Nº 32 Ano 5 Setembro/Outubro 2008
SOLUÇÕES BR – Nº 32 – Ano 5 – Setembro/Outubro 2008
LUBRIFICANTES
Linha Marbrax
conquista os mares
ASFALTO
Recorde histórico de produção
P A
L
A V
R
A
B
R
Apesar da crise conjuntural que se avizinha, o setor de produtos químicos vive
um momento promissor e a BR deverá manter um constante aprimoramento de sua
complexa infra-estrutura de logística a fim de sustentar a excelência do atendimento
aos clientes. Esta é a avaliação do novo titular da Gerência de Produtos Químicos,
Luis Marcelo Freitas, escolhido para o comando da área e que é o entrevistado
desta edição. O novo gerente garante que o otimismo é sua principal premissa à
frente dos negócios e considera que, em médio prazo, o crescimento é caminho
certo para este segmento.
Também em clima de bonança, a Gerência de Comercialização de Asfaltos
bateu recordes históricos e unificou suas atividades após reassumir a gestão das
fábricas de emulsões asfálticas. Com isso, a GCA produziu 23 mil toneladas de
produtos e mais 57 mil toneladas manufaturadas pela Petrobras, totalizando 80 mil
toneladas comercializadas, apenas no mês de setembro. Com resultados expressivos e uma reestruturação em curso, a área consolida-se como uma unidade de
negócios integrada - o que garante mais agilidade e eficiência no desenvolvimento
de soluções asfálticas específicas e na prospecção de novos nichos de mercado.
A propósito, eficiência é palavra-chave nas diretrizes da Petrobras Distribuidora
em todos os segmentos de atuação. Por isso, o Governo do Estado do Rio de Janeiro escolheu a BR para firmar um Termo de Cooperação para o desenvolvimento
de projetos que visem o uso racional de energia, com redução de custos e manutenção da produtividade. Em um cenário de aquecimento global, escassez e alta
dos preços, a parceria com o Governo resulta em um reconhecimento de nossa
experiência na área energética – baseada na oferta de soluções que buscam a
eficiência na geração de energia.
Por falar em parceria, a área de aviação da Companhia também consolidou
um importante elo entre consumidores e fornecedores. A Petrobras Distribuidora
lançou o BR Aviation Club, um novo programa de relacionamento, para os clientes
do segmento de aviação executiva. Outra novidade é o Portal BR Aviation Card,
construído para que os usuários do cartão consultem suas transações de forma
mais ágil e prática.
Com toda sua versatilidade, a Petrobras Distribuidora também dá a largada
para expansão em outra área estratégica: a marítima. Mergulhamos fundo no segmento de lubrificantes para esse mercado e já respondemos por 51% da participação com os produtos da Linha Marbrax, destinada a embarcações de médio e
grande porte.
A posição de liderança dá à BR experiência necessária para apostar nesse cenário em crescimento e expandir cada vez mais sua atuação.
Foto Geraldo Falcão
BR conquista os mares
com a linha Marbrax
José Eduardo Dutra
Presidente da Petrobras D istribuidora
Entrevista
3 Luis Marcelo Freitas
Gerente Executivo de Produtos Químicos
..................................................................
Especial
10 Marbrax: liderança em expansão
..................................................................
Vendas
14 Vitória em equipe
..................................................................
Encontro
..................................................................
P etrobras D istribuidora S.A.
José Eduardo Dutra
DIRETOR DE MERCADO CONSUMIDOR
Evento
Andurte de Barros Duarte Filho
21 Carga preciosa
23 Manutenção em foco
26 Época de cultivar parcerias
DIRETOR DA REDE DE POSTOS DE SERVIÇO
Edimario Oliveira Machado
..................................................................
Asfalto
DIRETOR FINANCEIRO
Nestor Cuñat Cerveró
28 Recorde em produtos asfálticos
..................................................................
Produtos Químicos
DIRETOR DE OPERAÇÕES E LOGÍSTICA
Edimilson Antonio Dato Sant’Anna
30 As cores do sucesso
..................................................................
Energia
34 Solução sob medida
..................................................................
Aviação
37 Mais perto do cliente
41 Tratamento VIP no aeroporto
..................................................................
Rede de Postos
44 A força de uma vitrine
..................................................................
Certificação
CONSELHO EDITORIAL
Alex Messias
Antônio Carlos Alves Caldeira
Érica Saião Caputo
Francelino da Silva Paes
Gilce Oliveira de Sant’Anna
Hévila Aparecida Arbex
José Zonis
Luis Marcelo Freitas
Marco Antonio de Oliveira do Couto
Sandra Braga Nery
Edson Chil
GERENTE DE COMUNICAÇÃO E RELAÇÕES INSTITUCIONAIS
Foto Rogério Reis
Sumário
da
PRESIDENTE
18 O peso dos transportes
Paulo Otto von Sperling
GERENTE DE PLANEJAMENTO DE COMUNICAÇÃO
Luis Fernando Meinicke
GERENTE DE IMPRENSA
Marcelo Siqueira Campos
EDITORA
Beatriz Cardoso
UNIDOS PELA
EXCELÊNCIA
REPORTAGEM
46
Logística
48 Uma aposta alta no GNL
..................................................................
Esporte Motor
53 Equipe dos sonhos
..................................................................
Fórmula Truck
57 Máquinas da pesada
..................................................................
Motovelocidade
59 Simplesmente heptacampeão
..................................................................
Petrobras
60 Negócios andinos
..................................................................
Opinião
62 Itinerário de qualidade
..................................................................
BR em Boa Companhia
64 Expertise aplicada
2
P ublicação
Cassiano Viana, Elisa Magalhães,
Fania Rodrigues e Fernando Zaider
REVISÃO
Mariflor Rocha
PROJETO GRÁFICO
Marcelo Pires Santana / Paula Barrene de Artagão
DIAGRAMAÇÃO
Trama Criações de Arte
PRODUÇÃO GRÁFICA
Sérgio Murilo Silva Gomes
FOTOS
Agência Pedra Viva e Banco de Imagens Petrobras
FOTO DE CAPA
Rogério Reis
Produzida por Trama Criações de Arte Ltda.
TIRAGEM
10 mil exemplares
ENTREVISTA
cenário
promissor
LUIS MARCELO FREITAS
Foto Alexandre Loureiro
Gerente EXECUTIVO de PRODUTOS QUÍMICOS
É sobre essa premissa que se
alicerça o dia-a-dia da Gerência
de Produtos Químicos (GPQ),
sob o comando de Luis Marcelo
Freitas, um profissional que une
seus 15 anos de Companhia a
uma visão positiva do futuro.
“Temos um espaço enorme para
crescer”, pontua Luis Marcelo,
reconhecendo o potencial de
sua equipe, além dos benefícios
de um trabalho que alinha
a excelência em produtos e
serviços da Companhia aos
interesses de seus clientes.
“Mesmo que haja um período
mais difícil no curto prazo,
no médio prazo a rota de
crescimento parece ser a mais
provável.”
3
ENTREVISTA
no país, e certamente vai passar
por um período de consolidação
nos próximos anos e onde teremos
oportunidade de aumentar nosso
market share.
Soluções BR – É muito diferente
da sua experiência anterior?
Luis Marcelo – Sem dúvida é
bastante diferente da Gerência de
Grandes Consumidores (GGC),
onde estive desde que iniciei na BR.
Nessa área, temos um mercado
de grandes volumes com margens
muito aperta­das. Na área de químicos, lidamos com um portfólio de
produtos bem maior e com volumes
menores, em mercados onde a logística é fundamental. Em geral, fazemos entregas mais freqüentes de
menores quanti­da­des, o que aumenta bastante a complexi­dade do
atendimento, mas nos per­mite uma
maior agregação de valor aos produtos. Além disso, nos químicos,
não temos a diversidade de refina­
rias e terminais disponibilizando produtos, como ocorre com os combustíveis. Isso também contribui para
valorizar a gestão da logística. É
Foto Beatriz Cardoso
Soluções BR – Qual é o grande
desafio de estar à frente da Gerência de Produtos Químicos (GPQ)?
Luis Marcelo – A GPQ não é uma
das gerências mais conhecidas den­
tro da Companhia e é um pouco diferente das demais áreas da Diretoria
de Mercado Consumidor (DMCO).
Temos basicamente duas áreas de
negócios: a primeira, que chamamos de petróleo e supply house,
responsável por toda a logística de
suprimento de produtos químicos à
atividade de E&P da Petrobras e a
segunda, de químicos, que atende
aos vários segmentos da indústria
química à distribuição de produtos
químicos. Em ambas, temos bons
desafios pela frente, com perspectivas de crescimento da nossa atua­
ção. Na área de supply temos um
cliente extremamente exigente e com
planos bastante ambiciosos de crescimento. Nossa responsabilidade é
acompanhar o ritmo acelerado dos
investimentos da Petrobras, mantendo um alto nível de atendimento.
Na área de químicos, o mercado
de distribuição é muito pulverizado,
com mais de 60 empresas atuando
“É fundamental conhecer a cadeia de valor do cliente, saber o que ele faz com um insumo como o enxofre”,
afirma Luis Marcelo Freitas
4
fundamental entender um pouco
mais a cadeia de valor do cliente, como, por exemplo, o que ele
faz com os solventes, o enxofre, a
parafina; como ele industrializa esses materiais e como eles vão impactar os produtos acabados. Já a
área de petróleo supply é totalmente nova para mim, pois envolve a
gestão de compras de produtos químicos e a operação dos depósitos.
Soluções BR – Como vocês diferenciam a logística para os produtos
químicos?
Luis Marcelo – Para assegurar o
sucesso de nossas operações, a
GPQ dispõe de uma gerência na
sua estrutura (Gerência de Acompanhamento e Operações de Químicos – GAOQ) que tem interface
direta com a Gerência de Logística
(GLOG), tanto na questão da con­
tratação do transporte, quanto na
aquisição de produtos. A GAOQ
se articula com as duas gerências
comerciais de químicos (Gerência
de Química Fina e Agronegócio
– GQUIF e Gerência de Tintas,
Adesivos e Borracha – GQTAB) e
otimiza o atendimento aos clientes
com base nas informações de disponibilidade de produto, melhores
condições de armazenagem e frete
e nas necessidades específicas de
cada cliente e segmentos de mercado.
Podemos dizer que a BR tem conquistado a confiança dos seus clientes tanto na atuação comer­cial,
medida pelo aumento de vendas
acima do crescimento do mercado,
quanto pelo índice de qualidade
do atendimento dos pedidos, medido pelo aumento das vendas CIF
registrado neste ano.
Soluções BR – E na área de Petróleo Supply House?
Foto Bruno Veiga
Luis Marcelo – Na atividade de
petróleo, o atendimento comercial é
realizado pela Gerência de Químicos para Petróleo (GQPET) que visa,
entre outras atividades, antecipar as
demandas da área de E&P para que
possamos otimizar a gestão de esto­
ques e compras de produtos e especialidades químicas, realizada pela
Gerência de Provimento de Especialidades Químicas (GPEQ). Tanto
a GPEQ quanto os nossos seis depósitos, alocados estrategicamente para
o atendimento da Petrobras, são subordinados à nossa Gerência de Supply House (GESH). Me arrisco a dizer
que temos tido significativos ganhos
de performance nessa área nos últimos anos e isso vem se refletindo nos
níveis de satisfação mais elevados do
nosso cliente.
Soluções BR – Qual é o market
share da GPQ atualmente?
Luis Marcelo – Embora líderes de
mercado, sabemos que ainda temos
um potencial de crescimento muito
grande. Enquanto nos outros segmentos de atuação da DMCO a
participação da BR oscila entre 40%
e 55%, na área de químicos devemos encerrar o ano com pouco mais
de 20% do mercado. Cabe lembrar
que nessa contabilidade de share estamos incluindo segmentos onde a
BR não atua como o de fármacos,
cosméticos, algumas linhas de defensivos agrícolas e especialidades químicas que ainda não comercializamos. Ao contrário dos combustíveis,
onde a Petrobras tem amplo domínio
da produção, nos produtos químicos
existem diversas fontes produtoras que
não têm demonstrado muito interesse
em ter a BR distribuindo seus produtos.
Há uma parcela significativa e crescente de produtos importados, que a
BR também ainda não tem acesso.
Ou seja, para um aumento expressi-
“é impossível pensar no futuro
sem olhar o agromercado
como um grande alavancador
de negócios”
5
ENTREVISTA
vo de participação, temos que vender
mais os produtos Petrobras e acessar
outras fontes produtoras.
Foto Agência Petrobras
Soluções BR – A GPQ tem uma
carteira de mais de 25 projetos. Como
é feita essa seleção?
Luis Marcelo – Pela nossa liderança de mercado e pela força do
Sistema Petrobras, nada mais razoá­
vel que sejamos frequentemen­te
acessados para parcerias em novos negócios. Obviamente temos
que fazer uma seleção baseada
na viabilidade econômica e no
alinhamento estratégico com nossos objetivos. Mas também batemos à porta de outras empresas
para buscarmos parcerias. Esse
trabalho de prospecção e avalia-
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ção de projetos é uma atividade
permanente na GPQ, tanto que temos uma estrutura específica para
a condução desses projetos (Gerência de Desenvolvimento de Soluções Químicas – GDSQ). Nós dividimos os projetos em três grandes
eixos estratégicos: desenvolvimento
de novos produtos e serviços, adequação das linhas de produtos e
investimentos em infra-estrutura.
Soluções BR – Quais os esforços
empreendidos, por exemplo, em infra-estrutura?
Luis Marcelo – Eu diria que hoje
temos uma boa carteira de projetos
que fortalecerão a nossa atuação
comercial. Um deles é para a construção de um depósito para armaze-
nagem de enxofre que é fun­da­mental
para enfrentarmos assazonalidades
e volatilidades do mercado. Lembrando que a BR distribui com
exclusividade o enxofre produzido
pela Petrobras. Outro projeto importante é o nosso futuro Centro
de Distribuição (CD) em São Paulo. Tradicionalmente, nós temos
nossa estrutura logística seguindo
a lógica dos Terminais e Bases de
combustíveis. Se por um lado isso
nos garante um custo operacional
reduzido, por outro dificulta o avanço rumo às especialidades químicas.
A idéia é aproveitar nossa expertise
na gestão dos Depósitos da área de
supply-house, onde movimentamos
cerca de 400 tipos de produtos diferentes, para montar essa estrutu-
ra voltada exclusivamente para a
comercialização de produtos químicos.
Soluções BR – Qual é o trunfo da
GPQ para seguir adiante nessa estratégia?
Luis Marcelo – Fizemos a opção
de buscar parcerias com outras empresas, seja por meio de alianças ou
compra da produção integral de uma
determinada planta. Seria inviável
termos plantas de todas as linhas
de produtos que pretendemos comercializar, até porque nossa atuação visa a distribuição e não a fabricação. Já temos acesso ao maior
produtor do país, que é a Petrobras,
sobretudo na área de solventes,
parafinas, óleo agrícola e enxofre.
Mas existe uma gama de especialidades químicas que são produzidas
de forma muito pulverizada. Recentemente, por exemplo, entramos na
comercialização da linha de acetato
de etila e isoamila por meio de uma
parceria com a Cloroetil, que é uma
empresa tradicional nesse mercado.
Hoje, distribuímos toda a produção
deles com exclusividade.
Além da capacitação técnica da nossa equipe, contamos com o apoio do
CENPES e alguns outros centros de
pesquisa conveniados para o desenvolvimento de novos produtos.
Soluções BR – Há um plano de
investimentos para a GPQ atuar em
outros segmentos do mercado de
produtos químicos. Quais são os
que geram mais oportunidades para
a BR?
Luis Marcelo – O Brasil vem
apresentando, há algum tempo, um
forte crescimento no setor de agrone­
gócio, o qual deverá se intensificar
ainda mais nos próximos anos. Tanto na área de biocombustíveis como
na produção de alimentos, o cenário
é muito favorável para o país. Portanto, é impossível pensar no futuro
sem olhar esse mercado como um
grande alavancador de negócios
para a GPQ. Já temos uma forte
atuação no agronegócio, para o
qual fornece­mos, entre outros produtos, o hexano, utilizado no esma­
gamento de grãos, o enxofre, utilizado por usinas de açúcar e pela
indústria de fertili­zan­tes, o xileno,
7
ENTREVISTA
o solbrax ECO e os óleos agríco­las,
utilizados no merca­do de defensivos
agrícolas. Estamos estudan­do parcerias e nos estruturan­do para ter
condições de atuar de forma cada
vez mais incisiva neste segmento.
Soluções BR – Além do agronegócio, a GPQ aposta em quais segmentos?
Luis Marcelo – No segmento de
tintas e adesivos, por exemplo,
temos outro grande desafio, pois
há novas regulamentações que
caminham pa­ra a restrição de uso
de alguns produtos, como o tolueno, que é um sol­vente aromático
usado na formulação de tintas e
adesivos/colas. Já lançamos um
novo produto com essas características, o Solbrax Neo Mix 87 e
estamos trabalhando no desenvol­
vimento de uma linha completa
com baixo teor de aromáticos. É
fundamental estarmos permanen­
te­mente atentos tanto à evolução
natural dos novos produtos desenvolvidos pelos nossos clientes,
quanto às questões regulató­rias de
cada mercado.
Soluções BR – Quais são os produtos mais novos do portfólio da
GPQ?
Luis Marcelo – Esse é um dos
três eixos de crescimento que havia comentado. Em grande escala,
temos justamente a linha de acetatos de etila e isoamila, que são
muito utilizados na indústria de
tintas e adesivos. Mais recente­
mente, o Solbrax Neomix 87, lançado oficialmente em setembro,
em duas importantes exposições
dos segmentos de tintas (Feitintas) e tintas/adesivos (Latincoat) e
que consiste numa mistura composta de solventes alifáticos, oxigenados e naftênicos, cuja formu-
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lação já contempla baixos teores
de compostos aromáticos e estará
no mercado até o final do ano.
Estamos lançando também uma
nova linha de produtos para tratamento de água, chamada Aquabrax e um novo produto destinado
exclusivamente a utilização pelo
E&P da Petrobras que é o Solbrax
Eco Perfuração.
“O grande projeto,
no momento, é fazer
um novo depósito
em Macaé, no norte
fluminense,com o
dobro do tamanho
do existente na
região, que ainda é
o grande centro
produtor de petróleo”
Soluções BR – As descobertas
feitas no pré-sal da Bacia de Santos
são prenúncio de aumento das atividades exploratórias e, portanto, de
produtos químicos e serviços de Supply House. A GPQ está preparada
para esse possível crescimento da
demanda?
Luis Marcelo – Mesmo antes do
pré-sal, a área de produção de
petróleo no Brasil já apresentava um acentuado crescimento.
A Petrobras já vinha trabalhando
fortemente nos últimos anos para
alavancar a pro­du­ção e existia a
expectativa de praticamente dobrarmos a nossa atividade de Supply
House nos próximos cinco anos.
Com o pré-sal, isso assume outra
proporção. Ainda não sabemos o
impacto real que as novas desco­
bertas trarão, mas com certeza vão
demandar uma série de ações e
novos investimentos. De qualquer
maneira, neste ano de 2008 inauguramos um novo depósito no
Espírito Santo e iniciamos obras no
depósito de Pojuca na Bahia, em
ambos os casos, aumentando nossa capacidade operacional e melhorando a gestão de SMS. Para
o próximo ano, planejamos a
construção de um novo depósito
em Sergipe, em substituição ao
atual em Japaratuba, também com
ganho de capacidade operacional. O maior projeto, no momento, sem dúvida, é construir um
novo depósito em Macaé, com o
dobro do tamanho do existente
naquela região, que é o grande
centro produtor de petróleo do
país. Isso deverá acontecer até
2011 e esses investimentos já estavam previstos antes mesmo do
pré-sal. Estamos em articulação
permanente com a Petrobras para
acompanharmos as definições estratégicas a respeito do pré-sal e
teremos certamente a necessidade
de construção de mais um depósito.
Precisamos saber qual ou quais os
portos serão impactados com o
aumento das atividades offshore
por conta do pré-sal para, a partir
dessa definição da logística da Petrobras, escolher o local mais apropriado para nos instalarmos.
Soluções BR – Não faltarão produtos químicos para a Petrobras nas
operações offshore?
Luis Marcelo – Não acredito que
o suprimento de produtos químicos vá se constituir em um gargalo.
Estamos conversando com fornece­
dores e, de um modo geral, perce­
bemos que eles estarão preparados
para atender às novas demandas.
O grande desafio será adequar
a logística em virtude das longas
distâncias da costa. O alongamento
do ciclo de utilização dos produtos
(consumo+transporte) afetará tanto
a questão das embalagens retornáveis (contentores) quanto a formação
de estoques de produtos químicos.
A fim de atender nossas demandas
atuais, mas também pensando um
pouco mais no futuro, investimos recentemente mais de R$ 10 milhões
na compra de 200 contentores de
5.000 litros para assegurarmos maior
tranqüilidade a essas operações.
Soluções BR – Qual a mensagem
que você tem a dar para sua equipe, parceiros e clientes?
Luis Marcelo – Nossa mensagem é de bastante otimismo quanto ao futuro da Gerência de Pro-
dutos Químicos. O trabalho feito
nos últi­mos anos foi muito positivo
e aos poucos temos aumentado a
visibilidade da nossa área dentro
da própria BR. Neste ano, atingimos o 3º melhor resultado de
EVA (da sigla em inglês Economic
Value Added, que significa Valor
Econômico Agregado) entre as
nove unidades de negócios da empresa, o que é um resultado bastante significativo. Procurei citar
ao longo da entrevista todas as
nossas principais gerências e a
importância do trabalho de cada
uma para o sucesso da área de
químicos. Falei também de desafios, mas talvez o maior deles
seja preparar uma equipe com novos profissionais que receberemos
nos próximos concursos, para que
alcancem a qualificação e pos­
suam o entusiasmo dos atuais colaboradores da GPQ.
Foto Patrícia Santos
Soluções BR – O que esperar de
2009?
Luis Marcelo – Levando em consideração as incertezas na economia mundial, fica difícil prever
como será o ano de 2009. Provavelmente não será tão bom quanto
2008, que, por ora, vem sendo o
melhor da história da GPQ e
também da BR. Na área de petróleo, o crescimento é inevitável
pelos investimentos já realizados
pela Petrobras. Na área de químicos, o mercado tem uma correlação maior com o comportamento
do PIB e, portanto, pairam maiores
dúvidas. Mesmo que haja um período mais difícil no curto prazo, a
economia brasileira tem condição
de manter sua trajetória de crescimento, talvez num ritmo menos
acelerado. E tenho convicção de
que a GPQ estará preparada para
enfrentar seus desafios.
“Há uma forte interação entre as gerências da GPQ para otimizar as operações, principalmente na parte de suprimento e entregas para a Petrobras”, afirma o titular de Produtos Químicos
9
ESPECIAL
Marbrax
LIDERANÇA EM EXPANSÃO
A linha de lubrificantes marítimos da Petrobras Distribuidora vem navegando em águas prósperas
e se consolidando como mais um produto de sucesso da Companhia, atendendo também à
Foto Rogério Reis
demanda de embarcações estrangeiras, por conta do aquecimento do comércio exterior.
10
aproximadamente 22% nos últimos três anos, de acordo com o
gerente de Vendas de Lubrificantes
Marítimos da BR (GVMAR), Saulo
Marques.
“Os bons resultados obtidos pela
Companhia se devem, em parte,
à ampliação no fornecimento de
lubrificantes para navios estrangeiros (de longo curso), em função do
forte crescimento das exportações
e importações”, destaca o gerente.
A expansão do setor de navegação, da indústria naval e das atividades de Exploração e Produção
(E&P) de petróleo também contribuiu de maneira significativa para
o aumento nas vendas de lubrificantes marítimos.
Desenvolver óleos para embarcações é tarefa de responsabilidade. Afinal, o motor de um navio
pode custar até alguns milhões de
dólares e precisa estar bem lubrificado, para suportar as longas
travessias, em ambiente marítimo,
sem sofrer maiores danos.
A eficiência com relação à logística é outro grande diferencial
para se conquistar novos negócios.
Pois, cada dia de espera num porto
pode implicar em um gasto de 15
a 30 mil dólares. E os armadores
levam em consideração esse risco
na hora de escolher o seu fornecedor.
De olho no crescimento desse
mercado, principalmente na atividade de E&P, a BR está construindo
um novo depósito de lubrificantes
em Macaé (RJ), numa área privilegiada e mais próxima ao cais do
porto. Com o novo depósito, a
Companhia irá reforçar o estoque
na região e expandir sua atuação
na venda às embarcações offshore.
Atualmente, a Companhia atende grande parte das 150 embarcações que atuam na região. A nova
Foto Alex Ferro
A
Petrobras Distribuidora mergulha fundo no segmento
de lubrificantes marítimos e
já responde por 51% da participação no mercado, com os produtos
da Linha Marbrax, destinados a
embarcações de médio e grande
porte.
Dispor de uma linha de produtos e serviços atualizados e
que atendam à necessidade da
última geração de motores marítimos tem sido a meta permanente
da Companhia. Não é à toa que
as vendas dos produtos da Linha
Marbrax tiveram um aumento de
instalação dará mais eficiência aos
serviços de lubrificação e reduzirá o
tempo em que os barcos e navios
ficam atracados. E aqui vale a máxima de que tempo é dinheiro, já que
se trata de um porto extremamente
disputado e sobrecarregado devido
ao movimento que aumenta a cada
ano na principal província petrolífera do país.
Grandes clientes
Além disso, parcerias, como a
existente com a BP MARINE LTD,
estão possibilitando o acesso a
diferentes mercados. A BR será a
empresa responsável por fazer o
primeiro enchimento de quatro
navios americanos, modelo Panamax, que estão sendo construídos
no Brasil no estaleiro Eisa (Estaleiro
Ilha S.A.).
O primeiro deles, o Gypsum
Integraty, lançado ao mar em março, receberá cerca de 75 mil litros
de óleo lubrificante até novembro
de 2008. “Essa embarcação é
o primeiro navio de grande porte fabricado no Brasil depois de
alguns anos e para a BR é muito
importante poder participar desse
novo despertar da indústria naval”,
comemora o gerente da BR, Saulo
Marques.
Líder de mercado no país, a
Linha Marbrax atende aos maiores armadores do Brasil e do ex-
11
ESPECIAL
vimento de novas tecnologias, BR
e BP compartilharam importantes
vitórias nesses 14 anos de prósperos negócios entre as duas companhias.
“Em 2004 tivemos uma grande
conquista ao conseguirmos a homologação dos lubrificantes marítimos da BR”, ressalta Dietrich Liebert. Ele conta ainda que, já nessa
época, ficou impressionado com a
fábrica da Petrobras Distribuidora,
em Duque de Caxias (RJ). “Sem dúvida é uma das melhores fábricas
de lubrificantes do mundo.”
Além da tecnologia de ponta
utilizada na fabricação dos lubrificantes marítimos, a BR dispõe de
uma logística exclusiva, que a possibilita atuar nos segmentos de exportação (longo curso) e doméstico
(cabotagem).
Parceria afinada
A credibilidade da marca e a
qualidade dos produtos BR garantiram o posto de principal fornecedora de grandes consumidores
como a Marinha do Brasil. Quase
a totalidade (98%) dos lubrificantes utilizados pela frota da Marinha é fornecida pela BR. São mais
de 300 itens negociados todos os
anos, entre eles alguns lubrificantes
desenvolvidos exclusivamente para
essas embarcações.
Essa parceria afinada faz a diferença. Um exemplo disso é o trabalho em conjunto realizado pela Diretoria de Engenharia Naval, órgão
técnico responsável por determinar
as características de cada óleo a
ser utilizado nos navios da Marinha
do Brasil, e pela Gerência Industrial (GEI), que juntas produzem
Foto Marinha
terior. Entre eles estão Transpetro,
Marinha do Brasil, Maersk, Pride,
Transocean, transatlânticos, barcos
de apoio offshore às plataformas
de petróleo e diversos clientes estrangeiros, como a BP Marine. Esta
que é uma das principais líderes
mundiais no fornecimento de combustíveis, lubrificantes e serviços
técnicos para a indústria marítima
mundial é hoje uma das maiores
parceiras da BR.
“Somente no ano de 2007 adquirimos cerca de 4 mil toneladas
de óleo lubrificantes da BR. Os
números já falam por si só e mostram o sucesso dessa parceria, que
mantemos desde 1994”, afirma o
diretor de Negócios da BP Marine
no Brasil, Dietrich Liebert.
Trabalhando em conjunto na
distribuição, produção e desenvol-
Parceria integral: nada menos que 98% dos lubrificantes usados todos os anos pela Marinha do Brasil são fornecidos pela Petrobras Distribuidora
12
Em 2007, a Petrobras Distribuidora forneceu cerca de 2.664 m3
de produtos da marca Marbrax,
que supriu as 95 embarcações da
Marinha. Entre elas estão fragatas,
corvetas, navios-patrulha submarinos, e o porta-aviões. Para o ano
de 2008, a previsão de consumo é
de quase 2.910 m3 no total.
Em condições normais de utilização, um navio passa pelo Período Geral de Manutenção (PMG) a
cada 36 meses, quando todos os
seus equipamentos são lubrificados
meticulosamente. No entanto, ao
longo desse tempo, são realizadas
inspeções rotineiras visando à complementação necessária de cada lubrificante nos diversos equipamentos
integrantes ao sistema de propulsão
do navio. Daí a demanda firme por
produtos de qualidade.
Cuidados ambientais
Outra preocupação é a segurança ambiental nas entregas dos
lubrificantes. A BR tem procedimentos padrões de fornecimento desses
produtos, com o objetivo de aumentar a segurança nos abastecimentos
dos navios e principalmente, a preservação do meio ambiente. Sempre
atentas às novidades do mercado, a
aposta para os próximos anos da BR
e da BP Marine, fornecedora da tecnologia da Linha Marbrax, é desenvolver lubrificantes biodegradáveis.
Uma tecnologia similar já utilizada
pela Petrobras Distribuidora em alguns produtos, como o Lubrax Náutica Syntonia, lubrificante náutico indicado para motores de popa.
CONTATO BR
Saulo Marques
[email protected] – (21) 3876-4265
Foto Rogério Reis
um lubrificante de uso exclusivo no
navio-aeródromo São Paulo.
“Os trabalhos de pesquisa estão
em andamento e, caso os testes se
mostrem favoráveis, o lubrificante
produzido permitirá à Marinha
uma significativa redução de
custos. Atualmente esse produto
é adquirido no exterior a preços
elevados”, destaca o Contra-Almirante Francisco Araujo, diretor
do Centro de Controle de Inventário da Marinha do Brasil, setor
responsável por gerenciar o Depósito de Combustível e todas as
atividades que envolvem o abastecimento da frota do comando.
“Há muitos anos a BR tem sido
uma parceira de fundamental importância para o bom desenvolvimento das atividades da Marinha
do Brasil”, salienta o almirante.
Todos os abastecimentos realizados pela BR obedecem a procedimentos padrões que garantem a eficiência e a segurança do meio ambiente e de seus funcionários
13
VENDAS
Vitória
em equipe
Duas gerências, uma Regional, e uma de Vendas da GGC apostaram em seu capital humano
e agora colhem os louros do sucesso na comercialização de combustíveis e lubrificantes para
C
om uma trajetória marca­da
pelo trabalho sério em equipe, excelência no atendimen­
to a clientes de peso, além de lucros
ascendentes, a Gerência de Grandes
Consumidores (GGC) detém um
market share de 52% em seu segmento de atuação.
Mesmo com tal desempenho e
a liderança no mercado, a equipe
da área quer sempre superar metas em busca de resultados ainda
melhores. É o que demonstram
algumas gerências da GGC que
vêm consolidando recordes de
vendas, como a Gerência Regio­
nal de Consumidor do Norte
(GRCNO) e a Gerência de Vendas a Consumidores de Belo Horizonte (GVCBH).
Energia do Norte
Na Gerência Regional de Consumidor do Norte (GRCNO), o período de secas na Amazônia deu
uma “mãozinha” na alavan­cagem
das vendas de diesel e óleos combustíveis. Com as companhias elétricas funcionando a todo vapor
– ou melhor, a plena força –, os
níveis de estoque foram elevados
ao máximo por conta do receio
14
Fotos Arquivo GRCNO
consumidores de peso. A meta agora é alçar vôos cada vez mais altos.
O segmento de térmicas contribuiu decisivamente para o recorde de vendas da GRCNO
da estiagem e das águas baixas
dos rios, que dificultam, ainda,
a logística de transporte nessa
época do ano.
Com um bom trabalho de atendimento e efetividade na entrega
de produtos e serviços, quem se
deu bem na seca amazônica foi a
BR: o recorde de 263.991 m3 de
combustíveis comercializados pela
GRCNO, somente no mês de agosto, não é um volume fácil de alcançar. Mas não parou por aí: em
outubro, a gerência obteve novo
recorde, chegando à marca dos
278.700 m3 comercializados. O
mérito é de toda a gerência, integrada por 31 profissionais que
estão distribuídos nos seis estados
atendidos pela GRCNO, por meio
Marco Antonio de Oliveira Villela (GRCNO)
das seguintes gerências de Vendas
ao Consumidor, localizadas em três
capitais: a de Manaus (GVCMAN),
que abrange Amazonas e Roraima;
de Porto Velho (GVCVEL), que cobre os estados de Rondônia e Acre;
e a de Belém (GVCLEM), responsável pelo Pará e o Amapá.
A estratégia para alcançar
um resultado recorde surgiu nas
reuniões com as empresas termoelétricas da região. “Nossas
equipes demonstraram a evolução da demanda de energia
nessa época, sugerindo a elevação dos estoques de combustíveis.” Adicionalmente, fizemos
gestões junto à Eletrobrás para
que esta autorizasse o aumento
dos estoques na região”, explica
o gerente regional de Consumidor do Norte, Marco Antônio de
Oliveira Villela.
Com essa estratégia, a GRCNO,
de acordo com Marco Antônio de
Oliveira Villela, acabou respondendo por 22,7% das vendas da GGC
em agosto. O índice expressivo se
explica pelos clientes de peso que a
gerência atende, sobretudo no segmento de térmicas, como a Manaus
Energia S.A., a Eletronorte, a Breitener, a Celpa, a Ceron, a Raesa, a
Manauara e a Gera. No segmento
de mineração destaca-se a Mineração Rio do Norte (MRN) do Grupo
Vale, entre outros.
Villela acrescenta que a GRCNO procura atender a todos os seus
clientes de forma completa, oferecendo serviços correlatos a seus
produtos. A Coordenadoria Técnica de Térmicas, por exemplo,
oferece apoio técnico às termoelétricas acompanhando o desempenho dos combustíveis e lubrificantes nas usinas, além de apoiar
demandas de SMS nas mesmas. O
objetivo é manter o market share
que atualmente a BR ostenta na
região Norte, na área da GGC,
mesmo diante de uma possível retração nas vendas no final de 2009
e início de 2010, em decorrência
da oferta de gás natural, projetada para esse período.
teira bastante diversificada de clientes, em que figuram, entre outros,
os grupos Vale, Cemig, Gerdau,
V&M do Barsil, Gontijo. Para o fornecimento de 66 milhões de litros
de diesel foi desenvolvido um sistema de logística específico, que mapeou as necessidades e restrições
de cada cliente. A próxima meta da
gerência é mais ousada: o desafio
agora é comercializar 80 milhões
de litros de óleo diesel ao mês.
Antovany Jorge dos Santos
pondera que esses esforços em
equipe para alcançar as metas
definidas são fruto de um longo
trabalho iniciado em 2003, quando a GGC passou a investir incessantemente em seu capital humano, por meio de treinamentos
e seminários para os 22 membros
da GVCBH.
graças aos clientes de peso da região, ENTRE
OS QUAIS SE DESTACAM AS TERMELÉTRICAS E AS
GRANDES MINERADORAS, em agosto A GRCNO
respondeu por 22,7% das vendas da ggc
Mercado mineiro
Estratégia campeã
Nada menos que 66 milhões
de litros de óleo diesel foram
comercializados pela BR no mês
de julho na área abrangida pela
GVCBH, contribuindo de forma
significativa para o volume total
de vendas da GGC. Para o gerente Antovany Jorge dos Santos,
o trabalho em equipe e o incentivo à criatividade, com foco em
novos negócios, foram os principais fatores que pesaram nesse
desempenho.
Com uma participação de 8,55%
nas vendas de óleo diesel, entre
as 21 gerências que compõem a
GGC, a GVCBH possui uma car-
Dentro de uma estratégia simples, mas efetiva, os profissionais
com maior conhecimento técnico
treinavam os demais integrantes
da equipe ao longo do ano, por
meio de palestras previamente
programadas. Além de valorizar a
equipe, a gerência complementou
o aprendizado do time com treinamentos externos, como o Programa de Capacitação dos Assessores Comerciais (Procac), análise
de contratos, informática avançada etc.
A gerência também fez uma
redistribuição das atividades de
seus funcionários. A equipe de
15
Fotos Arquivo GVCBH
VENDAS
Trabalho em equipe e incentivo à criatividade, com foco em novos negócios, foram os principais fatores que contribuíram para o sucesso da GVCBH
suporte à área de vendas teve
suas tarefas definidas de acordo com o perfil de cada colaborador. O mesmo aconteceu na
área de vendas, onde o atendimento foi adequado às especificidades de cada segmento
de clientes – governo, transportadores revendedores retalhistas
(TRRs), transportes e mineração –
considerando também a distribuição geográfica da gerência.
“Essas equipes também refor­
ça­ram a proximidade com os segmentos que tinham menor fatia
nas vendas da BR, com o objetivo de mudar essa relação. Os
resultados estão sendo vistos
hoje: no segmento de TRRs, por
exemplo, a GVCBH cresceu seu
market share de 2% para mais de
50%, nos últimos quatro anos”,
destaca Antovany, lembrando
que essa melhoria nos resultados
16
ocorreu nos demais segmentos.
O gerente também des­tacou os
apoios que recebeu da GGC
(Sede) e Gerências de Mar­k eting
e da Gerência Regional do Consumidor Leste (GRCLE) no desenvolvimento e implantação de
novos projetos.
O titular da GVCBH acrescenta que os bons resultados
foram reforçados por ações da
Companhia, que desenvolve uma
série de programas para melhorar continuamente os serviços e
diversificar o portfólio de produtos voltados para um determinado segmento.
Um exemplo é o Controle Total
de Frotas (CTFBR), um sistema
auto­ma­tizado de abastecimento,
que possibilita o monitoramento e o
controle de gastos com combustíveis, além de dispensar o uso
de outro meio de pagamento. O
Antovany Jorge dos Santos (GVCBH)
CTF, usado também na Rede de
Postos Petrobras, além de fidelizar
clientes, aumenta a segurança e
a economia nas negociações com
os postos.
CONTATOS BR
Marco Antônio de Oliveira Villela
[email protected] – (92) 3621-3730
Antovany Jorge dos Santos
[email protected] – (31) 3298-3105
ENCONTRO
O peso dos
transpor
transpo
Produtos de alta tecnologia, específicos para os diversos segmentos de transpor te,
foram os destaques da Petrobras Distribuidora no IX Congresso Nacional
Intermodal dos Transpor tadores de Carga, no qual a CNT apresentou o seu
Foto P. Troyanowsk
Foto Vale
Foto Rogério Reis
Plano Nacional de Logística.
18
rtes
ortes
19
Foto Rogério Reis
Foto Paulo Mumia
ENCONTRO
O
setor que “move” o país
reuniu-se em Recife (PE) nos
dias 8, 9 e 10 de outubro,
no IX Congresso Nacional Intermodal dos Transportadores de Carga, o
maior evento da América do Sul nesta área, promovido pela Associação
Brasileira de Logística e Transporte
de Carga (ABTC).
Fornecedora de combustíveis,
lubrificantes e serviços que “movimentam” caminhões, trens, navios e
aviões por todo o território brasileiro,
a Petrobras Distribuidora teve uma
participação de destaque no congresso que debateu as tendências,
oportunidades de investimento e os
rumos do setor logístico.
Terra, mar e ar
A BR apresentou aos mais de
1.300 participantes do congresso a
sua extensa linha de produtos, que
atende a todos os modais de transporte de cargas – terra, mar e ar –
além dos serviços agregados que
garantem um alto grau de aproveitamento dos insumos e maior eficiência dos motores.
Um dos destaques do estande da
BR foi a linha voltada para o segmento rodoviário, que ainda é o principal
meio de transporte do Brasil, como o
Lubrax Top Turbo, líder de vendas no
segmento, Lubrax Tec Turbo e o serviço de Controle Total de Frotas (CTF),
ferramenta de excelência na gestão
de combustíveis.
Mostrando sua capacidade de
atendimento a todos os segmentos,
a BR divulgou os combustíveis e lubrificantes desenvolvidos para cada
modal, como a linha Marbrax, voltada para o segmento marítimo, e a
Ferbrax, para o ferroviário. A família
Lubrax continua sendo um dos carros-chefe, com lubrificantes para os
segmentos rodoviário, aeroviário e
industrial. Além de seu amplo portfó-
20
Principal sistema brasileiro, o transporte rodoviário de cargas foi amplamente debatido no evento
lio de produtos, a Companhia desenvolveu um conjunto diferenciado de
serviços, como o BR Aviation Center,
no qual oferece um tratamento diferenciado para os clientes da área de
aviação, e as Centrais Avançadas de
Inspeção e Serviços (Cais), voltadas
para os transportadores.
Em um dos momentos mais esperados do fórum, a Confederação
Nacional dos Transportes (CNT) lançou o seu Plano de Logística, no qual
delineia um mapa das obras que devem ser realizadas para a melhoria da
infra-estrutura de transporte do país.
O projeto apresentado pela CNT tem
como um de seus objetivos promover
também o crescimento da área de
transporte de cargas de forma equilibrada entre os diferentes modais.
Amplamente debatido com as empresas de transporte, demais setores
produtivos, líderes empresariais, políticos, acadêmicos e a sociedade civil
nas cinco regiões do Brasil, o plano
é composto de 587 projetos prioritários. De acordo com a CNT, caso
seja implementado, o plano estabelecerá um sistema logístico expandido, planejado e integrado em todas
as modalidades. Representaria uma
solução para os atuais gargalos, na
racionalização do ambiente operacional existente e, como conseqüência, implicaria em práticas mais econômicas e integradas nas atividades
de transporte.
“A realização do plano deverá
ampliar o relacionamento da BR com
o setor de transporte intermodal de
cargas”, afirma o gerente de Vendas a Consumidores de Recife
(GVCREC), Gilvan de Sá Barreto Júnior. “A Companhia está presente em
todo o território nacional e isso mantém estreito o nosso relacionamento
com os diversos setores do segmento
de transporte”, conclui.
Compromisso reforçado
A Petrobras Distribuidora participou do IV Seminário Brasileiro de
Logística, no dia 3 de setembro, em
São Paulo (SP), promovido pela Associação Nacional de Transportes
de Cargas e Logística (NTC&L). O
objetivo da participação da Compa­
nhia foi reiterar seu compromisso em
oferecer produtos e serviços de excelência para um setor estratégico na
economia do país.
Solange Virilo Borbily, profissional
de suporte técnico da Gerência Regional de Consumidores de São Paulo (GRCSP), ministrou uma palestra
sobre o amplo portfólio de produtos
e serviços da BR.
“Ao garantir mais informações
para os seus clientes, a Companhia
visa contribuir para o melhor planejamento das compras de combustíveis
e serviços por parte das empresas
que utilizam seus produtos”, observou Solange durante o evento.
CONTATOS BR
Gilvan de Sá Barreto Jr.
[email protected] – (81) 3424-5766
Roberto Jorge de Souza Leão Rodrigues
[email protected] – (11) 3116 -5170
Foto Paulo Mumia
EVENTO
Carga
preciosa
Sindicato das Empresas de Transpor te de Carga de São Paulo (Setcesp) promove diversos
eventos para discutir temas relevantes referentes ao segmento de transpor te de cargas no
país, com o apoio da BR, uma de suas principais patrocinadoras.
21
Foto Imprensa Setcesp
EVENTO
O
s desafios enfrentados por
todos aqueles que atuam
no transporte de cargas
no Brasil são tão grandes quanto a dimensão dessa atividade
que “move” a economia do país.
Ciente disso e do papel que tem a
desempenhar para fortalecer esse
segmento, o Sindicato das Empresas de Transporte de Carga de São
Paulo (SETCESP), maior sindicato desse setor na América do Sul,
com mais de três mil associados,
programou uma série de eventos,
reunindo motoristas, frotistas, empresários do segmento de transportadoras, entre outros.
Neste segundo semestre, o sindicato teve uma agenda bastante
movimentada, na qual se destacaram o 5º SETCESP Itinerante, realizado em 24 de julho, em Guarulhos (SP); a 19ª Sessão do Fórum
Paulista do TRC – “Abastecimento
Urbano”, no dia 19 de junho; o 5º
SETCESP Itinerante da Zona Sul de
São Paulo, no dia 25 de setembro
e, o 7º Workshop de Tecnologia da
Informação – “Documentos Fiscais
Eletrônicos”, no dia 22 de outubro,
na capital paulista.
Carga tributária, legislação de
trânsito, qualidade de vida, recordes de congestionamento que a
cidade sofreu no primeiro semestre
do ano, roubo de cargas, as recentes restrições impostas aos caminhões pela atual administra­ção
municipal de São Paulo, transporte
de passageiros e de carga foram alguns dos temas dos encontros, que
mobilizaram um grande número
de pessoas. O público médio dos
eventos itinerantes foi de 150 pessoas, enquanto o fórum de abastecimento urbano e o workshop
sobre documentos fiscais eletrônicos atraíram mais 350 pessoas,
cada um.
22
Assuntos de relevância para o setor estiveram em pauta durante encontros, workshops e fóruns promovidos pelo Setcesp
Ao disseminar e promover a
discussão sobre questões fundamentais para o desenvolvimento
desse setor, o SETCESP dá os subsídios necessários para os agentes
desse segmento se prepararem
para atender às futuras demandas, ao mesmo tempo em que se
ambientam com assuntos atuais,
estabelecem contatos e novas parcerias.
Parceiras de estrada
Como patrocinadora e mantenedora, a BR instalou estandes
e realizou palestras apresentando
seus produtos e serviços. O apoio
a essa iniciativa é também uma
forma de reforçar a visibilidade
da marca, que esteve inserida em
materiais promocionais, banners
nas áreas de exposição e circulação, nos veículos de divulgação e
mídias institucionais.
A parceria com o SETCESP é
uma via de mão dupla, na qual
as transportadoras têm oportunidade de conhecer melhor a empresa que lhes fornece um insumo
indispensável para o seu negócio, ao mesmo tempo em que a
BR estreita o relacionamento com
seus clientes. “Patrocínios como
esses permitem a nossa consolidação em segmentos estratégicos. Pretendemos ampliar nossa
partici­pação em outros sindicatos
e associações para fortalecermos
ainda mais a nossa marca”, explica o gerente regional de Consumidores de São Paulo, Roberto
Jorge Rodrigues.
Para o assessor da presidência
do SETCESP, Adauto Bentivegna Filho, os eventos também ajudam a
compor um panorama sobre como
o segmento está se comportando
economicamente. “O setor está evoluindo. Em 2007 crescemos cerca
de 5% e para esse ano, a expectativa é que fiquemos em 4,5%”,
observa.
Ele salienta que a BR é a distribuidora com maior carteira de
clientes no setor, o qual responde
por 60% do transporte das mercadorias brasileiras. “É uma grande
empresa nacional abastecendo um
setor que é 95% nacional e vital
para a economia do país.”
Bentivegna afirma que todos os
eventos são avaliados e os resultados obtidos até agora foram satisfatórios, indicando uma média de
95% de aproveitamento pelos participantes. Já a BR pôde identificar
novos clientes e definir estratégias
para melhorar o atendimento ao
segmento, além de fixar sua imagem perante a categoria.
CONTATO BR
Roberto Jorge de Souza Leão Rodrigues
[email protected] – (11) 3116-5170
EVENTO
Manutenção
em foco
Fator preponderante para a continuidade das operações e longevidade das empresas,
a manutenção industrial gera oportunidades de negócios para a BR, que dispõe de um
Foto Arquivo GMIN
amplo portfólio de produtos e ser viços de alta qualidade.
A manutenção adquire cada vez mais importância para o setor industrial brasileiro. Acompanhando esse crescimento, a BR incentiva o mercado e desenvolve novos produtos e serviços
23
O
s benefícios que a gestão
da manutenção de equipamentos vêm assegu­
ran­do ao setor industrial brasileiro provocaram um boom da
ativi­dade. Com isso, os diversos
fornecedores de bens e serviços
desse segmento têm encontrado
mais oportunidades de negócios
nos úl­timos anos, ampliando suas
vendas e a participação nesse
mercado.
Atentas a esse segmento em
expansão, a Petrobras Distribuidora
e outras empresas de bens e serviços, relacionadas direta ou indiretamente com essa atividade,
participaram do 23º Congresso
Brasileiro de Manutenção, que
aconteceu em paralelo à Expoman 2008 – Exposição de Produtos, Serviços e Equipamentos
para Manutenção. Com parceria
da Petrobras, o duplo evento, promovido pela Associação Brasileira de Manutenção (Abraman), foi
realizado em Santos (SP), entre os
dias 1º e 4 de setembro.
Os números dos dois eventos
realizados anualmente, que neste
ano superaram todas as edições
anteriores, expressam a importân­
cia que a manutenção vem adquirindo. Cerca de 1.100 congres­
sistas participaram das mais de 60
mesas-redondas, palestras, painéis, conferências e apresentações
de 128 trabalhos técnicos de autores brasileiros e cinco de especialistas estrangeiros.
Foi o maior número de apresen­
tações já realizado em todos os
congressos feitos até agora, selecionadas entre cerca de 400 trabalhos inscritos. Já a exposição
reuniu 112 empresas dos mais diversos setores, que expuseram em
seus estandes produtos, serviços,
equipamentos e novas tecnologias
24
Foto Arquivo Expoman
EVENTO
Em seu estande, a Petrobras Distribuidora demonstrou os serviços que desenvolve
voltadas para manutenção. Na
esteira dessa evolução, a BR também amplia o seu portfólio voltado para a área, buscando agregar valor às soluções que oferece
para o segmento.
“A manutenção está ganhando uma importância estratégica
dentro das empresas. Quem não
tem uma boa manutenção, não
consegue um bom desempenho
e rentabilidade no seu negócio”,
afirma o coordenador técnico de
lubrificantes da Gerência de Mar­
keting de Indústria (GMIN), Antônio Traverso Júnior. “Toda grande, média e pequena empresa
que entende a manutenção como
uma ferramenta estratégica participa desse evento. O fórum e a
feira são a junção do teórico com
o prático.”
Ele pontua que é importante
participar, saber quais os rumos
do mercado para a Companhia
direcionar melhor as suas ações.
“O fórum é uma oportunidade de
renovar contato com os clientes,
de conhecer as novas tendências
e tecnologias. Através desse espaço é possível ter uma idéia do
que existe de novo e saber quais
as demandas do segmento em
que atuamos, que é o de lubri-
“O FORUM É A UMA OPORTUNIDADE DE RENOVAR
ficantes e combustíveis”, observa
Traverso.
No estande e nas apresentações de trabalhos técnicos, profissionais da BR expuseram a diversificada quantidade de produtos e
serviços desenvolvidos para esse
setor. Filtragem, lubrificação, treinamento, análise de lubrificantes
para a manutenção prediti­va, consultoria na instalação de postos de
abastecimento, levanta­mentos e
perícias ambientais, avaliação de
integridade de ins­ta­lações, descontaminação de equipamentos através de lubrifi­cantes, entre outros,
foram os produtos mostrados na
feira.
“A BR disponibiliza para os
clientes, sem custo adicional, uma
ferramenta de gestão de lubrificação, que permite gerenciar
toda a planta, independente de
seu tamanho ou número de equipamentos”, conta Traverso. O
corpo técnico que dá apoio
aos clientes é formado por uma
equipe de engenheiros em cada
uma das 21 gerências de vendas da GGC espalhadas estra­
CONTATO COM OS CLIENTES E DE CONHECER
NOVAS TENDÊNCIAS E TECNOLOGIAS DO SETOR”
tegicamente pelo país. “O suporte no pós-venda tem por objetivo
assessorar o cliente na empregabilidade dos produtos, proporcionando um aproveitamento mais
inteligente, racional e eficaz”, salienta o coordenador técnico da
GMIN.
Negócios de Exploração e Produção da Bacia de Santos (UN-BS),
para gerenciar a exploração das
riquezas das jazidas descobertas
na camada do pré-sal. “Estimase que mais de duas mil novas
oportunidades de emprego surgirão nos próximos dois anos na
região, apenas em atividades diretamente envolvidas com a produção desses campos. A demanda de mão-de-obra qualificada
é, portanto, urgente e a procura de profissionais certificados
deverá crescer substancialmente.
Inclusive na manutenção”, destacou o dirigente.
Mercado promissor
“A Baixada Santista, um dos principais pólos de desenvolvi­mento do
país, cujo embrião desen­v ol­v euse em torno do maior porto brasileiro, tornou-se um importan­te
centro de atração de investimentos”, destacou o presidente da
Abraman, José Eduardo Lobato,
ao falar da importância do maior
evento do setor se realizar no município santista.
Afinal, é a cidade na qual a Petrobras instalou a sua Unidade de
CONTATOS BR
Marcelo Bragança
[email protected] – (21) 3876-2084
Antônio Traverso Júnior
[email protected] – (21) 3876-3016
A força do setor
De acordo com Antonio Traverso,
a Ex­poman reúne hoje empresas
que representam em torno de 75%
do PIB industrial. “O sistema Petrobras, com todas as empresas que o
integram, tem um peso decisivo
nesse setor. Por isso mesmo, podemos dizer que o fórum e a feira
funcionam também como um espaço de integração da própria Companhia, reunindo profissionais de
todas as áreas de atuação da Petrobras”, assegura o coordenador
técnico da GMIN.
Profissionais da Petrobras participaram de me­sas-redondas e
conferências que abor­daram temas
relevantes como ma­nutenção e os
desafios do crescimento econômico, a bacia de Santos, SMS, confiabilidade e a busca da excelência
em paradas de manuten­ção –
atividade obrigatória nas indústrias
mais complexas, como a de petróleo e gás.
O principal objetivo do fórum é
promover maior intercâmbio entre
os profissionais de manutenção, as-
sim como divulgar o que há de mais
moderno em gestão, métodos e
técnicas de trabalho. Os dois eventos também buscam mostrar o
progresso tecnológico e as moder­
nas técnicas de gerenciamento e
execução que podem resultar na
melhoria da qualidade, produtividade, segurança, preservação ambiental e racionalização de custos
na manutenção. Um aspecto prioritário para empresas que querem
assegurar sua longevidade e sustentabilidade.
25
Fotos Geraldo Falcão
EVENTO
Época de cultivar
parcerias
Em tempos em que os biocombustíveis assumem um papel estratégico na matriz energética
brasileira, na qual o álcool já desbancou a geração hidrelétrica, a Petrobras Distribuidora
vem semeando parcerias para cultivar bons negócios no setor canavieiro.
26
A
linhada com os novos tempos, em que o etanol assume
uma posição de destaque no
cenário energético, a Petrobras Distribuidora participou da XVI Feira Internacional da Indústria Sucroalcooleira (Fenasucro), realizada entre 2 e
5 de setembro, em Sertãozinho (SP).
A Companhia foi expor seu
portfólio e semear futuras parcerias
no maior encontro técnico do setor
sucroalcooleiro, que abrange desde
a área agrícola às indústrias canavieiras. Mais de 400 expositores e 30
mil pessoas participaram da Fenasucro, que registrou a presença de
representantes de 47 países, entre
empresas e visitantes.
Nessa grande vitrine desse importante setor da economia, a marca
Petrobras se fez presente em banners
espalhados por todo o espaço e um
amplo estande, no qual a Companhia divulgou seus produtos e serviços e reiterou seu compromisso com
a indústria canavieira.
Para atuar em dois momentos da
produção de açúcar e álcool – nos
canaviais e nas usinas, abastecendo maquinários agrícolas –, a BR
disponibiliza soluções que atendem
às necessidades de lubrificação das
áreas automotivas e industriais, com
aplicação em caixas de engrenagens, mancais de moenda, equipamentos hidráulicos, compressores,
bombas a vácuo e correntes.
Proporcionar ao setor sucroalcooleiro a oportunidade de conhecer melhor os produtos de alta tecnologia que a BR desenvolve para
essa área foi um dos objetivos da
Companhia ao participar da Fenasucro, na qual divulgou três tipos de
lubrificantes, desenvolvidos com o
objetivo de otimizar os custos e aumentar a produtividade do negócio
para o cliente.
O Marbrax TR, utilizado nas turbi­
nas a vapor que acionam as moen­
das e nos geradores de energia
elétrica. O Lubrax Top Turbo, usado
na lubrificação de motores em condições severas, como os de tratores
e caminhões pesados. E o Lubrax
Unitractor, um óleo premium para
múltiplas aplicações, recomendado
para uso nos sistemas de transmissão, hidráulicos e de freio a óleo.
CONTATO BR
Paulo Avelar
[email protected] – (19) 3735-6700
Aumento da produção
Até o ano-safra 2010/11,
mais de 70 novas usinas deverão
entrar em operação no país para
absorver um aumento de 180 milhões de toneladas da produção
de cana-de-açúcar, de acordo
com projeções feitas pelo Centro
de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), do Departamento de Economia, Administração e Sociologia (Deas) da Escola
Superior de Agricultura Luiz de
Queiroz (Esalq), da Universidade
de São Paulo (USP).
A BR está preparada para
acompanhar o salto de produção
previsto para os próximos anos.
Ela ainda estimula o desenvolvimento da área tornando-se parceira e fornecedora de insumos
que concorrem para a maior
produtividade das lavouras e das
usinas de açúcar e álcool. Por
meio da sua linha de lubrificantes
e combustíveis, a Companhia tem
condições de atender à demanda
crescente de produtos usados na
manutenção do maquinário, gerando eficiência na produção e
um alto índice de desempenho
dos equipamentos.
Durante a Fenasucro também
foram realizados outros eventos,
como o X Fórum Internacional so-
Energia verde: 70 novas usinas nos próximos três anos
bre o Futuro do Álcool, a oitava
edição do Brasil Cana Show e a
VI Feira de Negócios e Tecnologia
da Agricultura da Cana-de-Açúcar
(Agrocana).
ANTONIO CARLOS ALVES CALDEIRA é o titular da Gerência de Grandes Consumidores, que tem como objetivo ser
líder na comercialização de combustíveis e lubrificantes no mercado. A unidade destaca-se pela excelência na qualidade
de produtos e serviços a clientes. A gerência tem como compromisso se antecipar às mudanças no perfil energético
brasileiro e assegurar, de forma sustentável, um retorno adequado aos investimentos. ([email protected])
27
ASFALTO
Recorde
em produtos asfálticos
A unificação do negócio asfalto sob o comando da Gerência de Comercialização de Asfalto
da Petrobras Distribuidora, que além de cuidar das vendas agora passou a gerir também as
fábricas de emulsões asfálticas, vem sendo marcada por recordes de produção.
P
avimentando uma estrada de
sucesso, a Gerência de Comercialização de Asfaltos (GCA)
comemorou a quebra de mais um
recorde histórico de produção no
mês de setembro de 2008, quando
também reassumiu a gestão das fábricas de asfalto.
A GCA produziu 23 mil toneladas de produtos asfálticos, que, juntamente com outras 57 mil toneladas manufaturadas pela Petrobras,
totalizaram as 80 mil toneladas comercializadas em setembro.
As fábricas, que estavam subordinadas à Gerência Industrial (GEI),
voltaram a fazer parte da estrutura
da GCA em setembro, quando a
produção e a comercialização de
asfalto passaram a ser unificadas na
mesma gerência executiva. Assim,
esta gerência consolida-se como
uma unidade de negócio integrada,
que controla e executa a compra
de matérias-primas e insumos, industrializa e vende os produtos acabados, prestando ainda serviços de
pavimentação aos seus clientes.
“Essa reestruturação vai garantir
mais agilidade no desenvolvimento
de soluções asfálticas específicas
para cada cliente”, explica Guilherme Edel, Gerente de Industrialização de Asfaltos. “Com a gestão
integrada de todo o processo, o
workflow interno torna-se mais simples”, afiança o gerente.
Através de nove centros de produção, distribuídos por três regiões,
de forma a atender a clientes de todo
o país, a GCA desenvolve novos
produtos e fabrica emulsões asfálticas.
O maior número de unidades
fabris está no Sudeste: FASFBET, em
Betim (MG), FASFDUC, em Duque
de Caxias (RJ), FASFSP, em Diadema (SP) e FASFVAP, em São José dos
Campos (SP). Na região Nordeste
se localizam as unidades FASFCAM,
em Camaçari (B), FASFLIS, em São
Luís (MA) e FASFFOR, em Fortaleza
(CE). No Sul as emulsões asfálticas
são produzidas na FASFNOASem
Canoas (RS), e na FASFPAR, em
Ponta Grossa (PR).
Além de emulsões asfálticas, utilizadas em obras de pavimentação,
essas fábricas produzem asfaltos
modificados com polímeros, asfalto
borracha (asfalto ecológico), impermeabilizantes e produtos para
a confecção de quadras poliesportivas. Cada item do portfolio, utilizado em diferentes tipos de obras,
é desenvolvido de acordo com sua
aplicação e uso. Eles estão na pista do autódromo de Interlagos, em
São Paulo, nas pistas de aeroportos,
rodovias, estradas vicinais, avenidas, ruas e ginásios de esporte, pavimentando uma trajetória de sucesso da Companhia.
A GCA também passou a vender
combustíveis e lubrificantes para as
empreiteiras que compram o asfalto da BR. Vendas que não entram
nesse recorde. Isso foi possível graças à sinergia entre a Gerência de
Grandes Consumidores (GGC) e a
GCA. “Em vez de o cliente negociar
com dois fornecedores ele passa a
negociar com apenas um”, finaliza
Guilherme Edel.
EDSON CHIL é o titular da Gerência de Comercialização de Asfaltos, cuja missão é administrar a venda de asfaltos e
emulsões, agregando serviços aos produtos, de forma competitiva e rentável. A unidade procura se entrosar com as
demais áreas para o sucesso do negócio, orientada pelo mercado e com foco no cliente. ([email protected])
28
Foto Bruno Veiga
Através de nove centros de produção,
distribuídos por três regiões, de forma
a atender a clientes de todo o país,
a GCA desenvolve novos produtos e
fabrica emulsões asfálticas
29
PRODUTOS QUÍMICOS
AS corES do
sucesso
Como num toque de verniz, a BR brilha numa das principais feiras do setor de tintas
e correlatos do país. Com produtos que respeitam a saúde e o meio ambiente, a
A
Petrobras Distribuidora vem
“pintando” seu nome de forma definitiva no setor industrial de adesivos, tintas e vernizes. Maior prova disso é o sucesso
de sua nova linha de blends isentos de aromáticos, batizada com
o nome Solbrax Neomix, apresentada ao mercado na 6ª edição
da Feira da Indústria de Tintas e
Vernizes & Produtos Correlatos
(Feitintas).
Promovida pelo Sindicato da
Indústria de Tintas e Vernizes do Estado de São Paulo (Sitivesp), a Feitintas, realizada entre os dias 17
e 19 de setembro, em São Paulo
(SP), integra todos os elos da cadeia
produtiva, desde os fornecedores de
matérias-primas e embalagens, fabricantes – abrangendo os segmentos das linhas imobiliária, industrial,
artística e de repintura automotiva –
até os distribuidores e comerciantes
varejistas de tintas.
Sedimentando sua participação
nesse mercado, a BR apresentou
as novidades do seu portfólio de
solventes utilizado pelas indústrias de tintas, vernizes e adesivos.
A Feitintas serviu de plataforma
30
Foto Arquivo Feitintas
Companhia amplia sua par ticipação nesse segmento.
A Petrobras Distribuidora amplia seu portfólio e estreita o relacionamento com o setor na Feitintas
de lançamento da linha Solbrax
Neo­mix, na qual os produtos são
formulados com solventes alifáticos, oxigenados e naftênicos, que
substituem os solventes aromáticos.
O carro chefe da linha, o Solbrax
Neomix 87, foi desenvolvido com o
objetivo de substituir o tolueno como
solvente empregado na fabricação
de tintas de repintura de botijão.
A Companhia levou para a
feira um portfólio completo, que
reú­ne os solventes tradicionais,
como aguarrás e hexano (alifáticos), tolueno, xileno e AB-9
(aromáticos), além dos solventes
ecológicos da linha Solbrax Eco
145/210 e 175/235, que têm um
reduzido teor de compostos aromáticos.
O desenvolvimento de solven­
tes ecológicos é resultado do es-
tos do setor, levando, além dos
seus produtos, palestras e todo o
know-how desenvolvido nos laboratórios da Companhia.
forço da BR de contribuir para
a preser­v ação do meio ambiente
e da saúde, atendendo a uma
exigência cada vez maior dos
consumidores por tintas com baixo odor e isentas de compostos
aromáticos.
Parceira da indústria de adesivos, tintas e vernizes, a BR sempre
está presente nos principais even-
CONTATOS BR
Mario Richa
[email protected] – (19) 3535-6738
Hévila Aparecida Arbex
[email protected] – (21) 3876-4658
Maior evento da
América Latina
nesse segmen­to,
a Feitintas ocupou uma área
total de 18 mil
m2, com aproximadamente 100 expositores da
cadeia produtiva de tintas, vernizes e produtos correlatos, e recebeu cerca de 26 mil visitantes, segundo levantamento do Sitivesp.
De acordo com a entidade, o
nível de qualificação desse público, realmente focado no negócio
de tintas e produtos correlatos,
superou as expectativas: arquitetos,
decoradores, designers, revendedores, engenheiros, profissionais
de pintura e da cor, compradores
industriais e do varejo, universitários e consumidores finais, estiveram presentes na feira em busca
de informações, conhecimentos e
novas visões de mercado.
Isso consagra o evento como
uma ferramenta de marketing
institucional, que contribui para
impulsionar a evolução econômica e tecnológica da área, ampliando o consumo de tintas em
todo o mercado.
Foto Rogério Reis
Os números da Feitintas
Foto Arquivo Feitintas
Momento propício
O presidente em
exercício do Sitivesp, Paulo Cesar Abrantes de
Aguiar, destacou
que a Feitintas
ocorreu em momento bastante
Paulo Cesar Abrantes
Aguiar
favorável para o
mercado, que vive um certo clima
de otimismo: “Um volume significativo de negócios foi prospectado nesse evento”, disse o dirigen-
te, sublinhando que o setor deve
registrar um aumento de 7% das
vendas de tintas e vernizes neste
ano. “Essa estimativa baseia-se,
sobretudo, no aquecimento de
setores como o da construção
civil e o automotivo, que representam dois grandes mercados
consumidores de tintas”, explicou
Aguiar.
Ele destacou o peso do segmento na economia brasileira,
pontuando que, no ano passa-
do (2007), foram produzidos no
país mais de 1,2 bilhão de litros
de tintas, movimentando cerca
de US$ 2,76 bilhões. “As tintas
são produtos fundamentais para
proteção e acabamento dos
mais diversos substratos. Por isso
mesmo, existe um grande potencial de crescimento. A Feitintas é
um dos caminhos traçados pelo
Sitivesp em busca do desenvolvimento e avanço desse mercado”, concluiu o dirigente.
31
PRODUTOS QUÍMICOS
Relacionamento campeão
Clientes que atuam em fina
sintonia com os princípios que
regem os negócios da Petrobras
Distribuidora e valorizam relações
de parceria e fidelidade foram homenageados no dia 23 de outubro, na solenidade de entrega do
prêmio “Cliente Nota Dez 2008”,
realizada no Rio de Janeiro.
Onze empresas, incluindo a
Petrobras, receberam esse reconhecimento público da BR por
se destacarem não somente nas
relações comerciais, mas, principalmente, por seu desempenho e resultados nos negócios.
Critérios técnicos e financeiros
pré-definidos são utilizados na
avaliação dos parceiros de todos os segmentos do mercado
atendidos pelas gerências de
Químicos para Tintas, Adesivos
e Borrachas (GQTAB), Química
Fina & Agronegócios (GQUIF) e
Químicos para Indústria de Petróleo (GQPET), além da Gerência de Supply House (GESH).
Representantes da Fertilizantes Heringer, Solven Solventes,
Platina do Nordeste, Phelps Indústria Comércio Importação e
Exportação e Syngenta (clientes
da GQUIF); Borrachas Vipal,
Unilever, Tintas Iquine, Deten
Química e Grupo FCC (GQTAB),
e a Petrobras (GESH e GQPET)
receberam o troféu das mãos
dos gerentes das áreas responsáveis pelo atendimento dessas
empresas.
Fotos PlayMovie Produções
Iniciativa da Gerência de Produtos Químicos (GPQ), a quINta edição do prêmio
“Cliente Nota Dez” destacou 11 empresas, nos diversos segmentos desse mercado
Anderson Matheus, da Fertilizantes Heringer,
recebe o trofeu da gerente Viviane Salathé
O gerente executivo de Produtos Químicos, Luis Marcelo Freitas, sublinhou a importância da
iniciativa para entender melhor
as demandas dos clientes e da
busca conjunta de soluções, além
de falar sobre os novos serviços e
produtos desenvolvidos em 2008
para cada segmento de negócio.
Troféus entregues aos clientes por gerentes das áreas responsáveis pelo seu atendimento - critérios técnicos e financeiros pré-definidos foram avaliados
32
Os bons negócios da INOVAÇÃO
O desenvolvimen­to e as novas
soluções no setor de tintas estiveram em pauta durante o IV Simpósio Técnico de Tintas e Vernizes do
Rio de Janeiro (IV Simpo Tec Rio),
promovido pelo Sindicato das Indústrias de Tintas e Vernizes e de
Preparação de Óleos Vegetais e
Animais do Município do Rio de Janeiro (SINTIRJ).
Durante o evento, realizado no
dia 18 de julho, no Rio de Janeiro
(RJ), o engenheiro químico Marco
Antônio Garcia dos Santos, profissional de suporte técnico da Gerência de Desenvolvimento de Soluções
Químicas (GDSQ) da BR, ministrou
uma palestra sobre “Sistemas Solventes – Alternativas aos Solventes
Aromáticos na Indústria de Tintas”.
Marco Antonio mostrou ao público solventes alternativos ao tolueno e ao xileno, que têm sofrido
crescentes restrições da legislação.
Como a substituição desses produtos no mercado vem se tornando
imperativa, a BR desenvolve novos
produtos para o setor, como a linha de solventes ecológicos Solbrax
Neo Mix, testada com sucesso em
um cliente produtor de tintas. “A
repercussão da palestra foi muito
positiva. Saí do evento com vários
novos contatos de possíveis clientes
interessados em testar o produto”,
disse o profissional.
Foto Rogério Reis
Apresentar os solventes alternativos, reforçar relacionamento, testar produtos e
fazer novos contatos, que prometem bons negócios, foRAM oS objetivoS da Companhia
ao participar de um dos principais eventos do setor de tintas e vernizes
A força do setor
O Simpo Tec Rio cresce a cada
ano e já se tornou referência para
os químicos formuladores e tecnólogos da indústria de tintas e vernizes. Além disso, por reunir profissionais de outros estados, o simpósio
é uma oportunidade de estreitar o
relacionamento entre os tecnólogos
do Sintirj e as empresas participantes, o que promove uma troca de
experiências.
“As palestras técnicas significam
uma importante fonte de atualização tecnológica e o evento possibilita novos contatos, que podem
resultar em negócios”, lembrou
Marco Antônio, que ao final do
seminário foi agraciado com uma
placa alusiva à sua participação
no IV Simpo Tec Rio. Mais de 100
pessoas assistiram as seis palestras
previstas na programação.
Para o presidente do SINTIRJ,
Guilherme de Souza Pires, o sim-
pósio promove a melhoria de nível técnico por divulgar o desenvolvimento de novas tecnologias e
otimização das já existentes envolvendo matérias-primas, processos
e equipamentos. Segundo o dirigente, o segmento esteve bastante aquecido no Brasil, já que o
acesso ao crédito e o crescimento
da construção civil favoreceram
o mercado de tintas ao longo do
ano.
“Economicamente, temos a expectativa de um crescimento anual
entre 7% a 8% com desempenho
melhor dos setores de construção
civil e automotivo”, afirma o presidente do SINTIRJ, ressaltando que a
produção no 1º semestre de 2008
cresceu em torno de 8%. “As maiores preocupações ficam por conta
da escalada de preços de matériasprimas e embalagens, o que pode
reduzir as margens de lucro”, conclui Guilherme Pires.
LUIS MARCELO FREITAS é o titular da Gerência de Produtos Químicos, cujo objetivo é distribuir e comercializar produtos
químicos, insumos e serviços para a indústria química, petroquímica e de petróleo. A gerência está apta a desenvolver, fabricar ou
buscar fontes alternativas de suprimento, quando isto se mostrar necessário. A GPQ tem como compromisso observar os melhores
prazos de atendimento e especificações para os clientes, com níveis adequados de rentabilidade. ([email protected])
33
ENERGIA
SOLUÇÃO
sob medida
O uso eficiente de energia é uma necessidade ambiental e econômica no atual cenário de
escassez, aquecimento global e alto preço. Com o objetivo de reduzir custos sem diminuir a
produtividade, contribuindo para o desenvolvimento social, econômico e tecnológico, o Governo
do Estado do Rio de Janeiro firmou com a Petrobras Distribuidora, no dia 12 de agosto, um Termo
Foto Adriana Lorete
de Cooperação para o desenvolvimento de projetos que visam ao uso racional de energia.
Em discurso, o presidente da Petrobras Distribuidora, José Eduardo Dutra, ressaltou a expertise da Companhia em gestão energética
O
acordo firmado pelo presidente da BR, José Eduardo Dutra e pelo secretário
Estadual de Desenvolvimento Econômico, Energia, Indústria e Serviços (Sedeis), Júlio Bueno, representando o governador Sérgio Cabral
faz parte do Programa Estadual de
Racionalização do Uso de Energia
(Proren), criado pelo Comitê Especial de Gestão Energética do Rio de
Janeiro, coordenado pela secretaria
34
estadual de Desenvolvimento Econômico, Energia, Indústria e Serviços.
É esse órgão que, através de suas
bases, abrigará todos os projetos
gerados pela Petrobras Distribuidora
dentro dessa parceria. A Companhia e o Governo do Estado do Rio
de Janeiro passarão a trabalhar em
conjunto para identificar as oportunidades de preservação dos recursos
energéticos e a utilização de tecnologias e equipamentos mais eficientes.
Considerada o motor propulsor
do desenvolvimento econômico, a
energia tem se tornado um bem cada
vez mais precioso, demandando uma
diversificação de sua matriz, assim
como soluções e inovações que assegurem maior eficiência e redução
de custo, no médio e longo prazo.
Essas são as razões que levaram o
governo fluminense a firmar uma
parceria com a BR para desenvolver estudos de viabilidade técnica e
econômica de soluções que contemplam a eficientização da geração de
energia elétrica, como a cogeração
e a geração distribuída.
Entre os estudos coordenados
pela BR estão: a avaliação do potencial de eficiência energética do
Rio de Janeiro, a criação de créditos, a eficiência energética em edificações públicas do governo estadual, a otimização de programas de
eficiência energética, mecanismos
de financiamento e o incentivo à
criação de um pólo econômico voltado para fontes renováveis.
“Em um cenário de racionalização do consumo, os governos devem buscar a otimização de seus recursos a fim de garantir o equilíbrio
em seus sistemas de gestão energética. A BR pode ser um agente catalisador desse desenvolvimento, já
que temos expertise nesse negócio”,
afirmou o presidente da Petrobras
Distribuidora, José Eduardo Dutra,
para quem a assinatura do acordo
marca o início de um relacionamento de longo prazo com o Governo
do Estado.
Soluções inteligentes
Na cadeia de uso, a energia
primária sofre transformações e se
apresenta de diversas formas – da
energia primária à secundária (gasolina, eletricidade, diesel, álcool
etc.) e o uso final (serviço de energia): calor, frio, movimento, luz. A
melhoria da eficiência energética
pressupõe a redução do consumo
de energia primária para produzir
o serviço final, preservando, assim,
a fonte de energia primária.
Isso pode ocorrer em qualquer etapa da transformação ou
pela substituição de uma forma
de energia por outra – combustível
Experiência reconhecida
Não foi por acaso que a BR foi
escolhida como a parceira do governo fluminense. Sua experiência
no fornecimento de recursos customizados, conforme a necessidade
de seus clientes, creditou-a junto ao
mercado como uma das mais inovadoras empresas na área energética,
como fornecedora de técnicas, equipamentos e aplicação de processos
que garantem resultados satisfatórios
na integração de soluções de energia associadas ao fornecimento de
combustível. Tudo isso aliado aos padrões de confiabilidade e qualidade
oferecidos pelo Sistema Petrobras.
“A Petrobras Distribuidora pode
auxiliar o cliente, seja governo ou
setor privado, de qualquer segmento
produtivo, a usar energia da maneira
correta, a partir de análises e diagnósticos de possíveis desperdícios no
seu uso, distribuição ou geração. A
solução pode vir através da implantação de projetos de cogeração,
ações de eficientização de processos, geração na ponta ou pela comercialização de energia”, garante
por eletricidade, por exemplo – no
uso final.
A Gerência de Negócios de
Energia trabalha justamente na
pesquisa e desenvolvimento das
diversas alternativas possíveis para
gerar soluções diferenciadas, como
as já consagradas pelo mercado.
Eficiência energética
A atividade contempla a substituição e adequação de dispositivos de iluminação por outros mais
eficientes e utilização de sistemas
de automação para o uso racional
de motores, equipamentos elétricos e sistemas de climatização de
José Zonis, titular da Gerência de
Negócios de Energia (GNE). “Para
cada caso, a Companhia tem uma
solução na medida certa”, afirma.
Atualmente a BR desenvolve projetos de eficiência energética; geração de energia dedicada; cogeração;
geração na ponta e cli­matização, de
acordo com os padrões de confiabilidade e qualidade oferecidos pelo
Sistema Petrobras e tem se destacado no segmento de integração de
soluções de energia associadas ao
fornecimento de combustível.
Os programas de eficiência energética hoje, são uma importante fer­
ramenta da política energética no
Brasil. Melhorar a eficiência significa
reduzir o consumo de energia necessário para produzir um determinado
serviço de energia.
Estudo do Instituto Nacional de
Eficiência Energética lembra que
“o uso de energia passa por uma
série de etapas de transformação,
desde que é encontrada na natureza (energia primária) até os serviços
energéticos finais – luz, movimento,
frio, calor etc.”
ambien­tes. A BR, isoladamente ou
em parceria, através de Sociedade de Propósito Específico (SPEs),
realiza a consultoria, buscando
soluções de otimização no uso da
energia. Uma vez aprovado o projeto, os investimentos são efetivados, sob coordenação da BR. Da
economia obtida pelo cliente com
a solução, parte remunera o investimento e outra parcela ficam
como beneficio.
Um exemplo disso é a EBL
Companhia de Eficiência Energética S.A. que foi constituída com
a participação da BR, em 33%, e
tem por objetivo implantar ações
35
de eficiência energética nos prédios
da Oi/Telemar em todo o Brasil.
Cogeração de energia
A cogeração é a produção simultânea de duas ou mais formas
de energia a partir de um único
combustível. Nos projetos de cogeração a gás natural são usados
motores ou turbinas a gás para a
geração de energia elétrica e aproveitam-se os rejeitos térmicos (gases exaustos e água de resfriamento) para a geração de vapor, água
gelada, água quente ou calor para
o processo do cliente.
Nessa atividade a BR possui as
centrais dos aeroportos de Maceió
(já em operação), Congonhas (que
está em construção) e a Central de
Cogeração da Unidade da Ambev
em Jacareí (em operação) onde
participa tanto na concepção da
solução, quanto nos investimentos,
operação e manutenção.
Climatização
Os projetos de geração de energia térmica, sob a forma de água
gelada, visam atender instalações
em final de vida útil com alto consumo de energia elétrica e água ou
novas instalações que necessitem
de água gelada para conforto térmico (condicionamento de ar) ou
processo.
A BR, isoladamente ou em parceria através de SPEs (Sociedade
de Propósito Específico), realiza o
estudo para retrofit (substituição
dos equipamentos) da central de
água gelada, coordenando a implantação da solução, uma vez
Foto Arquivo BR
ENERGIA
O aeroporto Zumbi dos Palmares, em Maceió, conta com uma central de cogeração da Petrobras Distribuidora
aprovados os investimentos necessários.
Um exemplo disso é a SEFAGEL S.A. que foi constituída com
a participação da BR, em 49%, e
tem por objetivo o fornecimento de
água gelada para a climatização
dos edifícios construídos e operados pela LORENGE, construtora
capixaba.
Geração de energia
no horário de ponta
Geração no período de três horas, durante os dias úteis, no qual
o consumo de energia elétrica no
sistema alcança seu ápice. Nesse
período, a energia elétrica adquirida da concessionária tem um preço elevado. Contratando o Serviço
Geração na Ponta BR, o cliente
obtém uma redução na conta de
energia da concessionária.
A BR realiza o estudo técnico pa­
ra definição da melhor alternativa de
instalação e é responsável pelo investimento, gestão da implantação e
operação e manutenção da planta.
Nesse negócio, a BR é remunerada
por seu investimento e pelo biodiesel utilizado na geração de energia.
Atualmente a BR possui 13 MW em
centrais em operação e mais 50 MW
já contratados, em implantação.
Geração de
energia dedicada
São projetos de geração de
energia elétrica desenvolvidos exclusivamente para determinado
cliente, considerando as particularidades locais e as necessidades
da instalação dentro do espaço do
próprio cliente. As soluções são
aplicadas quando o cliente não
possui, no prazo necessário, energia
disponível da concessionária ou
com confiabilidade garantida. A
BR modela a solução energética,
investe na construção da central de
geração e é remunerada pela disponibilidade energética. Um exemplo disso são os projetos da Alcoa,
no Pará.
JOSÉ ZONIS é o titular da Gerência de Negócios de Energia, cujo objetivo é desenvolver a melhor resposta para a
necessidade de energia de cada cliente. A unidade oferece produtos e serviços com alto grau de competitividade,
qualidade e confiabilidade, dentro dos padrões adequados de rentabilidade.([email protected])
36
AVIAÇÃO
Mais perto do
cliente
Em 10 anos, o programa Rota Premiada aproximou consumidores e fornecedores em um clima
de verdadeira parceria. Mais do que pontos, somou ocasiões inesquecíveis. Agora, com o BR
Fotos Antônio Larghi
Aviation Club, a BR Aviation vai estar ainda mais presente na vida de seus clientes.
Tudo novo: o BR Aviation Club traz como proposta oferecer não só prêmios para os clientes que pontuam, mas também proporcionar-lhes momentos de lazer com a família e os amigos
C
om um método direto e transparente de trabalhar, que
prima pela considera­ção à
preferência e fidelidade dos clientes, a BR Aviation dá mais um passo importante na consolidação da
parceria que a consagrou como
uma aliada de quem depende de
seus serviços, tanto na aviação geral
como executiva.
O Programa Rota Premiada, que
ao longo de 10 anos, em reconhecimento à lealdade de seus integran­
tes distribuiu mais de sete mil prêmios, ganhou novo formato. Como
em time que está ganhando não se
mexe, o programa não muda em sua
essência, mas ganha novos incremen­
tos com o objetivo de encantar clientes das 100 localidades onde a BR
Aviation está presente atualmente.
A grande novidade que “aterrissou” nos aeroportos onde a Compa­
nhia atua é o BR Aviation Club, o
37
AVIAÇÃO
Adriana Guimarães
novo programa de relacionamento
que dá asas à diversão de quem
faz parte dele. Na cerimônia de
lançamento, realizada no dia 9 de
outubro, em São Paulo (SP), foram
apresentadas as novidades do programa. Na ocasião, a BR Aviation
relembrou os anos de parceria com
os clientes do segmento executivo
de aviação, por meio do Rota Premiada.
Destinado ao mercado de aviação executiva, o programa visa reforçar as relações da BR Aviation
com proprietários de aeronaves, pilotos, co-pilotos, mecânicos e toda
a equipe envolvida no atendimento
da aeronave. E ganhar é uma certeza, pois não se trata de um concurso
e sim de um sistema no qual o usuário acumula pontos que poderão ser
trocados por prêmios.
As premiações visam proporcionar aos associados, entre outras
coisas, momentos de lazer junto a
seus familiares e amigos. “Temos
um programa maduro que agora
ganha uma nova marca. É extremamente democrático, pois todos
que fazem a escolha pelo nosso
abastecimento podem participar
e pontuar”, observa Francelino da
Silva Paes, titular da Gerência de
Produtos de Aviação.
38
Jorge Bitar Neto
Paixão por voar
“Associação”, “Paixão” e “Diversão” são os três pilares que
sustentam o conceito do novo programa de relacionamento da BR
Aviation, o BR Aviation Club. “O
cliente agora é parte, é um membro desse clube criado exatamente
para atender a suas demandas.
Aviadores são apaixonados por
voar desde Santos Dumont e têm
na sua atividade, também, um hobby. Exatamente por isso, alguns
de nossos novos prêmios estão
ligados ao entretenimento”, pontuou Francelino.
A parceria firmada com a empresa TicketMaster, que atualmente é um dos grandes nomes do
setor de entretenimento do país,
dá o tom do BR Aviation Club.
“Agora o cliente poderá trocar
seus pontos por ingressos para
espetáculos que estejam em cartaz nas casas administradas pela
empresa no país”, explica Érica
Saião, gerente de Marketing de
Revendedores e Aviação Geral.
Ela ressalva a possibilidade do
cliente escolher outros prêmios
oferecidos pelo programa, que
também são voltados para lazer
e diversão e foram definidos a
partir de enquetes com os clientes
nos cinco principais aeroportos
da aviação executiva.
A gerente do BR Aviation Center
do Aeroporto de Congonhas (SP),
Adriana Guimarães, acredita que
a mudança veio em boa hora. “O
novo conceito é uma idéia genial.
Principalmente porque, agora, o
cliente ficará à vontade para escolher o que mais o agrada.”
Rota de sucesso
O Programa Rota Premiada contava com cerca de 5.500 clientes,
que terão seu cadastro migrado
automaticamente para o novo programa. O comandante Igor Bueno
Carneiro Rodrigues, da TAM Linhas
Aéreas, é um dos que utilizam os
serviços e cartões de abastecimento
Igor Bueno Carneiro Rodrigues
Kleber Luiz Fernandes com sua esposa
da BR Aviation. “Tenho uma aeronave clássica que exige um consumo elevado de combustível. Escolhi
a BR Aviation pela qualidade dos
serviços que ela oferece.”
Outro cliente da Petrobras Distribuidora que reconhece os esforços
da BR Aviation para se aproximar
cada vez mais do cliente final é Jorge
Bitar Neto, dono da Helimarte Táxi
Aéreo. “Sempre fomos acolhidos
e bem atendidos pela BR Aviation,
por isso, espero só coisas boas para
essa próxima fase. Mudanças como
esta são sempre para melhor.”
O revendedor Kleber Luiz Fernandes, de Criciúma (SC) se prepara para reforçar a fidelidade e
conquistar novos clientes nas praças
onde comercializa combustíveis de
aviação. “Toda mudança traz uma
motivação para quem está diretamente envolvido no negócio. Com
certeza vamos trabalhar com ainda
mais afinco, procurando cativar novos clientes. Só vejo com bons olhos
tudo isso que está sendo feito pela
BR Aviation.”
Já Aurélio Rocha, revendedor do
Mato Grosso do Sul, acredita que
a competência da BR Aviation será
decisiva nesse processo de transição. “Toda a ação é muito detalhada e pensada, cabendo a cada
Aurélio Rocha
revendedor difundi-la da melhor
maneira possível, para atuarmos
de forma integrada, tendo o cliente
como foco.”
Quem ainda não faz parte do
programa e quer se cadastrar deve
acessar o site www.braviationclub.
com.br e preencher o formulário de adesão. Posteriormente o
cliente será contatado pela equipe
comercial da BR Aviation. Outra
alternativa é contatar diretamente
a equipe da Rede BR Aviation em
um dos aeroportos onde ela está
presente, para fazer um cadastramento local.
CONTATOS BR
Érica Saião Caputo
[email protected] – (21) 3876-4965
Adriana Guimarães
[email protected] – (11) 3478-3160
Tabela de Conversão
CRITÉRIO DE PONTUAÇÃO
Abastecimento boca-tanque da aeronave
Compras a granel / agenciadores
Prêmios
39
AVIAÇÃO
um “aeroporto” virtual a serviço do cliente
Com o objetivo de facilitar ainda mais a vida de quem atua no
segmento de aviação executiva, a
BR Aviation colocou no ar, no dia
10 de outubro, o portal BR Aviation
Card – www.braviationcard.com.br.
Trata-se de mais uma ferramenta
com a qual a Companhia pretende estreitar as relações com seus
clientes, além de fomentar novas
parcerias.
Por meio desse portal, qualquer pessoa ou empresa de aviação executiva que possua o cartão
e utilize os serviços da BR Aviation
poderá consultar informações
sobre compra de combustíveis,
abastecimento, horário de entrada da aeronave em um BR
Aviation Center. E tem mais: será
possível obter relatórios personalizados de consumo, com base
nos comprovantes de entrega de
produtos (CE’s), diretamente no
Portal Aviation Card, por meio de
login e senha própria.
O serviço que os clientes conheciam permanecerá totalmente
automatizado, oferecendo confiabilidade na captação de dados,
agilidade de atendimento, fatura
e cobrança. As transações continuarão a ser feitas diretamente
entre o piloto e o abastecedor, na
própria pista. Entretanto, os relatórios com todo o histórico da
operação, por aeronave, poderão
ser obtidos diretamente por meio
do portal, dando mais mobilidade
ao cliente.
“Vai ser possível saber em
que lugares do Brasil o cartão foi
utilizado, inclusive retirar extrato
dos últimos 30 dias de serviço,
o qual informará tudo sobre os
40
O portal promete facilitar a vida dos clientes, dando mais agilidade e eficiência às transações no BR Aviation card
atendimentos realizados”, observa Walter Cavalcanti, gerente de
Operações Padrões de Aviação
da BR.
As informações contidas no
portal serão obtidas com auxílio
de um mecanismo exclusivo, o sistema de coleta de dados de pista.
Anteriormente os subsídios contidos nessa base precisavam passar pelo SAP (Sistema de Gestão
Empresarial), sistema corporativo
da BR para que os faturamentos,
além de todas as informações gerenciais do cliente fossem processados. A partir de agora, o procedimento torna-se mais direto e
ágil, além de eficiente.
O BR Aviation Card funciona como um cartão de crédito.
Possibilita às empresas de táxi
aéreo ou aos donos de aeronaves particulares abastecerem em
qualquer um dos 100 aeroportos
do país nos quais a BR opera. O
cartão pode ser solicitado por
meio do 0800-789-001 ou pelo
e-mail da Central de Atendimen-
to ao Cliente BR Aviation Card:
[email protected].
Um passo à frente
A BR Aviation utiliza uma série
de ferramentas de marketing de
relacionamento visando ampliar
cada vez mais seu market share
nesse segmento, que já é de 65%,
com mais de três mil clientes.
Essa nova alternativa de comunicação e aproximação com
os consumidores BR Aviation vem
reforçar uma premissa básica que
alicerça todas as ações dentro da
Gerência de Produtos de Aviação
(GPA): oferecer serviços correlatos que superem as expectativas
dos clientes e façam da Companhia mais que uma parceira,
e sim uma aliada para todos os
momentos. “Esse é o grande diferencial que faz com que extrapolemos a venda de commodities
para atender ao cliente de uma
forma mais completa”, observa
Francelino Paes, gerente de Produtos de Aviação.
AVIAÇÃO
Tratamento VIP
NO AEROPORTO
O BR Aviation Center, além de funcionar como centro de abastecimento de aeronaves,
oferece ser viços personalizados que facilitam e proporcionam confor to e comodidade à
Foto Bruno Veiga
vida de quem depende da aviação executiva.
Aviação executiva em boas mãos: o tratamento personalizado oferecido pelo BR Aviation Center também contempla as aeronaves, que são limpas e abastecidas
D
ados da Associação Brasi­lei­
ra de Aviação Geral (Abag)
revelam que a frota brasileira
de aeronaves (aviões e helicópteros) executivas é de 1.500 aparelhos – número que deve aumentar
nos próximos anos. Com um espaço aéreo executivo promissor,
tornam-se cada vez mais neces-
sárias alternativas que atendam
aos profissionais desse segmento. E não basta só uma estrutura
técnica completa, é preciso um
atendimento impecável, pois para
o cliente voltar sempre, precisa estar, acima de tudo, satisfeito.
Essa certeza é comum entre os
franqueados do serviço de Fixed Base
Operator (FBO) da BR, o BR Aviation
Center. Graças a ele, em sete aeroportos do país a aviação executiva
recebe tratamento especial e personalizado da BR Aviation, enquanto
as aeronaves são abastecidas, limpas ou mesmo hangaradas.
O crescimento ininterrupto do
país, o barateamento dos equipa-
41
AVIAÇÃO
mentos de aviação e, sobretudo, o
surgimento de novos pólos econômicos – principalmente nas regiões
Norte, Nordeste e Centro-Oeste –
estão impulsionando o segmento de
aviação empresarial. Atentos a esse
movimento ascendente do mercado,
os BR Aviation Centers de Brasília,
Congonhas, Cuiabá, Uberlândia,
Sorocaba, Guarulhos e Jacarepaguá
procuram atender às particularidades dos serviços demandados pelas
regiões onde estão situados.
E são perfis bastante diferentes,
embora o bom atendimento e a estrutura completa com sala VIP e um
business center com sala de reunião,
internet, TV a cabo e loja de conveniência, além de recepção na pista,
sejam pontos comuns aos centers.
“Estamos falando de aeroportos
com demandas bem diferenciadas.
Mesmo padronizados, os centers
precisam ter condições de atender
às especificidades de suas regiões”,
esclarece a gerente de Marketing de
Revendedores e Aviação Geral da
BR, Érica Saião.
Isso explica o maior número de
fazendeiros que utilizam o serviço
em Cuiabá (MT). “Os empresários,
em sua maioria do ramo de agronegócio, nos procuram bastante e
podem inclusive pernoitar no Center”, aponta Hélder Zenóbio, diretor
comercial da Marlim Azul Com. de
Petróleo e Derivados Ltda., empresa
franqueada do BR Aviation Center
de Cuiabá (MT), já que na região
do aeroporto a rede hoteleira é menos desenvolvida.
Enquanto isso, em Jacarepaguá
(RJ), a demanda maior é por operações em plataformas e apoio para
helicópteros. “O setor petrolífero está
em alta com o aumento da construção de plataformas, os empresários
dessa área são o nosso foco e os
vôos já aumentaram até oito vezes
nos últimos meses”, explica o sóciodiretor da Avijet Combustíveis de
Aviação Ltda., empresa franqueada
do BR Aviation Center de Jacarepaguá, Gilberto Pacheco.
Já em Guarulhos (SP), o fluxo
maior é de celebridades ou empresas estrangeiras, por se tratar de
um aeroporto internacional. “Por
aqui já passaram personalidades
como o cantor Roberto Carlos, o
apresentador José Luiz Datena, o
rock star Mick Jagger, o jogador de
COM EXCELENTE ATENDIMENTO E UMA ESTRUTURA
COMPLETA, OS CENTERS ESTÃO PRESENTES EM MAIS
Fotos Banco de Imagens BR Aviation
DE 100 AEROPORTOS ESPALHADOS PELO BR ASIL
futebol Gilberto Silva e representantes da companhia aérea Uvair”,
lembra Cláudio William Alves, sócio-diretor da empresa Mildo Alves
Adm. Com. e Transportes Ltda., que
além de Guarulhos, também dirige
o BR Aviation Center de Uberlândia (MG). A cidade interiorana é o
maior centro atacadista da América
Latina, por isso o público típico daquele BR Aviation Center é formado
por empresas de táxi aéreo transportando executivos, proprietários
de fazendas que utilizam seus aviões para agilizar viagens e empresas comerciais.
Em Sorocaba (SP), onde o setor
industrial é bem desenvolvido e diversificado, atraindo investimentos
privados, o Center recebe executivos
do agronegócio, clientes de metalurgia, mecânica, cervejarias e montadoras de veículos. “O tamanho é
um diferencial aqui. Temos 1.850 m2
de área construída, o que permite
a hangaragem de 16 a 20 aeronaves de porte médio. O hangar, com
aproximadamente 10 metros de altura, abriga até um avião de 20 passageiros”, lembra o diretor comercial
da Competro Comércio e Derivados
de Petróleo Ltda., franqueada do BR
Aviation Center de Sorocaba, José
Humberto Fazano.
“Temos uma parte de hotelaria
bem completa e que é muito procurada, sobretudo porque, em algumas ocasiões, a rede hoteleira da
O atendimento personalizado no BR Aviation Center se estende do cliente até a aeronave e o piloto, com serviços de hangaragem e sala para planejamento de vôo
42
Foto Rogério Reis
cidade não corresponde à grande
demanda”, destaca o sócio-diretor
da Aeroprest Comércio de Derivados
de Petróleo Ltda., franqueada do BR
Aviation Center de Brasília (DF), Durval Peixoto. De acordo com ele, sua
clientela típica é formada por políticos, além de empresários dos ramos
de eletroeletrônicos e automotivo.
Já em Congonhas (SP), o público
típico é mais amplo, tal a sua localização em uma das maiores capitais
do mundo. É exatamente por isso
que na maioria das vezes os executivos que utilizam o BR Aviation Center
desse aeroporto optam por agendar
suas reuniões de negócios e realizálas ali mesmo. “Assim, o cliente ganha
mais tempo sem ter que enfrentar o
trânsito da capital e nós oferecemos
mais do que o abastecimento. Nosso serviço é uma forma de acolher
e cativar possíveis clientes”, reforça
Adriana Guimarães, gerente da BR
responsável pelo BR Aviation Center
de Congonhas.
Mas as mordomias não são só
para os empresários e executivos.
O piloto também pode repousar
em uma sala exclusiva, ou mesmo
efetuar seu plano de vôo por meio
de um computador. Enquanto isso,
a aeronave é abastecida com segurança e recebe todos os cuidados
necessários como hangaragem, polimento, limpeza interna e externa,
GPU e trator.
Atendimento completo
Érica Saião explica que o BR
Aviation Center é um serviço complementar ao abastecimento de aeronaves, que está disponível para clientes
atuais e potenciais. Para aproveitar
as vantagens que o Center oferece,
basta precisar delas. O executivo
pode fazer reserva pela internet, por
telefone ou mesmo chegar ao aeroporto e solicitar o atendimento, pois
as equipes estão sempre a postos.
“Nosso propósito é proporcionar
conveniência e oferecer alternativas
para otimizar o tempo dos empresários, da tripulação e de todas as
pessoas envolvidas na aviação executiva”, afirma.
A BR Aviation, além de estar presente em mais de 100 aeroportos
brasileiros, também oferece o BR
Aviation Card, uma moderna tecnologia de pagamento em aviação
executiva. Já o programa BR Aviation
Club retribui a preferência do cliente
com prêmios. “Na aviação nós não
vendemos somente a commodity, o
que nos diferencia é o serviço. Então, para a aviação executiva, nosso
foco é atender o cliente de forma
completa, por meio de serviços correlatos ao abastecimento”, explica
o gerente de Produtos de Aviação
(GPA), Francelino Paes.
E a expansão dos Centers é iminente, com mais três unidades já em
fase de implantação e com planos
de, em longo prazo, criar mais cinco.
“Caminhamos em função do mercado de aviação executiva, pois há
aeroportos que têm maior vocação
para esse segmento, demandando
um atendimento diferenciado”, diz
Érica. Mais uma vez, a preocupação
com o cliente se firma como um bom
negócio.
Para saber mais sobre o projeto
acesse o site: www.braviationcenter.
com.br ou entre em contato com o
serviço de atendimento ao consumidor pelo telefone 0800 78 9001.
CONTATO BR
Érica Saião Caputo
[email protected] – (21) 3876-4965
FRANCELINO DA SILVA PAES é o titular da Gerência de Produtos de Aviação (GPA), cuja missão é distribuir produtos de
aviação Petrobras, atuando nos serviços de abastecimento de aeronaves e atividades correlatas. A unidade tem como objetivo
garantir a satisfação dos consumidores, com competitividade, rentabilidade e responsabilidade social. ([email protected])
43
rede de postos
A força de uma
vitrine
Com um faturamento anual da ordem de R$ 165 bilhões, o setor de postos de combustíveis
F
oi em Natal, capital da “esquina
do Brasil”, como é chamado o
estado do Rio Grande do Norte, que as companhias distribuidoras
de combustíveis e os fornecedores de
bens e serviços para postos e lojas de
conveniências se encontraram mais
uma vez para discutir os rumos do
mercado. Maior evento do setor na
América Latina, a Postos & Conveniência 2008 – Feira Nacional de Postos de Combustíveis, Equipamentos
e Lojas de Conveniência foi realizada
pela primeira vez no Nordeste, entre
os dias 15 e 17 de outubro.
Promovida anualmente pela As­
so­ciação Brasileira da Indústria de
Equipamentos para Postos de Serviços
(ABIEPS), Federação Nacional do
Comércio Varejista de Combustíveis
e de Lubrificantes (Fecombustíveis)
e Sindicato Nacional das Empresas
Distribuidoras de Combustíveis e Lubrificantes (Sindicom), o evento já se
tornou um importante termômetro
do setor.
De acordo com os dados conso­
lidados pelo Sindicom, em 2007 o
mercado de combustíveis teve o seu
melhor desempenho nos últimos oito
anos, alcançando crescimento de
8,8% e recorde de 88,3 bilhões de litros. O principal responsável por esse
desempenho foi o álcool hidratado,
com crescimento de 51,4%. Em se-
44
Fotos SWB
e lojas de conveniência mostra na Postos & Conveniência 2008 que é um mercado forte.
Os visitantes puderam aferir as tendências do setor em painéis que aconteceram em simultâneo à feira
gundo lugar vem o GNV, com 11,2%
e na terceira posição o óleo diesel,
com 6,5%. Desempenho que está
refletido nos números do setor, que
teve um fatu­ramento de quase R$ 165
bilhões em 2007 e investimentos
anuais de R$ 800 milhões, de acordo com os dados apresentados pelo
Sindicom, que lançou o tradicional
anuário de combustíveis e lojas de
conveniências.
Potencial nordestino
Região onde o crescimento do
varejo chegou a 18%, índice maior
que a média brasileira, que é de
11%, o Nordeste foi escolhido para
sediar este evento nacional devi-
do à dimensão de seu mercado.
Em torno de 27% dos postos de
combustíveis e 14% das lojas de
conveniência estão concentrados
nas regiões Norte e Nordeste, que
apresentam um grande potencial
de crescimento nos próximos anos.
Maior prova disso é que o centro de convenções da capital potiguar, que é conhecida como a
‘cidade do sol’ recebeu um público qualificado de cerca de 5.300
visitantes, entre os quais representantes das principais entidades e
empresas atuantes no segmento,
donos de postos e lojas de conveniência, além de especialistas das
áreas jurídicas, de marketing, ges-
tão de negócios, meio ambiente e
segurança etc.
Todos foram conferir as últimas
novidades tecnológicas em equipamentos de postos e as inovações na
área de lojas de conve­niência e
serviços, apresentadas por mais de
70 empre­sas, entre as quais a
Petrobras Distribuidora. A feira reuniu ainda parceiros e fornecedores,
como Souza Cruz, Zeppini, Kraft
Foods, Leone, Dresser Wayne,
Stratema, Unilever, AmBev, entre
outras empresas que foram apresentar ao público inovações para
otimizar os processos de trabalho
e o atendimento ao cliente. Os visitantes também puderam aferir as
tendências do setor no Fórum Nacional de Postos de Combustíveis,
Equipamentos e Lojas de Conveniência, que aconteceu em simultâneo à feira.
O grande destaque do fórum
foi a palestra de abertura, com o
tema Propaganda e Cultura Popular, feita pelo publicitário brasileiro Washington Olivetto, criador de campanhas marcantes da
propaganda nacional. “Além de
construir uma marca e vender um
produto, quando a propagan­da
entra na cultura popular, o retorno
de mídia gratuito que ela proporciona é imensurável”, destacou
Olivetto.
“Participar desse evento no
Nordeste é muito importante, pois
temos a oportunidade de prestigiar
os nossos revendedores do Nordeste, estar mais perto deles e ouvir
suas demandas e aspirações”, destacou Ivan Pacheco, gerente executivo de Auto­motivos 4 (GAT4). “A
troca de experiência com parceiros
locais é fundamental para atuarmos
com mais sinergia, sempre buscando a excelência do atendimento e
dos serviços.”
Ponto de encontro: no BR Mania Café, visitantes saborearam deliciosos cafés nos intervalos dos painéis
Café no posto
A grande novidade na área de
conveniências ficou por conta da BR,
que ousou levar para o quente clima
nordestino o seu BR Mania Café,
mais uma alternativa para quem
quer agregar valor ao seu negócio com um diferencial. A receptividade não poderia ser maior:
havia filas para saborear os cafés
oferecidos no balcão da BR Mania, principal mote do estande da
Companhia.
“Os parceiros que visitaram a
feira têm elogiado muito o BR Mania Café, apostando no sucesso
desse novo lançamento”, afiança
o gerente da Rede de Postos do Rio
Grande do Norte (GRPRN), Álvaro
de Barros Lins, comemorando o
fato da BR levar mais uma novidade
para o mercado de conveniência
da região.
O estande da Companhia virou
um ponto de encontro para quem,
entre uma palestra e uma visita a
um fornecedor, queria “reabastecer
as baterias” e reforçar as rela­ções
entre parceiros de pista e de loja,
como Kraft, Café Braúna, Italian
Coffee e Kibon (Unilever).
CONTATO BR
César Augusto Tenório barbosa
[email protected] – (21) 3876-8034
OS NÚMEROS DESTA VITRINE
Postos de serviços
•2,5 bilhões de operações de
abas­tecimento de combustíveis
ao ano.
• Faturamento anual de mais de
R$ 162 bilhões;
• Arrecadação de tributos da ordem de R$ 52 bilhões/ano;
•Investimentos anuais de R$ 800
milhões;
• Mais de R$ 3 bilhões mobilizados na atividade;
•Gerador de mais de 330 mil
empregos diretos e indiretos;
• 35 mil postos de combustíveis
no Brasil.
Lojas de conveniência
• Média de 15 transações co­
mer­ciais realizadas a cada segundo;
• Cerca de R$ 2,2 bilhões de faturamento;
• Mais de 500 milhões de transações/ano;
•Geração de mais de 185 mil
empregos diretos e indiretos;
• Recolhimento acima de R$ 310
milhões em impostos;
•Crescimento de 40%, em 2007,
no número de lojas de conveniência. Caminhando para dez
mil lojas em 2010.
45
CERTIFICAÇÃO
Unidos pela
excelência
Com o objetivo de agregar ainda mais valor a seus produtos e ser viços, a BR realiza novas
auditorias na sua rede de postos e obtém a cer tificação de mais três unidades no Sistema
de Gestão Integrada (SGI). O alinhamento às normas internacionais de qualidade, meio
ambiente e segurança e saúde ocupacional, validados por essa cer tificação, atesta o
compromisso da Companhia com a força de trabalho, clientes e o meio ambiente.
A
sustentabilidade, incluindo
a longevidade e o sucesso
de uma empresa no mundo moderno, estão alicerçadas em
alguns pilares da gestão, dos quais
se destacam aqueles que têm foco
na qualidade, na preservação do
meio ambiente e na segurança e
saúde ocupacional. A integração
desses sistemas vem assegurando
às mais modernas organizações
um salto de qualidade assim como
maior produtividade e melhor desempenho econômico e operacional, consagrando a sua excelência
em gestão.
46
Essa tem sido a meta permanente da BR, que, na busca contínua da excelência, tem buscado a
certificação de suas unidades no
seu Sistema de Gestão Integrada
(SGI), alinhado com as normas ISO
9001:2000, de qualidade; ISO
14001:2004, de meio ambiente; e
OHSAS 18001:1999, de segurança e saúde ocupacional.
A certificação de vários sistemas
de gestão de uma só vez poupa
tempo, dinheiro e também aumenta a eficácia das ações geradas por
ele. Mas não basta só querer, pois
a certificação no SGI demanda não
somente que a unidade auditada
ofereça produtos e serviços de qualidade, como também requer que a
mesma esteja alinhada a um conjunto de normas técnicas relativas
ao meio ambiente e à segurança e
saúde no trabalho.
Portanto, a certificação integrada
de três unidades da Rede de Postos
Escola é uma conquista de peso. Os
postos-escola de Macaé (RJ) e Ribeirão Preto (SP), auditados em julho,
foram certificados nas normas ISO
9001:2000 e OHSAS 18001:1999,
enquanto o Posto-escola de Natal
(RN) recebeu a tríplice certificação.
Fotos Rogério Reis
A Companhia também manteve
a certificação de outras 27 unidades,
auditadas em 2007 pela Bureau Veritas International (BVC). Com isso,
passou a ter 30 unidades certificadas, das quais, 10 pertencem à Rede
de Postos Escola.
Competitividade reforçada
A certificação no SGI atesta que
todos os processos executados pela
BR nos postos escola são controlados,
tais como: aquisição, recebimento,
armazenamento, carregamen­to e entrega de combustíveis, abastecimento de veículos, lojas de conveniência
(BR Mania), lavagem (Lavamania) e
lubrificação de veículos (Lubrax Center). Certifica também o atendimento
à legislação, identificando e controlando impactos ao meio ambiente,
à segurança e à saúde ocupacional.
Atualmente mais seis unidades da
Rede de Postos Escola se encontram
em processo de certificação.
A adoção dessas normas é vanta­
josa para uma companhia, uma vez
que lhes confere maior organização,
produtividade e credibilidade – elementos facilmente identificáveis pelos clientes –, aumentando sua competitividade nos mercados nacional e
internacional. Os processos organizacionais adotados necessitam ser
verificados através de auditorias externas independentes. “Estes certificados avalizam que a empresa e o
O abastecimento de veículos e o bom atendimento são dois dos processos avaliados pela certificação no SGI
produto têm uma qualidade garantida, e que a empresa preocupa-se
com o meio ambiente, produzindo e
agindo com responsabilidade visando à segurança e ao bem-estar da
equipe”, observa o gerente de Tecnologia e GNV da BR, Paulo da Luz
Costa.
Segundo ele, a cultura de excelência está internalizada em toda a
Companhia. A meta é levá-la aos
revendedores, que já manifestam
aderência, por atendimento à vários
itens da mesma, seja por força legal
ou por iniciativa própria, objetivando
a melhoria de seu negócio.
Certificação pioneira
Vale lembrar que algumas unidades foram pioneiras em certificações na BR. É o caso da Gerência
Industrial (GEI), cujos processos receberam o selo ISO 9001 ainda em
1995, tendo seu Sistema de Gestão
Integrada sido certificado pela DNV
(Det Norske Veritas) em 2004. Para
maio de 2009 está prevista, ainda,
a auditoria para certificação de mais
quatro unidades: o Terminal de Betim (Tebet), em Minas Gerais, e os
Postos-escola de Porto Alegre (RS),
São Paulo (SP) e Fortaleza (CE).
A Companhia ao conseguir a
certificação nas unidades de postos
escola tem como objetivo a melhoria dos processos para toda a rede
de postos (aquisição, recebimento,
atendimento), além de reforçar a
conscientização da força de trabalho
nas questões de QSMS. Os postos
escola atuam como um centro de
qualificação, constituindo um referencial em SMS para toda a revenda,
uma vez que os alunos serão multiplicadores dessa cultura ao longo de
sua vida profissional.
A certificação dos postos-escola
por organismo credenciado internacionalmente, atesta e garante que
podemos operar nos postos de serviço de forma segura , com qualidade
e de forma rentável.
CONTATO BR
Paulo da Luz
[email protected] – (21) 3876-4594
Recrutamento online
Por meio de uma parceria com o
site Infojobs.com.br, portal de classificados de empregos online, líder
em conteúdo de vagas e currículos
em todo o país, a Petrobras Distribuidora disponibiliza um ambiente
exclusivo e de uso gratuito para a
sua rede de postos, onde os reven-
dedores e franqueados poderão
publicar suas vagas e customizá-las
conforme sua necessidade. Para facilitar, a BR propõe modelos de perfil
sugeridos para as vagas de frentistas
e promotores BR Mania. Após publicar as vagas e escolher os currículos
dos candidatos mais adequados ao
posto, o revendedor ou franqueado
inicia o processo normal de entrevista ou encaminha a seleção para a
área de Recursos Humanos.
Para se ter acesso à nova ferramenta, basta acessar o novo Canal
de Negócios e clicar no banner Recrutamento Online.
47
lOGÍSTICA
UMA APOSTA ALTA NO
gNL
48
Fotos Agência Petrobras de Notícias
Petrobras cria nova alternativa para o mercado brasileiro e abre as portas ao comércio
exterior de Gás Natural Liquefeito (GNL) ao instalar dois terminais de regaseificação e afretar
dois navios que armazenam, transportam e ainda regaseificam o gás liquefeito.
A
Petrobras deu a partida para
ampliar seu portfolio de negócios na área de gás natural ao inaugurar o primeiro terminal
do país de regaseificação de Gás
Natural Liquefeito (GNL), no Porto
Pecém, no município de São Gonçalo do Amarante, estado do Ceará.
Projeto pioneiro, o terminal de
Pecém já recebeu o primeiro na-
vio convertido, o Golar Spirit, com
capacidade para regaseificar 7 milhões de metros cúbicos por dia, posicionando a Petrobras como agente
internacional no mercado de GNL.
A primeira carga de GNL, embarcada em Trinidad & Tobago, foi processada no dia 25 de setembro.
Um segundo terminal, dessa vez
na Baía de Guanabara, na capital
do estado do Rio de Janeiro, está na
reta final de construção para receber
o Golar Winter, capaz de regaseificar 14 milhões de metros cúbicos.
Os dois terminais serão os primeiros no mundo a utilizar navios
adaptados para realizar tanto o
armazenamento do GNL como a
regaseificação do produto dentro
da própria embarcação. A concretização das duas obras reafirma a
Companhia como importante geradora de energia elétrica e supridora
de gás natural nos segmentos térmico e não-térmico.
49
lOGÍSTICA
Para o abastecimento desses terminais, a Petrobras tem contratos de
suprimento de GNL com os principais fornecedores do mundo, entre
eles a Shell e o BG Group. As bases
dos contratos são adequadas à flexibilidade do projeto e à demanda
do mercado interno. Além desses
contratos, chamados vinculantes e
que asseguram a entrega de GNL a
partir da sinalização de demanda, a
Companhia assinou 11 Master Sales
Agreement (MSA), que são acordos
de intenção para compra e venda de
GNL e que estabelecem as principais
condições para o fornecimento.
Pecém é pioneiro
As obras para a construção do
terminal de GNL em Pecém, iniciadas em dezembro de 2007, foram
completadas no prazo recorde de
oito meses. Cerca de 36% da mãode-obra, de um total de 450 empregados, foi recrutada no próprio
distrito de Pecém.
Um investimento de R$ 380 milhões, a entrada em operação do
terminal de Pecém representou um
acréscimo de 11% na oferta de gás
em relação ao mês de julho desse
ano. De acordo com a diretora de
Gás e Energia da Petrobras, Maria
das Graças Foster, na terceira semana de setembro o produto regaseificado já estava sendo disponibilizado na malha.
“Nós resolvemos adotar o GNL
como produto complementar ao
gás produzido no país e, principalmente, ao produto que é importado da Bolívia. Esse gás se destinará basicamente ao atendimento
da demanda termelétrica, que já
está em torno de 13 milhões de
metros cúbicos em média, tendo
atingido recentemente 13,8 milhões de metros de gás no dia”,
disse a executiva.
50
O gás processado em Pecém
deverá atender, prioritariamente, às
usinas Termoceará e Termofortaleza, no Ceará, e a termelétrica Jesus Soares Pereira, no Rio Grande
do Norte, para fins de geração de
energia.
Conversão acelerada
Os navios metaneiros utilizados
são os primeiros no mundo convertidos para realizar a regaseificação
de GNL a bordo. As duas embarcações do tipo FSRU – sigla em inglês
para Unidade Flutuante de Armazenamento e Regaseificação – foram
contratados pela Petrobras junto à
empresa inglesa Golar LNG. O estaleiro Keppel, em Cingapura, encarregado pelas modificações nos
navios, concluiu em prazo recorde
de oito meses a novação do Golar
Spirit, destinado ao terminal de Pecém.
Nesse período, foram realizadas
as atividades de construção e montagem da planta de regaseificação e
dos equipamentos criogênicos. No
trajeto entre Cingapura e o Brasil, o
navio fez o primeiro carregamento
de GNL em Trinidad & Tobago.
A embarcação afretada pela Petrobras para o terminal de Pecém
tem capacidade de regaseificação
de 7 milhões de metros cúbicos/
dia; e de armazenar 129 mil metros
cúbicos de GNL, o equivalente a 77
milhões de metros cúbicos de gás
natural. Composta de cinco tanques
de armazenamento, a embarcação
tem dimensões que impressionam:
289 metros de comprimento, 44,6
metros de largura e 11,9 metros de
calado.
O navio, que saiu de Cingapura
em 11 de junho, depois de submetido àa vistoria rotineira da Marinha, chegou em Pecém no dia 22
de julho. Antes de iniciar a opera-
ção comercial, a Petrobras realizou
inspeções técnicas no navio, que
regaseificou a primeira carga em
agosto.
Já o navio o Golar Winter, capaz de regaseificar 14 milhões de
metros cúbicos por dia (o dobro da
outra embarcação) começou a ser
convertido em outubro e deve chegar ao Brasil no segundo trimestre
de 2009. No terminal em construção na Baía de Guanabara a meta
é antecipar o comissionamento (testes de operação) antes mesmo da
chegada do navio.
Padrões de SMS
O projeto GNL Petrobras segue
os mais rígidos padrões internacionais de segurança. Nele foram adotadas normas e orientações técnicas
do Oil Companies International
Marine Fórum (OCIMF) e da Society
International Gas Tanker and Terminals Operators (SIGTTO), entidades
que são referências internacionais
no setor e das quais a Petrobras faz
parte.
Entre as medidas adicionais de
segurança adotadas pela Companhia está um sistema de inteligência
que integra todo o terminal. O dispositivo é capaz de fazer a interrupção completa da transferência tanto
de GNL entre os navios, como de
gás natural do navio regaseificador
para o gasoduto diante de qualquer
sinal de anormalidade.
Todas as conexões de GNL e as
de GNC têm válvulas especiais para
o fechamento rápido, caso haja necessidade. Os braços de transferência foram equipados de um sistema
de desengate de emergência, que
prevê duas situações de atuação. Em
uma, há o desligamento das bombas de cargas e o fechamento das
válvulas dos braços; em outra, a desconexão dos braços dos navios.
O gás processado no terminal
DE Pecém DEVERÁ atender,
prioritariamente, às usinas Termoceará
e Termofortaleza (ce) e a termelétrica
Jesus Soares Pereira (rn)
51
LOGÍSTICA
Como é a regaseificação
Gás Natural Liquefeito (GNL)
é, como o próprio nome diz, o gás
natural em estado líquido. A passagem do estado gasoso para o
estado líquido (liquefação) acontece após o resfriamento do gás
natural à temperatura de 162ºC
negativos. No estado líquido, ele
tem o seu volume reduzido em
600 vezes, o que facilita o transporte. Por outro lado, no estado
gasoso, o transporte do gás natural é feito através de gasodutos,
sob pressão de até 100 quilos
por centímetro quadrado.
Líquido, o gás pode ser transportado em navios criogênicos,
capazes de mantê-lo em baixa
temperatura. Ao chegar ao terminal é submetido a um processo
físico de regaseificação, pela elevação da temperatura, voltando
à forma gasosa.
No projeto GNL Petrobras,
cada terminal de regaseificação tem capacidade de receber
dois navios: um supridor de GNL
e outro regaseificador. A cada
compra de carga, um navio supridor de GNL vem ao país trazer
o produto para ser transformado
nos navios regaseificadores da
Petrobras.
A transferência de GNL entre os navios é feita por meio de
“braços criogênicos”. Os braços
são tubulações de alta tecnologia, projetadas especificamente
para manter o gás na forma líquida, ou seja, à temperatura
de 162ºC negativos. O GNL é
retirado do navio supridor através dos braços e, em seguida,
é injetado nos tanques do navio
regaseificador.
Após o procedimento, realizado na planta de regaseificação
localizada dentro do próprio navio, o gás é injetado na malha
de transporte. Nessa operação,
a transferência do gás, agora
no seu estado original e sob alta
pressão, é feita pela tubulação
construída para transportar Gás
Natural Comprimido (GNC). O
terminal de GNL será operado
pela Transpetro. A empresa treinou um grupo de 12 operadores
em alguns dos principais terminais de GNL do mundo.
Golar Spirit: o navio afretado pela Petrobras é a primeira embarcação metaneira do mundo adaptada para realizar a a conversão do GNL a bordo
52
ESPORTE MOTOR
Equipe
dos sonhos
No Dia do Espor te Motor, a Petrobras leva pilotos e equipes do automobilismo para
Salvador, onde o alto desempenho dos veículos demonstrou, mais uma vez, a qualidade
Foto Agência Petrobras de Notícias
dos combustíveis e lubrificantes que levam a marca Petrobras.
53
Foto Stéferson Faria
O público não tirou os olhos nas máquinas que desfilaram no circuito montado no Dique do Tororó
Foto Stéferson Faria
A
s ruas de Salvador (BA fo­
ram a “pista” escolhida para
a terceira edição do Dia
do Esporte Motor. No pódio da
organização, a Petrobras levou
para a capital baiana as máquinas e os pilotos que formam
o dream team do automobilismo
brasileiro e mundial. Realizado
na manhã do dia 19 de outubro,
o evento celebrou além das máquinas, a excelência dos combustíveis da Petrobras.
Em um domingo de sol, com
a benção de todos os santos, o
público atento na arquibancada
acompanhou, com aplausos e vivas, o ronco dos motores. O dia
Foto Agência Petrobras de Notícias
ESPORTE MOTOR
Mini-Baja e show de motos da F-Truck: novas tecnologias e desenvolvimento de produtos para duas rodas
54
Foto Stéferson Faria
Foto Agência Petrobras de Notícias
A Petrobras patrocina o Esporte Motor de A a Z: das provas de kart às competições off-road, onde brilha a equipe Petrobras Lubrax
dos desertos. Um pit stop nordestino
antes de seguir para novas provas e
treinos, já de olho na primeira etapa latino-americana do Rally Dakar,
que vai acontecer no próximo ano,
na Argentina e no Chile.
Estrela do filme Speed Racer,
desfilou pelas ruas soteropolitanas
o carro Green Energy, que levou
a marca Petrobras para cine­mas
do mundo inteiro como exemplo
de veículo que utiliza combustível proveniente de fontes renováveis. Com isso, a Companhia
reforça seu compromisso de produzir combustíveis cada vez mais
limpos para assegurar a sustentabilidade da frota brasileira.
Show na pista
Fornecedora oficial de combustível da Stock Car nas cate­
go­rias Copa Nextel e Copa Vicar,
que até o ano passado utilizavam
gasolina de avião, a Companhia
também levou a Salvador os carros do esporte motor brasi­leiro
movidos com combustível elabo­
rado sob medida para as máquinas desse campeonato. Nessa
que é uma das principais provas
do automobilismo brasileiro, os
componentes do motor, que são
exigidos ao máximo, e as disputas acirradas fazem dos carros um
excelente laboratório de testes e
aperfeiçoamento de produtos.
Foto Stéferson Faria
do esporte motor começou com a
exibição dos novos talentos brasileiros no kart. Em seguida, foram
apresentados os projetos da Society of Automobile Engineers (SAE),
Sociedade de Engenheiros da Mobilidade, que participam do minibaja com protótipos de off-road
desenvolvidos por universitários
brasileiros. Na seqüên­cia, os baianos assistiram às mais loucas acrobacias das motos.
A equipe Petrobras Lubrax em
peso – moto, pick-up e caminhão
– entrou no asfalto para mostrar o
que a Companhia faz de melhor
para essas máquinas acostumadas
a situações adversas, das trilhas e
Cartão postal: o dia do Esporte Motor inseriu as mais modernas máquinas do automobilismo em uma das mais tradicionais cenários da capital baiana
55
Foto Stéferson Faria
ESPORTE MOTOR
Petrobras e Stock Car: parceria assegurou a pesquisa e o desenvolvimento de uma gasolina especial para os carros mais velozes do esporte motor nacional
Nas ruas de Salvador, os melhores motores do
mundo brilhara m usando os combustíveis
e lubrificantes da mais avançada tecnologia
O show da Fórmula Truck, que,
sob o patrocínio da BR, arrasta
multidões por onde passa, também causou furor na Bahia. No
asfalto quente, a campeã de bilheteria dos autódromos brasileiros “fritou” pneus nas manobras
mais radicais do dia, em uma das
apresentações mais esperadas do
evento. A categoria dos “brutos”,
a mais popular do país, deu uma
injeção de adrenalina no público,
que delirou com os potentes caminhões.
56
Segundo o coordenador de
Promoções da Petrobras, Diego
Pila, o evento tem como objetivo
reforçar a associação da empresa
com o automobilismo. “A idéia é
ampliar a visibilidade da marca
Petrobras e, também, dar uma
amostra da dimensão da parceria da Companhia com o esporte
motor nacional e internacional”,
afirma.
A Petrobras montou ainda um
modelo do laboratório onde são
desenvolvidos os combustíveis.
Assim, após as apresentações, as
pessoas puderam conferir como
funcionam os centros de pesquisa. Nos boxes, os visitantes
puderam fotografar ao lado das
máquinas que eles viram brilhar
minutos antes. Enfim, o Dia do
Esporte Motor cumpriu seu objetivo, possibilitando, pela terceira vez, uma oportunidade para
o público conhecer de perto o
que existe de mais avançado em
tecnologia de combustíveis associado aos melhores motores do
mundo.
CONTATOS BR
Nilson Francisco
[email protected] – (21) 3876-3286
Cláudio Mello
[email protected] – (21) 3876-4066
FÓRMULA TRUCK
Máquinas
da pesada
Os cami nhõ es com mot or es enven ena d o s e s e u s o u s a d o s p i lo t o s s ã o o s p r e f e r i d os d o
E spor te Motor brasileiro, consagra n d o a s e t a p a s d a F ó r m u l a Tr u c k n ã o s ó c o m o u m
g rande show automotivo mas també m c o m o u m e s p a ç o d e r e l a c i o n a m e n t o n o q u a l a
grande campeã é a Pet r ob r a s Dis t r ib u i d o r a .
A
cada etapa da Fórmula
Truck, a Petrobras Distribuidora, patrocinadora oficial
da mais popular e radical categoria
do Esporte Motor, soma pontos junto aos parceiros e clientes e reforça
ainda mais a popularização de sua
marca, presente nas pistas, nas arquibancadas e nos caminhões. Essa
visibilidade ganha mais força nas
manobras radicais dos caminhões,
que ganharam mais potência e alto
desempenho graças aos combustíveis e lubrificantes fornecidos pela
Petrobras Distribuidora.
O esporte motor campeão de
bilheteria no país, com uma média de 40 a 50 mil espectadores
por etapa, deixa o público exta-
No camarote da BR, a torcida de cerca de 300 revendedores, parceiros e clientes vibrou com o talento dos pilotos
57
F-TRUCK
siado por onde passa. As duas
últimas etapas, realizadas em
Campo Grande e em Curitiba,
acirraram ainda mais a corrida
ao título deste campeonato que
consagra a marca BR.
No mês de setembro, os roncos dos “brutos”, como são
chamados esses trucks no meio
esportivo, ressoaram pelo cerrado sul-mato-grossense. O Autódromo Internacional de Campo
Grande (MS) foi palco de mais
uma disputa do campeonato nacional, recebendo, no dia 14 de
setembro, um público de 50 mil
pessoas.
No camarote montado pela BR
especialmente para esses eventos, a torcida de cerca de 300
revendedores, parceiros e clientes
vibrou com o talento dos pilotos e
a estratégia de marketing campeã
da Companhia, ao patrocinar um
evento que já conquistou o coração dos brasileiros nos quatro
cantos do país.
Uma das rodadas decisivas do
Campeonato, a etapa de Campo
Grande deixou o piloto Wellington Cirino, da equipe ABF/Mercedes-Benz, ainda mais próximo do
título, depois de conquistar sua
terceira vitória consecutiva. O
paranaense largou na pole position e liderou a prova do começo
58
ao fim, assumindo a liderança do
campeonato, com 123 pontos.
Nada menos que 18 pontos de
vantagem sobre o segundo colocado, o companheiro de equipe
Geraldo Piquet, que abandonou
a prova na 15ª volta por causa de
uma quebra na caixa de direção.
A duas etapas da reta final, a
Fórmula Truck chegou ao Paraná
no dia 12 de outubro, atraindo
mais de 50 mil pessoas para o
Autódromo Internacional de Curitiba (PR). Os cerca de 300 parceiros comerciais da BR que lotaram
o camarote da integração aplaudiram as manobras e a habilidade
de pilotos como Geraldo Piquet,
que saltou de sétimo lugar, para
segundo e chegou a ficar em pri-
meiro durante duas voltas. Mas
quem levou a melhor foi o catarinense Luiz Carlos Zappellini, da
equipe Volvo, que recebeu a bandeira seguido do piloto da ABF/
Mercedes-Bens, Vignaldo Fizio.
Wellington Cirino abandonou
a oitava etapa da temporada
depois de ter problemas com a
embreagem, mantendo-se ainda
na liderança, três pontos à frente
de Geraldo Piquet, que terminou
em terceiro, somando 18 pontos.
O público aguarda as etapas finais dessa categoria em que a BR
sempre sobe ao pódio.
CONTATO BR
Nilson Francisco
[email protected] – (21) 3876-3286
PARCERIA CAMPEÃ
Desde 1996 a BR é a fornecedora exclusiva de combustíveis e
lubrificantes da F-Truck, que funciona como verdadeiro laboratório de teste para desenvolvimento
e aprimoramento de lubrificantes
e combustíveis. Nos últimos anos,
três produtos foram avaliados
nessa competição: o Lubrax Tec
Turbo, lubrificante desenvolvido
especialmente para a Fórmula
Truck, o biodiesel, e o Diesel Po-
dium, que oferece melhor desempenho nas retomadas de velocidade, tendo ainda menor teor de
enxofre do mercado, o que reduz
a emissão de poluentes na atmosfera. As pistas sagraram o Lubrax
Tec Turbo como o lubrificante dos
campeões: nas provas, os motores dos trucks superam os 1.000
CV de potência e apresentam desgaste três vezes menor do que há
três anos.
MOTOVELOCIDADE
Simplesmente
Heptacampeão
A BR foi a grande vencedora do Campeonato Brasileiro de Motovelocidade, na categoria
A
temporada 2008 conheceu,
antecipadamente, no dia 19
de outubro, em Cascavel
(PR), o campeão de uma das quatro
categorias (250 JR, 250cc, Hornet e
Super Bike) do Campeonato Brasileiro de Motovelocidade. Depois de
vencer as oito primeiras provas da
temporada, o piloto do Team Scud
Petrobras, Gilson Scudeler, sagrouse heptacampeão antes mesmo da
última fase da competição.
Por meio desse time de campeões,
a Petrobras Distribuidora tem nas pistas
dos principais autódromos do país
um laboratório e um campo de testes
para aprimorar o desenvolvimento de
lubrificantes para motocicletas, como
o Moto GP Lubrax, especialmente desenvolvidos para motocicletas
com motores quatro tempos de alta
rotação. Como o das motos dessa
competição, que atingem potência
na casa de 200 HP, levando as motos à velocidade final de 300 km/h.
A seriedade do trabalho da BR,
aliada ao excelente desempenho dos
pilotos, como Scudeler, atesta a alta
tecnologia empregada no desenvolvimento, produção e comercialização de lubrificantes sintéticos para
motocicletas de grande porte e alta
performance.
O piloto que conquistou o título
do campeonato sete vezes e é um
dos mais importantes da Equipe BR,
vai deixar as pistas no final dessa
temporada. “Fiquei muito focado
este ano. Queria encerrar minha
carreira e, por isso, queria vencer o
maior número de baterias possíveis.
Consegui vencer todas até agora e
conquistei o título aqui em Cascavel,
uma cidade que eu gosto muito. Fico
muito feliz em poder comemorar o
heptacampeonato aqui”, afirmou
Scudeler, que tem levado a marca BR
para o pódio há vários anos.
Scudeler se deparou com uma
prova acirrada. Na primeira bateria
o atual segundo colocado no campeonato, Danilo Andric, largou na
frente e se manteve líder até a quinta
volta, quando foi ultrapassado pelo
Fotos Donini
superbike 1.000cc, com a vitória do piloto Gilson Scudeler, do Team Scud Petrobras.
O Heptacampeão Gilson Scudeler
piloto da BR. Até a décima terceira
volta os dois pilotos trocaram de
posição mais duas vezes. A disputa,
emocionante, passou então a ser liderada por Scudeler que reassumiu
a primeira colocação e emplacou a
vitória ainda na primeira bateria, garantindo o heptacampeonato.
CONTATO BR
Nilson Francisco
[email protected] – (21) 3876-3286
59
PETROBRAS
NEGÓCIOS
Cruzar fronteiras levando na bagagem toda sua exper tise e tecnologia na produção e
comercialização de combustíveis sempre esteve nos planos da Petrobras. Agora a Companhia
dá mais um passo para consolidar sua posição no mercado sul-americano adquirindo a
U
Foto Stéferson Faria
ma aquisição no valor de
US$ 400 milhões colocou a
Petrobras definitivamente no
outro lado dos Andes no Cone Sul:
o acordo assinado com a ExxonMobil consolida a compra, por parte da
petroleira brasileira, da participação
da Exxon na Esso Chile Petrolera e
em outras empresas chilenas associadas.
O negócio dará à empresa brasileira 16% do mercado varejista chileno no segmento, além de 14% na
área industrial. Com essa iniciativa,
a Petrobras passa a ter uma rede
com 8.315 pontos-de-venda em seis
países da América do Sul.
Os mercados de varejo, industrial e de aviação da Companhia
devem colher os frutos dessa aquisição. São 230 postos de serviços,
dos quais 109 próprios; cerca de
metade deles com lojas de conveniência. Em 11
aeropor­t os,
incluindo o de
Santiago do
Chile, a Companhia forne­
cerá combus­
tível pa­ra em
­presas aéreas
Jorge Luiz Zelada
60
Foto Geraldo Falcão
par ticipação da ExxonMobil na Esso Chile Petrolera.
O mercado de produtos de aviação será um dos beneficiados pela aquisição no valor de US$ 400 milhões
renomadas. A compra contempla
ainda seis terminais de distribuição
de combustíveis, sendo quatro próprios e dois em joint venture.
A participação acionária de 22%
na Sociedad Nacional de Oleo­
ductos e de 33,3% na Sociedad de
Inversiones de Aviación, também é
parte do contrato. “Tínhamos uma
pequena participação no Chile, um
país com economia estável. Com
essa ação, a Petrobras passa a ter
ativos significativos no país”, comentou Jorge Luiz Zelada, diretor
da área Internacional da Petrobras.
A transferência do controle deverá ocorrer no segundo trimestre
de 2009, juntamente com o pagamento de cerca de US$ 400
milhões. Segundo o diretor, nos
próximos cinco anos a Petrobras
deverá investir US$ 90 milhões no
Chile, com a intenção de prospectar novas oportunidades no país.
Zelada prevê ainda que, dentro de
dois anos, os 230 postos de serviço
estarão com a bandeira da Petrobras.
andinos
A aquisição dessas empresas de
distribuição e logística significará
serviços Petrobras de alta qualidade
destinados aos consumidores, acumulando a excelência em atendimento ao cliente e as qualificações
técnicas dos 1.320 empregados
locais da Esso Chile. Os negócios
químicos, de lubrificantes e de produtos especiais da ExxonMobil no
Chile não fazem parte do acordo.
A Petrobras reforça ainda mais
sua imagem no exterior, especialmente no Chile, para onde exportou, em 2007, petróleo, GLP, gás
natural, petroquímicos e lubrificantes, totalizando cerca de US$ 1,5
bilhão. No país, o principal fornecedor de derivados e único refinador é a Empresa Nacional del
Petróleo (Enap), estatal que tem um
forte relacionamento com a Petrobras.
Na América Latina, além do Brasil, a empresa já opera na Argentina,
Colômbia, Paraguai e no Uruguai,
através de uma rede de cerca de mil
postos de serviços. O acordo está
alinhado ao Planejamento Estratégico da Petrobras, que estabelece sua
expansão em regiões como a América Latina.
CONTATO BR
Carlos Maurício
[email protected] – (21) 3876-4479
Nas asas do desenvolvimento
Líder do mercado brasileiro,
com 58% de market share, a BR
Aviation opera em 100 aeroportos
do país. Nada mais natural que
estender suas soluções com alto
padrão de qualidade para o exterior, e é esse o trabalho que vem
sendo feito há quase três anos. Marca utilizada no mercado internacional, a BR Petrobras Aviation
preserva a mesma identidade visual adotada no Brasil e reconhecida
no segmento, agregando a força
da bandeira Petrobras.
No Uruguai, a BR Petrobras
Aviation começou sua atuação com
40% do mercado, e no Paraguai
assumiu uma participação ainda
mais expressiva: 90% das vendas
de combustíveis de aviação. A expansão natural pela América Latina
continuou firme, chegando agora ao mercado chileno, onde as
operações da BR Petrobras Aviation
vão começar em maio de 2009,
em 11 aeroportos espalhados pelo
país.
“Vamos herdar os contratos que
a ExxonMobil vinha conduzindo e
estudar a formação de novos acordos com algumas empresas que já
são parceiras aqui no Brasil”, revela o gerente de Marketing de Companhias Aéreas Carlos Maurício.
De acordo com ele, a Companhia
irá agregar aos antigos processos
todo o conceito Petrobras.
Assim, nessa primeira fase,
a preocupação da BR Petrobras
Aviation é levar aos aeroportos do
Chile rígidas normas de Qualidade, Saúde, Segurança e Meio Ambiente (QSMS), além de implantar
a cultura da empresa. “Precisamos
adequar os processos ao padrão
Petrobras, que seguem procedimentos internacionais e levar, principalmente, nosso jeito de ser para
essas novas operações”, ressalta.
Será oferecido nos aeroportos
o abastecimento de aeronaves,
além dos serviços correlatos já
desenvolvidos no Brasil, como o
BR Aviation Card, entre outros. A
principal empresa a ser atendida
inicialmente pela Companhia é a
LAN Airlines.
Foto Geraldo Falcão
Imagem reforçada
Caminhão-tanque da Petrobras Aviation
Vista da cidade de Santiago
61
OPINIÃO
Itinerário de
qualidade
Atuar no segmento de transportes urbanos de uma das maiores cidades do mundo implica
em inúmeros desafios, bem como o compromisso com os passageiros e funcionários, com
a preser vação do meio ambiente e a qualidade dos ser viços prestados.
N
Foto Imprensa NTU
os últimos anos, o segmento
de transportes urbanos tem
vivenciado um cenário um
pouco conturbado. De acordo com
dados da Associação Nacional das
Empresas de Transportes Urbanos
(NTU), em 2007 houve uma elevação de 8% no volume de passageiros
transportados, além de um pequeno
aumento na oferta de serviços.
62
Em outubro de 2007 registrouse um aumento de 10% do índice
de passageiros por quilômetro (IPK)
em comparação ao ano anterior.
Contudo, os empresários do setor
enfrentaram perdas significativas
devido ao aumento exacerbado
dos custos de transporte, que ficou
em torno de 25% acima da inflação entre 2004 e 2007.
Cabe às concessionárias, em parceria com o governo, buscarem alternativas para mudar esse quadro,
pois estamos falando de um segmento responsável por um faturamento
anual da ordem de R$ 15 bilhões –
cerca de 1% do Produto Interno Bruto
(PIB) e que gera 500 mil postos de
trabalho – cinco vezes mais que a indústria automobilística.
Para abastecer nossos quase dois
mil ônibus que circulavam na capital
com a mistura biocombustível B30,
a parceira BR fez investimentos pesados na adequação do Terminal de
São Paulo (Tespa). Como resultado,
nossa frota teve reduzida em 60% a
emissão de partículas no ar.
Buscamos, ainda, incorporar conforto e modernidade aos veículos e
passamos a veicular campanhas educativas e informações de utilidade
pública nos aparelhos de TV dos ônibus. Dessa forma, agregamos serviços correlatos ao transporte urbano,
por entender que atuar em uma metrópole dessa magnitude significa
dedicar-se integralmente ao cliente.
Por isso mesmo, nossas garagens
dispõem de infra-estrutura completa
para a manutenção dos veículos.
Quando se avalia o desempe­
nho do transporte público, a via é,
provavelmente, o fator de maior im-
Foto Arquivo pessoal
É importante, ainda, assegurar
que esse processo de retomada do
desenvolvimento aconteça de forma
sustentável, envolvendo parceiros,
funcionários e a comunidade. Com
esse objetivo a Viação Itaim Paulista
(Grupo VIP) tem desenvolvido uma
série de ações que, além de assegurar
ganhos, visam contribuir para que o
transporte na cidade de São Paulo
seja cada vez mais eficaz, e limpo.
Em 2006, a VIP e a B100 Participações (ambas empresas do grupo Consórcio Plus) firmaram com a
Petrobras Distribuidora um contrato
de fornecimento de biocombustível
para os ônibus urbanos.
O Consórcio Plus possui uma frota de cinco mil ônibus em São Paulo,
dois mil deles pertencentes à VIP, que
é atualmente um dos maiores compradores de biodiesel da BR e dono
da maior frota de transporte coletivo e indústria de carroceria do país.
Paulo Mendes
portância. Por conta disso, também
estamos estabelecendo parcerias
com órgãos públicos para ampliar
a rede de corredores. Ao mesmo
tempo, a VIP buscou a renovação
da frota, com a aquisição de aproximadamente 750 ônibus este ano,
com a meta de comprar outros mil
veículos no ano que vem. Assim teremos 95% da frota com menos de
dois anos de uso, assegurando maior
conforto aos passageiros e reduzindo a probabilidade de interrupções
nos serviços, devido a defeitos nos
veículos.
Investimos, também, no treina­
mento de nossa equipe de moto­
ristas, com cursos de direção preventiva e educativa. Devemos grande
parte destas reformulações à BR,
que impregnou nossos processos
com sua cultura organizacional,
a atenção ao meio ambiente, à
saúde e à qualidade de produtos e
serviços. Essa parceria beneficiou
as duas partes, pois soubemos
trabalhar em equipe. Esperamos,
agora, ampliar o market share do
Grupo VIP que atualmente é de
45% para pelo menos 55%, no
próximo ano. Sempre em parceria
com a BR.
Paulo Mendes
Diretor da B100 Participações Ltda.
63
Expertise
Foto Rafael Motta
BR EM BOA COMPANHIA
aplicada
Para a Gekar, este é o segredo de uma trajetória de quase
12 anos de sucesso com a Petrobras Distribuidora.
U
m começo modesto marcou
a história da a Gekar Indústria Química Ltda. dentro do
mercado de tintas, vernizes e solventes destinados aos setores moveleiro,
automotivo, e imobiliário.
Fundada em 1997 a empresa já contava com administradores experientes, que conheciam bem o setor e
perceberam que, no Espírito Santo,
faltava uma indústria genuinamente
capixaba capaz de gerenciar as de­
mandas daquele segmento, ofere­
cen­do soluções eficazes a preços
competitivos.
Hoje, a Gekar fabrica 130 produ­
tos que são distribuídos por vários
nado pelo crescimento ligeiro do
mercado de construção, no Brasil.
Estamos numa fase ascendente devido a investimentos no segmento imobiliário, na capacitação de nossos
colaboradores e na qualidade certifi­
cada de quem utiliza nossos produtos.
Essa ampliação do mercado promove
o acirramento da concorrência. Porém, vemos que nos próximos anos,
com toda essa mudança no cenário
econômico, só sobreviverá quem
possuir qualidade comprovada e um
bom plano de negócios. A Gekar
pensa assim e por isso cresce sustentavelmente dando um passo firme de
cada vez.
“a BR tem estado presente no dia-a-dia de
nossa empresa, fornecendo m atérias-prim as
com a qua li da d e qu e o m erc a do e x ig e ”
estados brasileiros, fazendo frente a
outras marcas similares bastante reconhecidas. O segredo para o crescimento rápido da empresa, localizada no Pólo Industrial da Serra, está
na transparência das negociações
efetuadas por sua diretoria, na eficiência de sua equipe e na confiança
de seus clientes.
O ano de 2008 rendeu um desempenho bastante positivo ocasio-
64
E para acompanhar o período
propício ao desenvolvimento a empresa está em fase de remodelagem
tanto estrutural como também em
logística, investindo em maquinário,
ações de marketing e sistematizando
seus processos. Os resultados já são
percebidos por meio da rápida e positiva resposta do mercado em relação à política da nossa organização.
Estamos valorizando ao máximo esse
Carlos Alberto Paganini
estreitamento saudável com os nossos clientes.
Outra preocupação da Gekar é
trabalhar dentro das normas ambientais reduzindo cada vez mais os
impactos, por menores que ainda sejam. Assim, criamos condições para
que nossos consumidores tenham a
mesma atitude.
Nessa trajetória, a Petrobras Distribuidora tem estado presente no diaa-dia de nossa empresa, desde o
começo de nossa atividade, fornecendo matérias-primas com a quali­dade
que o mercado de tintas e vernizes
exige. Os produtos BR são empregados em 40% a 70% dos materiais
produzidos pela Gekar, ou seja, praticamente em toda a linha de tintas
automotivas, moveleiras e solventes.
Esses critérios fazem da Gekar uma
empresa de sucesso, com credibilidade no mercado, principalmente, por
saber que seus produtos têm chegado até os clientes com a qualidade
necessária, sendo esse o maior objetivo da empresa. A Gekar entende
o conceito de parceria como um instrumento de trabalho que favorece
ao máximo as partes interessadas.
Acreditamos que o sucesso vem através dessa forma de agir e pensar.
Carlos Alberto Paganini
Diretor Administrativo
Gekar Indústrias Químicas Ltda.
Download

nº32 - set/out - Petrobras Distribuidora