AGENTES
AMBIENTAIS
FUNDAMENTOS
AGENTES
QUÍMICOS
15. Fator de Proteção Atribuído: nível de proteção que se
espera alcançar no ambiente de trabalho, quando um
trabalhador treinado usa um respirador (ou classe de
respirador) em bom estado e ajustado de modo correto.
16. Fator de Proteção Requerido: é o quociente entre a
concentração do contaminante presente e o seu limite de
exposição.
LIMITES DE EXPOSIÇÃO – SUBSTÂNCIAS COM VALOR TETO DEFINIDO
CONCENTRAÇÃO
LIMITE DE TOLERÂNCIA E VALOR TETO x VALORES
REAIS - NR 15 - ANEXO 11
25
20
15
10
5
0
1
2
3
4
5
TEMPO
LT
TETO
REAL
6
7
LIMITES DE EXPOSIÇÃO – SUBSTÂNCIAS SEM VALOR TETO DEFINIDO
LIMITE DE TOLERÂNCIA, VALOR MÁXIMO x VALORES
REAIS - NR 15 - ANEXO 11
1850
MG/M³
1650
1450
1250
1050
850
1
2
3
4
5
AMOSTRA
VALOR MÁXIMO
VALORES REAIS
LIMITE DE TOLERÂNCIA (LT)
6
VALOR MÁXIMO – NR 15 ANEXO 11
VALOR MÁXIMO = LT x FD
LT = LIMITE DE TOLERÂNCIA DO AGENTE
QUÍMICO
FD = FATOR DE DESVIO, SEGUNDO O
QUADRO ABAIXO
LT (ppm ou
mg/m3)
0a1
1 a 10
10 a 100
100 a 1000
Acima de 1000
FD
3
2
1,5
1,25
1,1
EXEMPLO DO ÁLCOOL ETÍLICO
LIMITE DE TOLERÂNCIA, VALOR MÁXIMO x VALORES
REAIS - NR 15 - ANEXO 11
1850
MG/M³
1650
1450
1250
1050
850
1
2
3
4
5
AMOSTRA
VALOR MÁXIMO
VALORES REAIS
LIMITE DE TOLERÂNCIA (LT)
6
LIMITES DE EXPOSIÇÃO – USA (ACGIH)
LIMITE DE CURTA EXPOSIÇÃO
VALOR MÁXIMO AO QUAL UM TRABALHADOR PODE FICAR
EXPOSTO DURANTE 15 MINUTOS, A INTERVALOS SUPERIORES A 60
MINUTOS E NÃO PODENDO ULTRAPASSAR 4 EXPOSIÇÕES NUMA
JORNADA DIÁRIA. (LEGISLAÇÃO AMERICANA)
EM INGLÊS ESTE VALOR É CONHECIDO COMO “STEL” (SHORT
TERM EXPOSURE LIMIT).
TLV - THRESHOLD LIMIT VALUE (USA)
MESMO SIGNIFICADO QUE O “LIMITE DE TOLERÂNCIA” DA NR 15,
COM A EXCEÇÃO DE QUE O TLV É PARA 8 HORAS/DIA, 40
HORAS/SEMANA E O “LT” BRASILEIRO É PARA 8 HORAS DIÁRIAS E
48 HORAS SEMANAIS
LIMITES DE EXPOSIÇÃO – USA (ACGIH)
TLV - TWA - THRESHOLD LIMIT VALUE - TIME WEIGHTED AVERAGE
(USA)
LIMITE DE TOLERÂNCIA PONDERADO NO TEMPO, QUE É A MÉDIA
PONDERADA DE TODAS AS EXPOSIÇÕES DURANTE A JORNADA,
CALCULADA EM FUNÇÃO DO TEMPO DE EXPOSIÇÃO A CADA NÍVEL.
C1 x t1  C2 x t2  .....Cn x tn
TLV - TWA 
 PPM ou MG/M3
tt
onde:
C1, C2..Cn = concentração em cada exposição
(ppm ou mg/m 3 )
t1, t2.... tn = tempo de duração da exposição ao
dado nível (min ou hora)
tt = tem po de duração da jornada (min ou
hora)
VALORES DE LIMITES DE TOLERÂNCIA - REFERÊNCIAS
BRASIL:
www.mte.gov.br - escolher “segurança e saúde”;
escolher
“legislação”;
escolher
“normas
regulamentadoras”, selecionar a MR 15 + dowload.
www.abho.com.br - Limites de Exposição para
Substâncias Químicas e Agentes Físicos (TLVs) &
Índices Biológicos de Exposição (BEIs)
USA:
www.acgih.org/store
-
TLVs and BIEs Threshold Limit Values for Chemical Substances
and Physical Agents and Biological Exposure
Indices
APLICAÇÃO PRÁTICA
•UMA BOMBA É CALIBRADA COM UMA VAZÃO DE 2 LITROS POR
MINUTO, EM UM LOCAL DE ALTITUDE MÉDIA, COM AS SEGUINTES
CONDIÇÕES AMBIENTAIS:
•PRESSÃO AMBIENTE = 600 mmHg
•TEMPERATURA = 20°C
•A AMOSTRAGEM É FEITA COM A BOMBA OPERANDO DURANTE 4
HORAS (240 MINUTOS), EM UM LOCAL AO NÍVEL DO MAR, COM AS
SEGUINTES CONDIÇÕES AMBIENTAIS:
•PRESSÃO AMBIENTE = 760 mmHg
•TEMPERATURA = 35°C
•QUANTOS LITROS DE AR PASSARAM PELO AMOSTRADOR?
•ADMITINDO-SE UM MASSA DE CONTAMINANTE DE 3mg ENCONTRADA NA
ANÁLISE DA AMOSTRA, QUAL A CONCENTRAÇÃO EXISTENTE NO
AMBIENTE?
TEMPERATURAS °C e °K
P
-273°C
0°C
100°C
0°K
273°K
373°K
REFERÊNCIAS: °C = Grau Celsius; °K = Grau Kelvin.
A -273°C ou 0°K, ou “zero absoluto”, o gás não exerce nenhuma
pressão. Não há movimento dos átomos e moléculas.
LEI GERAL DOS GASES
P xV
P xV
1
1 2
2
T
T
1
2
P1 = PRESSÃO INICIAL
V1 = VOLUME NA PRESSÃO E TEMPERATURA INICIAL
T1 = TEMPERATURA INICIAL
P2 = NOVA PRESSÃO
V2= NOVO VOLUME
T2 = NOVA TEMPERATURA
CORRELAÇÃO PRESSÃO x TEMPERATURA x VOLUME
 P1   T2  273 
3
V2    x 
 x V1  m ou litro
 P2   T1  273 
APLICAÇÃO PRÁTICA
VOLUME ASPIRADO POR MINUTO NA CONDIÇÃO DE CAMPO (V2) PELA
BOMBA CALIBRADA EM OUTRO AMBIENTE (V1):
 P1   T2  273 
3
V2    x 
 x V1  m ou litro
 P2   T1  273 
 600   35  273 
V2  
x
 x 2  1,66 litros/min
 760   20  273 
APLICAÇÃO PRÁTICA
CONCENTRAÇÃO ENCONTRADA:
 600   35  273 
V2  
x
 x 2  1,66 litros/min
 760   20  273 
1.000 x M
1.000 x 3
3
C
 mg/m C 
 7,53 mg/m3
1,66 x 240
V2 x t
onde :
1.000  1 m 3
M  massa do contaminante mg 
t  tempo de amostragem min 
CONVERSÃO DE MASSA E VOLUME
CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES
1 GRAMA-MOL DE UM GÁS PERFEITO, A ZERO °C, OU 273ºK E
760 mmHg = 22,4 LITROS
PARA A CONDIÇÃO AMBIENTE DE REFERÊNCIA PADRÃO, DE 25°C,
OU 298°K E 760 mmHg, ESTE VOLUME SERÁ:
 25  273 
V2  
 x 22,4  24,45 litros  MOL
 0  273 
CONVERSÃO DE MASSA E VOLUME
PPM = (MG/M3 x MOL) / PM
PPM = (% x 1.000.000) / 100
MG/M3 = PPM x (PM / MOL)
MG/M3 = (% x 1.000.000) / 100 x (PM / MOL)
% = (PPM x 100) / 1.000.000
% = ((MG/M3 x MOL) / PM) x 100) / 1.000.000
0nde:
PPM = Parte Por Milhão (volume/volume)
Mg/m3 = Miligrama por Metro Cúbico
(massa/volume)
Pm = Peso Molecular da Substância
Mol = Volume ocupado por 1 (um) grama-mol
de um gás, a 760 mm Hg e 25 °C = 24,45
litros
CONVERSÃO DE MASSA E VOLUME
2.000 mg/m³ DE ÁLCOOL ETÍLICO (PM = 46,1)
mg/m³ para PPM
PPM = (2.000 x 24,45) / 46,1 = 1.060,7 PPM
PPM para mg/m³
MG/M3 = 1.060,7 x (46,1 / 24,45) = 2.000 mg/m³
mg/m³ para %
% = ((2.000 x 24,45) / 46,1) x 100) / 1.000.000 = 0,106 %
PPM para %
% = 1.060,7 x 100) / 1.000.000 = 0, 106%
% para mg/m³
MG/M³ = (0,106 x 1.000.000) / 100 x (46,1/24,45) = 2.000 mg/m³
% para PPM
PPM = (0,106 x 1.000.000) / 100 = 1.060,7 PPM
CONVERSÃO DE VALORES DA ACGIH PARA O BRASIL
FC DIÁRIO = 8/Hd x ((24-Hd)/16)
FC SEMANAL = 40/Hs x ((168-Hs)/128)
onde:
FC = fator de correção diário ou semanal
8 = duração da jornada diária padrão em horas
Hd = horas de trabalho diário real
Hs = horas de trabalho semanal real
40 = duração da jornada padrão semanal em horas (ACGIH - USA)
24 = número total de horas do dia
16 = número de horas diária de descanso padrão (ACGIH - USA)
168 = número total de horas da semana
128 = total de horas de descanso semanal padrão (ACGIH - USA)
CONVERSÃO DE VALORES – ACGIH
Exemplo:
Um trabalhador brasileiro trabalha 8 horas
diárias e 48 horas semanais exposto a um
agente cujo TLV - TWA é estabelecido somente
pela ACGIH com um valor de 20ppm.
Qual o valor para o Brasil?
8 24  8
FC diário  x
1
8 24  8
FC semanal 
40 168  48
x
 0,781
48 168  40
TLV – TWA = 0,781 x 20 = 15,6 ppm. Note-se
que sempre é utilizado o menor FC, no caso,
0,781.
CONVERSÃO DE VALORES – NR 15
CONVERSÃO DE VALORES DA NR 15 - JORNADAS > PADRONIZADO
FC DIÁRIO = 8/Hd x ((24-Hd)/16)
FC SEMANAL = 48/Hs x ((168-Hs)/120)
onde:
FC = fator de correção diário ou semanal
8 = duração da jornada diária padrão em horas
Hd = horas de trabalho diário real
Hs = horas de trabalho semanal real
48 = duração da jornada padrão semanal em horas NR 15 - BRASIL)
24 = número total de horas do dia
16 = número de horas diária de descanso padrão (NR 15 - BRASIL)
168 = número total de horas da semana
120 = total de horas de descanso semanal padrão (NR 15 - BRASIL)
CONVERSÃO DE VALORES – NR 15 x NR 15
Exemplo:
Um trabalhador brasileiro, numa atividade de
turno, trabalha 8 horas diárias e 56 horas
semanais exposto a um agente cujo Limite de
Tolerância dado pela Lei brasileira é de 20ppm.
Qual o valor corrigido para esta situação?
8 24  8
FC diário  x
1
8 24  8
FC semanal 
48 168  56
x
 0,80
56 168  48
Portanto, o valor do Limite de Tolerância será
0,80 x 20 = 16,0 ppm.
EXPRESSÃO DE VALORES DE AVALIAÇÃO
- JORNADA “NORMAL” GASES E VAPORES
Atividade/Operação
Agente
Amostrado
Operação de Destilaria A, B e C
Limpeza de
Condensadores
Pré-fermentação
Campo e Painel
Fermentação – Campo
Etanol
Ciclohexano
Etanol
Ciclohexano
Dióxido de
Carbono
Dióxido de
Carbono
Concentração
Limite de
Encontrada
Tolerância - NR 15
3
(mg/m )
(mg/m3)
24,81
1.480
3,42
820
48,07
1.480
10,81
820
3.600
7.020
14.397
7.020
EXPRESSÃO DE VALORES DE AVALIAÇÃO
- JORNADA “AUMENTADA” POEIRA MINERAL RESPIRÁVEL
Atividade/Operação
Concentração
Encontrada
(mg/m3)
0,27
Porcentagem
de Sílica
Limite de
Tolerância – NR 15
(mg/m3)
0,42
Engate de Cabos
13,0
Barracão Externo
Engate de Cabos <0,03
<4,0
1,00
Barracão Interno
Operação de Ponte
0,15
2,0
1,60
Rolante – Barracão
Externo
Operação de Hidráulico
0,13
8,0
0,64
de
Descarga
–
Barracões Externo e
Interno
(<) Menor que = Valor abaixo do limite de deteção do método analítico.
O valor de Limite de Tolerância foi corrigido para jornada de trabalho de 08
horas diárias e 56 horas semanal.
CLASSIFICAÇÃO DOS PARTICULADOS
E – particulado que não contenha asbesto e
com menos de 1% de sílica livre
cristalizada;
I – particulado inalável - oferece risco quando
depositado em qualquer lugar do trato
respiratório;
T – particulado torácico - oferece risco quando
depositado na região de troca de gases.
R – particulado respirável - oferece risco
quando depositado em qualquer lugar no
interior das vias aéreas dos pulmões e da
região de troca de gases
CRITÉRIO DE COLETA DE PARTICULADO E
INTERPRETAÇÃO DE RESULTADOS DE
AMOSTRAGENS
Coleta direta - resultados comparáveis com TLV

– TWA dados nas tabelas sem referência ou com
referência “inalável” (I) e “torácica” (T).
Coleta através de ciclone separador – resultados

comparáveis com TLV – TWA dados nas tabelas
com referência “respirável” (R).
LIMITE DE TOLERÂNCIA PARA POEIRA MINERAL
ANEXO 12 – NR 15
Limite de tolerância para poeira total (LTT)
24
3
LTT 
 mg/m
% de quartzo  3
Limite de tolerância para poeira respirável (LTR)
8
3
LTR 
 mg/m
% de quartzo  2
COLETA DE PARTICULADO RESPIRÁVEL –
NR 15 – ANEXO 12
% DE PASSAGEM
EFICIÊNCIA DE COLETA
100
90
75
80
60
50
40
25
20
0
0
<=2
2,5
3,5
5
10
DIÂMETRO AERODINÂMICO DA PARTÍCULA
(micrometro)
CURVAS CARACTERÍSTICAS DE CICLONES
CARACTERÍSTICAS DE CICLONES
% DE PASSAGEM
POEIRAS RESPIRÁVEIS
120
100
80
60
40
20
0
0
1
2
2,5
3
3,5
4
5
6
7
DIÂMETRO DA PARTÍCULA (micrometro)
ACGIH
NR 15
8
10
MODELOS DE CICLONES
 NYLON DE 10MM = 1,7 LITROS/MIN
 HD (LIGA DE ALUMÍNIO) = 2,2 LITROS/MIN.
MODELOS DE CICLONES
SKC – 1,9 E 2,5 L/MIN
MODELOS DE CICLONES
COLETA DE AMOSTRAS
Ponto ou trabalhador representativo da

exposição do grupo de trabalhadores daquela
função/atividade;
Amostrador colocado na região representativa

da via de absorção – dentro de uma esfera
imaginária com 30cm de raio, com centro no
nariz e/ou boca da pessoa, para agentes
absorvidos pelas vias respiratória/digestiva;
junto a pele, nos pontos esperados de contato,
para agentes absorvidos por esta via;
COLETA DE AMOSTRAS
Amostra identificada antes ou logo após a

amostragem com um código, preferencialmente
alfanumérico, de forma que possa ser rastreada
no laboratório e nos cálculos finais de
concentração, após análise;
Para cada amostra deve ser criada uma folha de

campo com os dados do local e função
avaliadas, datas e dados de calibragem,
amostragem e aferição de equipamentos de
coleta, tempo e vazão de amostragem, pressão
atmosférica e temperatura no local da
amostragem, número do equipamento de
amostragem e da amostra e demais dados que
forem relevantes para futuras análises.
COLETA DE AMOSTRAS
C O N T R O L E D E A M O S T R A G EM
EM P R ES A :
DATAS :
LO CAL :
C A L IB R A G .:
A M O S T R.:
B O M B A U T I L I ZA D A - M A R C A / M O D E L O :
A F E R IÇ Ã O :
C Ó D IG O :
CARG A:
L O C A L M O N IT O R A D O :
A G EN T E A M O S T R A D O :
CÓ DIG O DA AM O S TR A:
M O N IT O R A M E N T O :
T E M P O D E A M O S T R A G EM (m in u to ) :
V A ZÃ O D E A M O S T R A G EM (l p m ) : # D IV /0 !
C O N D IÇ Õ E S D O L O C A L : T EM P .(º C ) :
V O L U M E A M O S T R . (li tro s)
P R E S S Ã O (m m H g ):
# D IV / 0 !
D A D O S D O C O N T A M IN A N T E, C O N C EN T R A Ç Ã O , P O R C E N T A G E M D E S ÍL IC A E L I M IT E D E T O L E R Â N C IA
N O M E C O N T A M I N A N T E N º C E R T IF .
M AS S A
M AS S A
% S ÍL IC A C O N C E N T R .
L IM IT E
ANÁ LIS E
T O T A L (m g ) S Í L IC A (m g )
(m g / m ³) T O L ER.( m g /m ³ )
# D IV /0 !
# D IV /0 !
# D IV /0 !
P O EIRA M INERA L RES P IRÁ V EL
C A L IB R A G E M E A F E R I Ç Ã O
C A L IB R A G EM
T EM P O 1
T EM P O 2
T EM P O 3
T EM P O 4
T EM P O 5
T O T A L (se g )
M É D I A (se g )
V .T U B O (c c )
V A ZÃ O (lp m )
# D IV / 0 !
T E M P .(º C )
P R . (m m H g )
A F E R IÇ Ã O
T EM P O 1
T EM P O 2
T EM P O 3
T EM P O 4
T EM P O 5
T O T A L (se g )
M ÉD IA (se g )
V . T U B O (c c )
V A ZÃ O (l p m )
# D IV /0 !
V A ZÃ O M ÉD IA (lp m ):
# D IV / 0 !
V A R IA Ç Ã O E N T R E C A L IB R A G EM E A F E R I Ç Ã O (%)
# D IV /0 !
MEIOS DE COLETA DE AMOSTRAS


Tubo Colorimétrico – Tubo de vidro com
recheio de uma mistura que contém um
reagente que muda de cor em contato com
um agente específico;
Tubo Colorimétrico por Difusão – Mesmas
características acima, com a diferença que o
tubo é preso por um suporte à lapela do
trabalhador e o fluxo de ar é forçado a passar
pelo interior do tubo pela própria ação da
atmosfera, movimento da pessoa e da
capilaridade do material;
MEIOS DE COLETA DE AMOSTRAS


Dosímetro Passivo – Recipiente com uma
determinada
quantidade
de
material
adsorvente (geralmente carvão ativo) que é
fixado na lapela da pessoa e retirado
posteriormente e enviado para análise do
conteúdo;
Tubo de Carvão Ativo – Tubo de vidro
recheado com carvão ativado e que é
colocado na lapela do trabalhador, na
extremidade de um tubo flexível ligado a uma
bomba de aspiração que força o ar a passar
pelo interior, onde está o carvão, ficando o
contaminante
retido
pelo
processo
denominado adsorsão;
MEIOS DE COLETA DE AMOSTRAS


Tubo de Sílica Gel – Tubo de vidro recheado
com sílica gel e que é colocado na lapela do
trabalhador, na extremidade de um tubo
flexível ligado a uma bomba de aspiração que
força o ar a passar pelo interior, onde está a
sílica gel, ficando o contaminante retido;
Impinger e Solução – Frasco de vidro ou
material similar, onde é colocada uma
solução com propriedades conhecidas,
montado na extremidade de um tubo flexível
ligado a uma bomba de aspiração que força o
ar a passar pelo interior, onde está a solução
que retém ou reage com o contaminante;
MEIOS DE COLETA DE AMOSTRAS

Membrana – Membrana de éster de celulose,
teflon ou PVC, com diâmetro em torno de
37mm e porosidade de 0,5m a 8m que é
montada em um recipiente denominado
cassete, com 2 ou 3 seções, e que é colocado
na lapela do trabalhador, na extremidade de
um tubo flexível ligado a uma bomba de
aspiração que força o ar a passar pelo
interior, onde está a membrana que retém o
contaminante;
MEIOS DE COLETA DE AMOSTRAS


Bolsas ou “Bags”- Bolsas ou sacos de
borracha ou plástico onde é insuflada uma
quantidade conhecida de ar contendo o
contaminante. A insuflação pode ser feita
com bomba de aspiração e recalque
convencional ou bombas manuais com
volume/vazão conhecidas;
Almofadas ou “Pads”- Almofadas ou pads são
amostradores construídos com retalhos de tecido,
almofadas de algodão ou papel absorventes que
são colocados sobre a pele para coleta de
contaminantes que são absorvidos pela pele.
MÉTODOS DE AMOSTRAGEM E ANÁLISE
ACESSO AOS MÉTODOS DE
AMOSTRAGEM E ANÁLISE
www.cdc.gov/niosh
(NMAM – NIOSH MANUAL
OF ANALYTICAL
METHODS)
INTERPRETAÇÃO DE RESULTADOS
Como regra recomendável, adota-se um nível
de erro acumulado (Ec) máximo de 25%,
sendo:
EC 
E12  E 22  .....En 2
Onde:
Ec = erro acumulado (%)
E1, E2...En = erro em cada etapa (%)
INTERPRETAÇÃO DE RESULTADOS
É necessário respeitar os limites individuais, ou
seja: hipoteticamente, se ocorrer um erro entre a
calibragem e aferição das bombas de amostragem
igual a 25% e zero nas demais etapas, o limite de
erro acumulado será respeitado, porém, o
individual que seria em torno de 5% ,não.
INTERPRETAÇÃO DE RESULTADOS
100,00
10,00
1,00
1
2
3
4
5
6
7
8
9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27
INTERPRETAÇÃO DE RESULTADOS
DISTRIBUIÇÃO LOGNORMAL
MÉDIA E DESVIO PADRÃO LOGARÍTMICO
LnX1  LnX2  .....  LnXn
MLn 
n
1 n
2
SLn 
 ( LnX i  MLn)
n  1 i 1
MODELO DE REFERÊNCIA
Instrução Normativa Nº 1, de 30 de Dezembro de 1.995 Avaliação das Concentrações de Benzeno em
Ambientes de Trabalho
http://www.mte.gov.br/Temas/SegSau/Comisso
esTri/cnpb/normativa/conteudo/norma_01.asp
ÍNDICE DE JULGAMENTO
DP(ln)
ln( LSC )  M (ln)  0,5DP(ln)  t ( / 2(5%)) (
)
n
2
ln(LSC)
LSC(95%) = exp(ln(LSC)) = e
Significado: com 95% de confiança a concentração
média verdadeira é menor que este limite.
ÍNDICE DE JULGAMENTO
LSC (95%) = I
LC
Onde:
I
= Índice de julgamento = balizador das ações de
controle e da freqüência do monitoramento
LC = Limite de Concentração = Limite de Tolerância
para a substância avaliada
REFERÊNCIA: Instrução Normativa Nº 1, de 30 de
Dezembro de 1.995
ÍNDICE DE JULGAMENTO
LSC (95%) = I
LC
I > 1 devem ser adotadas medidas de controle que
conduzam a valores de I < 1.
Nesta situação, a freqüência de monitoramento
deve ser aquela necessária para a avaliação das
medidas adotadas.
0,5 I < 1 a freqüência mínima de monitoramento
deve ser de 16 semanas.
0,25 I < 0,5 a freqüência mínima de monitoramento
deve ser de 32 semanas.
I < 0,25 a freqüência mínima de monitoramento deve
ser de 64 semanas.
AVALIAÇÃO DA
EXPOSIÇÃO DERMAL
AVALIAÇÃO DA
EXPOSIÇÃO DERMAL
ANATOMIA DA PELE
AVALIAÇÃO DERMAL
cabeça
ombro
ombro
braço
braço
peito e costas
antebraço
antebraço
mão
mão
coxa
perna
pé
coxa
perna
pé
AVALIAÇÃO DERMAL x RESPIRATÓRIA
Protocolo de 1975 da Organização Mundial de
Saúde, revisado em 1982 - metodologia de
monitoramento da exposição dermal - item 5.4:
uma vez que a rota de absorção respiratória
não é significante na maioria dos padrões
sobre aplicação de pesticidas, a quantificação
da exposição respiratória não é necessária.
Isto é baseado no fato que a exposição
respiratória normalmente não excede 1% da
exposição dermal, exceto para os casos de
fumigantes gasosos aplicados em locais
confinados.
% DOSE TÓXICA – PROTOCOLO - OMS
ED  ERx10 
%dose tóxica 
DL
50
(rato)x70
x100
onde:
% dose tóxica = porcentagem da dose
tóxica
por
hora
ou
dia
(dependendo
da
unidade
escolhida abaixo)
ED = Exposição dermal, em miligrama por
hora ou dia (mg/h ou mg/dia)
ER = Exposição respiratória, em miligrama
por hora ou dia (mg/h ou mg/dia)
10 = constante
DL50 (rato) = dose letal dermal da
substância
para
ratos,
em
miligrama por quilo de peso
(mg/kg)
70 = peso padrão de um adulto masculino
DOSE TOLERÁVEL
DOSE TOLERÁVEL - quantidade de ingrediente ativo da
substância que, após repetido contato com animais de
estudo, não produz efeitos adversos observáveis. Este
valor é expresso em miligramas do ingrediente ativo por
quilo de peso por dia (mg/kg/dia) e é denominado, em
inglês, de “NOEL”, “NAEL” ou “NOAEL”, o que significa,
respectivamente:
NOEL = “No-Observed Effect Level”;
NAEL = “No-Adverse Effect Level”;
NOAEL = “No-Observed Adverse Effect Level”.
Em tradução livre, estes termos significam: “Nível de
exposição onde não são observados efeitos adversos à
saúde”. Por ser o mais comum, o termo normalmente
utilizado é o “NOEL”.
MARGEM DE SEGURANÇA
MS 
NOELx70
QAEx10
QAE  EDxFA  ER  mg/dia
Quando o fator de absorção FA não está
disponível, será de 10% da exposição derm al
ED.
Quando a exposição respiratória ER não for
avaliada, será 1% da exposição derm al avaliada
ED.
Neste caso, a fórm ula seria m odificada para:
QAE  (EDx0,1)  (EDx0,01)  mg/dia
ou sim plificando:
QAE  EDx 0 ,11  mg / dia
RUÍDO
dB
dB(A)
NRR
NRRsf
dB(C)
NÍVEL DE PRESSÃO SONORA - NPS
NPS = 10 log (p2/p02) ou 10 log (p/p0)2 = dB
onde:
NPS = nível de pressão sonora = dB
p = pressão sonora em N/m2 (Newton por metro quadrado)
p0 = pressão de referência de audibilidade = 2 x 10-5 N/m2 ou 0,00002 N/m2
Exemplo:
Um medidor indica em um ambiente um NPS de 100 dB,
referência 2 x 10-5 N/m2. Qual é a pressão sonora ambiente?
NPS = 10 log (p / p0)2 = dB
p=
p0
anti log dB / 10   0,00002 x
anti log 100 / 10   0,00002 x100 .000  2
Portanto, a pressão no ponto dado é de 2 N/m2
CURVAS DE ATENUAÇÃO
C U R V A S D E C O M P EN S A Ç Ã O A e C
5
0
-5
-1 0
dB
-1 5
-2 0
-2 5
-3 0
-3 5
-4 0
-4 5
31,5
63
125
250
500
1K
2K
3,1K
F R Q Ü Ê N C I A (H z )
L IN EA R
A
C
4K
6,3K
8K
LIMITES DE EXPOSIÇÃO EM dB(A)
Log(480/t)
LE =
x 5 + 85 = dB(A)
Log 2
onde:
LE = nível máximo de ruído, em dB(A), permitido para exposição no dado tempo “t”
480 = tempo em minutos de uma jornada diária padrão para o limite de 85 dB(A) – NR 15
t = tempo de exposição real diário, em minutos, a um dado nível de ruído “L”
5 = fator de dobra do risco – NR 15
85 = nível máximo de ruído, em dB(A), permitido para exposição de 8 horas diárias – NR
15
2 = constante utilizada para dobrar o risco a cada 5 dB adicionado ao nível de ruído
NOTA:
Para cálculo pelo critério da ACGIH o fator de dobra “5” deve ser
substituído pelo valor “3”.
LIMITE DE EXPOSIÇÃO EM TEMPO
Limite de Exposição em Minutos (T)
480
T=
2 ( L 85)/5
= minuto
Onde:
T = Tempo permitido de exposição em minutos a um dado nível L
480 = Duração da jornada padrão em minutos
85 = Nível de ruído em dB(A) para 480 minutos, ou 8 horas diárias – (NR 15)
5 = Fator de dobra do risco para cada 5 dB adicionado ao ruído - (NR15)
L = Nível de ruído em dB(A) medido no local, ou Leq
NOTA:
Para cálculo pelo critério da ACGIH o fator de dobra “5” deve ser
substituído pelo valor “3”.
Exemplo:
Um trabalhador fica exposto a um nível de ruído “L” de 95 dB(A). Qual o tempo
máximo “TE”, em minutos, que este trabalhador pode permanecer exposto ao nível
“L” durante uma jornada.
Critério NR 15:
480
T=
2
(95-85)/5
= 120 minutos ou 2 horas
Critério ACGIH:
480
T=
= 48 minutos
2
(95-85)/3
DOSE:
Valores que variam durante a jornada:
C1
D=
C2
+
T1
C3
+
T2
Cn
+
T3
X 100 = %
Tn
Onde:
D = Dose em porcentagem
C1, C2 ...Cn = Tempo total em minutos que o trabalhador
permanece exposto a um dado nível “L”
T1, T2 ...Tn = Tempo total em minutos que o trabalhador poderia
permanecer exposto ao dado nível
100 = Valor equivalente a 100% da dose a que o trabalhador poderia
ficar exposto e que não pode ser ultrapassado
DOSE:
Valores que variam durante a jornada:
 
NPS1   t1     antilog NPS 2   t 2    antilogNPSn   tn  
Leq 10 log  antilog

10  tt  
10  tt 
10  tt   

 
 dB ( A) ou ( C )
Onde:
= Nível equivalente em dB(A) ou (C)
Leq.
NPS 1, 2 n = Nível de ruído em dB(A) ou (C) em cada ponto
= Tempo de exposição ao NPS dado, em minutos
T1, 2, n
tt = Tempo total da jornada ou do período avaliado, em minutos
Após o cálculo do Leq, calcula-se a dose, ou seja:
(Leq - 85)/5
D = 100 x 2
=%
Valor que não varia durante a jornada:
(L - 85)/5
D = 100 x 2
=%
Valor da “DOSE” em dB(A), calculado a partir da dose “D”, em
porcentagem:
log (D/100)
L ou Leq =
x 5 + 85 = dB(A)
log 2
AVALIAÇÃO DO RUÍDO
Brasil - Norma da Fundacentro de 2.001 - “Avaliação
da exposição ocupacional ao ruído – NHO 01” dosimetria
Conflito de Critérios:
•NHO 01 – Fator de dobra do risco = 3 dB
•NR 15 – Fator de dobra do risco = 5 dB
Referência para Consulta e Aquisição da NHO 01:
www.fundacentro.gov.br/ “biblioteca” , “pesquisa
estruturada”
ATENUAÇÃO DE PROTETORES DE OUVIDOS
NRR = Noise Reduction Rate = Taxa de Redução de
Ruído obtida pelo protetor ajustado pelo avaliador
NRRsf = Noise Reduction Rate subject fit = Taxa de
Redução de Ruído obtida com um protetor ajustado
pelo usuário
ATENUAÇÃO DE PROTETORES DE OUVIDOS
Recomendação do National Institute for Occupational Safety and Health – NIOSH no
documento “Criteria for a Recommended Standard – Occupational Noise Exposure
“, de 1.998:
 item 1.5 - enquanto os fabricantes de protetores não se adequarem ao Método “B” da
ANSI S12.6/1997, os valores NRR informados devem sofrer a seguinte redução
:



25%, para protetor tipo concha;
50%, para plugs moldáveis;
70%, para os demais tipos.
 item 6 – quando o n ível de ru ído do ambiente é conhecido, o c álculo da exposição
real deve ser feito conforme segue:
 ruído do ambiente medido em dB(C) = dB(C) – ( NRR x f) = dB(A) no
ouvido protegido;
 ruído do ambiente medido em dB(A) = dB(A) – ( (NRR x f) – 7) = dB(A) no
ouvido protegido.
Sendo “f ” o fator de correç ão de 0,75, para prote tor tipo concha; 0,5, para
plug moldável ; 0,3, para plug pré-moldado.
PARA NRRsf:
Nível medido em dB(A) – NRRsf = dB(A) no ouvido protegido;
Nível medido em dB(C) – (NRRsf + 5) = dB(A) no ouvido protegido.
DUPLA PROTEÇÃO - AMBIENTES COM ELEVADO NÍVEL DE RUÍDO
 NÃO EXISTEM MÉTODOS PARA CÁLCULO;
 A ATENUAÇÃO TOTAL NÃO É A SOMA DA ATENUAÇÃO DOS 2
PROTETORES
EM GERAL, ADOTA-SE COMO ACRÉSCIMO
AO MAIOR NÍVEL A ATENUAÇÃO DE 5 dB
Exemplo:
Protetor 1 = Atenuação de 20 dB
Protetor 2 = Atenuação de 12 dB
Atenuação Total = Protetor 1 + 5 dB = 20 + 5 = 25 dB
CALOR
TERMORREGULAÇÃO
CALOR
FRIO
ORIGEM DA REGULAMENTAÇÃO INTERNACIONAL
RELATÓRIO TÉCNICO Nº412 DA ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE –
1969
“Em qualquer caso, é considerado desaconselhável que a temperatura
profunda do corpo ultrapasse 38°C em prolongada exposição diária em
trabalho intenso......A temperatura retal é comumente usada em
laboratórios para indicar quando deve ser encerrada uma curta
exposição a condições de
calor intenso. Sob tais condições
controladas, onde a temperatura profunda é continuamente monitorada,
uma alta temperatura retal isoladamente não é considerada razão
suficiente para determinar o encerramento da exposição, a menos que
esta atinja valores da ordem de 39°C”.
CONCLUSÃO DO GRUPO CIENTÍFICO QUE ELABOROU O RELATÓRIO
TÉCNICO: item 4: “apenas se conhecem os efeitos da exposição
prolongada ao calor sob os aspectos de bem estar e rendimento
produtivo”.
ORIGEM DA REGULAMENTAÇÃO INTERNACIONAL
NATIONAL INSTITUTE FOR OCCUPATIONAL SAFETY AND HEALTH – NIOSH
Guia de Recomendação de Padrões para Exposição Ocupacional ao Calor –
1972
“O grupo de especialistas da Organização Mundial de Saúde recomenda que
a temperatura profunda do corpo de 38°C deve ser considerada como limite
permissível para trabalho em condições de calor”.
REVISÃO DO GUIA – 1986: “acima de 38°C os riscos de ocorrências
casuais relacionadas ao calor podem aumentar”.
CONSENSO ATUAL DA COMUNIDADE CIENTÍFICA
39,2oC na temperatura retal – a maioria das pessoas apresentará
distúrbios e mudanças fisiológicas rapidamente reversíveis;
42oC na temperatura retal – máximo que uma pessoa poderia chegar sem
seqüelas fisiológicas.
O valor de 38°C como limite para a temperatura interna ou retal asseguraria a
seguinte probabilidade para os 2 níveis:
39,2oC : menor que 10-3, ou menos de 1 pessoa em condições de risco em
um grupo de 1.000 pessoas;
42oC : menor que 10 –6 , ou menos de 1 choque térmico a cada 4 anos,
dentre um grupo de 1.000 trabalhadores (250 dias/ano).
BALANÇO TÉRMICO
METABOLISMO
ENERGIA
MECÂNICA = 20%
= EFFICIÊNCIA
MÁXIMA DE
TRABALHO
AMBIENTE
CORPO
HUMANO
CONVECÇÃO
PRODUÇÃO
RADIAÇÃO
E TROCA DE
CALOR
CALOR = 80%
EVAPORAÇÃO
PELO SUOR E
RESPIRAÇÃO
CONVECÇÃO
PELA
RESPIRAÇÃO
TAXA DE MATABOLISMO
1 Met = 58W/m² 100kcal
INDICADOR AMBIENTAL
(NR 15 E ACGIH)
ÍNDICE DE BULBO ÚMIDO E TERMÔMETRO DE GLOBO – “IBUTG”
AMBIENTE SEM CARGA SOLAR:
TEMPERATURA DE BULBO ÚMIDO x 0,7 + TEMPERATURA DE GLOBO x 0,3
AMBIENTE COM CARGA SOLAR:
TEMPERATURA DE BULBO ÚMIDO x 0,7 + TEMPERATURA DE GLOBO x 0,2 +
TEMPERATURA DE BULBO SECO x 0,1
INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO DO IBUTG
NR 15 – ANEXO 3
NÃO FAZ MENÇÃO A EQUIPAMENTOS
ELETRÔNICOS. EM TESE, NÃO ADMITE.
NHO 06/2002 - FUNDACENTRO
ADMITE EQUIPAMENTOS ELETRÔNICOS,
PORÉM, EXIGE ESFERA DE 152,4mm.
INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO DO IBUTG
Termômetro de bulbo
seco (tbs)
Termômetro de globo
(tg)
Termômetro de bulbo
úmido natural (tbn)
Alinhamento dos
sensores
Pavio de
algodão
Frasco de 125ml com
água destilada
IBUTG - AMBIENTE COM CARGA SOLAR
PONDERAÇÃO DOS VALORES DE AVALIAÇÃO
(ISO 7.726/98)
Localização
dos
Sensores
Nível da
Cabeça
Nível do
Abdome
Nível dos
Tornozelos
Coeficiente de Ponderação
para Cálculo dos Valores
Médios das Medições
Ambiente
Ambiente
Homogêneo Heterogêneo
1
1
Altura Recomendada dos
Sensores, em Relação ao Piso
(somente como guia)
Sentado
Em Pé
1,1m
1,7m
2
0,6m
1,1m
1
0,1m
0,1m
Exemplo:
Pessoa trabalhando em pé, onde foram registrados valores de temperatura
radiante média diferente em cada nível:
 Cabeça = 25°C
 Abdome = 50°C
 Tornozelos = 40°C
1x 25  2 x50  1x 40
 41C
4
Temperatura Radiante Ponderada =
TEMPERATURA DE GLOBO NEGRO
tr

4
 4  t g  273 


h

cg 

 t g  t a   273

h 
r
onde:
tr = temperatura radiante média (medida através de termômetro de globo
negro)
t g = temperatura de globo negro
273 = valor em graus Kelvin equivalente a 0 (zero) grau Celsius
hcg = coeficiente de transferência de calor por convecção para globo
hcg =
0,6

va 
6,3
para convecção forçada
D0,4
0 , 25
 t g  ta  
 para convecção natural
hcg =1,4 
D


sendo:
6,3 e 1,4 = constantes
va = velocidade do ar, em metros por segundo (m/s)
D = diâmetro do globo em metro
hr = coeficiente de transferência de calor por radiação
hr =   0,95 x5,67 x108 = 5,38 x 10-8 = 0,000000053
TEMPERATURA DE GLOBO NEGRO
EXEMPLO:
tg= 42,7°C
ta = 27,5°C
va = 0,5 m/s = convecção natural
D = 0,15m
0 , 25



42
,
7

27
,
5


4
tr  4 42,7  273   1,4

0,000000053 x42,7  27,5  273 
0
,
15




t r  4 9933409230   4,441872802 0,000000053x15,2  273 
t r  4 1,120730410  273 
t r  325,4  273  52,4C
TEMPERATURA DE GLOBO NEGRO
EXEMPLO:
tg= 42,7°C
ta = 27,5°C
va = 0,5 m/s = convecção natural
D = 0,06m
0 , 25


 42,7  27,5 
tr  4 42,7  273   1,4

0,000000053 x42,7  27,5  273 
0
,
06




4
t r  4 9933409230   5,585359352 0,000000053x15,2  273 
t r  4 1,153524810  273 
t r  327,7  273  54,7C
IBUTG – LIMITES PARA TRABALHO CONTÍNUO
BRASIL - NR 15 – ANEXO 3
BRASIL - INSS
 TRABALHO LEVE = 30,0
 MESMOS LIMITES DA NR 15
 TRABALHO MODERADO = 26,7
 SOMENTE
PARA
“ARTIFICIAIS”
 TRABALHO PESADO = 25,0
USA – ACGIH
PESSOA ACLIMATIZADA
USANDO UNIFORME LEVE
 TRABALHO LEVE = 30,0
 TRABALHO MODERADO = 26,7
 TRABALHO PESADO = 25,0
FONTES
ISO 7.243
PESSOA ACLIMATIZADA USANDO
UNIFORME LEVE
 TRABALHO LEVE = 30,0
 TRABALHO MODERADO = 28,0
 TRABALHO PESADO = 25,0
 TRABALHO EXTENUANTE = 23,0
INDICADORES FISIOLÓGICOS
TEMPERATURA INTERNA OU RETAL
 ISO 7.933 = 38,0°C
 ACGIH = 38,0°C
PERDA DE ÁGUA
ISO 7.933 = 3% MASSA CORPÓREA
 OMS = 38,0°C
FREQÜÊNCIA CARDÍACA
(BPM)
TEMPERATURA ORAL
 ISO 9.886 = 38,0°C
 OSHA = 37,6°C
 FULLER = 37,5°C
 ISO 9.886 = 165 - (0.65 x
IDADE)
 OSHA/EPA = P1<110
 FULLER/OSHA = P3<90, OU,
P3>90 e P1 - P3>10
LIMITE DE PERDA HÍDRICA
(PROPOSTA DE REVISÃO DA ISO 7.933)
 3% / (1 - 0,6) = 7,5% DA MASSA CORPÓREA, PARA A MÉDIA DAS
PESSOAS.
 3% / (1 - 0,4) = 5% DA MASSA CORPÓREA, PARA 95% DA
POPULAÇÃO DE TRABALHADORES.
REFERÊNCIAS
Avaliação dos Fatores de Risco e Prevenção
dos Ambientes Térmicos de Trabalho
(Dowload)
www.md.ucl.ac.be/hytr
Aquisição da NHO 06:
www.fundacentro.gov.br/
“biblioteca” , “pesquisa estruturada”
FRIO
FRIO
CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO - CLT
Art. 253 - Para os empregados que trabalham no
interior das câmaras frigoríficas e para os que
movimentam mercadorias do ambiente quente ou
normal para o frio e vice-versa, depois de 1 (uma)
hora e 40 (quarenta) minutos de trabalho contínuo,
será assegurado um período de 20 (vinte) minutos
de repouso, computado esse intervalo como de
trabalho efetivo.
Parágrafo único - Considera-se artificialmente frio,
para os fins do presente artigo, o que for inferior,
nas primeira, segunda e terceira zonas climáticas
do mapa oficial do Ministério do Trabalho e
Emprego, a 15º (quinze graus), na quarta zona a
12º (doze graus), e nas quinta, sexta e sétima
zonas a 10º (dez graus).
LIMITES DE TEMPERATURA – FRIO – CLT ART. 253
SUB
MESOTÉRMICO
CLIMA
QUENTE
QUENTE
BRANDO E
MESOTÉRMICO
MEDIANO
ZONAS
1ª
2ª
3ª
4ª
5ª
6ª
7ª
AMBIENTE
ARTIFICIALMENTE
<15ºC
<12ºC
<10ºC
FRIO
FIM
Download

AGENTES AMBIENTAIS