ALIANÇAS MERCADOLÓGICAS: UM MODELO DE INTEGRAÇÃO E GESTÃO DA PÉCUARIA DE CORTE PARANAENSE João Batista Padilha Junior1 Paulo Rossi Junior2 Amanda M. de S. Schuntzemberger3 Rafael Felice Fan Chen4 Patrick da Rocha Mela5 João Paulo Schaffer5 1 Engº. Agrônomo, Dr., Prof. Adjunto do Departamento de. Economia Rural e Extensão da UFPR, Coordenador do LAPBOV/UFPR ([email protected]). 2 Zootecnista, Dr., Prof. Adjunto do Departamento de Zootecnia da UFPR, Coordenador do LAPBOV/UFPR. 3 Médica Veterinária, MSc, Pesquisadora do LAPBOV/UFPR. 4 Graduando em Zootecnia / UFPR. 5 Graduando em Agronomia / UFPR. Resumo: As alianças mercadológicas podem ser definidas como um contrato de parceria ou como um sistema de integração estabelecido entre os diversos segmentos de produção, abate, processamento e distribuição de carne bovina, com o objetivo de ofertar um produto diferenciado e com atributos de qualidade para um nicho específico de mercado. Este estudo buscou descrever e caracterizar as inter-relações entre os diversos intermediários da cadeia de produção da carne bovina no estado do Paraná. Ênfase foi dada para a formação das alianças mercadológicas como estratégias de incremento de competitividade, gestão e organização da pecuária de corte. Palavras Chave: carne bovina, alianças mercadológicas, boi gordo. Abstract: Marketing alliances can be defined as a partnership contract or as integration system established between the different segments of production, slaughter, processing and distribution of beef, with the purpose of offering a differentiated product and quality attributes for a specific market. This study sought to describe and characterize the relationships between the various intermediaries in the production chain of beef in the state of Paraná. Emphasis is given to the formation of marketing alliances as a strategy to increase competitiveness, management and organization of livestock. Key words: beef cattle, marketing alliances, cattle. ALIANÇAS MERCADOLÓGICAS: UM MODELO DE INTEGRAÇÃO E GESTÃO DA PÉCUARIA DE CORTE PARANAENSE INTRODUÇÃO A bovinocultura de corte paranaense vem ganhando representatividade, tornando-se mais tecnificada, eficiente e produtiva com o passar do tempo. Apesar de toda esta evolução, percebe-se que este importante segmento do agronegócio continua sendo o menos organizado e o mais heterogêneo dentre todas as demais cadeias produtivas da pecuária paranaense. As diferentes raças, rotas tecnológicas, sistemas de produção e manejo geram um produto final extremamente diverso e com grande variabilidade de qualidade. Isto dificulta sobremaneira a padronização da carne consumida, impede o estabelecimento de um sistema de classificação mais adequado e faz com que não haja uma oferta constante de produtos de grande qualidade para o mercado interno e externo. As alternativas para este problema passam necessariamente por um sistema de gestão mais moderno e por uma melhor organização de toda a cadeia produtiva. Segundo MENDES & PADILHA JUNIOR (2007), um dos mais importantes aspectos da organização de mercado é o grau de integração. Esse tipo de organização se verifica quando uma empresa executa diversas atividades no processo de produção, industrialização e comercialização, eliminando a atuação de custos intermediários. Existem dois tipos básicos de integração, quais sejam: integração horizontal e integração vertical. A Integração Vertical ocorre quando uma empresa coordena todas as atividades produtivas, desde a geração dos fatores de produção, controle da atividade produtiva, processamento, industrialização e colocação do produto final junto ao mercado consumidor. Tal integração pode ser ilustrada pelo frigorífico que decide alcançar o produtor e o consumidor, buscando a matéria prima (bovinos de corte) no local de produção e entregando o produto final (carne bovina) diretamente ao varejista ou ao consumidor. Já a Integração Horizontal se verifica quando uma empresa absorve outras empresas que executavam atividades similares às suas. O processo dinâmico de fusões, incorporações e aquisições no agronegócio brasileiro constitui um exemplo desse tipo de integração, que busca reduzir competitividade e concentrar mercado em poucas grandes empresas. Quanto à integração vertical, diz COELHO (1979), ela envolve a ligação pelo contrato ou compra dos diferentes níveis do processo de produção, industrialização e comercialização. Conceitualmente, ela pode ser "para frente" ou "para trás", embora na agropecuária ocorra quase que exclusivamente no tipo "para trás". Integração vertical geralmente é usada para corrigir certas ineficiências existentes no processo de produção, industrialização e comercialização de algum produto. Nesse contexto, ela substitui o sistema de preços como o mecanismo coordenador inter empresas. Ao contrário da integração horizontal, onde geralmente ocorre uma disputa pelo poder de mercado, a integração vertical busca basicamente reduzir os riscos, assegurar uma determinada quantidade e qualidade do produto e reduzir os custos por meio de uso de economias de escala e escopo nos diversos estágios da produção. 2 VII Convibra Administração – Congresso Virtual Brasileiro de Administração – www.convibra.com.br Na medida em que o processo de modernização evolui, a experiência em outros países tem demonstrado que a tendência é reforçar o esquema de compras por meio de integração vertical via estabelecimento de contratos de produção e parcerias de longo prazo. No Brasil, a aplicação em grande escala de integração vertical ainda é limitada a um número muito reduzido de cadeias produtivas em algumas regiões. Os setores em que ela é comumente observada são: o setor de aves, suínos, leite, cana-de-açúcar, laranja e fumo. A integração vertical ocorre para substituir o sistema de preços de mercado como mecanismo de coordenação entre produção e consumo. No presente caso, se a empresa integra verticalmente "para trás" comprando grandes fontes de matérias-primas (ou insumos agropecuários), isso pode ter como resultado um aumento nas barreiras para entrada de novas empresas por meio de modificações na estrutura (absoluta) de custos. Adicionalmente, se a empresa integra verticalmente "para frente", pode ter como resultado também uma redução nas opções de escoamento do produto para outras empresas, com tendência de oligopolização do segmento de distribuição. Esta é uma megatendência para muitos segmentos do agronegócio brasileiro. Assim, neste argumento de integração, as alianças mercadológicas podem ser definidas como um compromisso estabelecido entre os segmentos de produção, abate, processamento e distribuição de carne bovina, com o objetivo de ofertar um produto com atributos de qualidade que o diferencie de uma “commodity” (VINHOLIS,1999). Segundo esse mesmo autor, a iniciativa do programa de qualidade envolvendo alianças mercadológicas entre os intermediários do complexo agroindustrial de carne bovina é uma maneira para se agregar valor ao produto, atingir novos nichos de mercado e de oferecer ao consumidor novas opções. As alianças estratégicas (mercadológicas) entre os intermediários de uma cadeia produtiva surgiram com o intuito de gerar os seguintes benefícios: (a) rentabilidade; (b) ganhos de produtividade por meio de tecnologias; (c) valoração dos produtos dentro de certas especificações; (d) garantia de regularidade de abastecimento e de venda do produto ao longo do ano; (e) rastreabilidade (selo de qualidade) entre outras vantagens, além de minimizar problemas antigos entre elos da cadeia (pecuarista x frigorífico x varejo), diminuindo a relação de desconfiança entre eles. Especificamente, no caso dos “pecuaristas” este tipo de integração permite um aumento de rentabilidade pelo pagamento de um preço diferenciado; a adoção de tecnologias produtivas mais modernas indicadas pela coordenação da aliança; a garantia de compra do boi gordo pelos frigoríficos participantes; a garantia da oferta de insumos e assistência técnica e a diferenciação do produto no mercado no longo prazo, com tendência de tornar a demanda do consumidor mais inelástica ao preço (fidelização). Para os “frigoríficos”, esta melhor organização da cadeia permite uma garantia de regularidade na oferta de matéria-prima dentro de normas padrão; certa economia de escala e escopo pelo uso eficiente da estrutura de produção com redução dos custos fixos médios de produção e diferenciação da empresa junto ao mercado permitindo ampliar mercado com base na qualidade do produto. Aos “consumidores”, a vantagem da existência das alianças mercadológicas se centra na possibilidade de adquirir produtos com rastreabilidade, sanidade e qualidade garantida. 3 VII Convibra Administração – Congresso Virtual Brasileiro de Administração – www.convibra.com.br As alianças mercadológicas na pecuária de corte do Paraná existem em números bastante incipientes, mas, poderão vir a ser um importante modelo de organização e de gestão de um segmento produtivo importante e que carece drasticamente em reduzir sua desorganização e heterogeneidade produtiva e melhorar a competitividade em um mercado cada vez mais aberto e globalizado. OBJETIVO O objetivo deste trabalho foi o de analisar e descrever as transações entre os agentes da cadeia de produção da carne bovina no estado do Paraná. Ênfase foi dada para a formação das alianças mercadológicas como estratégias de incremento de competitividade. MATERIAL E MÉTODOS Foi realizado um conjunto de revisões bibliográficas para definir conceitualmente, na visão de vários autores, a definição de aliança mercadológica. Depois, com base no trabalho publicado por FORTES (2006), obteve-se informações iniciais sobre as principais alianças mercadológicas da pecuária de corte existentes no Paraná. Posteriormente, procedeu-se uma série de entrevistas telefônicas direcionadas com os responsáveis pelas alianças mercadológicas, quando atualizou-se os dados divulgados no trabalho de FORTES (2006) que representava a atual situação das alianças mercadológicas atuantes no Paraná. As informações obtidas foram analisadas e as alianças identificadas, discutidas e caracterizadas. RESULTADOS E DISCUSSÃO A coordenação de uma cadeia produtiva envolve um processo de transmissão de informações, estímulos e controles para que a mesma possa responder às mudanças no ambiente competitivo, com o objetivo de buscar eficiência ao longo da cadeia; ou seja, os modelos de governança normalmente objetivam disciplinar os negócios de modo a torná-los eficientes. A ausência de mecanismos de articulação sistêmica impõe a necessidade de estimular o fortalecimento de instituições que possam desempenhar funções de coordenação das cadeias produtivas. A competitividade, e até mesmo a existência de uma cadeia produtiva, depende da promoção de acordos entre agentes, parcerias com o setor público ou entre agentes privados, e estímulo ao associativismo e à cooperação para romper gargalos e identificar soluções (IPARDES, 2002). De acordo com IPARDES (2002), problemas presentes em determinados elos ou comportamentos oportunistas de determinados agentes comprometem o desempenho da cadeia como um todo. Porém, aqueles que possuem uma cadeia produtiva mais estruturada e melhor coordenada beneficiam-se mais rapidamente dessa situação, pois as informações são transferidas de forma mais ágil a todos os segmentos da cadeia, e os produtores podem se adaptar mais facilmente às mudanças do mercado. No caso da bovinocultura de corte paranaense, tal transmissão é praticamente inexistente, dada a descoordenação ao longo deste complexo agro-industrial. A pecuária de corte do Brasil é marcada pela diversidade, heterogeneidade, descoordenação e pela significativa incapacidade de elevar sua produtividade e reduzir seus custos ao longo dos elos da cadeia (SIFFERT FILHO & FAVERET FILHO, 1998 apud SOUZA & PEREIRA, 2002). As relações entre os segmentos são efetivadas via mercado, ou 4 VII Convibra Administração – Congresso Virtual Brasileiro de Administração – www.convibra.com.br seja, quase sempre sem acordos prévios ou acordos de médio e longo prazo. Isso se deve principalmente a baixa especificidade dos produtos transacionados e a desconfiança entre os agentes. A produção pecuária paranaense está sujeita ao mesmo sistema de produção e aparato institucional que influencia o sistema pecuário nacional. Na comercialização de animais, grande parte dos produtores afirma que a distância do local de abate é fator determinante para a efetivação da transação. Além disso, em dias de chuva há dificuldades de transporte. Há problemas também quanto à qualidade dos animais (lotes) e contratos antes da entrega, que muitas vezes não são cumpridos em sua totalidade ou em parte. A falta de qualidade ou o desacordo pode exigir renegociação, gerando conflito entre produtores e aumentando os custos de transação. Problemas deste tipo indicam a necessidade de formas mais adequadas para as transações na cadeia produtiva da carne bovina. Desde o ano 2000, o Paraná despontou nacionalmente no desenvolvimento de alianças mercadológicas (Tabela 1). De acordo com FORTES, em 2006, estavam em funcionamento oito organizações em diversas regiões do estado, envolvendo 136 produtores rurais. Em 2007, segundo BRONDANI1, já se somavam 143 produtores com produção de 34 mil animais/ano, com potencialidade para produção de 61 mil animais/ano. Em 2010, os autores deste trabalho identificaram cinco alianças em funcionamento em todo o estado do Paraná, além da Aliança Araucária, fundada em 2009 e que conta com 20 pecuaristas, mas que ainda está na fase de desenvolvimento. Tabela 1 - Alianças mercadológicas do estado do Paraná (julho/2010). Pecuaristas Bonificação2 Lojas do varejo Quality Carnes Nobres 33 5% acima do preço apurado pela Scot Consultoria para o PR; mesmo preço p/ M e F. 3 lojas Aliança Caiuá Carnes Nobres 22 10% em relação ao preço vigente 10 lojas Alianças Cooperativa Padrão Beef 33 Cooperativa Agropecuária Novicarnes 21 Bonno Carnes Nobres 10 5% de agosto a janeiro e 8,5% de fevereiro a julho sobre preço vigente. Novilha acima de 14@ a preço de boi 7 a 10% em relação ao preço vigente para o boi gordo, mesmo valor para M e F 10% acima do preço regional vigente, mesmo valor para M e F. 12 lojas 32 lojas 8 lojas 1 = animais por semana; 2 = M (machos) F (fêmeas) FONTE: Adaptado de Fortes (2006). 1 Luiz F. Brondani, Zootecnista da EMATER-PR. Informação pessoal. 5 VII Convibra Administração – Congresso Virtual Brasileiro de Administração – www.convibra.com.br Embora a padronização do produto entregue seja muito semelhante entre as alianças (características de sistemas produtivos de novilhos precoces e super precoces), o preço pago aos produtores varia consideravelmente entre as mesmas, atingindo diferenças de 3% a 20% sobre o preço vigente no mercado no momento da transação. Além disso, no Paraná observase uma mesma valorização e incentivo para produção de fêmeas para abate, que normalmente possuem menor valor por se tratarem de animais de descarte (BANKÚTI & MACHADO FILHO, 1999). Entretanto, concordando com PIGATTO et al. (1999), os ganhos do pecuarista não se atém somente ao pagamento de um acréscimo no preço do novilho precoce sobre o preço do mercado, mas sim um ganho determinado pelo maior giro de animais e pela maior confiança na relação entre pecuarista e frigorífico, relacionamento que é considerado como um dos principais entraves para o desenvolvimento da cadeia. Afirma-se então que existe um nível de interação entre os agentes da cadeia, convergindo para certa capacidade de organização da cadeia pecuária paranaense. Há uma adequação dos segmentos aos determinantes de competitividade (precocidade e pagamento diferenciado), impedindo oportunismos principalmente por parte dos abatedouros e frigoríficos. Pode-se afirmar que neste tipo de transação, um dos grandes entraves das negociações é a racionalidade limitada dos indivíduos e, um dos fatores relevantes dos custos de transação, é significativamente reduzido. Analisando a importância regional de algumas dessas alianças mercadológicas, o caso mais interessante é da cidade de Pato Branco. De acordo com a SEAB (2009), o número de cabeças abatidas em 2007 na cidade foi de 26.850 cabeças. Considerando que a Cooperativa Agropecuária Novicarnes abate 200 animais por semana, totalizando cerca de 10.800 animais/ano, essa aliança/cooperativa é responsável por cerca de 40% dos abates do município, sendo a mais expressiva do estado. Embora Paranavaí e Cascavel estejam entre as cidades de maior produção, estas possuem participação das alianças no total de abates de 4,5% e 7,1%, respectivamente, também de acordo com os dados divulgados sobre o ano de 2007 (SEAB, 2009). CONCLUSÕES O complexo agro-industrial da carne bovina paranaense possui inúmeros desafios que deve superar para aumentar sua competitividade. De maneira geral, pode-se afirmar que o Paraná possui importantes vantagens comparativas no que diz respeito à produção e ao abate e processamento de carne bovina. A perspectiva do surgimento de novas alianças mercadológicas é um aspecto importante no sentido de “descomoditizar” o mercado de carnes no Paraná. A bonificação é o aspecto mais visível deste processo, dado que o preço diferenciado para o produto superior ao padrão significa uma diferenciação de preço importante para o pecuarista e uma garantia de qualidade do produto para o frigorífico. Além disso, este processo tende tornar a cadeia mais organizada e focada em nichos específicos de mercado, permitindo uma maior inter-relação entre todos os intermediários atuantes. No caso paranaense, verificam-se, atualmente, a existência de seis alianças mercadológicas da pecuária de corte, com a participação de mais de cem pecuaristas e quase setenta pontos de venda no varejo. 6 VII Convibra Administração – Congresso Virtual Brasileiro de Administração – www.convibra.com.br LITERATURA CITADA ANUALPEC (Anuário da pecuária brasileira). Novas previsões para o ciclo pecuário. São Paulo: FNP Consultoria & Comércio, p. 99-100, 1997. BÁNKUTI, F. I.; MACHADO FILHO, C. P. Novas alianças no sistema agroindustrial da carne bovina no Brasil. In: II Workshop brasileiro de gestão de sistemas agroalimentares, 1999, Ribeirão Preto. Anais... Ribeirão Preto: 1999, p. 200-209. COELHO, C. N. A. Organização do sistema de comercialização e desenvolvimento econômico. Brasília, CFP, 1979. FORTES, G. Na crise, a prova de que valem a pena a união e qualidade. DBO Rural. Ano 25, n. 306, São Paulo: Editora Abril, 2006, p.66-74. IPARDES (Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social). Base de Dados do Estado BDEweb. Disponível em: <http://www.ipardes.gov.br/imp/index.php>. Acesso em: 12 de novembro de 2009. KASSOUF, A.L.; HOFFMANN, R. Previsão de preços do boi gordo no estado de São Paulo. Rev. de Economia e Sociologia Rural, Brasília, v. 26, n. 2, p. 181-194, abr./jun. 1988. MENDES, J.T.G & PADILHA Jr., J.B. Agronegócio: Uma Abordagem Econômica. São Paulo:Pearson Education, 2007, 400p. MEZZADRI, F. P. Cenário atual da pecuária de corte: aspectos do Brasil com foco no estado do Paraná, ano 2007. Curitiba: SEAB/DERAL/DCA, 2007. PIGATTO, G.; SILVA, A. L.; SOUZA FILHO, H. M. Alianças mercadológicas: a busca da coordenação na cadeia de gado de corte brasileira. In: II Workshop brasileiro de gestão de sistemas agroalimentares, 1999, Ribeirão Preto. Anais... Ribeirão Preto: 1999, p. 200-209. SEAB. Agropecuária – Estatísticas: produção agropecuária. Disponível http://www.seab.pr.gov.br/arquivos/File/deral/pec5.pdf>. Acesso em 13/dez/2009. em: < SOUZA, J. P.; PEREIRA, L. B.; Gestão da competitividade em cadeias produtivas: análise da cadeia de carne bovina do estado do Paraná. Textos de Economia, Florianópolis, v. 8, p. 115152, 2002. VINHOLIS, M. M. B. Uma análise da aliança mercadológica da carne bovina baseada nos conceitos da economia dos custos de transação. In: II Workshop brasileiro de gestão de sistemas agroalimentares, 1999, Ribeirão Preto. Anais... Ribeirão Preto: 1999, p. 189-199. 7 VII Convibra Administração – Congresso Virtual Brasileiro de Administração – www.convibra.com.br