HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS
HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALEGRE
LORIANE KONKEWICZ
CCIH
Hospital de Clínicas de Porto Alegre
Hospital de Clínicas de Porto Alegre
HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALEGRE
• Hospital público, geral e universitário
• Inaugurado em 1972
• Atende cerca de 60 especialidades
• 743 leitos
• 28,6 mil internações / ano
• 36 mil cirurgias / ano
• 3,6 mil partos / ano
• 4078 funcionários, 279 professores da UFRGS,
314 médicos residentes
Hospital de Clínicas de Porto Alegre
Comissão de Controle de infecção hospitalar
(CCIH)
• Composição: 4 médicos, 3 enfermeiras, 1 farmacêutica,
10 estagiários (enfermagem, farmácia)
• Indicadores de resultados (taxas de IH) em todos os
setores do hospital, todos os tipos de infecção
• Indicadores, rotinas, perfis de sensibilidade disponíveis
em intranet, acesso a todos profissionais do hospital
• Informatização desde 1993
• Sistema de análise de dados informatizado desde 2001
• Indicadores de processos desde 2004
• Supervisão da higienização das mãos desde 2005
Matriz de Gestão de Competências e Responsabilidades
para a prevenção das Infecções Hospitalares
•
Definição de processos:
―
―
―
―
higienização das mãos
manejo de pacientes com germes multirresistentes
prevenção de infecções relacionadas a cateteres intravasculares
prevenção de infecções relacionadas a cateteres urinários
•
Seis unidades-piloto (2 clínicas, 2 cirúrgicas, 2 pediátricas)
•
Grupo de trabalho: enfermeiros, farmacêuticos, gerentes administrativos,
representantes do grupo de materiais, higienização, lavanderia e CCIH
•
Definição das responsabilidades e competências em cada nível hierárquico,
assistencial e de apoio
•
Divulgação a todos profissionais
•
Auditoria dos processos → início em julho de 2005
Matriz de Gestão de Competências e Responsabilidades
Processo: Higienização das Mãos
Atividade
Lavar as mãos conforme rotina preconizada
Higienizar as mãos com álcool gel
Lavar as mãos antes e após utilização de luvas
Utilizar luvas para contato com matéria orgânica
Desprezar as luvas após procedimento realizado
Disponibilizar papel toalha
Disponibilizar sabão líquido nas saboneteiras
Disponibilizar álcool gel na unidade do paciente
Disponibilizar caixa de luvas nas enfermarias
Higienizar bocal torneira 1x semana
Higienizar pia diariamente
Higienizar saboneteiras 1x semana
Supervisionar disponibilidade de insumos
Solicitar reposição de insumos
Realizar treinamento higienização mãos
Providenciar cartazes e folhetos de divulgação
Realizar auditoria higienização das mãos
Aux/Tec Enf
X
X
X
X
X
X
X
X
Enfa
X
X
X
X
X
médico
X
X
X
X
X
X
X
X
gerente
X
X
Aux Hig
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
Aux Adm
X
X
CCIH
X
X
X
X
X
X
X
Matriz de Gestão de Competências e Responsabilidades
Processo: Higienização das Mãos
Responsabilidades da CCIH
Atividade
Lavar as mãos conforme rotina preconizada
Higienizar as mãos com álcool gel
Lavar as mãos antes e após utilização de luvas
Utilizar luvas para contato com matéria orgânica
Desprezar as luvas após procedimento realizado
Disponibilizar papel toalha
Disponibilizar sabão líquido nas saboneteiras
Disponibilizar álcool gel na unidade do paciente
Disponibilizar caixa de luvas nas enfermarias
Higienizar bocal torneira 1x semana
Higienizar pia diariamente
Higienizar saboneteiras 1x semana
Supervisionar disponibilidade de insumos
Solicitar reposição de insumos
Realizar treinamento higienização mãos
Providenciar cartazes e folhetos de divulgação
Realizar auditoria higienização das mãos
Aux/Tec Enf
X
X
X
X
X
X
X
X
Enfa
X
X
X
X
X
médico
X
X
X
X
X
X
X
X
gerente
X
X
Aux Hig
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
Aux Adm
X
X
CCIH
X
X
X
X
X
X
X
Ações que estimulam a
higienização das mãos
Providenciar insumos para
higienização das mãos
Reposição de sabão líquido,
papel-toalha e álcool
Insumos disponíveis para lavagem das mãos
HCPA – julho a dezembro de 2004
Unidades de internação clínicas, psiquiátrica e pediátricas
UNIDADES
CLÍNICAS
SABÃO
Nº
OBSERVAÇÕES
PAPEL
ALCOOL
6ºN
5ºN
4ºS
202
213
263
179 (89%)
181 (85%)
261 (99%)
193 (96%)
203 (95%)
261 (99%)
167 (83%)
145 (68%)
29 (11%)
5ºS
7ºN
286
327
274 (96%)
266 (81%)
281 (98%)
313 (96%)
173 (60%)
117 (36%)
4ºN
60
59 (98%)
60 (100%)
3 (5%)
1351
1220 (90%)
1311 (97%)
634 (47%)
UNIDADES
PEDIÁTRICAS
3ºL
10ºN
246
210
245 (99%)
207 (98%)
246 (100%)
208 (99%)
182 (74%)
120 (57%)
10ºS
subtotal
286
742
238 (83%)
690 (93%)
281 (98%)
735 (99%)
64 (22%)
366 (49%)
subtotal
Insumos disponíveis para lavagem das mãos
HCPA – julho a dezembro de 2004
Unidades de internação cirúrgicas, TMO, emergência e UTIs
UNIDADES
Nº
CIRÚRGICAS OBSERVAÇÕES
PAPEL
ALCOOL
8ºN
218
191 (88%)
210 (96%)
63 (29%)
8ºS
228
220 (96%)
228 (100%)
42 (18%)
9ºN
208
192 (92%)
205 (98%)
104 (50%)
TMO
56
56 (100%)
56 (100%)
5 (9%)
3ºS
293
290 (99%)
289 (99%)
185 (63%)
3ºN
229
228 (99%)
225 (98%)
112 (49%)
9ºS
154
147 (95%)
152 (99%)
63 (41%)
7ºS
285
212 (74%)
279 (98%)
14 (5%)
subtotal
1671
1536 (92%)
1644 (98%)
588 (35%)
EMERGENCIA
UTIs
SABÃO
177
177 (100%)
349
320 (92%)
177 (100%)
327 (94%)
136 (77%)
216 (62%)
Insumos disponíveis para higienização das mãos - Julho 2005
Manhã
unidade
Nº
obs
Sabão
n
%
5º sul
373
349 93,6%
372 99,7%
291
78%
355
336 94,6%
351
98,8%
265
74,6%
5º norte
392
368 93,9%
389 99,2%
297 75,8%
397
361
90,9%
391
98,5%
316
79,6%
8º sul
467
462 98,9%
467 100%
346
74%
410
383 93,4%
404
98,5%
306
74,6%
8º norte
409
380 92,9%
406 99,3%
364
89%
385
357 92,7%
382
99,2%
329
85,5%
10º sul
401
356 88,8%
397 99%
287
71,6%
405
389
351
86,7%
311
76,8%
10ºnorte
235
232 98,7%
232 98,7%
164
69,8%
221
217 98,2%
219
99,1%
168
76%
n
Papel
Tarde
%
Álcool
n
%
Nº
obs
n
Sabão
%
96%
n
Papel
%
n
Álcool
%
Freqüência de higienização das mãos por categoria profissional
HCPA, julho de 2005
Número de observações = 1276
100
Taxa geral de adesão: 38,9%
58,6 %
80
60
24,4 %
37,2 %
34,1 %
40
20
0
enfermeiros
médicos
aux/técn enf
outros
Freqüência de higienização das mãos em função das
oportunidades observadas
HCPA, julho de 2005
Entre o contato com dois pacientes
6,5 %
Antes de colocar luvas
21,3 %
Antes de administrar medicação
29,6 %
Antes de realizar procedimento não invasivo
36,2 %
Após realizar procedimento não invasivo
36,5 %
Após realizar procedimento invasivo
44,1 %
Antes de realizar procedimento invasivo
56,8 %
Após a retirada de luvas
61,7 %
Após contato com matéria orgânica
75 %
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
Freqüência de higienização das mãos de conforme oportunidades
consideradas como aconselháveis* e indispensáveis**
HCPA, julho de 2005
Oportunidades de higienização
Indispensáveis
Aconselháveis
Profissão
n
%
Médico
32/128
25,0
Técnico/Auxiliar
245/638
38,4
Enfermeiro
80/140
57,1
Total
357/906
39,4
Médico
Zero
-
Técnico/Auxiliar
81/238
34,0
Enfermeiro
22/34
64,7
Total
103/275
37,5
*Oportunidades aconselháveis =
antes e após realização de procedimento não invasivo
antes de colocar luvas e após retirada de luvas.
**Oportunidades indispensáveis = antes e após procedimento invasivo, após contato
com matéria orgânica, antes da administração de medicamentos e entre pacientes diferentes
Escore de Adequação da Lavagem de Mãos. HCPA, julho 2005
Escore
Medico
Técnico/Auxiliar
Enfermeiro
Total
Não lavou as mãos
98
74,8%
568
64,8%
97
55,7%
763
64,6%
Lavou as mãos com técnica
inadequada (1 falha)
12
9,2
104
11,9
45
25,9
161
13,6%
Lavou as mãos com técnica
inadequada (2 falhas)
15
11,5%
134
15,3%
29
16,7%
178
15,1%
Lavou as mãos com técnica
inadequada (3 falhas)
5
3,8%
62
7,1%
3
1,7%
70
5,9%
Lavou as mãos com técnica
correta
1
0,8%
9
1,0%
0
-
10
0,8%
131
100%
877
100%
174
100%
1182
100%
Total
Falhas consideradas:
a) não utilização de sabão quando da lavagem com água
b) não higienização de todas as partes das mãos
c) fechamento da torneira sem a utilização de papel toalha após a lavagem das mãos
Vigilância de Processos para a Prevenção de IH
HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS – HCPA – julho 2005
Conclusões iniciais
Problemas encontrados:
• Adesão geral à higienização das mãos: 38,9%
• Lavagem adequada das mãos: 0,8%
• Adesão geral ao uso de álcool gel: 10%
• menor disponibilidade de insumos: álcool – 69,8%
Soluções:
• Campanhas para aumentar a adesão à higienização das mãos
•
•
•
•
Treinamentos sobre técnica adequada de lavagem das mãos
Campanhas para aumentar à adesão ao uso de álcool gel
Melhorar a disponibilidade de álcool
Providenciar álcool em dispensadores c/refil descartável em locais acessíveis
Frequências de adesão à Higienização das mãos e medidas para melhoria
Referência
Taxa de adesão inicial
Medidas adotadas
Taxa de adesão após
medidas
Patarakul et al. J Med Assoc
Thai 2005; 88: S287S287-S93.
50%
-
-
Thomas et al. AJIC 2005;
33: 368368-73.
20%
Cartazes ilustrativos
Aumento de 37%
Higuera et al. Crit care Med
2005; 33: 20222022-7.
62%
programa prevenç
prevenção
infecç
infecções CVC
84,9%
Rosenthal et al. AJIC 2005;
33: 392392-7.
23,1%
Programa educacional p/
profissionais
64,5%
Hugonnet et al. Arch Intern
Med 2002; 162: 10371037-43.
38,4%
Cartazes e distribuiç
distribuição de
álcool gel individual
54,5%
Bischoff et al. Arch Intern
Med 2000; 160: 10171017-21.
UTI 1: antes contato com
paciente:
paciente: 9%
apó
após contato:
contato: 22%
Introduç
Introdução de um novo
álcool gel, mais acessí
acessível
1 dispensador por leito:
leito:
antes contato:
contato: 23%
apó
após contato:
contato: 48%
Pittet et al. Lancet 2000;
356: 13071307-12.
48%
Programa educacional p/
profissionais
66%
Pittet et al. Ann Intern Med
1999; 130: 126126-30.
48%
-
McGuckin et al. AJIC 1999;
27: 309309-14
?
Educaç
Educação do paciente
Aumento de 34%
Graham et al. AJIC 1990; 18:
7777-80.
32%
Introduç
Introdução de soluç
solução
alcoó
alcoólica
45%
Conly et al. AJIC 1989; 17:
330330-9.
antes contato c/paciente:
c/paciente: 26%
apó
após contato:
contato: 23%
Sharir et al. J Hosp
Infection 2001; 49: 5555-8.
76%
Programa educacional p/
profissionais
-
-
antes contato:
contato: 38%
Apó
Após contato:
contato: 60%
-
Vigilância de Processos para a Prevenção de IH
HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS
• Critérios de observação bem estabelecidos
• Treinamento para quem vai realizar as observações
• Formulário de fácil preenchimento e análise posterior
• Tempo de observação pré-estabelecido
• Variação dos horários de observação
• Número de observações devem ser significativas
• Auditoria e supervisão dos observadores
Formulário de vigilância da Higienização das Mãos
1. DATA:___/___/____ HORA de _______ à _______ TURNO: _______
2. Unidade:
3. PROFISSIONAL:
4. SITUAÇÃO: ( 1 ) ( 2 ) ( 3 ) ( 4 ) ( 5 ) ( 6 ) ( 7 ) ( 8 ) ( 9 )
5. HIGIENIZOU:
( 1 ) SIM
( 0 ) NÃO Se não, encerre aqui.
6. ÁGUA OU ÁLCOOL? ( 0 ) ÁGUA ( 1 ) ÁLCOOL Se água, pule para a pergunta 8.
7. TÉCNICA ÁLCOOL: ( 0 ) ERRADA ( 1 ) CERTA
8. TÉCNICA ÁGUA: ( 0 ) ERRADA
( 1 ) CERTA
Se certa encerre aqui.
9. PROBLEMA TÉCNICA:
(1)
(2)
(3)
Situação: 1)Antes de procedimento não invasivo com o paciente 2) Após
procedimento não invasivo com o paciente 3) Após contato com matéria
orgânica 4) Antes de colocar luvas 5) Após retirada das luvas 6) Entre
procedimentos com o mesmo paciente 7) Antes de preparar medicação
8) Antes de procedimento invasivo 9) Após procedimento invasivo
Problema técnica:
1) Não usou sabão
2) Não higienizou todas as partes das mãos
3) Não fechou a torneira com papel toalha
PLANO AMOSTRAL: estimação de taxa de
contatos e taxa de higienização das mãos por dia
Número médio de contatos com o paciente e do número
médio de higienizações das mãos por profissional e turno
Médicos
Enfermeiros
Técnicos em
Enfermagem
Manhã
Tarde
Manhã
Tarde
Manhã
Tarde
Contatos com o paciente
26,2
10,8
24,2
16,3
84,1
95,9
Higienizações das mãos
12,1
2,2
20,0
12,4
35,4
49,4
PLANO AMOSTRAL: estimação de taxa de
contatos e taxa de higienização das mãos por dia
Número de dias necessários de observação do número de
contatos e higienizações das mãos por profissional e turno
Médicos
Manhã
Enfermeiros
Tarde
Manhã
Tarde
Técnicos em
Enfermagem
Manhã
Tarde
Contatos com o paciente
4
9
4
6
2
1
Higienizações das mãos
8
44
5
8
3
2
Hora (início)
Dia do Mês
7
8
9
10
11
15
P1
02/03/06
16
17
18
P9
P6
05/03/06
P2
06/03/06
P5
P6
P4
P1
09/03/06
12/03/06
P7
13/03/06
P2
P4
P7
P7
P5
P6
P2
P5
P2
P3
P6
P7
P6
07/03/06
P4
P5
P8
P3
P3
P4
P3
P3
P2
P9
P6
P5
14/03/06
15/03/06
14
P1
01/03/06
08/03/06
13
P8
P9
P7
P4
P7
P1
Supervisão da HIGIENIZAÇÃO das MÃOS
nas unidades de internação
• Rodízio de unidades
• 1 mês para cada unidade
• Observações em dias úteis, 7 às 19 horas
• 500 a 1000 oportunidades de higienização das mãos
observadas por mês (depende de cada unidade)
• 10 estagiárias treinadas
Adesão à Higienização das Mãos
Unidades de Internação - HCPA
Unidade
Taxa geral
de adesão
Taxa de
adesão
enfermeiros
Taxa de
adesão
técnicos/aux
enfermagem
Taxa de
adesão
médicos
10º Sul
pacientes
pediátricos
58,4%
86,8%
58%
38,1%
8º Sul
pacientes cirúrgicos
53,1%
82%
51,7%
26%
5º sul
pacientes
imunossuprimidos
78,8%
80,3%
78,6%
75%
Unidade de internação 5º Sul – pacientes imunossuprimidos
Câmera e auto-falantes para
controle e orientação de
higienização das mãos antes
de entrar na unidade
Ante-sala na entrada da
Unidade de internação 5º Sul
Unidade para pacientes
imunossuprimidos
Ante-sala na entrada da
Unidade de internação 5º Sul
pacientes imunossuprimidos
Obrigatoriedade de higienização
das mãos antes de entrar na
unidade
Observação da Higienização das Mãos – CTI – janeiro de 2006
CTI – cardíaca – área 1 e área 2
Turnos
Manhã
e tarde
Profissionais
Número de
oportunidades
observadas
Lavagem de
mãos
observadas
Antissepsia
das mãos
com álcool
observadas
Falhas na higienização das
mãos observadas:
1. não usou sabão
2.não higienizou todas as partes da mão
3.não fechou torneira com papel-toalha
1
2
3
Enfermeiros
25
10
40%
-
-
05
02
Técnicos de
Enfermagem
114
28
24,5%
02
-
21
13
Médicos
27
09
33%
02
-
08
08
Total
166
47
28%
04
2%
-
36
70,5%
23
50%
Total de percentual de adesão à
higienização das mãos
Lavagem e/ou álcool
30%
HOSPITAL de CLÍNICAS de PORTO ALEGRE
COMISSÃO de CONTROLE de INFECÇÃO HOSPITALAR
Metas para o CTI - 2006:
ƒ
Aumentar a adesão à higienização das mãos para 50%
ƒ
Disponibilizar melhores insumos
ƒ
Estimular a adesão com recursos visuais
Treinamentos
Cartazes
Álcool gel em dispensadores próximos ao leitos
Observação da Higienização das Mãos – CTI -
2006
Taxa de ADESÃO à HIGIENIZAÇÃO das MÃOS
53%
35%
30%
JANEIRO
JUNHO
Treinamentos para
profissionais de enfermagem
Colocação de dispensadores p/
álcool próximos aos leitos
Implantação do protocolo de
prevenção de PAVM
JULHO
Frequência de Higienização das Mãos – CTI –
junho de 2006 a dezembro de 2007
Taxa de adesão à higienização das mãos (%) - CTI
70
60,7 63,9
56,2
54,6
53,2
60
50
57,5
60,1 60
53
54,1
46,2
65,3
55,4
59,155,3
54
55,2
53,7
40
30
35
30
20
10
PROTOCOLO PAVM
0
0
0
0
ja
n/
0
fe 6
v/
06
m
ar
/0
6
ab
r/0
6
m
ai
/0
6
ju
n/
06
ju
l/0
ag 6
o/
06
se
t/0
6
ou
t/0
no 6
v/
0
de 6
z/
06
ja
n/
0
fe 7
v/
07
m
ar
/0
7
ab
r/0
7
m
ai
/0
7
ju
n/
07
ju
l/0
ag 7
o/
07
se
t/0
7
ou
t/0
no 7
v/
0
de 7
z/
07
0
PROTOCOLO
Média de adesão (18 meses): 56,5%
SUPERVISÃO da FREQUÊNCIA de HIGIENIZAÇÃO das MÃOS
CTI – junho de 2006 a dezembro de 2007
Taxa de adesão à higienização das m ãos - CTI - por categoria profissional
média enfermeiros: 76,6%
média técn enf: 52,1%
96,6
100
90
80,2
80
70
60
50
40
30
20
média médicos: 44,4%
76
88,6
81,3
92,5
84,1
78,5
76
83,2
88,1
76,1
67
57,5
58,7
56
61,5
52,8
49,3 50,5
53,2
53
49,3
53,247,4
51
54,1 57,5
47,4
45,4
44,6
41,744,2
40,5
43,7
40,6
40
37
31,1
28
25,3
78,7
75,9
75,2
66 67
56,5
52,650,253,350,348,8
47 46,7
43 45,4
10
Enfermeiros
Técn Enfermagem
Médicos
dez/07
nov/07
out/07
set/07
ago/07
jul/07
jun/07
mai/07
abr/07
mar/07
fev/07
jan/07
dez/06
nov/06
out/06
set/06
ago/06
jul/06
jun/06
0
SUPERVISÃO da FREQUÊNCIA de HIGIENIZAÇÃO das MÃOS
CTI – junho de 2006 a dezembro de 2007
Taxa de adesão à higienização das mãos - CTI - por turno
média tarde:60,5%
70,7
66,7 67,2
63,3
61,8
59,8 59,1
57,5 58,4
55,5média manhã:52,5%
53,7
52,1
51,1 48,1
46,2
45,2 46,5
34,3
ju
l/0
6
ag
o/
06
se
t/0
6
ou
t/0
6
no
v/
06
de
z/
06
ja
n/
07
fe
v/
07
m
ar
/0
7
ab
r/0
7
m
ai
/0
7
ju
n/
07
ju
l/0
7
ag
o/
07
se
t/0
7
ou
t/0
7
no
v/
07
de
z/
07
100
90
80
74,1
69,8
66,7
68,5
68,9
69,4
70
64,8
68,8 65,3
60,8
66,7
59,4
60
58,6
58,7
57,3
56,1
54,3 53,3
56,6
52,6 56,752,7
51,5
48,6
55,1 48,7
50
49,6
49,7
50 49,6
48,3 47,1
40
36,4
30
20
10
0
manhã
tarde
noite
média noite:57,2%
SUPERVISÃO da FREQUÊNCIA de HIGIENIZAÇÃO das MÃOS
CTI – junho de 2006 a fevereiro de 2008
média área 2: 59,3%
média área 1: 55%
média cardíaca: 51, 4%
Taxa de adesão à higienização das mãos - CTI - por área
ju
l/0
ag 6
o/
06
se
t/0
6
ou
t/0
no 6
v/
0
de 6
z/
06
ja
n/
0
fe 7
v/
07
m
ar
/0
ab 7
r/0
7
m
ai
/0
7
ju
n/
07
ju
l/0
ag 7
o/
07
se
t/0
7
ou
t/0
no 7
v/
0
de 7
z/
07
ja
n/
0
fe 8
v/
08
100
90
80
70
60
50
40
30
20
10
0
Área 1
Área 2
Cardiaca
SUPERVISÃO da FREQUÊNCIA de HIGIENIZAÇÃO das MÃOS
CTI – julho de 2006 a dezembro de 2007
Taxa de adesão à Higienização das Mãos com Álcool ou Água e Sabão
100
90
80
70
60
50
40
30
20
10
0
92,2
56,1
54,853
51,1
50,552,1
49,5
48,9
48,8
47,951,2
45,247
43,9
66,9
66,5
62,164,1
59,362,459,8
57,6
56,556,858,4
43,543,241,6
42,4
40,737,640,2
37,935,9
33,5
33,1
PROTOCOLO PAVM
7,8
álcool
água e sabão
Infecções Hospitalares adquiridas no CTI - HCPA
2003, 2004, 2005
Infecções CTI - jan a dez 2003
pele 6%
outras
2%
sepse
8%
Infecções CTI - jan a dez 2004
BCP
41%
pele 6%
sepse
10%
cateter
14%
urinária
29%
cateter
17%
urinária
24%
outras
3%
BCP
40%
Infecções CTI - jan a dez 2005
pele 7%
sepse
5,5%
cateter
15%
urinária
27%
outras
2%
BCP
43%
Hospital de Clínicas de Porto Alegre – Comissão de Controle de Infecção Hospitalar
Pneumonias associadas a VM (‰) - CTI de adultos
janeiro de 2004 a dezembro de 2005
35
29,8
30
29,3
27,2
26,1
25
22,3
23
21,9
20
15
25,5
24,6
23,6
22,1
22,6
22,5
20,8
18,2
21,2
15,3
14
15
13,2
14,8
14
10
6,8
5
6,9
Média: 21,7 ‰
0
4
5
5
4
4
4
5
5
5
4
5
4
5
4
4
5
4
4
5
4
05
05
0 4 /0 5 v/0
/0
/0
/0
/0
/0
/0
/0
/0
/0
/0
/0
/0
/0
/0
/0
/0
/
/
/
/0
/0
/0
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t
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l
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j
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j
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a
j
j
m
n
d
a
d
n
m
a
m
m
Hospital de Clínicas de Porto Alegre
PROTOCOLO ASSISTENCIAL
PNEUMONIA ASSOCIADA
À VENTILAÇÃO MECÂNICA
SERVIÇOS ENVOLVIDOS
Vice-Presidência Médica
Serviço de Medicina Intensiva
Serviço de Enfermagem em Terapia Intensiva
Serviço de Patologia Clínica (Unidade de Microbiologia)
Serviço de Cirurgia Torácica
Serviço de Pneumologia
Comissão de Controle de Infecção Hospitalar
HCPA - Protocolo Assistencial
Pneumonia associada à Ventilação Mecânica (PAVM)
TÓPICOS CONTEMPLADOS:
• higienização das mãos
• manejo de pacientes portadores de germes multirresistentes
• recomendações para a prevenção de PAVM
• diagnóstico de PAVM
• tratamento empírico baseado nas infecções ocorridas no CTI
entre 2003-2005
Pneumonias associadas a Ventilação Mecânica
CTI – janeiro de 2005 a julho de 2006
25
22
(‰)
19,5
19,4
18,2
20
19,1
18,1
17,7
17,8
16,9
13,8
15
13,1
Junho e julho de 2006
Menores taxas de
PAVM
nos últimos 12 meses
10
5
0
5
t/0
e
s
5
t/0
u
o
05
v/
o
n
05
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e
d
06
n/
a
j
06
v/
e
f
6
/0
ar
m
6
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b
a
6
/0
ai
m
06
n/
u
j
6
l/0
u
j
Implantação do protocolo de
prevenção de PAVM
SUPERVISÃO da FREQUÊNCIA de HIGIENIZAÇÃO das MÃOS
CTI – julho de 2006 a dezembro de 2007
Taxa de infecções e taxa de higienização das m ãos - CTI
Higienização das mãos
100
PAVM
Taxa IHs
90
80
70
65,3
63,9
60,7
60,160
59,1 55,3
57,5
55,2
56,2
55,4
54,6
54,1
54
53,2
53,1
53,7
46,2
60
50
40
30
20
10
0
30
35
28,9
23,9
23,8
23,6
23,1
22
22,2 ,7
18,7
1
9,9 19,2
9,7 21,9
19,9 18,8
20 21,9 21,9
9,2
19,5 21,5 19 19,8 17,1 21,5 21,5 20,7 21
1
8,1
17,2 16,9 15,2
17,4 17,3 1
1
6,6
15,8 15,5 13,4 16,1
14,1
13,4 14,6 13,6 12,9
12,2
11,1 13
14,1
10,3
PROTOCOLO
0 0 PAVM
0 0
HOSPITAL de CLÍNICAS de PORTO ALEGRE - CCIH
Pneumonias associadas a Ventilação Mecânica - CTI
2006 e 2007 (x1000pacientes-dia em VM)
25
20
23,6
22
21,9
19,5
19,7
15
13,4
10
5
0
19,8
17,1
14,6
16,6
20,7
18,1
17,2
17,3
15,8
15,5
15,2
14,1
12,2
11,1
13
18,8
16,1
13,4
Média: 15,1 ‰
Figura 1 - Número absoluto, coeficiente de incidência de infecções
relacionadas a cateteres (x 100.000) e pacientes-dia em uso de cateteres
vasculares no HCPA, 2003 a 2006
12.000,00
10.000,00
Índice de infecções de cateter
Pacientes-dia em uso de cateter
8.000,00
No. Absoluto de infecções de
cateter
6.000,00
Linear (Pacientes-dia em uso de
cateter)
Linear (Índice de infecções de
cateter)
4.000,00
Linear (No. Absoluto de infecções
de cateter)
2.000,00
0,00
1
2
3
4
5
6
7
8
9
Meses
10 11 12 13 14 15 16
Figura 2 - Número absoluto, coeficiente de incidência de infecões urinárias
associadas à procedimentos urinários invasivos (x 100.000) e pacientes-dia em
uso de sondagem vesical no HCPA, 2003 a 2006
12.000,00
10.000,00
Índice de infecções urinárias
8.000,00
Pacientes-dia em sondagem
No. Absoluto de infecções urinárias
6.000,00
Linear (Pacientes-dia em
sondagem)
Linear (Índice de infecções
urinárias)
4.000,00
Linear (No. Absoluto de infecções
urinárias)
2.000,00
0,00
1
2
3
4
5
6
7
8
9
Meses
10 11 12 13 14 15 16
HOSPITAL de CLÍNICAS de PORTO ALEGRE - CCIH
SUPERVISÃO da FREQUÊNCIA de HIGIENIZAÇÃO das MÃOS
CTI – junho de 2006 a fevereiro de 2008
Tendência a diminuir a adesão ?
Taxa de adesão à higienização das mãos (%) - CTI
70
63,9
60
53,2
54,6
50
40
30
60,7
56,2
60,160
57,5
54,1
53
46,2
65,3
59,1
55,4
54
55,3 55,2
55,1
53,7
49,7
35
20
10
0PROTOCOLO
0 0 PAVM
m
ar
/0
ab 6
r/0
m 6
ai
/0
6
ju
n/
06
ju
l/0
ag 6
o/
06
se
t/0
6
ou
t/0
no 6
v/
0
de 6
z/
06
ja
n/
0
fe 7
v/
0
m 7
ar
/0
ab 7
r/0
7
m
ai
/0
7
ju
n/
07
ju
l/0
ag 7
o/
07
se
t/0
7
ou
t/0
no 7
v/
0
de 7
z/
07
ja
n/
0
fe 8
v/
08
0
Aliança Mundial para a
Segurança do paciente
Projeto de Higienização das Mãos
OMS / ANVISA
Obrigada pela
Atenção !
LORIANE KONKEWICZ
enfermeira da CCIH
do Hospital de Clínicas de Porto Alegre
[email protected]
[email protected]
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HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS