As dificuldades de acesso ao crédito das micro e pequenas empresas do setor de
confecção da cidade de Criciúma/SC
Camila de Pellegrin Dondossola1 - UNESC – [email protected]
Kristian Madeira2 - UNESC – [email protected]
Dimas de Oliveira Estevam3 - UNESC – [email protected]
RESUMO
O que motivou a realização do presente estudo foi a falta de informações sobre as dificuldades
enfrentadas pelas Micro e Pequenas Empresas (MPEs) do setor vestuário da cidade de
Criciúma-SC de obterem concessão de crédito, junto as instituições financeiras, como
agências bancárias e cooperativas de crédito, para capital de giro e/ou investimento. As MPEs
tem uma importância fundamental no desenvolvimento econômico de um país ou região, por
isso, o eixo central deste trabalho interliga a dificuldade que as micro e pequenas empresas
encontram em acessar o crédito. O crédito por sua vez tem uma relação direta na
sobrevivência dos empreendimentos, neste sentido, o alto nível de mortalidade das MPEs
dependem da disponibilidade de crédito existente no mercado. A metodologia utilizada nesta
pesquisa foi a qualitativa e as informações foram coletadas por meio da aplicação de
questionários diretamente a vinte micro empresas e três pequenas empresas do setor vestuário
da cidade de Criciúma-SC. Os resultados apontaram que à finalidade na obtenção de crédito
por parte das MPEs é em relação ao capital de giro, poucas acessam com o objetivo de
investirem na ampliação dos negócios. Quanto à procura por instituições de crédito, muitas
empresas sentem receio, pois as taxas de juros, ainda, são consideradas elevadas, isso acaba
sendo um obstáculo para a popularização dessa prática junto a este segmento.
Palavras chave: micro e pequenas empresas, crédito, vestuário.
1
Graduada em Economia pala UNESC. O artigo foi adaptado com base na Monografia defendida em dezembro
de 2009.
2
Professor do Curso de Economia da UNESC.
3
Professor do Curso de Economia da UNESC.
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1- Introdução
O desenvolvimento das relações comerciais está diretamente ligado, à disponibilidade
de capital. Neste sentido, o crédito representa para as empresas a possibilidade de aumentar as
suas atividades. A captação de recursos financeiros é cada vez mais presente nas organizações
na atualidade.
Sabe-se que as micro e pequenas empresas, encontram grandes dificuldades na captação
de recursos para capital de giro e investimentos, para desenvolverem ou ampliarem suas
atividades. Para suprir estas dificuldades, muitas se obrigam a solicitar empréstimos de
terceiros, ou das instituições financeiras, que cobram altas taxas de juros, neste caso, correndo
sérios riscos de quebrarem, tendo muitas vezes dar como garantias bens pessoais.
A importância dessas instituições para economia é bem conhecida na literatura
econômica, em termos geração de oportunidades de empregos, por isso essas atividades são
importantes no desenvolvimento econômico de um país, como fonte geradora de renda e de
distribuição mais eqüitativa da riqueza.
Entretanto, juntamente com o crédito assume-se um risco, que se faz cada vez mais
presente nas empresas. Por outro lado, o risco também reside nas instituições financeiras, que
por esse motivo levam em consideração a importância da realização de análises, minimizando
os riscos de créditos de seus tomadores.
Nesse contexto, essa pesquisa revela que, quanto mais alto o valor objetivado num
empréstimo, maior também são as dificuldades encontradas pelas micro e pequenas empresas
para obtê-lo junto às instituições financeiras, ainda que seus objetivos sejam o próprio capital
de giro, o investimento ou ambos.
Em função do pouco tempo disponível e também por dificuldades financeiras para a
realização de uma pesquisa mais ampla, se restringiu a amostra dessa pesquisa às empresas do
ramo de confecção, da cidade de Criciúma - SC.
2 – Referencial teórico
Cada estado brasileiro possui diferentes critérios para classificar as micro e pequenas
empresas. Elas são classificadas de acordo com a sua situação econômica e fiscal, ou até
mesmo pelo número de funcionários que possuem.
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Neste sentido não existe unanimidade quando se refere à conceituação e classificação
das micro e pequenas empresas (MPE), cada país ou mesmo dentro de uma região em
determinado país, conforme suas peculiaridades adotam critérios e formas particulares. Para
amenizar essas dificuldades de enquadramento, atualmente são adotados dois critérios: o
faturamento e a quantidade de funcionários.
No Brasil, esses critérios são adotados pelo o Serviço de Apoio a Micro e Pequena
Empresa (SEBRAE) da seguinte maneira: no setor de serviços e comércio as micro empresas
tem de 0 a 9 funcionários e as pequenas empresas 10 à 49 funcionários. Na indústria esse
número é diferenciado, ficando classificadas como micro empresas se possuírem de 0 a 19
funcionários, e para as pequenas empresas se possuírem entre 20 e 99 funcionários.
O segundo critério de classificação diz respeito ao faturamento. Desta forma são
consideradas pequenas empresas as que possuem receita bruta anual superior a R$ 433.755,14
(quatrocentos e trinta e três mil, setecentos e cinqüenta e cinco reais e quatorze centavos) e
igual ou inferior à R$ 2.133.220,00 (dois milhões cento e trinta e três mil e duzentos e vinte
reais). Estes dois critérios referenciados são adotados pelos órgãos governamentais para
enquadrá-los e classificá-los o que é denominado de MPEs.
Estas organizações são responsáveis pela maioria das ocupações no mercado de
trabalho, as Micro e Pequenas Empresas têm uma importância fundamental na economia do
país. De cada 50 empresas instaladas no Brasil, 49 são MPEs, no entanto esse alto número
não é garantia de sucesso no mercado. Os dados do SEBRAE mostram que metade das MPEs
encerram suas atividades antes de completar cinco anos de atividade. (ANJOS, KUNINARI,
WASCHECK, 2009).
As MPEs, também sofrem os impactos das mudanças tecnológicas, tendo que se
estruturar para tornarem-se competitivas, num mercado em que cada vez mais a concorrência
é mais acirrada. Segundo Cavalheri (2009), num cenário de mudanças constantes obrigaram
as MPEs a apresentarem respostas criativas, rápidas e objetivas diante das exigências da
sociedade atual (CAVALHERI, 2009).
Nesse sentido, uma gestão empresarial adequada a linhas de crédito que se ajustam às
demandas dessas empresas são fundamentais para a sobrevivência neste mercado tão
concorrido. A competitividade exige a busca constante por investimento em modernização
por parte das MPEs, as dificuldades são muito maiores do que para as empresas médias e
grandes, estas geralmente são bem estruturadas para investirem em modernização. No Brasil,
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visando proporcionar um “vida” mais duradoura para as MPEs e, com isso diminuir as altas
taxas de mortalidades dos empreendimentos, foram criados linhas de financiamento
específicas popularizadas com o termo “Microcrédito”. Esta linha de fomento em seu
conjunto, resulta num produto adequado as condições econômicas, gerenciais e culturais
dessa clientela e de novas políticas de créditos, as quais são necessárias para as MPEs
brasileiras apresentarem competitividade e sobreviverem as mudanças políticas e econômicas
do país (CAVALHERI,2009).
Cabe destacar que dos grandes problemas das MPEs é com o capital de giro. O capital
de giro é definido, segundo o autor supracitado, como o conjunto de recursos que não estão
imobilizados. Esses recursos estão em movimentação no dia a dia da empresa e a empresa
precisa desembolsar para atender as necessidades diárias, como pagamentos e compras de
matérias-primas, salários, impostos e outras despesas. O capital de giro tem participação
relevante no desempenho operacional, tem como objetivo, a saúde financeira das empresas,
encontra-se como sendo uma decisão das finanças feita pelas empresas, absorvendo melhorias
de qualidade. Toda empresa precisa ter um nível satisfatório de capital de giro sustentando
sua atividade operacional.
Se o capital de giro representa uma das causas de mortalidade de empresas, outro
problema está relacionado com o investimento. O investimento é definido por Chiesa (1978)
como a aplicação da poupança ou das economias amealhadas (juntadas pouco a pouco) para
enfrentar uma necessidade imprevista (ex: doenças) ou para um negócio futuro (ex: compra de
imóveis), ou ainda para melhorar a renda (ex: aplicação em títulos mobiliários – ações, letras
de câmbio etc.) em se tratando de indivíduos; em caso de empresas, para formar ou melhorar
os bens de produção. As empresas adquirem novos bens de capital (máquinas, veículos,
ferramentas, prédios, etc.) para aumentar e melhorar a qualidade da produção e, em razão
disso, a produtividade.
Neste sentido, tanto para capital de giro ou investimento, o crédito é uma ferramenta
indispensável para a sobrevivência das empresas. O Crédito é definido como a modalidade de
financiamento que possibilita realizar transações comerciais entre empresas e clientes. Sendo
também a disposição de alguém desejar ceder temporariamente, parte do seu patrimônio a um
terceiro. Para Schrickel (2000, p.25) “esta parte do patrimônio pode estar materializada por
dinheiro (empréstimo monetário) ou bens (empréstimo para uso, ou venda com pagamento
parcelado, ou a prazo)”.
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A oferta de crédito por parte das empresas e instituições financeiras é um importante
recurso para alcançar a meta principal da administração financeira, ou seja, atendendo as
necessidades de quem precisa de capital.
A análise do crédito consiste na mais decisiva etapa do processo de gestão de crédito,
ela tem que ter uma conclusão garantida para que não ocorram erros na tomada de decisão. E
quanto aos riscos? Sendo assim, o risco de crédito define-se como a possibilidade do tomador
de empréstimos não honrar seus compromissos de pagamento. O emprestador deve antes de
qualquer ato de crédito saber quem é o tomador, obtendo informações necessárias a concessão
de crédito, caso não seja feita uma boa análise, os problemas serão mais freqüentes para
redução do risco. “As finalidades e fatos que cercam um empréstimo devem estar claramente
expostos pelo tomador e, identicamente, claramente entendidos e revelados internamente pelo
emprestador” (SCHRICKEL, 2000, p.43).
A instituição financeira é uma organização que tem como principal objetivo os capitais
financeiros, próprios ou de terceiros, sabendo da existência de risco, custo e prazo, atendendo
aos objetivos dos clientes. Conforme Leite (1999), as instituições financeiras emprestam
dinheiro, que é antecipado ou adiantado, com a condição de que haja retorno (direito de
regresso). O pagamento pelo uso do dinheiro é feito pela cobrança de juros aos seus clientes.
3- Metodologia
O método empregado nessa pesquisa foi o qualitativo, pois conforme afirma Richardson
(1999), não houve o emprego de um instrumental estatístico para servir de base do processo
de levantamento de dados, uma vez que não é objetivo dessa pesquisa generalizar suas
conclusões para as populações envolvidas no estudo, mas sim conhecer um pouco mais e
refletir sobre o tema proposto, entretanto, para a apresentação e análise de alguns dos dados
coletados foram utilizados gráficos, tabelas e quadros, pois conforme ainda afirma autor
referenciado, na análise de informação, as técnicas estatísticas podem contribuir para verificar
informações e reinterpretar observações qualitativas, permitindo conclusões menos objetivas.
Quanto às populações em que se retiraram os elementos componentes da amostra, podese entender que foram respectivamente às micro e pequenas empresas do segmento do setor
do vestuário e as instituições financeiras – cooperativas de crédito e agências bancárias - da
cidade de Criciúma-SC que estavam em atividade no segundo semestre do ano de 2009.
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Entende-se por população, segundo Marconi e Lakatos (2008), o universo ou população de
elementos cujas características interessam ao pesquisador, e por amostra, uma porção ou
parcela do universo, que realmente será submetida à verificação.
O processo de amostragem foi acidental, ou seja, a amostra foi composta por elementos
que foram possíveis de se obter em função do acesso, localização, tempo e disponibilidade do
pesquisador para a coleta de dados (RICHARDSON, 1999). Nessa direção foram
entrevistados três cooperativas de crédito, dez agências bancárias, vinte micro empresas e três
pequenas empresas.
Como instrumentos de coleta de dados foram utilizados questionários diferenciados
para cooperativas de crédito/agências bancárias e aplicados as micro/pequenas empresas. Os
questionários foram compostos de questões fechadas e abertos, ou seja, estruturados com
perguntas que possuem em sua composição variáveis quantitativas e qualitativas (MARCONI
E LAKATOS, 2008).
4- Apresentação e análise dos conteúdos
4.1- Micro e Pequenas Empresas da Cidade de Criciúma-SC
A coleta de dados foi realizada na cidade de Criciúma-SC tendo como intuito, entre
outros, analisar o porte das empresas do ramo de confecção. Quanto ao tempo destinado à
coleta, foram necessários cinco dias, devido à restrição de horários disponíveis dos
entrevistados.
Os entrevistados – gerentes e/ou proprietários - foram indagados sobre o porte em que
se enquadraria a sua empresa, nesse sentido observou-se que as micro empresas são a maioria
(87%) enquanto as pequenas atingiram o patamar de 13%.
Em relação ao tempo de atividade no mercado, a pesquisa mostra um ponto positivo,
pois 78% das empresas entrevistadas estão a mais de 10(dez) anos em atividade, enquanto que
22% se mantém entre 1(um) e 10(dez) anos. Esse resultado é satisfatório, pois segundo os
dados do SEBRAE, metade das MPEs encerram suas atividades antes de completar cinco
anos.
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Normalmente, quando as empresas são constituídas, conseqüentemente necessitam de
crédito para se instalarem, nesse sentido, recorrem às instituições financeiras. Com o objetivo
de checar esta dúvida se formulou uma das perguntas do questionário. Nesta direção, as
respostas obtidas foram que 57% das empresas não utilizaram desse serviço até o presente
momento, conseguindo manter-se em funcionamento sem acessar a nenhuma linha de crédito.
Já a outra parcela das empresas entrevistadas, 43%, afirmaram ter usufruído dos serviços das
instituições financeiras em algum momento, motivados principalmente pela falta de capital de
giro.
De acordo com as informações obtidas, as empresas procuram as instituições
financeiras, quando estão precisando de capital de giro, ficando com 26% do total enquanto
que 17% procuram o serviço por causa das taxas juros atraentes (principalmente as
Cooperativas de Crédito) e também por dificuldade financeira e o restante, 57%, não
respondeu a essa questão por que ainda não havia usufruído desse serviço. Estes dados têm
sentidos, tendo em vista que as micro e pequenas empresas independentemente do seu
tamanho, faturamento, número de funcionários ou estoque, precisam de capital, mão de obra,
matéria-prima e mercadorias, muitas delas encontram necessidades para tornar tal recurso
evidente se obrigando então a buscar empréstimos de terceiros.
O crédito se faz parte do dia a dia das empresas e das pessoas, assim possibilita
aumentar sua procura para satisfazer necessidades diversas, porém nem sempre é tarefa fácil a
sua obtenção. A presente pesquisa revelou que 13% das empresas sentem dificuldades quando
procuram crédito, enquanto que 44% delas não sentem nenhum tipo de dificuldade e o
restante dos entrevistados não responderam a essa questão.
Se por um lado as MPEs precisam de crédito, por outro, também trabalham com o
crédito para atender seus clientes. Desta forma sempre se faz necessário realizar uma análise
minuciosa do perfil do cliente, tentando assim reduzir o risco causado pela possível
inadimplência por parte dos mesmos.
Segundo Santos (2001), para reduzir o risco com a possível inadimplência dos clientes,
a empresa vendedora precisa estabelecer um valor máximo de venda para cada um deles. O
valor do crédito concedido precisa ser compatível com a situação financeira ou a capacidade
de pagamento do cliente. Neste sentido, 48% disseram fazer uma análise minuciosa, para não
correr risco com o crédito, e 48% não fazem essa análise, ou seja, estão correndo um grande
risco.
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As instituições operam administrando um equilíbrio entre moedas, taxas e prazos, e
também elas tem o direto de definir o perfil dos clientes que desejam ofertar o crédito. As
instituições reagem 39% normalmente mais exigem cuidados quanto ao perfil do cliente,
outros 17% apontam que as instituições são um meio vantajoso, mas existe risco, quanto ao
tomar crédito.
Quando as empresas recorrem ao crédito, na maioria das vezes é para o capital de giro,
ou seja, não possuem dinheiro para se manter no mercado, por isso buscam uma instituição
financeira, pois são elas que iram ofertar o crédito para socorrerem as empresas nos
momentos de dificuldades. Muitas ficam inadimplentes, neste sentido pode-se concluir que
existe uma quantidade alta de empresas enquadradas nessa característica (69,23%). E os
motivos citados que levam à inadimplência, são apontados crise econômica mundial, que
atingiu também estas empresas, ficando com 23,08%, porém, uma das maiores causas
levantadas seria a má administração chegando a 30,77% dos relatos.
Considerações Finais
Retornando ao problema de pesquisa, este trabalho propiciou verificar as dificuldades
enfrentadas pelas MPEs do setor de confecção da cidade de Criciúma na obtenção de crédito
junto as instituições financeiras para capital de giro e investimento. No geral se concluí que o
principal obstáculo são as altas taxas de juros praticadas pelo mercado de crédito, sendo este o
principal entrave para o acesso.
Quanto aos principais motivos que levam as micro e pequenas empresas do setor de
confecção da cidade de Criciúma a recorrerem ao crédito, percebeu-se que o capital de giro
foi o motivo mais citado pelas empresas (84,62%) seguido do investimento (7,69%) e das
baixas taxas de juros (7,69%) como facilitadora.
Nessa direção, pode-se afirmar que toda empresa que está ativa no mercado, procura
atender as necessidades diárias, como pagamentos, compras, salários e impostos. Para que
uma empresa possa cumprir seus compromissos precisa do capital de giro, pois uma empresa
que não o possui, é considerada descapitalizada.
Em suma, a maior procura das empresas do ramo de confecções da cidade de
Criciúma/SC, é para o capital de giro, afinal de contas, as empresas precisam tomar crédito
para poderem sanar seus compromissos no dia a dia. Só que muitas dessas empresas acabam
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não sendo tomadoras de crédito pelas dificuldades na hora da aprovação do cadastro junto às
instituições financeiras.
Nesse cenário, as empresas do ramo de confecção da cidade de Criciúma/SC se sujeitam
a pagar altas taxas de juros para obter crédito e as instituições financeiras correm sérios riscos
com os clientes, fazendo então uma análise continua das informações dos tomadores para
minimizar os riscos.
Referências
ANJOS, Carlos; KUNINARI, Fernando; WASCHECK, Walter. Fórum de debate a
importância das micro e pequenas empresas. Disponível em:
www.unicamp.br/unicamp/divulgacao/2008/08/09>. Acesso em: 30 maio 2009
CAVALHERI, Ivanete de Freitas. A importância do credito para as micro e pequenas
empresas. Disponível em: <www.Lume.ufrgs.br>. Acesso em: 02 jun. 2009.
CHIESA, Dirceu Antonio. Economia para não-economistas. Porto Alegre,1978
LEITE, Luiz Lemos. Factoring no Brasil. 6ºed. São Paulo: ed. Atlas, 1999
MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Técnicas de pesquisa. 7º ed. São
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RICHARDSON, Roberto Jarry. Pesquisa social: métodos e técnicas. 3. Ed. rev. e ampl. São
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SANTOS, Edno Oliveira. Administração Financeira da Pequena e Média Empresa. São
Paulo. Ed atlas, 2001
SCHRICKEL, Wolfgang Kurt. Análise de crédito, concessão e gerência de empréstimos.
Ed Atlas, 5ª ed. São Paulo: 2000
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