1 REDESIGN DO PROJETO DIAGRAMÁTICO DA EDITORA CLÉOFAS PARA FORMATO ELETRÔNICO Jeferson Luiz de Souza Rocha Nelson Tavares Matias FATEA – Faculdades Integradas Teresa D’Ávila/UERJ Linha Temática: Design, Engenharia de Materiais e Tecnologias RESUMO Este aritgo é parte de um Trabalho de Conclusão de Curso que propõe o desenvolvimento de um novo modelo diagramático para os livros da Editora Cléofas, em Lorena/SP, capaz de atender aos princípios que regem a ergonomia informacional e o design responsivo, permitindo que a empresa possa oferecer seus conteúdos também pelo meio eletrônico (e-book). O formato é o epub (sigla de Electronic Publishing), formato de arquivo que várias editoras atuantes publicam seus conteúdos, e estes possuem a vantagem de serem visualizados em vários dispositivos, desde desktops até celulares e tablets. O método prevê a utilização da ferramenta Desdobramento da Função Qualidade (QFD) para definição de vários fatores necessários para a criação do modelo, entre eles a relação do cliente e a qualidade exigida, priorização dos aspectos técnicos do projeto e benchmarking. Um estudo acerca deste tema se torna necessário para não haver perda de identidade quanto à transição dos livros impressos para os de formato eletrônico, potencializando o resultado comercial já conquistado pelos produtos existentes. Palavras-chave: E-book; Design; Editorial. ABSTRACT This article that is a part of a monography proposes the development of a new diagrammatic model for the books of Cléofas publishing house, located at Lorena/SP, capable of attending the principles governing the informational ergonomics and responsive design, therefore allowing the publishing house to offer its content, also on electronic format (e-book). The chosen format is the epub (abbreviation of electronic publishing), file format that many publishing houses adopted as a standard, and this content is possible to be shown on many devices, such as desktops, cell phones or tablets. The method provides the use of the Quality function Deployment tool, or QFD, for definition of many needed factors for the development of the model, among them the relation between the client and the needed quality, to state priorities about the technical aspects of the project, and benchmarking. A study about this theme is needed so that the identity is not lost in the process of the transition between the printed and electronic books, potentiating the commercial result already conquered by the existing products. Key-words: E-book; Design; Editorial. INTRODUÇÃO Este Trabalho de Conclusão de Curso pretende, pensando na dinamização do segmento editorial, desenvolver para a Editora Cléofas um novo modelo diagramático por meio da criação de um e-book1, capaz de atender aos princípios que regem a ergonomia informacional e 1 -Versão digital de um livro impresso que pode ser lido num computador ou num dispositivo portátil próprio para esse efeito; livro eletrónico. (EBOOK IN INFOPÉDIA. Porto: Porto Editora, 2003-2014) 2 os conceitos do design responsivo, assim permitindo que a empresa possa oferecer seus conteúdos, também pelo meio eletrônico. Os dispositivos em foco são os computadores de mesa, aparelhos de celular e tablets. Deste modo, a empresa poderá distribuir seus conteúdos em um formato que o mercado demonstra ser promissor, aproveitando assim as várias vantagens oferecidas por esta adaptação. Entre elas estão a facilidade na distribuição, a reedição das obras sem custos exagerados, e diminuição significativa dos problemas envolvidos na logística do produto impresso. Como a empresa não possui nenhum direcionamento nos vários fatores envolvidos na criação de livros digitais (a serem especificados na seção “metodologia” do artigo), este TCC pretende auxiliar nos problemas que possivelmente irão ser encontrados no caso de um desenvolvimento sem o devido cuidado. O aumento exponencial do uso de novas tecnologias por parte dos usuários vem alterando o segmento editorial, especialmente no que se refere a mudança do processo de produção, tradicionalmente impresso, para o meio eletrônico. Desta forma, a Editora Cléofas, que atua desde 1997 na cidade de Lorena, localizada no Vale do Paraíba, Interior de São Paulo, precisa do devido planejamento para aproveitar este mercado que oferece várias opções de aplicação e desenvolvimento, mas que também necessita de atenção para não perder sua identidade adquirida ao longo de sua história. Por meio de pesquisas do cenário editorial atual, é possível observar as intenções dos consumidores e do mercado para assim definir o caminho para a proposta do modelo. Cabe aqui o estudo dos processos de criação e suas diferenças, entre eles a escolha e delimitação de formatos, cores, tipologia, diagramação, e a aplicação do design responsivo. Ou seja, características que definem um e-book de qualidade e competitivo. 1. REFERENCIAL TEÓRICO 1.1. O cenário O e-book é um termo usado para descrever um texto semelhante a um livro que, em formato digital, possa ser exibido em um computador ou equipamento portátil (hardware) [...](MOTA, M. O.; GOMES, D. M. O. A, 2013, p.4) O cenário editorial no ramo digital está em constante mudança, já que os livros gerados neste formato geram a possibilidade de exploração de outros produtos relacionados, tendo como exemplo: os aplicativos para tablets e celulares, audiobooks, livro digital estático e interativo, entre outros. O impacto causado por esta transição de formato tem afetado não somente a experiência do usuário ao utilizar o produto (p. ex.: livros infantis interativos e/ou educacionais), mas também a diferença de orçamento quando se trata da versão impressa e sua respectiva versão digital (esta última sendo de custo bem menor). (KUSUMOTO, 2013). Se tratando do Brasil, o cenário aparenta ser desmotivador, mas há esperança de que o mercado se aqueça. Apesar dos problemas da falta de alfabetização e o desinteresse à leitura, o Brasil, em 2006, ficou entre os oito países que mais consomem livros no mundo e é o primeiro da América Latina, com um potencial gigantesco a ser explorado. (PROCÓPIO, 2010) Ou seja, por mais que o mercado aparente ser desfavorável ao desenvolvimento e publicação de livros, os índices têm mostrado que o interesse pela leitura tem crescido, justificando a necessidade da adaptação para novos formatos. 1.2. O processo de desenvolvimento 3 O processo para a criação, desenvolvimento e finalização de um e-book é o mesmo de um livro impresso até sua diagramação, que segue os princípios da versão impressa, conforme definido: Os diagramas dividem o espaço ou o tempo em unidades regulares. Eles podem ser simples ou complexos, específicos ou genéricos, rigidamente definidos ou livremente interpretados. A razão de ser dos diagramas tipográficos é o controle. Eles definem sistemas para a disposição de conteúdo em páginas, telas ou ambientes construídos. Projetados para responder às pressões internas do conteúdo (textos, imagens e dados) e às pressões externas da margem ou da moldura (página, tela, janela), os diagramas eficientes não são fórmulas rígidas, mas estruturas flexíveis e resilientes – esqueletos que se movem em uníssono com a massa muscular da informação. (LUPTON, 2006, p. 113). A partir desta etapa o processo é outro. Além da diferença óbvia entre os padrões de cores (CMYK para impresso e RGB para o digital), a resolução do arquivo muda drasticamente, caindo de 300 DPI (mínimo para impressos) para 72 DPI, e isto reflete diretamente nos textos e imagens (se estas forem utilizadas). Obviamente existem parâmetros a serem seguidos de acordo com cada obra ou grupo do obras, e estes se diferem em vários elementos utlizados no livro (imagens, fotos, tabelas, etc.) e também na tipografia, que deixa aberto para o desenvolvedor decidir se utiliza ou não algumas convenções de legibilidade que são comuns no livro impresso, como o uso do texto justificado e a utilização de serifas para textos longos. (HORIE, 2011). Para auxiliar o desenvolvedor e consequentemente as editoras, um novo padrão de arquivo tem ocupado as estantes virtuais de várias editoras, e este formato é o EPUB. (CASTRO, 2012). EPUB (abreviação de publicação eletrônica) é um formato livre e aberto de e-books padronizado pela International Digital PublishingForum (IDPF). Os arquivos possuem a extensão .epub. O EPUB é projetado para conteúdos que demandam fluidez, o que significa que qualquer software pode otimizar a visualização dos textos independente do dispositivo escolhido. O EPUB também dá suporte a conteúdos fixos. O padrão é destinado a funcionar como um único formato oficial para distribuição e venda de livros digitais. (CONBOY, 2011). Com o EPUB, é possível aplicar os conceitos adotados pelo Web Design Responsivo, que auxilia na distribuição do arquivo finalizado nos vários tipos de dispositivos encontrados no mercado. Web Design Responsivo é uma abordagem de web design destinada a elaborar sites para fornecer uma ótima experiência de visualização, fácil leitura e navegação com um mínimo de redimensionamento e visionamento, para uma ampla gama de dispositivos (de monitores de computador a telefones celulares). (ETHAN, 2010). Com isto, a principal diferença a ser notada é o planejamento da diagramação, que no Indesign (onde são projetados os arquivos impressos) é auxiliado por ferramentas intuitivas, enquanto no Sigil 2 é utilizada a linguagem XHTML, onde a diagramação e consequente 2 - Software para edição de epubs, e ferramenta para criação do modelo proposto (BENTHIN, 2009). 4 formatação dos arquivos é realizada por códigos, e os layouts, estilos de parágrafo e caracteres do Indesign são substituídos por folhas de estilos em CSS. 1.3. Padrões de diagramação eletrônica Ainda sobre o e-book no formato epub, alguns elementos existentes nos livros impressos deverão ser repensados. Segundo HORIE (2011), de nada adianta se preocupar com itens como: • • • • • Elementos sangrados; Hífens de divisão silábica; Linhas viúvas e órfãs; Números de página; Sumários com base na numeração. Sendo assim, é necessário imaginar que o conteúdo será exibido em vários layouts diferentes, de acordo com o dispositivo. O mais importante para um e-book é o planejamento do conteúdo da maneira mais simples e sintética possível, garantido que o mesmo possa ser assimilado de maneira eficiente. 1.4. Ergonomia Informacional A ergonomia informacional se enquadra no contexto dos e-books classificando os dispositivos de leitura (e-readers, tablets, monitores, entre outros) como mostradores informatizados. Segundo Iida (2005): [...] ”As representações gráficas devem mostrar a evolução do sistema de forma mais direta possível. Dessa forma, consegue-se diminuir as operações mentais para interpretar as informações, reduzindo-se o tempo de reação.” [...](Ergonomia, Projeto e produção, pag. 306). Segundo Iida (2005), para alcançar um bom nível de usabilidade e leitura, é viável seguir as seguintes recomendações: • • • • • • Usar tipos de letras mais simples. Letras muito rebuscadas ou enfeitadas dificultam a leitura; Usar letras maiúsculas apenas no início da frase ou em nomes e títulos. Evitar palavras inteirascom letras maiúsculas; Usar letras minúsculas com serifas (pequeno traço perpendicular nas terminações de letras) para o corpo do texto; O espaçamento entre linhas deve ser proporcional ao seu comprimento. Recomenda-se um espaço de pelo menos 1/30 do comprimento. Se a linha tiver 15 cm de comprimento, a distância entre linhas deve ser de 0,5 cm; Assegurar um bom contraste figura/fundo (letra em fundo escuro ou vice-versa); As dimensões variam conforme a distância do leitor e do dispositivo. Para a leitura em telas de computadores e similares (distância aproximada de 40 cm) recomenda-se altura mínima de 2mm. 5 Figura 1 - Alturas mínimas e alturas recomendadas para letras, de acordo com as distâncias visuais Fonte: Adaptado de Ergonomia, projeto e produção, Iida (2005) pag. 297. 1.5. Desdobramento da Função Qualidade (QFD) A ferramenta utilizada para a análise dos produtos existentes foi o Desdobramento da Função Qualidade (QFD). Segundo Lin Chih Cheng e Leonel Del Rey De Melo Filho (2007): O QFD pode ser conceituado como “uma forma de comunicar sistematicamente informação relacionada com a qualidade e de explicitar ordenadamente trabalho relacionado com a obtenção de qualidade, tem como objetivo alcançar o enfoque da garantia da qualidade durante o desenvolvimento do produto e é subdividido em Desdobramento da Qualidade (QD) e Desdobramento da Função Qualidade no sentido restrito (QFDr)”. (CHENG, MELO, 2007, p. 44) O método de utilização do QFD é caracterizado pelas seguintes etapas: Definição do público-alvo; Obtenção de informações por meio de pesquisas e entrevistas; Relação entre a voz do cliente e qualidade exigida; Priorização dos itens da qualidade; Mensuração dos valores das características da qualidade e comparação com a concorrência; Definição de prioridades do projeto. Com o QFD, é possível adaptar ao modelo proposto: as necessidades do cliente, os aspectos técnicos do e-book que merecem maior atenção, o comportamento da concorrência, e definição de prioridades. 6 2. METODOLOGIA 2.1. Levantamento de dados O levantamento de dados foi feito com a pesquisa das editoras que atuam no mesmo segmento da editora Cléofas. A lista identifica as editoras atuantes, se estas disponibilizam conteúdo em formato digital, e se sim, fornecem na extensão epub. Das 19 empresas pesquisadas, apenas 6 distribuem conteúdo em formato digital, e apenas 5 no formato epub, e estas foram o foco de análise. 2.2. Aplicação do QFD O QFD foi a ferramenta principal de análise. Primeiramente foi feita uma pesquisa para avaliar o nível das necessidades dos clientes a respeito dos e-books. Esta pesquisa checou entre os usuários, quais são as prioridades para um bom e-book no conceito de cada idivíduo. Foi pedido para se escolher em uma escala de 1 a 5 (sendo 1 menos importante e 5 mais importante) o nível de importância dos itens: Adaptação aos dispositivos encontrados no mercado; Legibilidade; Preço; Disponibilidade; Estética. Ao retirar-se a média dos resultados de 22 entrevistados, os valores dos itens foram definidos da seguinte maneira: Tabela 1 – Necessidades do cliente Item Adaptação aos dispositivos encontrados no mercado Legibilidade Preço Disponibilidade Estética Valor 4 5 3 3 1 Fonte: o autor, 2014. Com estes valores, foram criadas relações entre as necessidades do cliente e seus aspectos técnicos, a fim de definir as prioridades do projeto de acordo com a pesquisa.As relações implicam uma análise que deve se feita em cada obra das empresas pesquisadas, com o intuito de checar padrões, tendências do ramo editorial católico, problemas e soluções, etc. 7 Figura 2 – requisitos do cliente relacionados com os requisitos técnicos Fonte: O autor, 2014. Criando-se as relações, é imposto um benchmarking com as empresas atuantes, e assim é possível definir as prioridades do projeto em seu aspectos técnicos, sabendo as necessidades do cliente e impondo um direcionamento específico para o desenvolvimento dos protótipos. Tabela 2 - Benchmarking das obras analisadas Obra Tipologia Cores Alinhamento Margens(%) Matrimônio Se (c), Sa N (t) PeB Just. S13,E10,D10,I13 1,15 ed Ok Evangelhos Se (c), Se N (t) PeB Just. S12,E10,D10,I10 1 ed Ok Curados para amar Sa (c), Se N (t) PeB Just. S7,5,E5,D5,I5 1,5 ed Ok Riquezas da Igreja Sa (c), Sa N (t) PeB Just. S8,E5,D5,I5 1,5 ed Ok Estresse Se (c), Sa N (t) PeB Just. S7,E10,D10,I7 1,15 eq Ok Você acredita [...] Sa (c), Sa N (t) P, B e V Just. S10,E10,D10,I10 1,15 eq Ok Sujeitos no mundo [...] Se (c), Sa N (t) PeB Just. S5,E7,D7,I11 1,15 eq Ok O livro do sentido Se (c), Sa It (t) PeB Just. S5,E7,D7,I7 1,15 ed Ok Heranças Se (c), Se N (t) PeB Just. S10,E7,D7,I17 1 eq Ok 365 dias, 365 histórias Se (c), Se N (t) PeB Just. S18,E12,D12,I22 1,15 eq Ok Kairós Mulheres cheias de graça Se (c), Se N (t) PeB Just. S8,E5,D5,I9 2 ed Ok Se (c), C It (t) PeB Just. S6,E5,D5,I9 1,5 ed Ok Fonte: O autor, 2014. Entrelinhas Entreletras Adaptação 8 Após a análise da concorrência foi gerado o seguinte gráfico: Figura 1 – QFD - Benchmarking Fonte: O autor, 2014. O resultado da comparação demonstra itens importantes a serem relatados. Todas as avaliações, e suas respectivas notas foram com notas de 0 a 5, e algumas editoras se destacaram mais do que as outras em alguns aspectos. A estética dos livros da Canção Nova não serve como referência pela escolha tipográfica e falta de identidade com a versão impressa dos livros, mas possui alta disponibilidade das obras, e estas são de fácil localização. As editoras Paulinas, Ave Maria e Santuário são as editoras com foco católico que melhor lidaram com a formatação e estrutura do livro. As editoras que não possuem foco no conteúdo católico possuem livros competitivos, e estão muito próximos dos livros de editoras católicas nos quesitos linguagem e estilo. Um visão de fora das editoras católicas representa um diferencial que pode auxiliar na criação de protótipos que são competitivos, eficientes, e que agradem ao leitor. Na última etapa do QFD, a seguir, é imposto o nível de importância dos dados técnicos a serem seguidos, com base nos requisitos do cliente. Figura 4 – QFD - Nível de importância e ordem de atuação do projeto Fonte: O autor, 2014. 9 Ao analisar os níveis de importância e a relação entre os itens, é possível impor a ordem de atuação no projeto: 1. Design Responsivo: item com mais importância. Impõe um cuidado maior com o modelo resultando em um e-book que atinja todas as plataformas possíveis sem perder nenhuma característica importante no processo de transição entre dispositivos de leitura; 2. Margens, entrelinhas e entre letras: todos relacionados com a formatação e estrutura do texto no grid imposto no modelo. Alta importãncia, pois contribui para a melhorar o conforto do usuário ao ler o e-book; 3. Tipologia: relacionados à formatação e estética do e-book. Um escolha de tipos faz uma grande diferença entre uma obra e outra, mas não deve desviar do que a ergonomia informacional normas impõe e das características formais do ramo; 4. Cores: as cores auxiliam na estética, mas não possuem tanta importância para o modelo funcionar de maneira adequada, sendo descartada em vários e-readers que somente reproduzem as cores preto e branca; 5. Alinhamento: item de menos importância. Com o uso do alinhamento justificado em todas as obras, este item pode ser explorado na etapa de geração de alternativas do modelo como um modo de se desviar do caminho utilizado pela concorrência. CONSIDERAÇÕES FINAIS Com o benchmarking aplicado nas editoras concorrentes e definição de prioridades do projeto, foi possível destacar os itens utilizados e que se adequam à proposta de maneira positiva. Estas serão as limitações para desenvolvimento do modelo: • • • • • • • Espaçamento entrelinhas de 1,15 a 1,5; Sumários com margem esquerda com recuo maior que o corpo do texto; Tamanho da fonte do corpo entre 10pt e 11,5pt; Tamanho de fonte de título de 14pt a 18pt; Recuo especial de primeira linha; Citações com fonte menor que do corpo e com recuo maior que o especial de primeira linha; Alinhamento justificado no corpo do texto. Outros itens que podem ser explorados, mas não são prioridade, são: • Uso do capitular no início de parágrafos; • Alinhamento à esquerda; • Inserção de cabeçalhos (nome da obra e autor); • Uso de cores. Com estes parâmetros, é possível dar início às propostas do modelo do e-book sem se desviar da linguagem característica do ramo, e explorando maneiras de destacar as obras da editora. Como cada livro possui sua particularidade, e estes dados servirão como um primeiro passo para a adaptação dos livros da editora Cléofas, com cada obra recebendo um tratamento diferenciado, mas nas devidas limitações. Isto cria um melhor aspecto competitivo e adequa a 10 empresa às novas tendências de mercado, se mantendo atualizada com as novas tecnologias enquanto sendo uma empresa que apoia a inovação de formatos e produtos. REFERÊNCIAS LUPTON, ELLEN, Pensar com tipos, Cosac Naify, 2006, pág. 113. LUPTON, ELLEN, Novos fundamentos do design, Cosac Naify, 2008. IIDA, ITIRO, Ergonomia Projeto e produção, Blucher, 2005. HORIE, RICARDO MINORU, Arte-finalização e conversão para livros eletrônicos nos formatos epub, mobi e PDF, Artes e Bytes, 2011. 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