A aranha com teias de ouro Era uma vez uma aranha. Não uma que tece teias brancas como nuvens, mas uma que tece ouro! Ela tinha muito orgulho nas suas teias douradas como o Sol. Mas um velho escaravelho, a quem chamavam Papá Resmungão, dizia que ela muito vaidosa e isso ia fazer-lhe mal, pois podia pensar que era a melhor. Então, a aranha disse: -Cale-se! Se tecesse teias como estas, ficava muito orgulhoso delas. A noticia espalhou-se pelo pais até chegar ao ouvido da princesa. Então, querendo ficar com a aranha, mandou vários criados procurá-la. Quando a encontraram, meteram-na numa caixa forrada de seda. Depois, quando chegou, a princesa disse para a aranha tecer as suas teias de ouro, e ela ficou fascinada com aquela feia, mas preciosa criatura. Um dia, a aranha perguntou se podia ir correr no bosque. - Não, não podes ir! – disse a princesa – Podes ser pisada ou comida por um animal e eu não te quero perder. Então, aquela mansão de cristal luxuosa tornouse uma prisão. - Se eu sair daqui, prometo que nunca mais volto a ser vaidosa! – disse a aranha. Um dia, um criado que levava a aranha tropeçou, deixou-a cair e ela fugiu para o bosque. Então, quando ficou velha, ela não parava de contar esta história aos seus netos. Luís Fadista, EB1 de Valverde 30/01/2009 Reconto de A Aranha com teias de ouro de Janine Gollier