Nº 32 Ano 5 Setembro/Outubro 2008 SOLUÇÕES BR – Nº 32 – Ano 5 – Setembro/Outubro 2008 LUBRIFICANTES Linha Marbrax conquista os mares ASFALTO Recorde histórico de produção P A L A V R A B R Apesar da crise conjuntural que se avizinha, o setor de produtos químicos vive um momento promissor e a BR deverá manter um constante aprimoramento de sua complexa infra-estrutura de logística a fim de sustentar a excelência do atendimento aos clientes. Esta é a avaliação do novo titular da Gerência de Produtos Químicos, Luis Marcelo Freitas, escolhido para o comando da área e que é o entrevistado desta edição. O novo gerente garante que o otimismo é sua principal premissa à frente dos negócios e considera que, em médio prazo, o crescimento é caminho certo para este segmento. Também em clima de bonança, a Gerência de Comercialização de Asfaltos bateu recordes históricos e unificou suas atividades após reassumir a gestão das fábricas de emulsões asfálticas. Com isso, a GCA produziu 23 mil toneladas de produtos e mais 57 mil toneladas manufaturadas pela Petrobras, totalizando 80 mil toneladas comercializadas, apenas no mês de setembro. Com resultados expressivos e uma reestruturação em curso, a área consolida-se como uma unidade de negócios integrada - o que garante mais agilidade e eficiência no desenvolvimento de soluções asfálticas específicas e na prospecção de novos nichos de mercado. A propósito, eficiência é palavra-chave nas diretrizes da Petrobras Distribuidora em todos os segmentos de atuação. Por isso, o Governo do Estado do Rio de Janeiro escolheu a BR para firmar um Termo de Cooperação para o desenvolvimento de projetos que visem o uso racional de energia, com redução de custos e manutenção da produtividade. Em um cenário de aquecimento global, escassez e alta dos preços, a parceria com o Governo resulta em um reconhecimento de nossa experiência na área energética – baseada na oferta de soluções que buscam a eficiência na geração de energia. Por falar em parceria, a área de aviação da Companhia também consolidou um importante elo entre consumidores e fornecedores. A Petrobras Distribuidora lançou o BR Aviation Club, um novo programa de relacionamento, para os clientes do segmento de aviação executiva. Outra novidade é o Portal BR Aviation Card, construído para que os usuários do cartão consultem suas transações de forma mais ágil e prática. Com toda sua versatilidade, a Petrobras Distribuidora também dá a largada para expansão em outra área estratégica: a marítima. Mergulhamos fundo no segmento de lubrificantes para esse mercado e já respondemos por 51% da participação com os produtos da Linha Marbrax, destinada a embarcações de médio e grande porte. A posição de liderança dá à BR experiência necessária para apostar nesse cenário em crescimento e expandir cada vez mais sua atuação. Foto Geraldo Falcão BR conquista os mares com a linha Marbrax José Eduardo Dutra Presidente da Petrobras D istribuidora Entrevista 3 Luis Marcelo Freitas Gerente Executivo de Produtos Químicos .................................................................. Especial 10 Marbrax: liderança em expansão .................................................................. Vendas 14 Vitória em equipe .................................................................. Encontro .................................................................. P etrobras D istribuidora S.A. José Eduardo Dutra DIRETOR DE MERCADO CONSUMIDOR Evento Andurte de Barros Duarte Filho 21 Carga preciosa 23 Manutenção em foco 26 Época de cultivar parcerias DIRETOR DA REDE DE POSTOS DE SERVIÇO Edimario Oliveira Machado .................................................................. Asfalto DIRETOR FINANCEIRO Nestor Cuñat Cerveró 28 Recorde em produtos asfálticos .................................................................. Produtos Químicos DIRETOR DE OPERAÇÕES E LOGÍSTICA Edimilson Antonio Dato Sant’Anna 30 As cores do sucesso .................................................................. Energia 34 Solução sob medida .................................................................. Aviação 37 Mais perto do cliente 41 Tratamento VIP no aeroporto .................................................................. Rede de Postos 44 A força de uma vitrine .................................................................. Certificação CONSELHO EDITORIAL Alex Messias Antônio Carlos Alves Caldeira Érica Saião Caputo Francelino da Silva Paes Gilce Oliveira de Sant’Anna Hévila Aparecida Arbex José Zonis Luis Marcelo Freitas Marco Antonio de Oliveira do Couto Sandra Braga Nery Edson Chil GERENTE DE COMUNICAÇÃO E RELAÇÕES INSTITUCIONAIS Foto Rogério Reis Sumário da PRESIDENTE 18 O peso dos transportes Paulo Otto von Sperling GERENTE DE PLANEJAMENTO DE COMUNICAÇÃO Luis Fernando Meinicke GERENTE DE IMPRENSA Marcelo Siqueira Campos EDITORA Beatriz Cardoso UNIDOS PELA EXCELÊNCIA REPORTAGEM 46 Logística 48 Uma aposta alta no GNL .................................................................. Esporte Motor 53 Equipe dos sonhos .................................................................. Fórmula Truck 57 Máquinas da pesada .................................................................. Motovelocidade 59 Simplesmente heptacampeão .................................................................. Petrobras 60 Negócios andinos .................................................................. Opinião 62 Itinerário de qualidade .................................................................. BR em Boa Companhia 64 Expertise aplicada 2 P ublicação Cassiano Viana, Elisa Magalhães, Fania Rodrigues e Fernando Zaider REVISÃO Mariflor Rocha PROJETO GRÁFICO Marcelo Pires Santana / Paula Barrene de Artagão DIAGRAMAÇÃO Trama Criações de Arte PRODUÇÃO GRÁFICA Sérgio Murilo Silva Gomes FOTOS Agência Pedra Viva e Banco de Imagens Petrobras FOTO DE CAPA Rogério Reis Produzida por Trama Criações de Arte Ltda. TIRAGEM 10 mil exemplares ENTREVISTA cenário promissor LUIS MARCELO FREITAS Foto Alexandre Loureiro Gerente EXECUTIVO de PRODUTOS QUÍMICOS É sobre essa premissa que se alicerça o dia-a-dia da Gerência de Produtos Químicos (GPQ), sob o comando de Luis Marcelo Freitas, um profissional que une seus 15 anos de Companhia a uma visão positiva do futuro. “Temos um espaço enorme para crescer”, pontua Luis Marcelo, reconhecendo o potencial de sua equipe, além dos benefícios de um trabalho que alinha a excelência em produtos e serviços da Companhia aos interesses de seus clientes. “Mesmo que haja um período mais difícil no curto prazo, no médio prazo a rota de crescimento parece ser a mais provável.” 3 ENTREVISTA no país, e certamente vai passar por um período de consolidação nos próximos anos e onde teremos oportunidade de aumentar nosso market share. Soluções BR – É muito diferente da sua experiência anterior? Luis Marcelo – Sem dúvida é bastante diferente da Gerência de Grandes Consumidores (GGC), onde estive desde que iniciei na BR. Nessa área, temos um mercado de grandes volumes com margens muito apertadas. Na área de químicos, lidamos com um portfólio de produtos bem maior e com volumes menores, em mercados onde a logística é fundamental. Em geral, fazemos entregas mais freqüentes de menores quantidades, o que aumenta bastante a complexidade do atendimento, mas nos permite uma maior agregação de valor aos produtos. Além disso, nos químicos, não temos a diversidade de refina rias e terminais disponibilizando produtos, como ocorre com os combustíveis. Isso também contribui para valorizar a gestão da logística. É Foto Beatriz Cardoso Soluções BR – Qual é o grande desafio de estar à frente da Gerência de Produtos Químicos (GPQ)? Luis Marcelo – A GPQ não é uma das gerências mais conhecidas den tro da Companhia e é um pouco diferente das demais áreas da Diretoria de Mercado Consumidor (DMCO). Temos basicamente duas áreas de negócios: a primeira, que chamamos de petróleo e supply house, responsável por toda a logística de suprimento de produtos químicos à atividade de E&P da Petrobras e a segunda, de químicos, que atende aos vários segmentos da indústria química à distribuição de produtos químicos. Em ambas, temos bons desafios pela frente, com perspectivas de crescimento da nossa atua ção. Na área de supply temos um cliente extremamente exigente e com planos bastante ambiciosos de crescimento. Nossa responsabilidade é acompanhar o ritmo acelerado dos investimentos da Petrobras, mantendo um alto nível de atendimento. Na área de químicos, o mercado de distribuição é muito pulverizado, com mais de 60 empresas atuando “É fundamental conhecer a cadeia de valor do cliente, saber o que ele faz com um insumo como o enxofre”, afirma Luis Marcelo Freitas 4 fundamental entender um pouco mais a cadeia de valor do cliente, como, por exemplo, o que ele faz com os solventes, o enxofre, a parafina; como ele industrializa esses materiais e como eles vão impactar os produtos acabados. Já a área de petróleo supply é totalmente nova para mim, pois envolve a gestão de compras de produtos químicos e a operação dos depósitos. Soluções BR – Como vocês diferenciam a logística para os produtos químicos? Luis Marcelo – Para assegurar o sucesso de nossas operações, a GPQ dispõe de uma gerência na sua estrutura (Gerência de Acompanhamento e Operações de Químicos – GAOQ) que tem interface direta com a Gerência de Logística (GLOG), tanto na questão da con tratação do transporte, quanto na aquisição de produtos. A GAOQ se articula com as duas gerências comerciais de químicos (Gerência de Química Fina e Agronegócio – GQUIF e Gerência de Tintas, Adesivos e Borracha – GQTAB) e otimiza o atendimento aos clientes com base nas informações de disponibilidade de produto, melhores condições de armazenagem e frete e nas necessidades específicas de cada cliente e segmentos de mercado. Podemos dizer que a BR tem conquistado a confiança dos seus clientes tanto na atuação comercial, medida pelo aumento de vendas acima do crescimento do mercado, quanto pelo índice de qualidade do atendimento dos pedidos, medido pelo aumento das vendas CIF registrado neste ano. Soluções BR – E na área de Petróleo Supply House? Foto Bruno Veiga Luis Marcelo – Na atividade de petróleo, o atendimento comercial é realizado pela Gerência de Químicos para Petróleo (GQPET) que visa, entre outras atividades, antecipar as demandas da área de E&P para que possamos otimizar a gestão de esto ques e compras de produtos e especialidades químicas, realizada pela Gerência de Provimento de Especialidades Químicas (GPEQ). Tanto a GPEQ quanto os nossos seis depósitos, alocados estrategicamente para o atendimento da Petrobras, são subordinados à nossa Gerência de Supply House (GESH). Me arrisco a dizer que temos tido significativos ganhos de performance nessa área nos últimos anos e isso vem se refletindo nos níveis de satisfação mais elevados do nosso cliente. Soluções BR – Qual é o market share da GPQ atualmente? Luis Marcelo – Embora líderes de mercado, sabemos que ainda temos um potencial de crescimento muito grande. Enquanto nos outros segmentos de atuação da DMCO a participação da BR oscila entre 40% e 55%, na área de químicos devemos encerrar o ano com pouco mais de 20% do mercado. Cabe lembrar que nessa contabilidade de share estamos incluindo segmentos onde a BR não atua como o de fármacos, cosméticos, algumas linhas de defensivos agrícolas e especialidades químicas que ainda não comercializamos. Ao contrário dos combustíveis, onde a Petrobras tem amplo domínio da produção, nos produtos químicos existem diversas fontes produtoras que não têm demonstrado muito interesse em ter a BR distribuindo seus produtos. Há uma parcela significativa e crescente de produtos importados, que a BR também ainda não tem acesso. Ou seja, para um aumento expressi- “é impossível pensar no futuro sem olhar o agromercado como um grande alavancador de negócios” 5 ENTREVISTA vo de participação, temos que vender mais os produtos Petrobras e acessar outras fontes produtoras. Foto Agência Petrobras Soluções BR – A GPQ tem uma carteira de mais de 25 projetos. Como é feita essa seleção? Luis Marcelo – Pela nossa liderança de mercado e pela força do Sistema Petrobras, nada mais razoá vel que sejamos frequentemente acessados para parcerias em novos negócios. Obviamente temos que fazer uma seleção baseada na viabilidade econômica e no alinhamento estratégico com nossos objetivos. Mas também batemos à porta de outras empresas para buscarmos parcerias. Esse trabalho de prospecção e avalia- 6 ção de projetos é uma atividade permanente na GPQ, tanto que temos uma estrutura específica para a condução desses projetos (Gerência de Desenvolvimento de Soluções Químicas – GDSQ). Nós dividimos os projetos em três grandes eixos estratégicos: desenvolvimento de novos produtos e serviços, adequação das linhas de produtos e investimentos em infra-estrutura. Soluções BR – Quais os esforços empreendidos, por exemplo, em infra-estrutura? Luis Marcelo – Eu diria que hoje temos uma boa carteira de projetos que fortalecerão a nossa atuação comercial. Um deles é para a construção de um depósito para armaze- nagem de enxofre que é fundamental para enfrentarmos assazonalidades e volatilidades do mercado. Lembrando que a BR distribui com exclusividade o enxofre produzido pela Petrobras. Outro projeto importante é o nosso futuro Centro de Distribuição (CD) em São Paulo. Tradicionalmente, nós temos nossa estrutura logística seguindo a lógica dos Terminais e Bases de combustíveis. Se por um lado isso nos garante um custo operacional reduzido, por outro dificulta o avanço rumo às especialidades químicas. A idéia é aproveitar nossa expertise na gestão dos Depósitos da área de supply-house, onde movimentamos cerca de 400 tipos de produtos diferentes, para montar essa estrutu- ra voltada exclusivamente para a comercialização de produtos químicos. Soluções BR – Qual é o trunfo da GPQ para seguir adiante nessa estratégia? Luis Marcelo – Fizemos a opção de buscar parcerias com outras empresas, seja por meio de alianças ou compra da produção integral de uma determinada planta. Seria inviável termos plantas de todas as linhas de produtos que pretendemos comercializar, até porque nossa atuação visa a distribuição e não a fabricação. Já temos acesso ao maior produtor do país, que é a Petrobras, sobretudo na área de solventes, parafinas, óleo agrícola e enxofre. Mas existe uma gama de especialidades químicas que são produzidas de forma muito pulverizada. Recentemente, por exemplo, entramos na comercialização da linha de acetato de etila e isoamila por meio de uma parceria com a Cloroetil, que é uma empresa tradicional nesse mercado. Hoje, distribuímos toda a produção deles com exclusividade. Além da capacitação técnica da nossa equipe, contamos com o apoio do CENPES e alguns outros centros de pesquisa conveniados para o desenvolvimento de novos produtos. Soluções BR – Há um plano de investimentos para a GPQ atuar em outros segmentos do mercado de produtos químicos. Quais são os que geram mais oportunidades para a BR? Luis Marcelo – O Brasil vem apresentando, há algum tempo, um forte crescimento no setor de agrone gócio, o qual deverá se intensificar ainda mais nos próximos anos. Tanto na área de biocombustíveis como na produção de alimentos, o cenário é muito favorável para o país. Portanto, é impossível pensar no futuro sem olhar esse mercado como um grande alavancador de negócios para a GPQ. Já temos uma forte atuação no agronegócio, para o qual fornecemos, entre outros produtos, o hexano, utilizado no esma gamento de grãos, o enxofre, utilizado por usinas de açúcar e pela indústria de fertilizantes, o xileno, 7 ENTREVISTA o solbrax ECO e os óleos agrícolas, utilizados no mercado de defensivos agrícolas. Estamos estudando parcerias e nos estruturando para ter condições de atuar de forma cada vez mais incisiva neste segmento. Soluções BR – Além do agronegócio, a GPQ aposta em quais segmentos? Luis Marcelo – No segmento de tintas e adesivos, por exemplo, temos outro grande desafio, pois há novas regulamentações que caminham para a restrição de uso de alguns produtos, como o tolueno, que é um solvente aromático usado na formulação de tintas e adesivos/colas. Já lançamos um novo produto com essas características, o Solbrax Neo Mix 87 e estamos trabalhando no desenvol vimento de uma linha completa com baixo teor de aromáticos. É fundamental estarmos permanen temente atentos tanto à evolução natural dos novos produtos desenvolvidos pelos nossos clientes, quanto às questões regulatórias de cada mercado. Soluções BR – Quais são os produtos mais novos do portfólio da GPQ? Luis Marcelo – Esse é um dos três eixos de crescimento que havia comentado. Em grande escala, temos justamente a linha de acetatos de etila e isoamila, que são muito utilizados na indústria de tintas e adesivos. Mais recente mente, o Solbrax Neomix 87, lançado oficialmente em setembro, em duas importantes exposições dos segmentos de tintas (Feitintas) e tintas/adesivos (Latincoat) e que consiste numa mistura composta de solventes alifáticos, oxigenados e naftênicos, cuja formu- 8 lação já contempla baixos teores de compostos aromáticos e estará no mercado até o final do ano. Estamos lançando também uma nova linha de produtos para tratamento de água, chamada Aquabrax e um novo produto destinado exclusivamente a utilização pelo E&P da Petrobras que é o Solbrax Eco Perfuração. “O grande projeto, no momento, é fazer um novo depósito em Macaé, no norte fluminense,com o dobro do tamanho do existente na região, que ainda é o grande centro produtor de petróleo” Soluções BR – As descobertas feitas no pré-sal da Bacia de Santos são prenúncio de aumento das atividades exploratórias e, portanto, de produtos químicos e serviços de Supply House. A GPQ está preparada para esse possível crescimento da demanda? Luis Marcelo – Mesmo antes do pré-sal, a área de produção de petróleo no Brasil já apresentava um acentuado crescimento. A Petrobras já vinha trabalhando fortemente nos últimos anos para alavancar a produção e existia a expectativa de praticamente dobrarmos a nossa atividade de Supply House nos próximos cinco anos. Com o pré-sal, isso assume outra proporção. Ainda não sabemos o impacto real que as novas desco bertas trarão, mas com certeza vão demandar uma série de ações e novos investimentos. De qualquer maneira, neste ano de 2008 inauguramos um novo depósito no Espírito Santo e iniciamos obras no depósito de Pojuca na Bahia, em ambos os casos, aumentando nossa capacidade operacional e melhorando a gestão de SMS. Para o próximo ano, planejamos a construção de um novo depósito em Sergipe, em substituição ao atual em Japaratuba, também com ganho de capacidade operacional. O maior projeto, no momento, sem dúvida, é construir um novo depósito em Macaé, com o dobro do tamanho do existente naquela região, que é o grande centro produtor de petróleo do país. Isso deverá acontecer até 2011 e esses investimentos já estavam previstos antes mesmo do pré-sal. Estamos em articulação permanente com a Petrobras para acompanharmos as definições estratégicas a respeito do pré-sal e teremos certamente a necessidade de construção de mais um depósito. Precisamos saber qual ou quais os portos serão impactados com o aumento das atividades offshore por conta do pré-sal para, a partir dessa definição da logística da Petrobras, escolher o local mais apropriado para nos instalarmos. Soluções BR – Não faltarão produtos químicos para a Petrobras nas operações offshore? Luis Marcelo – Não acredito que o suprimento de produtos químicos vá se constituir em um gargalo. Estamos conversando com fornece dores e, de um modo geral, perce bemos que eles estarão preparados para atender às novas demandas. O grande desafio será adequar a logística em virtude das longas distâncias da costa. O alongamento do ciclo de utilização dos produtos (consumo+transporte) afetará tanto a questão das embalagens retornáveis (contentores) quanto a formação de estoques de produtos químicos. A fim de atender nossas demandas atuais, mas também pensando um pouco mais no futuro, investimos recentemente mais de R$ 10 milhões na compra de 200 contentores de 5.000 litros para assegurarmos maior tranqüilidade a essas operações. Soluções BR – Qual a mensagem que você tem a dar para sua equipe, parceiros e clientes? Luis Marcelo – Nossa mensagem é de bastante otimismo quanto ao futuro da Gerência de Pro- dutos Químicos. O trabalho feito nos últimos anos foi muito positivo e aos poucos temos aumentado a visibilidade da nossa área dentro da própria BR. Neste ano, atingimos o 3º melhor resultado de EVA (da sigla em inglês Economic Value Added, que significa Valor Econômico Agregado) entre as nove unidades de negócios da empresa, o que é um resultado bastante significativo. Procurei citar ao longo da entrevista todas as nossas principais gerências e a importância do trabalho de cada uma para o sucesso da área de químicos. Falei também de desafios, mas talvez o maior deles seja preparar uma equipe com novos profissionais que receberemos nos próximos concursos, para que alcancem a qualificação e pos suam o entusiasmo dos atuais colaboradores da GPQ. Foto Patrícia Santos Soluções BR – O que esperar de 2009? Luis Marcelo – Levando em consideração as incertezas na economia mundial, fica difícil prever como será o ano de 2009. Provavelmente não será tão bom quanto 2008, que, por ora, vem sendo o melhor da história da GPQ e também da BR. Na área de petróleo, o crescimento é inevitável pelos investimentos já realizados pela Petrobras. Na área de químicos, o mercado tem uma correlação maior com o comportamento do PIB e, portanto, pairam maiores dúvidas. Mesmo que haja um período mais difícil no curto prazo, a economia brasileira tem condição de manter sua trajetória de crescimento, talvez num ritmo menos acelerado. E tenho convicção de que a GPQ estará preparada para enfrentar seus desafios. “Há uma forte interação entre as gerências da GPQ para otimizar as operações, principalmente na parte de suprimento e entregas para a Petrobras”, afirma o titular de Produtos Químicos 9 ESPECIAL Marbrax LIDERANÇA EM EXPANSÃO A linha de lubrificantes marítimos da Petrobras Distribuidora vem navegando em águas prósperas e se consolidando como mais um produto de sucesso da Companhia, atendendo também à Foto Rogério Reis demanda de embarcações estrangeiras, por conta do aquecimento do comércio exterior. 10 aproximadamente 22% nos últimos três anos, de acordo com o gerente de Vendas de Lubrificantes Marítimos da BR (GVMAR), Saulo Marques. “Os bons resultados obtidos pela Companhia se devem, em parte, à ampliação no fornecimento de lubrificantes para navios estrangeiros (de longo curso), em função do forte crescimento das exportações e importações”, destaca o gerente. A expansão do setor de navegação, da indústria naval e das atividades de Exploração e Produção (E&P) de petróleo também contribuiu de maneira significativa para o aumento nas vendas de lubrificantes marítimos. Desenvolver óleos para embarcações é tarefa de responsabilidade. Afinal, o motor de um navio pode custar até alguns milhões de dólares e precisa estar bem lubrificado, para suportar as longas travessias, em ambiente marítimo, sem sofrer maiores danos. A eficiência com relação à logística é outro grande diferencial para se conquistar novos negócios. Pois, cada dia de espera num porto pode implicar em um gasto de 15 a 30 mil dólares. E os armadores levam em consideração esse risco na hora de escolher o seu fornecedor. De olho no crescimento desse mercado, principalmente na atividade de E&P, a BR está construindo um novo depósito de lubrificantes em Macaé (RJ), numa área privilegiada e mais próxima ao cais do porto. Com o novo depósito, a Companhia irá reforçar o estoque na região e expandir sua atuação na venda às embarcações offshore. Atualmente, a Companhia atende grande parte das 150 embarcações que atuam na região. A nova Foto Alex Ferro A Petrobras Distribuidora mergulha fundo no segmento de lubrificantes marítimos e já responde por 51% da participação no mercado, com os produtos da Linha Marbrax, destinados a embarcações de médio e grande porte. Dispor de uma linha de produtos e serviços atualizados e que atendam à necessidade da última geração de motores marítimos tem sido a meta permanente da Companhia. Não é à toa que as vendas dos produtos da Linha Marbrax tiveram um aumento de instalação dará mais eficiência aos serviços de lubrificação e reduzirá o tempo em que os barcos e navios ficam atracados. E aqui vale a máxima de que tempo é dinheiro, já que se trata de um porto extremamente disputado e sobrecarregado devido ao movimento que aumenta a cada ano na principal província petrolífera do país. Grandes clientes Além disso, parcerias, como a existente com a BP MARINE LTD, estão possibilitando o acesso a diferentes mercados. A BR será a empresa responsável por fazer o primeiro enchimento de quatro navios americanos, modelo Panamax, que estão sendo construídos no Brasil no estaleiro Eisa (Estaleiro Ilha S.A.). O primeiro deles, o Gypsum Integraty, lançado ao mar em março, receberá cerca de 75 mil litros de óleo lubrificante até novembro de 2008. “Essa embarcação é o primeiro navio de grande porte fabricado no Brasil depois de alguns anos e para a BR é muito importante poder participar desse novo despertar da indústria naval”, comemora o gerente da BR, Saulo Marques. Líder de mercado no país, a Linha Marbrax atende aos maiores armadores do Brasil e do ex- 11 ESPECIAL vimento de novas tecnologias, BR e BP compartilharam importantes vitórias nesses 14 anos de prósperos negócios entre as duas companhias. “Em 2004 tivemos uma grande conquista ao conseguirmos a homologação dos lubrificantes marítimos da BR”, ressalta Dietrich Liebert. Ele conta ainda que, já nessa época, ficou impressionado com a fábrica da Petrobras Distribuidora, em Duque de Caxias (RJ). “Sem dúvida é uma das melhores fábricas de lubrificantes do mundo.” Além da tecnologia de ponta utilizada na fabricação dos lubrificantes marítimos, a BR dispõe de uma logística exclusiva, que a possibilita atuar nos segmentos de exportação (longo curso) e doméstico (cabotagem). Parceria afinada A credibilidade da marca e a qualidade dos produtos BR garantiram o posto de principal fornecedora de grandes consumidores como a Marinha do Brasil. Quase a totalidade (98%) dos lubrificantes utilizados pela frota da Marinha é fornecida pela BR. São mais de 300 itens negociados todos os anos, entre eles alguns lubrificantes desenvolvidos exclusivamente para essas embarcações. Essa parceria afinada faz a diferença. Um exemplo disso é o trabalho em conjunto realizado pela Diretoria de Engenharia Naval, órgão técnico responsável por determinar as características de cada óleo a ser utilizado nos navios da Marinha do Brasil, e pela Gerência Industrial (GEI), que juntas produzem Foto Marinha terior. Entre eles estão Transpetro, Marinha do Brasil, Maersk, Pride, Transocean, transatlânticos, barcos de apoio offshore às plataformas de petróleo e diversos clientes estrangeiros, como a BP Marine. Esta que é uma das principais líderes mundiais no fornecimento de combustíveis, lubrificantes e serviços técnicos para a indústria marítima mundial é hoje uma das maiores parceiras da BR. “Somente no ano de 2007 adquirimos cerca de 4 mil toneladas de óleo lubrificantes da BR. Os números já falam por si só e mostram o sucesso dessa parceria, que mantemos desde 1994”, afirma o diretor de Negócios da BP Marine no Brasil, Dietrich Liebert. Trabalhando em conjunto na distribuição, produção e desenvol- Parceria integral: nada menos que 98% dos lubrificantes usados todos os anos pela Marinha do Brasil são fornecidos pela Petrobras Distribuidora 12 Em 2007, a Petrobras Distribuidora forneceu cerca de 2.664 m3 de produtos da marca Marbrax, que supriu as 95 embarcações da Marinha. Entre elas estão fragatas, corvetas, navios-patrulha submarinos, e o porta-aviões. Para o ano de 2008, a previsão de consumo é de quase 2.910 m3 no total. Em condições normais de utilização, um navio passa pelo Período Geral de Manutenção (PMG) a cada 36 meses, quando todos os seus equipamentos são lubrificados meticulosamente. No entanto, ao longo desse tempo, são realizadas inspeções rotineiras visando à complementação necessária de cada lubrificante nos diversos equipamentos integrantes ao sistema de propulsão do navio. Daí a demanda firme por produtos de qualidade. Cuidados ambientais Outra preocupação é a segurança ambiental nas entregas dos lubrificantes. A BR tem procedimentos padrões de fornecimento desses produtos, com o objetivo de aumentar a segurança nos abastecimentos dos navios e principalmente, a preservação do meio ambiente. Sempre atentas às novidades do mercado, a aposta para os próximos anos da BR e da BP Marine, fornecedora da tecnologia da Linha Marbrax, é desenvolver lubrificantes biodegradáveis. Uma tecnologia similar já utilizada pela Petrobras Distribuidora em alguns produtos, como o Lubrax Náutica Syntonia, lubrificante náutico indicado para motores de popa. CONTATO BR Saulo Marques [email protected] – (21) 3876-4265 Foto Rogério Reis um lubrificante de uso exclusivo no navio-aeródromo São Paulo. “Os trabalhos de pesquisa estão em andamento e, caso os testes se mostrem favoráveis, o lubrificante produzido permitirá à Marinha uma significativa redução de custos. Atualmente esse produto é adquirido no exterior a preços elevados”, destaca o Contra-Almirante Francisco Araujo, diretor do Centro de Controle de Inventário da Marinha do Brasil, setor responsável por gerenciar o Depósito de Combustível e todas as atividades que envolvem o abastecimento da frota do comando. “Há muitos anos a BR tem sido uma parceira de fundamental importância para o bom desenvolvimento das atividades da Marinha do Brasil”, salienta o almirante. Todos os abastecimentos realizados pela BR obedecem a procedimentos padrões que garantem a eficiência e a segurança do meio ambiente e de seus funcionários 13 VENDAS Vitória em equipe Duas gerências, uma Regional, e uma de Vendas da GGC apostaram em seu capital humano e agora colhem os louros do sucesso na comercialização de combustíveis e lubrificantes para C om uma trajetória marcada pelo trabalho sério em equipe, excelência no atendimen to a clientes de peso, além de lucros ascendentes, a Gerência de Grandes Consumidores (GGC) detém um market share de 52% em seu segmento de atuação. Mesmo com tal desempenho e a liderança no mercado, a equipe da área quer sempre superar metas em busca de resultados ainda melhores. É o que demonstram algumas gerências da GGC que vêm consolidando recordes de vendas, como a Gerência Regio nal de Consumidor do Norte (GRCNO) e a Gerência de Vendas a Consumidores de Belo Horizonte (GVCBH). Energia do Norte Na Gerência Regional de Consumidor do Norte (GRCNO), o período de secas na Amazônia deu uma “mãozinha” na alavancagem das vendas de diesel e óleos combustíveis. Com as companhias elétricas funcionando a todo vapor – ou melhor, a plena força –, os níveis de estoque foram elevados ao máximo por conta do receio 14 Fotos Arquivo GRCNO consumidores de peso. A meta agora é alçar vôos cada vez mais altos. O segmento de térmicas contribuiu decisivamente para o recorde de vendas da GRCNO da estiagem e das águas baixas dos rios, que dificultam, ainda, a logística de transporte nessa época do ano. Com um bom trabalho de atendimento e efetividade na entrega de produtos e serviços, quem se deu bem na seca amazônica foi a BR: o recorde de 263.991 m3 de combustíveis comercializados pela GRCNO, somente no mês de agosto, não é um volume fácil de alcançar. Mas não parou por aí: em outubro, a gerência obteve novo recorde, chegando à marca dos 278.700 m3 comercializados. O mérito é de toda a gerência, integrada por 31 profissionais que estão distribuídos nos seis estados atendidos pela GRCNO, por meio Marco Antonio de Oliveira Villela (GRCNO) das seguintes gerências de Vendas ao Consumidor, localizadas em três capitais: a de Manaus (GVCMAN), que abrange Amazonas e Roraima; de Porto Velho (GVCVEL), que cobre os estados de Rondônia e Acre; e a de Belém (GVCLEM), responsável pelo Pará e o Amapá. A estratégia para alcançar um resultado recorde surgiu nas reuniões com as empresas termoelétricas da região. “Nossas equipes demonstraram a evolução da demanda de energia nessa época, sugerindo a elevação dos estoques de combustíveis.” Adicionalmente, fizemos gestões junto à Eletrobrás para que esta autorizasse o aumento dos estoques na região”, explica o gerente regional de Consumidor do Norte, Marco Antônio de Oliveira Villela. Com essa estratégia, a GRCNO, de acordo com Marco Antônio de Oliveira Villela, acabou respondendo por 22,7% das vendas da GGC em agosto. O índice expressivo se explica pelos clientes de peso que a gerência atende, sobretudo no segmento de térmicas, como a Manaus Energia S.A., a Eletronorte, a Breitener, a Celpa, a Ceron, a Raesa, a Manauara e a Gera. No segmento de mineração destaca-se a Mineração Rio do Norte (MRN) do Grupo Vale, entre outros. Villela acrescenta que a GRCNO procura atender a todos os seus clientes de forma completa, oferecendo serviços correlatos a seus produtos. A Coordenadoria Técnica de Térmicas, por exemplo, oferece apoio técnico às termoelétricas acompanhando o desempenho dos combustíveis e lubrificantes nas usinas, além de apoiar demandas de SMS nas mesmas. O objetivo é manter o market share que atualmente a BR ostenta na região Norte, na área da GGC, mesmo diante de uma possível retração nas vendas no final de 2009 e início de 2010, em decorrência da oferta de gás natural, projetada para esse período. teira bastante diversificada de clientes, em que figuram, entre outros, os grupos Vale, Cemig, Gerdau, V&M do Barsil, Gontijo. Para o fornecimento de 66 milhões de litros de diesel foi desenvolvido um sistema de logística específico, que mapeou as necessidades e restrições de cada cliente. A próxima meta da gerência é mais ousada: o desafio agora é comercializar 80 milhões de litros de óleo diesel ao mês. Antovany Jorge dos Santos pondera que esses esforços em equipe para alcançar as metas definidas são fruto de um longo trabalho iniciado em 2003, quando a GGC passou a investir incessantemente em seu capital humano, por meio de treinamentos e seminários para os 22 membros da GVCBH. graças aos clientes de peso da região, ENTRE OS QUAIS SE DESTACAM AS TERMELÉTRICAS E AS GRANDES MINERADORAS, em agosto A GRCNO respondeu por 22,7% das vendas da ggc Mercado mineiro Estratégia campeã Nada menos que 66 milhões de litros de óleo diesel foram comercializados pela BR no mês de julho na área abrangida pela GVCBH, contribuindo de forma significativa para o volume total de vendas da GGC. Para o gerente Antovany Jorge dos Santos, o trabalho em equipe e o incentivo à criatividade, com foco em novos negócios, foram os principais fatores que pesaram nesse desempenho. Com uma participação de 8,55% nas vendas de óleo diesel, entre as 21 gerências que compõem a GGC, a GVCBH possui uma car- Dentro de uma estratégia simples, mas efetiva, os profissionais com maior conhecimento técnico treinavam os demais integrantes da equipe ao longo do ano, por meio de palestras previamente programadas. Além de valorizar a equipe, a gerência complementou o aprendizado do time com treinamentos externos, como o Programa de Capacitação dos Assessores Comerciais (Procac), análise de contratos, informática avançada etc. A gerência também fez uma redistribuição das atividades de seus funcionários. A equipe de 15 Fotos Arquivo GVCBH VENDAS Trabalho em equipe e incentivo à criatividade, com foco em novos negócios, foram os principais fatores que contribuíram para o sucesso da GVCBH suporte à área de vendas teve suas tarefas definidas de acordo com o perfil de cada colaborador. O mesmo aconteceu na área de vendas, onde o atendimento foi adequado às especificidades de cada segmento de clientes – governo, transportadores revendedores retalhistas (TRRs), transportes e mineração – considerando também a distribuição geográfica da gerência. “Essas equipes também refor çaram a proximidade com os segmentos que tinham menor fatia nas vendas da BR, com o objetivo de mudar essa relação. Os resultados estão sendo vistos hoje: no segmento de TRRs, por exemplo, a GVCBH cresceu seu market share de 2% para mais de 50%, nos últimos quatro anos”, destaca Antovany, lembrando que essa melhoria nos resultados 16 ocorreu nos demais segmentos. O gerente também destacou os apoios que recebeu da GGC (Sede) e Gerências de Mark eting e da Gerência Regional do Consumidor Leste (GRCLE) no desenvolvimento e implantação de novos projetos. O titular da GVCBH acrescenta que os bons resultados foram reforçados por ações da Companhia, que desenvolve uma série de programas para melhorar continuamente os serviços e diversificar o portfólio de produtos voltados para um determinado segmento. Um exemplo é o Controle Total de Frotas (CTFBR), um sistema automatizado de abastecimento, que possibilita o monitoramento e o controle de gastos com combustíveis, além de dispensar o uso de outro meio de pagamento. O Antovany Jorge dos Santos (GVCBH) CTF, usado também na Rede de Postos Petrobras, além de fidelizar clientes, aumenta a segurança e a economia nas negociações com os postos. CONTATOS BR Marco Antônio de Oliveira Villela [email protected] – (92) 3621-3730 Antovany Jorge dos Santos [email protected] – (31) 3298-3105 ENCONTRO O peso dos transpor transpo Produtos de alta tecnologia, específicos para os diversos segmentos de transpor te, foram os destaques da Petrobras Distribuidora no IX Congresso Nacional Intermodal dos Transpor tadores de Carga, no qual a CNT apresentou o seu Foto P. Troyanowsk Foto Vale Foto Rogério Reis Plano Nacional de Logística. 18 rtes ortes 19 Foto Rogério Reis Foto Paulo Mumia ENCONTRO O setor que “move” o país reuniu-se em Recife (PE) nos dias 8, 9 e 10 de outubro, no IX Congresso Nacional Intermodal dos Transportadores de Carga, o maior evento da América do Sul nesta área, promovido pela Associação Brasileira de Logística e Transporte de Carga (ABTC). Fornecedora de combustíveis, lubrificantes e serviços que “movimentam” caminhões, trens, navios e aviões por todo o território brasileiro, a Petrobras Distribuidora teve uma participação de destaque no congresso que debateu as tendências, oportunidades de investimento e os rumos do setor logístico. Terra, mar e ar A BR apresentou aos mais de 1.300 participantes do congresso a sua extensa linha de produtos, que atende a todos os modais de transporte de cargas – terra, mar e ar – além dos serviços agregados que garantem um alto grau de aproveitamento dos insumos e maior eficiência dos motores. Um dos destaques do estande da BR foi a linha voltada para o segmento rodoviário, que ainda é o principal meio de transporte do Brasil, como o Lubrax Top Turbo, líder de vendas no segmento, Lubrax Tec Turbo e o serviço de Controle Total de Frotas (CTF), ferramenta de excelência na gestão de combustíveis. Mostrando sua capacidade de atendimento a todos os segmentos, a BR divulgou os combustíveis e lubrificantes desenvolvidos para cada modal, como a linha Marbrax, voltada para o segmento marítimo, e a Ferbrax, para o ferroviário. A família Lubrax continua sendo um dos carros-chefe, com lubrificantes para os segmentos rodoviário, aeroviário e industrial. Além de seu amplo portfó- 20 Principal sistema brasileiro, o transporte rodoviário de cargas foi amplamente debatido no evento lio de produtos, a Companhia desenvolveu um conjunto diferenciado de serviços, como o BR Aviation Center, no qual oferece um tratamento diferenciado para os clientes da área de aviação, e as Centrais Avançadas de Inspeção e Serviços (Cais), voltadas para os transportadores. Em um dos momentos mais esperados do fórum, a Confederação Nacional dos Transportes (CNT) lançou o seu Plano de Logística, no qual delineia um mapa das obras que devem ser realizadas para a melhoria da infra-estrutura de transporte do país. O projeto apresentado pela CNT tem como um de seus objetivos promover também o crescimento da área de transporte de cargas de forma equilibrada entre os diferentes modais. Amplamente debatido com as empresas de transporte, demais setores produtivos, líderes empresariais, políticos, acadêmicos e a sociedade civil nas cinco regiões do Brasil, o plano é composto de 587 projetos prioritários. De acordo com a CNT, caso seja implementado, o plano estabelecerá um sistema logístico expandido, planejado e integrado em todas as modalidades. Representaria uma solução para os atuais gargalos, na racionalização do ambiente operacional existente e, como conseqüência, implicaria em práticas mais econômicas e integradas nas atividades de transporte. “A realização do plano deverá ampliar o relacionamento da BR com o setor de transporte intermodal de cargas”, afirma o gerente de Vendas a Consumidores de Recife (GVCREC), Gilvan de Sá Barreto Júnior. “A Companhia está presente em todo o território nacional e isso mantém estreito o nosso relacionamento com os diversos setores do segmento de transporte”, conclui. Compromisso reforçado A Petrobras Distribuidora participou do IV Seminário Brasileiro de Logística, no dia 3 de setembro, em São Paulo (SP), promovido pela Associação Nacional de Transportes de Cargas e Logística (NTC&L). O objetivo da participação da Compa nhia foi reiterar seu compromisso em oferecer produtos e serviços de excelência para um setor estratégico na economia do país. Solange Virilo Borbily, profissional de suporte técnico da Gerência Regional de Consumidores de São Paulo (GRCSP), ministrou uma palestra sobre o amplo portfólio de produtos e serviços da BR. “Ao garantir mais informações para os seus clientes, a Companhia visa contribuir para o melhor planejamento das compras de combustíveis e serviços por parte das empresas que utilizam seus produtos”, observou Solange durante o evento. CONTATOS BR Gilvan de Sá Barreto Jr. [email protected] – (81) 3424-5766 Roberto Jorge de Souza Leão Rodrigues [email protected] – (11) 3116 -5170 Foto Paulo Mumia EVENTO Carga preciosa Sindicato das Empresas de Transpor te de Carga de São Paulo (Setcesp) promove diversos eventos para discutir temas relevantes referentes ao segmento de transpor te de cargas no país, com o apoio da BR, uma de suas principais patrocinadoras. 21 Foto Imprensa Setcesp EVENTO O s desafios enfrentados por todos aqueles que atuam no transporte de cargas no Brasil são tão grandes quanto a dimensão dessa atividade que “move” a economia do país. Ciente disso e do papel que tem a desempenhar para fortalecer esse segmento, o Sindicato das Empresas de Transporte de Carga de São Paulo (SETCESP), maior sindicato desse setor na América do Sul, com mais de três mil associados, programou uma série de eventos, reunindo motoristas, frotistas, empresários do segmento de transportadoras, entre outros. Neste segundo semestre, o sindicato teve uma agenda bastante movimentada, na qual se destacaram o 5º SETCESP Itinerante, realizado em 24 de julho, em Guarulhos (SP); a 19ª Sessão do Fórum Paulista do TRC – “Abastecimento Urbano”, no dia 19 de junho; o 5º SETCESP Itinerante da Zona Sul de São Paulo, no dia 25 de setembro e, o 7º Workshop de Tecnologia da Informação – “Documentos Fiscais Eletrônicos”, no dia 22 de outubro, na capital paulista. Carga tributária, legislação de trânsito, qualidade de vida, recordes de congestionamento que a cidade sofreu no primeiro semestre do ano, roubo de cargas, as recentes restrições impostas aos caminhões pela atual administração municipal de São Paulo, transporte de passageiros e de carga foram alguns dos temas dos encontros, que mobilizaram um grande número de pessoas. O público médio dos eventos itinerantes foi de 150 pessoas, enquanto o fórum de abastecimento urbano e o workshop sobre documentos fiscais eletrônicos atraíram mais 350 pessoas, cada um. 22 Assuntos de relevância para o setor estiveram em pauta durante encontros, workshops e fóruns promovidos pelo Setcesp Ao disseminar e promover a discussão sobre questões fundamentais para o desenvolvimento desse setor, o SETCESP dá os subsídios necessários para os agentes desse segmento se prepararem para atender às futuras demandas, ao mesmo tempo em que se ambientam com assuntos atuais, estabelecem contatos e novas parcerias. Parceiras de estrada Como patrocinadora e mantenedora, a BR instalou estandes e realizou palestras apresentando seus produtos e serviços. O apoio a essa iniciativa é também uma forma de reforçar a visibilidade da marca, que esteve inserida em materiais promocionais, banners nas áreas de exposição e circulação, nos veículos de divulgação e mídias institucionais. A parceria com o SETCESP é uma via de mão dupla, na qual as transportadoras têm oportunidade de conhecer melhor a empresa que lhes fornece um insumo indispensável para o seu negócio, ao mesmo tempo em que a BR estreita o relacionamento com seus clientes. “Patrocínios como esses permitem a nossa consolidação em segmentos estratégicos. Pretendemos ampliar nossa participação em outros sindicatos e associações para fortalecermos ainda mais a nossa marca”, explica o gerente regional de Consumidores de São Paulo, Roberto Jorge Rodrigues. Para o assessor da presidência do SETCESP, Adauto Bentivegna Filho, os eventos também ajudam a compor um panorama sobre como o segmento está se comportando economicamente. “O setor está evoluindo. Em 2007 crescemos cerca de 5% e para esse ano, a expectativa é que fiquemos em 4,5%”, observa. Ele salienta que a BR é a distribuidora com maior carteira de clientes no setor, o qual responde por 60% do transporte das mercadorias brasileiras. “É uma grande empresa nacional abastecendo um setor que é 95% nacional e vital para a economia do país.” Bentivegna afirma que todos os eventos são avaliados e os resultados obtidos até agora foram satisfatórios, indicando uma média de 95% de aproveitamento pelos participantes. Já a BR pôde identificar novos clientes e definir estratégias para melhorar o atendimento ao segmento, além de fixar sua imagem perante a categoria. CONTATO BR Roberto Jorge de Souza Leão Rodrigues [email protected] – (11) 3116-5170 EVENTO Manutenção em foco Fator preponderante para a continuidade das operações e longevidade das empresas, a manutenção industrial gera oportunidades de negócios para a BR, que dispõe de um Foto Arquivo GMIN amplo portfólio de produtos e ser viços de alta qualidade. A manutenção adquire cada vez mais importância para o setor industrial brasileiro. Acompanhando esse crescimento, a BR incentiva o mercado e desenvolve novos produtos e serviços 23 O s benefícios que a gestão da manutenção de equipamentos vêm assegu rando ao setor industrial brasileiro provocaram um boom da atividade. Com isso, os diversos fornecedores de bens e serviços desse segmento têm encontrado mais oportunidades de negócios nos últimos anos, ampliando suas vendas e a participação nesse mercado. Atentas a esse segmento em expansão, a Petrobras Distribuidora e outras empresas de bens e serviços, relacionadas direta ou indiretamente com essa atividade, participaram do 23º Congresso Brasileiro de Manutenção, que aconteceu em paralelo à Expoman 2008 – Exposição de Produtos, Serviços e Equipamentos para Manutenção. Com parceria da Petrobras, o duplo evento, promovido pela Associação Brasileira de Manutenção (Abraman), foi realizado em Santos (SP), entre os dias 1º e 4 de setembro. Os números dos dois eventos realizados anualmente, que neste ano superaram todas as edições anteriores, expressam a importân cia que a manutenção vem adquirindo. Cerca de 1.100 congres sistas participaram das mais de 60 mesas-redondas, palestras, painéis, conferências e apresentações de 128 trabalhos técnicos de autores brasileiros e cinco de especialistas estrangeiros. Foi o maior número de apresen tações já realizado em todos os congressos feitos até agora, selecionadas entre cerca de 400 trabalhos inscritos. Já a exposição reuniu 112 empresas dos mais diversos setores, que expuseram em seus estandes produtos, serviços, equipamentos e novas tecnologias 24 Foto Arquivo Expoman EVENTO Em seu estande, a Petrobras Distribuidora demonstrou os serviços que desenvolve voltadas para manutenção. Na esteira dessa evolução, a BR também amplia o seu portfólio voltado para a área, buscando agregar valor às soluções que oferece para o segmento. “A manutenção está ganhando uma importância estratégica dentro das empresas. Quem não tem uma boa manutenção, não consegue um bom desempenho e rentabilidade no seu negócio”, afirma o coordenador técnico de lubrificantes da Gerência de Mar keting de Indústria (GMIN), Antônio Traverso Júnior. “Toda grande, média e pequena empresa que entende a manutenção como uma ferramenta estratégica participa desse evento. O fórum e a feira são a junção do teórico com o prático.” Ele pontua que é importante participar, saber quais os rumos do mercado para a Companhia direcionar melhor as suas ações. “O fórum é uma oportunidade de renovar contato com os clientes, de conhecer as novas tendências e tecnologias. Através desse espaço é possível ter uma idéia do que existe de novo e saber quais as demandas do segmento em que atuamos, que é o de lubri- “O FORUM É A UMA OPORTUNIDADE DE RENOVAR ficantes e combustíveis”, observa Traverso. No estande e nas apresentações de trabalhos técnicos, profissionais da BR expuseram a diversificada quantidade de produtos e serviços desenvolvidos para esse setor. Filtragem, lubrificação, treinamento, análise de lubrificantes para a manutenção preditiva, consultoria na instalação de postos de abastecimento, levantamentos e perícias ambientais, avaliação de integridade de instalações, descontaminação de equipamentos através de lubrificantes, entre outros, foram os produtos mostrados na feira. “A BR disponibiliza para os clientes, sem custo adicional, uma ferramenta de gestão de lubrificação, que permite gerenciar toda a planta, independente de seu tamanho ou número de equipamentos”, conta Traverso. O corpo técnico que dá apoio aos clientes é formado por uma equipe de engenheiros em cada uma das 21 gerências de vendas da GGC espalhadas estra CONTATO COM OS CLIENTES E DE CONHECER NOVAS TENDÊNCIAS E TECNOLOGIAS DO SETOR” tegicamente pelo país. “O suporte no pós-venda tem por objetivo assessorar o cliente na empregabilidade dos produtos, proporcionando um aproveitamento mais inteligente, racional e eficaz”, salienta o coordenador técnico da GMIN. Negócios de Exploração e Produção da Bacia de Santos (UN-BS), para gerenciar a exploração das riquezas das jazidas descobertas na camada do pré-sal. “Estimase que mais de duas mil novas oportunidades de emprego surgirão nos próximos dois anos na região, apenas em atividades diretamente envolvidas com a produção desses campos. A demanda de mão-de-obra qualificada é, portanto, urgente e a procura de profissionais certificados deverá crescer substancialmente. Inclusive na manutenção”, destacou o dirigente. Mercado promissor “A Baixada Santista, um dos principais pólos de desenvolvimento do país, cujo embrião desenv olv euse em torno do maior porto brasileiro, tornou-se um importante centro de atração de investimentos”, destacou o presidente da Abraman, José Eduardo Lobato, ao falar da importância do maior evento do setor se realizar no município santista. Afinal, é a cidade na qual a Petrobras instalou a sua Unidade de CONTATOS BR Marcelo Bragança [email protected] – (21) 3876-2084 Antônio Traverso Júnior [email protected] – (21) 3876-3016 A força do setor De acordo com Antonio Traverso, a Expoman reúne hoje empresas que representam em torno de 75% do PIB industrial. “O sistema Petrobras, com todas as empresas que o integram, tem um peso decisivo nesse setor. Por isso mesmo, podemos dizer que o fórum e a feira funcionam também como um espaço de integração da própria Companhia, reunindo profissionais de todas as áreas de atuação da Petrobras”, assegura o coordenador técnico da GMIN. Profissionais da Petrobras participaram de mesas-redondas e conferências que abordaram temas relevantes como manutenção e os desafios do crescimento econômico, a bacia de Santos, SMS, confiabilidade e a busca da excelência em paradas de manutenção – atividade obrigatória nas indústrias mais complexas, como a de petróleo e gás. O principal objetivo do fórum é promover maior intercâmbio entre os profissionais de manutenção, as- sim como divulgar o que há de mais moderno em gestão, métodos e técnicas de trabalho. Os dois eventos também buscam mostrar o progresso tecnológico e as moder nas técnicas de gerenciamento e execução que podem resultar na melhoria da qualidade, produtividade, segurança, preservação ambiental e racionalização de custos na manutenção. Um aspecto prioritário para empresas que querem assegurar sua longevidade e sustentabilidade. 25 Fotos Geraldo Falcão EVENTO Época de cultivar parcerias Em tempos em que os biocombustíveis assumem um papel estratégico na matriz energética brasileira, na qual o álcool já desbancou a geração hidrelétrica, a Petrobras Distribuidora vem semeando parcerias para cultivar bons negócios no setor canavieiro. 26 A linhada com os novos tempos, em que o etanol assume uma posição de destaque no cenário energético, a Petrobras Distribuidora participou da XVI Feira Internacional da Indústria Sucroalcooleira (Fenasucro), realizada entre 2 e 5 de setembro, em Sertãozinho (SP). A Companhia foi expor seu portfólio e semear futuras parcerias no maior encontro técnico do setor sucroalcooleiro, que abrange desde a área agrícola às indústrias canavieiras. Mais de 400 expositores e 30 mil pessoas participaram da Fenasucro, que registrou a presença de representantes de 47 países, entre empresas e visitantes. Nessa grande vitrine desse importante setor da economia, a marca Petrobras se fez presente em banners espalhados por todo o espaço e um amplo estande, no qual a Companhia divulgou seus produtos e serviços e reiterou seu compromisso com a indústria canavieira. Para atuar em dois momentos da produção de açúcar e álcool – nos canaviais e nas usinas, abastecendo maquinários agrícolas –, a BR disponibiliza soluções que atendem às necessidades de lubrificação das áreas automotivas e industriais, com aplicação em caixas de engrenagens, mancais de moenda, equipamentos hidráulicos, compressores, bombas a vácuo e correntes. Proporcionar ao setor sucroalcooleiro a oportunidade de conhecer melhor os produtos de alta tecnologia que a BR desenvolve para essa área foi um dos objetivos da Companhia ao participar da Fenasucro, na qual divulgou três tipos de lubrificantes, desenvolvidos com o objetivo de otimizar os custos e aumentar a produtividade do negócio para o cliente. O Marbrax TR, utilizado nas turbi nas a vapor que acionam as moen das e nos geradores de energia elétrica. O Lubrax Top Turbo, usado na lubrificação de motores em condições severas, como os de tratores e caminhões pesados. E o Lubrax Unitractor, um óleo premium para múltiplas aplicações, recomendado para uso nos sistemas de transmissão, hidráulicos e de freio a óleo. CONTATO BR Paulo Avelar [email protected] – (19) 3735-6700 Aumento da produção Até o ano-safra 2010/11, mais de 70 novas usinas deverão entrar em operação no país para absorver um aumento de 180 milhões de toneladas da produção de cana-de-açúcar, de acordo com projeções feitas pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), do Departamento de Economia, Administração e Sociologia (Deas) da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq), da Universidade de São Paulo (USP). A BR está preparada para acompanhar o salto de produção previsto para os próximos anos. Ela ainda estimula o desenvolvimento da área tornando-se parceira e fornecedora de insumos que concorrem para a maior produtividade das lavouras e das usinas de açúcar e álcool. Por meio da sua linha de lubrificantes e combustíveis, a Companhia tem condições de atender à demanda crescente de produtos usados na manutenção do maquinário, gerando eficiência na produção e um alto índice de desempenho dos equipamentos. Durante a Fenasucro também foram realizados outros eventos, como o X Fórum Internacional so- Energia verde: 70 novas usinas nos próximos três anos bre o Futuro do Álcool, a oitava edição do Brasil Cana Show e a VI Feira de Negócios e Tecnologia da Agricultura da Cana-de-Açúcar (Agrocana). ANTONIO CARLOS ALVES CALDEIRA é o titular da Gerência de Grandes Consumidores, que tem como objetivo ser líder na comercialização de combustíveis e lubrificantes no mercado. A unidade destaca-se pela excelência na qualidade de produtos e serviços a clientes. A gerência tem como compromisso se antecipar às mudanças no perfil energético brasileiro e assegurar, de forma sustentável, um retorno adequado aos investimentos. ([email protected]) 27 ASFALTO Recorde em produtos asfálticos A unificação do negócio asfalto sob o comando da Gerência de Comercialização de Asfalto da Petrobras Distribuidora, que além de cuidar das vendas agora passou a gerir também as fábricas de emulsões asfálticas, vem sendo marcada por recordes de produção. P avimentando uma estrada de sucesso, a Gerência de Comercialização de Asfaltos (GCA) comemorou a quebra de mais um recorde histórico de produção no mês de setembro de 2008, quando também reassumiu a gestão das fábricas de asfalto. A GCA produziu 23 mil toneladas de produtos asfálticos, que, juntamente com outras 57 mil toneladas manufaturadas pela Petrobras, totalizaram as 80 mil toneladas comercializadas em setembro. As fábricas, que estavam subordinadas à Gerência Industrial (GEI), voltaram a fazer parte da estrutura da GCA em setembro, quando a produção e a comercialização de asfalto passaram a ser unificadas na mesma gerência executiva. Assim, esta gerência consolida-se como uma unidade de negócio integrada, que controla e executa a compra de matérias-primas e insumos, industrializa e vende os produtos acabados, prestando ainda serviços de pavimentação aos seus clientes. “Essa reestruturação vai garantir mais agilidade no desenvolvimento de soluções asfálticas específicas para cada cliente”, explica Guilherme Edel, Gerente de Industrialização de Asfaltos. “Com a gestão integrada de todo o processo, o workflow interno torna-se mais simples”, afiança o gerente. Através de nove centros de produção, distribuídos por três regiões, de forma a atender a clientes de todo o país, a GCA desenvolve novos produtos e fabrica emulsões asfálticas. O maior número de unidades fabris está no Sudeste: FASFBET, em Betim (MG), FASFDUC, em Duque de Caxias (RJ), FASFSP, em Diadema (SP) e FASFVAP, em São José dos Campos (SP). Na região Nordeste se localizam as unidades FASFCAM, em Camaçari (B), FASFLIS, em São Luís (MA) e FASFFOR, em Fortaleza (CE). No Sul as emulsões asfálticas são produzidas na FASFNOASem Canoas (RS), e na FASFPAR, em Ponta Grossa (PR). Além de emulsões asfálticas, utilizadas em obras de pavimentação, essas fábricas produzem asfaltos modificados com polímeros, asfalto borracha (asfalto ecológico), impermeabilizantes e produtos para a confecção de quadras poliesportivas. Cada item do portfolio, utilizado em diferentes tipos de obras, é desenvolvido de acordo com sua aplicação e uso. Eles estão na pista do autódromo de Interlagos, em São Paulo, nas pistas de aeroportos, rodovias, estradas vicinais, avenidas, ruas e ginásios de esporte, pavimentando uma trajetória de sucesso da Companhia. A GCA também passou a vender combustíveis e lubrificantes para as empreiteiras que compram o asfalto da BR. Vendas que não entram nesse recorde. Isso foi possível graças à sinergia entre a Gerência de Grandes Consumidores (GGC) e a GCA. “Em vez de o cliente negociar com dois fornecedores ele passa a negociar com apenas um”, finaliza Guilherme Edel. EDSON CHIL é o titular da Gerência de Comercialização de Asfaltos, cuja missão é administrar a venda de asfaltos e emulsões, agregando serviços aos produtos, de forma competitiva e rentável. A unidade procura se entrosar com as demais áreas para o sucesso do negócio, orientada pelo mercado e com foco no cliente. ([email protected]) 28 Foto Bruno Veiga Através de nove centros de produção, distribuídos por três regiões, de forma a atender a clientes de todo o país, a GCA desenvolve novos produtos e fabrica emulsões asfálticas 29 PRODUTOS QUÍMICOS AS corES do sucesso Como num toque de verniz, a BR brilha numa das principais feiras do setor de tintas e correlatos do país. Com produtos que respeitam a saúde e o meio ambiente, a A Petrobras Distribuidora vem “pintando” seu nome de forma definitiva no setor industrial de adesivos, tintas e vernizes. Maior prova disso é o sucesso de sua nova linha de blends isentos de aromáticos, batizada com o nome Solbrax Neomix, apresentada ao mercado na 6ª edição da Feira da Indústria de Tintas e Vernizes & Produtos Correlatos (Feitintas). Promovida pelo Sindicato da Indústria de Tintas e Vernizes do Estado de São Paulo (Sitivesp), a Feitintas, realizada entre os dias 17 e 19 de setembro, em São Paulo (SP), integra todos os elos da cadeia produtiva, desde os fornecedores de matérias-primas e embalagens, fabricantes – abrangendo os segmentos das linhas imobiliária, industrial, artística e de repintura automotiva – até os distribuidores e comerciantes varejistas de tintas. Sedimentando sua participação nesse mercado, a BR apresentou as novidades do seu portfólio de solventes utilizado pelas indústrias de tintas, vernizes e adesivos. A Feitintas serviu de plataforma 30 Foto Arquivo Feitintas Companhia amplia sua par ticipação nesse segmento. A Petrobras Distribuidora amplia seu portfólio e estreita o relacionamento com o setor na Feitintas de lançamento da linha Solbrax Neomix, na qual os produtos são formulados com solventes alifáticos, oxigenados e naftênicos, que substituem os solventes aromáticos. O carro chefe da linha, o Solbrax Neomix 87, foi desenvolvido com o objetivo de substituir o tolueno como solvente empregado na fabricação de tintas de repintura de botijão. A Companhia levou para a feira um portfólio completo, que reúne os solventes tradicionais, como aguarrás e hexano (alifáticos), tolueno, xileno e AB-9 (aromáticos), além dos solventes ecológicos da linha Solbrax Eco 145/210 e 175/235, que têm um reduzido teor de compostos aromáticos. O desenvolvimento de solven tes ecológicos é resultado do es- tos do setor, levando, além dos seus produtos, palestras e todo o know-how desenvolvido nos laboratórios da Companhia. forço da BR de contribuir para a preserv ação do meio ambiente e da saúde, atendendo a uma exigência cada vez maior dos consumidores por tintas com baixo odor e isentas de compostos aromáticos. Parceira da indústria de adesivos, tintas e vernizes, a BR sempre está presente nos principais even- CONTATOS BR Mario Richa [email protected] – (19) 3535-6738 Hévila Aparecida Arbex [email protected] – (21) 3876-4658 Maior evento da América Latina nesse segmento, a Feitintas ocupou uma área total de 18 mil m2, com aproximadamente 100 expositores da cadeia produtiva de tintas, vernizes e produtos correlatos, e recebeu cerca de 26 mil visitantes, segundo levantamento do Sitivesp. De acordo com a entidade, o nível de qualificação desse público, realmente focado no negócio de tintas e produtos correlatos, superou as expectativas: arquitetos, decoradores, designers, revendedores, engenheiros, profissionais de pintura e da cor, compradores industriais e do varejo, universitários e consumidores finais, estiveram presentes na feira em busca de informações, conhecimentos e novas visões de mercado. Isso consagra o evento como uma ferramenta de marketing institucional, que contribui para impulsionar a evolução econômica e tecnológica da área, ampliando o consumo de tintas em todo o mercado. Foto Rogério Reis Os números da Feitintas Foto Arquivo Feitintas Momento propício O presidente em exercício do Sitivesp, Paulo Cesar Abrantes de Aguiar, destacou que a Feitintas ocorreu em momento bastante Paulo Cesar Abrantes Aguiar favorável para o mercado, que vive um certo clima de otimismo: “Um volume significativo de negócios foi prospectado nesse evento”, disse o dirigen- te, sublinhando que o setor deve registrar um aumento de 7% das vendas de tintas e vernizes neste ano. “Essa estimativa baseia-se, sobretudo, no aquecimento de setores como o da construção civil e o automotivo, que representam dois grandes mercados consumidores de tintas”, explicou Aguiar. Ele destacou o peso do segmento na economia brasileira, pontuando que, no ano passa- do (2007), foram produzidos no país mais de 1,2 bilhão de litros de tintas, movimentando cerca de US$ 2,76 bilhões. “As tintas são produtos fundamentais para proteção e acabamento dos mais diversos substratos. Por isso mesmo, existe um grande potencial de crescimento. A Feitintas é um dos caminhos traçados pelo Sitivesp em busca do desenvolvimento e avanço desse mercado”, concluiu o dirigente. 31 PRODUTOS QUÍMICOS Relacionamento campeão Clientes que atuam em fina sintonia com os princípios que regem os negócios da Petrobras Distribuidora e valorizam relações de parceria e fidelidade foram homenageados no dia 23 de outubro, na solenidade de entrega do prêmio “Cliente Nota Dez 2008”, realizada no Rio de Janeiro. Onze empresas, incluindo a Petrobras, receberam esse reconhecimento público da BR por se destacarem não somente nas relações comerciais, mas, principalmente, por seu desempenho e resultados nos negócios. Critérios técnicos e financeiros pré-definidos são utilizados na avaliação dos parceiros de todos os segmentos do mercado atendidos pelas gerências de Químicos para Tintas, Adesivos e Borrachas (GQTAB), Química Fina & Agronegócios (GQUIF) e Químicos para Indústria de Petróleo (GQPET), além da Gerência de Supply House (GESH). Representantes da Fertilizantes Heringer, Solven Solventes, Platina do Nordeste, Phelps Indústria Comércio Importação e Exportação e Syngenta (clientes da GQUIF); Borrachas Vipal, Unilever, Tintas Iquine, Deten Química e Grupo FCC (GQTAB), e a Petrobras (GESH e GQPET) receberam o troféu das mãos dos gerentes das áreas responsáveis pelo atendimento dessas empresas. Fotos PlayMovie Produções Iniciativa da Gerência de Produtos Químicos (GPQ), a quINta edição do prêmio “Cliente Nota Dez” destacou 11 empresas, nos diversos segmentos desse mercado Anderson Matheus, da Fertilizantes Heringer, recebe o trofeu da gerente Viviane Salathé O gerente executivo de Produtos Químicos, Luis Marcelo Freitas, sublinhou a importância da iniciativa para entender melhor as demandas dos clientes e da busca conjunta de soluções, além de falar sobre os novos serviços e produtos desenvolvidos em 2008 para cada segmento de negócio. Troféus entregues aos clientes por gerentes das áreas responsáveis pelo seu atendimento - critérios técnicos e financeiros pré-definidos foram avaliados 32 Os bons negócios da INOVAÇÃO O desenvolvimento e as novas soluções no setor de tintas estiveram em pauta durante o IV Simpósio Técnico de Tintas e Vernizes do Rio de Janeiro (IV Simpo Tec Rio), promovido pelo Sindicato das Indústrias de Tintas e Vernizes e de Preparação de Óleos Vegetais e Animais do Município do Rio de Janeiro (SINTIRJ). Durante o evento, realizado no dia 18 de julho, no Rio de Janeiro (RJ), o engenheiro químico Marco Antônio Garcia dos Santos, profissional de suporte técnico da Gerência de Desenvolvimento de Soluções Químicas (GDSQ) da BR, ministrou uma palestra sobre “Sistemas Solventes – Alternativas aos Solventes Aromáticos na Indústria de Tintas”. Marco Antonio mostrou ao público solventes alternativos ao tolueno e ao xileno, que têm sofrido crescentes restrições da legislação. Como a substituição desses produtos no mercado vem se tornando imperativa, a BR desenvolve novos produtos para o setor, como a linha de solventes ecológicos Solbrax Neo Mix, testada com sucesso em um cliente produtor de tintas. “A repercussão da palestra foi muito positiva. Saí do evento com vários novos contatos de possíveis clientes interessados em testar o produto”, disse o profissional. Foto Rogério Reis Apresentar os solventes alternativos, reforçar relacionamento, testar produtos e fazer novos contatos, que prometem bons negócios, foRAM oS objetivoS da Companhia ao participar de um dos principais eventos do setor de tintas e vernizes A força do setor O Simpo Tec Rio cresce a cada ano e já se tornou referência para os químicos formuladores e tecnólogos da indústria de tintas e vernizes. Além disso, por reunir profissionais de outros estados, o simpósio é uma oportunidade de estreitar o relacionamento entre os tecnólogos do Sintirj e as empresas participantes, o que promove uma troca de experiências. “As palestras técnicas significam uma importante fonte de atualização tecnológica e o evento possibilita novos contatos, que podem resultar em negócios”, lembrou Marco Antônio, que ao final do seminário foi agraciado com uma placa alusiva à sua participação no IV Simpo Tec Rio. Mais de 100 pessoas assistiram as seis palestras previstas na programação. Para o presidente do SINTIRJ, Guilherme de Souza Pires, o sim- pósio promove a melhoria de nível técnico por divulgar o desenvolvimento de novas tecnologias e otimização das já existentes envolvendo matérias-primas, processos e equipamentos. Segundo o dirigente, o segmento esteve bastante aquecido no Brasil, já que o acesso ao crédito e o crescimento da construção civil favoreceram o mercado de tintas ao longo do ano. “Economicamente, temos a expectativa de um crescimento anual entre 7% a 8% com desempenho melhor dos setores de construção civil e automotivo”, afirma o presidente do SINTIRJ, ressaltando que a produção no 1º semestre de 2008 cresceu em torno de 8%. “As maiores preocupações ficam por conta da escalada de preços de matériasprimas e embalagens, o que pode reduzir as margens de lucro”, conclui Guilherme Pires. LUIS MARCELO FREITAS é o titular da Gerência de Produtos Químicos, cujo objetivo é distribuir e comercializar produtos químicos, insumos e serviços para a indústria química, petroquímica e de petróleo. A gerência está apta a desenvolver, fabricar ou buscar fontes alternativas de suprimento, quando isto se mostrar necessário. A GPQ tem como compromisso observar os melhores prazos de atendimento e especificações para os clientes, com níveis adequados de rentabilidade. ([email protected]) 33 ENERGIA SOLUÇÃO sob medida O uso eficiente de energia é uma necessidade ambiental e econômica no atual cenário de escassez, aquecimento global e alto preço. Com o objetivo de reduzir custos sem diminuir a produtividade, contribuindo para o desenvolvimento social, econômico e tecnológico, o Governo do Estado do Rio de Janeiro firmou com a Petrobras Distribuidora, no dia 12 de agosto, um Termo Foto Adriana Lorete de Cooperação para o desenvolvimento de projetos que visam ao uso racional de energia. Em discurso, o presidente da Petrobras Distribuidora, José Eduardo Dutra, ressaltou a expertise da Companhia em gestão energética O acordo firmado pelo presidente da BR, José Eduardo Dutra e pelo secretário Estadual de Desenvolvimento Econômico, Energia, Indústria e Serviços (Sedeis), Júlio Bueno, representando o governador Sérgio Cabral faz parte do Programa Estadual de Racionalização do Uso de Energia (Proren), criado pelo Comitê Especial de Gestão Energética do Rio de Janeiro, coordenado pela secretaria 34 estadual de Desenvolvimento Econômico, Energia, Indústria e Serviços. É esse órgão que, através de suas bases, abrigará todos os projetos gerados pela Petrobras Distribuidora dentro dessa parceria. A Companhia e o Governo do Estado do Rio de Janeiro passarão a trabalhar em conjunto para identificar as oportunidades de preservação dos recursos energéticos e a utilização de tecnologias e equipamentos mais eficientes. Considerada o motor propulsor do desenvolvimento econômico, a energia tem se tornado um bem cada vez mais precioso, demandando uma diversificação de sua matriz, assim como soluções e inovações que assegurem maior eficiência e redução de custo, no médio e longo prazo. Essas são as razões que levaram o governo fluminense a firmar uma parceria com a BR para desenvolver estudos de viabilidade técnica e econômica de soluções que contemplam a eficientização da geração de energia elétrica, como a cogeração e a geração distribuída. Entre os estudos coordenados pela BR estão: a avaliação do potencial de eficiência energética do Rio de Janeiro, a criação de créditos, a eficiência energética em edificações públicas do governo estadual, a otimização de programas de eficiência energética, mecanismos de financiamento e o incentivo à criação de um pólo econômico voltado para fontes renováveis. “Em um cenário de racionalização do consumo, os governos devem buscar a otimização de seus recursos a fim de garantir o equilíbrio em seus sistemas de gestão energética. A BR pode ser um agente catalisador desse desenvolvimento, já que temos expertise nesse negócio”, afirmou o presidente da Petrobras Distribuidora, José Eduardo Dutra, para quem a assinatura do acordo marca o início de um relacionamento de longo prazo com o Governo do Estado. Soluções inteligentes Na cadeia de uso, a energia primária sofre transformações e se apresenta de diversas formas – da energia primária à secundária (gasolina, eletricidade, diesel, álcool etc.) e o uso final (serviço de energia): calor, frio, movimento, luz. A melhoria da eficiência energética pressupõe a redução do consumo de energia primária para produzir o serviço final, preservando, assim, a fonte de energia primária. Isso pode ocorrer em qualquer etapa da transformação ou pela substituição de uma forma de energia por outra – combustível Experiência reconhecida Não foi por acaso que a BR foi escolhida como a parceira do governo fluminense. Sua experiência no fornecimento de recursos customizados, conforme a necessidade de seus clientes, creditou-a junto ao mercado como uma das mais inovadoras empresas na área energética, como fornecedora de técnicas, equipamentos e aplicação de processos que garantem resultados satisfatórios na integração de soluções de energia associadas ao fornecimento de combustível. Tudo isso aliado aos padrões de confiabilidade e qualidade oferecidos pelo Sistema Petrobras. “A Petrobras Distribuidora pode auxiliar o cliente, seja governo ou setor privado, de qualquer segmento produtivo, a usar energia da maneira correta, a partir de análises e diagnósticos de possíveis desperdícios no seu uso, distribuição ou geração. A solução pode vir através da implantação de projetos de cogeração, ações de eficientização de processos, geração na ponta ou pela comercialização de energia”, garante por eletricidade, por exemplo – no uso final. A Gerência de Negócios de Energia trabalha justamente na pesquisa e desenvolvimento das diversas alternativas possíveis para gerar soluções diferenciadas, como as já consagradas pelo mercado. Eficiência energética A atividade contempla a substituição e adequação de dispositivos de iluminação por outros mais eficientes e utilização de sistemas de automação para o uso racional de motores, equipamentos elétricos e sistemas de climatização de José Zonis, titular da Gerência de Negócios de Energia (GNE). “Para cada caso, a Companhia tem uma solução na medida certa”, afirma. Atualmente a BR desenvolve projetos de eficiência energética; geração de energia dedicada; cogeração; geração na ponta e climatização, de acordo com os padrões de confiabilidade e qualidade oferecidos pelo Sistema Petrobras e tem se destacado no segmento de integração de soluções de energia associadas ao fornecimento de combustível. Os programas de eficiência energética hoje, são uma importante fer ramenta da política energética no Brasil. Melhorar a eficiência significa reduzir o consumo de energia necessário para produzir um determinado serviço de energia. Estudo do Instituto Nacional de Eficiência Energética lembra que “o uso de energia passa por uma série de etapas de transformação, desde que é encontrada na natureza (energia primária) até os serviços energéticos finais – luz, movimento, frio, calor etc.” ambientes. A BR, isoladamente ou em parceria, através de Sociedade de Propósito Específico (SPEs), realiza a consultoria, buscando soluções de otimização no uso da energia. Uma vez aprovado o projeto, os investimentos são efetivados, sob coordenação da BR. Da economia obtida pelo cliente com a solução, parte remunera o investimento e outra parcela ficam como beneficio. Um exemplo disso é a EBL Companhia de Eficiência Energética S.A. que foi constituída com a participação da BR, em 33%, e tem por objetivo implantar ações 35 de eficiência energética nos prédios da Oi/Telemar em todo o Brasil. Cogeração de energia A cogeração é a produção simultânea de duas ou mais formas de energia a partir de um único combustível. Nos projetos de cogeração a gás natural são usados motores ou turbinas a gás para a geração de energia elétrica e aproveitam-se os rejeitos térmicos (gases exaustos e água de resfriamento) para a geração de vapor, água gelada, água quente ou calor para o processo do cliente. Nessa atividade a BR possui as centrais dos aeroportos de Maceió (já em operação), Congonhas (que está em construção) e a Central de Cogeração da Unidade da Ambev em Jacareí (em operação) onde participa tanto na concepção da solução, quanto nos investimentos, operação e manutenção. Climatização Os projetos de geração de energia térmica, sob a forma de água gelada, visam atender instalações em final de vida útil com alto consumo de energia elétrica e água ou novas instalações que necessitem de água gelada para conforto térmico (condicionamento de ar) ou processo. A BR, isoladamente ou em parceria através de SPEs (Sociedade de Propósito Específico), realiza o estudo para retrofit (substituição dos equipamentos) da central de água gelada, coordenando a implantação da solução, uma vez Foto Arquivo BR ENERGIA O aeroporto Zumbi dos Palmares, em Maceió, conta com uma central de cogeração da Petrobras Distribuidora aprovados os investimentos necessários. Um exemplo disso é a SEFAGEL S.A. que foi constituída com a participação da BR, em 49%, e tem por objetivo o fornecimento de água gelada para a climatização dos edifícios construídos e operados pela LORENGE, construtora capixaba. Geração de energia no horário de ponta Geração no período de três horas, durante os dias úteis, no qual o consumo de energia elétrica no sistema alcança seu ápice. Nesse período, a energia elétrica adquirida da concessionária tem um preço elevado. Contratando o Serviço Geração na Ponta BR, o cliente obtém uma redução na conta de energia da concessionária. A BR realiza o estudo técnico pa ra definição da melhor alternativa de instalação e é responsável pelo investimento, gestão da implantação e operação e manutenção da planta. Nesse negócio, a BR é remunerada por seu investimento e pelo biodiesel utilizado na geração de energia. Atualmente a BR possui 13 MW em centrais em operação e mais 50 MW já contratados, em implantação. Geração de energia dedicada São projetos de geração de energia elétrica desenvolvidos exclusivamente para determinado cliente, considerando as particularidades locais e as necessidades da instalação dentro do espaço do próprio cliente. As soluções são aplicadas quando o cliente não possui, no prazo necessário, energia disponível da concessionária ou com confiabilidade garantida. A BR modela a solução energética, investe na construção da central de geração e é remunerada pela disponibilidade energética. Um exemplo disso são os projetos da Alcoa, no Pará. JOSÉ ZONIS é o titular da Gerência de Negócios de Energia, cujo objetivo é desenvolver a melhor resposta para a necessidade de energia de cada cliente. A unidade oferece produtos e serviços com alto grau de competitividade, qualidade e confiabilidade, dentro dos padrões adequados de rentabilidade.([email protected]) 36 AVIAÇÃO Mais perto do cliente Em 10 anos, o programa Rota Premiada aproximou consumidores e fornecedores em um clima de verdadeira parceria. Mais do que pontos, somou ocasiões inesquecíveis. Agora, com o BR Fotos Antônio Larghi Aviation Club, a BR Aviation vai estar ainda mais presente na vida de seus clientes. Tudo novo: o BR Aviation Club traz como proposta oferecer não só prêmios para os clientes que pontuam, mas também proporcionar-lhes momentos de lazer com a família e os amigos C om um método direto e transparente de trabalhar, que prima pela consideração à preferência e fidelidade dos clientes, a BR Aviation dá mais um passo importante na consolidação da parceria que a consagrou como uma aliada de quem depende de seus serviços, tanto na aviação geral como executiva. O Programa Rota Premiada, que ao longo de 10 anos, em reconhecimento à lealdade de seus integran tes distribuiu mais de sete mil prêmios, ganhou novo formato. Como em time que está ganhando não se mexe, o programa não muda em sua essência, mas ganha novos incremen tos com o objetivo de encantar clientes das 100 localidades onde a BR Aviation está presente atualmente. A grande novidade que “aterrissou” nos aeroportos onde a Compa nhia atua é o BR Aviation Club, o 37 AVIAÇÃO Adriana Guimarães novo programa de relacionamento que dá asas à diversão de quem faz parte dele. Na cerimônia de lançamento, realizada no dia 9 de outubro, em São Paulo (SP), foram apresentadas as novidades do programa. Na ocasião, a BR Aviation relembrou os anos de parceria com os clientes do segmento executivo de aviação, por meio do Rota Premiada. Destinado ao mercado de aviação executiva, o programa visa reforçar as relações da BR Aviation com proprietários de aeronaves, pilotos, co-pilotos, mecânicos e toda a equipe envolvida no atendimento da aeronave. E ganhar é uma certeza, pois não se trata de um concurso e sim de um sistema no qual o usuário acumula pontos que poderão ser trocados por prêmios. As premiações visam proporcionar aos associados, entre outras coisas, momentos de lazer junto a seus familiares e amigos. “Temos um programa maduro que agora ganha uma nova marca. É extremamente democrático, pois todos que fazem a escolha pelo nosso abastecimento podem participar e pontuar”, observa Francelino da Silva Paes, titular da Gerência de Produtos de Aviação. 38 Jorge Bitar Neto Paixão por voar “Associação”, “Paixão” e “Diversão” são os três pilares que sustentam o conceito do novo programa de relacionamento da BR Aviation, o BR Aviation Club. “O cliente agora é parte, é um membro desse clube criado exatamente para atender a suas demandas. Aviadores são apaixonados por voar desde Santos Dumont e têm na sua atividade, também, um hobby. Exatamente por isso, alguns de nossos novos prêmios estão ligados ao entretenimento”, pontuou Francelino. A parceria firmada com a empresa TicketMaster, que atualmente é um dos grandes nomes do setor de entretenimento do país, dá o tom do BR Aviation Club. “Agora o cliente poderá trocar seus pontos por ingressos para espetáculos que estejam em cartaz nas casas administradas pela empresa no país”, explica Érica Saião, gerente de Marketing de Revendedores e Aviação Geral. Ela ressalva a possibilidade do cliente escolher outros prêmios oferecidos pelo programa, que também são voltados para lazer e diversão e foram definidos a partir de enquetes com os clientes nos cinco principais aeroportos da aviação executiva. A gerente do BR Aviation Center do Aeroporto de Congonhas (SP), Adriana Guimarães, acredita que a mudança veio em boa hora. “O novo conceito é uma idéia genial. Principalmente porque, agora, o cliente ficará à vontade para escolher o que mais o agrada.” Rota de sucesso O Programa Rota Premiada contava com cerca de 5.500 clientes, que terão seu cadastro migrado automaticamente para o novo programa. O comandante Igor Bueno Carneiro Rodrigues, da TAM Linhas Aéreas, é um dos que utilizam os serviços e cartões de abastecimento Igor Bueno Carneiro Rodrigues Kleber Luiz Fernandes com sua esposa da BR Aviation. “Tenho uma aeronave clássica que exige um consumo elevado de combustível. Escolhi a BR Aviation pela qualidade dos serviços que ela oferece.” Outro cliente da Petrobras Distribuidora que reconhece os esforços da BR Aviation para se aproximar cada vez mais do cliente final é Jorge Bitar Neto, dono da Helimarte Táxi Aéreo. “Sempre fomos acolhidos e bem atendidos pela BR Aviation, por isso, espero só coisas boas para essa próxima fase. Mudanças como esta são sempre para melhor.” O revendedor Kleber Luiz Fernandes, de Criciúma (SC) se prepara para reforçar a fidelidade e conquistar novos clientes nas praças onde comercializa combustíveis de aviação. “Toda mudança traz uma motivação para quem está diretamente envolvido no negócio. Com certeza vamos trabalhar com ainda mais afinco, procurando cativar novos clientes. Só vejo com bons olhos tudo isso que está sendo feito pela BR Aviation.” Já Aurélio Rocha, revendedor do Mato Grosso do Sul, acredita que a competência da BR Aviation será decisiva nesse processo de transição. “Toda a ação é muito detalhada e pensada, cabendo a cada Aurélio Rocha revendedor difundi-la da melhor maneira possível, para atuarmos de forma integrada, tendo o cliente como foco.” Quem ainda não faz parte do programa e quer se cadastrar deve acessar o site www.braviationclub. com.br e preencher o formulário de adesão. Posteriormente o cliente será contatado pela equipe comercial da BR Aviation. Outra alternativa é contatar diretamente a equipe da Rede BR Aviation em um dos aeroportos onde ela está presente, para fazer um cadastramento local. CONTATOS BR Érica Saião Caputo [email protected] – (21) 3876-4965 Adriana Guimarães [email protected] – (11) 3478-3160 Tabela de Conversão CRITÉRIO DE PONTUAÇÃO Abastecimento boca-tanque da aeronave Compras a granel / agenciadores Prêmios 39 AVIAÇÃO um “aeroporto” virtual a serviço do cliente Com o objetivo de facilitar ainda mais a vida de quem atua no segmento de aviação executiva, a BR Aviation colocou no ar, no dia 10 de outubro, o portal BR Aviation Card – www.braviationcard.com.br. Trata-se de mais uma ferramenta com a qual a Companhia pretende estreitar as relações com seus clientes, além de fomentar novas parcerias. Por meio desse portal, qualquer pessoa ou empresa de aviação executiva que possua o cartão e utilize os serviços da BR Aviation poderá consultar informações sobre compra de combustíveis, abastecimento, horário de entrada da aeronave em um BR Aviation Center. E tem mais: será possível obter relatórios personalizados de consumo, com base nos comprovantes de entrega de produtos (CE’s), diretamente no Portal Aviation Card, por meio de login e senha própria. O serviço que os clientes conheciam permanecerá totalmente automatizado, oferecendo confiabilidade na captação de dados, agilidade de atendimento, fatura e cobrança. As transações continuarão a ser feitas diretamente entre o piloto e o abastecedor, na própria pista. Entretanto, os relatórios com todo o histórico da operação, por aeronave, poderão ser obtidos diretamente por meio do portal, dando mais mobilidade ao cliente. “Vai ser possível saber em que lugares do Brasil o cartão foi utilizado, inclusive retirar extrato dos últimos 30 dias de serviço, o qual informará tudo sobre os 40 O portal promete facilitar a vida dos clientes, dando mais agilidade e eficiência às transações no BR Aviation card atendimentos realizados”, observa Walter Cavalcanti, gerente de Operações Padrões de Aviação da BR. As informações contidas no portal serão obtidas com auxílio de um mecanismo exclusivo, o sistema de coleta de dados de pista. Anteriormente os subsídios contidos nessa base precisavam passar pelo SAP (Sistema de Gestão Empresarial), sistema corporativo da BR para que os faturamentos, além de todas as informações gerenciais do cliente fossem processados. A partir de agora, o procedimento torna-se mais direto e ágil, além de eficiente. O BR Aviation Card funciona como um cartão de crédito. Possibilita às empresas de táxi aéreo ou aos donos de aeronaves particulares abastecerem em qualquer um dos 100 aeroportos do país nos quais a BR opera. O cartão pode ser solicitado por meio do 0800-789-001 ou pelo e-mail da Central de Atendimen- to ao Cliente BR Aviation Card: [email protected]. Um passo à frente A BR Aviation utiliza uma série de ferramentas de marketing de relacionamento visando ampliar cada vez mais seu market share nesse segmento, que já é de 65%, com mais de três mil clientes. Essa nova alternativa de comunicação e aproximação com os consumidores BR Aviation vem reforçar uma premissa básica que alicerça todas as ações dentro da Gerência de Produtos de Aviação (GPA): oferecer serviços correlatos que superem as expectativas dos clientes e façam da Companhia mais que uma parceira, e sim uma aliada para todos os momentos. “Esse é o grande diferencial que faz com que extrapolemos a venda de commodities para atender ao cliente de uma forma mais completa”, observa Francelino Paes, gerente de Produtos de Aviação. AVIAÇÃO Tratamento VIP NO AEROPORTO O BR Aviation Center, além de funcionar como centro de abastecimento de aeronaves, oferece ser viços personalizados que facilitam e proporcionam confor to e comodidade à Foto Bruno Veiga vida de quem depende da aviação executiva. Aviação executiva em boas mãos: o tratamento personalizado oferecido pelo BR Aviation Center também contempla as aeronaves, que são limpas e abastecidas D ados da Associação Brasilei ra de Aviação Geral (Abag) revelam que a frota brasileira de aeronaves (aviões e helicópteros) executivas é de 1.500 aparelhos – número que deve aumentar nos próximos anos. Com um espaço aéreo executivo promissor, tornam-se cada vez mais neces- sárias alternativas que atendam aos profissionais desse segmento. E não basta só uma estrutura técnica completa, é preciso um atendimento impecável, pois para o cliente voltar sempre, precisa estar, acima de tudo, satisfeito. Essa certeza é comum entre os franqueados do serviço de Fixed Base Operator (FBO) da BR, o BR Aviation Center. Graças a ele, em sete aeroportos do país a aviação executiva recebe tratamento especial e personalizado da BR Aviation, enquanto as aeronaves são abastecidas, limpas ou mesmo hangaradas. O crescimento ininterrupto do país, o barateamento dos equipa- 41 AVIAÇÃO mentos de aviação e, sobretudo, o surgimento de novos pólos econômicos – principalmente nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste – estão impulsionando o segmento de aviação empresarial. Atentos a esse movimento ascendente do mercado, os BR Aviation Centers de Brasília, Congonhas, Cuiabá, Uberlândia, Sorocaba, Guarulhos e Jacarepaguá procuram atender às particularidades dos serviços demandados pelas regiões onde estão situados. E são perfis bastante diferentes, embora o bom atendimento e a estrutura completa com sala VIP e um business center com sala de reunião, internet, TV a cabo e loja de conveniência, além de recepção na pista, sejam pontos comuns aos centers. “Estamos falando de aeroportos com demandas bem diferenciadas. Mesmo padronizados, os centers precisam ter condições de atender às especificidades de suas regiões”, esclarece a gerente de Marketing de Revendedores e Aviação Geral da BR, Érica Saião. Isso explica o maior número de fazendeiros que utilizam o serviço em Cuiabá (MT). “Os empresários, em sua maioria do ramo de agronegócio, nos procuram bastante e podem inclusive pernoitar no Center”, aponta Hélder Zenóbio, diretor comercial da Marlim Azul Com. de Petróleo e Derivados Ltda., empresa franqueada do BR Aviation Center de Cuiabá (MT), já que na região do aeroporto a rede hoteleira é menos desenvolvida. Enquanto isso, em Jacarepaguá (RJ), a demanda maior é por operações em plataformas e apoio para helicópteros. “O setor petrolífero está em alta com o aumento da construção de plataformas, os empresários dessa área são o nosso foco e os vôos já aumentaram até oito vezes nos últimos meses”, explica o sóciodiretor da Avijet Combustíveis de Aviação Ltda., empresa franqueada do BR Aviation Center de Jacarepaguá, Gilberto Pacheco. Já em Guarulhos (SP), o fluxo maior é de celebridades ou empresas estrangeiras, por se tratar de um aeroporto internacional. “Por aqui já passaram personalidades como o cantor Roberto Carlos, o apresentador José Luiz Datena, o rock star Mick Jagger, o jogador de COM EXCELENTE ATENDIMENTO E UMA ESTRUTURA COMPLETA, OS CENTERS ESTÃO PRESENTES EM MAIS Fotos Banco de Imagens BR Aviation DE 100 AEROPORTOS ESPALHADOS PELO BR ASIL futebol Gilberto Silva e representantes da companhia aérea Uvair”, lembra Cláudio William Alves, sócio-diretor da empresa Mildo Alves Adm. Com. e Transportes Ltda., que além de Guarulhos, também dirige o BR Aviation Center de Uberlândia (MG). A cidade interiorana é o maior centro atacadista da América Latina, por isso o público típico daquele BR Aviation Center é formado por empresas de táxi aéreo transportando executivos, proprietários de fazendas que utilizam seus aviões para agilizar viagens e empresas comerciais. Em Sorocaba (SP), onde o setor industrial é bem desenvolvido e diversificado, atraindo investimentos privados, o Center recebe executivos do agronegócio, clientes de metalurgia, mecânica, cervejarias e montadoras de veículos. “O tamanho é um diferencial aqui. Temos 1.850 m2 de área construída, o que permite a hangaragem de 16 a 20 aeronaves de porte médio. O hangar, com aproximadamente 10 metros de altura, abriga até um avião de 20 passageiros”, lembra o diretor comercial da Competro Comércio e Derivados de Petróleo Ltda., franqueada do BR Aviation Center de Sorocaba, José Humberto Fazano. “Temos uma parte de hotelaria bem completa e que é muito procurada, sobretudo porque, em algumas ocasiões, a rede hoteleira da O atendimento personalizado no BR Aviation Center se estende do cliente até a aeronave e o piloto, com serviços de hangaragem e sala para planejamento de vôo 42 Foto Rogério Reis cidade não corresponde à grande demanda”, destaca o sócio-diretor da Aeroprest Comércio de Derivados de Petróleo Ltda., franqueada do BR Aviation Center de Brasília (DF), Durval Peixoto. De acordo com ele, sua clientela típica é formada por políticos, além de empresários dos ramos de eletroeletrônicos e automotivo. Já em Congonhas (SP), o público típico é mais amplo, tal a sua localização em uma das maiores capitais do mundo. É exatamente por isso que na maioria das vezes os executivos que utilizam o BR Aviation Center desse aeroporto optam por agendar suas reuniões de negócios e realizálas ali mesmo. “Assim, o cliente ganha mais tempo sem ter que enfrentar o trânsito da capital e nós oferecemos mais do que o abastecimento. Nosso serviço é uma forma de acolher e cativar possíveis clientes”, reforça Adriana Guimarães, gerente da BR responsável pelo BR Aviation Center de Congonhas. Mas as mordomias não são só para os empresários e executivos. O piloto também pode repousar em uma sala exclusiva, ou mesmo efetuar seu plano de vôo por meio de um computador. Enquanto isso, a aeronave é abastecida com segurança e recebe todos os cuidados necessários como hangaragem, polimento, limpeza interna e externa, GPU e trator. Atendimento completo Érica Saião explica que o BR Aviation Center é um serviço complementar ao abastecimento de aeronaves, que está disponível para clientes atuais e potenciais. Para aproveitar as vantagens que o Center oferece, basta precisar delas. O executivo pode fazer reserva pela internet, por telefone ou mesmo chegar ao aeroporto e solicitar o atendimento, pois as equipes estão sempre a postos. “Nosso propósito é proporcionar conveniência e oferecer alternativas para otimizar o tempo dos empresários, da tripulação e de todas as pessoas envolvidas na aviação executiva”, afirma. A BR Aviation, além de estar presente em mais de 100 aeroportos brasileiros, também oferece o BR Aviation Card, uma moderna tecnologia de pagamento em aviação executiva. Já o programa BR Aviation Club retribui a preferência do cliente com prêmios. “Na aviação nós não vendemos somente a commodity, o que nos diferencia é o serviço. Então, para a aviação executiva, nosso foco é atender o cliente de forma completa, por meio de serviços correlatos ao abastecimento”, explica o gerente de Produtos de Aviação (GPA), Francelino Paes. E a expansão dos Centers é iminente, com mais três unidades já em fase de implantação e com planos de, em longo prazo, criar mais cinco. “Caminhamos em função do mercado de aviação executiva, pois há aeroportos que têm maior vocação para esse segmento, demandando um atendimento diferenciado”, diz Érica. Mais uma vez, a preocupação com o cliente se firma como um bom negócio. Para saber mais sobre o projeto acesse o site: www.braviationcenter. com.br ou entre em contato com o serviço de atendimento ao consumidor pelo telefone 0800 78 9001. CONTATO BR Érica Saião Caputo [email protected] – (21) 3876-4965 FRANCELINO DA SILVA PAES é o titular da Gerência de Produtos de Aviação (GPA), cuja missão é distribuir produtos de aviação Petrobras, atuando nos serviços de abastecimento de aeronaves e atividades correlatas. A unidade tem como objetivo garantir a satisfação dos consumidores, com competitividade, rentabilidade e responsabilidade social. ([email protected]) 43 rede de postos A força de uma vitrine Com um faturamento anual da ordem de R$ 165 bilhões, o setor de postos de combustíveis F oi em Natal, capital da “esquina do Brasil”, como é chamado o estado do Rio Grande do Norte, que as companhias distribuidoras de combustíveis e os fornecedores de bens e serviços para postos e lojas de conveniências se encontraram mais uma vez para discutir os rumos do mercado. Maior evento do setor na América Latina, a Postos & Conveniência 2008 – Feira Nacional de Postos de Combustíveis, Equipamentos e Lojas de Conveniência foi realizada pela primeira vez no Nordeste, entre os dias 15 e 17 de outubro. Promovida anualmente pela As sociação Brasileira da Indústria de Equipamentos para Postos de Serviços (ABIEPS), Federação Nacional do Comércio Varejista de Combustíveis e de Lubrificantes (Fecombustíveis) e Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e Lubrificantes (Sindicom), o evento já se tornou um importante termômetro do setor. De acordo com os dados conso lidados pelo Sindicom, em 2007 o mercado de combustíveis teve o seu melhor desempenho nos últimos oito anos, alcançando crescimento de 8,8% e recorde de 88,3 bilhões de litros. O principal responsável por esse desempenho foi o álcool hidratado, com crescimento de 51,4%. Em se- 44 Fotos SWB e lojas de conveniência mostra na Postos & Conveniência 2008 que é um mercado forte. Os visitantes puderam aferir as tendências do setor em painéis que aconteceram em simultâneo à feira gundo lugar vem o GNV, com 11,2% e na terceira posição o óleo diesel, com 6,5%. Desempenho que está refletido nos números do setor, que teve um faturamento de quase R$ 165 bilhões em 2007 e investimentos anuais de R$ 800 milhões, de acordo com os dados apresentados pelo Sindicom, que lançou o tradicional anuário de combustíveis e lojas de conveniências. Potencial nordestino Região onde o crescimento do varejo chegou a 18%, índice maior que a média brasileira, que é de 11%, o Nordeste foi escolhido para sediar este evento nacional devi- do à dimensão de seu mercado. Em torno de 27% dos postos de combustíveis e 14% das lojas de conveniência estão concentrados nas regiões Norte e Nordeste, que apresentam um grande potencial de crescimento nos próximos anos. Maior prova disso é que o centro de convenções da capital potiguar, que é conhecida como a ‘cidade do sol’ recebeu um público qualificado de cerca de 5.300 visitantes, entre os quais representantes das principais entidades e empresas atuantes no segmento, donos de postos e lojas de conveniência, além de especialistas das áreas jurídicas, de marketing, ges- tão de negócios, meio ambiente e segurança etc. Todos foram conferir as últimas novidades tecnológicas em equipamentos de postos e as inovações na área de lojas de conveniência e serviços, apresentadas por mais de 70 empresas, entre as quais a Petrobras Distribuidora. A feira reuniu ainda parceiros e fornecedores, como Souza Cruz, Zeppini, Kraft Foods, Leone, Dresser Wayne, Stratema, Unilever, AmBev, entre outras empresas que foram apresentar ao público inovações para otimizar os processos de trabalho e o atendimento ao cliente. Os visitantes também puderam aferir as tendências do setor no Fórum Nacional de Postos de Combustíveis, Equipamentos e Lojas de Conveniência, que aconteceu em simultâneo à feira. O grande destaque do fórum foi a palestra de abertura, com o tema Propaganda e Cultura Popular, feita pelo publicitário brasileiro Washington Olivetto, criador de campanhas marcantes da propaganda nacional. “Além de construir uma marca e vender um produto, quando a propaganda entra na cultura popular, o retorno de mídia gratuito que ela proporciona é imensurável”, destacou Olivetto. “Participar desse evento no Nordeste é muito importante, pois temos a oportunidade de prestigiar os nossos revendedores do Nordeste, estar mais perto deles e ouvir suas demandas e aspirações”, destacou Ivan Pacheco, gerente executivo de Automotivos 4 (GAT4). “A troca de experiência com parceiros locais é fundamental para atuarmos com mais sinergia, sempre buscando a excelência do atendimento e dos serviços.” Ponto de encontro: no BR Mania Café, visitantes saborearam deliciosos cafés nos intervalos dos painéis Café no posto A grande novidade na área de conveniências ficou por conta da BR, que ousou levar para o quente clima nordestino o seu BR Mania Café, mais uma alternativa para quem quer agregar valor ao seu negócio com um diferencial. A receptividade não poderia ser maior: havia filas para saborear os cafés oferecidos no balcão da BR Mania, principal mote do estande da Companhia. “Os parceiros que visitaram a feira têm elogiado muito o BR Mania Café, apostando no sucesso desse novo lançamento”, afiança o gerente da Rede de Postos do Rio Grande do Norte (GRPRN), Álvaro de Barros Lins, comemorando o fato da BR levar mais uma novidade para o mercado de conveniência da região. O estande da Companhia virou um ponto de encontro para quem, entre uma palestra e uma visita a um fornecedor, queria “reabastecer as baterias” e reforçar as relações entre parceiros de pista e de loja, como Kraft, Café Braúna, Italian Coffee e Kibon (Unilever). CONTATO BR César Augusto Tenório barbosa [email protected] – (21) 3876-8034 OS NÚMEROS DESTA VITRINE Postos de serviços •2,5 bilhões de operações de abastecimento de combustíveis ao ano. • Faturamento anual de mais de R$ 162 bilhões; • Arrecadação de tributos da ordem de R$ 52 bilhões/ano; •Investimentos anuais de R$ 800 milhões; • Mais de R$ 3 bilhões mobilizados na atividade; •Gerador de mais de 330 mil empregos diretos e indiretos; • 35 mil postos de combustíveis no Brasil. Lojas de conveniência • Média de 15 transações co merciais realizadas a cada segundo; • Cerca de R$ 2,2 bilhões de faturamento; • Mais de 500 milhões de transações/ano; •Geração de mais de 185 mil empregos diretos e indiretos; • Recolhimento acima de R$ 310 milhões em impostos; •Crescimento de 40%, em 2007, no número de lojas de conveniência. Caminhando para dez mil lojas em 2010. 45 CERTIFICAÇÃO Unidos pela excelência Com o objetivo de agregar ainda mais valor a seus produtos e ser viços, a BR realiza novas auditorias na sua rede de postos e obtém a cer tificação de mais três unidades no Sistema de Gestão Integrada (SGI). O alinhamento às normas internacionais de qualidade, meio ambiente e segurança e saúde ocupacional, validados por essa cer tificação, atesta o compromisso da Companhia com a força de trabalho, clientes e o meio ambiente. A sustentabilidade, incluindo a longevidade e o sucesso de uma empresa no mundo moderno, estão alicerçadas em alguns pilares da gestão, dos quais se destacam aqueles que têm foco na qualidade, na preservação do meio ambiente e na segurança e saúde ocupacional. A integração desses sistemas vem assegurando às mais modernas organizações um salto de qualidade assim como maior produtividade e melhor desempenho econômico e operacional, consagrando a sua excelência em gestão. 46 Essa tem sido a meta permanente da BR, que, na busca contínua da excelência, tem buscado a certificação de suas unidades no seu Sistema de Gestão Integrada (SGI), alinhado com as normas ISO 9001:2000, de qualidade; ISO 14001:2004, de meio ambiente; e OHSAS 18001:1999, de segurança e saúde ocupacional. A certificação de vários sistemas de gestão de uma só vez poupa tempo, dinheiro e também aumenta a eficácia das ações geradas por ele. Mas não basta só querer, pois a certificação no SGI demanda não somente que a unidade auditada ofereça produtos e serviços de qualidade, como também requer que a mesma esteja alinhada a um conjunto de normas técnicas relativas ao meio ambiente e à segurança e saúde no trabalho. Portanto, a certificação integrada de três unidades da Rede de Postos Escola é uma conquista de peso. Os postos-escola de Macaé (RJ) e Ribeirão Preto (SP), auditados em julho, foram certificados nas normas ISO 9001:2000 e OHSAS 18001:1999, enquanto o Posto-escola de Natal (RN) recebeu a tríplice certificação. Fotos Rogério Reis A Companhia também manteve a certificação de outras 27 unidades, auditadas em 2007 pela Bureau Veritas International (BVC). Com isso, passou a ter 30 unidades certificadas, das quais, 10 pertencem à Rede de Postos Escola. Competitividade reforçada A certificação no SGI atesta que todos os processos executados pela BR nos postos escola são controlados, tais como: aquisição, recebimento, armazenamento, carregamento e entrega de combustíveis, abastecimento de veículos, lojas de conveniência (BR Mania), lavagem (Lavamania) e lubrificação de veículos (Lubrax Center). Certifica também o atendimento à legislação, identificando e controlando impactos ao meio ambiente, à segurança e à saúde ocupacional. Atualmente mais seis unidades da Rede de Postos Escola se encontram em processo de certificação. A adoção dessas normas é vanta josa para uma companhia, uma vez que lhes confere maior organização, produtividade e credibilidade – elementos facilmente identificáveis pelos clientes –, aumentando sua competitividade nos mercados nacional e internacional. Os processos organizacionais adotados necessitam ser verificados através de auditorias externas independentes. “Estes certificados avalizam que a empresa e o O abastecimento de veículos e o bom atendimento são dois dos processos avaliados pela certificação no SGI produto têm uma qualidade garantida, e que a empresa preocupa-se com o meio ambiente, produzindo e agindo com responsabilidade visando à segurança e ao bem-estar da equipe”, observa o gerente de Tecnologia e GNV da BR, Paulo da Luz Costa. Segundo ele, a cultura de excelência está internalizada em toda a Companhia. A meta é levá-la aos revendedores, que já manifestam aderência, por atendimento à vários itens da mesma, seja por força legal ou por iniciativa própria, objetivando a melhoria de seu negócio. Certificação pioneira Vale lembrar que algumas unidades foram pioneiras em certificações na BR. É o caso da Gerência Industrial (GEI), cujos processos receberam o selo ISO 9001 ainda em 1995, tendo seu Sistema de Gestão Integrada sido certificado pela DNV (Det Norske Veritas) em 2004. Para maio de 2009 está prevista, ainda, a auditoria para certificação de mais quatro unidades: o Terminal de Betim (Tebet), em Minas Gerais, e os Postos-escola de Porto Alegre (RS), São Paulo (SP) e Fortaleza (CE). A Companhia ao conseguir a certificação nas unidades de postos escola tem como objetivo a melhoria dos processos para toda a rede de postos (aquisição, recebimento, atendimento), além de reforçar a conscientização da força de trabalho nas questões de QSMS. Os postos escola atuam como um centro de qualificação, constituindo um referencial em SMS para toda a revenda, uma vez que os alunos serão multiplicadores dessa cultura ao longo de sua vida profissional. A certificação dos postos-escola por organismo credenciado internacionalmente, atesta e garante que podemos operar nos postos de serviço de forma segura , com qualidade e de forma rentável. CONTATO BR Paulo da Luz [email protected] – (21) 3876-4594 Recrutamento online Por meio de uma parceria com o site Infojobs.com.br, portal de classificados de empregos online, líder em conteúdo de vagas e currículos em todo o país, a Petrobras Distribuidora disponibiliza um ambiente exclusivo e de uso gratuito para a sua rede de postos, onde os reven- dedores e franqueados poderão publicar suas vagas e customizá-las conforme sua necessidade. Para facilitar, a BR propõe modelos de perfil sugeridos para as vagas de frentistas e promotores BR Mania. Após publicar as vagas e escolher os currículos dos candidatos mais adequados ao posto, o revendedor ou franqueado inicia o processo normal de entrevista ou encaminha a seleção para a área de Recursos Humanos. Para se ter acesso à nova ferramenta, basta acessar o novo Canal de Negócios e clicar no banner Recrutamento Online. 47 lOGÍSTICA UMA APOSTA ALTA NO gNL 48 Fotos Agência Petrobras de Notícias Petrobras cria nova alternativa para o mercado brasileiro e abre as portas ao comércio exterior de Gás Natural Liquefeito (GNL) ao instalar dois terminais de regaseificação e afretar dois navios que armazenam, transportam e ainda regaseificam o gás liquefeito. A Petrobras deu a partida para ampliar seu portfolio de negócios na área de gás natural ao inaugurar o primeiro terminal do país de regaseificação de Gás Natural Liquefeito (GNL), no Porto Pecém, no município de São Gonçalo do Amarante, estado do Ceará. Projeto pioneiro, o terminal de Pecém já recebeu o primeiro na- vio convertido, o Golar Spirit, com capacidade para regaseificar 7 milhões de metros cúbicos por dia, posicionando a Petrobras como agente internacional no mercado de GNL. A primeira carga de GNL, embarcada em Trinidad & Tobago, foi processada no dia 25 de setembro. Um segundo terminal, dessa vez na Baía de Guanabara, na capital do estado do Rio de Janeiro, está na reta final de construção para receber o Golar Winter, capaz de regaseificar 14 milhões de metros cúbicos. Os dois terminais serão os primeiros no mundo a utilizar navios adaptados para realizar tanto o armazenamento do GNL como a regaseificação do produto dentro da própria embarcação. A concretização das duas obras reafirma a Companhia como importante geradora de energia elétrica e supridora de gás natural nos segmentos térmico e não-térmico. 49 lOGÍSTICA Para o abastecimento desses terminais, a Petrobras tem contratos de suprimento de GNL com os principais fornecedores do mundo, entre eles a Shell e o BG Group. As bases dos contratos são adequadas à flexibilidade do projeto e à demanda do mercado interno. Além desses contratos, chamados vinculantes e que asseguram a entrega de GNL a partir da sinalização de demanda, a Companhia assinou 11 Master Sales Agreement (MSA), que são acordos de intenção para compra e venda de GNL e que estabelecem as principais condições para o fornecimento. Pecém é pioneiro As obras para a construção do terminal de GNL em Pecém, iniciadas em dezembro de 2007, foram completadas no prazo recorde de oito meses. Cerca de 36% da mãode-obra, de um total de 450 empregados, foi recrutada no próprio distrito de Pecém. Um investimento de R$ 380 milhões, a entrada em operação do terminal de Pecém representou um acréscimo de 11% na oferta de gás em relação ao mês de julho desse ano. De acordo com a diretora de Gás e Energia da Petrobras, Maria das Graças Foster, na terceira semana de setembro o produto regaseificado já estava sendo disponibilizado na malha. “Nós resolvemos adotar o GNL como produto complementar ao gás produzido no país e, principalmente, ao produto que é importado da Bolívia. Esse gás se destinará basicamente ao atendimento da demanda termelétrica, que já está em torno de 13 milhões de metros cúbicos em média, tendo atingido recentemente 13,8 milhões de metros de gás no dia”, disse a executiva. 50 O gás processado em Pecém deverá atender, prioritariamente, às usinas Termoceará e Termofortaleza, no Ceará, e a termelétrica Jesus Soares Pereira, no Rio Grande do Norte, para fins de geração de energia. Conversão acelerada Os navios metaneiros utilizados são os primeiros no mundo convertidos para realizar a regaseificação de GNL a bordo. As duas embarcações do tipo FSRU – sigla em inglês para Unidade Flutuante de Armazenamento e Regaseificação – foram contratados pela Petrobras junto à empresa inglesa Golar LNG. O estaleiro Keppel, em Cingapura, encarregado pelas modificações nos navios, concluiu em prazo recorde de oito meses a novação do Golar Spirit, destinado ao terminal de Pecém. Nesse período, foram realizadas as atividades de construção e montagem da planta de regaseificação e dos equipamentos criogênicos. No trajeto entre Cingapura e o Brasil, o navio fez o primeiro carregamento de GNL em Trinidad & Tobago. A embarcação afretada pela Petrobras para o terminal de Pecém tem capacidade de regaseificação de 7 milhões de metros cúbicos/ dia; e de armazenar 129 mil metros cúbicos de GNL, o equivalente a 77 milhões de metros cúbicos de gás natural. Composta de cinco tanques de armazenamento, a embarcação tem dimensões que impressionam: 289 metros de comprimento, 44,6 metros de largura e 11,9 metros de calado. O navio, que saiu de Cingapura em 11 de junho, depois de submetido àa vistoria rotineira da Marinha, chegou em Pecém no dia 22 de julho. Antes de iniciar a opera- ção comercial, a Petrobras realizou inspeções técnicas no navio, que regaseificou a primeira carga em agosto. Já o navio o Golar Winter, capaz de regaseificar 14 milhões de metros cúbicos por dia (o dobro da outra embarcação) começou a ser convertido em outubro e deve chegar ao Brasil no segundo trimestre de 2009. No terminal em construção na Baía de Guanabara a meta é antecipar o comissionamento (testes de operação) antes mesmo da chegada do navio. Padrões de SMS O projeto GNL Petrobras segue os mais rígidos padrões internacionais de segurança. Nele foram adotadas normas e orientações técnicas do Oil Companies International Marine Fórum (OCIMF) e da Society International Gas Tanker and Terminals Operators (SIGTTO), entidades que são referências internacionais no setor e das quais a Petrobras faz parte. Entre as medidas adicionais de segurança adotadas pela Companhia está um sistema de inteligência que integra todo o terminal. O dispositivo é capaz de fazer a interrupção completa da transferência tanto de GNL entre os navios, como de gás natural do navio regaseificador para o gasoduto diante de qualquer sinal de anormalidade. Todas as conexões de GNL e as de GNC têm válvulas especiais para o fechamento rápido, caso haja necessidade. Os braços de transferência foram equipados de um sistema de desengate de emergência, que prevê duas situações de atuação. Em uma, há o desligamento das bombas de cargas e o fechamento das válvulas dos braços; em outra, a desconexão dos braços dos navios. O gás processado no terminal DE Pecém DEVERÁ atender, prioritariamente, às usinas Termoceará e Termofortaleza (ce) e a termelétrica Jesus Soares Pereira (rn) 51 LOGÍSTICA Como é a regaseificação Gás Natural Liquefeito (GNL) é, como o próprio nome diz, o gás natural em estado líquido. A passagem do estado gasoso para o estado líquido (liquefação) acontece após o resfriamento do gás natural à temperatura de 162ºC negativos. No estado líquido, ele tem o seu volume reduzido em 600 vezes, o que facilita o transporte. Por outro lado, no estado gasoso, o transporte do gás natural é feito através de gasodutos, sob pressão de até 100 quilos por centímetro quadrado. Líquido, o gás pode ser transportado em navios criogênicos, capazes de mantê-lo em baixa temperatura. Ao chegar ao terminal é submetido a um processo físico de regaseificação, pela elevação da temperatura, voltando à forma gasosa. No projeto GNL Petrobras, cada terminal de regaseificação tem capacidade de receber dois navios: um supridor de GNL e outro regaseificador. A cada compra de carga, um navio supridor de GNL vem ao país trazer o produto para ser transformado nos navios regaseificadores da Petrobras. A transferência de GNL entre os navios é feita por meio de “braços criogênicos”. Os braços são tubulações de alta tecnologia, projetadas especificamente para manter o gás na forma líquida, ou seja, à temperatura de 162ºC negativos. O GNL é retirado do navio supridor através dos braços e, em seguida, é injetado nos tanques do navio regaseificador. Após o procedimento, realizado na planta de regaseificação localizada dentro do próprio navio, o gás é injetado na malha de transporte. Nessa operação, a transferência do gás, agora no seu estado original e sob alta pressão, é feita pela tubulação construída para transportar Gás Natural Comprimido (GNC). O terminal de GNL será operado pela Transpetro. A empresa treinou um grupo de 12 operadores em alguns dos principais terminais de GNL do mundo. Golar Spirit: o navio afretado pela Petrobras é a primeira embarcação metaneira do mundo adaptada para realizar a a conversão do GNL a bordo 52 ESPORTE MOTOR Equipe dos sonhos No Dia do Espor te Motor, a Petrobras leva pilotos e equipes do automobilismo para Salvador, onde o alto desempenho dos veículos demonstrou, mais uma vez, a qualidade Foto Agência Petrobras de Notícias dos combustíveis e lubrificantes que levam a marca Petrobras. 53 Foto Stéferson Faria O público não tirou os olhos nas máquinas que desfilaram no circuito montado no Dique do Tororó Foto Stéferson Faria A s ruas de Salvador (BA fo ram a “pista” escolhida para a terceira edição do Dia do Esporte Motor. No pódio da organização, a Petrobras levou para a capital baiana as máquinas e os pilotos que formam o dream team do automobilismo brasileiro e mundial. Realizado na manhã do dia 19 de outubro, o evento celebrou além das máquinas, a excelência dos combustíveis da Petrobras. Em um domingo de sol, com a benção de todos os santos, o público atento na arquibancada acompanhou, com aplausos e vivas, o ronco dos motores. O dia Foto Agência Petrobras de Notícias ESPORTE MOTOR Mini-Baja e show de motos da F-Truck: novas tecnologias e desenvolvimento de produtos para duas rodas 54 Foto Stéferson Faria Foto Agência Petrobras de Notícias A Petrobras patrocina o Esporte Motor de A a Z: das provas de kart às competições off-road, onde brilha a equipe Petrobras Lubrax dos desertos. Um pit stop nordestino antes de seguir para novas provas e treinos, já de olho na primeira etapa latino-americana do Rally Dakar, que vai acontecer no próximo ano, na Argentina e no Chile. Estrela do filme Speed Racer, desfilou pelas ruas soteropolitanas o carro Green Energy, que levou a marca Petrobras para cinemas do mundo inteiro como exemplo de veículo que utiliza combustível proveniente de fontes renováveis. Com isso, a Companhia reforça seu compromisso de produzir combustíveis cada vez mais limpos para assegurar a sustentabilidade da frota brasileira. Show na pista Fornecedora oficial de combustível da Stock Car nas cate gorias Copa Nextel e Copa Vicar, que até o ano passado utilizavam gasolina de avião, a Companhia também levou a Salvador os carros do esporte motor brasileiro movidos com combustível elabo rado sob medida para as máquinas desse campeonato. Nessa que é uma das principais provas do automobilismo brasileiro, os componentes do motor, que são exigidos ao máximo, e as disputas acirradas fazem dos carros um excelente laboratório de testes e aperfeiçoamento de produtos. Foto Stéferson Faria do esporte motor começou com a exibição dos novos talentos brasileiros no kart. Em seguida, foram apresentados os projetos da Society of Automobile Engineers (SAE), Sociedade de Engenheiros da Mobilidade, que participam do minibaja com protótipos de off-road desenvolvidos por universitários brasileiros. Na seqüência, os baianos assistiram às mais loucas acrobacias das motos. A equipe Petrobras Lubrax em peso – moto, pick-up e caminhão – entrou no asfalto para mostrar o que a Companhia faz de melhor para essas máquinas acostumadas a situações adversas, das trilhas e Cartão postal: o dia do Esporte Motor inseriu as mais modernas máquinas do automobilismo em uma das mais tradicionais cenários da capital baiana 55 Foto Stéferson Faria ESPORTE MOTOR Petrobras e Stock Car: parceria assegurou a pesquisa e o desenvolvimento de uma gasolina especial para os carros mais velozes do esporte motor nacional Nas ruas de Salvador, os melhores motores do mundo brilhara m usando os combustíveis e lubrificantes da mais avançada tecnologia O show da Fórmula Truck, que, sob o patrocínio da BR, arrasta multidões por onde passa, também causou furor na Bahia. No asfalto quente, a campeã de bilheteria dos autódromos brasileiros “fritou” pneus nas manobras mais radicais do dia, em uma das apresentações mais esperadas do evento. A categoria dos “brutos”, a mais popular do país, deu uma injeção de adrenalina no público, que delirou com os potentes caminhões. 56 Segundo o coordenador de Promoções da Petrobras, Diego Pila, o evento tem como objetivo reforçar a associação da empresa com o automobilismo. “A idéia é ampliar a visibilidade da marca Petrobras e, também, dar uma amostra da dimensão da parceria da Companhia com o esporte motor nacional e internacional”, afirma. A Petrobras montou ainda um modelo do laboratório onde são desenvolvidos os combustíveis. Assim, após as apresentações, as pessoas puderam conferir como funcionam os centros de pesquisa. Nos boxes, os visitantes puderam fotografar ao lado das máquinas que eles viram brilhar minutos antes. Enfim, o Dia do Esporte Motor cumpriu seu objetivo, possibilitando, pela terceira vez, uma oportunidade para o público conhecer de perto o que existe de mais avançado em tecnologia de combustíveis associado aos melhores motores do mundo. CONTATOS BR Nilson Francisco [email protected] – (21) 3876-3286 Cláudio Mello [email protected] – (21) 3876-4066 FÓRMULA TRUCK Máquinas da pesada Os cami nhõ es com mot or es enven ena d o s e s e u s o u s a d o s p i lo t o s s ã o o s p r e f e r i d os d o E spor te Motor brasileiro, consagra n d o a s e t a p a s d a F ó r m u l a Tr u c k n ã o s ó c o m o u m g rande show automotivo mas també m c o m o u m e s p a ç o d e r e l a c i o n a m e n t o n o q u a l a grande campeã é a Pet r ob r a s Dis t r ib u i d o r a . A cada etapa da Fórmula Truck, a Petrobras Distribuidora, patrocinadora oficial da mais popular e radical categoria do Esporte Motor, soma pontos junto aos parceiros e clientes e reforça ainda mais a popularização de sua marca, presente nas pistas, nas arquibancadas e nos caminhões. Essa visibilidade ganha mais força nas manobras radicais dos caminhões, que ganharam mais potência e alto desempenho graças aos combustíveis e lubrificantes fornecidos pela Petrobras Distribuidora. O esporte motor campeão de bilheteria no país, com uma média de 40 a 50 mil espectadores por etapa, deixa o público exta- No camarote da BR, a torcida de cerca de 300 revendedores, parceiros e clientes vibrou com o talento dos pilotos 57 F-TRUCK siado por onde passa. As duas últimas etapas, realizadas em Campo Grande e em Curitiba, acirraram ainda mais a corrida ao título deste campeonato que consagra a marca BR. No mês de setembro, os roncos dos “brutos”, como são chamados esses trucks no meio esportivo, ressoaram pelo cerrado sul-mato-grossense. O Autódromo Internacional de Campo Grande (MS) foi palco de mais uma disputa do campeonato nacional, recebendo, no dia 14 de setembro, um público de 50 mil pessoas. No camarote montado pela BR especialmente para esses eventos, a torcida de cerca de 300 revendedores, parceiros e clientes vibrou com o talento dos pilotos e a estratégia de marketing campeã da Companhia, ao patrocinar um evento que já conquistou o coração dos brasileiros nos quatro cantos do país. Uma das rodadas decisivas do Campeonato, a etapa de Campo Grande deixou o piloto Wellington Cirino, da equipe ABF/Mercedes-Benz, ainda mais próximo do título, depois de conquistar sua terceira vitória consecutiva. O paranaense largou na pole position e liderou a prova do começo 58 ao fim, assumindo a liderança do campeonato, com 123 pontos. Nada menos que 18 pontos de vantagem sobre o segundo colocado, o companheiro de equipe Geraldo Piquet, que abandonou a prova na 15ª volta por causa de uma quebra na caixa de direção. A duas etapas da reta final, a Fórmula Truck chegou ao Paraná no dia 12 de outubro, atraindo mais de 50 mil pessoas para o Autódromo Internacional de Curitiba (PR). Os cerca de 300 parceiros comerciais da BR que lotaram o camarote da integração aplaudiram as manobras e a habilidade de pilotos como Geraldo Piquet, que saltou de sétimo lugar, para segundo e chegou a ficar em pri- meiro durante duas voltas. Mas quem levou a melhor foi o catarinense Luiz Carlos Zappellini, da equipe Volvo, que recebeu a bandeira seguido do piloto da ABF/ Mercedes-Bens, Vignaldo Fizio. Wellington Cirino abandonou a oitava etapa da temporada depois de ter problemas com a embreagem, mantendo-se ainda na liderança, três pontos à frente de Geraldo Piquet, que terminou em terceiro, somando 18 pontos. O público aguarda as etapas finais dessa categoria em que a BR sempre sobe ao pódio. CONTATO BR Nilson Francisco [email protected] – (21) 3876-3286 PARCERIA CAMPEÃ Desde 1996 a BR é a fornecedora exclusiva de combustíveis e lubrificantes da F-Truck, que funciona como verdadeiro laboratório de teste para desenvolvimento e aprimoramento de lubrificantes e combustíveis. Nos últimos anos, três produtos foram avaliados nessa competição: o Lubrax Tec Turbo, lubrificante desenvolvido especialmente para a Fórmula Truck, o biodiesel, e o Diesel Po- dium, que oferece melhor desempenho nas retomadas de velocidade, tendo ainda menor teor de enxofre do mercado, o que reduz a emissão de poluentes na atmosfera. As pistas sagraram o Lubrax Tec Turbo como o lubrificante dos campeões: nas provas, os motores dos trucks superam os 1.000 CV de potência e apresentam desgaste três vezes menor do que há três anos. MOTOVELOCIDADE Simplesmente Heptacampeão A BR foi a grande vencedora do Campeonato Brasileiro de Motovelocidade, na categoria A temporada 2008 conheceu, antecipadamente, no dia 19 de outubro, em Cascavel (PR), o campeão de uma das quatro categorias (250 JR, 250cc, Hornet e Super Bike) do Campeonato Brasileiro de Motovelocidade. Depois de vencer as oito primeiras provas da temporada, o piloto do Team Scud Petrobras, Gilson Scudeler, sagrouse heptacampeão antes mesmo da última fase da competição. Por meio desse time de campeões, a Petrobras Distribuidora tem nas pistas dos principais autódromos do país um laboratório e um campo de testes para aprimorar o desenvolvimento de lubrificantes para motocicletas, como o Moto GP Lubrax, especialmente desenvolvidos para motocicletas com motores quatro tempos de alta rotação. Como o das motos dessa competição, que atingem potência na casa de 200 HP, levando as motos à velocidade final de 300 km/h. A seriedade do trabalho da BR, aliada ao excelente desempenho dos pilotos, como Scudeler, atesta a alta tecnologia empregada no desenvolvimento, produção e comercialização de lubrificantes sintéticos para motocicletas de grande porte e alta performance. O piloto que conquistou o título do campeonato sete vezes e é um dos mais importantes da Equipe BR, vai deixar as pistas no final dessa temporada. “Fiquei muito focado este ano. Queria encerrar minha carreira e, por isso, queria vencer o maior número de baterias possíveis. Consegui vencer todas até agora e conquistei o título aqui em Cascavel, uma cidade que eu gosto muito. Fico muito feliz em poder comemorar o heptacampeonato aqui”, afirmou Scudeler, que tem levado a marca BR para o pódio há vários anos. Scudeler se deparou com uma prova acirrada. Na primeira bateria o atual segundo colocado no campeonato, Danilo Andric, largou na frente e se manteve líder até a quinta volta, quando foi ultrapassado pelo Fotos Donini superbike 1.000cc, com a vitória do piloto Gilson Scudeler, do Team Scud Petrobras. O Heptacampeão Gilson Scudeler piloto da BR. Até a décima terceira volta os dois pilotos trocaram de posição mais duas vezes. A disputa, emocionante, passou então a ser liderada por Scudeler que reassumiu a primeira colocação e emplacou a vitória ainda na primeira bateria, garantindo o heptacampeonato. CONTATO BR Nilson Francisco [email protected] – (21) 3876-3286 59 PETROBRAS NEGÓCIOS Cruzar fronteiras levando na bagagem toda sua exper tise e tecnologia na produção e comercialização de combustíveis sempre esteve nos planos da Petrobras. Agora a Companhia dá mais um passo para consolidar sua posição no mercado sul-americano adquirindo a U Foto Stéferson Faria ma aquisição no valor de US$ 400 milhões colocou a Petrobras definitivamente no outro lado dos Andes no Cone Sul: o acordo assinado com a ExxonMobil consolida a compra, por parte da petroleira brasileira, da participação da Exxon na Esso Chile Petrolera e em outras empresas chilenas associadas. O negócio dará à empresa brasileira 16% do mercado varejista chileno no segmento, além de 14% na área industrial. Com essa iniciativa, a Petrobras passa a ter uma rede com 8.315 pontos-de-venda em seis países da América do Sul. Os mercados de varejo, industrial e de aviação da Companhia devem colher os frutos dessa aquisição. São 230 postos de serviços, dos quais 109 próprios; cerca de metade deles com lojas de conveniência. Em 11 aeroport os, incluindo o de Santiago do Chile, a Companhia forne cerá combus tível para em presas aéreas Jorge Luiz Zelada 60 Foto Geraldo Falcão par ticipação da ExxonMobil na Esso Chile Petrolera. O mercado de produtos de aviação será um dos beneficiados pela aquisição no valor de US$ 400 milhões renomadas. A compra contempla ainda seis terminais de distribuição de combustíveis, sendo quatro próprios e dois em joint venture. A participação acionária de 22% na Sociedad Nacional de Oleo ductos e de 33,3% na Sociedad de Inversiones de Aviación, também é parte do contrato. “Tínhamos uma pequena participação no Chile, um país com economia estável. Com essa ação, a Petrobras passa a ter ativos significativos no país”, comentou Jorge Luiz Zelada, diretor da área Internacional da Petrobras. A transferência do controle deverá ocorrer no segundo trimestre de 2009, juntamente com o pagamento de cerca de US$ 400 milhões. Segundo o diretor, nos próximos cinco anos a Petrobras deverá investir US$ 90 milhões no Chile, com a intenção de prospectar novas oportunidades no país. Zelada prevê ainda que, dentro de dois anos, os 230 postos de serviço estarão com a bandeira da Petrobras. andinos A aquisição dessas empresas de distribuição e logística significará serviços Petrobras de alta qualidade destinados aos consumidores, acumulando a excelência em atendimento ao cliente e as qualificações técnicas dos 1.320 empregados locais da Esso Chile. Os negócios químicos, de lubrificantes e de produtos especiais da ExxonMobil no Chile não fazem parte do acordo. A Petrobras reforça ainda mais sua imagem no exterior, especialmente no Chile, para onde exportou, em 2007, petróleo, GLP, gás natural, petroquímicos e lubrificantes, totalizando cerca de US$ 1,5 bilhão. No país, o principal fornecedor de derivados e único refinador é a Empresa Nacional del Petróleo (Enap), estatal que tem um forte relacionamento com a Petrobras. Na América Latina, além do Brasil, a empresa já opera na Argentina, Colômbia, Paraguai e no Uruguai, através de uma rede de cerca de mil postos de serviços. O acordo está alinhado ao Planejamento Estratégico da Petrobras, que estabelece sua expansão em regiões como a América Latina. CONTATO BR Carlos Maurício [email protected] – (21) 3876-4479 Nas asas do desenvolvimento Líder do mercado brasileiro, com 58% de market share, a BR Aviation opera em 100 aeroportos do país. Nada mais natural que estender suas soluções com alto padrão de qualidade para o exterior, e é esse o trabalho que vem sendo feito há quase três anos. Marca utilizada no mercado internacional, a BR Petrobras Aviation preserva a mesma identidade visual adotada no Brasil e reconhecida no segmento, agregando a força da bandeira Petrobras. No Uruguai, a BR Petrobras Aviation começou sua atuação com 40% do mercado, e no Paraguai assumiu uma participação ainda mais expressiva: 90% das vendas de combustíveis de aviação. A expansão natural pela América Latina continuou firme, chegando agora ao mercado chileno, onde as operações da BR Petrobras Aviation vão começar em maio de 2009, em 11 aeroportos espalhados pelo país. “Vamos herdar os contratos que a ExxonMobil vinha conduzindo e estudar a formação de novos acordos com algumas empresas que já são parceiras aqui no Brasil”, revela o gerente de Marketing de Companhias Aéreas Carlos Maurício. De acordo com ele, a Companhia irá agregar aos antigos processos todo o conceito Petrobras. Assim, nessa primeira fase, a preocupação da BR Petrobras Aviation é levar aos aeroportos do Chile rígidas normas de Qualidade, Saúde, Segurança e Meio Ambiente (QSMS), além de implantar a cultura da empresa. “Precisamos adequar os processos ao padrão Petrobras, que seguem procedimentos internacionais e levar, principalmente, nosso jeito de ser para essas novas operações”, ressalta. Será oferecido nos aeroportos o abastecimento de aeronaves, além dos serviços correlatos já desenvolvidos no Brasil, como o BR Aviation Card, entre outros. A principal empresa a ser atendida inicialmente pela Companhia é a LAN Airlines. Foto Geraldo Falcão Imagem reforçada Caminhão-tanque da Petrobras Aviation Vista da cidade de Santiago 61 OPINIÃO Itinerário de qualidade Atuar no segmento de transportes urbanos de uma das maiores cidades do mundo implica em inúmeros desafios, bem como o compromisso com os passageiros e funcionários, com a preser vação do meio ambiente e a qualidade dos ser viços prestados. N Foto Imprensa NTU os últimos anos, o segmento de transportes urbanos tem vivenciado um cenário um pouco conturbado. De acordo com dados da Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU), em 2007 houve uma elevação de 8% no volume de passageiros transportados, além de um pequeno aumento na oferta de serviços. 62 Em outubro de 2007 registrouse um aumento de 10% do índice de passageiros por quilômetro (IPK) em comparação ao ano anterior. Contudo, os empresários do setor enfrentaram perdas significativas devido ao aumento exacerbado dos custos de transporte, que ficou em torno de 25% acima da inflação entre 2004 e 2007. Cabe às concessionárias, em parceria com o governo, buscarem alternativas para mudar esse quadro, pois estamos falando de um segmento responsável por um faturamento anual da ordem de R$ 15 bilhões – cerca de 1% do Produto Interno Bruto (PIB) e que gera 500 mil postos de trabalho – cinco vezes mais que a indústria automobilística. Para abastecer nossos quase dois mil ônibus que circulavam na capital com a mistura biocombustível B30, a parceira BR fez investimentos pesados na adequação do Terminal de São Paulo (Tespa). Como resultado, nossa frota teve reduzida em 60% a emissão de partículas no ar. Buscamos, ainda, incorporar conforto e modernidade aos veículos e passamos a veicular campanhas educativas e informações de utilidade pública nos aparelhos de TV dos ônibus. Dessa forma, agregamos serviços correlatos ao transporte urbano, por entender que atuar em uma metrópole dessa magnitude significa dedicar-se integralmente ao cliente. Por isso mesmo, nossas garagens dispõem de infra-estrutura completa para a manutenção dos veículos. Quando se avalia o desempe nho do transporte público, a via é, provavelmente, o fator de maior im- Foto Arquivo pessoal É importante, ainda, assegurar que esse processo de retomada do desenvolvimento aconteça de forma sustentável, envolvendo parceiros, funcionários e a comunidade. Com esse objetivo a Viação Itaim Paulista (Grupo VIP) tem desenvolvido uma série de ações que, além de assegurar ganhos, visam contribuir para que o transporte na cidade de São Paulo seja cada vez mais eficaz, e limpo. Em 2006, a VIP e a B100 Participações (ambas empresas do grupo Consórcio Plus) firmaram com a Petrobras Distribuidora um contrato de fornecimento de biocombustível para os ônibus urbanos. O Consórcio Plus possui uma frota de cinco mil ônibus em São Paulo, dois mil deles pertencentes à VIP, que é atualmente um dos maiores compradores de biodiesel da BR e dono da maior frota de transporte coletivo e indústria de carroceria do país. Paulo Mendes portância. Por conta disso, também estamos estabelecendo parcerias com órgãos públicos para ampliar a rede de corredores. Ao mesmo tempo, a VIP buscou a renovação da frota, com a aquisição de aproximadamente 750 ônibus este ano, com a meta de comprar outros mil veículos no ano que vem. Assim teremos 95% da frota com menos de dois anos de uso, assegurando maior conforto aos passageiros e reduzindo a probabilidade de interrupções nos serviços, devido a defeitos nos veículos. Investimos, também, no treina mento de nossa equipe de moto ristas, com cursos de direção preventiva e educativa. Devemos grande parte destas reformulações à BR, que impregnou nossos processos com sua cultura organizacional, a atenção ao meio ambiente, à saúde e à qualidade de produtos e serviços. Essa parceria beneficiou as duas partes, pois soubemos trabalhar em equipe. Esperamos, agora, ampliar o market share do Grupo VIP que atualmente é de 45% para pelo menos 55%, no próximo ano. Sempre em parceria com a BR. Paulo Mendes Diretor da B100 Participações Ltda. 63 Expertise Foto Rafael Motta BR EM BOA COMPANHIA aplicada Para a Gekar, este é o segredo de uma trajetória de quase 12 anos de sucesso com a Petrobras Distribuidora. U m começo modesto marcou a história da a Gekar Indústria Química Ltda. dentro do mercado de tintas, vernizes e solventes destinados aos setores moveleiro, automotivo, e imobiliário. Fundada em 1997 a empresa já contava com administradores experientes, que conheciam bem o setor e perceberam que, no Espírito Santo, faltava uma indústria genuinamente capixaba capaz de gerenciar as de mandas daquele segmento, ofere cendo soluções eficazes a preços competitivos. Hoje, a Gekar fabrica 130 produ tos que são distribuídos por vários nado pelo crescimento ligeiro do mercado de construção, no Brasil. Estamos numa fase ascendente devido a investimentos no segmento imobiliário, na capacitação de nossos colaboradores e na qualidade certifi cada de quem utiliza nossos produtos. Essa ampliação do mercado promove o acirramento da concorrência. Porém, vemos que nos próximos anos, com toda essa mudança no cenário econômico, só sobreviverá quem possuir qualidade comprovada e um bom plano de negócios. A Gekar pensa assim e por isso cresce sustentavelmente dando um passo firme de cada vez. “a BR tem estado presente no dia-a-dia de nossa empresa, fornecendo m atérias-prim as com a qua li da d e qu e o m erc a do e x ig e ” estados brasileiros, fazendo frente a outras marcas similares bastante reconhecidas. O segredo para o crescimento rápido da empresa, localizada no Pólo Industrial da Serra, está na transparência das negociações efetuadas por sua diretoria, na eficiência de sua equipe e na confiança de seus clientes. O ano de 2008 rendeu um desempenho bastante positivo ocasio- 64 E para acompanhar o período propício ao desenvolvimento a empresa está em fase de remodelagem tanto estrutural como também em logística, investindo em maquinário, ações de marketing e sistematizando seus processos. Os resultados já são percebidos por meio da rápida e positiva resposta do mercado em relação à política da nossa organização. Estamos valorizando ao máximo esse Carlos Alberto Paganini estreitamento saudável com os nossos clientes. Outra preocupação da Gekar é trabalhar dentro das normas ambientais reduzindo cada vez mais os impactos, por menores que ainda sejam. Assim, criamos condições para que nossos consumidores tenham a mesma atitude. Nessa trajetória, a Petrobras Distribuidora tem estado presente no diaa-dia de nossa empresa, desde o começo de nossa atividade, fornecendo matérias-primas com a qualidade que o mercado de tintas e vernizes exige. Os produtos BR são empregados em 40% a 70% dos materiais produzidos pela Gekar, ou seja, praticamente em toda a linha de tintas automotivas, moveleiras e solventes. Esses critérios fazem da Gekar uma empresa de sucesso, com credibilidade no mercado, principalmente, por saber que seus produtos têm chegado até os clientes com a qualidade necessária, sendo esse o maior objetivo da empresa. A Gekar entende o conceito de parceria como um instrumento de trabalho que favorece ao máximo as partes interessadas. Acreditamos que o sucesso vem através dessa forma de agir e pensar. Carlos Alberto Paganini Diretor Administrativo Gekar Indústrias Químicas Ltda.