COLÓQUIO INTERNACIONAL CONHECIMENTO E CIÊNCIA COLONIAL
Lisboa, 26-29 de novembro de 2013
O HOSPITAL DE MOÇAMBIQUE: AS FÓRMULAS EUROPEIAS DE CONSTRUÇÃO DA SAÚDE COLONIAL
Ana Fantasia
Centro Estudos Africanos [email protected]
Pedro Pereira Leite
Centro de Estudos Sociais Universidade Coimbra
[email protected]
Resumo
Na Ilha de Moçambique, património da Humanidade e local mítico da portugalidade, ergue-se o
imponente Hospital de Moçambique.
A vulnerabilidade do homem branco no sertão africano constituía no final do século XIX, o principal
obstáculo à ocupação colonial dos territórios africanos. – As temidas sezões das Índias Orientais eram a
principal ameaça ao colonizador europeu.
Com o fim do Império brasileiro, o Portugal Regenerado procurava novos mercados. Partidários da
colonização interna e da colonização africana confrontavam-se em textos na imprensa, procurando
atrair investimentos do Estado. As obras fixavam colonos.
Em 1877 o Major Engenheiro de Artilharia Joaquim José Machado publica um relatório sobre a Ilha de
Moçambique, onde estabelece a necessidade de construir o hospital para assegurar que esta ilha
cumpra a função de ponto de irradiação da colonização para o interior. Esta comunicação relaciona o
Hospital de Moçambique e a questão do paludismo com a colonização dos espaços africanos.
Palavras-chave:
Ana Fantasia Doutoranda em Estudos Africanos no Centro de Estudos Africanos (CEI-IUL). É Master
Internacional em Medicina Humanitária pela Universidad Miguel Hernadéz – Alicante (2003) e Psicóloga
Clínica pelo ISPA de Lisboa. Tem trabalho em diferentes projectos de cooperação na área da medicina
Humanitária em Moçambique, Guiné-Bissau e são Tomé e Principe. É Investigadora Auxiliar - Casa
Muss_amb-ike - Espaço de saberes e memórias.
Pedro Pereira Leite Doutor em Museologia. É atualmente Investigador Associado no Centro de Estudos
Sociais da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra, onde desenvolve o projecto de
investigação de Pós-doutoramento“Heranças globais: a inclusão dos saberes das comunidades nos
processos de desenvolvimento dos territórios”. É director de Casa Muss-amb-ike : Espaço de Saberes e
Memórias, onde desenvolve diversos trabalhos sobre as heranças e as memórias nas comunidades e em
Moçambique. coordena o projeto Museu Afro-digital - estação Portugal
Centro de Filosofia das Ciências da Universidade de Lisboa
Centro de História do Instituto de Investigação Científica Tropical
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Lisboa, 26-29 de novembro de 2013
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