AGENTES AMBIENTAIS FUNDAMENTOS AGENTES QUÍMICOS 15. Fator de Proteção Atribuído: nível de proteção que se espera alcançar no ambiente de trabalho, quando um trabalhador treinado usa um respirador (ou classe de respirador) em bom estado e ajustado de modo correto. 16. Fator de Proteção Requerido: é o quociente entre a concentração do contaminante presente e o seu limite de exposição. LIMITES DE EXPOSIÇÃO – SUBSTÂNCIAS COM VALOR TETO DEFINIDO CONCENTRAÇÃO LIMITE DE TOLERÂNCIA E VALOR TETO x VALORES REAIS - NR 15 - ANEXO 11 25 20 15 10 5 0 1 2 3 4 5 TEMPO LT TETO REAL 6 7 LIMITES DE EXPOSIÇÃO – SUBSTÂNCIAS SEM VALOR TETO DEFINIDO LIMITE DE TOLERÂNCIA, VALOR MÁXIMO x VALORES REAIS - NR 15 - ANEXO 11 1850 MG/M³ 1650 1450 1250 1050 850 1 2 3 4 5 AMOSTRA VALOR MÁXIMO VALORES REAIS LIMITE DE TOLERÂNCIA (LT) 6 VALOR MÁXIMO – NR 15 ANEXO 11 VALOR MÁXIMO = LT x FD LT = LIMITE DE TOLERÂNCIA DO AGENTE QUÍMICO FD = FATOR DE DESVIO, SEGUNDO O QUADRO ABAIXO LT (ppm ou mg/m3) 0a1 1 a 10 10 a 100 100 a 1000 Acima de 1000 FD 3 2 1,5 1,25 1,1 EXEMPLO DO ÁLCOOL ETÍLICO LIMITE DE TOLERÂNCIA, VALOR MÁXIMO x VALORES REAIS - NR 15 - ANEXO 11 1850 MG/M³ 1650 1450 1250 1050 850 1 2 3 4 5 AMOSTRA VALOR MÁXIMO VALORES REAIS LIMITE DE TOLERÂNCIA (LT) 6 LIMITES DE EXPOSIÇÃO – USA (ACGIH) LIMITE DE CURTA EXPOSIÇÃO VALOR MÁXIMO AO QUAL UM TRABALHADOR PODE FICAR EXPOSTO DURANTE 15 MINUTOS, A INTERVALOS SUPERIORES A 60 MINUTOS E NÃO PODENDO ULTRAPASSAR 4 EXPOSIÇÕES NUMA JORNADA DIÁRIA. (LEGISLAÇÃO AMERICANA) EM INGLÊS ESTE VALOR É CONHECIDO COMO “STEL” (SHORT TERM EXPOSURE LIMIT). TLV - THRESHOLD LIMIT VALUE (USA) MESMO SIGNIFICADO QUE O “LIMITE DE TOLERÂNCIA” DA NR 15, COM A EXCEÇÃO DE QUE O TLV É PARA 8 HORAS/DIA, 40 HORAS/SEMANA E O “LT” BRASILEIRO É PARA 8 HORAS DIÁRIAS E 48 HORAS SEMANAIS LIMITES DE EXPOSIÇÃO – USA (ACGIH) TLV - TWA - THRESHOLD LIMIT VALUE - TIME WEIGHTED AVERAGE (USA) LIMITE DE TOLERÂNCIA PONDERADO NO TEMPO, QUE É A MÉDIA PONDERADA DE TODAS AS EXPOSIÇÕES DURANTE A JORNADA, CALCULADA EM FUNÇÃO DO TEMPO DE EXPOSIÇÃO A CADA NÍVEL. C1 x t1 C2 x t2 .....Cn x tn TLV - TWA PPM ou MG/M3 tt onde: C1, C2..Cn = concentração em cada exposição (ppm ou mg/m 3 ) t1, t2.... tn = tempo de duração da exposição ao dado nível (min ou hora) tt = tem po de duração da jornada (min ou hora) VALORES DE LIMITES DE TOLERÂNCIA - REFERÊNCIAS BRASIL: www.mte.gov.br - escolher “segurança e saúde”; escolher “legislação”; escolher “normas regulamentadoras”, selecionar a MR 15 + dowload. www.abho.com.br - Limites de Exposição para Substâncias Químicas e Agentes Físicos (TLVs) & Índices Biológicos de Exposição (BEIs) USA: www.acgih.org/store - TLVs and BIEs Threshold Limit Values for Chemical Substances and Physical Agents and Biological Exposure Indices APLICAÇÃO PRÁTICA •UMA BOMBA É CALIBRADA COM UMA VAZÃO DE 2 LITROS POR MINUTO, EM UM LOCAL DE ALTITUDE MÉDIA, COM AS SEGUINTES CONDIÇÕES AMBIENTAIS: •PRESSÃO AMBIENTE = 600 mmHg •TEMPERATURA = 20°C •A AMOSTRAGEM É FEITA COM A BOMBA OPERANDO DURANTE 4 HORAS (240 MINUTOS), EM UM LOCAL AO NÍVEL DO MAR, COM AS SEGUINTES CONDIÇÕES AMBIENTAIS: •PRESSÃO AMBIENTE = 760 mmHg •TEMPERATURA = 35°C •QUANTOS LITROS DE AR PASSARAM PELO AMOSTRADOR? •ADMITINDO-SE UM MASSA DE CONTAMINANTE DE 3mg ENCONTRADA NA ANÁLISE DA AMOSTRA, QUAL A CONCENTRAÇÃO EXISTENTE NO AMBIENTE? TEMPERATURAS °C e °K P -273°C 0°C 100°C 0°K 273°K 373°K REFERÊNCIAS: °C = Grau Celsius; °K = Grau Kelvin. A -273°C ou 0°K, ou “zero absoluto”, o gás não exerce nenhuma pressão. Não há movimento dos átomos e moléculas. LEI GERAL DOS GASES P xV P xV 1 1 2 2 T T 1 2 P1 = PRESSÃO INICIAL V1 = VOLUME NA PRESSÃO E TEMPERATURA INICIAL T1 = TEMPERATURA INICIAL P2 = NOVA PRESSÃO V2= NOVO VOLUME T2 = NOVA TEMPERATURA CORRELAÇÃO PRESSÃO x TEMPERATURA x VOLUME P1 T2 273 3 V2 x x V1 m ou litro P2 T1 273 APLICAÇÃO PRÁTICA VOLUME ASPIRADO POR MINUTO NA CONDIÇÃO DE CAMPO (V2) PELA BOMBA CALIBRADA EM OUTRO AMBIENTE (V1): P1 T2 273 3 V2 x x V1 m ou litro P2 T1 273 600 35 273 V2 x x 2 1,66 litros/min 760 20 273 APLICAÇÃO PRÁTICA CONCENTRAÇÃO ENCONTRADA: 600 35 273 V2 x x 2 1,66 litros/min 760 20 273 1.000 x M 1.000 x 3 3 C mg/m C 7,53 mg/m3 1,66 x 240 V2 x t onde : 1.000 1 m 3 M massa do contaminante mg t tempo de amostragem min CONVERSÃO DE MASSA E VOLUME CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES 1 GRAMA-MOL DE UM GÁS PERFEITO, A ZERO °C, OU 273ºK E 760 mmHg = 22,4 LITROS PARA A CONDIÇÃO AMBIENTE DE REFERÊNCIA PADRÃO, DE 25°C, OU 298°K E 760 mmHg, ESTE VOLUME SERÁ: 25 273 V2 x 22,4 24,45 litros MOL 0 273 CONVERSÃO DE MASSA E VOLUME PPM = (MG/M3 x MOL) / PM PPM = (% x 1.000.000) / 100 MG/M3 = PPM x (PM / MOL) MG/M3 = (% x 1.000.000) / 100 x (PM / MOL) % = (PPM x 100) / 1.000.000 % = ((MG/M3 x MOL) / PM) x 100) / 1.000.000 0nde: PPM = Parte Por Milhão (volume/volume) Mg/m3 = Miligrama por Metro Cúbico (massa/volume) Pm = Peso Molecular da Substância Mol = Volume ocupado por 1 (um) grama-mol de um gás, a 760 mm Hg e 25 °C = 24,45 litros CONVERSÃO DE MASSA E VOLUME 2.000 mg/m³ DE ÁLCOOL ETÍLICO (PM = 46,1) mg/m³ para PPM PPM = (2.000 x 24,45) / 46,1 = 1.060,7 PPM PPM para mg/m³ MG/M3 = 1.060,7 x (46,1 / 24,45) = 2.000 mg/m³ mg/m³ para % % = ((2.000 x 24,45) / 46,1) x 100) / 1.000.000 = 0,106 % PPM para % % = 1.060,7 x 100) / 1.000.000 = 0, 106% % para mg/m³ MG/M³ = (0,106 x 1.000.000) / 100 x (46,1/24,45) = 2.000 mg/m³ % para PPM PPM = (0,106 x 1.000.000) / 100 = 1.060,7 PPM CONVERSÃO DE VALORES DA ACGIH PARA O BRASIL FC DIÁRIO = 8/Hd x ((24-Hd)/16) FC SEMANAL = 40/Hs x ((168-Hs)/128) onde: FC = fator de correção diário ou semanal 8 = duração da jornada diária padrão em horas Hd = horas de trabalho diário real Hs = horas de trabalho semanal real 40 = duração da jornada padrão semanal em horas (ACGIH - USA) 24 = número total de horas do dia 16 = número de horas diária de descanso padrão (ACGIH - USA) 168 = número total de horas da semana 128 = total de horas de descanso semanal padrão (ACGIH - USA) CONVERSÃO DE VALORES – ACGIH Exemplo: Um trabalhador brasileiro trabalha 8 horas diárias e 48 horas semanais exposto a um agente cujo TLV - TWA é estabelecido somente pela ACGIH com um valor de 20ppm. Qual o valor para o Brasil? 8 24 8 FC diário x 1 8 24 8 FC semanal 40 168 48 x 0,781 48 168 40 TLV – TWA = 0,781 x 20 = 15,6 ppm. Note-se que sempre é utilizado o menor FC, no caso, 0,781. CONVERSÃO DE VALORES – NR 15 CONVERSÃO DE VALORES DA NR 15 - JORNADAS > PADRONIZADO FC DIÁRIO = 8/Hd x ((24-Hd)/16) FC SEMANAL = 48/Hs x ((168-Hs)/120) onde: FC = fator de correção diário ou semanal 8 = duração da jornada diária padrão em horas Hd = horas de trabalho diário real Hs = horas de trabalho semanal real 48 = duração da jornada padrão semanal em horas NR 15 - BRASIL) 24 = número total de horas do dia 16 = número de horas diária de descanso padrão (NR 15 - BRASIL) 168 = número total de horas da semana 120 = total de horas de descanso semanal padrão (NR 15 - BRASIL) CONVERSÃO DE VALORES – NR 15 x NR 15 Exemplo: Um trabalhador brasileiro, numa atividade de turno, trabalha 8 horas diárias e 56 horas semanais exposto a um agente cujo Limite de Tolerância dado pela Lei brasileira é de 20ppm. Qual o valor corrigido para esta situação? 8 24 8 FC diário x 1 8 24 8 FC semanal 48 168 56 x 0,80 56 168 48 Portanto, o valor do Limite de Tolerância será 0,80 x 20 = 16,0 ppm. EXPRESSÃO DE VALORES DE AVALIAÇÃO - JORNADA “NORMAL” GASES E VAPORES Atividade/Operação Agente Amostrado Operação de Destilaria A, B e C Limpeza de Condensadores Pré-fermentação Campo e Painel Fermentação – Campo Etanol Ciclohexano Etanol Ciclohexano Dióxido de Carbono Dióxido de Carbono Concentração Limite de Encontrada Tolerância - NR 15 3 (mg/m ) (mg/m3) 24,81 1.480 3,42 820 48,07 1.480 10,81 820 3.600 7.020 14.397 7.020 EXPRESSÃO DE VALORES DE AVALIAÇÃO - JORNADA “AUMENTADA” POEIRA MINERAL RESPIRÁVEL Atividade/Operação Concentração Encontrada (mg/m3) 0,27 Porcentagem de Sílica Limite de Tolerância – NR 15 (mg/m3) 0,42 Engate de Cabos 13,0 Barracão Externo Engate de Cabos <0,03 <4,0 1,00 Barracão Interno Operação de Ponte 0,15 2,0 1,60 Rolante – Barracão Externo Operação de Hidráulico 0,13 8,0 0,64 de Descarga – Barracões Externo e Interno (<) Menor que = Valor abaixo do limite de deteção do método analítico. O valor de Limite de Tolerância foi corrigido para jornada de trabalho de 08 horas diárias e 56 horas semanal. CLASSIFICAÇÃO DOS PARTICULADOS E – particulado que não contenha asbesto e com menos de 1% de sílica livre cristalizada; I – particulado inalável - oferece risco quando depositado em qualquer lugar do trato respiratório; T – particulado torácico - oferece risco quando depositado na região de troca de gases. R – particulado respirável - oferece risco quando depositado em qualquer lugar no interior das vias aéreas dos pulmões e da região de troca de gases CRITÉRIO DE COLETA DE PARTICULADO E INTERPRETAÇÃO DE RESULTADOS DE AMOSTRAGENS Coleta direta - resultados comparáveis com TLV – TWA dados nas tabelas sem referência ou com referência “inalável” (I) e “torácica” (T). Coleta através de ciclone separador – resultados comparáveis com TLV – TWA dados nas tabelas com referência “respirável” (R). LIMITE DE TOLERÂNCIA PARA POEIRA MINERAL ANEXO 12 – NR 15 Limite de tolerância para poeira total (LTT) 24 3 LTT mg/m % de quartzo 3 Limite de tolerância para poeira respirável (LTR) 8 3 LTR mg/m % de quartzo 2 COLETA DE PARTICULADO RESPIRÁVEL – NR 15 – ANEXO 12 % DE PASSAGEM EFICIÊNCIA DE COLETA 100 90 75 80 60 50 40 25 20 0 0 <=2 2,5 3,5 5 10 DIÂMETRO AERODINÂMICO DA PARTÍCULA (micrometro) CURVAS CARACTERÍSTICAS DE CICLONES CARACTERÍSTICAS DE CICLONES % DE PASSAGEM POEIRAS RESPIRÁVEIS 120 100 80 60 40 20 0 0 1 2 2,5 3 3,5 4 5 6 7 DIÂMETRO DA PARTÍCULA (micrometro) ACGIH NR 15 8 10 MODELOS DE CICLONES NYLON DE 10MM = 1,7 LITROS/MIN HD (LIGA DE ALUMÍNIO) = 2,2 LITROS/MIN. MODELOS DE CICLONES SKC – 1,9 E 2,5 L/MIN MODELOS DE CICLONES COLETA DE AMOSTRAS Ponto ou trabalhador representativo da exposição do grupo de trabalhadores daquela função/atividade; Amostrador colocado na região representativa da via de absorção – dentro de uma esfera imaginária com 30cm de raio, com centro no nariz e/ou boca da pessoa, para agentes absorvidos pelas vias respiratória/digestiva; junto a pele, nos pontos esperados de contato, para agentes absorvidos por esta via; COLETA DE AMOSTRAS Amostra identificada antes ou logo após a amostragem com um código, preferencialmente alfanumérico, de forma que possa ser rastreada no laboratório e nos cálculos finais de concentração, após análise; Para cada amostra deve ser criada uma folha de campo com os dados do local e função avaliadas, datas e dados de calibragem, amostragem e aferição de equipamentos de coleta, tempo e vazão de amostragem, pressão atmosférica e temperatura no local da amostragem, número do equipamento de amostragem e da amostra e demais dados que forem relevantes para futuras análises. COLETA DE AMOSTRAS C O N T R O L E D E A M O S T R A G EM EM P R ES A : DATAS : LO CAL : C A L IB R A G .: A M O S T R.: B O M B A U T I L I ZA D A - M A R C A / M O D E L O : A F E R IÇ Ã O : C Ó D IG O : CARG A: L O C A L M O N IT O R A D O : A G EN T E A M O S T R A D O : CÓ DIG O DA AM O S TR A: M O N IT O R A M E N T O : T E M P O D E A M O S T R A G EM (m in u to ) : V A ZÃ O D E A M O S T R A G EM (l p m ) : # D IV /0 ! C O N D IÇ Õ E S D O L O C A L : T EM P .(º C ) : V O L U M E A M O S T R . (li tro s) P R E S S Ã O (m m H g ): # D IV / 0 ! D A D O S D O C O N T A M IN A N T E, C O N C EN T R A Ç Ã O , P O R C E N T A G E M D E S ÍL IC A E L I M IT E D E T O L E R Â N C IA N O M E C O N T A M I N A N T E N º C E R T IF . M AS S A M AS S A % S ÍL IC A C O N C E N T R . L IM IT E ANÁ LIS E T O T A L (m g ) S Í L IC A (m g ) (m g / m ³) T O L ER.( m g /m ³ ) # D IV /0 ! # D IV /0 ! # D IV /0 ! P O EIRA M INERA L RES P IRÁ V EL C A L IB R A G E M E A F E R I Ç Ã O C A L IB R A G EM T EM P O 1 T EM P O 2 T EM P O 3 T EM P O 4 T EM P O 5 T O T A L (se g ) M É D I A (se g ) V .T U B O (c c ) V A ZÃ O (lp m ) # D IV / 0 ! T E M P .(º C ) P R . (m m H g ) A F E R IÇ Ã O T EM P O 1 T EM P O 2 T EM P O 3 T EM P O 4 T EM P O 5 T O T A L (se g ) M ÉD IA (se g ) V . T U B O (c c ) V A ZÃ O (l p m ) # D IV /0 ! V A ZÃ O M ÉD IA (lp m ): # D IV / 0 ! V A R IA Ç Ã O E N T R E C A L IB R A G EM E A F E R I Ç Ã O (%) # D IV /0 ! MEIOS DE COLETA DE AMOSTRAS Tubo Colorimétrico – Tubo de vidro com recheio de uma mistura que contém um reagente que muda de cor em contato com um agente específico; Tubo Colorimétrico por Difusão – Mesmas características acima, com a diferença que o tubo é preso por um suporte à lapela do trabalhador e o fluxo de ar é forçado a passar pelo interior do tubo pela própria ação da atmosfera, movimento da pessoa e da capilaridade do material; MEIOS DE COLETA DE AMOSTRAS Dosímetro Passivo – Recipiente com uma determinada quantidade de material adsorvente (geralmente carvão ativo) que é fixado na lapela da pessoa e retirado posteriormente e enviado para análise do conteúdo; Tubo de Carvão Ativo – Tubo de vidro recheado com carvão ativado e que é colocado na lapela do trabalhador, na extremidade de um tubo flexível ligado a uma bomba de aspiração que força o ar a passar pelo interior, onde está o carvão, ficando o contaminante retido pelo processo denominado adsorsão; MEIOS DE COLETA DE AMOSTRAS Tubo de Sílica Gel – Tubo de vidro recheado com sílica gel e que é colocado na lapela do trabalhador, na extremidade de um tubo flexível ligado a uma bomba de aspiração que força o ar a passar pelo interior, onde está a sílica gel, ficando o contaminante retido; Impinger e Solução – Frasco de vidro ou material similar, onde é colocada uma solução com propriedades conhecidas, montado na extremidade de um tubo flexível ligado a uma bomba de aspiração que força o ar a passar pelo interior, onde está a solução que retém ou reage com o contaminante; MEIOS DE COLETA DE AMOSTRAS Membrana – Membrana de éster de celulose, teflon ou PVC, com diâmetro em torno de 37mm e porosidade de 0,5m a 8m que é montada em um recipiente denominado cassete, com 2 ou 3 seções, e que é colocado na lapela do trabalhador, na extremidade de um tubo flexível ligado a uma bomba de aspiração que força o ar a passar pelo interior, onde está a membrana que retém o contaminante; MEIOS DE COLETA DE AMOSTRAS Bolsas ou “Bags”- Bolsas ou sacos de borracha ou plástico onde é insuflada uma quantidade conhecida de ar contendo o contaminante. A insuflação pode ser feita com bomba de aspiração e recalque convencional ou bombas manuais com volume/vazão conhecidas; Almofadas ou “Pads”- Almofadas ou pads são amostradores construídos com retalhos de tecido, almofadas de algodão ou papel absorventes que são colocados sobre a pele para coleta de contaminantes que são absorvidos pela pele. MÉTODOS DE AMOSTRAGEM E ANÁLISE ACESSO AOS MÉTODOS DE AMOSTRAGEM E ANÁLISE www.cdc.gov/niosh (NMAM – NIOSH MANUAL OF ANALYTICAL METHODS) INTERPRETAÇÃO DE RESULTADOS Como regra recomendável, adota-se um nível de erro acumulado (Ec) máximo de 25%, sendo: EC E12 E 22 .....En 2 Onde: Ec = erro acumulado (%) E1, E2...En = erro em cada etapa (%) INTERPRETAÇÃO DE RESULTADOS É necessário respeitar os limites individuais, ou seja: hipoteticamente, se ocorrer um erro entre a calibragem e aferição das bombas de amostragem igual a 25% e zero nas demais etapas, o limite de erro acumulado será respeitado, porém, o individual que seria em torno de 5% ,não. INTERPRETAÇÃO DE RESULTADOS 100,00 10,00 1,00 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 INTERPRETAÇÃO DE RESULTADOS DISTRIBUIÇÃO LOGNORMAL MÉDIA E DESVIO PADRÃO LOGARÍTMICO LnX1 LnX2 ..... LnXn MLn n 1 n 2 SLn ( LnX i MLn) n 1 i 1 MODELO DE REFERÊNCIA Instrução Normativa Nº 1, de 30 de Dezembro de 1.995 Avaliação das Concentrações de Benzeno em Ambientes de Trabalho http://www.mte.gov.br/Temas/SegSau/Comisso esTri/cnpb/normativa/conteudo/norma_01.asp ÍNDICE DE JULGAMENTO DP(ln) ln( LSC ) M (ln) 0,5DP(ln) t ( / 2(5%)) ( ) n 2 ln(LSC) LSC(95%) = exp(ln(LSC)) = e Significado: com 95% de confiança a concentração média verdadeira é menor que este limite. ÍNDICE DE JULGAMENTO LSC (95%) = I LC Onde: I = Índice de julgamento = balizador das ações de controle e da freqüência do monitoramento LC = Limite de Concentração = Limite de Tolerância para a substância avaliada REFERÊNCIA: Instrução Normativa Nº 1, de 30 de Dezembro de 1.995 ÍNDICE DE JULGAMENTO LSC (95%) = I LC I > 1 devem ser adotadas medidas de controle que conduzam a valores de I < 1. Nesta situação, a freqüência de monitoramento deve ser aquela necessária para a avaliação das medidas adotadas. 0,5 I < 1 a freqüência mínima de monitoramento deve ser de 16 semanas. 0,25 I < 0,5 a freqüência mínima de monitoramento deve ser de 32 semanas. I < 0,25 a freqüência mínima de monitoramento deve ser de 64 semanas. AVALIAÇÃO DA EXPOSIÇÃO DERMAL AVALIAÇÃO DA EXPOSIÇÃO DERMAL ANATOMIA DA PELE AVALIAÇÃO DERMAL cabeça ombro ombro braço braço peito e costas antebraço antebraço mão mão coxa perna pé coxa perna pé AVALIAÇÃO DERMAL x RESPIRATÓRIA Protocolo de 1975 da Organização Mundial de Saúde, revisado em 1982 - metodologia de monitoramento da exposição dermal - item 5.4: uma vez que a rota de absorção respiratória não é significante na maioria dos padrões sobre aplicação de pesticidas, a quantificação da exposição respiratória não é necessária. Isto é baseado no fato que a exposição respiratória normalmente não excede 1% da exposição dermal, exceto para os casos de fumigantes gasosos aplicados em locais confinados. % DOSE TÓXICA – PROTOCOLO - OMS ED ERx10 %dose tóxica DL 50 (rato)x70 x100 onde: % dose tóxica = porcentagem da dose tóxica por hora ou dia (dependendo da unidade escolhida abaixo) ED = Exposição dermal, em miligrama por hora ou dia (mg/h ou mg/dia) ER = Exposição respiratória, em miligrama por hora ou dia (mg/h ou mg/dia) 10 = constante DL50 (rato) = dose letal dermal da substância para ratos, em miligrama por quilo de peso (mg/kg) 70 = peso padrão de um adulto masculino DOSE TOLERÁVEL DOSE TOLERÁVEL - quantidade de ingrediente ativo da substância que, após repetido contato com animais de estudo, não produz efeitos adversos observáveis. Este valor é expresso em miligramas do ingrediente ativo por quilo de peso por dia (mg/kg/dia) e é denominado, em inglês, de “NOEL”, “NAEL” ou “NOAEL”, o que significa, respectivamente: NOEL = “No-Observed Effect Level”; NAEL = “No-Adverse Effect Level”; NOAEL = “No-Observed Adverse Effect Level”. Em tradução livre, estes termos significam: “Nível de exposição onde não são observados efeitos adversos à saúde”. Por ser o mais comum, o termo normalmente utilizado é o “NOEL”. MARGEM DE SEGURANÇA MS NOELx70 QAEx10 QAE EDxFA ER mg/dia Quando o fator de absorção FA não está disponível, será de 10% da exposição derm al ED. Quando a exposição respiratória ER não for avaliada, será 1% da exposição derm al avaliada ED. Neste caso, a fórm ula seria m odificada para: QAE (EDx0,1) (EDx0,01) mg/dia ou sim plificando: QAE EDx 0 ,11 mg / dia RUÍDO dB dB(A) NRR NRRsf dB(C) NÍVEL DE PRESSÃO SONORA - NPS NPS = 10 log (p2/p02) ou 10 log (p/p0)2 = dB onde: NPS = nível de pressão sonora = dB p = pressão sonora em N/m2 (Newton por metro quadrado) p0 = pressão de referência de audibilidade = 2 x 10-5 N/m2 ou 0,00002 N/m2 Exemplo: Um medidor indica em um ambiente um NPS de 100 dB, referência 2 x 10-5 N/m2. Qual é a pressão sonora ambiente? NPS = 10 log (p / p0)2 = dB p= p0 anti log dB / 10 0,00002 x anti log 100 / 10 0,00002 x100 .000 2 Portanto, a pressão no ponto dado é de 2 N/m2 CURVAS DE ATENUAÇÃO C U R V A S D E C O M P EN S A Ç Ã O A e C 5 0 -5 -1 0 dB -1 5 -2 0 -2 5 -3 0 -3 5 -4 0 -4 5 31,5 63 125 250 500 1K 2K 3,1K F R Q Ü Ê N C I A (H z ) L IN EA R A C 4K 6,3K 8K LIMITES DE EXPOSIÇÃO EM dB(A) Log(480/t) LE = x 5 + 85 = dB(A) Log 2 onde: LE = nível máximo de ruído, em dB(A), permitido para exposição no dado tempo “t” 480 = tempo em minutos de uma jornada diária padrão para o limite de 85 dB(A) – NR 15 t = tempo de exposição real diário, em minutos, a um dado nível de ruído “L” 5 = fator de dobra do risco – NR 15 85 = nível máximo de ruído, em dB(A), permitido para exposição de 8 horas diárias – NR 15 2 = constante utilizada para dobrar o risco a cada 5 dB adicionado ao nível de ruído NOTA: Para cálculo pelo critério da ACGIH o fator de dobra “5” deve ser substituído pelo valor “3”. LIMITE DE EXPOSIÇÃO EM TEMPO Limite de Exposição em Minutos (T) 480 T= 2 ( L 85)/5 = minuto Onde: T = Tempo permitido de exposição em minutos a um dado nível L 480 = Duração da jornada padrão em minutos 85 = Nível de ruído em dB(A) para 480 minutos, ou 8 horas diárias – (NR 15) 5 = Fator de dobra do risco para cada 5 dB adicionado ao ruído - (NR15) L = Nível de ruído em dB(A) medido no local, ou Leq NOTA: Para cálculo pelo critério da ACGIH o fator de dobra “5” deve ser substituído pelo valor “3”. Exemplo: Um trabalhador fica exposto a um nível de ruído “L” de 95 dB(A). Qual o tempo máximo “TE”, em minutos, que este trabalhador pode permanecer exposto ao nível “L” durante uma jornada. Critério NR 15: 480 T= 2 (95-85)/5 = 120 minutos ou 2 horas Critério ACGIH: 480 T= = 48 minutos 2 (95-85)/3 DOSE: Valores que variam durante a jornada: C1 D= C2 + T1 C3 + T2 Cn + T3 X 100 = % Tn Onde: D = Dose em porcentagem C1, C2 ...Cn = Tempo total em minutos que o trabalhador permanece exposto a um dado nível “L” T1, T2 ...Tn = Tempo total em minutos que o trabalhador poderia permanecer exposto ao dado nível 100 = Valor equivalente a 100% da dose a que o trabalhador poderia ficar exposto e que não pode ser ultrapassado DOSE: Valores que variam durante a jornada: NPS1 t1 antilog NPS 2 t 2 antilogNPSn tn Leq 10 log antilog 10 tt 10 tt 10 tt dB ( A) ou ( C ) Onde: = Nível equivalente em dB(A) ou (C) Leq. NPS 1, 2 n = Nível de ruído em dB(A) ou (C) em cada ponto = Tempo de exposição ao NPS dado, em minutos T1, 2, n tt = Tempo total da jornada ou do período avaliado, em minutos Após o cálculo do Leq, calcula-se a dose, ou seja: (Leq - 85)/5 D = 100 x 2 =% Valor que não varia durante a jornada: (L - 85)/5 D = 100 x 2 =% Valor da “DOSE” em dB(A), calculado a partir da dose “D”, em porcentagem: log (D/100) L ou Leq = x 5 + 85 = dB(A) log 2 AVALIAÇÃO DO RUÍDO Brasil - Norma da Fundacentro de 2.001 - “Avaliação da exposição ocupacional ao ruído – NHO 01” dosimetria Conflito de Critérios: •NHO 01 – Fator de dobra do risco = 3 dB •NR 15 – Fator de dobra do risco = 5 dB Referência para Consulta e Aquisição da NHO 01: www.fundacentro.gov.br/ “biblioteca” , “pesquisa estruturada” ATENUAÇÃO DE PROTETORES DE OUVIDOS NRR = Noise Reduction Rate = Taxa de Redução de Ruído obtida pelo protetor ajustado pelo avaliador NRRsf = Noise Reduction Rate subject fit = Taxa de Redução de Ruído obtida com um protetor ajustado pelo usuário ATENUAÇÃO DE PROTETORES DE OUVIDOS Recomendação do National Institute for Occupational Safety and Health – NIOSH no documento “Criteria for a Recommended Standard – Occupational Noise Exposure “, de 1.998: item 1.5 - enquanto os fabricantes de protetores não se adequarem ao Método “B” da ANSI S12.6/1997, os valores NRR informados devem sofrer a seguinte redução : 25%, para protetor tipo concha; 50%, para plugs moldáveis; 70%, para os demais tipos. item 6 – quando o n ível de ru ído do ambiente é conhecido, o c álculo da exposição real deve ser feito conforme segue: ruído do ambiente medido em dB(C) = dB(C) – ( NRR x f) = dB(A) no ouvido protegido; ruído do ambiente medido em dB(A) = dB(A) – ( (NRR x f) – 7) = dB(A) no ouvido protegido. Sendo “f ” o fator de correç ão de 0,75, para prote tor tipo concha; 0,5, para plug moldável ; 0,3, para plug pré-moldado. PARA NRRsf: Nível medido em dB(A) – NRRsf = dB(A) no ouvido protegido; Nível medido em dB(C) – (NRRsf + 5) = dB(A) no ouvido protegido. DUPLA PROTEÇÃO - AMBIENTES COM ELEVADO NÍVEL DE RUÍDO NÃO EXISTEM MÉTODOS PARA CÁLCULO; A ATENUAÇÃO TOTAL NÃO É A SOMA DA ATENUAÇÃO DOS 2 PROTETORES EM GERAL, ADOTA-SE COMO ACRÉSCIMO AO MAIOR NÍVEL A ATENUAÇÃO DE 5 dB Exemplo: Protetor 1 = Atenuação de 20 dB Protetor 2 = Atenuação de 12 dB Atenuação Total = Protetor 1 + 5 dB = 20 + 5 = 25 dB CALOR TERMORREGULAÇÃO CALOR FRIO ORIGEM DA REGULAMENTAÇÃO INTERNACIONAL RELATÓRIO TÉCNICO Nº412 DA ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE – 1969 “Em qualquer caso, é considerado desaconselhável que a temperatura profunda do corpo ultrapasse 38°C em prolongada exposição diária em trabalho intenso......A temperatura retal é comumente usada em laboratórios para indicar quando deve ser encerrada uma curta exposição a condições de calor intenso. Sob tais condições controladas, onde a temperatura profunda é continuamente monitorada, uma alta temperatura retal isoladamente não é considerada razão suficiente para determinar o encerramento da exposição, a menos que esta atinja valores da ordem de 39°C”. CONCLUSÃO DO GRUPO CIENTÍFICO QUE ELABOROU O RELATÓRIO TÉCNICO: item 4: “apenas se conhecem os efeitos da exposição prolongada ao calor sob os aspectos de bem estar e rendimento produtivo”. ORIGEM DA REGULAMENTAÇÃO INTERNACIONAL NATIONAL INSTITUTE FOR OCCUPATIONAL SAFETY AND HEALTH – NIOSH Guia de Recomendação de Padrões para Exposição Ocupacional ao Calor – 1972 “O grupo de especialistas da Organização Mundial de Saúde recomenda que a temperatura profunda do corpo de 38°C deve ser considerada como limite permissível para trabalho em condições de calor”. REVISÃO DO GUIA – 1986: “acima de 38°C os riscos de ocorrências casuais relacionadas ao calor podem aumentar”. CONSENSO ATUAL DA COMUNIDADE CIENTÍFICA 39,2oC na temperatura retal – a maioria das pessoas apresentará distúrbios e mudanças fisiológicas rapidamente reversíveis; 42oC na temperatura retal – máximo que uma pessoa poderia chegar sem seqüelas fisiológicas. O valor de 38°C como limite para a temperatura interna ou retal asseguraria a seguinte probabilidade para os 2 níveis: 39,2oC : menor que 10-3, ou menos de 1 pessoa em condições de risco em um grupo de 1.000 pessoas; 42oC : menor que 10 –6 , ou menos de 1 choque térmico a cada 4 anos, dentre um grupo de 1.000 trabalhadores (250 dias/ano). BALANÇO TÉRMICO METABOLISMO ENERGIA MECÂNICA = 20% = EFFICIÊNCIA MÁXIMA DE TRABALHO AMBIENTE CORPO HUMANO CONVECÇÃO PRODUÇÃO RADIAÇÃO E TROCA DE CALOR CALOR = 80% EVAPORAÇÃO PELO SUOR E RESPIRAÇÃO CONVECÇÃO PELA RESPIRAÇÃO TAXA DE MATABOLISMO 1 Met = 58W/m² 100kcal INDICADOR AMBIENTAL (NR 15 E ACGIH) ÍNDICE DE BULBO ÚMIDO E TERMÔMETRO DE GLOBO – “IBUTG” AMBIENTE SEM CARGA SOLAR: TEMPERATURA DE BULBO ÚMIDO x 0,7 + TEMPERATURA DE GLOBO x 0,3 AMBIENTE COM CARGA SOLAR: TEMPERATURA DE BULBO ÚMIDO x 0,7 + TEMPERATURA DE GLOBO x 0,2 + TEMPERATURA DE BULBO SECO x 0,1 INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO DO IBUTG NR 15 – ANEXO 3 NÃO FAZ MENÇÃO A EQUIPAMENTOS ELETRÔNICOS. EM TESE, NÃO ADMITE. NHO 06/2002 - FUNDACENTRO ADMITE EQUIPAMENTOS ELETRÔNICOS, PORÉM, EXIGE ESFERA DE 152,4mm. INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO DO IBUTG Termômetro de bulbo seco (tbs) Termômetro de globo (tg) Termômetro de bulbo úmido natural (tbn) Alinhamento dos sensores Pavio de algodão Frasco de 125ml com água destilada IBUTG - AMBIENTE COM CARGA SOLAR PONDERAÇÃO DOS VALORES DE AVALIAÇÃO (ISO 7.726/98) Localização dos Sensores Nível da Cabeça Nível do Abdome Nível dos Tornozelos Coeficiente de Ponderação para Cálculo dos Valores Médios das Medições Ambiente Ambiente Homogêneo Heterogêneo 1 1 Altura Recomendada dos Sensores, em Relação ao Piso (somente como guia) Sentado Em Pé 1,1m 1,7m 2 0,6m 1,1m 1 0,1m 0,1m Exemplo: Pessoa trabalhando em pé, onde foram registrados valores de temperatura radiante média diferente em cada nível: Cabeça = 25°C Abdome = 50°C Tornozelos = 40°C 1x 25 2 x50 1x 40 41C 4 Temperatura Radiante Ponderada = TEMPERATURA DE GLOBO NEGRO tr 4 4 t g 273 h cg t g t a 273 h r onde: tr = temperatura radiante média (medida através de termômetro de globo negro) t g = temperatura de globo negro 273 = valor em graus Kelvin equivalente a 0 (zero) grau Celsius hcg = coeficiente de transferência de calor por convecção para globo hcg = 0,6 va 6,3 para convecção forçada D0,4 0 , 25 t g ta para convecção natural hcg =1,4 D sendo: 6,3 e 1,4 = constantes va = velocidade do ar, em metros por segundo (m/s) D = diâmetro do globo em metro hr = coeficiente de transferência de calor por radiação hr = 0,95 x5,67 x108 = 5,38 x 10-8 = 0,000000053 TEMPERATURA DE GLOBO NEGRO EXEMPLO: tg= 42,7°C ta = 27,5°C va = 0,5 m/s = convecção natural D = 0,15m 0 , 25 42 , 7 27 , 5 4 tr 4 42,7 273 1,4 0,000000053 x42,7 27,5 273 0 , 15 t r 4 9933409230 4,441872802 0,000000053x15,2 273 t r 4 1,120730410 273 t r 325,4 273 52,4C TEMPERATURA DE GLOBO NEGRO EXEMPLO: tg= 42,7°C ta = 27,5°C va = 0,5 m/s = convecção natural D = 0,06m 0 , 25 42,7 27,5 tr 4 42,7 273 1,4 0,000000053 x42,7 27,5 273 0 , 06 4 t r 4 9933409230 5,585359352 0,000000053x15,2 273 t r 4 1,153524810 273 t r 327,7 273 54,7C IBUTG – LIMITES PARA TRABALHO CONTÍNUO BRASIL - NR 15 – ANEXO 3 BRASIL - INSS TRABALHO LEVE = 30,0 MESMOS LIMITES DA NR 15 TRABALHO MODERADO = 26,7 SOMENTE PARA “ARTIFICIAIS” TRABALHO PESADO = 25,0 USA – ACGIH PESSOA ACLIMATIZADA USANDO UNIFORME LEVE TRABALHO LEVE = 30,0 TRABALHO MODERADO = 26,7 TRABALHO PESADO = 25,0 FONTES ISO 7.243 PESSOA ACLIMATIZADA USANDO UNIFORME LEVE TRABALHO LEVE = 30,0 TRABALHO MODERADO = 28,0 TRABALHO PESADO = 25,0 TRABALHO EXTENUANTE = 23,0 INDICADORES FISIOLÓGICOS TEMPERATURA INTERNA OU RETAL ISO 7.933 = 38,0°C ACGIH = 38,0°C PERDA DE ÁGUA ISO 7.933 = 3% MASSA CORPÓREA OMS = 38,0°C FREQÜÊNCIA CARDÍACA (BPM) TEMPERATURA ORAL ISO 9.886 = 38,0°C OSHA = 37,6°C FULLER = 37,5°C ISO 9.886 = 165 - (0.65 x IDADE) OSHA/EPA = P1<110 FULLER/OSHA = P3<90, OU, P3>90 e P1 - P3>10 LIMITE DE PERDA HÍDRICA (PROPOSTA DE REVISÃO DA ISO 7.933) 3% / (1 - 0,6) = 7,5% DA MASSA CORPÓREA, PARA A MÉDIA DAS PESSOAS. 3% / (1 - 0,4) = 5% DA MASSA CORPÓREA, PARA 95% DA POPULAÇÃO DE TRABALHADORES. REFERÊNCIAS Avaliação dos Fatores de Risco e Prevenção dos Ambientes Térmicos de Trabalho (Dowload) www.md.ucl.ac.be/hytr Aquisição da NHO 06: www.fundacentro.gov.br/ “biblioteca” , “pesquisa estruturada” FRIO FRIO CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO - CLT Art. 253 - Para os empregados que trabalham no interior das câmaras frigoríficas e para os que movimentam mercadorias do ambiente quente ou normal para o frio e vice-versa, depois de 1 (uma) hora e 40 (quarenta) minutos de trabalho contínuo, será assegurado um período de 20 (vinte) minutos de repouso, computado esse intervalo como de trabalho efetivo. Parágrafo único - Considera-se artificialmente frio, para os fins do presente artigo, o que for inferior, nas primeira, segunda e terceira zonas climáticas do mapa oficial do Ministério do Trabalho e Emprego, a 15º (quinze graus), na quarta zona a 12º (doze graus), e nas quinta, sexta e sétima zonas a 10º (dez graus). LIMITES DE TEMPERATURA – FRIO – CLT ART. 253 SUB MESOTÉRMICO CLIMA QUENTE QUENTE BRANDO E MESOTÉRMICO MEDIANO ZONAS 1ª 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª 7ª AMBIENTE ARTIFICIALMENTE <15ºC <12ºC <10ºC FRIO FIM