Antes de mais queria cumprimentar: Em primeiro lugar, o nosso homenageado de hoje, o Professor Sérgio Machado dos Santos, O nosso magnífico Reitor, Professor António Guimarães Rodrigues, A Professora Cecília Leão, Presidente da Escola de Ciências da Saúde, O nosso querido Professor Pinto Machado, O Sr. Secretário Geral da Saúde, Dr. Manuel Francisco Pizarro O Professor José Veiga Simão, A minha colega Luísa Azevedo, Presidente do Núcleo de Estudantes de Medicina da Universidade do Minho, Os Vice-Presidentes Professor Nuno Sousa e Professor Jorge Pedrosa, E todos os restantes Alunos, Funcionários, Docentes, Investigadores e Convidados presentes; Coube-me a mim, a convite da Professora Cecília, falar, como delegado de ano pela última vez, em nome deste grupo que me acompanhou durante 6 anos e que se apresenta agora como recém-licenciado. As minhas primeiras palavras vão precisamente para nós. Em contra-posição ao dia de hoje gostaria de me lembrar convosco o nosso 1º dia de aulas. O objectivo que ouvimos nessa mesma aula o Professor Pinto Machado proferir de que o médico deve ser, mais que um cientista, um ser humano com uma capacidade de compreensão do doente na sua vertente psico-socio-cultural, e que esta escola trabalharia para que assim fosse. Devo confessar que pareceu-me na altura um objectivo um pouco excêntrico e despropositado. Então eu vinha para Medicina para ouvir falar às 4as de cinema e poesia? Iria mesmo ter de conversar com uma família estranha sobre assuntos como a vida financeira do casal? Seria mesmo necessário para a minha formação médica saber um pouco da história de Gandhi? Tenho no então que admitir que, passados 6 anos, todos estes passos nos enriqueceram e se me deparam como um pilares essenciais e marcantes desta Instituição e foram, na minha opinião, plenamente atingidos. Vários foram as ferramentas disponibilizadas pela Escola para a realização desse objectivo. Todos nós as conhecemos e escusar-me-ei a citálas. O que vos queria transmitir era a importância de que esse objectivo, que ouvimos pela primeira vez há 6 anos e fomos ouvindo vezes sem conta ao longo destes anos não seja esquecido. É agora que nos formamos, e não no passado, que ele deve ser aplicado. É agora que somos chamados a mostrar o tipo de médico que esta escola forma e que queremos ser no futuro. É agora que temos a obrigação de sermos os embaixadores do bom trabalho que aqui se realizou não só na nossa formação científica mas também na nossa formação humana. Muitos alegarão que a escola está, agora, mudada. Todos nós nos apercebemos das enormes mudanças que acompanharam os 8 anos da sua existência. Não somos mais uma unidade íntima e familiar que se cruzava num corredor em L pequeno e acanhado vezes sem conta. Os professores não têm agora que compartilhar gabinetes acanhados entre 4 ou mais colegas. Estamos num edifício novo, arejado, cheio de condições para o seu propósito, onde novas actividades e oportunidades puderam ser disponibilizadas aos alunos. É importante, no entanto, que não nos esqueçamos que embora com mais membros a escola não pode deixar de transparecer a base de proximidade relacional entre o pessoal que a compõe: docentes, discentes, funcionários e investigadores. Mas esta não é uma função exclusiva dos órgão dirigentes. Nós próprios, recém-licenciados e antigos licenciados, facilitados por meios como os ALUMNI, podemos e devemos tomar uma parte activa neste processo de aproximação à escola. O contacto e a entreajuda entre nós e a mesma pode e deve ser sentido quer por novas oportunidades académicas, quer pelo simples “passar a palavra” informativo a médicos ou novos alunos do secundário do que aqui se realiza. Caros colegas e professores, e para não mais me alongar, gostaria de dirigir as minhas ultimas palavras, em nome do curso 2003/2009, no sentido de agradecer à escola tudo o que fez por nós e demonstrar esse agradecimento apoiando-a no que de futuro cada um de nós lhe puder disponibilizar. O nosso Muito Obrigado.