ZOOLOGIA DOS INVERTEBRADOS PORÍFEROS PROF. VÍCTOR PESSOA CARACTERÍSTICAS GERAIS - São animais classificados no sub-reino Parazoa – não apresentam tecidos verdadeiros, sistemas ou órgãos; as células apresentam um certo grau de independência; não apresentam sistema nervoso nem cavidade digestiva; - Apresentam o corpo repleto de pequenos poros, daí o nome poríferos; - Todos são aquáticos (marinho – a maioria - e dulcícola); - Vivem permanentemente presos a um substrato, ou seja, são sésseis; - São considerados animais filtradores, uma vez que retiram da água que penetra em seus corpos partículas de alimentos; - Exibem, geralmente, um esqueleto interno de espículas cristalinas (calcáreas ou silicosas) ou de fibras orgânicas (colágeno) ORGANIZAÇÃO CORPORAL Coanoderme Pinacoderme Coanócito e amebócito atuando no processo de digestão celular OBSERVAÇÃO!! AMEBÓCITOS (ARQUEÓCITOS) • Células que se deslocam no meso-hilo por movimentos amebóides (emissão de pseudópodes – falsos pés) • Digestão, transporte e distribuição de nutrientes para as demais células do corpo da esponja • Aparentemente podem se diferenciar em qualquer um dos tipos celulares mais especializados de uma esponja, como, por exemplo, os ESCLERÓCITOS (secretam espículas), os ESPONGIÓCITOS (secretam fibras de espongina), os COLÊNCITOS (secretam o colágeno) e GAMETAS SUSTENTAÇÃO ESQUELÉTICA Desempenhada pelo meso-hilo Amebócitos (espongiócitos / colêncitos / esclerócitos) Espículas de natureza calcárea (CaCO3) ou sílica (SiO2) TIPOS DE ESTRUTURA CORPORAL REPRODUÇÃO Assexuada * Regeneração: um simples pedaço do animal pode regenerar uma esponja completa * Brotamento: formações de “brotos” a partir do corpo do animal, os quais crescem e se destacam do corpo do genitor. Em muitas espécies o broto pode ficar preso ao corpo da esponja. * Gemulação: formação de gêmulas (estruturas que garantem a sobrevivência do animal em condições ambientais adversas) – Visto em certas esponjas de água doce. Parede espessa, com espículas Amebócitos em seu interior (atividade metabólica muito reduzida) Quando as condições ambientais tornam-se favoráveis, os amebócitos voltam à atividade, saem da gêmula, multiplicam-se e diferenciam-se, originando uma nova esponja REPRODUÇÃO Sexuada * A maioria das espécies é monóica ou hermafrodita (o mesmo indivíduo forma gametas masculinos e femininos). Há também espécies dióicas, com indivíduos produzindo apenas gametas masculinos e indivíduos produzindo apenas gametas femininos – SEXOS SEPARADOS EM INDIVÍDUOS SEPARADOS. * Há ocorrência de fecundação interna (maioria das espécies). * Desenvolvimento direto e indireto (estágio de larva que precede a fase adulta – ANFIBLÁSTULA / PARENQUÍMULA). Ciclo de vida de um porífero com larva do tipo anfiblástula