UFBA – Universidade Federal da Bahia ENG309 – Fenômenos de Transporte III Prof. Dr. Marcelo José Pirani Departamento de Engenharia Mecânica CAPÍTULO 6 INTRODUÇÃO A CONVECÇÃO CAPÍTULO 6 – INTRODUÇÃO A CONVECÇÃO 6.1. As Camadas-Limite da Convecção 6.1.1. Camada-Limite de Velocidade Onde: → Espessura da camada-limite, definida como o valor de y para qual: u 0,99 u CAPÍTULO 6 – INTRODUÇÃO A CONVECÇÃO 6.1.1. Camada-Limite de Velocidade Fornece a base para o coeficiente de atrito local Cf que é um parâmetro adimensional chave para a determinação do arrasto Cf s 2 u /2 (6.1) Onde s é a tensão cisalhante que para um fluido Newtoniano é dada por: s u y y 0 (6.2) CAPÍTULO 6 – INTRODUÇÃO A CONVECÇÃO 6.1.2. Camada-Limite Térmica Onde: t → Espessura da camada-limite térmica, definida como o valor de y para qual: Ts T 0 ,99 Ts T CAPÍTULO 6 – INTRODUÇÃO A CONVECÇÃO 6.1.2. Camada-Limite Térmica Para qualquer distância x da aresta frontal, o fluxo térmico na superfície local pode ser obtido pela lei de Fourier no fluido em y = 0: qs k f T y y 0 (6.3) Pela Lei de Resfriamento de Newton: qs h Ts T (6.4) Combinando as duas equações, resulta: T y y 0 Ts T k f h (6.5) CAPÍTULO 6 – INTRODUÇÃO A CONVECÇÃO 6.2. Coeficientes Convectivos Local e Médio 6.2.1. Transferência de Calor CAPÍTULO 6 – INTRODUÇÃO A CONVECÇÃO 6.2.1. Transferência de Calor A taxa total de transferência de calor pode ser obtida por: q q dAs (6.10) As Substituindo q h Ts T em 6.10, resulta: q Ts T hdAs (6.11) As Definindo um Coeficiente Convectivo Médio q h As Ts T (6.12) CAPÍTULO 6 – INTRODUÇÃO A CONVECÇÃO 6.2.1. Transferência de Calor Igualando as equações (6.11) e (6.12) obtém-se a relação entre o coeficiente convectivo médio e local: h 1 As hdAs (6.13) As Para placa plana, h varia apenas com a distância x da aresta frontal, logo: h L 1 hdx L o (6.14) CAPÍTULO 6 – INTRODUÇÃO A CONVECÇÃO 6.2.3. O Problema da Convecção - O fluxo local e a taxa de transferência total de calor e massa são de capital importância em problemas de convecção; - As equações para determinação do fluxo e da taxa dependem dos coeficientes convectivos local h e médio h - A transferência por convecção é influenciada pelas camadas-limite; - Os coeficientes convectivos dependem de várias propriedades dos fluidos como, densidade, viscosidade, condutividade térmica e calor específico; - Os coeficientes convectivos são funções, também, da geometria da superfície e das condições do escoamento; - A DETERMINAÇÃO DESTES PROBLEMA DA CONVECÇÃO COEFICIENTES É O CAPÍTULO 6 – INTRODUÇÃO A CONVECÇÃO 6.3. Escoamento Laminar e Turbulento 6.3.1. Camadas-Limite de Velocidade Laminar e Turbulenta CAPÍTULO 6 – INTRODUÇÃO A CONVECÇÃO 6.3.1. Camadas-Limite de Velocidade Laminar e Turbulenta Camada Limite Laminar Movimento altamente ordenado Zona de Transição Escoamento com comportamento ora laminar ora turbulento Camada Limite Turbulenta Escoamento altamente irregular caracterizado pelo movimento tridimensional aleatório CAPÍTULO 6 – INTRODUÇÃO A CONVECÇÃO 6.3.1. Camadas-Limite de Velocidade Laminar e Turbulenta Regiões da Camada Limite Turbulenta Subcamada Viscosa Dominada pelo mecanismo da difusão Camada de Amortecimento Mecanismo de difusão e mistura turbulenta Zona turbulenta Mistura turbulenta CAPÍTULO 6 – INTRODUÇÃO A CONVECÇÃO 6.3.1. Camadas-Limite de Velocidade Laminar e Turbulenta Regiões da Camada Limite Turbulenta Zona Turbulenta Camada de Amortecimento Subcamada Viscosa CAPÍTULO 6 – INTRODUÇÃO A CONVECÇÃO 6.3.1. Camadas-Limite de Velocidade Laminar e Turbulenta Transição do escoamento Laminar para turbulento - Mecanismos de Gatilho - Interação de estruturas transientes - Pequenos distúrbios no escoamento Flutuações na corrente livre Rugosidade superficial Vibrações na superfície - Caracterizado pelo número de Reynolds Re x ,c u xc 5 10 5 CAPÍTULO 6 – INTRODUÇÃO A CONVECÇÃO 6.3.1. Camadas-Limite de Velocidade Laminar e Turbulenta Re x ,c u xc 5 10 5 Razão entre forças de inércia e viscosas CAPÍTULO 6 – INTRODUÇÃO A CONVECÇÃO 6.3.2. Camadas-Limite Térmica e de Concentração de Espécies Laminares e Turbulentas Comportamento similar a camada limite de velocidade Profundamente influenciadas pela natureza do escoamento CAPÍTULO 6 – INTRODUÇÃO A CONVECÇÃO 6.4. As Equações de Camada Limite CAPÍTULO 6 – INTRODUÇÃO A CONVECÇÃO 6.4. As Equações de Camada Limite 6.4.1. Equações de Camada Limite para Escoamento Laminar Continuidade Momento na direção x u v 0 x y (6.27) u u 1 p 2u (6.28) u v x y x y2 2 T T T u (6.29) Conservação da Energia u v x y y2 c p y 2 CAPÍTULO 6 – INTRODUÇÃO A CONVECÇÃO 6.4.a. Equações da Continuidade, da Conservação da Quantidade de Movimento e da Conservação da Energia Considerando escoamento bidimensional em regime estacionário de um fluido incompressível com propriedades físicas constantes Equação da Continuidade u v 0 x y Equação da Conservação da Quantidade de Movimento 2u 2u u u p X u v x2 y2 y x x 2v 2v v v p Y u v x2 y2 y y x CAPÍTULO 6 – INTRODUÇÃO A CONVECÇÃO 6.4.a. Equações da Continuidade, da Conservação da Quantidade de Movimento e da Conservação da Energia Considerando escoamento bidimensional em regime estacionário de um fluido incompressível com propriedades físicas constantes Equação da Conservação da Energia 2T 2T T T q k c p u v x2 y2 y x onde é a dissipação viscosa, dada por: 2 2 2 u v u v 2 y x x y CAPÍTULO 6 – INTRODUÇÃO A CONVECÇÃO Dedução da Equação da Conservação de Massa em x em y Balanço de massa Equação da conservação de massa CAPÍTULO 6 – INTRODUÇÃO A CONVECÇÃO 6.5. Similaridade na Camada Limite Equações de Camada Limite Normalizadas 6.5.1. Parâmetros de Similaridade da Camada Limite Variáveis Adimensionalizadas x x* L y y* L u u* V v v* V T Ts T* T Ts CAPÍTULO 6 – INTRODUÇÃO A CONVECÇÃO 6.5. Similaridade na Camada Limite Equações de Camada Limite Normalizadas 6.5.1. Parâmetros de Similaridade da Camada Limite Substituindo as variáveis adimensionalizadas nas equações de conservação, resulta: u* u* p* 1 2 u* u* v* x* y* x* Re L y* 2 (6.35) T* T* 1 2T * u* v* x* y* Re L Pr y* 2 (6.36) CAPÍTULO 6 – INTRODUÇÃO A CONVECÇÃO 6.5. Similaridade na Camada Limite Equações de Camada Limite Normalizadas 6.5.1. Parâmetros de Similaridade da Camada Limite Equações na forma adimensional CAPÍTULO 6 – INTRODUÇÃO A CONVECÇÃO 6.5. Similaridade na Camada Limite Equações de Camada Limite Normalizadas 6.5.2. Forma Funcional das soluções A solução da equação da quantidade de movimento adimensional tem a forma p* u* f x*, y*, ReL , x* (6.44) A tensão de cisalhamento na superfície é dada por: u V u* s y y 0 L y* y* 0 O coeficiente de atrito é dado por: s 2 u* Cf 2 Re L y* y* 0 V 2 (6.45) CAPÍTULO 6 – INTRODUÇÃO A CONVECÇÃO 6.5. Similaridade na Camada Limite Equações de Camada Limite Normalizadas 6.5.2. Forma Funcional das soluções s 2 u* Cf 2 Re L y* y* 0 V 2 p* Como u* f x*, y*, Re L , então x* u* p* f x*, Re L , y* y* 0 x* (6.45) O coeficiente de atrito para uma dada geometria é dado por: 2 Cf f x*, Re L Re L (6.46) CAPÍTULO 6 – INTRODUÇÃO A CONVECÇÃO 6.5. Similaridade na Camada Limite Equações de Camada Limite Normalizadas 6.5.2. Forma Funcional das soluções A solução da equação da energia adimensional tem a forma p* T* f x*, y*, Re L , Pr, x* (6.47) O coeficiente de convecção na superfície é dado por eq(6.5): k f T Ts T * k f T * h L Ts T y * y* 0 L y * y* 0 Definindo número de Nusselt como: h L T * Nu kf y * y* 0 (6.48) CAPÍTULO 6 – INTRODUÇÃO A CONVECÇÃO 6.5. Similaridade na Camada Limite Equações de Camada Limite Normalizadas 6.5.2. Forma Funcional das soluções h L T * Nu kf y * y* 0 (6.48) p* então Como T* f x*, y*, Re L , Pr, x* T * p* f x*, Re L , Pr, y * y* 0 x* O número de Nusselt para uma dada geometria é dado por: Nu f x*, Re L , Pr (6.49) CAPÍTULO 6 – INTRODUÇÃO A CONVECÇÃO 6.5. Similaridade na Camada Limite Equações de Camada Limite Normalizadas 6.5.2. Forma Funcional das soluções Para o número de Nusselt médio, resulta: hL Nu f Re L , Pr kf (6.50) CAPÍTULO 6 – INTRODUÇÃO A CONVECÇÃO 6.6. Significado Físico dos Parâmetros Adimensionais Número de Reynolds Forças Inerciais Re L Forças Viscosas u u x V2 2 2 V L V L L Re L 2 V L u V 2 y2 L CAPÍTULO 6 – INTRODUÇÃO A CONVECÇÃO 6.6. Significado Físico dos Parâmetros Adimensionais Número de Prandtl Difusividade do Momento Pr Difusividade do Calor Onde: Nos gases Pr 1 Nos óleos Pr >> 1 Nos metais líquidos Pr << 1 CAPÍTULO 6 – INTRODUÇÃO A CONVECÇÃO 6.6. Significado Físico dos Parâmetros Adimensionais Número de Nusselt hL Nu k Multiplicando o numerador e o denominador por T h L T h T Nu T k T k L Transferência de Calor por Convecção Nu Transferência de Calor por Condução CAPÍTULO 6 – INTRODUÇÃO A CONVECÇÃO 6.7. Analogias das Camadas Limites CAPÍTULO 7 ESCOAMENTO EXTERNO CAPÍTULO 7 – Escoamento Externo 7.1. Método Empírico Transferência de Calor Nu f x*, Re x , Pr hL Nu f Re x , Pr kf CAPÍTULO 7 – Escoamento Externo 7.1. Método Empírico Transferência de Calor m NuL C Re L , Pr n Ts T Tf 2 CAPÍTULO 7 – Escoamento Externo 7.2. Placa Plana em Escoamento Paralelo 7.2.1. Escoamento Laminar Sobre uma Placa Isotérmica Continuidade u v 0 x y Momento na direção x u u 2 u u v x y y2 Conservação da Energia T T 2 T u v x y y2 CAPÍTULO 7 – Escoamento Externo 7.2. Placa Plana em Escoamento Paralelo 7.2.1. Escoamento Laminar Sobre uma Placa Isotérmica Solução por Similaridade – Método de Blasius Definindo v x u y Definindo as novas variáveis dependente e independente, respectivamente, como: f u x u u y x CAPÍTULO 7 – Escoamento Externo 7.2. Placa Plana em Escoamento Paralelo 7.2.1. Escoamento Laminar Sobre uma Placa Isotérmica Determinação de u u u, v , , e x y 2 u y2 CAPÍTULO 7 – Escoamento Externo 7.2. Placa Plana em Escoamento Paralelo 7.2.1. Escoamento Laminar Sobre uma Placa Isotérmica CAPÍTULO 7 – Escoamento Externo 7.2. Placa Plana em Escoamento Paralelo 7.2.1. Escoamento Laminar Sobre uma Placa Isotérmica u u 2 u v Substituindo em u x y y2 resulta: Condições de contorno Condições de contorno para as variáveis de similaridade CAPÍTULO 7 – Escoamento Externo 7.2. Placa Plana em Escoamento Paralelo 7.2.1. Escoamento Laminar Sobre uma Placa Isotérmica CAPÍTULO 7 – Escoamento Externo 7.2. Placa Plana em Escoamento Paralelo 7.2.1. Escoamento Laminar Sobre uma Placa Isotérmica Lembrando que é o valor de y para o qual u 0 ,99 u u e que y x tem-se que: CAPÍTULO 7 – Escoamento Externo 7.2. Placa Plana em Escoamento Paralelo 7.2.1. Escoamento Laminar Sobre uma Placa Isotérmica A tensão de cisalhamento pode ser representada por: CAPÍTULO 7 – Escoamento Externo 7.2. Placa Plana em Escoamento Paralelo 7.2.1. Escoamento Laminar Sobre uma Placa Isotérmica Fazendo um desenvolvimento análogo para a equação da energia, considerando T*=[(T - Ts)/(T - Ts)], resulta: Condições de contorno CAPÍTULO 7 – Escoamento Externo 7.2. Placa Plana em Escoamento Paralelo 7.2.1. Escoamento Laminar Sobre uma Placa Isotérmica Uma conseqüência da solução é que, para Pr 0,6, tem-se: O coeficiente convectivo local pode ser representado por: CAPÍTULO 7 – Escoamento Externo 7.2. Placa Plana em Escoamento Paralelo 7.2.1. Escoamento Laminar Sobre uma Placa Isotérmica O número de Nusselt local tem a forma: A razão das espessuras das camadas limites de velocidade e térmica tem a forma: CAPÍTULO 7 – Escoamento Externo 7.2. Placa Plana em Escoamento Paralelo 7.2.1. Escoamento Laminar Sobre uma Placa Isotérmica Coeficiente de atrito médio Como então: CAPÍTULO 7 – Escoamento Externo 7.2. Placa Plana em Escoamento Paralelo 7.2.1. Escoamento Laminar Sobre uma Placa Isotérmica Número de Nusselt médio Nux 2 Nux Obs.: Avaliar as propriedades na temperatura do filme CAPÍTULO 7 – Escoamento Externo 7.2. Placa Plana em Escoamento Paralelo 7.2.1. Escoamento Laminar Sobre uma Placa Isotérmica Número de Nusselt para Pr 0,05 Onde é o Número de Peclet Número de Nusselt para Qualquer Número de Prandtl Nux 2 Nux CAPÍTULO 7 – Escoamento Externo 7.2. Placa Plana em Escoamento Paralelo 7.2.2. Escoamento Turbulento Sobre uma Placa Isotérmica Coeficiente de Atrito Local Espessura da Camada Limite e Número de Nusselt Local CAPÍTULO 7 – Escoamento Externo 7.2. Placa Plana em Escoamento Paralelo 7.2.3. Condições de Camada Limite Mista Número de Nusselt Médio onde CAPÍTULO 7 – Escoamento Externo 7.2. Placa Plana em Escoamento Paralelo 7.2.3. Condições de Camada Limite Mista Coeficiente de Atrito Médio Obs.: Avaliar as propriedades na temperatura do filme CAPÍTULO 7 – Escoamento Externo 7.2. Placa Plana em Escoamento Paralelo 7.2.4. Comprimento Inicial Não Aquecido CAPÍTULO 7 – Escoamento Externo 7.2. Placa Plana em Escoamento Paralelo 7.2.4. Comprimento Inicial Não Aquecido Número de Nusselt Local – Escoamento Laminar Onde: CAPÍTULO 7 – Escoamento Externo 7.2. Placa Plana em Escoamento Paralelo 7.2.4. Comprimento Inicial Não Aquecido Número de Nusselt Local – Escoamento Turbulento Onde: CAPÍTULO 7 – Escoamento Externo 7.2. Placa Plana em Escoamento Paralelo 7.2.4. Comprimento Inicial Não Aquecido Número de Nusselt Médio– Placa com comprimento total L com escoamento laminar ou turbulento em toda a superfície Onde: - Escoamento laminar p=2 e Eq. 7.30 - Escoamento Turbulento p = 8 e Eq. 7.38, com A=0 CAPÍTULO 7 – Escoamento Externo 7.2. Placa Plana em Escoamento Paralelo 7.2.5. Condições de Fluxo Térmico Constante Número de Nusselt – Escoamento Laminar Número de Nusselt – Escoamento Turbulento CAPÍTULO 7 – Escoamento Externo 7.2. Placa Plana em Escoamento Paralelo 7.2.5. Condições de Fluxo Térmico Constante Temperatura Superficial Local Temperatura Superficial Média onde CAPÍTULO 7 – Escoamento Externo 7.2. Placa Plana em Escoamento Paralelo 7.2.5. Condições de Fluxo Térmico Constante Temperatura Superficial Média onde Os valores de utilizados podem ser aqueles determinados considerando a condição de temperatura superficial uniforme sem incorrer em grandes erros. CAPÍTULO 7 – Escoamento Externo 7.4. O Cilindro em Escoamento Cruzado 7.4.1. Considerações sobre o Escoamento Ponto de estagnação du/dx > 0 quando dp/dx < 0 (gradiente de pressão favorável) du/dx < 0 quando dp/dx > 0 (gradiente de pressão adverso) du/dy|y=0 = 0 (ponto de separação) Separação da Camada Limite CAPÍTULO 7 – Escoamento Externo 7.4. O Cilindro em Escoamento Cruzado 7.4.1. Considerações sobre o Escoamento Ponto de estagnação du/dx > 0 quando dp/dx < 0 (gradiente de pressão favorável) du/dx < 0 quando dp/dx > 0 (gradiente de pressão adverso) du/dy|y=0 = 0 (ponto de separação) Separação da Camada Limite CAPÍTULO 7 – Escoamento Externo 7.4. O Cilindro em Escoamento Cruzado 7.4.1. Considerações sobre o Escoamento Número de Reynolds V D V D Re D Onde D é o diâmetro do cilindro Re D 2 105 Camada limite permanece laminar Separação ocorre em 80 Re D 2 105 Ocorre transição na Camada limite Separação é retardada até 140 CAPÍTULO 7 – Escoamento Externo 7.4. O Cilindro em Escoamento Cruzado 7.4.1. Considerações sobre o Escoamento Re D 2 105 Camada limite permanece laminar Separação ocorre em 80 Re D 2 105 Ocorre transição na Camada limite Separação é retardada até 140 CAPÍTULO 7 – Escoamento Externo 7.4. O Cilindro em Escoamento Cruzado 7.4.1. Considerações sobre o Escoamento Coeficiente de Arrasto FD CD V 2 Af 2 (7.50) Onde Af é a área frontal do cilindro FD Contribuição devido a tensão de cisalhamento da camada limite sobre a superfície Contribuição devido ao diferencial de pressão no sentido do escoamento resultante da formação da esteira CAPÍTULO 7 – Escoamento Externo 7.4. O Cilindro em Escoamento Cruzado 7.4.1. Considerações sobre o Escoamento Camada limite turbulenta Arrasto de pressão Arrasto viscoso + Arrasto de pressão Arrasto viscoso Coeficiente de Arrasto CAPÍTULO 7 – Escoamento Externo 7.4. O Cilindro em Escoamento Cruzado 7.4.2. Transferência de Calor por Convecção CAPÍTULO 7 – Escoamento Externo 7.4. O Cilindro em Escoamento Cruzado 7.4.2. Transferência de Calor por Convecção Número de Nusselt no ponto de Estagnação NuD 0 1,15 Re 1D/ 2 Pr 1 / 3 para Pr 0,6 (7.51) para Pr 0,7 (7.52) Número de Nusselt Médio hD m NuD C Re D Pr 1 / 3 k Onde Para (7.51) e (7.52) as propriedades são avaliadas na temperatura do filme CAPÍTULO 7 – Escoamento Externo 7.4. O Cilindro em Escoamento Cruzado 7.4.2. Transferência de Calor por Convecção Cilindros com seção transversal não-circular CAPÍTULO 7 – Escoamento Externo 7.4. O Cilindro em Escoamento Cruzado 7.4.2. Transferência de Calor por Convecção Correlação proposta por Zukauskas m n Pr NuD C Re D Pr Pr s 1/ 4 0 ,7 Pr 500 (7.53) 6 1 Re D 10 Todas as propriedades são avaliadas em T exceto Prs, que é avaliada a Ts Se Pr 10 , n 0 ,37 Pr 10 , n 0 ,36 CAPÍTULO 7 – Escoamento Externo 7.4. O Cilindro em Escoamento Cruzado 7.4.2. Transferência de Calor por Convecção Correlação proposta por Churchill e Bernstein 0 ,62 Re 1D/ 2 Pr 1 / 3 Re 1 NuD 0 ,3 1/ 4 282000 0 ,4 2 / 3 1 Pr Válida para 5 / 8 4/5 (7.54) Re D Pr 0 ,2 * Todas as propriedades são avaliadas na temperatura do filme CAPÍTULO 7 – Escoamento Externo 7.5. A Esfera Efeitos semelhantes aos que ocorrem na camada-limite do cilindro CAPÍTULO 7 – Escoamento Externo 7.5. A Esfera Para número de Reynolds pequeno 24 CD Re D Válida para Re D 0 ,5 (7.55) Correlação proposta por Whitaker 1/ 2 2/ 3 0 ,4 NuD 2 0 ,4 Re D 0 ,06 Re D Pr s 0 ,71 Pr 380 Válida para 4 3 ,5 Re 7 ,6 10 1 ,0 / 3 ,2 s 1/ 4 (7.56) * Todas as propriedades são avaliadas em T exceto s, que é avaliada em Ts CAPÍTULO 7 – Escoamento Externo 7.5. A Esfera Correlação de Ranz e Marshall para gotas em queda livre NuD 2 0 ,6 Re 1D/ 2 Pr1 / 3 (7.57) CAPÍTULO 7 – Escoamento Externo Exercícios 1- Considere o escoamento de ar ao longo da parede de um prédio elevado, como mostrado esquematicamente na Figura 1. O comprimento total do prédio na direção do vento é de 10m e há 10 janelas quadradas em cada andar nesta lateral. A velocidade do vento é de 5m/s e uma temperatura de filme de 27oC deve ser considerada para estimar as propriedades termodinâmicas requeridas. Calcular o coeficiente médio de transferência de calor sobre: a) A primeira e a décima janelas (na direção do escoamento); b) A segunda janela (na direção do escoamento); c) A lateral do prédio. Obs.: Para o ar atmosférico a 27oC, =1,1614kg/m3, cp=1007J/kgK, k=0,0263W/moC, =184,6.10-7Ns/m2 , Pr=0,707, =0,3333K-1. CAPÍTULO 7 – Escoamento Externo Exercícios Figura 1: Escoamento de ar sobre a superfície lateral de um prédio elevado. CAPÍTULO 7 – Escoamento Externo Exercícios 2- Durante um dia de inverno, o vento sopra a 55 km/h paralelo a parede de uma casa. A parede possui 4m de altura e 10m de comprimento. Se o ar externo está a uma temperatura de 5oC e a temperatura na superfície da parede é de 12oC, determine a taxa de calor perdido por convecção pela parede. O que ocorreria com a transferência de calor se a velocidade do vento duplicasse?