X CNAP - 2009 - SBPT EQUIVALÊNCIA DE DOSES DOS CORTICOSTERÓIDES INALATÓRIOS: HÁ EVIDÊNCIAS FORTES? Luiz F. F. Pereira H. Clínicas/UFMG, H. Lifecenter, H. Biocor [email protected] Qual o fator mais importante para eficácia de um corticosteróide inalatório? A) potência tópica B) afinidade pelo receptor C) deposição pulmonar D) conjugação lipídica Assinale a correta em relação aos corticosteróides inalatórios? A) Budesonida e beclometasona com propelente HFA têm maior deposição pulmonar do que propelente CFC B) Budesonida via turbuhaler é mais eficaz do que via aerossol dosimetrado HFA C) A potência tópica da fluticasona é o dobro da beclometasona e budesonida D) Apenas a ciclesonida e a beclometasona são pró-drogas que serão ativadas após inalação O objetivo do asmático é melhorar seus sintomas e qualidade de vida. Não é saber se a espirometria e o óxido nítrico normalizaram ou se houve recuperação do epitélio após o uso do ct inalatório! TERAPIA INALATÓRIA ASMA Medicamentos e dispositivos disponíveis no Brasil Década BDS 60 70 Isoproterenol 80 90 00 2 curta ação Ipratrópio 2 longa ação Tiotrópio03 DISPOSITIVOS A. dosimetrado CFC Turbuhaler CTS Beclometasona75 Diskus, espaçador Aerolizer, pulvinal Budesonida85 Fluticasona95 Handihaler, AD HFA, AD marcador dose08 Ciclesonida05 Triancinolona, flunisolida Mometasona CTS INALATÓRIOS Locais Disfonia, candidíase, faringite, broncoespasmo, pigarro, tosse. Redução da inflamação, hrb, sintomas, crises e internações. Melhora a função pulmonar. Redução remodelamento? Efeitos desejáveis Sistêmicos Eixo adrenal, catarata, glaucoma, crescimento, osteoporose, pele, ganho de peso. Efeitos indesejáveis SÃO TODOS IGUAIS? CORTICOSTERÓIDES INALATÓRIOS BEC BUD CIC FLU MOM Barnes NC. Primary Care Respir J 2007 Atuam no mesmo receptor Em doses equipotentes - mesmo efeito clínico Diferem muito mais nos seus efeitos adversos MECANISMO DE AÇÃO DOS CTS INALATÓRIOS Barnes PJ. AJRCCM 1998 EurRespir J 2006 Efeitos genômicos Efeitos não genômicos CTS FARMACODINÂMICA E FARMACOCINÉTICA Base da comparação da equivalência de doses dos corticosteróides inalatórios Afinidade Potência receptor Ativação (pró-droga) Biodisponibilidade Depuração Volume de distribuição Ligação proteínas Afinidade e conjugação com lípides Meia-vida Tempo de permanência no pulmão Deposição pulmonar Baptist AP. J Clin Pharm Ther 2009. Hubner. Immunol Allergy Clin N Am 2005. Derendorf H. Eur Respir J 2006. POTÊNCIA TÓPICA Teste de vasoconstricção da pele (MacKenzie, dexametosona = 1) correlação com efeito clínico é incerta EPR III, NHLBI 2007 BECLOMETASONA BUDESONIDA FLUTICASONA 600 980 1200 AFINIDADE DE LIGAÇÃO COM RECEPTOR Único parâmetro farmacodinâmico que varia entre os CTS Maior afinidade = aumento efeitos desejáveis e indesejáveis Baptist AP. J Clin Pharm Ther 2009. Hubner. Immunol Allergy Clin N Am 2005. Derendrof H. Eur Respir J 2006. Afinidade relativa receptor dexametasona referência =100 Ciclesonida/Dip. beclometasona 12/53 BUDESONIDA Des-CLICLESONIDA 953 1200 Mono-BECLOMETASONA FLUTICASONA MOMETASONA 1345 1800 2200 ATIVAÇÃO DA PRÓ-DROGA Dipropionato de beclometasona 95% transformada em monopropionato Ciclesonida 100% transformada em des-ciclesonida Grande redução dos efeitos adversos locais Potencial para redução de efeitos sistêmicos Maioria transformada em droga ativa no pulmão Winkler J. Proc Am Thorac Soc 2004. Hubner. Immunol Allergy Clin N Am 2005. LIGAÇÃO PROTÉICA Somente o CT livre é farmacologicamente ativo maior ligação protéica menor efeito adverso Baptist AP. J Clin Pharm Ther 2009. Hubner. Immunol Allergy Clin N Am 2005. Derendorf H. Eur Respir J 2006. Ligação proteíca BECLOMETASONA BUDESONIDA FLUTICASONA 87% 88% 90% MOMETASONA 98% CICLESONIDA 99% BIODISPONIBILIDADE • Proporção atinge sítio ação (pulmonar) ou sangue (sistêmico) • Sistêmica = soma absorção oral e pulmonar • Fatores que influenciam • tamanho da partícula e suas propriedades físico-químicas • formulação (suspensão ou solução) e dispositivo • ORAL = ef. adversos. PULMONAR = ef. benéficos e adversos Winkler J. Proc Am Thorac Soc 2004. Derendorf H. Eur Respir J 2006. BECLOMETASONA MONOPROPIONATO BUDESONIDA FLUTICASONA/CICLESONIDA/MOMETASONA 1a passagem hepática BDP ORAL 26% 11% < 1% AFINIDADE E CONJUGAÇÃO LIPÍDICA MAIS LIPOFÍLICO Maior facilidade atravessar membrana fosfolipídica Correlação com maior volume distribuição: e. adv. Correlação com maior tempo nos pulmões: ação FLU > MOM > desc-CIC > BUD Derendorf H. Eur Respir J 2006. Winkler J. Proc Am Thorac Soc 2004. CONJUGAÇÃO LIPÍDICA Esterificação reversível com ácidos gordurosos Não são ativos e não são absorvidos para circulação Conjugação apenas com ciclesonida e budesonida Liberação lenta das células alvo (reservatório) Derendorf H. Eur Respir J 2006. Winkler J. Proc Am Thorac Soc 2004. VOLUME DE DISTRIBUIÇÃO Distribuição da droga pelo corpo Mais lipofílica ou maior ligação tecidos - maior VD Maior VD = maior meia vida, mas menor % droga livre Hubner. Immunol Allergy Clin N Am 2005. Derendorf H. Eur Respir J 2006. BUDESONIDA FLUTICASONA MOMETASONA Mono-BECLOMETASONA Des-CICLESONIDA litros 183 318 322 424 1190 DEPURAÇÃO Depuração mais rápida menos efeitos adversos Derendorf H. Eur Respir J 2006. Winkler J. Proc Am Thorac Soc 2004 < 90 l/min = exclusivamente hepática l/h Des-CICLESONIDA Mono-BECLOMETASONA BUDESONIDA FLUTICASONA 228 120 84 69 MOMETASONA 54 MEIA VIDA DE ELIMINAÇÃO Mais difícil de interpretar Longa em baixa concentração maior segurança do que curta em alta concentração Pouco valor - reflete apenas a relação da depuração sistêmica com o v. de distribuição Derendorf H. Eur Respir J 2006. Hubner. Immunol Allergy Clin N Am 2005. Mono-BECLOMETASONA BUDESONIDA Des-CICLESONIDA h 2,7 2,8 4,3 MOMETASONA 4,5 FLUTICASONA 14,4 DISPOSTIVO INALATÓRIO Fator fundamental - equivalência doses CTS CORTICOSTERÓIDES INALATÓRIOS fatores que interferem na deposição-eficácia do dispositivo e na avaliação do seu desempenho • diâmetro do aerossol • % partículas respiráveis - 1 a 5 micra • % partículas extra-finas – 1 a 3 micra • grau de obstrução das vias aéreas • formulação – solução ou suspensão • técnica de uso • avaliação: clínica, funcional, deposição ... Como avaliar a eficácia dos dispositivos? DEPOSIÇÃO AEROSSOL MARCADO • impactadores • gástrica x pulmonar • central x periférica • maior deposição não significa maior efeito FARMACOCINÉTICO • carvão ativado • biodisponibilidade sistêmica x pulmonar CLÍNICO-FUNCIONAL • sintomas, q. de vida, redução crises • função pulmonar • curva de dose resposta Pereira LFF. julho 2001. pneumoatual.com.br Aspectos fundamentais na avaliação clínico-funcional do conjunto CT-dispositivo dose dos corticosteróides • Curva dose-resposta achatada • Quadruplicar dose – pequeno aumento efeito clínico técnica uso adequada, c. eletrostática espaçadores amostra/delineamento • N adequado – reduzir erro tipo II • Homogênea - mesmo grau de obstrução • Randomizado, duplo-cego, placebo, cruzado • Avaliação: FP, QV, biomarcadores, adrenal • Duração adequada magnitude do efeito • estatístico x valor clínico Deposição pulmonar - novos propelentes/dispositivos Rau J. Respir Care 2005 Beclo HFA Beclo CFC Solução Aerossol extra-fino BEC E CIC Pulmão 51% Pulmão 4% Deposição pulmonar - novos propelentes/dispositivos Rau J. Respir Care 2005 AD AD + ESPAÇADOR Espaçadores - disparar um jato de cada vez é melhor do que vários jatos simultâneos % deposição salbutamol 20% 17% 0% -22% -20% -61% -40% -60% -80% 1J 2J 5J Barry PW. Eur Respir J 1994 Deposição pulmonar - novos propelentes/dispositivos Rau J. Respir Care 2005 BEC HFA tradicional Respimat novo Spiros DEPOSIÇÃO PULMONAR – Inaladores de pó Resistência Deposição Turbuhaler Aerolizer Diskus alta 15- 35% baixa 13- 28 % baixa 10- 18% Kohler D. Respir Med 2004 TURBUHALER Aerossol gerado de acordo com o padrão de respiração. Everard M. Respir Med 1997 Gravidade da obstrução interfere na eficiência do dispositivo! Dewar MH. Respir Med 1999 N = 110, Dpoc/asma. Vef1 0,7 (0,2) L Pacientes muito graves conseguem usar PFI TURBUHALER mas não geram fluxo > 60 l/min necessário para deposição em dobro 100% 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% > 27 l/m > 39 l/m > 59 l/m Device Selection and Outcomes of Aerosol Therapy: Evidence-Based Guidelines. American College of Chest Physicians/American College of Asthma, Allergy, and Immunology. Myrna B. Dolovich et al..CHEST 2005 2100 publicações de 1972 a 2001 394 estudos randomizados-controlados 254 tabulados 131 preenchiam critérios 59 avaliados • condições de uso em laboratório • dispositivos diferentes ou curva dose resposta • condições de uso real Com técnica de uso adequada não há diferenças importantes entre os dispositivos inalatórios Não foram incluídos novos IPÓ e AD-HFA Adesão aos CTS inalatórios é baixa! Dispositivo ideal segundo os pacientes N = 169 Fácil de usar na crise Fácil saber N doses restantes 83% 62% Fácil de usar Fácil de aprender a usar 61% 60% Higiênico 58% Confortável na boca 53% Fácil de transportar 40% Certeza que dose foi inalada 38% Gosto agradável 35% Recarregável 34% Pequeno tamanho 20% Serra-Batlles. J Aerossol Med 2002 Tipos de estudos usados na comparação dos CTS inalatórios • comparação de dose-resposta • muito difícil – poucos estudos • comparação de doses mínimas • comparação de metade da dose • estabelece a dose adequada e compara metade dose • várias doses x dose única • dose iguais • não serve para estabelecer potência • comparação de metade ou dobro da dose (1:2 ou 1:0,5) Pedersen S. Allergy 1997 Dose efetiva mínima de CTS em asma moderada Agertoft L, Pedersen S. JACI 1997; 99: 773- 80. Crianças controladas com BUD nebuhaler 400 ou 800 g. DC: BUD turbo x FLU disk. Reduzir dose cada 2 a 5 sem até piora 800 Dusual Dmin 800 700 800 600 500 400 400 400 300 232 200 100 0 153 Budesonida N = 107 227 143 Fluticasona N = 109 Sintomas, Vef1, uso bd, cortisol urina, etc EQUIVALÊNCIA DE DOSE DO CTS Cochrane Database Syst Rev Lasserson TJ. CD005309, 2006. E8, N1260, qualidade razoável Eq. dose FLU 1:1 BEC HFA extra-fino Não exclui possível diferença devido: duração < 12 s, N e grande IC EQUIVALÊNCIA DE DOSE DO CTS Cochrane Database Syst Rev Adams N. CD002310, 2007. 71 estudos, N = 14602, qualidade razoável Eq. dose FLU 1:2 BUD OU BEC FLU com mais faringite Dados limitados para comparação do eixo-adrenal EQUIVALÊNCIA DE DOSE DO CTS Cochrane Database Syst Rev Manning P. CD007031, 2008. 12 estudos, N = 7243, qualidade razoável CIC na mesma dose é equivalente aos outros CTS Na metade da dose os resultados mais inconsistentes Evidência fraca - poucos e pequenos estudos CIC menos candidíase oral EQUIVALÊNCIA DE DOSES PARA EFEITOS SISTÊMICOS Atenção! • delineamento – prospectivo, R, DC • N adequado • duração do estudo • parâmetros usados na avaliação • fatores de confusão • ct oral, tabagismo, at.física, menopausa, gravidade doença • adesão, genética, comorbidades, nutrição, hormônios ... • adesão e duração de uso dos cts inalatórios • comparação de dose entre os corticosteróides • valor clínico das diferenças Comparação do efeito sistêmico dos corticosteróides inalatórios. Martin TJ and Asthma Clinical Research Network. AJRCCM 2002;165: 1377- 83. N 155. 30 8 a. Vef1 79 7 % Estudo DC, dose-resposta, 6 semanas 1 e 2a semana placebo 3a a 6a semanas dobrava a dose cti cada semana CT administrado das 5 às 10 hs e das 21 às 23 hs Dose emitida - DE Fração partícula fina (< 4,7 m) – FPF Dose de partícula fina (DPF) = DE x FPF Comparação do efeito sistêmico dos corticosteróides inalatórios. Martin TJ and Asthma Clinical Research Network. AJRCCM 2002;165: 1377- 83. 100 90 80 70 60 50 40 30 20 10 0 100 84 etiquetada emitida partícula fina 84 73 61 50 44 49 47 32 26 12 44 27 15 23 20 5,5 beclo ad beclo esp bud turbo flut ad flut esp flut diskh Efeito sistêmico dos corticosteróides inalatórios. Martin TJ and Asthma Clinical Research Network. AJRCCM 2002;165: 1377- 83. Área sob a curva - melhor modelo de estudo Dose cumulativa 1x, 2x, 4x, 8 x Ideal: randomizado e com washout (de quanto?) Supressão eixo 10, 20, 30, 40 e 50% Alça dose-resposta não foi possível para todos cti. Cortisol plasmático cada 2 hs acurado (como cada 1 h) Cortisol urina 12 ou 24 hs – CV elevado Efeito sistêmico dos corticosteróides inalatórios. Martin TJ and Asthma Clinical Research Network. AJRCCM 2002;165: 1377- 83. Dose que suprime 10% do eixo 600 500 etiquetada partícula fina 548 445 400 300 268 200 100 97 85 0 beclo esp bud turbo 111 58 flut esp 48 flut diskha Efeito sistêmico dos corticosteróides inalatórios. Martin TJ and Asthma Clinical Research Network. AJRCCM 2002;165: 1377- 83. O estudo representa a primeira etapa de avaliação da Dose suprime eixo inalatórios 10% etiqueta eficácia dos costicosteróides baseado nos ( 20 e 30%) IC elevado efeitos equisistêmicos (supressão eixo) da e não na doseespaçador arbitrária(548 em microgramas. Beclomestasona µg) 1 Fluticasona diskhaler em estendido para outros 0,81 Precisa ser confirmado cts e dispositivos. Budesonida turbuhaler 0,48 Fluticasona espaçador (111 µg) 0,20 Crescimento Comparação de doses dos CTS inalatórios Benedicts FM. Arch Ped Adol 2001 FLU400 > BEC400 - 0,9 cm Ferguson AC.J Pediatr 1999 BUD800 < FLU400 - 6,2mm Allen D. JACI 2003 – Knemometry, 5 estudos Osteoporose Comparação dos CTS inalatórios Tattersfild AE. N 239 Thorax 2001; 56: 272 2a Medici TC Thorax 2002; 55: 375 Wang WQ. JACI 1998; 101: 445 DOs: BUD400/BEC500/Controle +0,1%/-0,4/+0,4% NS,relação dose N 69 FLU400 e 750, BEC800 e 1500 1a pQTC- sem aumento perda óssea , 69% menopausa N 38 BEC E BUD > 1,5 mg 18m redução DOs s/não tomou cálcio/etidronato EQUIVALÊNCIA DE DOSES CTS QUANTO AOS EFEITOS SISTÊMICOS Raros com dose de cts baixa a média Mais frequentes c/dose alta: FLU 750 ou BEC/BUD 1500 Eq. dose FLU 1: 2 BEC ou BUD EIXO ADRENAL(27 e), PELE (2 e), OSSOS (10 e) e CRESCIMENTO (12 e) Qualidade não bem definida, ver resultados com precaução Lipworth BJ. Arch Intern Med 1999. Revisão sistematizada. 20. National Asthma Education and Prevention Program. Guidelines for the diagnosis and management of asthma. Bethesda, MD: National Heart, Lung, and Blood Institute, National Institutes of Health; 1997. Avaliable from http://www.nhlbi.nih.gov EQUIVALÊNCIA DE DOSES DOS CORTICOSTERÓIDES NHLBI – EPR III – 2007 BAIXA MODERADA ALTA Beclometasona HFA Budesonida IPO 80 a 240 180 a 600 > 240 a 480 > 600 a 1200 > 480 > 1200 Fluticasona HFA 88 a 264 > 264 a 440 > 440 Fluticasona IPO Mometasona IPO 100 a 300 200 > 300 a 500 400 > 500 > 400 ADO dose liberada Algumas diferem do EPR II - 1997 Cita mais de 20 estudos: Eq. dose BEC HFA 1:2 BEC CFC MOM IPO 1:2 BUD IPO FLU 1:2 BUD EQUIVALÊNCIA DE DOSE DOS CORTICOSTERÓIDES GINA 2008 BAIXA MODERADA ALTA Beclometasona Budesonida 200 a 500 200 a 400 > 500 a 1000 > 400 a 800 > 1000 a 2000 > 800 a 1600 Fluticasona 100 a 250 > 250 a 500 > 500 a 1000 Ciclesonida Mometasona 80 a 160 200 a 400 > 160 a 320 > 400 a 800 > 320 a 1280 > 800 a 1200 Cts inalados diferem em potência e biodisponibilidade Têm curva de dose-resposta achatada Poucos estudos confirmam a relevância clínica das diferenças Doses máximas são arbitrárias – mas têm mais ef. adversos Revisar cuidadosamente a equivalência de dose CFC x HFA Julgamento clínico (vários parâmetros) - mais importante! EQUIVALÊNCIA CORTICOSTERÓIDES - BTS 2008 1. 2. 3. 4. Em geral - delineamento dos estudos não é bom Estudo em sadios não podem ser extrapolados para asmáticos Estudos abertos não devem ser descartados Somente estudos com mais de uma dose de pelo menos um dos cts devem ser considerados BECLOMETASONA - HFA (qvar) 1:2 CFC A FLUTICASONA - HFA 1:1 CFC BUDESONIDA 1:1 BECLOMETASONA BUDESONIDA TURBUHALER - mais efetiva? A - FLUTICASONA 1:2 BECLOMETASONA - CICLESONIDA - menos efeitos adversos MOMETASONA 1:2 BUDESONIDA/BECLOMETASONA - X CNAP - 2009 - SBPT EQUIVALÊNCIA DE DOSES DOS CORTICOSTERÓIDES INALATÓRIOS: HÁ EVIDÊNCIAS FORTES? SIM! para algumas comparações. BEC HFA extra-fino 1: 2 BEC CFC FLU 1: 2 (BUD 1:1 BEC) Grande dificuldade - comparar dispositivos diferentes FALTAM ESTUDOS DE BOA QUALIDADE: • R, DC, várias doses CT, N e duração adequadas • Amostra homogênea • Eficiência e uso correto dos dispositivos • Comparação de resultados – vários parâmetros • Avaliação do valor clínico Luiz F. F. Pereira. [email protected]