de 29 a 31 de março | 2010 São Paulo GRANDES QUESTÕES: > Devices e formatos > O livro de papel vai acabar? > O que muda para editoras? > Como se faz a adaptação do conteúdo? > Como será o modelo de comercialização no Brasil? > Quanto vale um livro digital? > Como se proteger contra a pirataria? > Qual o papel das redes sociais e do mkt digital em geral? > Como negociar os direitos autorais? > E o consumidor final? O que acha disso tudo? GLOSSÁRIO BÁSICO: > DEVICE ou e-READER: é o aparelho (físico) usado para ler um e-book. Ex: Kindle, iPad, nook etc. > XML: tipo de programação que permite gerar arquivos flexíveis, ou seja, que se adaptam ao suporte no qual são acessados. > ePUB: formato de arquivo, um tipo de xml criado pelo IDPF para ser o formato-padrão de e-books. Está sendo melhorado para suportar melhor livros-texto. > Formato Daisy: é um tipo de ePUB formato que, dentre outras funções, permite que cegos e outros portadores de deficiência acessem o conteúdo de um livro digital de diversas formas. > DRM (Digital Rights Management): cadeia de procedimentos que se destina à criptografia e à proteção do conteúdo do e-book. A Adobe é, no momento, a líder no fornecimento de ferramentas de DRM. PDF x ePUB PDF ePub (tipo de xml) > Mantém exatamente o layout do livro impresso. Cada folha é como se fosse uma imagem estática. > É um formato de layout flexível (xml), ou seja, que se adapta ao tamanho da tela ou conforme o desejo do leitor. > É indicado para livros muito ilustrados, como é o caso da maioria dos livros-texto. > Não é indicado para livros ilustrados ou com muitas tabelas, pois tudo tende a se desconfigurar. > Pode-se agregar alguns (poucos) serviços: sumário ativo, links para outros pdfs e sites. > É o melhor formato para leitura em telas pequenas, como as dos celulares. Números: Brasil > Brasil: 95 milhões de leitores > > > Estamos vivendo as semanas críticas para a Média de 4,7 livros por ano/habitante mudança desta situação. O e-book é assunto de todos os jornais, e os varejistas 3% já são leitores de livros digitais (4,6 milhões) estão lançando suas lojas de livros digitais AGORA. Ex: Livraria baixa Cultura e 7 milhões baixam livros pela Internet (metade não os lê). > A grande maioria ainda não se informou sobre o assunto e não sabe como encontrar, baixar ou consumir e-books. PESQUISA OBSERVATÓRIO DO LIVRO E DA LEITURA COMO VENDER (MILHÕES) DE EBOOKS Patricia Arancibia Gerente de Conteúdo Internacional Grupo Digital da Barnes & Noble.com “A maior livraria do mundo” O QUE É SER A MAIOR DO MUNDO? > Marca nº 1 nos EUA. > 724 livrarias + livrarias universitárias. > 40.000 colaboradores (atendentes). > Maior galeria de e-books do mundo: 1 milhão e 400 ebooks disponíveis para venda. NÚMEROS: EUA > 4% dos leitores americanos lê e-books. > São 10 milhões de devices ativos nos EUA. > Parece pouco, mas é um mercado que cresce muito anualmente, e que surpreende inclusive os especialistas no assunto. Ex: A Barnes & Noble bateu em 261% a meta prevista para 2009 (em $). E eles já vendem ebooks a 10 anos. ESTRATÉGIA B&N > DEVICE PRÓPRIO: nook (só lê B&N). > SOFTWARE PARA COMPRA E LEITURA GRATUITO: o importante não é o device, e sim a facilidade de acesso e organização dos e-books. > FORMATOS USADOS: PDF e ePUB. > EMPRÉSTIMO entre usuários: é possível emprestar livros, quando a editora permite. 10 ANOS DE EXPERIÊNCIA ENSINAM QUE: > A EXPERIÊNCIA DO INÍCIO AO FIM é importante (comprar, ler, armazenar e anotar no mesmo “lugar”). > SERVIÇO TOTAL AO CLIENTE: nunca deixá-lo sozinho > PROMOÇÃO: experimentação com preços (combos e bundles, desgustação, etc.) deve ser feita e é importante, desde que não gere maus hábitos. > METADATA: fazê-la corretamente é FUNDAMENTAL (estudar atentamente como o conteúdos são buscados). COMO FAZER UMA BOOK COMPANY SE TORNAR UMA TECH COMPANY? > Contratações. > Desenvolvimento de software que “converse” com o sistema que já roda na empresa. > Unir o conhecimento da cultura da empresa (colaboradores da casa) com expertise importada (tercerizada ou contratada efetivamente). Ex.: nos EUA existem digital agregators que preparam os ePubs, prestando serviço para as editoras e para o varejo ao mesmo tempo. MODELO DE PROTEÇÃO AO CONTEÚDO E ADMINISTRAÇÃO DO “ESTOQUE” EUA EUROPA > Os ePubs ficam no servidor do varejista. > Os ePubs ficam no servidor da editora. > Só assim eles têm como dar suporte ao consumidor final. Do contrário eles teriam que administrar o consumidor furioso que não conseguiu baixar um livro porque o servidor da editora não funciona. > É problemático em função do estoque, da padronização de informações (METADATA), etc. > Gerenciamento de estoque centralizado. Nosso processo com a Saraiva será desta forma. MOBILIDADE: OPORTUNIDADES E AMEAÇAS Calvin Baker Diretor de conteúdo ScrollMotion INC Criadores do Iceberg Reader (para celulares), à venda na App Store e disponível para celulares de diversas marcas e não apenas da Apple. > O segredo de um bom aplicativo é entender a diferença intrínseca da relação do leitor com cada tipo de livro: trade, educacional, infantil, de arte e revistas. A pergunta que deve ser feita é: qual a melhor forma possível para que alguém aprenda este conteúdo? > EX. CTP: para os livros educacionais, o software da Scroll Motion tem adaptações que permitem que o professor e seus alunos montem um grupo de estudos sobre o conteúdo. > Para revistas e livros mais ilustrados é gerado praticamente um aplicativo para cada um. Não adianta fugir do desenvolvimento de “multimídia”. Ex.: Sports Illustrated > TEMPO DE PREPARAÇÃO: dependendo de como o ePub é entregue pela editora, o lançamento pode ser simultâneo com o do livro impresso. > PROTEÇÃO AO CONTEÚDO: O usuário não baixa o conteúdo, ele só o acessa (Cloud Computing). > DEVICES: iPad ou Kindle? Os dois! E quanto mais melhor, pois são mais formas de vender conteúdo digital de forma organizada e legal. > PREÇO: dar o conteúdo de graça não cria valor nem interesse. Mas como criar valor? Exemplo do mercado da música: iTunes. Facilidade + serviço + micropagamento > MODELO DE NEGOCIAÇÃO: Editora/ScrollMotion/App Store: a editora vende os ePubs para a ScrollMotion com 50% de desconto. A ScrollMotion vende o conteúdo a preços variados via o e-reader (Iceberg), e a Apple fica com 30% de tudo o que eles faturam. > As editoras devem se organizar para vender e-books direto ao consumidor final? Segundo Baker, se a empresa tem talento para vender, por que não? Mas o investimento é bastante alto. O risco é deixar uma rede grande (como no caso da Amazon) achatar o valor do produto digital no mercado. Para alguns editores parece mesmo uma escolha “entre o pior e o muito pior” (deixar a pirataria acontecer livremente). MÍDIA SOCIAL NO MERCADO DO LIVRO Arantxa Mellado Cofundadora e Diretora Grupo Ediciona (Espanha) NÚMEROS DAS REDES SOCIAIS NO BRASIL: > 66 milhões de brasileiros na Internet. > 44 milhões de usuários de msn. > Se o Orkut fosse um estado brasileiro, ele seria o mais populoso: 55 milhões de usuários. > 2 milhões e 600 mil blogueiros. > material Agência Click O MOTE É: VAMOS PARAR DE PERSEGUIR E COMEÇAR A SEDUZIR! Perseguir é: > Fazer SPAM. > Usar as ferramentas de mídia social como se elas fossem one-to-all. Seduzir é: > Responder a TODOS os comentários. > Pedir E ACATAR opiniões. > OUVIR O CONSUMIDOR, VALORIZAR O UNITÁRIO, O ÚNICO, O ONE-TO-ONE. Se ouvirmos com cuidado, podemos entender melhor o que o consumidor quer. NÃO É MARKETING. É construção de RELACIONAMENTO. “Para as editoras do segmento CTP somente o professor era tratado como indivíduo. Isso vai mudar aos poucos. Todo o consumidor quer ser tratado como uma pessoa, e não como parte de uma massa sem rosto.” EXEMPLOS: > Skoob :: ATENÇÃO: estamos sendo incluídos e muito comentados aqui. Artmed: 257 Bookman: 148 MGH: 62 Artes Médicas: 34 TOTAL: 501 > O Livreiro Elsevier: 125 Grupo Gen: 5 EXEMPLOS: > Ações via Twitter: http://twitpic.com/1dve9v > Usar o autor (ele pode ser a figura-chave para as redes sociais) DIREITOS AUTORAIS NA ESPANHA: > O autor recebe 20% sobre a receita dos e-books por 2 anos. Depois de 2 anos o contrato é rediscutido. PREÇO: > Os e-books são de 30 a 40% mais baratos que o livro impresso. Ainda é caro digitalizar os livros já produzidos, antes do estabelecimento do e-book. Agora, ficará muito mais barato. O LEITOR DIGITAL NO BRASIL Rosely Boschini Presidente Câmara Brasileira do Livro PESQUISA QUALITATIVA: > SP, RJ, POA, RECIFE > 8 grupos de bons leitores > 2 grupos de leitores de e-books > Classes A/B > O livro concorre com outros bens de consumo cultural ($$ e tempo). Fazem pesquisa de preços na web. > O livro impresso tem um valor simbólico muito grande. Sabedoria, cultura. > O livro digital causa rejeição em primeira instância. > Mas depois de manusear um e-reader os entrevistados logo mudaram de ideia. O e-reader automaticamente vira um sonho de consumo. > Ao admitir isso, o entrevistado sente culpa e preocupação com o futuro do livro impresso. > Os que já baixavam livros digitais acabavam imprimindo-os para ler. Fazendo as contas, percebiam que não valia a pena. > Não gostam de ler ao computador, pois há muita interferência dos amigos e entretenimentos em geral. > Luta entre concentração x comunicação (Orkut, MSN, Facebook, etc.). > Procuram as degustações digitais no Google. > Não sabem qual é a fonte destes livros digitais. > Na comparação com o consumo de música na web: sentem mais culpa ao baixar um livro, em respeito à figura do autor, até certo ponto. > A música tem um “prazo de validade” baixo, enquanto um livro “é para sempre”. > A música tem um tempo de uso curto. O do livro é longo. > Têm medo de comprar um device que logo fique obsoleto. Vão aguardar um pouco. > Pagariam cerca de ¼ do preço de capa por um livro digital. > Ao mesmo tempo, não querem um conteúdo estático ou “duro”. Querem serviços! > Pretende comprar? “Não! Por que, se posso conseguir baixar de graça?” O PODER DA NARRATIVA TRANSMÍDIA (Multiplataforma) Jeff Gomez Presidente Starlight Runner Entretainment TRANSMÍDIA: TRANSMÍDIA > Nas novas plataformas, o storytelling é que conta. > Não importa de onde venha a história, OS elaMATERIAIS pode ser JÁ SÃO UMA contada de várias formas (ex.: COMPLEMENTARES Avatar) > O importante é que história com novos FORMA DE “CONTAR A MESMA HISTÓRIA” DE OUTRA FORMA, cada plataforma para contar aE COMsirva NOVOS ELEMENTOS elementos. DIFERENTES LAYERS DE APROFUNDAMENTO. > Layers: são ajustes para que todos se interessem pela mesma história. A mesma história pode ter várias camadas de leitura. No CPT isso pode ser traduzido para layers de aprofundamento. >No momento em que o consumidor final monta as peças e até agrega conteúdo à informação inicial, ele vira um superusuário, fidelizado e evangelizador. > “Isso é tão legal que eu preciso contar aos meus amigos, aos meus colegas”. E esse conhecimento fica agregado à marca pessoal dele. (“Eu tenho isso/sei isso e por isso sou cool”.) > No mundo do CTP, esse superusuário pode ser, num primeiro momento, o professor. Nas universidades americanas, as teses de graduação, mestrado e doutorado estão vindo em formato multiplataforma. Os professores não sabem o que fazer, o que acessar primeiro. TÉCNICA DE TRANSMÍDIA + STORYTELLING BEM CONSTRUÍDO GERA: - Envolvimento. - Lealdade intensa. - Desejo de dividir a experiência (redes sociais). - Aumento da oportunidade de venda de conteúdo. OPORTUNIDADE-EXTRA: Ao ajudar o autor a não só adaptar o conteúdo que ele criou às diversas plataformas, a editora pode ajudá-lo a mudar o storytelling desse conteúdo, virando assim sócia do autor para plataformas nãoimpressas. OS CONTRATOS DE AMANHÃ: COMO LIDAR COM OS DIREITOS AUTORAIS DO FUTURO Diane Spivey Diretora de contratos e direitos Little Brown Book Group (Inglaterra) > EXISTE O CONTRATO À PROVA DE FUTURO? PODE EXISTIR? COMO DEFINIR O DESCONHECIDO? > Uma forma de proteção é fazer contratos mais curtos, afinal o contrato deve tratar da atualidade. As revisões devem ser feitas com mais frequência. > Outra forma é “comprar com folga” e “vender o mínimo possível”. > Lembrar que o melhor negócio não é aquele em que alguém saiu com vantagem, mas aquele em que ambas as partes obtiveram o que PRECISAVAM. AS EDITORAS VÃO VENDER E-BOOKS DIRETAMENTE PARA MERCADOS ESTRANGEIROS? > Não. Sempre existiram versões inglesas e americanas do mesmo livro, apesar da língua ser a mesma. > PROBLEMÁTICA: - desconhecimento do mercado; - tradução; - investimento maior para uma receita menor; - não há como administrar tudo de forma coerente; - enfraquece a marca; - não é o core-business; O LIVRO DO FUTURO NO BRASIL Cláudio de Moura e Castro Economista e colunista da Revista Veja “É bom ler na tela?” “Vou comprar um Kindle ou um iPad?” “Ah, mas vou sentir falta do cheiro do livro...” NÃO INTERESSA! Num país com a economia como a do Brasil, livro digital não é escolha, é necessidade. Ex: Califórnia. distribuiu um device para cada aluno e já avisou as editoras que forneciam livros didáticos e técnicos que eles têm 3 meses para liberar os respectivos ePubs. >Não importa se vai ser via Kindle ou iPad ou outro device, vai haver consumo de livros digitais longe do computador. >Provavelmente haverá um líder de mercado, mas convivendo com dezenas de devices de outras marcas. E isso é ótimo para a indústria. > O consumidor vai decidir o quanto vai pagar pelo e-book (ou pelos serviços agregados a ele). Em princípio não quer pagar nada. E agora? > Quanto mais o mercado demorar para fornecer uma via legal, mais cedo a pirataria tomará conta. • O livro em papel não vai desaparecer. Mas sua venda vai diminuir bastante. De qualquer forma, o mercado VAI MUDAR. • Neste momento, a força ainda está com as editoras, pois são elas que vão decidir se e como vão entrar no mercado digital. Não perder o timing para o varejo. PSIU> Quem está ameaçada mesmo é a fotocópia! E O GRUPO ARTMED, COMO ESTÁ SE POSICIONANDO? O Grupo Artmed está adiantado em relação a outras editoras do segmento CTP. Iniciativas digitais que foram citadas e nas quais estamos envolvidos: > Pasta do professor. > Biblioteca Virtual da Pearson. > Ações via redes sociais (Twitter, Facebook, Skoob). EM BREVE ESTAREMOS VENDENDO E-BOOKS DE DUAS FORMAS: - SITE SARAIVA - NOVO PORTAL GRUPO Mas devemos lembrar que são vários os formatos de venda de conteúdo possíveis: - só o impresso - impresso + e-book - impresso + e-book + material complementar - impresso + material complementar - e-book + material complementar >Além disso, vamos começar a selecionar projetos novos para serem pensados desde o início em formato multiplataforma. LEMBRANDO: MULTIPLATAFORMA É ADICIONAR NOVOS ELEMENTOS AO CONTEÚDO PARA CADA UMA DAS FORMAS EM QUE ELE É APRESENTADO. NÃO É SÓ ADAPTAÇÃO, É CRIAÇÃO. TENDÊNCIAS Muitas dúvidas, ainda? Sim, mas o clima em geral era: ESTAMOS ENTRANDO NA NOVA ERA DE OURO DO MERCADO EDITORIAL Sociedade de escassez > sociedade de abundância: - conteúdos abertos e livres (MIT, etc.). - todos podem ser autores. “Quem vai perder dinheiro são as gráficas e as empresas de logística. As editoras espertas, não. O serviço de selecionar e preparar o bom conteúdo não vai ser dispensado pelo modelo de negócio digital.” Calvin Baker Diretor de conteúdo ScrollMotion INC AO CONTRÁRIO: No mundo digital o serviço é tudo. E o de seleção é mais tudo ainda. (Um guia em meio à abundância.) OU SEJA: Finalmente o serviço da editora será um critério mais valorizado. Finalmente a MARCA da editora vai importar. MAS ATENÇÃO: a escolha e a preparação de conteúdo deverá ser mais criteriosa. OS PAPÉIS DO PROFESSOR E DA ESCOLA E NÓS ESTAREMOS AO SEU LADO, AJUDANDO-O A ESCOLHER O MELHOR CONTEÚDO E FORNECENDO FERRAMENTAS PARA QUE ELE SEJA O PROFESSOR PREPARADO PARA O ALUNO DO FUTURO. • Na sociedade de abundância, o professor não será remunerado por dar conteúdo, mas por guiar o aluno em meio à abundância. • A função da escola não será fornecer conhecimento, mas avaliar a apreensão do mesmo e certificá-lo. O FUTURO DA TECNOLOGIA DA DIDÁTICA E DA INFORMAÇÃO Se Beethoven nascesse hoje, ele seria pianista? Ele trabalhava com música e piano era apenas o que ele tinha à mão. Um instrumento. Não é porque o livro impresso sempre foi o melhor instrumento para transferir conhecimento que ele vai continuar sendo. Então, enfrentamos a seguinte provocação: QUEM VAI FAZER O LIVRO DO FUTURO? Quem sabe fazer livro ou quem sabe fazer o “balandandã”? “Quem tem bom conteúdo é rei. Mas quem dá o melhor suporte cognitivo e de serviços é Deus”. NOSSA NOVA MISSÃO: TRANSFORMAR PESSOAS ATRAVÉS DO CONHECIMENTO. O que vale a pena tercerizar? O que vale a pena adquirir? O que vale a pena desenvolver? Conteúdo complementar: > ISSUU > Esquire > Iceberg Kids > Helpdesk medieval > O´Reilly (TOC) > PublishNews > eBook Livraria Cultura > IDPF (International Digital Book Forum) > Observatório do Livro e da Leitura > Biblioteca Virtual Pearson > Pasta do Professor > Twitter (apresentação Elisa) > Umberto Eco > Guerra dos e-readers