfabetismo científico: Novos desafios no contexto da
globalização. Revista Ensaio – Pesquisa em Educação em Ciências. Vol. 3. Nº 1. Jun. 2001.
Disponível em: <http://www.fae.ufmg.br/ensaio/v3_n2/sibelecreso.PDF> Acesso em: 13 ago. 2010
DELAUNAY, Geniève Jacquinot. Novas Tecnologias, Novas Competências. Paris – texto
traduzido por DALLA COSTA, Rosa Maria Cardoso, 2006, PR.
FREIRE, Paulo. Pedagogia dos sonhos possíveis. São Paulo: editora Unesp, 2001.
GAMA, R. A Tecnologia e o Trabalho na História. São Paulo: Nobel Edusp. 1987.
GUERRA, Yolanda. O Educador Social frente à crise contemporânea: demandas e perspectivas.
Revista
Agora,
n.
3,
ano
2,
dez.
2005.
Disponível
em:
<http://www.assistentesocial.com.br/biblioteca.php#agora> Acesso em: 11 jan. 2011.
GUERREIRO, Evandro Prestes. Cidade digital: Infoinclusão social e tecnologia em rede. 1 ed.
São Paulo: Editora Senac, 2006.
9
IAMAMOTO, Marilda. Villela. O Educador Social na Contemporaneidade: trabalho e formação
profissional. 5ª ed. São Paulo: Cortez, 2001.
IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Dados do Censo 2010 publicados no Diário
Oficial
da
União
do
dia
04/11/2010.
Disponível
em:
<http://www.censo2010.ibge.gov.br/dados_divulgados/index.php?uf=00> Acesso em: 04 nov.
2010
LEMOS, André. Cibercultura, tecnologia e vida social na cultura contemporânea. 2 ed. Porto
Alegre: Sulina, 2004.
______; CUNHA, Paulo. Olhares sobre a cibercultura. 1 ed. Porto Alegre: Sulina, 2003.
LÉVY, Pierre. Cibercultura. 1 ed. São Paulo: Editora 34, 1999.
MARTINELLI, Maria Lúcia (Org). Pesquisa qualitativa: um instigante desafio. São Paulo:
Veras, 1999.
MARX, Karl. Manuscritos econômico-filosóficos. São Paulo: Editora Abril, 1983.
______. O capital: O processo de produção do capital. 20ª ed. Rio de Janeiro: Civilização
Brasileira, 2002; v. 1, [livro 1 e 2]
______; ENGELS, Friedrich. Manifesto do Partido Comunista. São Paulo: Texto III. São Paulo:
Sociais, 1977e.
MICHEL, Maria Helena. Metodologia e Pesquisa Científica em Ciências Sociais. Ed Atlas, São
Paulo: 2005. P. 99 á 135.
MORIN, Edgar et. al. O Pensar Complexo. Edgar Morin e a crise da modernidade. 3ª ed. Rio de
Janeiro: Garamond, 1999.
NASCIMENTO, Janisson. O ciclo do Capitalismo. Brasil Escola. 2007. Disponível em:
<http://www.meuartigo.brasilescola.com/historia-geral/o-ciclo-capitalismo.htm> Acesso em: 22 jul.
2010.
PORTAL EDUCACIONAL DO ESTADO DO PARANÁ.
<http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/10982.pdf?PHPSESSID=2009043014550537> Acesso em: 30 jul. 2010.
Curitiba.
Disponível
em:
QUEVEDO, Luis Alberto. Conhecer para participar da sociedade do conhecimento. In
MACIEL, Mª Lucia; ALBAGLI, Sarita (Orgs.) et. al. Informação e Desenvolvimento:
conhecimento, inovação e apropriação social. Brasília: IBICT, UNESCO, 2007.
RABÊLO, Paulo. Inclusão digital: o que é e a quem se destina? 2005. Disponível em:
<http://webinsider.uol.com.br/2005/05/12/inclusao-digital-o-que-e-e-a-quem-se-destina/> Acesso
em: 20 out. 2010
SALES, Mione Apolinário; MATOS, Maurílio Castro de; LEAL, Maria Cristina. Política social,
família e juventude: uma questão de direitos. 2 ed. São Paulo: Cortez, 2006.
SCHAFF, ADAM; A sociedade informática. 4 ed. São Paulo: Unesp e Brasiliense, 1993.
10
TONO, Cineiva C. Paulino et al. A Cultura de Integração na Gestão das Políticas Públicas e a
Aplicação da Gestão da Informação Sócio-Educacional. 2008. 52 f. Trabalho apresentado ao
Programa de Desenvolvimento Educacional do Paraná – PDE/PR - Universidade Federal do Paraná,
Curitiba: 2008.
TONO, Cineiva C. Paulino. Tecnologia na Educação de Crianças e Adolescentes. Curitiba: 2010.
17 f. Minuta de um documento escrito para o Departamento de Educação e Trabalho.
UNESCO. World Report 2005: Towards Knowledge Societies. Paris: United Nations Educational
Scientific and Cultural Organization, 2005.
VALLE, José Carlos. Museu do computador e futuro da tecnologia. Itapecerica da Serra. 2010.
Disponível em: < http://www.museudocomputador.com.br/> Acesso em: 03 jul. 2010.
WORLD SUMMIT ON THE INFORMATION SOCIETY. Plan of Action. Geneva. 2003.
Disponível em: <http://www.itu.int/wsis/documents/doc_multi.asp?lang=en&id=1160|0> Acesso
em: 26 out. 2010.
Download

Tecnologia na Sociedade: Estudo da Concepção de