A DIVERSIDADE DA GEOGRAFIA BRASILEIRA: ESCALAS E DIMENSÕES DA ANÁLISE E DA AÇÃO DE 9 A 12 DE OUTUBRO COMPARAÇÃO ENTRE ÁREAS TURFOSAS IDENTIFICADAS EM CARTA TOPOGRÁFICA (GUARAPUAVA-O MI 2838/3) E IMAGENS DO GOOGLE EARTH LUÍS ANGELO GUERREIRO JUNIOR1 MAURICIO CAMARGO FILHO2 FABÍULA EURICH MACHADO3 DEYVIS WILLIAN DA SILVA4 Resumo: Turfeiras são encontradas no mundo todo, sendo mais comuns em climas frios. As regiões tropicais têm somente 5% da área global ocupada por esses depósitos. No sul do Brasil, em especial na região do município de Guarapuava, em seus limites a Leste, que compreende parte da escarpa da Esperança (folha topográfica Guarapuava-O MI 2838/3) os banhados ou áreas alagadas e turfeiras são relativamente comuns. Nesse trabalho considera-se turfeira somente as áreas alagadas que contêm o musgo Sphagnum. Foram utilizadas imagens do Google Earth para identificar banhados, comparando-as com as áreas consideradas como potencialmente alagadas em carta topográfica. Embora o resultado tenha sido insatisfatório, gerou-se carta temática das áreas úmidas com base nas imagens de satélite. Trabalhos de campo desmontaram que 90% dessas áreas constituíam-se em turfeiras. Palavras-chave: turfas, mapeamento de turfas, identificação de banhados Abstract: Peatlands are found worldwide, more common in cold climates. The tropics have only 5% of the overall area occupied by these deposits. In southern Brazil, especially in the municipality of Guarapuava region, its boundaries to the east, comprising part of the escarpment of Hope (topographical sheet Guarapuava - MI 2838/3) the wetlands and peatlands or flooded areas are relatively common. This work is considered only bog wetlands containing sphagnum moss. Google Earth images were used to identify wetlands, comparing them with areas considered potentially flooded in topographic map. Although the result was unsatisfactory, it was generated thematic letter of wetlands based on satellite images. Fieldwork dismantled that 90 % of these areas constituted in bogs. Key-words: peat, peat mapping, wetlands identification 1 – Introdução A pesquisa que embasa o presente artigo tem como objetivo a realização de mapeamentos representativos á distribuição territorial ocupada por áreas de solos hidromórficos com características turfosas, os quais decorrem de processos 1 - Acadêmico do Programa de Pós-Graduação em Geografia da Universidade Estadual do CentroOeste - UNICENTRO. E-mail de contato: [email protected] 2 Docente do programa de pós-graduação da Universidade Estadual do Centro-Oeste - UNICENTRO E-mail de contato: [email protected] 3 Acadêmica do Programa de Pós-Graduação em Geografia da Universidade Estadual do CentroOeste - UNICENTRO. E-mail de contato: [email protected] 4 Acadêmico do Programa de Pós-Graduação em Geografia da Universidade Estadual de Ponta Grossa - UEPG.E-mail de contato: [email protected] 4575 A DIVERSIDADE DA GEOGRAFIA BRASILEIRA: ESCALAS E DIMENSÕES DA ANÁLISE E DA AÇÃO DE 9 A 12 DE OUTUBRO associados ao acúmulo e deposição de vegetação em decomposição em ambientes saturados de água, com baixo pH e pouco oxigênio (SILVA, 2002). Ambientes assim são relativamente abundantes na área abrangida pelo reverso da Escarpa da Esperança, município de Guarapuava, PR, porção leste da folha topográfica do IBGE Guarapuava – O MI2838/3. As turfeiras, nessa região, classificadas como de altitudes, derivam da colonização do musgo Sphagnum, o qual se desenvolve em áreas encharcadas onde a precipitação é relativamente elevada e distribuída por todo o ano, sem que sejam frequentes os períodos em que a evaporação exceda a precipitação (CLYMO e HAYWARD, 1982). De acordo com Silva (2013), a capacidade de retenção de água, por parte do Sphagnum, que cresce na superfície da turfeira, acrescentado ao movimento da água por capilaridade dentro da turfa, assegura que a toalha de água seja mantida um pouco abaixo da superfície ou à superfície da turfeira durante o ano todo. Essas áreas são de grande importância, pois além serem ambientes de preservação, as turfeiras servem como arquivos ambientais devido a sua dinâmica. Na área de estudo, as raras publicações que tratam da distribuição das turfeiras na região de Guarapuava foram efetuadas com base em cartas topográficas do IBGE. Entretanto o mapeamento de turfeiras através de cartas topográficas parece não refletir a realidade de suas dimensões e formas, quando comparados com levantamentos de campo. Por este motivo o presente trabalho comparou turfeiras identificadas na carta topográfica do IBGE Guarapuava – O MI2838/3 com as imagens do Google Earth e posterior reconhecimento de campo destinado à confirmação ou refutação de áreas inicialmente consideradas como turfeiras. 2 – Discussão Apesar da importância ecológica das áreas úmidas, não existem muitos estudos que incluam informações a respeito da localização, extensão e outras características básicas desses ambientes (MELACK e HESS, 2004). A localização e disposição das áreas úmidas é uma informação importante para o planejamento e preservação dessas áreas, em especial daquelas que são consideradas como 4576 A DIVERSIDADE DA GEOGRAFIA BRASILEIRA: ESCALAS E DIMENSÕES DA ANÁLISE E DA AÇÃO DE 9 A 12 DE OUTUBRO turfeiras, as quais se distinguem dos ambientes úmidos pela presença do musgo Sphagnum, sendo fundamental o trabalho de campo para seu reconhecimento. O reconhecimento da disposição espacial e localização dessas áreas podem ser efetuados através de cartas topográficas ou por imagens de satélite. Nesse caso o sensoriamento remoto demonstrou-se como uma ferramenta útil para o levantamento, caracterização e monitoramento dessas áreas, pois este permite maior nível de detalhamento, em vários níveis de escalas, auxiliando dessa forma na qualidade da informação. Embora que, segundo Barbosa (2010) a aplicação do sensoriamento remoto nesse tipo de ambiente é um desafio, pois existe uma grande variação nas características ambientais, tanto temporalmente, quanto espacialmente. Apesar disso, esse instrumento pode ser considerado como a única ferramenta efetiva de mapeamento, uma vez que essas áreas geralmente ocupam áreas extensas e de difícil acesso. A identificação de áreas úmidas pode-se dar de várias formas, mas o uso do sensoriamento remoto atrelado a técnicas de processamento digital das imagens captadas pelos sensores acaba por facilitar as aquisições de dados. Por exemplo, Watanabe et al (2009) utilizaram CBERS 2 para identificar de que forma se dava a distribuição espacial da cobertura vegetal da planície fluvial do rio Paraná, contribuindo para entender a dinâmica da paisagem da planície. Podendo assim servir de ferramenta para análise, avaliação, monitoramento e tomada de decisão quanto às formas de manejos e outros possíveis estudos ambientais. A delimitação de áreas úmidas ainda é imprecisa, devido à falta de padronização da classificação das mesmas, atrelado ao número reduzido de estudos dedicados a este tema, sendo o mapeamento uma etapa preliminar para conservação desses ambientes (Magalhaes et al, 2013). Segundo o mesmo autor a quantificação desse ambiente apresenta algumas barreiras, como a falta de banco de dados atual ou histórico. Utilizando-se softwares de informações geográficas (Sig’s) para a demarcação e mapeamento das áreas ocupadas por turfeiras, junto à análise das áreas mapeadas na carta topográfica Guarapuava MI- 2838/3 busca-se a comparação de suas dimensões as quais em cartas topográficas do IBGE, mostramse não compatíveis com a real territorialidade e dimensão, uma vez que em carta as 4577 A DIVERSIDADE DA GEOGRAFIA BRASILEIRA: ESCALAS E DIMENSÕES DA ANÁLISE E DA AÇÃO DE 9 A 12 DE OUTUBRO mesmas se apresentam em plano bidimensional, precisando-se ter em mente as variantes tridimensionais de suas formas do relevo. Já, as ferramentas do programa Google Earth possibilitam o reconhecimento das áreas abrangentes pelas turfeiras, possibilitando também a aquisição e tratamento de imagens de satélites. Isto facilita sobremaneira a criação de mapas e uma melhor interpretação do relevo e conhecimento do terreno abrangido pelas turfeiras e suas verdadeiras dimensões espaciais. 2.1 - Área de Estudo A área de estudo pertence ao município de Guarapuava e esta localizada em sua borda leste, no reverso da escarpa da esperança, sendo eleita devido a elevada concentração de áreas úmidas/turfeiras, quando comparadas com o restante do território municipal. O Planalto de Guarapuava, onde se situa o município de Guarapuava-PR (Figura 01), tem um território de 3.154 km² localizado na coordenada geográfica 25°23’26” latitude sul e 51°27’15” longitude oeste, com altitudes que variam de 1.300 metros à leste, no reverso da escarpa da Esperança e 940 metros em sua porção oeste (MASCARELLO, 2009). Sua litologia corresponde aos derrames de lavas vulcânicas Jurássico-cretáceas, constituintes da Formação Serra Geral (CAMARGO FILHO, 1997), onde Tratz (2009) destaca ser possível no município a identificação de duas unidades distintas de rochas, as ácidas do tipo Chapecó (riolitos, latitos, dacitos e quartzo-latitos) e as básicas da Fácie Campo Erê (basaltos hipovítreos, tabulares maciços, lobados). 4578 A DIVERSIDADE DA GEOGRAFIA BRASILEIRA: ESCALAS E DIMENSÕES DA ANÁLISE E DA AÇÃO DE 9 A 12 DE OUTUBRO Figura 1 – Localização da área de estudo. Portanto, parte do local de estudo situa-se no platô de Guarapuava, no reverso da escarpa da Esperança, que contempla em sua base, arenitos da Formação Botucatu sobreposto por rochas vulcânicas, predominantemente básicas do derrame de trapp, sendo a escarpa o limite oriental da Formação Serra Geral no estado do Paraná. A drenagem se apresenta predominantemente dendrítica que segundo Suguio e Bigarella (1990) deve-se ao desenvolvimento dos mesmos sobre o tipo de rocha basáltica, que com resistência uniforme condiciona os canais ao padrão “arbóreo”. Evidências de campo e dados obtidos através da carta topográfica do IBGE MI-2838/3, demonstram que a porção central da Bacia do rio das Pedras, principal canal de drenagem da área de estudo, sofre influência de lineamentos tectônicos, visíveis a partir do arranjo paralelo de alguns canais, assim como por abruptas mudanças de direção destes, classificado por Lima (2009) como um fato comum em áreas com esta tipagem litológica, sendo esta tectônica responsável pelo basculamento de blocos (LIMA, 2009). Assim, a parte plana e baixa de um bloco entra em contato com uma porção elevada de outro, como consequência a drenagem é parcialmente impedida, o que explica, ao menos parcialmente, o fato da região que compreende a área de estudo contemplar grande quantidade de zonas turfosas, as quais tendem a diminuir significativamente no sentido oeste, respeitando 4579 A DIVERSIDADE DA GEOGRAFIA BRASILEIRA: ESCALAS E DIMENSÕES DA ANÁLISE E DA AÇÃO DE 9 A 12 DE OUTUBRO o direcionamento da bacia do Paraná (LIMA, 2009, SILVA, 2013). Esta redução associa-se com gradual elevação da dissecação do terreno. O clima é classificado como subtropical mesotérmico úmido, com verões amenos e invernos moderados, sem estação seca definida, com precipitação média anual próxima da casa dos 2.000mm, apresentando maior pluviosidade nos meses de verão e redução nos meses de inverno, principalmente julho e agosto (THOMAZ e VESTENA, 2003). Já a vegetação é a constituída por Floresta Subtropical Úmida e Subtropical Mista com Araucárias e presença de vegetação campestre (CALEGARI, 2008). 3 – Metodologias Amplas são as técnicas aplicadas à demonstração das variáveis quantitativas do relevo, podendo ser obtidas a partir de medidas realizadas em campo, em carta topográfica ou de modelo digital de elevação (FLORENZANO, 2008), os quais possibilitam uma boa compreensão das dinâmicas de estruturação das turfeiras e suas dimensões sobre a superfície, podendo auxiliar também no melhor reconhecimento de áreas predispostas a estudos para os mais diversos fins. Os dados são basicamente de dois tipos: espaciais ou atributos, sendo o primeiro destinado a descrever a localização geográfica de entidades, limites territoriais e regionais, enquanto um atributo é uma propriedade ou característica que deve ser atribuída a certo objeto ou feição, podendo ser quantitativo ou qualitativo (FLORENZANO, 2008). A maioria dos dados estão disponíveis na forma digital via web, pelo portal do Serviço Geológico Americano (USGS – United States Geological Survey), e no Brasil tais dados são distribuídos pelo IBGE e pelo INPE. Segundo Florenzano (2008), as técnicas de processamento de imagens digitais consistem em operações ou transformações numéricas aplicadas nas imagens. Essas técnicas podem ser agrupadas em três conjuntos: técnicas de préprocessamento, técnicas de realce de imagens e técnicas de classificação de imagens. Para gerar o mapa temático representativo do ambiente turfo na área compreendida pela carta topográfica Guarapuava MI- 2838/3 foi feita a criação de polígonos no Google Earth delimitando suas respectivas áreas de abrangência e em 4580 A DIVERSIDADE DA GEOGRAFIA BRASILEIRA: ESCALAS E DIMENSÕES DA ANÁLISE E DA AÇÃO DE 9 A 12 DE OUTUBRO seguida transferidos os mesmos para área de trabalho do ArcGIS 10.1 usando-se bases cartográficas disponíveis pelo IBGE. Já para a criação do segundo mapa, foi feita a composição das bandas RGB 4, 3, e 2 o qual cria uma imagem real do território, junto a fusão da banda 8 (pancocramatic) que possibilita uma resolução de 15 metros, permitindo uma melhor resolução espectral. A carta topográfica foi digitalizada e transferida para ambiente do ArcGIS 10.1 onde foram traçados polígonos nas áreas potencialmente úmidas. O procedimento seguinte foi o cruzamento e interpretação das áreas identificadas como úmidas tanto nas imagens do Google Earth como na carta topográfica. A definição de quais áreas úmidas poderiam ser classificadas como turfeiras ocorreu em trabalhos de campo com a identificação da presença do musgo Sphagnum. 4 - RESULTADOS E DISCUSSÃO A fotointerpretação de regiões, bem como o uso de imagens do Google Earth, que estão cada vez mais acessíveis à população, facilita na identificação de áreas úmidas, tornando-se uma ferramenta de preservação. Porém, para o tipo de trabalho proposto ele é impreciso, pois há necessidade de identificar as espécies vegetais predominantes que compõem o ecossistema. Entretanto, em função da textura gerada pela imagem é possível efetuar-se a limitação dessas áreas utilizando a ferramenta da fotointerpretação em conjunto com outras metodologias e ferramentas computacionais para que haja acurácia mínima nos resultados. Dessa forma efetuou-se a fotointerpretação das áreas úmidas, utilizando como base locais com presença de cursos de água, ou áreas que apresentavam vegetações rasteiras e de coloração escuras, ou seja, ao invés de refletir a luz solar acabam por absorvê-las apresentando-se com tons de cinza escuros, e as áreas com presença de floresta de grande porte, densa, embora não constantes nesse trabalho foram identificadas e utilizadas como contraste com os ambientes úmidos/turfosos. Já no caso da identificação via carta topográfica essa operação ficou restrita a legenda e em raras ocasiões através da elaboração de perfis topográficos próximos aos canais fluviais, porém, essa forma de demarcação e identificação não se mostrou profícua. 4581 A DIVERSIDADE DA GEOGRAFIA BRASILEIRA: ESCALAS E DIMENSÕES DA ANÁLISE E DA AÇÃO DE 9 A 12 DE OUTUBRO Diante desse fato optou-se por considerar como áreas potencialmente turfosas somente aquelas identificadas através das imagens do Google Earth, mas mantendo-se como perímetro do trabalho, o determinado pela carta topográfica MI2838/3. Diante disso o território compreendido pelo estudo foi de 78.258,75 ha. As áreas inicialmente identificadas como úmidas foram reclassificadas como turfeiras após a realização de trabalhos de campo que identificaram a presença do musgo Sphagnum em 90% das áreas identificadas via imagens do Google Earth. Foram identificadas 168 turfeiras dentro da APA da Esperança (Figura 2) como áreas variando entre 0,49ha e 291ha. A área total ocupada pelas turfeiras corresponde a 2,53% do total da área ou 1.986,59ha. Figura 2. Representação das áreas Turfosas no na Serra da Esperança entre Guarapuava - PR e Prudentópolis – PR. 4582 A DIVERSIDADE DA GEOGRAFIA BRASILEIRA: ESCALAS E DIMENSÕES DA ANÁLISE E DA AÇÃO DE 9 A 12 DE OUTUBRO Figura 3. Distribuição das Turfeiras ao longo da Rodovia – 277 5 – CONCLUSÃO O uso das geotecnologias atrelado ao sensoriamento remoto e ao geoprocessamento tem trazido ganhos a comunidade e usuários, pois com essa gama de ferramentas torna-se possível a delimitação das áreas úmidas, tendo em vista que este é um passo muito importante para que seja efetuado o seu mapeamento, bem como possíveis monitoramentos acerca de sua dinâmica, afim de que não ocorram interferências na estrutura e funções ecológicas destas áreas. Pode-se definir que a classificação supervisionada de imagens de satélite é uma técnica de auxílio para estudos relacionados, mas não se deve tê-lo como base, pois de modo geral se apresenta de forma confusa, não ficando claro onde exatamente existem as áreas úmidas, visto que alguns fatores interferem no momento da classificação, como a presença de nuvens na imagem, problemas relacionados à má interpretação do classificador e erros humanos, que associados podem confundir o resultado, podendo levar o usuário a uma falsa verdade sem acurácia nos resultados. Apesar desses problemas, pode-se dizer que os resultados obtidos foram satisfatórios uma vez que permitiram estabelecer um valor numérico muito próximo da realidade sobre a área ocupada pelas turfas e sua disposição 4583 A DIVERSIDADE DA GEOGRAFIA BRASILEIRA: ESCALAS E DIMENSÕES DA ANÁLISE E DA AÇÃO DE 9 A 12 DE OUTUBRO espacial no território compreendido pela área de estudo. Entretanto há necessidade de se aprofundar os trabalhos para aprimorar a acurácia desses resultados. 6 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BARBOSA, Ivan S. Classificação e caracterização dos ambientes de terras úmidas do Refúgio de Vida Silvestre do Rio Pandeiros, a partir do uso de imagens Ikonos. 2010. 78 f. Dissertação (Mestrado em Cartografia) – Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte. CALEGARI, M. R. Ocorrência e significado paleoambiental do horizonte A húmico em latossolos. Tese (Doutorado). Escola Superior de Agricultura “Luiz de ueiroz” ESALQ/USP. 256p. Piracicaba, 2008. CAMARGO FILHO, M. Aspectos Fundamentais da Evolução Geomorfológica Cenozóica da Bacia do rio Bananas- Guarapuava – PR. Dissertação de Mestrado, Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC, 1997. CLYMO, R. S. e HAYWARD, P. M. The Ecology of Sphagnum. In: Smith, A. J. E, (Ed.). Bryophyte Ecology. London. Chapman and Hall, 1982, p: 229-289. FLORENZANO, T. G (Org.). 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