CONSCIÊNCIA FONOLÓGICA: EXPERIMENTOS COM ALUNOS DO ENSINO FUNDAMENTAL Lays Fernandes dos Santos (UFRJ) [email protected] Maria Cecília Mollica (UFRJ) A pesquisa consiste em experimentos sobre consciência fonológica com pseudopalavras em alunos do ensino fundamental, baseados em teorias que justificam que ensinar a decodificar e ler com fluência é a forma mais eficaz de preparar a criança para desenvolver vocabulário e compreensão de textos, posteriormente (MORAIS, apud REIS, 2003, p. 48). Empreendemos a testagem em campo com base no pressuposto de Patusco (2012, p. 43-44), segundo o qual a percepção consciente dos sons que leva o alfabetizando à consciência fonêmica ou habilidade de perceber as unidades mínimas de segunda articulação (fonemas) é considerada por muitos autores como sendo capaz de predizer o sucesso na alfabetização, motivo pelo qual vem sendo difundido no Brasil materiais e práticas pedagógicas, tanto no meio educacional, especificamente na pré-escola, como em classes de alfabetização e em clínicas fonoaudiológicas. É nessa perspectiva que o estudo confirma, por meio de indicadores numéricos resultantes de acompanhamento longitudinal de alguns alunos do ensino fundamental, que uma boa alfabetização; deve contemplar, seja a especificidade, seja a associação dos processos de alfabetização e letramento. A investigação atesta, por meio de experimentos com palavras e pseudopalavras, que o trabalho com consciência fonológica é hoje uma premissa para se desenvolver adequadamente a linguagem no que diz respeito à lectoescrita. Os resultados são relevantes e se mostram bons indicadores para que, obrigatoriamente, se inclua, no curso da literacia, o fomento da percepção e processamento em falantes aprendizes quanto à conscientização de que os vocábulos se estruturam em unidades fonêmicas, em ambiente alfabetizador ou em fases mais adiantadas, isto é, das etapas da pré-alfabetização às classes de 3º e 4º ciclos do ensino fundamental.