S.
R.
MINISTÉRIO DA DEFESA NACIONAL
MARINHA
INSTITUTO HIDROGRÁFICO
9
Plano de Actividades
S.
R.
MINISTÉRIO DA DEFESA NACIONAL
MARINHA
INSTITUTO HIDROGRÁFICO
PLANO ANUAL
DE
ACTIVIDADES
2009
Aprovado por despacho
do Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada
de 8 de Abril de 2009
LISBOA – PORTUGAL
2009
INSTITUTO
HIDROGRÁFICO
O presente Plano Anual de Actividades 2009 foi elaborado com base na documentação
estruturante da Marinha e de acordo com a política definida superiormente para a actividade do Instituto Hidrográfico, e consta do Projecto de Orçamento deste Instituto para o
ano de 2009.
Pretende-se, com este Plano, dar cumprimento ao estipulado nos Decretos-Leis n.os 155/92,
de 28 de Julho, e 183/96, de 27 de Setembro.
© Copyright Instituto Hidrográfico, 2009
Proibida a reprodução total ou parcial
Execução gráfica: Instituto Hidrográfico, Lisboa
ISSN 0870-0559
ISBN 978-972-8486-75-4
Depósito Legal n.º 2114/83
PUB (G) IH-235-DD
Plano Anual de Actividades 2009
Instituto Hidrográfico
ÍNDICE
I.
NOTA
II.
II.1.
II.2.
II.3.
ENQUADRAMENTO ESTRATÉGICO
VISÃO, MISSÃO, VALORES
MAPAS ESTRATÉGICOS 2008/2010
OBJECTIVOS ESTRATÉGICOS E INDICADORES 2008/2010
6
7
9
12
III.
III.1.
III.2.
III.3.
III.4.
III.5.
ACTIVIDADES PREVISTAS EM 2009
GESTÃO DE FUNCIONAMENTO DO IH
MISSÕES DA MARINHA
MODERNIZAÇÃO E DESENVOLVIMENTO
PARCERIAS E COOPERAÇÃO
PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS
14
14
16
24
25
25
IV.
INVESTIGAÇÃO
29
INTRODUTÓRIA
APLICADA E DESENVOLVIMENTO
4
V.
AFECTAÇÃO DE RECURSOS
V.1. RECURSOS HUMANOS
V.2. RECURSOS FINANCEIROS
33
33
34
VI.
35
FACTORES
CONDICIONANTES DA ACTUAÇÃO
VII. PARCEIROS
36
VIII. ORGANIZAÇÃO
VIII. 1. ORGANOGRAMA
VIII. 2. ORGANIZAÇÃO
38
38
39
SIGLAS
E
ABREVIATURAS
40
4
Plano
2009
I. Nota Introdutória
O Plano de Actividades do Instituto Hidrográfico
Gestão Total, e após a certificação de processos
para 2009 centra-se nos objectivos definidos em
internos pelo Sistema de Gestão da Qualidade, o
sede de Formulação Estratégica para o triénio
ano que se avizinha lançará as pontes para a
2008-2010, respeitando as orientações superiores
implementação dos sub-sistemas de Gestão do
e perspectivando a evolução da conjuntura eco-
Ambiente e de Higiene e Segurança no Trabalho.
nómica, social e científica do País.
Espera-se, também, a acreditação dos ensaios
laboratoriais de Química e Poluição do Meio
Em 2009 completar-se-á a fase de consolidação
Marinho, Geologia Marinha e de calibração de
estrutural e de funcionamento do Instituto
equipamentos técnico-científicos, fruto do tra-
Hidrográfico (IH) iniciada no último triénio.
balho desenvolvido em 2008. A acreditação constituirá um passo fundamental para a qualificação
No campo legislativo, perspectiva-se uma evolu-
de capacidades do IH, abrindo novas possibilida-
ção determinante, esperando-se ver aprovados,
des e desafios mais ambiciosos no âmbito labora-
finalmente, a nova Lei Orgânica e Regulamento
torial. Veremos alargada a nossa capacidade de
Interno, condicionadas que estão as actualizações
auto-suficiência na área da calibração, prevendo-se,
destes instrumentos jurídicos à evolução decor-
ainda, a extensão desta actividade a equipamen-
rente do Programa de Reestruturação da Admi-
tos de outras entidades nacionais e internacionais,
nistração Central do Estado (PRACE) no Ministério
a curto e médio prazo.
da Defesa Nacional.
Em 2009 será realojada, entre outros serviços, a
Ainda no âmbito estrutural, 2009 será um ano basi-
Escola de Hidrografia e Oceanografia, dotando-a de
lar na consolidação e estabilização dos novos
melhores e mais condignas condições de trabalho.
modelos de gestão de carreiras, recursos humanos
Esta melhoria será determinante para alargar a sua
e avaliação dos trabalhadores que exercem funções
área de intervenção, passando a dispor de ade-
públicas. Do sucesso na implementação deste pro-
quadas condições materiais para a prossecução da
cesso resultará uma maior flexibilidade na gestão
sua actividade na área da formação.
de recursos humanos e na adequação da estrutura
do pessoal civil face aos objectivos estabelecidos e
A participação do IH em actividades de cooperação
aos recursos financeiros disponíveis.
internacional prosseguirá, através de acções de formação in loco, de assessoria técnica e de apoio à
Prosseguindo o compromisso assumido há dois
criação de capacidades hidrográficas e cartográficas
anos no sentido da implementação do Sistema de
em países que delas não dispõem. Neste âmbito,
Plano
2009
realça-se a continuação da iniciativa encetada com
chamento do navio hidro-oceanográfico Almi-
Angola, destinada a apoiar a edificação de uma
rante Gago Coutinho, fruto de uma parceria que
capacidade hidrográfica neste país.
tem vindo a envolver a Marinha, a Estrutura de
Missão para a Extensão da Plataforma Continental
Continuará em 2009 o esforço para completar a
(EMEPC) e a Fundação para a Ciência e a Tecnolo-
cobertura total das águas nacionais com carto-
gia (FCT). A comunidade científica nacional pas-
grafia electrónica, tarefa que se espera concluir
sará a dispor de meios e sistemas de investigação
em 2010. A par disso entrar-se-á na fase final da
no mar até então só possíveis através do recurso
renovação do fólio cartográfico em papel, objec-
a meios estrangeiros.
tivo que também deverá ser atingido nesse ano.
Constituindo a aplicação militar da investigação
No campo científico, perspectiva-se, em 2009, des-
do mar uma componente fundamental da sua
envolvimentos relativos ao sistema de monitoriza-
missão, continuar-se-á em 2009 a conferir especial
ção ambiental da nossa Zona Económica Exclusiva
ênfase às actividades de investigação/operacionais
(MONIZEE), apresentado em 2008 à Comissão Inter-
com carácter militar. Para além da responsabili-
ministerial para os Assuntos do Mar, no âmbito da
dade do IH em tarefas de serviço público, nomea-
Estratégia Nacional para o Mar. O MONIZEE, ferra-
damente no âmbito da segurança da navegação e
menta essencial para a investigação e conhecimento
no apoio à Autoridade Marítima, serão mantidas
dos fenómenos marinhos do mar português, terá o
como acções prioritárias o apoio REA (Rapid Envi-
apoio do IH e da Marinha, através da disponibili-
ronmental Assessment) em operações e exercícios
dade de recursos, capacidades e meios hidro-ocea-
militares, o projecto Q-Routes (Rotas Seguras) e a
nográficos. Até à concretização deste projecto, dar-
criação de novos produtos de informação geo-
-se-á prioridade ao desenvolvimento e participação
gráfica com finalidade militar.
em projectos de menor dimensão, tais como o
MONICAN – projecto destinado a monitorizar a
Estabelecidas as linhas gerais de orientação para
zona envolvente ao canhão submarino da Nazaré –
2009, assumidos novos e mais ambiciosos pro-
e outros, já submetidos a diversas entidades finan-
jectos, o Instituto Hidrográfico continuará a asse-
ciadoras, nacionais e estrangeiras, que se inserem
gurar, em 2009, a sua missão de serviço público
neste âmbito e possibilitarão a aquisição de expe-
de carácter militar e científico, contribuindo, com
riência e de «know-how».
o apoio sempre presente da Marinha, para a
segurança da navegação e para o desenvolvi-
Em 2009 concluir-se-á o processo de reapetre-
mento científico e sustentável do País.
O Director-Geral
José Augusto de Brito
Vice-almirante
5
6
Plano
2009
II. Enquadramento estratégico
O INSTITUTO HIDROGRÁFICO
O Instituto Hidrográfico (IH) foi criado pelo
Decreto-Lei n.º 43177, de 22 de Setembro de
1960, e constitui um dos Órgãos Centrais de Administração e Direcção da Marinha. Nesse sentido,
funciona na directa dependência do Chefe do
Estado-Maior da Armada, sob a tutela do Ministério da Defesa Nacional e com superintendência
conjunta do Ministério da Ciência, Tecnologia e do
Ensino Superior.
Instituindo-se como um Laboratório do Estado, e
gozando de autonomia administrativa e financeira, o Instituto possui uma missão exigente e de
elevada responsabilidade, «assegurar as actividades relacionadas com as ciência e técnicas do Mar,
tendo em vista a sua aplicação na área militar, e
contribuir para o desenvolvimento do País nas
áreas científicas e de defesa do ambiente
marinho», que executa com rigor e discrição, prosseguindo a visão ambiciosa de se tornar num centro de referência no conhecimento e na investigação do mar.
No desenvolvimento do conhecimento produzido,
o Instituto Hidrográfico prima por valores essenciais que norteiam a sua actividade. É assim que a
Ética, a Excelência, a Inovação e o Compromisso
constituem parte integrante de todas as acções e
processos internos e externos.
O Instituto Hidrográfico, enquanto centro agregador de informação e conhecimento tem, assim,
como pilares fundamentais de acção as actividades de Segurança da Navegação, Investigação
Aplicada e Protecção do Meio Marinho, destinadas à aplicação militar e científica. Todas convergem, em última instância, para o desenvolvimento
sustentável de Portugal, atribuição fundamental
da missão do IH.
Para a missão do IH contribuem, de forma mais
precisa, as diferentes divisões e serviços. Embora
todas as Direcções desempenhem um papel fundamental, é na Direcção Técnica que repousa a
condução final dos desígnios do IH.
Na Direcção Técnica contribui-se para a missão
nuclear do Instituto Hidrográfico: a segurança da
navegação. A coordenação e a divulgação dos avisos à navegação e dos avisos aos navegantes, tal
como a promoção e a realização de estudos de
desenvolvimento e aplicação dos métodos, processos, sistemas, instrumentos e equipamentos de
navegação marítima é a principal atribuição da
divisão de Navegação. Também lhe compete a
tarefa de planear e executar trabalhos no domínio
das ajudas à navegação.
À divisão de Hidrografia incumbe a fulcral tarefa
de produzir a representação cartográfica da
forma e natureza do fundo do mar nas águas
marítimas interiores, territoriais e ZEE portuguesas, bem como noutras áreas de interesse nacional. Para tal, promove e realiza estudos e planeia
e executa trabalhos nos domínios da Geodesia,
Topografia, Hidrografia e Cartografia.
As atribuições da divisão de Oceanografia incluem
a contribuição para o conhecimento oceanográfico
dos estuários, águas territoriais e ZEE portuguesas,
bem como de outras áreas de interesse nacional.
Nesse sentido são promovidos e realizados estudos
e trabalhos teóricos e experimentais nos domínios
da Dinâmica de Fluidos, Termodinâmica e Acústica
Submarina.
Tendo igualmente como atribuição essencial a
protecção do meio marinho, o Instituto atribuiu
à divisão de Química e Poluição do Meio
Marinho a promoção e realização de estudos e
trabalhos destinados a ampliar o conhecimento
da Química da água do mar e da Poluição do
meio marinho nas costas, estuários, águas territoriais e ZEE portuguesas e em outras áreas de
interesse nacional.
O conhecimento geológico das costas, dos estuários, águas territoriais e ZEE portuguesas, bem
como de outras áreas de interesse nacional, é de
importância vital para a prossecução da missão do
Instituto Hidrográfico. E é desta forma que a divisão de Geologia Marinha para ela contribui, promovendo e realizando estudos e trabalhos teóricos e experimentais nos domínios da Geologia
Plano
2009
Marinha, da Cartografia Sedimentar e Dinâmica
Sedimentar.
As componentes das bases de dados técnico-científicos do IH são desenvolvidas, implementadas e
mantidas pelo Centro de Dados Técnico-Científicos. Este Centro assegura a reutilização, no
tempo, dos dados adquiridos pelas restantes Divisões Técnicas contribuindo de modo significativo
para a sua valorização técnico-científica, especialmente em projectos que incluam análise de
séries temporais.
Uma parte substancial da componente operacional do Instituto Hidrográfico foi entregue às missões e brigadas hidrográficas, que executam, no
mar ou em terra, os estudos e trabalhos hidrográficos e oceanográficos.
Finalmente, o Instituto Hidrográfico está ainda
dotado de competência pedagógica e de formação. Esta função está atribuída à Escola de
Hidrografia e Oceanografia que planeia, promove e assegura a realização dos cursos de Especialização de Oficiais em Hidrografia e o Curso
de Especialização em Hidrografia para Sargentos. A Escola de Hidrografia e Oceanografia é a
única entidade formadora em Portugal acreditada pela FIG-OHI-ICA para leccionar cursos na
área da hidrografia.
Desenvolvimento sustentável de Portugal
Centro agregador de informação e conheci-
mento.
2. MISSÃO
O IH tem por missão fundamental assegurar
actividades relacionadas com as ciências e técnicas do mar, tendo em vista a sua aplicação na
área militar, e contribuir para o desenvolvimento
do País nas áreas científica e de defesa do
ambiente marinho.
3. VALORES
Ética, excelência, inovação e compromisso compreendem o referencial de valores do Instituto
Hidrográfico, hierarquizados numa «pirâmide de
valores» e traduzidos em aspirações primárias:
fazer com princípios, fazer melhor, fazer diferente,
fazer com dedicação.
Ética
Excelência
Inovação
Compromisso.
Elementos de descodificação dos valores:
Ética
Fazer com princípios; contexto de aplicação
II.1. Visão, Missão, Valores
1. VISÃO
Ser um centro de referência no conhecimento e
na investigação do mar.
Elementos de descodificação da visão:
Segurança da navegação
Aplicação militar
Investigação aplicada
Multidisciplinaridade
Projecção nacional e internacional
Protecção do meio marinho
individual, organizacional, social e ambiental.
Excelência
Fazer melhor; maior produção, com maior
qualidade e utilizando menos recursos, procurando superarmo-nos em permanência.
Inovação
Fazer diferente; criação de novos produ-
tos/serviços e métodos de trabalho, antecipação das necessidades dos stakeholders.
Compromisso
Fazer com dedicação; pertença e identifica-
ção com a organização (e uns com os outros),
assumindo uma ligação sem reservas.
7
8
Plano
2009
Enquadramento estratégico
LINHAS ESTRATÉGICAS (áreas de actuação do IH,
ligadas ao conceito da visão)
Aplicação militar
Segurança da navegação (conceito alargado e
multidisciplinar)
Desenvolvimento sustentável do País
Investigação aplicada.
PERSPECTIVAS ESTRATÉGICAS (níveis das diferentes componentes da acção do IH, ligadas ao
conceito da missão)
Valor Público Estratégico (VPE) – Valor gerado pelo
IH para a sociedade como um todo e para o País
Financeira – Recursos financeiros gerados e consumidos, situação económica, resultados financeiros
Clientes – Produtos e Serviços disponibilizados
aos utilizadores directos (clientes, empresas,
cidadãos, etc.)
Processos Internos – Organização e métodos
internos de trabalho
Aprendizagem e crescimento – Recursos humanos, infra-estruturas, equipamentos e outros
recursos base, para o desenvolvimento da actividade.
COMPETÊNCIAS TRANSVERSAIS
Flexibilidade e disposição para a mudança
Espírito de equipa e atitude positiva
Orientação para os resultados e qualidade do ser-
viço
Pró-actividade
Responsabilidade e compromisso com o serviço
Sentido de serviço público.
Plano
2009
II.2. Mapa estratégico 2008/2010
9
10
Plano
2009
Enquadramento estratégico
Mapa estratégico
Direcção-Geral
Gerar Valor
para a Marinha
e o Estado
Promover a
afirmação do IH
a nível nacional e
internacional
Promover o
desenvolvimento do
SGQ
Desenvolver e
dinamizar a
EHO
Promover a gestão
criteriosa dos
recursos
Desenvolver o
espírito de equipa
e a comunicação
interna
Desenvolver
competências
Mapa estratégico
Contribuir para a Segurança e o Desenvolvimento Sustentável do País
Promover a
conversão do
conhecimento para
utilização em actividades
militares, científicas
e económicas
Contribuir para a
segurança da navegação
nos espaços maritimos
de interesse e sob
jurisdição nacional
Gerar Valor
para a Marinha
e o Estado
Adequar os
produtos e serviços
às necessidades
dos clientes
Promover o
desenvolvimento do
SGQ e de acreditação
laboratorial
Promover a
cooperação
internacional
Promover a gestão
criteriosa dos
recursos
Desenvolver o
espírito de equipa
e a comunicação
interna
Desenvolver
competências
Assumir posição
relevante
na monitorização
ambiental
Promover a
investigação científica
e o desenvolvimento
tecnológico no âmbito
das ciências do mar
Promover e agilizar
a disponibilização
de informação
técnico-científica
Promover o
desenvolvimento de
processos tecnológicos
inovadores
Criar no mercado
de trabalho uma base
de recrutamento para
actividades técnicas
e científicas
Direcção
Técnica
Plano
2009
Mapa estratégico
Direcção
dos Serviços
de Apoio
Gerar Valor
para a Marinha
e o Estado
Assumir posição
relevante
na monitorização
ambiental
Garantir elevados
indices de
operacionalidade dos
meios logísticos
Garantir taxas
de disponibilidades
elevadas dos meios
operacionais
Promover uma
prestação de serviços
de qualidade, aos clientes
internos e externos
Promover o
desenvolvimento do
SGQ e de acreditação
laboratorial
Promover a gestão
criteriosa dos
recursos
Desenvolver um
sistema de gestão
da manutenção
Desenvolver
politica activa de
recrutamento
Desenvolver
competências
Aumentar
capacidade de
retenção de pessoal
qualificado
Desenvolver o
sector da calibração
Desenvolver o
espírito de equipa
e a comunicação
interna
Mapa estratégico
Direcção
dos Serviços
Administrativos
e Financeiros
Gerar Valor
para a Marinha
e o Estado
Adequar os
produtos e serviços
às necessidades
dos clientes
Desenvolver
modelos de actuação
e performance para a
actividade comercial
Elaborar
indicadores econ.,
financ. e operacionais,
para tomada de
decisão
Proceder à
prestação de contas
externa
Promover a gestão
criteriosa dos
recursos
Promover o
desenvolvimento do
BSC e do SGQ
Desenvolver
competências
Desenvolver o
espírito de equipa
e a comunicação
interna
Promover o
desenvolvimento do
SAGE
11
12
Plano
2009
Enquadramento estratégico
II.3. Objectivos estratégicos e indicadores 2008-2010
OBJECTIVOS ESTRATÉGICOS E INDICADORES
1.
Contribuir para a segurança e o desenvolvimento sustentável do País
Número de projectos estruturantes
Homens/Dia de actividades de serviço público
Homens/Dia de apoio a exercícios e operações militares
2.
Contribuir para a segurança da navegação nos espaços marítimos de interesse e sob jurisdição nacional
Número de novas edições CN
Número de novas células CEN
Número de Levantamentos Hidrográficos para actualização cartográfica
Tempo médio de promulgação de Avisos Navegação (ANAV) vitais
Tempo médio de promulgação de Avisos Navegação (ANAV) importantes
3.
Promover a conversão do conhecimento para aplicação em actividades militares,
científicas e económicas
Número de novos produtos com aplicação prática
Número de novos serviços com aplicação prática
4.
Gerar Valor para a Marinha e o Estado
Evolução da receita global, extra-Marinha
Número de novos contratos de prestação de serviços ou venda de bens de valor superior a 100.000€
Valor da poupança global dos encargos gerais
5.
Promover a cooperação internacional
Número de acções de cooperação
Homens/Dia afectos a acções de cooperação
6.
Assumir posição de relevo na monitorização ambiental
Homens/Dia afectos a projectos de caracterização e monitorização ambiental
Número de projectos estruturantes de caracterização e monitorização ambiental
Número de serviços prestados no âmbito da caracterização e monitorização ambiental
7.
Promover a investigação científica e o desenvolvimento tecnológico no âmbito das
ciências do mar
Homens/Dia envolvidos em actividades de Investigação Científica
Número de dias de missão com Unidades Navais e UAMs
Número de estágios curriculares acolhidos
Número de artigos científicos publicados
Número de comunicações científicas apresentadas
Plano
2009
OBJECTIVOS ESTRATÉGICOS E INDICADORES
8.
Promover e agilizar a disponibilização de informação técnico-científica
Índice de satisfação dos clientes
Número de novos produtos disponibilizados on-line
Número de itens de arquivo técnico-científico disponibilizados on-line
9.
Promover a gestão criteriosa dos recursos
Taxa de afectação do pessoal
10. Desenvolver uma política activa de recrutamento
Número de pessoas recrutadas
Taxa de reposição do pessoal qualificado
Índice de satisfação do recrutamento
11. Desenvolver competências
Avaliação do impacto da formação
Número médio de horas de formação por colaborador
Taxa de colaboradores que frequentaram acções de formação
12. Aumentar a capacidade de retenção de pessoal qualificado
Número de saídas de pessoal qualificado
Índice de satisfação do pessoal
Taxa de absentismo global
13
14
Plano
2009
III. Actividades previstas em 2009
As actividades previstas para 2009 são neste Plano
demarcadas em cinco Programas correspondentes
à estrutura das actividades estabelecidas para efeitos de caracterização orçamental do IH:
1.
2.
3.
4.
5.
Gestão de funcionamento do IH;
Missões da Marinha;
Modernização e Desenvolvimento;
Parcerias e cooperação;
Prestação de Serviços.
III.1 Gestão de funcionamento
do IH
DEPARTAMENTO DA QUALIDADE
Sistema de Gestão da Qualidade
OBJECTIVO: Apoio no desenvolvimento do SGQ, alar-
gando o seu âmbito ao Ambiente e à Segurança,
Higiene e Saúde no Trabalho.
DESCRIÇÃO:
Planear e organizar a realização de Auditorias
Internas ao SGQ;
Acompanhar as Auditorias Externas;
Preparar, realizar e acompanhar as Auditorias
Externas;
Elaborar novos normativos internos.
Acreditação de Laboratórios
OBJECTIVO: Apoio às áreas laboratoriais na imple-
mentação, manutenção e alargamento do âmbito
da Acreditação de ensaios e calibrações.
DESCRIÇÃO:
HIDROGRAFIA
Inovação de Processos e Meios
OBJECTIVO:
Definição das metodologias adequadas de
arquivo e controlo da qualidade dos dados batimétricos;
Reequipamento dos sistemas utilizados nos
levantamentos topo-hidrográficos e em cartografia;
Desenvolvimento dos sistemas de produção cartográfica.
DESCRIÇÃO:
Estudar e desenvolver metodologias para a veri-
ficação da qualidade dos dados batimétricos e
seu arquivo;
Acompanhar a evolução técnica dos sistemas utilizados nos levantamentos topo-hidrográficos e
em cartografia;
Efectuar as provas de recepção e a avaliação
técnica dos novos sistemas;
Acompanhar a evolução dos sistemas utilizados
na produção de cartografia;
Continuar os estudos e desenvolvimento de sistemas de produção cartográfica;
Definir metodologias e normas para a produção
cartográfica;
Acompanhar o desenvolvimento das normas
internacionais para a produção de CEN e das
especificações para a produção de AML;
Avaliar o CARIS BASE Editor como ferramenta
de comparação de levantamentos hidrográficos para efeitos de controlo de qualidade.
Planear e organizar as auditorias internas ao sis-
tema de acreditação de ensaios e calibrações;
Preparar, realizar e acompanhar as Auditorias
Externas;
Elaborar normativos internos.
BRIGADA HIDROGRÁFICA
Apoio à Execução da Missão
OBJECTIVO: Fornecimento de dados batimétricos.
SERVIÇO DE PESSOAL
DESCRIÇÃO: Fornecer dados batimétricos no âmbito
Formação Profissional
neada.
dos levantamentos topo-hidrográficos realizados
para outros sectores do IH. Estes dados destinamse, entre outros, a:
DESCRIÇÃO: Executar e acompanhar o processo de for-
Actualização cartográfica;
mação desde a fase de planeamento, inscrição, realização e respectiva avaliação da formação.
Prestação de serviços;
OBJECTIVO: Execução da formação profissional pla-
Apoio à Marinha.
Plano
2009
OCEANOGRAFIA
QUÍMICA E POLUIÇÃO MARINHA
Apoio à Execução da Missão
Acreditação Laboratorial
OBJECTIVO: Manutenção dos equipamentos ocea-
DESCRIÇÃO:
OBJECTIVO: Promoção da acreditação de ensaios
laboratoriais pela implementação da Norma NP
EN ISO 17025.
Manter e utilizar os correntómetros e acom-
DESCRIÇÃO: Implementar e promover tarefas com
panhar o desenvolvimento das novas tecnologias a fim de dotar a Divisão da capacidade
instrumental para a realização dos levantamentos oceanográficos, no âmbito da sua
missão;
Manter e utilizar os correntómetros tipo ADCP
e acompanhar o desenvolvimento das novas
tecnologias a fim de dotar a Divisão da capacidade instrumental para a realização dos levantamentos oceanográficos, no âmbito da sua
missão;
Manter e utilizar os aparelhos CTD e acompanhar
o desenvolvimento das novas tecnologias a fim
de dotar a Divisão da capacidade instrumental
para a realização dos levantamentos oceanográficos, no âmbito da sua missão;
Manter e utilizar as bóias ondógrafo e acompanhar o desenvolvimento das novas tecnologias a fim de dotar a Divisão da capacidade instrumental para a realização das medições de
agitação marítima no âmbito da sua missão e
contractos;
Manter e utilizar os marégrafos e acompanhar
o desenvolvimento das novas tecnologias a fim
de dotar a Divisão da capacidade instrumental
para a realização de medições de maré, no
âmbito da sua missão;
Manter e utilizar os sensores meteorológicos e
acompanhar o desenvolvimento das novas tecnologias a fim de dotar a Divisão da capacidade
instrumental para a realização de medições de
parâmetros meteorológicos, no âmbito da sua
missão;
Manter e utilizar os libertadores acústicos e
acompanhar o desenvolvimento das novas tecnologias a fim de dotar a Divisão da capacidade
instrumental para a realização de fundeamentos,
no âmbito da sua missão.
vista à Acreditação dos Ensaios Laboratoriais de
acordo com o referencial normativo NP EN ISO
17025, para a melhoria do desempenho e da qualidade dos resultados, nomeadamente através das
seguintes acções:
Participação em ensaios inter-laboratoriais com
laboratórios congéneres, de forma a validar as
técnicas e procedimentos internos;
Implementação de metodologias de validação
de métodos;
Implementação de procedimentos de Controlo
da Qualidade dos métodos.
nográficos operacionais.
GEOLOGIA MARINHA
Acreditação Laboratorial
OBJECTIVOS: Obtenção da acreditação nos métodos
laboratoriais mais requisitados para a execução de
estudos de caracterização do ambiente marinho.
DESCRIÇÃO: Desenvolver e implementar o procedimento adequado e aplicar os requisitos normativos associados à acreditação da técnica das análises granulométricas e de determinação do teor
de Carbono em sedimentos marinhos.
CENTRO DE DADOS
Portal Internet, Intranet e Extranet
OBJECTIVO: Concepção, desenvolvimento e implementação de sistemas de dinamização do acesso
online a dados e informação técnico-científica.
DESCRIÇÃO:
Conceber, desenvolver e implementar o novo
portal na intranet do IH e extranets das Forças
Armadas;
Disponibilizar os relatórios técnicos em versão
digital;
Disponibilizar cartografia antiga online.
15
16
Plano
2009
Actividades previstas em 2009
SERVIÇO DE ELECTROTECNIA
Representação em organismos nacionais
Desenvolvimento de Processos e Meios do
Laboratório de Calibração
OBJECTIVO: Representação do Estado, do Ministério
da Defesa Nacional, da Marinha e do próprio Instituto em organismos nacionais, no âmbito das
missões de serviço público atribuídas ao Instituto
Hidrográfico.
OBJECTIVO: Desenvolvimento dos laboratórios e ofi-
cinas de teste e calibração de instrumentos técnico-científicos hidroceanográficos.
DESCRIÇÃO:
Identificar e instalar equipamentos e ferramen-
tas de calibração e teste;
Desenvolver, estabelecer e executar os procedi-
mentos de calibração e teste;
Promover a participação em acções de formação
na área da calibração;
Desenvolver e instalar os sistemas que permitam
a calibração de vários sensores e equipamentos
técnico-científicos.
DESCRIÇÃO: Coordenar e/ou participar nas diversas
reuniões, nomeadamente:
Grupo de Trabalho de Atribuição de tempo de
Navio de Investigação;
Comissão Estatística de Marinha;
Conselho Estratégico da Reserva das Berlengas.
HIDROGRAFIA
Apoio à actividade operacional
SERVIÇO DE INFORMÁTICA
OBJECTIVO:
Inovação de processos e meios
Apoio no âmbito da hidrografia;
OBJECTIVO: Implementação de sistema de arma-
Elaboração de documentos cartográficos para
zenamento de dados em regime de Opensource
NAS.
DESCRIÇÃO: Implementar a Network File System
com recurso à tecnologia ISCSI e a software opensource.
III.2 Missões da Marinha
Representação em organismos internacionais
apoio a Operações Navais.
DESCRIÇÃO:
Disponibilizar dados e elaborar documentos;
Produzir Additional Military Layers (AML) como
complemento às células de Carta Electrónica de
Navegação (CEN) no suporte a operações
navais;
Produzir produtos gráficos georeferenciados,
v.g. plotting sheets e overlays, para apoio a operações navais;
Efectuar levantamentos topo-hidrográficos para
apoio a operações navais.
OBJECTIVO: Representação do Estado, do Ministério
da Defesa Nacional, da Marinha e do próprio Instituto em organizações estrangeiras, no âmbito
das missões de serviço público atribuídas ao Instituto Hidrográfico.
DESCRIÇÃO: Participar nas diversas reuniões inter-
nacionais, nomeadamente:
Conferência Hidrográfica Internacional;
Reunião do Steering Committee do IC-ENC;
Reunião da CHAtO;
Reunião da SAIHC;
Deslocação ao NRL/NOAA.
Levantamentos topo-hidrográficos
OBJECTIVO: Apoio a operações navais no âmbito da
hidrografia / segurança da navegação.
DESCRIÇÃO: Realizar levantamentos topo-hidrográ-
ficos.
Dados hidrográficos e cartográficos
OBJECTIVO:
Carregamento da Base de Dados Batimétricos;
Manutenção do Sistema de Gestão da Qualidade.
Plano
2009
DESCRIÇÃO:
Prosseguir com o carregamento, actualização
e manutenção da base de dados batimétricos
– Hydrographic Data Warehouse (HDW) – para
suporte de toda a informação existente, bem
como:
Providenciar um modelo global de dados para
cedência a outras entidades;
Implementar o sistema de metadados nos levan-
tamentos hidrográficos.
Efectuar a manutenção dos processos de reali-
zação integrados no Sistema de Gestão da Qualidade do IH.
Lei da Cartografia
OBJECTIVO: Aplicação da Lei da Cartografia.
DESCRIÇÃO:
Colaborar na implementação da Lei da Carto-
grafia, para o cumprimento das responsabilidades, nas actividades de produção de cartografia
hidrográfica;
Acompanhar os processos administrativos da
declaração prévia para o exercício da actividade
de produção de cartografia hidrográfica.
Cartas Náuticas
OBJECTIVO:
Vectorização de dados cartográficos para apoio
à compilação das cartas náuticas;
Processamento de Dados Cartográficos com
recurso ao HPD;
Produção e actualização de Cartas Náuticas (CN).
DESCRIÇÃO:
Prosseguir com a vectorização de dados carto-
gráficos para apoio à compilação das cartas náuticas;
Implementar a 2.ª geração da cartografia assistida por computador – Hydrographic Production
Database (CARIS - HPD), como sistema de suporte
à produção e actualização cartográfica;
Efectuar a actualização e manutenção da base
de dados cartográficos;
Prosseguir a produção de cartas náuticas, em
consonância com a cobertura prevista no Fólio
Cartográfico, revisto em 2006, quer através da
compilação e publicação de novas CN, quer através da manutenção e actualização da cartografia já publicada.
Neste âmbito, encontram-se planeadas as seguintes acções:
Construção de cartas novas:
CN 27504 «Portos e Enseadas (Costa Oeste –
Zona Centro)– S. Martinho do Porto, Ericeira e
Baía de Cascais»;
CN 36406 «Ilhas Desertas – Plano do fundeadouro da Doca»;
CN 67502 «Portos de Cabo Verde (Porto das
Furnas, Porto Inglês, Tarrafal e Vale Cavaleiros)».
CN 47502 « Portos da Ilha de S. Miguel».
Construção das novas edições:
CN 23204 (INT 1812) «Cabo de São Vicente ao
Estreito de Gibraltar»;
CN 24203 (INT 1815) «Nazaré a Lisboa»;
CN 36401 «Ilha do Porto Santo»;
CN 25R01 «Caminha a Leça da Palmeira»
CN 25R02 «Leixões a Aveiro».
Com o objectivo de ultrapassar o stock mínimo
de cartas náuticas, efectuar, com recurso à impressão a pedido, as seguintes reimpressões:
CN 43103 (INT 1894) «Arquipélago dos Açores
– Grupo Oriental»;
CN 181 «Porto das Lajes – Ilha do Pico».
Com base nos levantamentos hidrográficos pla-
neados, actualizar as seguintes cartas náuticas:
CN 26303 «Baía de Cascais e Barras do Rio Tejo
(Porto de Lisboa)»;
CN 26402 «Aproximações a Leixões e à Barra
do Rio Douro»;
CN 26310 «Barra e Porto de Portimão»;
CN 26311 «Barra e Portos de Faro e Olhão».
Cartas Electrónicas de Navegação
OBJECTIVO: Produção e actualização das Cartas Elec-
trónicas de Navegação.
DESCRIÇÃO: Continuar a produção das primeiras
edições das células da Carta Electrónica de Nave-
17
18
Plano
2009
Actividades previstas em 2009
gação (CEN), de forma a complementar o Fólio
Cartográfico preconizado em 1997 e revisto em
2004 para a área de interesse nacional, dando, no
entanto, prioridade às aproximações e portos
nacionais ainda não contemplados com este tipo
de produto cartográfico.
Encontra-se assim planeada a produção das
seguintes novas células:
CEN PT436406 – «Ilhas Desertas»;
CEN PT427504 – «Cascais»;
CEN PT538507 – «Ilhas Desertas – Doca»;
CEN PT528511 – «Enseada de S. Martinho do
Porto»;
CEN PT528512 – «Ericeira»;
CEN PT548516 – «Ilha de S. Miguel – Porto de
Capelas»;
CEN PT548517 – «Ilha de S. Miguel – Porto de
Rabo de Peixe»;
3.ª Edição da CN 10Z01 (INT1) «Símbolos e
Abreviaturas Utilizados nas Cartas Náuticas Portuguesas».
Assegurar a representação do IH em comissões e
grupos de trabalho internacionais, nomeadamente:
Technical Experts Group do International Centre for Electronic Navigational Charts (IC-ENC);
Committee on Hydrographic Requirements for
Information Systems (CHRIS);
Geospatial Maritime Working Group da NATO;
Worldwide Electronic Navigational Chart Data
Base (WEND);
Eastern Atlantic Hydrographic Commission
(CHAtO);
Southern Africa and Islands Hydrographic
Commission (SAIHC).
CEN PT548518 – «Ilha de S. Miguel – Porto For-
moso»;
CEN PT548520 – «Ilha de S. Miguel – Vila Franca
do Campo»;
CEN PT548521 – «Ilha de S. Miguel – Porto da
Povoação».
Em paralelo, e com o objectivo de manter actualizado o Fólio Cartográfico, encontra-se planeada
a produção das actualizações às seguintes células:
CEN PT324203 – «Ponta da Consolação à Praia
das Maçãs»;
CEN PT436401 – «Arquipélago da Madeira –
Ilha do Porto Santo»;
CEN PT538501 – « Ilha do Porto Santo – Baía e
Porto do Porto Santo».
Outras actividades
OBJECTIVO: Produção das Publicações Náuticas no
âmbito da Cartografia e representação do IH no
âmbito da Organização Hidrográfica Internacional
(OHI).
DESCRIÇÃO:
Prosseguir a actualização das Publicações Náu-
ticas, no âmbito da cartografia. Está planeada a
execução das seguintes publicações:
Índice de Cartas Náuticas e Cartas Electrónicas
de Navegação de Portugal – 2009;
NAVEGAÇÃO
Instruções de normas de navegação, pareceres
e inspecções técnicas
OBJECTIVO: Revisão e actualização do normativo da
Marinha no que respeita às matérias relacionadas
com o planeamento, condução e execução da navegação.
DESCRIÇÃO:
Realizar estudos e apresentar propostas com
vista à manutenção e actualização do ensino da
navegação na Marinha;
Elaborar, rever e actualizar os impressos de navegação da Marinha;
Preparar especificações de instrumentos e equipamentos de navegação;
Elaborar pareceres e informações sobre métodos, processos e sistemas de navegação a aplicar na Marinha;
Elaborar pareceres e informações sobre acidentes marítimos e participar na sua investigação;
Colaborar na elaboração das dotações de material de navegação das unidades navais;
Orientar tecnicamente os serviços de navegação
das unidades navais;
Participar em reuniões e grupos de trabalho;
Plano
2009
Elaborar o programa anual de inspecções técni-
cas aos serviços de navegação das unidades
navais, em colaboração com o Comando Naval
e Flotilha, realizar as inspecções técnicas e elaborar os respectivos relatórios;
Integrar equipas de avaliação de outros comandos em visitas realizadas às unidades navais;
Dar resposta aos pedidos de pareceres técnicos
no âmbito da autoridade técnica de navegação
na Marinha;
Orientar tecnicamente e realizar inspecções técnicas aos serviços de navegação das unidades
navais;
Colaborar com a Flotilha e outros comandos nas
avaliações às unidades navais.
Documentos Náuticos do Almirantado
OBJECTIVO: Actualização das cartas e publicações
náuticas oficiais do Almirantado Britânico.
DESCRIÇÃO:
Manter na divisão um fólio completo das cartas
e publicações náuticas oficiais do Almirantado
Britânico devidamente actualizado;
Manter um registo das correcções que afectam
as cartas e publicações náuticas oficiais do Almirantado Britânico para apoio às unidades em
missão fora das águas nacionais;
Manter um arquivo das folhas de correcção de
cartas do Almirantado (tracings) com o propósito de auxiliar as Unidades Navais na preparação de missões fora das águas nacionais;
Assessorar as Unidades Navais no processo de
escolha do material do Almirantado requerido
para missões fora das águas nacionais, com particular enfoque naqueles em suporte digital.
Equipamentos e Instrumentos de Navegação –
Provas de Governo e Manobra
OBJECTIVO: Satisfação das necessidades da Marinha
relativamente a exames, regulações e certificação
de equipamentos e instrumentos náuticos e na
determinação das características evolutivas das
Unidades Navais.
DESCRIÇÃO:
Examinar agulhas magnéticas em banco de pro-
vas e emitir o respectivo certificado;
Examinar faróis de navegação em banco de pro-
vas e elaborar o respectivo certificado;
Realizar provas de governo e manobra para a
determinação dos elementos evolutivos das unidades navais e elaborar o respectivo relatório;
Realizar a compensação e regulação de agulhas
magnéticas das unidades navais a navegar e emitir relatórios de compensação e tabelas de desvios.
Publicações Náuticas
OBJECTIVO: Actualização das publicações náuticas
oficiais nacionais editadas pelo Instituto Hidrográfico e preparação de novas publicações náuticas e novas edições das já publicadas.
DESCRIÇÃO:
Recolher e compilar a informação necessária à
actualização dos Roteiros da Costa de Portugal
e das Listas de Ajudas à Navegação;
Rever e actualizar as edições nacionais do Sistema de Balizagem Marítima, e outras publicações da responsabilidade da Divisão;
Elaborar e publicar as correcções e suplementos
das publicações náuticas oficiais editadas pelo
Instituto Hidrográfico;
Corrigir as publicações náuticas oficiais editadas
pelo Instituto Hidrográfico, existentes em depósito, para venda;
Produzir novas edições das seguintes publicações:
Roteiro da Costa de Portugal – Arquipélago dos
Açores
Manual de Navegação;
Estudar e propor a publicação de novas publicações náuticas e novas edições das já publicadas pelo Instituto Hidrográfico.
Segurança Marítima
OBJECTIVO:
Execução dos estudos e trabalhos sobre os
assuntos relativos à segurança da navegação e
ao assinalamento marítimo em águas interiores
e territoriais e em outras com interesse cartográfico nacional;
19
20
Plano
2009
Actividades previstas em 2009
Coordenação nacional e difusão dos Avisos à
Navegação;
Participação no Serviço Mundial de Avisos à
Navegação;
Publicação dos Avisos aos Navegantes.
DESCRIÇÃO:
OCEANOGRAFIA
Oceanografia Militar
OBJECTIVO: Apoio de oceanografia militar às operações navais da Marinha e da NATO, em áreas de interesse nacional.
Analisar e dar parecer sobre projectos, estudos
DESCRIÇÃO:
ou planos submetidos ao Instituto Hidrográfico,
na área da segurança da navegação e assinalamento marítimo;
Propor alterações ao assinalamento marítimo ou
a outras ajudas à navegação, sempre que tal seja
considerado necessário;
Efectuar a revisão das edições e reimpressões das
cartas náuticas publicadas pelo Instituto Hidrográfico;
Efectuar a revisão das edições das cartas electrónicas produzidas pelo Instituto Hidrográfico;
Participar nas reuniões do Aids to Navigation
Management da Associação Internacional de
Sinalização Marítima;
Assistir às reuniões do Sub-Comité de Segurança
da Navegação da Organização Marítima Internacional;
Promulgar os avisos à navegação costeiros;
retransmitir para as capitanias dos portos os avisos à navegação NAVAREA II;
Através do sistema NAVTEX, coordenar a transmissão da informação meteorológica e de busca
e salvamento no mar;
Encaminhar para o coordenador da NAVAREA II
a informação sobre segurança da navegação;
Coordenar os Avisos à Navegação locais e promulgar por Aviso à Navegação NAVTEX os que
se considere pertinentes;
Prosseguir o desenvolvimento do serviço on-line
ANAVnet;
Compilar e analisar a informação de segurança
marítima, de correcção às cartas náuticas e às
publicações náuticas e de toda a informação de
interesse para o navegante, por forma a elaborar
os Avisos aos Navegantes;
Elaborar e participar na edição do Grupo Anual
de Avisos aos Navegantes;
Elaborar e participar na edição dos grupos mensais de Avisos aos Navegantes.
Prestar apoio a operações navais no âmbito do
REA (Rapid Environmental Assessement), desenvolver e implementar modelos para uso em exercícios navais;
Promover a utilização dos dados existentes para
compreender e divulgar os processos físicos
dominantes nas áreas de interesse nacional, sob
o ponto de vista operacional;
Desenvolver modelos de aplicação para apoio
directo às missões da Marinha, na área de oceanografia;
Explorar modelos já existentes e disponíveis no
apoio às missões da Marinha, na área de oceanografia;
Assegurar a representação do País e da Marinha
nos grupos NATO de Oceanografia Militar, a fim
de participar nas decisões sobre assuntos desta
natureza e de avaliar a informação obtida, providenciando a adequada divulgação;
Desenvolver fichas de síntese operacionais no
âmbito regional e/ou sobre processos físicos fundamentais, com a construção de uma base de
dados ambiental;
Melhorar capacidades de apoio a operações
anfíbias com o desenvolvimento de aplicações
com o modelo SWAN, tendo em vista a obtenção de boas previsões de condições de ondulação e corrente de deriva litoral em praias e zonas
costeiras;
Desenvolver esquemas para utilização dos produtos disponibilizados pelo sistema de previsão
global MERCATOR nos modelos de circulação
operados pelo IH;
Continuar o desenvolvimento de módulos de
dinâmica sedimentar associados aos modelos
que integram o sistema MOCASSIM;
Continuação do desenvolvimento das capacidades
de simulação/previsão das correntes de deriva
litoral;
Plano
2009
Implementação e testes de um módulo de dinâ-
mica de derrames de hidrocarbonetos acoplado
aos modelos de previsão de circulação (HOPS e
ROMS) e agitação marítima (WW3/SWAN).
Informação oceanográfica
OBJECTIVO: Gestão do acervo de dados oceanográ-
ficos.
DESCRIÇÃO:
Correntes de Maré
OBJECTIVO: Publicação de informação de correntes
de maré na cartografia nacional.
DESCRIÇÃO: Adquirir, processar e publicar informa-
ção relativa às correntes de maré, para apoio à
actualização cartográfica nacional.
Tabelas de Maré
OBJECTIVO: Execução das Tabelas de Maré para os
portos nacionais (vol. I) e para os portos dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (vol. II).
DESCRIÇÃO:
Organizar, arquivar e gerir os dados de oceano-
grafia de modo a permitir uma resposta adequada às solicitações internas e externas de
exploração, integração e fornecimento de dados
e informação;
Continuar a estruturação, validação e controle de
qualidade dos dados oceanográficos obtidos em
trabalhos, assim como as publicações produzidas
na divisão, de forma a possibilitar a sua integração em base de dados.
QUÍMICA E POLUIÇÃO MARINHA
Formatar, montar e verificar a Tabela de Marés
Apoio a Entidades da Marinha
para 2010;
Produzir a Tabela de Marés de Verão (Junho a
Setembro de 2010);
Elaborar os cálculos para a Tabela de Marés de
2010.
OBJECTIVO: Apoio às actividades da Marinha, nomeadamente a Autoridade Marítima Nacional, na área
da poluição marinha.
Rede Maregráfica
OBJECTIVO: Gestão da rede de observações mare-
gráficas no território nacional.
DESCRIÇÃO: Adquirir, processar e publicar informa-
ção relativa às marés e realizar estudos no âmbito
dos fenómenos que influenciam as marés oceânicas, costeiras e estuarinas, para apoio a outros sectores do IH e a entidades com responsabilidades na
gestão das zonas costeiras.
Rede meteorológica costeira
OBJECTIVO: Gestão da rede de observações meteo-
rológicas costeiras no território nacional.
DESCRIÇÃO: Alimentar uma base de dados hidrológicos, correntométricos e meteorológicos costeiros e
oceânicos, visando aplicações climatológicas, descrever a evolução interanual e interdecadal dos sinais
associados aos diversos campos de interesse oceanográfico e analisar a variabilidade dos processos
que contribuem para os sinais estudados.
DESCRIÇÃO: Apoiar a Autoridade Marítima Nacional,
quer na realização de análises laboratoriais, quer
através da emissão de pareceres técnicos.
Vigilância da Qualidade do Meio Marinho
OBJECTIVO: Manutenção de um programa de vigi-
lância da qualidade do meio marinho nas principais zonas estuarinas portuguesas.
DESCRIÇÃO: Continuar o programa de vigilância da
qualidade do meio marinho nas rias de Aveiro e
Faro e nos estuários dos rios Tejo e Sado, através
de:
Realização de duas campanhas (Verão e Inverno)
em cada zona, com recolha de 39 amostras de
água e 15 amostras de sedimento;
Análises laboratoriais de 22 parâmetros por amostra recolhida de água e sedimento;
Realização de relatórios técnicos;
Carregamento da base de dados do programa
Vigilância da Qualidade do Meio Marinho e preparação da informação a inserir na base de metadados;
21
22
Plano
2009
Actividades previstas em 2009
Contribuição para o desenvolvimento do sistema
integrado de monitorização ambiental da ZEE
portuguesa, através da participação na aquisição
e processamento da informação.
Projecto SEPLAT
OBJECTIVOS: Cartografia dos depósitos sedimentares
da plataforma continental (Programa SEPLAT).
DESCRIÇÃO:
Representações em Organizações Internacionais
Finalizar a Folha SED3 [Figueira da Foz a Peniche]
nico-científico no âmbito da Química Marinha,
com a participação nos grupos de trabalho
Marine Chemistry Working Group e Working
Group Marine Sediments, no âmbito do ICES.
e SED4 [Peniche ao Cabo Raso] do Programa
SEPLAT;
Recuperar, para Base de Dados, todos os dados de
sedimentologia e geofísica relativos às cartas do
Programa SEPLAT;
Efectuar o desenho vectorial da geologia emersa
inclusa nas cartas sedimentológicas;
Iniciar a preparação das Notícias Explicativas.
Representações em Organizações Nacionais
Dinâmica Sedimentar
OBJECTIVO: Representação do IH em organizações
OBJECTIVO: Execução de estudos relacionados com
nacionais.
a dinâmica de partículas sedimentares em
ambiente estuarino e oceânico.
OBJECTIVO: Representação do IH em organizações
internacionais
DESCRIÇÃO: Acompanhar o desenvolvimento téc-
DESCRIÇÃO: Participar em reuniões a nível nacional
no âmbito das atribuições do Instituto Hidrográfico, nomeadamente no Conselho Consultivo da
Autoridade Marítima Nacional.
GEOLOGIA MARINHA
Projecto «Guerra de Minas – acesso seguro a
portos»
OBJECTIVO: Estabelecimento de rotas seguras nas
aproximações aos portos nacionais.
DESCRIÇÃO:
Realizar estudos, desenvolver métodos e execu-
tar levantamentos para a produção de conteúdos para o AMP-11 (Mine Warfare Pilot);
Apoiar operações de segurança pontuais no
acesso aos portos, bem como no seu interior,
através de levantamentos de sonar lateral para
detecção e classificação de objectos e identificação com ROV;
Contribuir para a criação do Destacamento de
Guerra de Minas através de acções de formação
do pessoal e de acessória técnica;
Manter o estado de prontidão e de operacionalidade da equipa envolvida através da calendarização de programas de treino.
DESCRIÇÃO:
Promover as acções descritas no plano de tra-
balhos de projectos de I&D e no projecto
«Guerra de Minas – acesso seguro aos portos»
relacionadas com a identificação de áreas de elevada turbidez (níveis nefelóides) e avaliar a susceptibilidade à erosão (remobilização)/deposição
dos sedimentos de fundo;
Utilizar modelos de dinâmica sedimentar (SMS)
para avaliar áreas de maior susceptibilidade à
erosão/deposição sedimentar;
Calibrar a instrumentação oceanográfica;
Processar e interpretar imagens de satélite MERIS;
Concluir as actividades relacionadas com os projectos de investigação ECOIS e DEEPC.
Cartografia Geológica
OBJECTIVO: Execução de estudos relacionados com
a geologia sub-aflorante da margem portuguesa,
usando técnicas de prospecção geofísica.
DESCRIÇÃO: Promover e realizar estudos de geolo-
gia/geofísica, com recurso a técnicas de sonar de
varrimento lateral, reflexão sísmica ligeira e magnetometria, de forma a contribuir para o conhecimento do substrato rochoso e da estrutura das
camadas recentes da margem portuguesa.
Plano
2009
Informação Geológica
Cruzeiros de investigação científica estrangeiros
OBJECTIVO: Organização, gestão, preservação e dis-
OBJECTIVO: Gestão dos pareceres do IH sobre a rea-
ponibilização dos dados estratégicos e da informação de carácter ambiental, obtida no decurso
das actividades da Divisão.
lização de cruzeiros de investigação estrangeiros
em águas sob soberania ou jurisdição nacional.
DESCRIÇÃO:
Compilar, estruturar, digitalizar e preservar em
suporte digital adequado os perfis de reflexão sísmica analógicos, bem como as fichas de bordo e
granulométricas relativas a actividades desenvolvidas na Divisão de Geologia Marinha;
Editar dados e informação em sistemas geo-referenciados;
Produzir fichas de metadados para definição do
tipo de dados e informação em presença e organizar os mesmos em estruturas de bases de dados
adequadas;
Apoiar continuadamente a definição da estrutura
de cópia e arquivo de todos os dados técnico-científicos de natureza geológica em suporte digital
adequado: storage e backup;
Produzir documentação técnico-científica e apoiar
o desenvolvimento dos conteúdos da intranet e da
internet do IH.
CENTRO DE DADOS
DESCRIÇÃO:
Elaborar os pareceres e realizar o controlo admi-
nistrativo dos processos, no âmbito das competências do IH;
Manter a página dos cruzeiros estrangeiros no
portal da intranet actualizado com os cruzeiros
previstos e os realizados.
Apoio a actividades de Unidades e Organismos
da Marinha.
OBJECTIVO: Apoio às Unidades e Organismos da
Marinha no âmbito das competências técnicas do
Centro de Dados.
DESCRIÇÃO:
Ministrar aulas e cursos de formação no âmbito
dos sistemas de informação geográfica e sistemas
de gestão de bases de dados, a pedido de Unidades e Organismos da Marinha;
Desenvolver e manter actualizados os sistemas de
informação geográfica solicitados por Unidades da
Marinha.
IDAMAR
OBJECTIVO: Apoio à gestão de dados e informação
técnico-científica nos processos internos de produção do IH.
DESCRIÇÃO: Operar, manter e ampliar a infra-estru-
tura de dados geo-espaciais sobre o ambiente
marinho (IDAMAR) através de:
Administração da IDAMAR;
Realização de cópias de segurança periódicas dos
dados técnico-científicos do IH;
Desenvolvimento da componente de base de
dados;
Manutenção e actualização do sistema de metadados de dados e produtos geo-espaciais do IH;
Desenvolvimento de produtos websig de suporte à
missão;
Manutenção e actualização do portal do IH na
Internet.
ESCOLA DE HIDROGRAFIA E OCEANOGRAFIA
Cursos de Engenheiro Hidrógrafo
OBJECTIVO: Apoio aos oficiais que frequentam o
Curso de Engenheiro Hidrógrafo.
DESCRIÇÃO:
Proporcionar aos oficiais que frequentam os
Cursos de Engenheiro Hidrógrafo os meios
informáticos adequados para a prossecução das
suas actividades escolares;
Garantir o apoio administrativo aos estágios
finais dos Cursos de Engenheiro Hidrógrafo.
Curso de Especialização de Oficiais em Hidrografia
OBJECTIVO: Realização do Curso de Especialização
de Oficiais em Hidrografia 2009/2010.
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24
Plano
2009
Actividades previstas em 2009
DESCRIÇÃO: Iniciar em Setembro uma edição do
Curso de Especialização de Oficiais em Hidrografia, conforme previsto no Plano de Actividades de
Instrução da Marinha, com o apoio das Divisões e
Serviços.
Curso de Especialização em Hidrografia para
Sargentos
OBJECTIVO: Realização do Curso de Especialização
em Hidrografia para Sargentos.
DESCRIÇÃO: Concluir a edição do Curso de Especialização em Hidrografia para Sargentos, conforme
previsto no Plano de Actividades de Instrução da
Marinha, com o apoio das Divisões e Serviços.
à semelhança do que foi efectuado no NRP Andrómeda, como a plataforma de apoio para operação
dos guinchos para equipamentos de geologia
marinha, do ETO, do sistema de vigilância de
vídeo, do sistema de extinção de incêndios e a revisão do guincho oceanográfico.
Optimização da capacidade operacional do
NRP D. Carlos I
OBJECTIVO: Continuação do processo de optimização da capacidade operacional do navio.
DESCRIÇÃO DAS ACTIVIDADES: Efectuar a modernização
do sistema de aquisição de dados hidrográficos.
Apoio ao treino operacional dos NH
III.3 Modernização e
Desenvolvimento
MEIOS NAVAIS
Reconversão do NRP Almirante Gago Coutinho
OBJECTIVO: Desenvolvimento das capacidades ope-
racionais dos navios hidrográficos no âmbito do
apoio às operações navais e a projectos científicos
de acordo com os requisitos operacionais definidos para cada classe de navio em coordenação
com a equipa de treino e avaliação da Flotilha.
DESCRIÇÃO DAS ACTIVIDADES:
OBJECTIVO: Apoio ao desenvolvimento do projecto
de instalação de novos meios e equipamentos de
investigação para as áreas da oceanografia e de
geologia marinha, dotando o navio de novas capacidades dinâmicas e meios técnico-científicos.
DESCRIÇÃO DAS ACTIVIDADES: Prosseguir o objectivo
fixado apoiando o desenvolvimento do projecto,
nas áreas de competência do IH, nomeadamente
nos processos de aquisição e instalação do sistema
de posicionamento dinâmico, guinchos oceanográficos, magnetómetro, sísmica multicanal, gravímetro, corer de pistão e TV-grab. Este projecto
decorre do financiamento da Fundação para a
Ciência e Tecnologia (FCT).
Modernização das lanchas da Classe Andrómeda
OBJECTIVO: Modernização dos navios da Classe
Andrómeda, apoiando a instalação de novos
meios e equipamentos, melhorando as capacidades operacionais dos navios desta classe.
DESCRIÇÃO DAS ACTIVIDADES: Apoiar a instalação no
NRP Auriga dos novos sistemas e equipamentos,
Planear, apoiar a execução e avaliar as acções de
treino operacionais definidas no IGFLOT 05,
designadamente PTS, PTO e TA;
Preparar os navios para as acções de treino e de
avaliação da Flotilha.
NAVEGAÇÃO
Métodos, processos e sistemas de navegação
OBJECTIVO: Desenvolvimento dos métodos, processos e sistemas de navegação, com vista à sua aplicação militar pela Marinha e representação da
Marinha e de Portugal, em grupos de trabalho.
DESCRIÇÃO: Prosseguir o objectivo acima fixado atra-
vés das seguintes acções:
Acompanhar a utilização pela Marinha do GPS (em
particular nas suas componentes de Precise Positioning Service e GPS Diferencial) e do ECDIS/CEN;
Acompanhar os projectos European Radionavigation Plan e Galileo da União Europeia;
Estudar o desempenho do EGNOS em ambiente
marítimo e a sua aplicabilidade na Marinha;
Plano
2009
Participar em projectos de cooperação nacional
e/ou internacional de concepção, desenvolvimento e experimentação de equipamentos e sistemas de navegação;
Elaborar pareceres e informações sobre métodos, processos e sistemas de navegação.
DESCRIÇÃO: Colaborar e dar apoio técnico e científico a actividades de I&D, solicitadas por outras
instituições, na área da Geologia Marinha.
Universidades
OBJECTIVO: Cooperação com instituições de ensino
no âmbito da formação
Projectos de Sistemas de Navegação
OBJECTIVO: Participação em projectos de coopera-
ção nacional e/ou internacional de concepção,
desenvolvimento e experimentação de equipamentos e sistemas de navegação, com particular
incidência na segurança da navegação.
DESCRIÇÃO: Fazer uso do conhecimento adquirido
em plataformas privilegiadas, como a participação
em conferências de navegação e comités técnicos
de organismos internacionais, para desenvolver,
isoladamente ou em parceria, projectos que na
área da navegação envolvam tecnologias de posicionamento e de monitorização ambiental.
DESCRIÇÃO:
Acolher acções de Formação Avançada (estágios
profissionalizantes, mestrados e doutoramentos)
no âmbito de colaborações com instituições universitárias;
Colaborar nas acções de formação avançada das
universidades, através da realização de palestras
inseridas no plano de mestrados e de doutoramentos.
Cooperação – outros
OBJECTIVO: Cooperação com o Global Sea Level
Observing System (GLOSS) e ICES
DESCRIÇÃO:
III. 4 Parcerias e Cooperação
Colaboração com Estados-Membros da OHI
OBJECTIVO: Disponibilização pública de dados, informação e catálogos em cooperação com estados-membros da OHI.
DESCRIÇÃO: Disponibilizar e actualizar o catálogo
mundial das CENO no portal do IH, em colaboração com o IC-ENC.
Colaboração com Países de Língua Oficial Portuguesa
OBJECTIVO: Colaboração com Países de Língua Oficial Portuguesa nos domínios da Hidrografia e da
Cartografia.
Cooperar com o Global Sea Level Observing
System (GLOSS) no envio dos dados de maré processados relativos aos marégrafos de Ponta Delgada, Funchal e Santa Cruz das Flores;
Disponibilizar ao GLOSS, Intergovernmental
Oceanographic Comission (COI), se solicitado,
pessoal e material para cooperar na eventual instalação de Estações Maregráficas nos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP);
Participar no encontro anual do GLOSS e dar continuidade às decisões aí tomadas;
Participar no encontro anual do ICES e dar continuidade às decisões aí tomadas.
DESCRIÇÃO: Colaborar com outros Países de Língua
Oficial Portuguesa nos domínios dos levantamentos hidrográficos e da cartografia com recurso a
acções de formação, assessoria técnica e trabalhos
topo-hidrográficos.
Institutos e laboratórios
OBJECTIVO: Cooperação com instituições de I&D na
área das geociências marinhas.
III. 5 Prestação de Serviços
HIDROGRAFIA
Organismos do MDN
OBJECTIVO: Prestações de serviços a entidades do
Ministério da Defesa Nacional no âmbito de levantamentos topo-hidrográficos .
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Plano
2009
Actividades previstas em 2009
DESCRIÇÃO: No domínio das prestações de serviço no
DESCRIÇÃO:
âmbito dos levantamentos topo-hidrográficos para
entidades do Ministério da Defesa Nacional está
previsto executar os termos do Protocolo com a
Estrutura de Missão para a Extensão da Plataforma
Continental (EMEPC), nomeadamente no tocante
aos levantamentos oceânicos, ao largo de Portugal
Continental e dos Arquipélagos da Madeira e dos
Açores e à assessoria na área da hidrografia.
Efectuar provas de governo e manobra de navios
para determinação de elementos evolutivos;
Efectuar outros trabalhos, estudos ou peritagens
no âmbito da navegação.
Equipamentos e Instrumentos de Navegação e
meteorológicos – Organismos Públicos
OBJECTIVO: Apoio aos Organismos Públicos no
âmbito de equipamentos e instrumentos.
Entidades Públicas
DESCRIÇÃO: Efectuar trabalhos, estudos ou perita-
OBJECTIVO: Prestações de serviços a institutos e
gens.
outras entidades públicas portuguesas no âmbito
de levantamentos topo-hidrográficos.
DESCRIÇÃO: Cumprir os compromissos decorrentes
dos protocolos de colaboração com o Instituto
Portuário e dos Transportes Marítimos (um levantamento no Canal de Faro e da Barra comum Faro-Olhão).
Equipamentos e Instrumentos de Navegação –
Provas de Governo e Manobra
OBJECTIVO: Satisfação de solicitações de Organismos
do Sector Privado nas áreas relacionadas com os
equipamentos e instrumentos de navegação e com
a realização de provas de governo e manobra.
DESCRIÇÃO:
Entidades Privadas
OBJECTIVO: Prestações de serviços a entidades pri-
vadas portuguesas no âmbito de levantamentos
topo-hidrográficos.
DESCRIÇÃO: Neste âmbito prevê-se efectuar os seguin-
tes trabalhos:
Protocolo com a Administração do Porto de Lis-
boa (APL):
Dois levantamentos hidrográficos no passo da
barra sul do Porto de Lisboa;
Um levantamento topo-hidrográfico na Golada
do Bugio.
Protocolo com a Administração dos Portos do
Douro e de Leixões (APDL):
Efectuar provas de governo e manobra de navios
para determinação de elementos evolutivos;
Efectuar outros trabalhos, estudos ou peritagens
no âmbito da navegação.
Projectos de assinalamento marítimo
OBJECTIVO: Satisfação das solicitações de Organis-
mos do Sector Privado relacionadas com o assinalamento marítimo.
DESCRIÇÃO: Fazer uso do conhecimento adquirido
em plataformas privilegiadas, designadamente
nos comités técnicos da IALA, para desenvolver
isoladamente projectos de assinalamento marítimo para o Sector Privado.
Um levantamento no Porto de Leixões;
Um levantamento na Barra e Porto do Douro.
OCEANOGRAFIA
Prestações de serviços
NAVEGAÇÃO
Equipamentos e Instrumentos de Navegação e
Meteorologia – MDN
OBJECTIVO: Apoio aos organismos do Ministério da
Defesa no âmbito de equipamentos e instrumentos.
OBJECTIVO: Prestações de serviço no âmbito da
Oceanografia.
DESCRIÇÃO: Prestar serviços na área da Oceanografia,
de acordo com o solicitado por entidades públicas
ou privadas ou protocolos existentes, nas zonas de
interesse nacional (continente, ilhas e PALOP).
Plano
2009
QUÍMICA E POLUIÇÃO MARINHA
GEOLOGIA MARINHA
Projecto LABELEC
Prestações de Serviços e Protocolos a Organismos Públicos
OBJECTIVO: Execução de ensaios laboratoriais para
a empresa LABELEC.
DESCRIÇÃO: Efectuar análises laboratoriais para a
empresa LABELEC conforme solicitado.
Projecto VALORSUL
OBJECTIVO: Monitorização da qualidade das águas
e dos sedimentos na área de implantação da
VALORSUL.
DESCRIÇÃO: Cumprir o estabelecido no contrato com
a empresa VALORSUL para a monitorização da
zona envolvente à Central de Tratamento de Resíduos Sólidos Urbanos de S. João da Talha através
da realização de campanhas periódicas para avaliação da qualidade:
Das águas superficiais e sedimentos do estuário
do Tejo;
Das águas subterrâneas;
Da água do estuário na área da captação para o
circuito de água de arrefecimento (CAR).
Projecto SANEST
OBJECTIVO: Execução de análises laboratoriais no
âmbito do projecto SANEST.
DESCRIÇÃO: Realizar ensaios laboratoriais (determi-
nação de compostos organoclorados e hidrocarbonetos), no âmbito da Monitorização Ambiental
do Impacte no Meio Receptor da Descarga do
Efluente do Sistema de Saneamento da Costa do
Estoril.
OBJECTIVO: Prestação de serviços a Organismos ofi-
ciais.
DESCRIÇÃO: Prestar serviços na área da geologia e
geofísica marinhas, de acordo com o solicitado
por entidades públicas, nas zonas de interesse
nacional (continente, ilhas e PALOP). Estão previstas prestações de serviço na área do reconhecimento morfo-sedimentar do fundo marinho, análise de sedimentos marinhos, caracterização física
de dragados e caracterização geológica dos fundos marinhos.
Prestações de Serviços e Protocolos a Organismos Privados
OBJECTIVO: Prestação de serviços a Organismos Pri-
vados.
DESCRIÇÃO:
Prestar serviços na área da geologia e geofísica
marinhas, de acordo com o solicitado por entidades privadas, nas zonas de interesse naconal (continente, ilhas e PALOP). Estão previstas prestações
de serviço na área do reconhecimento morfo-sedimentar do fundo marinho, análise de sedimentos
marinhos;
Efectuar a caracterização física de dragados e
caracterização geológica dos fundos marinhos.
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Plano
2009
IV. Investigação aplicada
e desenvolvimento
O Instituto Hidrográfico promove, planeia e dinamiza a criação ou o envolvimento em projectos de
I&D, designadamente de investigação aplicada e
multidisciplinar, em parcerias com instituições
nacionais ou estrangeiras.
Para o ano de 2009 estão previstos os seguintes
projectos de I&D:
1. MONICAN – Monitoring of the
Nazare Canyon
INSTITUIÇÃO COORDENADORA: Instituto Hidrográfico (IH).
PARCEIROS: SINTEF (Noruega).
DURAÇÃO/INICÍO: 34 meses, iniciados em Junho 2008.
OBJECTIVOS DA INVESTIGAÇÃO: Estabelecer um sistema
de monitorização em tempo quase real na área do
canhão da Nazaré com recurso a duas bóias multiparâmetro e a uma estrutura CORSAID.
O projecto tem como principal objectivo a implementação de uma rede de monitorização ambiental em tempo quase real na área do canhão da
Nazaré, que permita colmatar as graves lacunas de
informação existentes, desenvolvendo um conjunto de produtos para apoio às actividades existentes na área da energia das ondas, turismo,
prospecção off-shore, navegação comercial e de
recreio, pesca, aquacultura e preservação ambiental (esta última vertente ganha especial evidência
face à existência de uma área protegida – Reserva
Marinha das Berlengas).
DESCRIÇÃO: O conhecimento da circulação pro-
funda e superficial junto aos canhões, especialmente na área da Nazaré, para além de ser de
importância vital para o crescimento das actividades económicas locais, também se faz sentir nas
alterações climáticas globais. Mais genericamente, compreender as interacções entre oceano,
biosfera e geosfera, e os fenómenos naturais que
daí advêm bem como as alterações ambientais são
os principais desafios do projecto MONICAN.
Para atingir este objectivo, são necessárias medições de parâmetros críticos com séries temporais
longas. Diversos sensores e instrumentos irão
cobrir toda a coluna de água, com a elevada probabilidade de estender a capacidade de observação desde o fundo do mar até ao interface maratmosfera.
O sistema foi pensado de forma a permitir atingir
seis principais objectivos:
(a) Melhorar as previsões oceanográficas e os seus
efeitos nas populações e economia;
(b) Minimizar os efeitos dos desastres naturais;
(c) Melhorar a segurança e eficiência das operações marítimas;
(d) Reduzir os riscos da saúde pública;
(e) Proteger mais eficazmente e restabelecer a
«saúde» dos ecossistemas marinhos;
(f) Sustentar os recursos vivos marinhos.
O sistema de observação integrado será constituído por três subsistemas:
(1) Subsistema de monitorização/medição;
(2) Subsistema de comunicações e gestão de dados;
(3) Subsistema de modelação/análise.
A interface do MONICAN para a maioria dos utilizadores será o subsistema de gestão de dados e
de comunicações. Este subsistema irá ligar todas
as partes do sistema de observações desde os instrumentos até ao utilizador final e irá contribuir
para a avaliação da qualidade do produto final. É
uma componente crucial do sistema de observação e a sua configuração deverá assegurar que
todos sejam uma parte efectiva. A tarefa principal será a configuração e implementação de uma
distribuição e gestão de dados optimizada que
faça a ponte entre as observações e todos os utilizadores, que terão acesso gratuito a todos os
dados oceanográficos recolhidos, através de um
portal dedicado ao sistema MONICAN.
2. HERMES – Hotspot Ecosystems
Research on the Marginal
European Seas
INSTITUIÇÃO COORDENADORA: National Oceanographic
Center Southampton.
Plano
2009
PARCEIROS: 36 instituições de vários países europeus.
3. HERMIONE
DURAÇÃO/INÍCIO: quatro anos, iniciados em Abril
2005.
OBJECTIVOS DA INVESTIGAÇÃO: Estudar os ecossistemas
marinhos profundos da margem europeia que se
caracterizam por uma elevada diversidade biológica e/ou elevada produtividade (hotspots), relacionando-os com os forçamentos físicos, sedimentares, químicos e outros.
DESCRIÇÃO:
Caracterização dos processos físicos associados
à circulação sobre a plataforma e vertente continental portuguesa, dando destaque à dinâmica
dos canhões submarinos existentes ao largo da
costa Norte de Portugal e do seu impacto nos
ecossistemas marinhos profundos;
Realização de um programa de observações
correntométricas no canhão da Nazaré e vertente continental próxima, baseado em amarrações profundas de longa duração instrumentadas com correntómetros, ADCPs e armadilhas de
sedimentos;
Preparação do apoio aos parceiros do projecto,
no quadro da coordenação regional da área
Portugal/Golfo de Cadiz. Este trabalho será realizado em estreita colaboração com o Centro de
Dados e incluirá a definição das bases de dados
a utilizar para receber informação proveniente
dos parceiros do projecto, a preparação de produtos específicos para o apoio aos trabalhos a
realizar por estes parceiros, a compilação de
uma lista de referências bibliográficas para a
área, etc.
Processamento e análise dos dados colhidos pelas
amarrações correntométricas colocados pelo Instituto Hidrográfico no canhão da Nazaré e elaboração do correspondente relatório técnico;
Modelação dos processos dinâmicos que afectam
o canhão da Nazaré recorrendo aos modelos
numéricos que integram o sistema MOCASSIM;
Participação nas reuniões com o objectivo de
apresentar o trabalho desenvolvido pelo IH e
conciliação das observações e metodologias com
os restantes parceiros do projecto;
Participação nas reuniões de coordenação regional.
INSTITUIÇÃO COORDENADORA: Natural Environment
Research Council (NOCS).
PARCEIROS: 38 parceiros Europeus.
DURAÇÃO/INÍCIO: 3 anos /Abril de 2009.
OBJECTIVOS DA INVESTIGAÇÃO: O projecto pretende
estudar os ecossistemas profundos na margem
continental Europeia. Os quatro grandes objectivos do programa são:
Investigar as dimensões e interligações entre os
ecossistemas marinhos profundos;
Compreender as mudanças nos ecossistemas
profundos relacionadas com as alterações climáticas e outras provocadas pelo homem;
Compreender as adaptações feitas pelos organismos profundos e estudar a importância da
biodiversidade profunda;
Fornecer informações que permitam gerir e
governar todas as políticas com impacto nestes
ecossistemas, tendo em vista o desenvolvimento
sustentável e conservação destes locais.
4. Projecto QREN – AquaSig (Cascais)
INSTITUIÇÃO COORDENADORA: Agência Cascais Atlân-
tico.
PARCEIROS: IH, FCUL.
DURAÇÃO/INÍCIO: 2 anos/Outubro de 2008.
OBJECTIVOS DA INVESTIGAÇÃO:
Estabelecimento de um sistema de caracteriza-
ção e monitorização biológica da zona costeira
do Concelho de Cascais, que possa contribuir
para a avaliação da qualidade ecológica das respectivas águas costeiras;
Estudo dos processos costeiros que modelam a
dinâmica das massas de água ao longo da orla
litoral do Município de Cascais, através de um
programa de monitorização a um ano, complementado por modelação numérica da circulação
costeira e dispersão de poluentes;
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Plano
2009
Investigação aplicada e desenvolvimento
Disponibilização de toda a informação obtida no
decorrer do projecto através do site do presente
projecto (aquasig).
6. Projecto QREN – Regeneração Urbana
INSTITUIÇÃO COORDENADORA: Câmara do Seixal.
PARCEIROS: Diversos (35).
5. Projecto QREN – Valorização Ambiental (Seixal)
DURAÇÃO/INÍCIO: 3 anos iniciados em Janeiro de 2009.
INSTITUIÇÃO COORDENADORA: Câmara do Seixal.
Objectivando a recuperação, a modernização e a
qualificação do espaço público, do património
edificado e dos espaços naturais, o programa de
acção em candidatura visa quatro níveis de destinatários finais: a um nível directo, a população
residente na área de intervenção; a um nível indirecto, toda a população residente no concelho; a
um nível prospectivo, os futuros residentes; e a um
nível sectorial, visitantes quer regionais/nacionais
como internacionais.
PARCEIROS: IH, FFCUL.
DURAÇÃO/INÍCIO: 2 anos /Janeiro de 2009.
OBJECTIVOS DA INVESTIGAÇÃO:
Proceder a uma abordagem holística e multidis-
ciplinar com técnicas integradas de avaliação e
parametrização de recursos naturais;
Contribuir para a protecção, valorização e recuperação ecológica e paisagística da Baía do Seixal, enquanto plano de água inserido em meio
urbano;
Criar um instrumento de apoio à decisão ao nível
da gestão territorial;
Caracterizar a morfo-sedimentação da Baía do
Seixal: topografia, hidrografia, composição
minerológica e geoquímica dos sedimentos;
Conhecer as principais características da dinâmica da Baía do Seixal: hidrologia e hidrodinâmica;
Divulgar em tempo real os dados obtidos a partir
do estudo de caracterização da Baía do Seixal;
Caracterizar as comunidades biológicas e determinar o seu estado de conservação;
Quantificar as concentrações de metais pesados
no biota;
Propor medidas de valorização da área com vista
a potenciar e desenvolver actividades de observação da natureza;
Propor medidas de gestão da área, tendo por
objectivo defender a sua biodiversidade, e permitir o desenvolvimento sustentado de actividades económicas, incluindo a valorização dos
aspectos ambientais;
Propor a implementação de uma rede de trilhos
ecológicos no quadro do turismo de natureza.
OBJECTIVOS DA INVESTIGAÇÃO:
Nesta perspectiva o projecto em causa sustenta a
dinâmica de estratégia de desenvolvimento na
visão de projecto «Destino Seixal», considerando
o Turismo, e em particular a Náutica de Recreio,
como âncora de realização dos objectivos e metas
a que se propõe.
7. RAIA – Observatório oceânico da
margem ibérica
INSTITUIÇÃO COORDENADORA: MeteoGalicia.
PARCEIROS: IH, Intecmar, IEO, IIM, CETMAR, Univer-
sidade de Vigo, Puertos del Estado, CIMAR, INESC,
FEUP, INEGI, Universidade de Aveiro, FCUP.
DURAÇÃO/INÍCIO: 3 anos iniciados em Janeiro de 2009.
OBJECTIVOS DA INVESTIGAÇÃO:
Estabelecimento de um sistema de monitorização
em tempo quasi-real na área transfronteiriça
Norte de Portugal/Galiza.
Pretende-se desenvolver uma monitorização
ambiental da área marítima que permita colmatar as graves lacunas de informação existentes e
sistematizar a informação, desenvolvendo planos
de gestão e estudando as potencialidades de
Plano
2009
desenvolvimento futuras bem como os métodos
de gestão destas redes de monitorização.
PARCEIROS: Museu Nacional de História Natural
A investigação e produtos desenvolvidos neste
projecto contribuirão para uma abordagem inovadora do governo, do planeamento da gestão e da
conservação da área marítima, bem como da identificação e desenvolvimento de abordagens inovadoras da conservação e valorização económica nas
suas múltiplas aplicações. Por fim, considera-se
como estruturante a análise das potencialidades
de um cluster económico com base no mar, suas
implicações no PIB e taxa de emprego qualificado.
DURAÇÃO: 36 meses.
As quatro actividades do projecto serão:
Estabelecimento de uma estrutura de observa-
(Universidade de Lisboa), FCUL, INIAP.
OBJECTIVOS DA INVESTIGAÇÃO: Este projecto tem como
objecto de estudo os cursos superiores dos Canhões
submarinos do Porto, Aveiro e Nazaré. Pretende-se
com este projecto determinar de que forma a estrutura geológica profunda condiciona a morfologia
dos canhões e, consequentemente, a sua evolução.
Outro aspecto a focar é a forma como estas estruturas condicionam os processos de dinâmica sedimentar que afectam a margem continental norte,
em particular a transferência de sedimentos entre a
plataforma continental e as planícies abissais.
ção in-situ transfronteiriça;
Estabelecimento de modelos operacionais ocea-
nográficos e meteorológicos;
Estabelecimento de um sistema de validação e
gestão de dados;
Estudo do modelo de gestão futuro do observatório in-situ transfronteiriço.
10. POCUS – Estudo da Costa Marítima
Portuguesa com dados de detecção
remota
INSTITUIÇÃO COORDENADORA: FCU do Porto.
PARCEIROS: ICTE, CIIMAR, IH, HIDROMOD.
8. ECOIS – Estuarine Contribution to
Inner Shelf Dynamics
INSTITUIÇÃO COORDENADORA: IH.
PARCEIROS: CIIMAR, Universidade do Minho, INIAP.
DURAÇÃO: 36 meses.
DURAÇÃO/INÍCIO: 36 meses.
OBJECTIVOS DA INVESTIGAÇÃO: Exploração do uso
sinergético de dados multiespectrais do satélite
ENVISAT – Altimetria Radar (RA), AATSR e MERIS –
para estudos da zona costeira com especial ênfase
para os dados dos RAs a bordo dos satélites ERS
e ENVISAT.
OBJECTIVOS DA INVESTIGAÇÃO: Compreensão e avalia-
ção da importância da contribuição estuarina nos
processos dinâmicos da plataforma adjacente.
Será dada especial atenção aos processos de transporte para a plataforma durante o Inverno e Verão
e à transferência de partículas terrígenas e biogénicas de origem estuarina para a plataforma. Será
ainda efectuado um estudo comparativo entre os
estuários dos rios Minho e Douro.
11. POPEI – High-resolution oceanic
paleoproductivity and environmental changes. Correlation with
fish populations
INSTITUIÇÃO COORDENADORA: IPIMAR.
PARCEIROS: INIAP, IMAR, FFC, IH.
DURAÇÃO: 24 meses.
9. DEEPCO – Condutas sedimentares
profundas da margem oeste portuguesa
INSTITUIÇÃO COORDENADORA: IH.
OBJECTIVOS DA INVESTIGAÇÃO: Estudo da evolução dos
sistemas marinhos, com base na produtividade
orgânica. Serão utilizados como traçadores dessa
evolução as escamas de peixe.
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Plano
2009
Investigação aplicada e desenvolvimento
12. SEADATANET – Plan for Pan-European
infrastructure for Ocean & Marine
Data management for on line integrated data access to distributed
heterogeneous systems
INSTITUIÇÃO COORDENADORA: IFREMER – Institut Fran-
13. Plataforma dos Açores – Processos
geoquímicos da Plataforma dos
Açores
INSTITUIÇÃO COORDENADORA: IH.
PARCEIROS: Universidade de Aveiro, EMEPC.
çais de Recherche pour l’Exploitation de la Mer.
DURAÇÃO/INÍCIO: 36 meses, iniciados em 2007.
PARCEIROS: Várias Entidades e Institutos Estrangei-
OBJECTIVOS DA INVESTIGAÇÃO: Estudo dos processos
ros.
biogeoquímicos e fluxos de metais na plataforma
dos Açores com o objectivo de obter conhecimento sobre os níveis e a reactividade de metais
na zona em estudo, bem como os processos
biogeoquímicos nos sedimentos e avaliar a importância das trocas de metais entre o sedimento e a
água.
DURAÇÃO/INÍCIO: 5 anos, iniciado em Abril de 2006.
OBJECTIVOS DA INVESTIGAÇÃO: Assegurar a nível euro-
peu o acesso aos dados oceanográficos ou à sua
descrição a partir de sistemas distribuídos e ligados em rede, sendo adoptados standards comuns
para o seu processamento, divulgação e comunicação.
Plano
2009
V. Afectação de recursos
V.1 Recursos humanos
A estrutura de recursos humanos do Instituto
Hidrográfico compreende pessoal militar disponibilizado e remunerado pela Marinha, e pessoal
civil cuja gestão e remuneração é da responsabilidade do IH.
O IH conta, para a execução da sua missão, com
182 militares e 4 militarizados, 159 civis do Mapa
de Pessoal Civil e 2 requisições de outros organismos, de acordo com o quadro a seguir apresentado.
Evolução das existências de Recursos Humanos
(Valores referidos a 31 de Dezembro de cada ano)
ANO
2007
2009
2008
Previsão
PESSOAL – TOTAL
PESSOAL MILITAR
191
186
186
PESSOAL CIVIL
157
161
199
PESSOAL MILITAR
Oficiais
60
55
55
Sargentos
30
32
32
Praças
96
95
95
5
4
4
1
4
Militarizados
PESSOAL CIVIL
Investigador
1
1
Técnico superior
42
44 ( )
64
Técnico
10
10
10
Técnico-Profissional
32
32
42
Administrativo
43
44 (2)
46
Operário
17
17
20
Auxiliar
12
13
13
Notas:
(1) Considerado a requisição de um militar oficial do Exército, em regime de contrato (RC), a desempenhar funções de técnico superior no Instituto Hidrográfico ao abrigo da alínea f) e g) do
artigo 173.º do EMFAR – Estatuto dos Militares das Forças Armadas (Decreto-lei n.º 197-A/2003,
de 30 de Agosto).
(2) Inclui uma requisição do mapa de pessoal civil da Marinha a exercer funções no IH como assistente administrativa.
O IH conta ainda com 8 civis em regime de prestação de serviços na modalidade de avença e com 12 bolseiros de investigação.
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Plano
2009
Afectação de recursos
V.2 Recursos financeiros
O Plano de Actividades do Instituto Hidrográfico
para 2009 constitui a base de todo o processo de
planeamento orçamental, dando suporte à afectação dos recursos financeiros destinados à prossecução dos objectivos nele estabelecidos.
A actividade do Instituto Hidrográfico é suportada
de forma directa pelo orçamento de funciona-
mento e o orçamento do Plano de Investimentos
e Desenvolvimento da Administração Central
(PIDDAC) (cuja projecção consta do quadro abaixo)
e de forma indirecta pela Marinha, através, essencialmente, da assunção dos encargos relativos ao
pessoal militar, à operação e manutenção dos
meios navais e ao investimento financiado através
da Lei de Programação Militar.
RECEITA
Orçamento de funcionamento
Receitas Correntes
7.615.450,00€
Receitas de Capital
2.169.550,00€
Rep. não Abatidas nos
Pagamentos e venda de bens
de investimento
15.000,00€
9.800.000,00€
265.000,00€
265.000,00€
Investimentos do Plano
Receitas de Capital
TOTAL DA RECEITA
10.065.000,00€
DESPESA
Orçamento de Funcionamento
Despesas Correntes
Pessoal
4.605.120,00€
Aquisição de Bens e Serviços Correntes 2.073.630,00€
Transferências
218.750,00€
Outras Despesas
652.500,00€
7.550.000,00€
2.250.000,00€
2.250.000,00€
265.000,00€
265.000,00€
Despesas de Capital
Investimento
Investimentos do Plano
Despesas de Capital
TOTAL DA DESPESA
10.065.000,00€
Plano
2009
VI. Factores condicionantes da actuação
Constituem-se como factores condicionantes os
elementos, internos e externos, que directa ou
indirectamente considero exercerem influência no
desenvolvimento da actividade do Instituto Hidrográfico.
Enquadramento Jurídico
O enquadramento jurídico do Instituto Hidrográfico permanece como um dos factores de maior
relevância a referir neste âmbito. De facto, a actividade do IH é balizada por uma Lei Orgânica que
data de 1991. Esta lei não só carece de actualização como já não confere o enquadramento jurídico nem a estrutura adequada para a evolução
pretendida em termos de gestão nas áreas científica, técnica e dos recursos.
transversal à AP, não contemplando as especificidades do pessoal militar. Deste facto resulta a necessidade de promover adaptações ao sistema, a fim
de o dotar de instrumentos que garantam a necessária equidade, coerência e equilíbrio no tratamento
de todo o pessoal, independentemente da carreira
ou corpo especial em que se inserem.
Esta situação constituiu ao longo de 2008 um
desafio acrescido no processo de implementação
do novo SIADAP no IH, estando a respectiva conclusão dependente da definição superior do
modelo integrado a aplicar.
Após um ano de transição e adaptação, o ano de
2009 será, seguramente, o momento de fazer
uso, na sua plenitude, da flexibilidade de gestão,
nomeadamente no que se refere aos recursos
humanos.
Reformas na Função Pública
As reformas encetadas ao longo dos últimos anos
na organização e gestão da Administração Pública
(AP) obrigaram o IH a um esforço de adaptação e
modernização. Apesar de estas reformas não estarem ainda concluídas, muitos dos novos instrumentos e regras foram já estabelecidos e alguns
deles já foram implementados.
A conclusão do processo de reestruturação das
Forças Armadas e do PRACE, condição necessária
para a aprovação da nova Lei Orgânica e de outros
instrumentos jurídicos tais como o Regulamento
Interno e os Quadros de Pessoal Civil e de Pessoal
Dirigente do IH, proporcionará a necessária flexibilidade para melhorar a capacidade de gestão da
instituição.
Gestão de Recursos Humanos
A entrada em vigor da nova lei dos regimes de vinculação, carreiras e remunerações, a sua consolidação e o seu processo de implementação, obrigará a adaptações na gestão de carreiras do
pessoal civil, ajustamentos cujos efeitos poderão
vir a condicionar a estrutura adequada do mapa
do pessoal civil do IH.
Por sua vez, o SIADAP, sistema integrado de gestão
e avaliação do desempenho na Administração
Pública, é, naturalmente, um modelo de aplicação
Gestão de Recursos Financeiros
No tocante à área financeira, manter-se-á o desafio dos últimos anos, face aos constrangimentos
transversais a toda a economia nacional: gerir
melhor os recursos disponíveis, identificar oportunidades e gerar novos recursos, aumentando o
auto-financiamento e proporcionando aos nossos
parceiros e clientes um melhor serviço.
Conclusão
O ano de 2009 será, indubitavelmente, um ano de
consolidação estrutural das reformas em curso com
efeitos na gestão do Instituto. Ciente que estou do
desafio que qualquer processo de reforma incorpora, confio na estrutura dirigente e no pessoal
do Instituto Hidrográfico para assegurar a sua adequada implementação, a bem do cumprimento de
uma missão exigente e do compromisso desde sempre assumido para com a Marinha e o País.
O Director-Geral
José Augusto de Brito
Vice-almirante
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Plano
2009
VII. Parceiros
Organismos e Unidades da Marinha
Escola Naval
Direcção Geral de Autoridade Marítima (DGAM)
Comando Naval
Direcção de Navios
Arsenal do Alfeite
Centro de Instrução e Táctica Naval
Capitanias e Delegações Marítimas
Direcção de Faróis
Centro de Coordenação de Busca e Salvamento Marítimo de Lisboa – MRCC Lisboa
Centro de Coordenação de Busca e Salvamento Marítimo de Ponta Delgada – MRCC Delgada
Sub-Centro de Coordenação de Busca e Salvamento Marítimo do Funchal – MRSC Funchal
Organismos Governamentais
Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT)
Instituto Portuário e dos Transportes Marítimos (IPTM) – Sede e Delegações Regionais – Norte; Centro; Sul e Douro
Instituto da Água (INAG)
Direcção Geral de Armamento e Equipamento de Defesa (DGAED) – Ministério da Defesa Nacional
Laboratórios do Estado e outros
Centro de Estudos do Ambiente e do Mar (CESAM)
Departamento de Geociências da Universidade de Aveiro
Departamento de Geologia da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa
Departamento de Matemática Aplicada da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto
Departamento de Ciências da Terra da Universidade do Minho
Centro de Estudos do Mar da Universidade Autónoma de Lisboa
Instituto Tecnológico e Nuclear (ITN)
Instituto Nacional de Investigação Agrária e Pescas (IPIMAR)
Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC)
Laboratório de Ciências do Mar da Universidade de Évora (CIEMAR)
TAP – Manutenção e Engenharia / Laboratório de Calibração
Instituto de Meteorologia (IM)
Instituto Nacional de Engenharia, Tecnologia e Inovação (INETI)
Instituto Geográfico Português (IGP)
Signal Processing Laboratory – Universidade do Algarve (SiPLAB)
Centro de Investigação Tecnológica do Algarve – Universidade do Algarve (CINTAL)
Observatório do Ambiente dos Açores – Universidade dos Açores (OAA)
Centro Interdisciplinar de Investigação Marinha (CIIMAR)
Centro de Ciências do Ambiente – Universidade do Minho
Departamento de Biologia – Universidade de Aveiro
Instituto Superior Técnico (IST)
Fundação da Faculdade de Ciências e Tecnologia – Centro de Recursos Microbiológicos – FFCT
Instituto de Oceanografia – Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa (FCUL)
Universidade Autónoma de Lisboa
Escola Náutica Infante D. Henrique
Universidade dos Açores
Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias
Plano
2009
Instituições privadas
Administrações Portuárias S.A. (Douro-Leixões; Aveiro; Lisboa; Setúbal-Sesimbra e Sines)
Administração dos Portos da Região Autónoma da Madeira (APRAM)
Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento (FLAD)
Parceiros comerciais
Instituto Portuário e dos Transportes Marítimos (IPTM) – Sede e Delegações Regionais – Norte; Centro; Sul e Douro
Administrações Portuárias S.A. (Douro-Leixões; Aveiro; Lisboa; Setúbal-Sesimbra e Sines)
Instituto da Agua (INAG)
Empresa de Desenvolvimento e Infra-estruturas do Alqueva (EDIA)
Skysoft
Valorsul, S. A. (Valorização e Tratamento de Resíduos Sólidos Urbanos da área Metropolitana de Lisboa – Norte)
International Centre for Electronic Navigation Charts – IC-ENC
United Kingdom Hydrographic Office (UKHO)
Administração dos Portos da Região Autónoma da Madeira (APRAM)
Região Autónoma da Madeira – Secretaria Regional do Equipamento Social e Transportes
Portos dos Açores, SGPS, S.A.
J. Garraio & Cª. LDA.
Azimute – Aprestos Marítimos, LDA
SANEST – Saneamento da Costa do Estoril S.A.
LABELEC, Estudos, Desenvolvimento e Actividades Laboratoriais, S.A. (Grupo EDP) -
Cooperação internacional e desenvolvimento
CNRS Université de Bordeaux I
Southampton Oceanography Center
Instituto Nacional de Hidrografia e Navegação de Moçambique (INAHINA)
Direcção-Geral de Marinha e Portos de Cabo Verde (DGMP)
Organização Hidrográfica Internacional (OHI)
Comissão Oceanográfica Intergovernamental (COI) da UNESCO
Associação Internacional de Sinalização Marítima (AISM/IALA)
Institute of Navigation (ION)
Comissão Hidrográfica do Atlântico Oriental
Associação Internacional Permanente dos Congressos de Navegação (AIPCN/PIANC)
Fleet Numerical Meteorology and Oceanography Center (US Navy)
Service Hydrographique et Oceanographique de la Marine (SHOM)
Institut Français de Recherche pour l’Exploitation de la Mer (IFREMER)
Nato Undersea Research Center (NURC)
National Oceanographic and Atmospheric Administration (NOAA)
Global Sea Level Observing System (GLOSS)
Capitania dos Portos de Macau
IBI-ROOS
EuroGOOS
Outras instituições
Museu Nacional de História Natural
Câmara Municipal do Seixal
Agência Cascais Atlântico
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Plano
2009
VIII Organização
VIII.1 Organograma
Direcção Geral
Gabinete de Relações Públicas
Conselho Científico e Tecnológico
Adjunto do Director-Geral
Conselho Administrativo
Departamento da Qualidade
Comissão de Fiscalização
Gabinete Jurídico
Agrupamento de Navios Hidrográficos
Secretaria Central
Direcção Técnica
Divisão de Navegação
Divisão de Hidrografia
Divisão de Oceanografia
Divisão de Química e Poluição do Meio Marinho
Divisão de Geologia Marinha
Centro de Dados Técnico-Científicos
Serviço de Documentação e Informação
Direcção dos Serviços Administrativos e Financeiros
Serviço de Finanças e Contabilidade
Serviço de Controlo de Gestão
Serviço de Aprovisionamento e Património
Serviço Comercial
Direcção dos Serviços de Apoio
Serviço de Pessoal
Serviço de Infra-estruturas e Transportes
Serviço de Electrotecnia
Serviço de Informática
Centro de Comunicações
Serviço de Artes Gráficas
Escola de Hidrografia e Oceanografia
Missões e Brigadas Hidrográficas
Núcleos de Investigação
Plano
2009
VIII.2 Organização
DIRECÇÃO GERAL
DIRECTOR-GERAL: José Augusto de Brito, Vice-almirante
ADJUNTO DO DIRECTOR-GERAL: Herlander Valente Zambujo, Capitão-de-mar-e-guerra
PÓLOS MUSEOLÓGICOS: Maria Helena Martins Tavares Roque, Assessora Principal
RELAÇÕES INTERNACIONAIS: Teresa Laginha Sanches, Técnica Superior de 1.ª Classe
RELAÇÕES PÚBLICAS: Teresa Laginha Sanches, Técnica Superior de 1.ª Classe
GABINETE JURÍDICO: Marta Santos, Segundo-tenente TSN
GABINETE DA QUALIDADE: Maria do Pilar Costa Serrão Franco Correia Pestana da Silva, Assessora Principal
AGRUPAMENTO DE NAVIOS HIDROGRÁFICOS
COMANDANTE: João Paulo Ramalho Marreiros, Capitão-de-fragata
BRIGADA HIDROGRÁFICA N.º 1
CHEFE: Carlos José Costa Paixão Lopes, Capitão-de-fragata
BRIGADA HIDROGRÁFICA N.º 2
CHEFE: Leonel Pereira Manteigas, Capitão-de-fragata
ESCOLA DE HIDROGRAFIA E OCEANOGRAFIA
DIRECTOR TÉCNICO-PEDAGÓGICO: José Alberto Fernandes de Oliveira Robalo, Capitão-de-fragata
DIRECÇÃO TÉCNICA
DIRECTOR: Carlos Manuel da Costa Ventura Soares, Capitão-de-mar-e-guerra
CENTRO DE DADOS TÉCNICO-CIENTÍFICOS
CHEFE: Rui Manuel Reino Baptista, Capitão-tenente
DIVISÃO DE GEOLOGIA MARINHA
CHEFE: Aurora da Conceição Coutinho Rodrigues Bizarro, Investigadora Auxiliar
DIVISÃO DE HIDROGRAFIA
CHEFE: Fernando Manuel Freitas Artilheiro, Capitão-de-fragata
DIVISÃO DE NAVEGAÇÃO
CHEFE: António Manuel Maurício Camilo, Capitão-tenente
DIVISÃO DE OCEANOGRAFIA
CHEFE: José Alberto de Mesquita Onofre, Capitão-tenente
DIVISÃO DE QUÍMICA E POLUIÇÃO DO MEIO MARINHO
CHEFE: Isabel Cristina Salgueiro Cruz, Primeiro-tenente
SERVIÇO DE DOCUMENTAÇÃO E INFORMAÇÃO
CHEFE: Rui Manuel Reino Baptista, Capitão-tenente
DIRECÇÃO DOS SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS E FINANCEIROS
DIRECTOR: António Pires, Capitão-de-fragata
SERVIÇO DE FINANÇAS E CONTABILIDADE
CHEFE: Mário Manuel Veloso da Veiga, Capitão-tenente
SERVIÇO DE APROVISIONAMENTO E PATRIMÓNIO
CHEFE: Sara Lourenço Canastra, Segundo-tenente
SERVIÇO DE CONTROLO DE GESTÃO
CHEFE: Maria Leonor Pinto da Cunha de Sousa Machado, Especialista de Informática, Grau 3 Nível 2
SERVIÇO COMERCIAL
CHEFE: Sandra Daniela Cardoso Leite Pinho, Técnica Superior de 1ª classe
DIRECÇÃO DOS SERVIÇOS DE APOIO
DIRECTOR: António José dos Santos Fernandes, Capitão-de-mar-e-guerra
SERVIÇO DE PESSOAL
CHEFE: José Manuel Fialho Lourenço, Capitão-tenente
SERVIÇO DE ELECTROTECNIA
CHEFE: Francisco Maria da Câmara Assunção, Capitão-tenente
SERVIÇO DE INFRAESTRURAS E TRANSPORTES
CHEFE: Hélder Gil Galrinho, Capitão-tenente
SERVIÇO DE INFORMÁTICA
CHEFE: António Joaquim Courela Alexandre, Segundo-tenente
SERVIÇO DE ARTES GRÁFICAS
CHEFE: António José dos Santos Fernandes, Capitão-de-mar-e-guerra
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Plano
2009
Siglas e abreviaturas utilizadas
ADCP
Acoustic Doppler Current Profiler
AML
Aditional military layer
MMHS/MM-Relay Military Message Handling System/Military
Message Relay
AN
Aviso à Navegação
NICC
BH
Brigada Hidrográfica
Corrente Costeira Noroeste Ibérico – Northwest
Iberian Coastal Current
C&T
Ciência e tecnologia
NUACE
bliNd Underwater Acoustic Channel Estimation
PIDDAC
Plano de Investimentos e Desenvolvimento da
Administração Central
PNO
Publicação Náutica Oficial
POCUS
Estudo da Costa Oceânica Portuguesa com
Dados de Detecção Remota – Study the Portuguese Oceanic Coastal zone Using remote Sensing
data
POPEI
Paleoprodutividade oceânica e alterações ambientais de alta resolução
QPCIH
Quadro de Pessoal Civil do Instituto Hidrográfico
RADAR
Radio Detection and Ranging
REA
Rapid environmental assessment
SANEST
Saneamento do Costa do Estoril, S.A.
SAIHC
Southern Africa and Islands Hydrographic Commission
SED
Folha da Cartografia de Sedimentos
SEPLAT
Programa SEdimentologia da PLATaforma
SGQ
Sistema de Gestão da Qualidade
SIG
Sistemas de Informação Geográfica
SIGAMAR
Sistema de informação geográfica sobre o
ambiente marinho
CEN
Carta Electrónica de Navegação
CEOH
Curso de Especialização de Oficiais em Hidrografia
CHAtO
Comissão Hidrográfica do Atlântico Oriental
DEEPCO
Condutas sedimentares profundas da margem
oeste portuguesa – Deep Marine Conduits on
the weste portuguese margin
DGPS
Differencial Global Positioning System
DYNCOSTAL Physycal and biogeochemical dynamics of coastal countercurrents.
ECOIS
Contribuições Estuarinas para a Dinâmica da
Plataforma Interna – Estuarine contribution to
inner shelf dynamics
EHO
Escola de Hidrografia e Oceanografia
FCT
Fundação para a Ciência e Tecnologia
FCUL
Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa
FIG
International Federation of Surveyors
FP
Secção de Contabilidade Pública
GLOSS
Global Level of the Ocean Sea Surface
GOOS
Global Oceanographic Observing System
HERMES
Hotspot Ecosystem Research on the Margins of
European Seas
INAZ
Instalações Navais da Azinheira
ICA
International Cartographic Association
SPOTIWAVE HotSPOTs of internal WAVE activity off Iberia
revealed by multi-sensor remote satellite observation
IH
Instituto Hidrográfico
ZEE
Zona Económica Exclusiva
Download

Plano de Actividades - Instituto Hidrográfico