Noções de Gestão Pública
Técnico TRT4
Jorge Lheureux de Freitas
https://sites.google.com/site/jorgelheureux/
[email protected]
Planejamento Estratégico do Judiciário
• RESOLUÇÃO Nº 70, DE 18 DE MARÇO
DE 2009.
• Art. 1°Institui o Planejamento Estratégico
do Poder Judiciário
• I - Missão: realizar justiça.
• II - Visão: ser reconhecido pela Sociedade
como instrumento efetivo de justiça,
equidade e paz social.
Planejamento Estratégico do Judiciário
Atributos de Valor Judiciário para a
Sociedade:
a) credibilidade;
b) acessibilidade;
c) celeridade;
d) ética;
Planejamento Estratégico do Judiciário
Atributos de Valor Judiciário para a
Sociedade:
e) imparcialidade;
f) modernidade;
g) probidade:
h) responsabilidade Social e Ambiental;
i) transparência.
Planejamento Estratégico do Judiciário
• 15 (quinze) objetivos
estratégicos, distribuídos em 8
(oito) temas:
a) Eficiência Operacional:
–Objetivo 1. Garantir a agilidade nos
trâmites judiciais e administrativos;
–Objetivo 2. Buscar a excelência na
gestão de custos operacionais;
Planejamento Estratégico do Judiciário
b) Acesso ao Sistema de Justiça:
–Objetivo 3. Facilitar o acesso à
Justiça;
–Objetivo 4. Promover a efetividade
no cumprimento das decisões;
c) Responsabilidade Social:
–Objetivo 5. Promover a cidadania;
Planejamento Estratégico do Judiciário
d) Alinhamento e Integração:
–Objetivo 6. Garantir o alinhamento
estratégico em todas as unidades
do Judiciário;
–Objetivo 7. Fomentar a interação e
a troca de experiências entre
Tribunais nos planos nacional e
internacional;
Planejamento Estratégico do Judiciário
e) Atuação Institucional:
– Objetivo 8. Fortalecer e harmonizar as
relações entre os Poderes, setores e
instituições;
– Objetivo 9. Disseminar valores éticos e
morais por meio de atuação institucional
efetiva;
– Objetivo 10. Aprimorar a comunicação
com públicos externos;
Planejamento Estratégico do Judiciário
f) Gestão de Pessoas:
–Objetivo 11. Desenvolver
conhecimentos, habilidades e
atitudes dos magistrados e
servidores;
–Objetivo 12. Motivar e comprometer
magistrados e servidores com a
execução da Estratégia;
Planejamento Estratégico do Judiciário
g) Infraestrutura e Tecnologia:
–Objetivo 13. Garantir a
infraestrutura apropriada às
atividades administrativas e
judiciais;
–Objetivo 14. Garantir a
disponibilidade de sistemas
essenciais de tecnologia de
informação;
Planejamento Estratégico do Judiciário
h) Orçamento:
–Objetivo 15. Assegurar
recursos orçamentários
necessários à execução da
estratégia;
Planejamento Estratégico do Judiciário
Planejamento Estratégico do Judiciário
Art. 2º. Os Tribunais deviam
elaborar os Planejamentos
Estratégicos até 31 de dezembro
de 2009
Os que já tinham, deviam fazer o
alinhamento,
Validade – 5 anos
Planejamento Estratégico do Judiciário
Os Planejamentos Estratégicos
devem conter:
c) Responsabilidade
Social: por objetivo
–Ao menos
um
indicador
Objetivo 5. Promover a cidadania;
–Metas de curto, médio e longo
prazos
–Projetos e ações (iniciativas) para o
atingimento das metas
Planejamento Estratégico do Judiciário
As propostas orçamentárias dos
tribunais devem ser alinhadas
aos seus respectivos
planejamentos estratégicos, de
forma a garantir os recursos
necessários à sua execução.
Planejamento Estratégico do Judiciário
Os tribunais garantirão a participação
efetiva de serventuários e de
magistrados de primeiro e segundo
graus, indicados pelas respectivas
entidades de classe, na elaboração e
na execução de suas propostas
orçamentárias e planejamentos
estratégicos (exceção Tribunais
superiores)
Planejamento Estratégico do Judiciário
• O CNJ forneceu o suporte técnicocientífico (FGV)
• O Núcleo de Gestão Estratégica dos
tribunais ou unidade análoga
coordenará ou assessorará a
elaboração, implementação e gestão
do planejamento estratégico
Planejamento Estratégico do Judiciário
O Núcleo de Gestão Estratégica
dos tribunais ou unidade análoga
atuará nas áreas de
gerenciamento de projetos,
otimização de processos de
trabalho e acompanhamento de
dados estatísticos para gestão da
informação.
Planejamento Estratégico do Judiciário
O CNJ manterá disponível no
seu Portal na Rede Mundial de
Computadores (internet) o
Banco de Boas Práticas de
Gestão do Poder Judiciário
Planejamento Estratégico do Judiciário
O banco será continuamente
atualizado, com o intuito de promover
a divulgação e o compartilhamento
de projetos e ações desenvolvidas
pelos tribunais.
Será subdividido conforme os temas da
Estratégia Nacional
Planejamento Estratégico do Judiciário
Conceito de boa prática
Atividade, ação ou experiência que tenham
sido concluídas com resultados totais ou
parciais observados entre os seus
públicos de interesse.
Servem de referência para reflexão e
aplicação em outras organizações
Podem ser divulgadas.
Planejamento Estratégico do Judiciário
Práticas que demonstram melhorias
em:
• Processos de trabalho
• Prestação de serviços
• Satisfação do público alvo
• Alcance de metas estratégicas
• Aspectos significativos dos serviços
Planejamento Estratégico do Judiciário
Práticas – temas:
• Acesso ao sistema de Justiça
• Alinhamento e Integração
• Eficiência Operacional
• Gestão de Pessoas
• Infraestrutura Tecnológica
• Orçamento
• Responsabilidade Social
Planejamento Estratégico do Judiciário
• RAE – Reuniões de Análise da
Estratégia
–Trimestrais
–Acompanhamento das metas fixadas
• Ajustes e melhoria
• Indicadores de Resultados
–Instituição sob coordenação do CNJ
–Comuns a todos os tribunais
Planejamento Estratégico do Judiciário
Metas de nivelamento 2009
• Desenvolver e/ou alinhar
planejamento estratégico
plurianual (mínimo de 05 anos) aos
objetivos estratégicos do Poder
Judiciário, com aprovação no
Tribunal Pleno ou Órgão Especial.
Planejamento Estratégico do Judiciário
Metas de nivelamento 2009
• Identificar os processos judiciais mais
antigos e adotar medidas concretas
para o julgamento de todos os
distribuídos até 31/12/2005 (em 1º, 2º
grau ou tribunais superiores).
• Informatizar todas as unidades
judiciárias e interligá-las ao respectivo
tribunal e à rede mundial de
computadores (internet).
Planejamento Estratégico do Judiciário
Metas de nivelamento 2009
• Informatizar e automatizar a
distribuição de todos os processos
e recursos.
• Implantar sistema de gestão
eletrônica da execução penal e
mecanismo de acompanhamento
eletrônico das prisões provisórias.
Planejamento Estratégico do Judiciário
Metas de nivelamento 2009
• Capacitar o administrador de cada
unidade judiciária em gestão de
pessoas e de processos de
trabalho, para imediata
implantação de métodos de
gerenciamento de rotinas.
Planejamento Estratégico do Judiciário
Metas de nivelamento 2009
• Tornar acessíveis as informações
processuais nos portais da rede mundial de
computadores (internet), com andamento
atualizado e conteúdo das decisões de
todos os processos, respeitado o segredo
de justiça.
Planejamento Estratégico do Judiciário
Metas de nivelamento 2009
• Cadastrar todos os magistrados como
usuários dos sistemas eletrônicos de
acesso a informações sobre pessoas e
bens e de comunicação de ordens
judiciais (Bacenjud, Infojud, Renajud).
Planejamento Estratégico do Judiciário
• Metas de nivelamento 2009
• Implantar núcleo de controle
interno.
• Implantar o processo eletrônico
em parcela de suas unidades
judiciárias
Planejamento Estratégico do Judiciário
• Metas Prioritárias 2010
• Metas Nacionais do Judiciário
2011
Planejamento Estratégico do Judiciário
Encontros Anuais do Poder Judiciário
• Fevereiro (preferencialmente)
• Avaliar a estratégia nacional
• Divulgar o desempenho dos tribunais
nas ações, projetos e metas
• Definir novas ações, projetos e metas
nacionais prioritárias
Planejamento Estratégico do Judiciário
Encontros anuais do Poder Judiciário:
• Presidentes
• Corregedores
• Associações nacionais de Magistrados
• Entidades e autoridades convidadas
– Precedidos por reuniões preparatórias
com representantes dos tribunais e
associações de magistrados
Planejamento Estratégico do Judiciário
• Cabe ao Conselho Nacional de
Justiça a escolha da sede do
encontro
• A organização do encontro será
em parceira entre o CNJ e os
tribunais-sede.
Planejamento Estratégico do Judiciário
Compete à Presidência do Conselho
Nacional de Justiça, em conjunto com
a Comissão de Estatística e Gestão
Estratégica, assessorados pelo
Departamento de Gestão Estratégica,
coordenar as atividades de
planejamento e gestão estratégica do
Poder Judiciário
Planejamento Estratégico do Judiciário
• A Presidência do Conselho Nacional
de Justiça instituirá e regulamentará
Comitê Gestor Nacional para auxiliar
as atividades de planejamento e
gestão estratégica do Poder Judiciário,
a ser coordenado pelo Presidente da
Comissão de Estatística e Gestão
Competência Interpessoal
• Competência interpessoal é a
habilidade de lidar eficazmente
com outras pessoas de forma
adequada às necessidades de
cada uma e à exigência da
situação (Moscovici, 1997).
Competência Interpessoal
• Saber e querer fazer
comportamentos de
relacionamento onde
prevalecem o respeito e o
entendimento entre as partes
(Celso de Souza e Souza).
Competência Interpessoal
• É a capacidade de trabalhar
com eficácia como membro de
uma equipe e de conseguir
esforços cooperativos nessa
equipe na direção dos objetivos
estabelecidos
Competência Interpessoal
Segundo Argyris (1968), é a
habilidade de lidar eficazmente
com relações de acordo com três
critérios:
a) Percepção acurada da situação
interpessoal, de suas variáveis
relevantes e respectiva interrelação.
Competência Interpessoal
Segundo Argyris (1968), é a
habilidade de lidar eficazmente
com relações de acordo com
três critérios:
b) Habilidade de resolver
realmente os problemas, de tal
modo que não haja regressões.
Competência Interpessoal
Segundo Argyris (1968), é a habilidade
de lidar eficazmente com relações de
acordo com três critérios:
c) Soluções alcançadas de tal forma que
as pessoas envolvidas continuem
trabalhando juntas tão eficientemente,
pelo menos, como quando começaram
a resolver seus problemas.
Competência Interpessoal
Percepção
• O processo da percepção
precisa ser treinado para uma
visão acurada da situação
interpessoal, ou seja, um longo
processo de crescimento
pessoal
Competência Interpessoal
O processo da percepção abrange:
• auto-percepção,
• autoconscientização e
• auto-aceitação
Pré-requisitos de possibilidades de
percepção mais realística dos
outros e da situação.
Competência Interpessoal
Habilidade
• É a forma de fazer.
• Pode ser desenvolvida de forma
informal através de um espaço
coletivo de discussão acerca das
variáveis e dos conteúdos
presentes nas relações internas e
externas do grupo
Competência Interpessoal
Feedback
• Dar e receber feedback constitui uma
das habilidades interpessoais
imprescindíveis ao funcionamento
produtivo de um grupo humano em
qualquer contexto.
• Todo comportamento humano dirigido
para um fim qualquer requer feedback.
Competência Interpessoal
Feedback
É um processo de ajuda para
mudança de comportamento e,
quando eficaz, ajuda o indivíduo
(ou grupo) a melhorar seu
desempenho e assim alcançar
seus objetivos
Competência Interpessoal
O feedback precisa ser:
• Descritivo ao invés de avaliativo.
• Específico ao invés de geral.
• Compatível com as necessidades.
• Dirigido para comportamentos que
o receptor possa modificar.
Competência Interpessoal
O feedback precisa ser:
• Solicitado ao invés de imposto.
• Oportuno (logo após o
comportamento).
• Esclarecido para assegurar
comunicação precisa.
Competência Interpessoal
Trabalho em equipe
• ativa a criatividade e quase
sempre produz melhores
resultados do que o trabalho
individual.
• equipes têm mais fontes de
informação e são mais criativas.
Competência Interpessoal
Trabalho em equipe
• incrementa a aprendizagem e a
satisfação das pessoas.
• Quando participam de um
processo de decisão, os membros
da equipe aprendem mais sobre si
próprios.
Competência Interpessoal
O grupo passa a ser equipe quando há:
• Definição de objetivos e metas;
• Divisão de papéis e funções;
• Ajustes interpessoais;
• Resolução de conflitos;
• Definição da organização do trabalho e
dos níveis de autonomia; e
• Relações efetivas entre si e com o líder.
Competência Interpessoal
Competências Emocionais de uma Equipe
• Empatia e compreensão interpessoal.
• Cooperação e esforço unificado.
• Comunicação aberta com normas e
expectativas explícitas.
• Ímpeto para melhorar, de modo que a
equipe dê atenção a comentários críticos
e procure aprender para melhorar.
Competência Interpessoal
Competências Emocionais de uma Equipe
• Auto-percepção, sob a forma de avaliar os
pontos fortes e fracos enquanto equipe.
• Percepção organizacional, em termos de
avaliar a necessidade de outras equipes
da empresa e saber usar com imaginação
o que a empresa pode oferecer.
• Formação de vínculos com outras
equipes.
Competência Interpessoal
Fatores que Interferem no Trabalho
em Equipe:
• Competitividade e individualismo;
• Sobreposição de ações;
• Indefinição de atribuições;
• Líder autocrático;
Competência Interpessoal
Fatores que Interferem no Trabalho em
Equipe:
• Falta de tolerância e cortesia;
• Ausência de comunicação e de
liderança;
• Não saber ouvir e falar na hora certa;
• Arrogância e soberba;
• Falta de disciplina;
Recursos Materiais
A administração dos recursos
materiais engloba uma sequência
de operações:
• identificação do fornecedor,
• compra do bem,
• recebimento,
• transporte interno
Recursos Materiais
A administração dos recursos materiais
engloba uma sequência de
operações:
• acondicionamento,
• transporte durante o processo
produtivo,
• armazenagem como produto
acabado e
• distribuição ao consumidor final.
Re Recursos Materiais
Clientes
Transporte
Sinal de
Demanda
Identificar
fornecedor
Expedição
Ciclo de Administração de
Materiais
Comprar
materiais
Armazenamento
produto
acabado
Movimentação
interna
Transporte
Recebimento de
armazenagem
Recursos Materiais
Administração de recursos materiais é
contar com:
• materiais necessários na quantidade
certa,
• no local certo e
• no tempo certo à disposição dos
órgãos que compõem o processo
produtivo da empresa.
Recursos Materiais
Objetivos da administração de materiais
• Preço Baixo — desde que mantida a
mesma qualidade.
• Alto Giro de Estoques — implica melhor
utilização do capital,
• Baixo Custo de Aquisição e Posse —
dependem fundamentalmente da
eficácia das áreas de controle de
estoques, armazenamento e compras.
Recursos Materiais
Objetivos da administração de materiais
• Continuidade de Fornecimento — é
resultado de uma análise criteriosa
quando da escolha dos fornecedores.
• Consistência de Qualidade — a área
de materiais responsável apenas pela
qualidade de materiais e serviços
provenientes de fornecedores
externos.
Recursos Materiais
Objetivos da administração de materiais
• Despesas com Pessoal — obtenção de
melhores resultados com a mesma
despesa ou mesmo resultado com
menor despesa.
• Relações Favoráveis com
Fornecedores — a posição de uma
empresa no mundo dos negócios é
determinada pela maneira como
negocia com seus fornecedores.
Recursos Materiais
Objetivos da administração de
materiais
• Aperfeiçoamento de Pessoal — toda
unidade deve estar interessada em
aumentar a aptidão de seu pessoal.
• Bons Registros — são considerados
como o objetivo primário, pois
contribuem para o papel da
administração de material
Recursos Materiais
Nível de serviço na gestão de
materiais – atendimento,
pontualidade e flexibilidade –
conceitos
• Qualidade com que o fluxo de bens
e serviços é gerenciado
• É o tempo necessário para se
entregar o produto ao cliente
Recursos Materiais
Nível de serviço na gestão de materiais –
atendimento, pontualidade e
flexibilidade –conceitos
• Desempenho oferecido pelos
fornecedores aos clientes
• É o resultado líquido de todos os
esforços logísticos da organização
• É aquilo que o cliente percebe além do
produto em si
Recursos Materiais
Nível de serviço – Importância:
• o nível de serviço influencia a escolha do
cliente;
• o nível de serviço é importante elemento
de satisfação do cliente;
• as vendas tendem a aumentar se o
serviço for melhorado além daquele já
oferecido por fornecedores concorrentes;
• níveis baixos e ruins de serviço geram
diminuição nas vendas;
Recursos Materiais
Nível de serviço - importância:
• compradores são sensíveis aos níveis de
serviço que recebem de seus
fornecedores;
• melhores níveis de serviço podem
significar menores custos de estoque;
• níveis de serviço adequados, combinados
para o cliente, de maneira balanceada
com preço, qualidade são armas
importantes para a competitividade da
empresa.
Recursos Materiais
Parâmetros para o nível de serviço
• O tempo entre o recebimento de um
pedido no depósito do fornecedor e o
despacho do mesmo a partir do
depósito.
• Porcentagem de itens em falta no
depósito do fornecedor a qualquer
instante.
Recursos Materiais
Parâmetros para o nível de serviço
• Proporção dos pedidos de clientes
atendidos ou volume de ordens
entregue dentro de um intervalo de
tempo desde a recepção do pedido.
• Porcentagem de ordens dos clientes
que podem ser preenchidas
completamente assim que recebidas
no depósito.
Recursos Materiais
Parâmetros para o nível de serviço
• Proporção de bens que chegam ao
cliente em condições adequadas para
venda.
• Tempo despendido entre a colocação
de um pedido pelo cliente e a entrega
dos bens solicitados.
• Facilidade e flexibilidade com que o
cliente pode gerar um pedido.
Recursos Materiais
O nível de serviço - tempo do ciclo do
pedido
• Transmissão do pedido consolidação
do pedido, transmissão do pedido
para o depósito.
• Processamento e montagem do
pedido — preparação do pedido,
liberação do crédito, montagem do
pedido no depósito.
Recursos Materiais
O nível de serviço - tempo do ciclo do
pedido
• Tempo de aquisição de estoque
adicional — se há itens em falta, tempo
adicional para conseguir estoque da
fábrica.
• Tempo de entrega — tempo de entrega
a partir do depósito. Tempo de entrega
a partir da fábrica. Processamento da
entrega no cliente (recepção).
Recursos Materiais
Nível de serviço - processamento da
entrega no cliente (recepção)
• Disponibilidade: freqüência de falta de
estoque e pedidos completos.
• Consistência: capacidade da empresa
de executar o serviço dentro das
especificações acordadas.
• Impactos da falta de consistência para
os estoques dos clientes.
Recursos Materiais
Nível de serviço - processamento da
entrega no cliente (recepção)
• Flexibilidade: Capacidade da empresa de
lidar com solicitações extraordinárias.
• Confiabilidade:Capacidade de fornecer
informações precisas.
• Frequência de entrega:capacidade de
fornecer intervalos cada vez menores
entre as entregas.
Recursos Materiais
Subsistemas de Administração de
Materiais
Função suprimento
• O problema básico da gerência de
materiais consiste na rapidez com que
os fornecedores possam responder às
variações de demanda, e não na sua
capacidade em responder
• Obter o produto na data correta.
Recursos Materiais
Subsistemas de Administração de Materiais
Inspeção de Suprimentos
• Subsistema de apoio responsável pela
verificação da aplicação das normas e dos
procedimentos estabelecidos para o
funcionamento da administração de
materiais em toda a organização,
analisando os desvios da política de
suprimento traçada pela administração e
proporcionando soluções.
Recursos Materiais
Cadeia de Suprimentos (Supply Chain
Management)
• A gestão da cadeia de suprimentos
envolve fornecedores, produtor,
distribuidores e clientes em um
processo integrado que compartilham
informações e planos para tornar o
canal mais eficientemente
competitivo.
Recursos Materiais
Cadeia de Suprimentos (Supply Chain
Management)
• Na velha abordagem cada parte somente
focava a parte que se seguia
imediatamente no processo. A seqüência
era apenas linear. Ninguém se
preocupava ao longo do processo em
como sua atuação iria impactar as outras
partes e, conseqüentemente, o cliente
final
Recursos Materiais
Subsistemas de Administração de
Materiais
• Controle de estoque - responsável
pela gestão econômica dos estoques,
através do planejamento e da
programação de material,
compreendendo análise, a previsão,
o controle e o ressuprimento de
material.
Recursos Materiais
Subsistemas de Administração
de Materiais
• Classificação de material –
responsável pela identificação
(especificação, classificação,
codificação, cadastramento e
catalogação de material.
Recursos Materiais
Subsistemas de Administração de
Materiais
• Aquisição / compra de material –
responsável pela gestão, negociação e
compra de material. A área de compras
não responsável apenas pela quantidade
e pelo prazo, mas precisa também realizar
a compra em preço mais favorável
possível, já que o custo da matéria-prima
é um componente fundamental no custo
do produto.
Recursos Materiais
Subsistemas de Administração de
Materiais
• Armazenagem / Almoxarifado –
responsável pela gestão física dos
estoques, compreendendo as
atividades de guarda, preservação,
embalagem, recepção e expedição
de material, segundo determinadas
normas e métodos de
armazenamento.
Recursos Materiais
Subsistemas de Administração de
Materiais
• Movimentação de material –
encarregado do controle e
normalização das transações de
recebimento, fornecimento, devoluções,
transferências de materiais e quaisquer
outros tipos de movimentações de
entrada e de saída de material.
Recursos Materiais
Subsistemas de Administração de
Materiais
• Inspeção de recebimento – responsável
pela verificação física e documental do
recebimento de material, podendo ainda
encarregar-se da verificação dos atributos
qualitativos de acordo com as normas do
controle de qualidade.
• Cadastro - encarregado do cadastramento
de fornecedores, pesquisa de mercado e
compras
Recursos Materiais
Subsistemas de Administração de
Materiais
Inspeção de Suprimentos – subsistema de
apoio responsável pela verificação da
aplicação das normas e dos
procedimentos estabelecidos para o
funcionamento da administração de
materiais em toda a organização,
analisando os desvios da política de
suprimento traçada pela administração e
proporcionando soluções.
Recursos Materiais
Subsistemas de Administração de
Materiais
Padronização e normatização – subsistema
de apoio responsável pela obtenção de
menor número de variedades existentes
de determinado tipo de material, por meio
de unificação e especificação dos
mesmos, propondo medidas de redução
de estoques.
Recursos Materiais
Estoques
• Conjunto de materiais que a empresa
possui e usa no processo de produção
e/ou prestação de serviço.
• Materiais adquiridos para armazenagem
para uso futuro.
• Ativo da empresa, do ponto de vista
financeiro, e representam um
investimento de capital.
Recursos Materiais
Os estoques se bem administrados e
adequados trarão vantagens como:
• Redução de perdas e/ou furtos de
materiais;
• Conhecimento prévio da quantidade
de material necessária para atender
a demanda para um determinado
período futuro;
Recursos Materiais
Os estoques bem administrados e
adequados trarão vantagens como:
• Evita compras desnecessárias e
exageradas;
• Favorece o suprimento de materiais
no momento oportuno e necessário;
• Permitem traçar, de forma eficiente,
estratégias de compras e de vendas;
Recursos Materiais
Os estoques bem administrados e
adequados trarão vantagens como:
• Reduz a necessidade de capital de giro
para manter as atividades da empresa;
• Promove aumento da rotação dos
estoques;
• Propicia maior competitividade da
empresa em relação a sua concorrência;
• Favorece o estreitamento das parcerias
comerciais entre a empresa e seus
principais fornecedores;
Recursos Materiais
As principais funções do estoque são:
• Garantir o abastecimento de materiais
à empresa, neutralizando os efeitos
de:
–Demora ou atraso no fornecimento
de materiais;
–Sazonalidade no suprimento
–Riscos de dificuldade no
fornecimento
Recursos Materiais
As principais funções do estoque são:
• Proporcionar economias de escala:
– Por meio da compra ou produção em
lotes econômicos
– Pela flexibilidade do processo
produtivo
– Pela rapidez e eficiência no
atendimento às necessidades
Recursos Materiais
Classificação dos estoques quanto à
industrialização:
• Matérias primas
• Materiais em processamento (ou em vias
de)
• Materiais semi-acabados
• Materiais acabados – componentes,
peças
• Produtos acabados – processamento
completo
Recursos Materiais
Matérias primas
• Constituem os insumos e materiais
básicos que ingressam no
processo produtivo da empresa.
Normalmente as matérias primas
são adquiridas de fornecedores
externos pelo órgão de compra.
Recursos Materiais
• Matérias em processamento ou em vias
– Materiais que estão sendo processados
ao longo das diversas seções que
compõem o processo produtivo da
organização.
– São os materiais em processo de
produção ou em vias de serem
processados. Não estão nem no
almoxarifado, por não serem matérias
primas iniciais, nem no depósito, por
ainda não serem produtos acabados.
Recursos Materiais
Produtos semi-acabados:
• materiais procedentes da
produção que, para serem
considerados acabados,
necessitam ainda de algum
detalhe de acabamento, como:
retoque, pintura, inspeção, etc.
Recursos Materiais
Materiais acabados - Componentes
• Referem-se a peças isoladas ou
componentes já acabados e prontos
para serem anexados ao produto.
• São partes prontas ou montadas que,
quando juntadas, constituirão o
produto acabado.
Recursos Materiais
Produtos Acabados:
• materiais que já estão prontos;
seus processamentos foram
finalizados, podendo ser
estocados, utilizados ou
comercializados.
Recursos Materiais
Quanto ao aspecto contábil:
• Materiais Imobilizados: itens
pertencentes ao patrimônio (ativo
imobilizado), os quais são
armazenados ou utilizados, tendo
aplicação já definida.
– Seu gerenciamento e controle são
feitos de forma distinta dos demais
materiais;
Recursos Materiais
Quanto ao aspecto contábil:
Material em Estoque: referentes aos
materiais estocados pela empresa; são
destinados à produção ou revenda,
compõem o ativo circulante. Podem ser
classificados em três tipos:
– Matéria-prima;
– Material para revenda;
– Material de consumo
Recursos Materiais
Quanto à Demanda
• Materiais de Demanda
Permanente: produtos que
estão em constante
movimentação no estoque e
nunca devem faltar;
Recursos Materiais
Quanto à Demanda
• Materiais de Demanda Eventual: são
aqueles que possuem movimentação
em determinados períodos,
normalmente para atender à demanda
de determinada época.
– A compra deve ser realizada para não
ocorrer sobras nem falta e não gerar
redução na margem de lucro.
Recursos Materiais
Quanto à Movimentação
• Materiais Ativos: são itens
estocados que possuem sua
movimentação ativa.
Recursos Materiais
Quanto à Movimentação
• Materiais Inativos: são itens
estocados sem movimentação. Estes
devem ser identificados e sua
permanência no estoque analisada,
caso não seja compensadora,
devemos retirá-los do estoque, pois
representam capital de giro parado e
em desvalorização.
Recursos Materiais
Quanto à Movimentação
• Materiais Descontinuados: são itens
que a empresa não mais movimenta.
Como não é possível excluí-los do
sistema de controle de estoque, por
possuírem movimentações
registradas, os mesmos são
classificados como descontinuados
Recursos Materiais
Quanto ao Estado de Apresentação
• Materiais novos: não foram utilizados
sob nenhuma forma;
• Materiais reparados: sofreram
alguma modificação ou recuperação,
podem ser novamente utilizados, com
ou sem restrições;
Recursos Materiais
Quanto ao Estado de
Apresentação
• Materiais Inservíveis: não
apresentam condições de uso,
sua recuperação é inviável. Uma
vez em estoque, devem ser
retirados o mais breve possível;
Recursos Materiais
Quanto ao Estado de Apresentação
• Material obsoleto: mesmo sem nenhum
uso, não satisfaz mais o mercado.
Devem ser vendidos urgentemente,
enquanto ainda há aceitação, sob pena
de representarem materiais inativos,
acarretando imobilização de capital de
giro;
• Material sucata: é o resíduo de material
que possui valor econômico;
Recursos Materiais
Classificação ABC
• Importante ferramenta gerencial
para administradores de diversas
áreas.
• Normalmente utilizada para
identificar os itens mais
importantes em estoque.
Recursos Materiais
ABC - itens divididos em 3 classes:
– A: pequeno nº de itens responsáveis por
alta participação no valor total dos
estoques (procedimentos meticulosos no
dimensionamento e controle).
– B: itens intermediários entre as classes A e
C. Os procedimentos de dimensionamento
e controle não precisam ser tão
meticulosos.
– C: itens de menor importância, que não
justificam procedimentos rigorosos de
dimensionamento e controle.
Recursos Materiais
Passos para montar a rede ABC
• relacionar os itens analisados no
período que estiver sendo analisado;
• definir o valor total do consumo;
• arrumar os itens em ordem
decrescente de valor;
• somar o total do faturamento;
Recursos Materiais
Passos para montar a rede ABC
• definir os itens da Classe A = 80% do
faturamento;
• definir os itens da Classe B = 15% do
faturamento
• definir os itens da Classe C = 5% do
faturamento;
• após conhecidos esses valores,
identificar os itens de cada classe.
Recursos Materiais
Recursos Materiais
Classificação XYZ - avalia o grau de
criticalidade ou imprescindibilidade do
material
• Itens Classe Z - máxima criticalidade, são
imprescindíveis, não podem ser
substituídos por outros equivalentes, em
tempo hábil para evitar transtornos.
– A falta provoca a paralisação das atividades
essenciais da instituição colocando em risco
tanto os profissionais e clientes, quanto o
ambiente e o patrimônio organizacional.
Recursos Materiais
Classificação XYZ - avalia o grau de
criticalidade ou imprescindibilidade do
material
• Itens Classe Y - apresentam grau de
criticalidade médio ou intermediário entre
os imprescindíveis e os de baixa
criticalidade.
– Podem ser substituídos por outros com
relativa facilidade, embora sejam vitais para a
realização das atividades.
Recursos Materiais
Classificação XYZ - avalia o grau de
criticalidade ou imprescindibilidade do
material
• Itens Classe X - materiais de baixa
criticalidade, cuja falta não acarreta em
paralisações, nem riscos à segurança
pessoal, ambiental e patrimonial. Possuem
elevada possibilidade de serem
substituídos por outros equivalentes e
elevada facilidade de obtenção no
mercado.
Recursos Materiais
Classificação dos materiais em P, Q ou R – é um
critério de classificação de materiais que utiliza
a popularidade dos itens. A popularidade se
refere à freqüência de “transações” ou
movimentações do item durante um ano.
• Classe P: muito populares, ou seja,
apresentam elevada freqüência de
movimentação (geralmente ao menos uma por
dia);
• Classe Q: popularidade média, possuem uma
freqüência menor que uma movimentação ao
dia, mas pelo ao menos uma por mês;
• Classe R: pouco populares, apresentam
menos de uma movimentação por mês ou
Recursos Materiais
Classificação dos materiais em P, Q ou R
– é um critério de classificação de
materiais que utiliza a popularidade
dos itens. A popularidade se refere à
freqüência de “transações” ou
movimentações do item durante um
ano.
• Classe P: muito populares, ou seja,
apresentam elevada freqüência de
movimentação (geralmente ao menos
uma por dia)
Recursos Materiais
• Classe Q: popularidade média,
possuem uma freqüência menor que
uma movimentação ao dia, mas pelo
ao menos uma por mês;
• Classe R: pouco populares,
apresentam menos de uma
movimentação por mês ou ainda por
semestre.
Recursos Materiais
Avaliação de Materiais
• Cada material adquirido possui
basicamente três tipos de preços:
– Preço Compra: equivale ao valor do
produto constante na nota fiscal de
entrada é o preço unitário sem os
custos a ele inerentes. É a base para
cálculo dos demais preços.
Recursos Materiais
Avaliação de Materiais
• Cada material adquirido possui
basicamente três tipos de preços:
– Preço de Custo: é o valor unitário dos
itens constantes na nota fiscal de
entrada, acrescido dos custos diretos
inerentes ao produto.
– Preço de Venda: corresponde ao preço
de custo total do material acrescido de
uma respectiva margem de lucro.
Recursos Materiais
Avaliação de Materiais
• Também pode haver diferentes preços de
venda dos materiais, como por exemplo:
preço de venda a vista, preço de venda a
prazo, preço de venda no varejo, preço de
venda no atacado, conforme cada
empresa.
Recursos Materiais
• Codificação de Materiais
Codificar um material significa
representar todas as informações
necessárias, suficientes e desejadas
por meio de números ou letras, com
base na classificação obtida do
material.
Recursos Materiais
• Codificação de Materiais
A chave para a rápida identificação
do produto, das quantidades e do
fornecedor é o código de barras
lineares ou código de distribuição,
que pode ser lido com leitores óticos
(scanners).
Recursos Materiais
Métodos de Avaliação de Estoque
• Os métodos de avaliação dos
custos dos materiais em estoque
mais conhecidos são:
–Método Custo Médio;
–Método PEPS ou FIFO;
–Método UEPS ou LIFO.
Recursos Materiais
Avaliação pelo Custo Médio
• Método mais utilizado. Baseia-se no
preço de todas as retiradas ao preço
médio do suprimento total do item em
estoque. A saída de estoque é
calculada pelo custo médio. A avaliação
do saldo de estoque que permanece no
almoxarifado bem como o custo do
material fornecido à produção são
calculados pelo custo médio.
Recursos Materiais
Avaliação pelo Custo Médio
• No longo prazo, a avaliação pelo custo médio
indica os custos reais das compras de material e
funciona como um estabilizador ao equilibrar as
flutuações de preços que ocorrem ao longo do
tempo.
Recursos Materiais
PEPS ou FIFO (Primeiro que Entra, Primeiro
que Sai ou First In, First Out)
• Os estoques são avaliados de acordo com a
baixa dos itens do estoque pelo valor das
unidades mais antigas para as mais
recentes. Desta forma o saldo do estoque
sempre ficará valorizado pelos preços de
custo mais atuais. É de simples execução,
mas necessita do controle dos saldos do
material de acordo com seus preços de
custo, variáveis a cada aquisição
Recursos Materiais
PEPS ou FIFO (Primeiro que Entra, Primeiro
que Sai ou First In, First Out)
• Neste método só é possível dar baixas do
estoque mais atual após o término do
estoque mais antigo.
Recursos Materiais
UEPS ou LIFO (Último que Entra, Primeiro
que Sai ou Last In, First Out)
• Utiliza o mesmo princípio aplicado para
avaliação do estoque pelo método PEPS,
porém de forma inversa. A avaliação dos
materiais acontece obedecendo à ordem
da baixa dos itens pelo valor das unidades
mais recentes para as mais antigas,
sendo assim o saldo do estoque sempre
ficará valorizado pelo preço de custo mais
antigo.
Recursos Materiais
UEPS ou LIFO
A aplicação deste método não é permitida
pela legislação do imposto de renda,
para fins de avaliação do custo do
estoque, devido ao fato de valorizar o
saldo pelo menor custo, principalmente
em economias inflacionárias. Logo o
empresário pagará menos imposto sobre
seus estoques.
Recursos Materiais
• UEPS ou LIFO
Recursos Materiais
PREVISÃO DE MATERIAIS
• Baseada nos históricos de consumo dos
materiais existentes na empresa.
• A análise das movimentações oferece
dados do comportamento dos materiais,
permitindo estimar as quantidades para
atender a um consumo futuro
• A previsão do consumo serve como ponto
de partida para o planejamento das
atividades relacionadas à compra ou
produção de materiais na empresa.
Recursos Materiais
A previsão de materiais, ao ser elaborada,
deve levar em consideração:
• Os históricos de consumo, conforme o
período
• As variáveis que afetam o comportamento
do consumo ou das vendas
• Opiniões de compradores, almoxarifes,
vendedores, gerentes, consumidores e
usuários diretos dos materiais;
• Pesquisas de mercado.
Recursos Materiais
• Qualquer previsão de materiais, ao ser
elaborada, deve levar em consideração:
• Os históricos de consumo, conforme o período a
ser analisado (mês a mês; ano a ano);
• As variáveis que afetam o comportamento do
consumo ou das vendas (promoções, período
de retração da demanda, conjuntura econômica
da empresa e do país, períodos de tradicional
aumento ou retração da demanda);
• Opiniões de compradores, almoxarifes,
vendedores, gerentes, consumidores e usuários
diretos dos materiais;
• Pesquisas de mercado.
Recursos Materiais
Técnicas de previsão do consumo :
• Projeção: o mesmo comportamento da
demanda passada é aplicado para previsão
do consumo futuro;
• Explicação: o comportamento da demanda
depende das variáveis conjunturais
conhecidas (variações ambientais internas ou
externas).
• Opinião: funcionários que movimentam os
materiais conhecem a demanda, são
consultados e opinam sobre o consumo
futuro.
Recursos Materiais
Métodos de Previsão de Materiais
• Método do consumo do último
período
– Mais simples e empírico. Baseia-se em
prever o próximo período tendo por
base o consumo ou demanda do
período anterior. Muitas vezes
adiciona-se uma certa quantidade,
quando o consumo é relativamente
crescente de um período para outro.
Recursos Materiais
Método da média móvel
• Calculado a partir das médias de consumo
dos períodos anteriores. Se a tendência for
de um consumo crescente, a média futura
será menor. Do contrário, a média será
maior.
• Simples e fácil de calcular.
• As médias móveis são influenciadas por
valores extremos
• Períodos mais antigos tem o mesmo peso
que os novos
Recursos Materiais
Recursos Materiais
Método da Média Móvel Ponderada
• Variação do método anterior. Os valores mais
recentes recebem um peso maior que os
valores dos períodos mais antigos.
• 2006 ......100.000 x 1 = 100.000
• 2007 ......200.000 x 2 = 400.000
• 2008 ......300.000 x 3 = 900.000
• 2009 ......400.000 x 4 = 1.600.000
• 2010 ...... 500.000 x 5 = 2.500.000
• Acumulado 1.500.000 5.500.000
• Média ponderada 5.500.000/15 = 366.666
Recursos Materiais
INVENTÁRIO
• Consiste na contagem dos materiais de
um determinado grupo ou de todos os
materiais em estoque, avaliando e
identificando possíveis erros nas
movimentações. É um procedimento de
controle
• Sua periodicidade pode ser semestral,
trimestral, mensal e até mesmo semanal
ou diária, conforme cada empresa
• É obrigatório uma vez ao ano
Recursos Materiais
Inventário - objetivos básicos:
• realizar auditoria sobre serviços
desenvolvidos pela Área de
Estoques;
• levantamento real da situação dos
estoques, para compor o balancete
da empresa;
• identificar e eliminar itens sem
movimentação;
Recursos Materiais
Inventário - objetivos básicos:
• identificar e eliminar materiais com
defeito e/ou danificados;
• sugerir opções de melhoria dos
métodos de controle dos estoques;
• identificar e corrigir erros nas
movimentações dos materiais;
Recursos Materiais
Modos de inventário físico
• Rotativo: o estoque é contado em
intervalos regulares, que dependem do
código de inventário rotativo definido para
os materiais. Artigos de alta rotatividade
são contados com mais freqüência, ao
passo que os de baixa rotatividade são
contados em um número
proporcionalmente menor
Recursos Materiais
Modos de inventário físico
• Periódico – ocorre em determinados
períodos, normalmente no encerramento
dos exercícios fiscais ou duas vezes por
ano.
• Contábeis do imobilizado – pesquisa na
documentação contábil existente (notas
fiscais, guias)
Recursos Materiais
Métodos de controle de estoques
• Sistema de duas gavetas (estoque
mínimo)
– Comércio varejista de pequeno porte.
– O estoque é armazenado em 2 caixas
ou gavetas. A caixa 1 tem uma
quantidade equivalente ao consumo
previsto no período. Assim que a caixa
esvazia, é solicitada a compra do
material da caixa A.
Recursos Materiais
Métodos de controle de estoques
• Sistema de duas gavetas (estoque
mínimo)
– Enquanto isso, se usa o estoque da caixa
“B”, que é o equivalente ao material gasto
durante o tempo de reposição do estoque da
caixa A mais o estoque de segurança.
– Vantagem: simplicidade do sistema
– Desvantagem: quando o item é estocado em
diferentes locais
Recursos Materiais
Sistema de Reposições Periódicas
• Consiste em fazer pedidos para reposição dos
estoques em intervalos de tempo estabelecidos
para cada item.
• Cada item possui o seu período de renovação
ou período de reposição (PR) adequado a fim
de minimizar o custo de estocagem.
• A quantidade de material pedida deverá ser
igual à necessidade da demanda do próximo
período.
Recursos Materiais
Sistema de Máximos e Mínimos
•
É utilizado quando há dificuldade para determinar o
consumo ou quando ocorre variação no tempo de
reposição. Esse sistema consiste em estimar os
estoques máximos (Emax) e mínimo (Emin) para cada
item, em função de uma expectativa de consumo
previsto para determinado período de tempo. A partir
daí, calcula-se o ponto de pedido (PP).
•
Estoque mínimo é uma quantidade em estoque que,
quando atingida, determina a necessidade de
encomendar um novo lote de material.
•
O estoque mínimo é igual ao estoque de reserva (Er)
mais o consumo médio do material multiplicado pelo
tempo de espera médio, em dias, para sua reposição.
Recursos Materiais
Sistema de Máximos e Mínimos
•
•
Usado quando há dificuldade para
determinar o consumo ou ocorre
variação no tempo de reposição.
Consiste em estimar os estoques
máximos (Emax) e mínimo (Emin) para
cada item, em função de uma
expectativa de consumo previsto para
determinado tempo. A partir daí, calculase o ponto de pedido (PP).
Recursos Materiais
Sistema de Máximos e Mínimos
•
•
Estoque mínimo é uma quantidade em
estoque que, quando atingida, determina
a necessidade de encomendar um novo
lote de material.
O estoque mínimo é igual ao estoque de
reserva (Er) mais o consumo médio do
material multiplicado pelo tempo de
espera médio, em dias, para sua
reposição.
Recursos Materiais
Sistema de Máximos e Mínimos
Emin = Er +d x t onde
d = consumo médio mensal
t = tempo de espera médio, em
dias, para reposição do material
Emax = Emin + lote de compra
Recursos Materiais
Sistema de Máximos e Mínimos
• Ponto de pedido (PP) é uma
quantidade de estoque que, quando
atingida, deverá provocar um novo
pedido de compra.
• Intervalo de reposição (IR), é o
período de tempo entre duas
reposições de material. É o intervalo
de tempo entre dois pedidos de
compra.
Recursos Materiais
Sistema de Máximos e Mínimos
Ponto do Pedido = (Consumo
Médio x Tempo de Reposição) +
Estoque Mínimo
Recursos Materiais
Sistema de Máximos e Mínimos
Para representar o sistema de máximosmínimos, utilizamos a chamada curva
dente de serra.
Recursos Materiais
Compras
Envolve todo o processo de:
• localizar fornecedores e fontes de
suprimento,
• adquirir materiais, negociando preço e
condições de pagamento,
• acompanhar o processo (follow-up) junto
aos fornecedores escolhidos e
• Receber o material para controlar e
garantir o fornecimento dentro das
especificações
Recursos Materiais
Objetivo básico das compras
• adquirir os materiais que a empresa
necessita,
• quantidades compatíveis com
demandas
• momento oportuno,
• melhor qualidade e
• ao preço justo
Recursos Materiais
A função compras compreende:
• Cadastramento de fornecedores;
• Coleta de preços;
• Definição quanto ao transporte do
material;
• Julgamento de propostas;
• Diligencia mento do preço, do prazo e da
qualidade do material;
• Recebimento da compra.
Recursos Materiais
Objetivos da Administração de Compras
• manter a continuidade da disponibilidade
dos estoques para cobrir as necessidades
de produção, consumo e/ou vendas;
• aplicar o mínimo possível de capital de
giro em estoques de materiais sem que
isso leve ao desabastecimento de
materiais;
• contribuir para evitar duplicação,
desperdício e obsolescência de materiais;
Recursos Materiais
Objetivos da Administração de Compras
• manter os padrões de qualidade dos
materiais adquiridos;
• adquirir materiais a custos mais justos;
• manter a competitividade da empresa no
que se refere aos custos de aquisição dos
materiais;
• comprar com prazos de pagamento
superiores à velocidade das vendas,
reduzindo a necessidade de capital de
giro.
Recursos Materiais
Lote Econômico de Compras
• Técnica desenvolvida na década de 1940.
É a quantidade a ser comprada que vai
minimizar os custos de estocagem e de
aquisição
Pressupostos:
• Demanda relativamente constante e
conhecida;
• Itens comprados em lotes e não de forma
contínua;
• Custos conhecidos e tempos de reposição
baixos.
Recursos Materiais
Sistemas de Armazenagem
• Existem vários sistemas de
estocagem dos materiais. Cada
sistema deve atender às
necessidades de armazenamento
e movimentação de materiais
inerentes a cada empresa
Recursos Materiais
• Localização Fixa: em almoxarifados a
localização geralmente é fixa. A cada
renovação do estoque os materiais são
colocados sempre no mesmo local.
• Localização Móvel: utilizada em depósitos,
para aproveitar melhor a área de
armazenamento. Os materiais são
colocados nos espaços livres existentes,
logicamente obedecendo às normas de
conservação e guarda dos materiais.
Recursos Materiais
Funções básicas do setor de armazenagem
são:
• Recebimento de materiais;
• Identificação e classificação;
• Conferência quantitativa e qualitativa;
• Endereçamento para estoque;
• Estocagem;
• Separação de pedidos;
• Embalagem;
• Expedição;
• Registro de operações
Recursos Materiais
Sistemas mais comuns de estocagem:
Estantes:
• Mais usado
• ideal para áreas de armazenamento de
materiais de diversos tipos e tamanhos,
porém com pequeno porte e peso.
• Bastante utilizada em almoxarifados
• Baixo aproveitamento do espaço vertical,
problema (instalação de mezanino)
Recursos Materiais
Sistemas mais comuns de estocagem
• Porta-paletes:
• Ideal para guarda de produtos sobre
paletes
• áreas que permitem o aproveitamento do
espaço vertical e o uso de empilhadeiras.
• acesso direto aos itens desejados, sendo
indicado para estocagem de produtos de
alto giro, peso, formato e carga variados.
Recursos Materiais
Sistemas mais comuns de estocagem
• Drive-In / Drive-Thru:
• variante do sistema porta-paletes
• guarda de produtos em grande quantidade,
pouca variedade e alto giro.
• Esta estrutura porta-paletes permite a entrada
da empilhadeira em seu interior, possibilitando
alta densidade, com redução ou eliminação
dos corredores entre as estruturas
• Uso de paletes de duas faces ( mais
reforçados e resistem ao peso dos produtos).
Recursos Materiais
Sistemas mais comuns de estocagem de
• Cantilever:
• Utilizados para armazenar tubos, varas,
calhas, perfis metálicos ou não
metálicos com comprimentos variados e
diferentes formas.
• Permite fácil acesso aos materiais e
aproveitamento do espaço vertical.
Recursos Materiais
• Conceitos importantes
• Logística: é o processo de planejamento,
implementação e controle do fluxo e
armazenagem eficientes e de baixo custo
de matérias-primas, estoque em processo,
produto acabado e informações
relacionadas, desde o ponto de consumo,
com o objetivo de atender aos requisitos
do cliente, em uma mesma organização.
Recursos Materiais
• A logística é responsável pelo
planejamento, operação e controle de todo
o fluxo de mercadorias e informação,
desde a fonte fornecedora até o
consumidor.
• Assim, dentro do espírito da empresa
moderna, o básico da atividade logística é
o atendimento do cliente. De fato, ela
começa no instante em que o cliente
resolve transformar um desejo em
realidade.
Recursos Materiais
Just-in-time:
• filosofia baseada na eliminação de toda e
qualquer perda e na melhoria contínua da
produtividade.
• Os elementos principais são ter somente o
necessário quando necessário;
• melhorar a qualidade tendendo a zero
defeitos; reduzir os lead times reduzindo
os tempos de setup, filas e tamanho de
lote;
Recursos Materiais
Just-in-time:
• revisar incrementalmente as operações e
realizar tudo isto a um custo mínimo.
– Lead time ou tempo de
aprovisionamento - A definição mais
convencional é o tempo entre o
momento de entrada do material até à
sua saída do inventário
– Tempo de setup é o período em que
a produção é interrompida para que os
equipamentos fabris sejam ajustados.
Recursos Materiais
Gerenciamento da cadeia de
suprimentos:
• Processo de integração que combina
as funções da logística clássica de
distribuição física e o gerenciamento
de materiais com a compra de
matérias-primas e/ou componentes,
tecnologia de informações e funções
de planejamento estratégico.
Recursos Materiais
Gerenciamento da cadeia de
suprimentos:
• Abordagem integral que envolve
questões fundamentais relacionadas
à cadeia de suprimentos como
estratégias funcionais, estrutura
organizacional, tomada de decisão,
administração de recursos, funções
de apoio, sistemas de procedimentos.
Recursos Patrimoniais
Administração de Recursos Patrimoniais
• Constitui a gestão do patrimônio.
• Patrimônio pode ser conceituado como
o conjunto de bens, valores, direitos e
obrigações de uma pessoa física ou
jurídica que possa ser avaliado
monetariamente e que seja utilizado na
realização de seus objetivos sociais
Recursos Patrimoniais
Classificação dos Bens
Conforme a complexidade, prazos de
fabricação ou construção:
• Equipamentos - máquinas operatrizes,
caldeiras, reatores, pontes rolantes,
ferramentas especiais, veículos,
computadores e móveis.
• prédios, terrenos e jazidas
Recursos Patrimoniais
Em relação à Matéria:
• corpóreos - quando possuem uma forma
identificável, um corpo;
• materiais, quando possuem substância
material, são palpáveis (como uma mesa ou
um veículo);
• Tangíveis - quando possuem substância ou
massa (como uma caneta ou folha de papel);
• Incorpóreos, imateriais ou intangíveis:
direitos de uso, fórmulas químicas, registro
de jazidas, patentes e direitos autorais
Recursos Patrimoniais
Quanto à mobilidade:
–Móveis – quando podem ser
deslocados sem alteração em sua
forma física, como móveis e
utensílios, automóveis, máquinas;
–Imóveis – quando não podem ser
deslocados sem perder a forma
física (prédios, pontes).
Recursos Patrimoniais
Quanto à divisibilidade:
• Divisíveis – quando podem ser
divididos sem perder a característica
inicial (terrenos, fazendas e lotes de
certas mercadorias)
• Indivisíveis – não tem possibilidade
de divisão, como por exemplo um
automóvel
Recursos Patrimoniais
Em relação à fungibilidade:
• Fungíveis – quando podem ser
fundidos, misturados uns aos
outros sem perder a característica
inicial (commodities – trigo,
algodão, arroz, ouro etc)
• Infungíveis – são insubstituíveis
Recursos Patrimoniais
Outra classificação:
• Bens de capital – bens utilizados na
geração de novos produtos ou serviços
(máquinas, equipamentos e instalações)
• Bens de consumo duráveis – duram mais
de um exercício fiscal ou um ano
(geladeiras, televisores, automóveis)
• Bens de consumo não duráveis –
usualmente são consumidos em prazo
inferior ao um exercício fiscal
Recursos Patrimoniais
Ativo Imobilizado
• Conjunto de bens e direitos necessários à
manutenção das atividades da empresa,
caracterizados por se apresentar na forma
tangível (edifícios, máquinas etc.).
• Abrange os custos das benfeitorias em
bens locados ou arrendados.
• Recursos aplicados ou destinados à
aquisição de bens de natureza tangível,
mesmo que ainda não em operação
(construções ou importações em
andamento)
Recursos Patrimoniais
Características
• Ativos tangíveis
• Uso na produção ou comercialização de
mercadorias ou serviços, para locação ou
finalidades administrativas;
• Expectativa de uso por mais de doze
meses;
• Expectativa de auferir benefícios
econômicos em função da sua utilização;
• Custo mensurável com segurança
Recursos Patrimoniais
Custo
• Custo é o valor de aquisição ou
construção do ativo imobilizado ou o valor
atribuído ou de mercado, no caso de
doações e compreende:
• Preço de compra, inclusive impostos de
importação e impostos não recuperáveis
sobre a compra, deduzidos os descontos
comerciais e abatimentos;
Recursos Patrimoniais
Custo
• O custo compreende ainda:
• Custos diretamente atribuíveis para
instalar e colocar o ativo em condições e
colocar o ativo em condições operacionais
para o uso pretendido;
• Custo estimado para desmontar e remover
o ativo e restaurar o local no qual está no
qual está localizado, quando existir a
obrigação futura para a entidade.
Recursos Patrimoniais
Resolução do Conselho Federal de
Contabilidade – CFC nº 1.117, de
24.07.09
• Conceitos de valor contábil,
custo, valor depreciável,
depreciação, ativo imobilizado
etc.
Recursos Patrimoniais
Depreciação
• É a perda do valor de um bem
decorrente do uso,
deterioração ou
obsolescência. É a despesa
operacional sem desembolso.
Recursos Patrimoniais
Métodos de Depreciação:
• Linear
• Soma dos Dígitos
• Saldo Decrescente
• Unidades produzidas
Recursos Patrimoniais
Depreciação linear
• O método linear consiste na
aplicação de taxas constantes
durante o tempo de vida útil estimado
para o bem e é o mais
freqüentemente utilizado. É o método
utilizado pela Receita Federal.
Recursos Patrimoniais
Depreciação linear
Fórmula
D = (P-VR)/N, onde
D = depreciação periódica
P = valor inicial ou custo do bem
VR = valor residual
N = vida útil
Recursos Patrimoniais
Ex: Depreciação anual de veículo adquirido
por R$ 220.000,00 e vida útil de 5 anos
com valor residual nulo após cinco anos
(220.000 – 0)/5 = 44.000
• Calculando a depreciação anual
• Ano valor contábil 220.000,00
• Ano 1 valor contábil = 220.000,00 44.000,00 = 176.000,00
Recursos Patrimoniais
• Ano 2 valor contábil = 176.000,00 44.000,00 = 132.000,00
• Ano 3 valor contábil = 132.000,00 44.000,00 = 88.000,00
• Ano 4 valor contábil = 88.000,00 44.000,00 = 44.000,00
• Ano 5 valor contábil = 44.000,00 44.000,00 = 0,00
Recursos Patrimoniais
Soma dos Dígitos
• A depreciação pelo método da soma
dos dígitos permite uma depreciação
maior no início da vida do bem. Para
calcularmos o valor da depreciação
por esse método primeiro dividimos o
número de períodos restantes a
depreciar pela soma dos dígitos .
Recursos Patrimoniais
• Soma dos Dígitos
• Depois, só precisamos multiplicar o
resultado pela diferença entre o valor
inicial e o valor residual. Lembrando-se de
que t é o período de referência, a
expressão encontrada é:
• Valor do bem = 80.000
• Vida útil = 10 anos
• Soma dos dígitos = 55
Recursos Patrimoniais
Recursos Patrimoniais
Método do Saldo Decrescente
• Também denominado método de
Matheson ou Exponencial, ou ainda
método da porcentagem fixa sobre o
valor contábil. O método dos saldos
decrescentes
que
resulta
em
despesa decrescente durante a vida
útil.
Recursos Patrimoniais
Método das unidades produzidas
• Resulta em despesa baseada no uso ou
produção esperados.
• A quota de depreciação é dada pela
seguinte fórmula:
Número de unidades produzidas no
período dividido pelo número de unidades
estimadas a serem produzidas durante a
vida útil do bem
Recursos Patrimoniais
• Ex: Uma máquina, cujo custo é de R$
10.000,00, produziu 3 milhões de
peças no primeiro ano e 6 milhões no
segundo ano. Estima-se que durante
a vida útil do bem a máquina
produzirá 30 milhões peças. Calcular
o valor da depreciação acumulada
após o segundo ano.
Recursos Patrimoniais
• No primeiro ano, a depreciação será: 3
milhões / 30 milhões = 10%.
– 10% x 10.000 = 1.000.
• No segundo ano: 6 milhões/30 milhões =
20%.
– 20% x 10.000 = 2.000.
• Assim, a depreciação acumulada, após o
segundo ano, é de 3.000.
Recursos Patrimoniais
Vida Econômica de um Bem
• Vida útil de um bem é o período
de tempo em que o bem
consegue exercer as funções que
dele se espera. A vida útil
depende de como o bem é
utilizado e mantido.
Recursos Patrimoniais
Tombamento
• Formalização da inclusão física de um bem
patrimonial de uma empresa.
• Atribuição de um número de tombamento,
da marcação física e do cadastramento de
dados.
• Conta patrimonial do Plano de Contas a
cada material de acordo com a finalidade
para a qual foi adquirido.
• O valor do bem a ser registrado é o valor
constante do respectivo documento de
incorporação.
Recursos Patrimoniais
Aspectos a observar na colocação da plaqueta:
• fácil visualização para efeito de identificação;
• evitar áreas que possam curvar ou dobrar a
plaqueta ou acarretar sua deterioração evitar
fixar a plaqueta em partes sem aderência;
• não fixar a placa só em uma das
extremidades;
• observar se a plaqueta não está sendo fixada
sobre alguma indicação importante do bem.
Recursos Patrimoniais
Baixa
• A operação de baixa de um bem
pertencente ao acervo patrimonial é sua
retirada do seu valor do ativo
imobilizado.
• Considera-se baixa patrimonial a retirada
de bem da carga patrimonial mediante
registro da transferência deste, para o
controle de bens baixados feita
exclusiva- mente pelo setor responsável
pelo patrimônio.
Recursos Patrimoniais
O número de patrimônio de um bem baixado não
será aproveitado para qualquer outro bem.
A baixa patrimonial pode ocorrer por quaisquer
das formas a seguir:
• alienação;
• permuta;
• perda total;
• comodato;
• destruição;
• transferência;
• sinistro; e
• exclusão de bens no cadastro.
Recursos Patrimoniais
Administração e Manutenção de Imóveis
• O ingresso de bens imóveis no que
tange à administração patrimonial é
realizada por meio de processo de
aquisição, que deverá conter, no mínimo:
• escritura do imóvel;
• certidão de registro do imóvel;
• projeto arquitetônico, quando
edificações;
Recursos Patrimoniais
Administração e Manutenção de Imóveis
• nota de empenho, quando adquirido
por compra;
• termo de doação, cessão, comodato
ou permuta (se for o caso);
• e processo de desapropriação ou
usucapião, quando adquirido por esse
meio.
Recursos Patrimoniais
São possibilidades de ingresso de bens
imóveis nos órgãos:
• compra;
• construção;
• cessão ou doação;
• permuta;
• comodato – contrato unilateral, gratuito, pelo
qual o comodante entrega a comodatário
coisa infungível, para ser usada
temporariamente e depois restituída. Uma
vez que a coisa é infungível, gera a
obrigação de restituir um corpo certo.
Recursos Patrimoniais
São possibilidades de ingresso de bens
imóveis nos órgãos:
• transferência;
• locação;
• avaliação;
• usucapião; e
• desapropriação.
Recursos Patrimoniais
Responsabilidade da administração
patrimonial:
• Executar os serviços de manutenção e
conservação dos bens imóveis, suas
instalações e equipamentos
• manter e conservar os sistemas elétricos,
hidráulicos e de comunicação
• assegurar a preservação do seu
patrimônio por meio de manutenção
preventiva e vistorias constantes
Recursos Patrimoniais
Manutenção de Sistemas Prediais
• Sistemas prediais, por definição,
são um conjunto de insumos e
serviços necessários para o
desenvolvimento das atividades
em um edifício, ou seja, um bem
imóvel
Recursos Patrimoniais
Esse conjunto é composto por:
• insumos energéticos;
• água (higiene);
• segurança ao fogo e patrimonial;
• conforto ambiental;
• transporte e circulação;
• comunicação e informação;
• automação.
Recursos Patrimoniais
Tipo de Manutenção
Manutenção preventiva –
• realizada com a intenção de reduzir a
probabilidade de falhas de um
equipamento, instalação ou serviço
prestado, antes que elas apareçam.
• São os serviços que podem ser previstos
e programados antes do aparecimento
dos problemas. Essa previsão é indicada
pelo fabricante, construtor ou histórico
Recursos Patrimoniais
Tipo de Manutenção
Manutenção corretiva
• É a manutenção realizada depois
de ocorrida uma falha. Neste
caso, o problema já aconteceu e
precisa ser reparado ou corrigido
Recursos Patrimoniais
Manutenção preditiva
• É a manutenção feita, em componentes ou
equipamentos, por meio de análises com
sensores ou parâmetros específicos.
• O objetivo é detectar futuras falhas e evitá-las
• Visa realizar ajustes no maquinário ou no
equipamento apenas quando eles precisarem,
porém, sem deixá-los quebrar ou falhar.
• Com um acompanhamento direto e constante é
possível prever falhas, saber quando será
necessário fazer uma intervenção e, claro,
entrar em ação
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Noções de Gestão Pública - Jorge TRT