Pedagogia de Projetos
“Aprender é viver”
Profa. Vera Lucia Xavier Pinto - UFRN
“Aprender é viver”
Projeto: Práticas de nutrição nas ações de saúde
- Ana Vládia Bandeira Moreira (Técnica Dietética)
- Artemisa de Andrade e Santos (Corporeidade)
- Emília Carla de Almeida Alcides (Avaliação Nutricional)
- José Sávio Oliveira de Araújo (Artes Cênicas)
- Karine Cavalcanti Mauricio de Sena (Dietoterapia)
- Maristela Mosca (Música)
- Sandra Maria Nunes Monteiro (Dietoterapia)
- Severina Carla Vieira Cunha Lima (Dietoterapia)
- Vera Lucia Xavier Pinto (Educação Nutricional)
Monitores
Docentes
- Caroline Lira da Nóbrega (Turma 2006.2)
- Ivone Martins (Turma 2007.1 / 2008.2)
- João Paulo de Oliverira Sousa (2007.2 / 2008.2)
- Luzia Vilma Delgado (2008.2)
“Aprender é viver”
“Todo projeto supõe a ruptura com o presente e promessas para
o futuro. Projetar significa tentar quebrar um estado confortável
para arriscar-se, atravessar um período de instabilidade e buscar
uma estabilidade em função da promessa que cada projeto
contém de estado melhor do que o presente.” (GADOTTI apud
VEIGA, 2001, p. 18)
“Aprender é viver”
O Projeto é um registro. Por que é importante registrar?
Não existe sujeito do conhecimento sem apropriação de história.
• É o registro que historifica o processo.
• Promove a apropriação e socialização do conhecimento.
• Permite a continuidade do trabalho.
• Constrói memória, como história do processo desencadeado num dado
momento por determinado grupo.
• Amplia a capacidade de conseguir recursos materiais, financeiros e humanos
para a realização de determinada atividade.
“Aprender é viver”
O que é um projeto temático?
É a organização de seqüências didáticas entre si, que girem em torno de um tema central e
que conduzam, através da exploração de competências e conteúdos pertinentes à
disciplina(s), à realização de produto(s) final (is) ou atividade de culminância.
Tipos de projetos temáticos
a- Disciplinares (apenas uma disciplina está envolvida)
b- Interdisciplinares (mais de uma disciplina participa, necessitando de planejamento
comum, reuniões de acompanhamento e compartilhamento de parte dos objetivos).
“Aprender é viver”
Que princípios pedagógicos estão subjacentes aos projetos temáticos?
• O conhecimento é uma ferramenta de compreender e de intervir na realidade;
• A aprendizagem não se resume à memorização dos conteúdos conceituais, mas é um
processo global;
• Os problemas a serem enfrentados devem determinar os conteúdos a serem trabalhados,
portanto os conteúdos devem ser tratados como meios de ampliação da formação dos
sujeitos, das suas competências, e não como fins em si mesmos.
• É necessário a implicação do sujeito do conhecimento na sua situação de aprendizagem.
• Necessidade de formar um ser na sua integralidade: aprendendo a aprender, aprendendo
a fazer, aprendendo a ser, aprendendo a viver junto, dentro de um senso ético e de
responsabilidade.
“Aprender é viver”
Quais as principais contribuições do trabalho com projetos temáticos?
• Romper com os trabalhos estanques tradicionais;
• A possibilidade de vivenciar múltiplas práticas de educação, relacionadas a
temas gerais de interesse dos sujeitos envolvidos no processo educativo;
• A produção coletiva do conhecimento, com a participação ativa dos sujeitos da
aprendizagem, através da reflexão sobre a realidade, que interpretam,
compreendem e significam de forma mais profunda;
• A construção de algumas certezas compartilhadas e a discussão de muitas
incertezas, o que permite maior compreensão da natureza de um empreendimento
coletivo e melhor relacionamento entre o grupo;
“Aprender é viver”
Quais as principais contribuições do trabalho com projetos temáticos?
• Desenvolvimento de trabalhos cooperativos;
• Relaciona interesses e a vida do aprendente;
• Com a ajuda do professor/mediador o tem inicial torna-se um trampolim para
um avanço progressivo da aprendizagem, aprofundando os conhecimentos;
• Uso de múltiplos métodos de trabalho e estratégias educacionais;
• Um processo de ensino-aprendizagem mais consistente, qualidade coletiva e
melhor assimilação dos objetivos da aprendizagem.
“Aprender é viver”
Etapas do Projeto.
Problematização: início do projeto (idéias e conhecimentos acerca do tema)
Desenvolvimento: conseqüência natural da etapa anterior (planejamento de
estratégias educacionais, objetivos, resolução da problemática, pesquisa,
manifestação das habilidades/saberes dos sujeitos envolvidos)
Síntese: fechamento do projeto, organização das informações coletadas,
culminância, avaliação)
“Aprender é viver”
2006.2 – Definição de temas geradores.
VISITA À CIENTEC
MOMENTO REFLEXIVO
VISITA AO LABORATÓRIO
ATIVIDADE DE CULMINÂNCIA
“Cordel Quebra-Quengo da saúde”
“Aprender é viver”
2007.1 - Amizade
Atividades de Relaxamento
ATIVIDADE DE CULMINÂNCIA:
“Festa do milho”
Avaliação 2007.1
O que você sente quando está
participando do grupo
20%
33%
Na sua opnião o que está faltando
no grupo
9%
27%
20%
feliz alegre
9% 9%
18%
46%
9%
paz
sente-se bem
Qual a contribuição que o grupo
trouxe para você
comunicação
mais participantes
mais participação dos pacientes
palestras
nada
mais atividades
Qual a parte do encontro do grupo
que você mais gosta
18%
46%
18%
9% 9%
Dinâmica
todas
momento de partilha mensagens
educação física
O que você mais gostou de saber
sobre o milho
9%
8%
18%
17%
25%
73%
50%
saúde aprendizado amizades auto-estima
os seus nutrientes
Tudo
alimentos diet com milho
“Aprender é viver”
2007.2 - Atividade Física
Grupo reunido na “dinâmica das
garrafas...”
Grupo Verão reunido para o lanche!
“Sou praieiro...
Grupo reunido na “dinâmica das
garrafas...”
Grupo Verão reunido para o lanche!
“Sou praieiro...
ATIVIDADE DE CULMINÂNCIA:
“As 4 estações”
“Aprender é viver”
2008.1 – Auto-Estima
ATIVIDADE DE CULMINÂNCIA:
“O Desfile”
“Aprender é viver”
2008.2 – Apoio Profissional
ATIVIDADE: O jogo pedagógico -Perfil
Decidi homenagear alguém.
Não alguém... É que alguém é uma
palavra tão qualquer coisa... Não sei.
Quero dizer que o alguém é mais que
qualquer pessoa. É uma pessoa
diferente. Uma guerreira travestida de
Santa, não uma santa travestida de
guerreira como para mim foi Joana
D’arc. Fiel, não apenas como Penélope
de Ítaca, mas no perfil mais abrangente
que a palavra possa assumir. Vive
apaixonadamente os diversos planos da
sua vida, Rosa de Luxemburgo?
Uma mulher doce, mas não
Teresa; Deusa, mas não Ísis, que estava
na minha frente. O nome dela é Maria,
Maria de verdade. Maria que derrama a
canção. José, José que faz versos. Maria
José. Ela proseou, falou. Falou da vida,
das marcas, das emoções, vitórias.
Contou o amor.
Uma mulher que impressiona.
Acalma o coração. Arruma a
confusão. Apaixona. Ensina. Ela
não, ela não precisa de salão de
beleza: de-fi-ni-ti-va-men-te não!
Quase arromba a retina de quem vê.
Ousa. Solta na roda viva emociona.
Uma mulher, apenas uma mulher
que faz a vida valer à pena. Que é
mãe. Que renova os amigos, os
votos. Aprende e continua aprendiz.
Dança.
Uma mulher que conforta sem
sentir: “¿Quién dijo que todo está
perdido? Yo vengo a ofrecer mi
corazón.” E exorta com propriedade
ao seu modo: sorrir é o melhor
remédio. Uma atriz. Uma mulher
apenas... Mais que alguém: alguém
especial. Maria José.
“Quando a água se junta com a água, não é
um encontro, mas uma unificação”
Svami Prajnanpad
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