Ministério da Educação Universidade Tecnológica Federal do Paraná Conselho Universitário DELIBERAÇÃO Nº. 07/2015, de 07 de julho de 2015. O CONSELHO UNIVERSITÁRIO da UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL do PARANÁ (COUNI), considerando o Art. 5º da Lei nº 11.184, de 07/10/05, publicado no Diário Oficial da União (DOU), de 10/10/05, combinado com a Portaria/MEC nº 3.290, de 23/09/2005, publicada no DOU, de 26/09/05; Considerando o Decreto/MEC s/nº, de 04/07/12, publicado no DOU, de 05/07/12, que nomeia o Reitor da UTFPR; Considerando o Estatuto da UTFPR, aprovado pela Portaria MEC/SESu nº 303, de 16/04/2008, publicada no DOU de 17/04/08 e as modificações ulteriores; Considerando o Regimento Geral da UTFPR, aprovado pelo COUNI, por meio da Deliberação nº 07/2009, de 05/06/09; Considerando o Regulamento do Conselho Universitário da UTFPR, aprovado pelo COUNI, por meio da Deliberação nº 12/2009, de 25/09/09; Considerando a Portaria nº 0385, de 13/03/14, do Reitor da UTFPR, que nomeia os membros do Conselho Universitário, quadriênio 2014-2017; Considerando a Portaria nº404, de 23 de abril de 2009, publicada no DOU de nº85, Seção 2, página 9; Considerando o Parecer do Conselheiro Relator Eden Januario Netto, ao Processo Nº 07/2015 – COUNI: PROPOSTA DE OUTORGA DO PRIMEIRO TÍTULO DE DOUTOR HONORIS CAUSA DA UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ, aprovado na 30ª Reunião Extraordinária do COUNI, ocorrida em 07/07/2015. DELIBERA: I – APROVAR A OUTORGA DO PRIMEIRO TÍTULO DE DOUTOR HONORIS CAUSA DA UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ e II – providenciar ampla divulgação na comunidade interna. CARLOS EDUARDO CANTARELLI Presidente do COUNI Ministério da Educação Universidade Tecnológica Federal do Paraná Conselho Universitário Memorial e Currículo Vitae Outorga do primeiro Título de Doutor Honoris Causa da UTFPR Proponente: Reitoria Agraciado: Senador Cristovam Ricardo Cavalcanti Buarque Curitiba, julho de 2015 I. Apresentação O presente Memorial atende o que estabelece o Art. 4º do Regulamento para o Processo de Concessão de Títulos Honoríficos da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), aprovado pela Deliberação Nº. 20/2014 do COUNI, de 12.12.2014, bem como objetiva fundamentar a proposta de indicação para a outorga do primeiro Título Doutor Honoris Causa ao Senador da República Cristovam Ricardo Cavalcanti Buarque. Para atendimento desta indicação, apresenta-se neste Memorial uma breve descrição do processo de transformação do Centro Federal de Educação Tecnológica do Paraná (CEFET-PR) na Universidade Tecnológica Federal do Paraná, seguido do registro de alguns indicadores institucionais apresentados no ano de 2005 (ano da transformação), bem como com indicadores atuais, acrescido do currículo vitae que retrata um resumo da vida acadêmica, profissional e política do eminente Senador. Este documento é concluindo com o encaminhamento da Reitoria. II. A transformação do CEFET-PR em UTFPR – Um breve relato No dia 07 de outubro de 2005 foi promulgada a Lei no. 11.184 que transformou o Centro Federal de Educação Tecnológica do Paraná (CEFET-PR) na primeira e, até o momento, na única Universidade Tecnológica Federal, instalada no estado do Paraná. Assim, neste ano de 2015 em que a Instituição completa sua primeira década na condição de Universidade, é oportuno relembrar recortes da história desta conquista tanto como reconhecimento ao trabalho empreendido por aqueles que ousaram sonhar com tal transformação e aos que abraçaram esta causa e não envidaram esforços para conquistá-la, quanto para que os 1.700 novos servidores que foram contratados a partir daquele ano e que, portanto, não vivenciaram este momento histórico, possam conhecêlo. A possibilidade da mudança institucional teve, na sua gênese, duas destacadas motivações: a primeira foi a condição estabelecida pelo Parágrafo único do Art. 52 da Lei nº. 9.394, de 20.12.1996 – a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) – assim transcrita: “É facultada a criação de universidades especializadas por campo do saber”; e, a segunda, a publicação do Decreto Lei nº. 2.208, de 17.04.1997 que regulamentava o § 2 º do Art. 36 e os Arts. 39 a 42 da LDB, que impossibilitava o CEFET-PR de ofertar os cursos técnicos na sua forma integrada ao Ensino Médio. Então, considerando que a formação técnica era, até então, o foco principal da atuação institucional e por opção da gestão diretiva, o CEFET-PR direcionou sua atuação para a graduação tecnológica com a implantação dos cursos Superiores de Tecnologia em seus seis Câmpus: Campo Mourão, Cornélio Procópio, Curitiba, Medianeira, Pato Branco e Ponta Grossa. Este novo cenário normativo, aliado ao fato de a Instituição ser detentora de indicadores que possibilitavam almejar a condição de universidade, motivou o então Diretor-Geral, professor Paulo Agostinho Alessio, a submeter ao Conselho Diretor, em 19 de outubro de 1998, a proposta de transformação. E ela foi aprovada. Imediatamente, em outubro daquele ano, o documento foi protocolado no Ministério da Educação (MEC) e iniciava-se junto às diferentes esferas de poder – governo estadual, assembleia estadual, 2 bancada federal – deputados e senadores – e órgãos vinculados à educação, como a Associação Nacional de Dirigentes de Instituições Federais de Ensino Superior (ANDIFES) e o Conselho Nacional de Diretores dos CEFETs (CONCEFET) entre outros, os apoios necessários. Merece registro o fato de outros dois CEFETs, o do Rio de Janeiro e o de Minas Gerais, também encamparam a ideia e submeteram seus respectivos pedidos junto ao MEC. Com a oficialização do pedido de transformação e com inúmeros apoios obtidos, o pleito do CEFET-PR mostrava-se muito próximo de se concretizar. Porém, para prosperar, a proposta deveria ser formulada sob a forma de projeto de lei e dependia do aval do então ministro da Educação, Paulo Renato de Souza, para o encaminhamento ao Congresso Nacional. E isto não aconteceu. A iniciativa da Instituição permaneceu em estado quiescente até o encerramento do governo federal vigente. Com a eleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e com a Instituição sob a direção-geral do professor Eden Januário Netto a proposta de transformação foi atualizada, reforçando-se ainda mais o perfil de universidade, com os indicadores incrementados nas áreas de ensino, pesquisa, extensão. Na retomada do processo novamente foram buscados e ampliados os apoios e, em 5 de junho de 2003, na Câmara dos Deputados, o então ministro da Educação, professor Cristovam Buarque recebeu os representantes da Direção-Geral do CEFET-PR para uma primeira reunião e sinalizou positivamente sobre a importância deste pleito. Em 15 setembro de 2003, o ministro assinou a mensagem do Projeto de Lei da Transformação em evento ocorrido no Teatro da Reitoria da Universidade Federal do Paraná. Assim, com a concordância do MEC, no dia 24 de setembro de 2004, o presidente da República, por meio da mensagem no. 628/2004, submeteu o Projeto de Lei que “Dispõe sobre a transformação do CEFET-PR em UTFPR”. Em 28 de setembro de 2004 é apresentado o Projeto de Lei no. 8183/2004 à Câmara dos Deputados pelo Poder Executivo e, nos meses de novembro e dezembro daquele ano ocorreu a sua aprovação na Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público e na Comissão de Educação e Cultura, ambas da Câmara dos Deputados. Do mês de março a setembro de 2005, o Projeto foi sucessivamente aprovado na Comissão de Finanças e Tributação, em seguida na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, ambas da Câmara dos Deputados e, seguindo sua trajetória, agora no Senado Federal, na Comissão de Constituição e Justiça e Cidadania, após na Comissão de Educação e, finalmente, no Plenário do Senado Federal. Em 7 de outubro de 2005, o Projeto de Lei no. 11.184/2005 é sancionado pelo presidente da República e publicado no Diário Oficial da União (DOU) do dia 10 de setembro de 2005. Deste relato histórico, depreende-se que a conquista da transformação logrou sucesso pelo empenho e dedicação de muitas pessoas, mas que a aceitação desta 3 empreitada pelo ministro Cristovam Buarque foi essencial. Isto não ocorreu com a postura contrária assumida publicamente pelo seu antecessor que ocupava a pasta do MEC. Deve-se registrar, ainda, que os ministros que sucederam Cristovam Buarque, Tarso Genro e Fernando Haddad, respectivamente, também acataram, sem óbices, a demanda do CEFET-PR. III. Indicadores institucionais dos anos 2005 e 2014/2015 – Algumas comparações É imperioso que confrontemos alguns dos indicadores institucionais no ano que houve a transformação, 2005, com os apresentados no ano passado e neste ano do primeiro centenário, 2014 e 2015, respectivamente, até como resposta à pergunta que se fazia neste passado recente: quais as vantagens da mudança de CEFET-PR para UTFPR? Na releitura dos dados institucionais, disponíveis no Relatório de Prestação de Contas 2005, constata-se que na UTFPR ocorria: • o funcionamento de 7 Câmpus – Curitiba, Campo Mourão, Cornélio Procópio, Medianeira, Sudoeste (Pato Branco/Dois Vizinhos) e Ponta Grossa; • a matrícula de 14. 118 estudantes, correspondendo a 2.085 no Ensino Médio, 607 em 12 cursos Técnicos Subsequentes, 8.990 em 56 cursos Superiores de Tecnologia e 2.436 em 8 Bacharelados (4 Engenharias) e uma Licenciatura; • a oferta de 4.111 vagas de entrada, sendo 760 no Ensino Médio, 180 nos cursos Técnicos Subsequentes, 2.690 nos cursos Superiores de Tecnologia e 481 nos Bacharelados e Licenciatura; • a oferta de 4 programas de mestrado (3 em Curitiba e 1 em Ponta Grossa); • a oferta de 1 programa de doutorado em Curitiba; • a inexistência de Restaurante Universitário (RU); • a inexistência do Auxílio Estudantil; • a totalização de 1.875 docentes, dos quais 616 mestres e 224 doutores; • a totalização de 537 técnicos-administrativos; • o atendimento de 6.578 pessoas em 719 serviços de alcance social; • a existência de por 29 empresas nos Hotéis Tecnológicos, com o envolvimento de 98 participantes; • a administração de 186 mil m2 de área construída; e 4 • a gestão de um orçamento de R$120 milhões. Os indicadores comparativos, a seguir registrados, referem-se tanto ao ano de 2014 quanto de 2015, haja vista que muitas destas informações serão consolidadas ao término do corrente ano1. Assim, em 2014/2015 a UTFPR registrou/registra: • a implantação do 13º Câmpus em Santa Helena e a aquisição de área para transferência/expansão do Câmpus Curitiba; • a matrícula de 24.875 estudantes, correspondendo a 1.277 em 14 cursos Técnicos, 3.947 em 26 cursos Superiores de Tecnologia e 19.651 em 73 entre Bacharelados (42 Engenharias) e Licenciaturas; • a oferta de 8.219 vagas de entrada nos cursos Técnicos e de Graduação; • a oferta de 41 programas de mestrado, sendo 14 em Curitiba, 4 em Ponta Grossa, 5 em Cornélio Procópio, 8 em Pato Branco, 1 em Toledo, 2 em Dois Vizinhos, 1 em Londrina/Apucarana, 1 em Londrina/Francisco Beltrão, 2 em Londrina, 2 em Medianeira e 1 em Medianeira/Campo Mourão; • a oferta de 7 programas de doutorado, sendo 4 em Curitiba, 1 em Pato Branco e 2 em Ponta Grossa; • a implementação de 21.583 bolsas-permanência, sendo os valores de R$ 150,00 para auxílio alimentação, R$ 200,00 para auxílio básico, R$ 230,00 para auxílio moradia e R$ 400,00 para auxílio alimentação; • os RUs estão implantados em 12 Câmpus (em Santa Helena está em processo de construção); • a consolidação da adoção da reserva de 50% das vagas para estudantes concluintes da rede pública, iniciada em 2007 e a adoção do Sistema de Seleção Unificada (SiSU) do MEC; • a conclusão, em 2015, do Regulamento dos Fóruns Consultivos, concluindo todos os documentos complementares ao Estatuto; • a totalização de 2.407 docentes, dos quais 870 mestres e 1.164 doutores; • a totalização de 1.164 técnicos-administrativos; 1 Há, ainda, que se mencionar que inúmeras ações/programas inexistentes em 2005 foram implantadas ao longo desde decênio e que não estão apresentadas neste comparativo. 5 • o atendimento de 693.641 pessoas em 1.050 projetos de alcance social; • a realização de 44 projetos com a participação de 110 empreendedores nos Hotéis Tecnológicos e desenvolvidos 41 produtos por 21 empresas nas Incubadoras Tecnológicas; • a administração de mais de 391 mil m2 de ambientes físicos; e • a gestão de um orçamento de R$ 695 milhões. Do exposto, resta cristalino que o processo de transformação provocou profundas mudanças institucionais com intensa e acelerada expansão da sua atuação em todas as áreas do ensino, da pesquisa, da extensão e da gestão. Assim, longe de esgotar outras comparações, constata-se que a UTFPR está presente em 13 cidades (estava em 7) do estado do Paraná, ofertando cursos de graduação em diferentes modalidades, principalmente nos Bacharelados (eram 4 Engenharias e hoje são 42); está expandindo sua atuação na de Pós-Graduação Stricto Sensu (eram 4 mestrados e 1 doutorado e hoje são 41 mestrados e 7 doutorados), além de ter ampliado em mais de 100 % a oferta de vaga pública de qualidade. Portanto, somente estes resultados expressivos respondem àquela questão suscitada sobre as vantagens da transformação do CEFET-PR em Universidade Tecnológica. IV. Currículo Vitae Em razão do Currículo Vitae do Senador Cristovam Buarque estar disponível na Plataforma Lattes, optou-se, nesta primeira parte, por um descritivo disponível no Website: http://www.cristovam.org.br/vida/index.php?option=com_frontpage&Itemid=1 (última consulta em 30.06.2015). Segue o texto: Um pouco da trajetória de Cristovam Buarque “Cristovam Ricardo Cavalcanti Buarque nasceu em fevereiro de 1944 em Recife (PE). É casado com Gladys Buarque e tem duas filhas. É filho de um casal de classe média baixa - os pais trabalhavam em uma tecelagem e o adolescente Cristovam ajudava a vender panos e a fazer a contabilidade comercial dos negócios. Quando estudante, trabalhava ministrando aulas particulares de física e matemática, especialidade que o fez optar pelo curso de Engenharia Mecânica, aproveitando o clima desenvolvimentista do país nos anos 50 e 60. Cristovam foi a primeira pessoa de sua família a ingressar em uma universidade. Na Escola de Engenharia do Recife, seu espelho era Celso Furtado, o criador da Sudene, intelectual que propunha unir o crescimento econômico e a inclusão social por meio da ação do Estado. Em um período de revolta contra a ditadura militar, o estudante Cristovam optou pela militância na Ação Popular (AP), de origem católica, fundada por gente como o sociólogo Herbet de Souza, o Betinho. Isso o fez se aproximar de Dom 6 Hélder Câmara, arcebispo de Olinda e Recife e uma das principais lideranças da esquerda na época. Com o acirramento da tensão política pós-AI 5, Dom Hélder ajudou Cristovam a obter uma bolsa de estudo para cursar o Doutorado em Economia na tradicional Sorbonne, em Paris. Em Paris, sobreviveu com a mulher, Gladys, graças a uma bolsa de estudante de solteiro, o que o obrigou a trabalhar enquanto estudava. Ali fez amizade com Josué de Castro, geógrafo brasileiro de reconhecimento internacional. Sua tese de doutorado foi sobre a Sudene. De 1970, quando foi para Paris, a 1979, quando voltou ao Brasil, Cristovam concluiu o doutorado na Sorbonne e trabalhou seis anos no Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), onde chefiou equipes de elaboração de projetos financiados pela instituição em toda a América Latina. No BID, consolidou a certeza de que o liberalismo econômico não é suficiente para enfrentar a pobreza e incluir os necessitados e que o Estado tem que investir em áreas-chave para que isso aconteça. Em 1979, voltou ao Brasil para dar aulas no Departamento de Economia da Universidade de Brasília, a convite de Edmar Bacha, o economista que criou a expressão Belíndia para designar o contraste econômico e social existente no país, em que convivem riqueza igual à da Bélgica com uma miséria indiana. Na UnB, onde a democracia foi retomada antes que o mesmo fenômeno ocorresse no resto do país, Cristovam acabou protagonizando evento histórico ao ser o primeiro reitor eleito da instituição. Isso em plenos estertores do regime militar. Sua administração à frente da universidade fez com que a UnB se tornasse uma referência nas discussões acadêmicas e políticas nacionais e mundiais dos anos 80. Construiu o equivalente a 40% de tudo o que tinha sido feito antes. Abriu o campus para a sociedade e pela primeira vez deu voz a movimentos sociais que depois viriam a se consolidar no cenário nacional - como os seringueiros liderados por Chico Mendes na Amazônia. Também foi na UnB que ele estabeleceu as linhas gerais de seu pensamento sobre o desenvolvimento econômico e inclusão social, presentes nos 20 livros que escreveu e que podem ser resumidos em algumas expressões. Uma delas, a apartação - como classifica o verdadeiro apartheid social existente no país, com pobres condenados a ser pobres por falta de estudo e oportunidades. Outra, a igualdade de oportunidades - que só é possível com investimentos maciços em educação. Outro, o de choque de ética no capitalismo que inclui o componente ética no sistema econômico como essencial para a redução das desigualdades. Foi na UnB, em 1986, que Cristovam projetou as linhas gerais da Bolsa-Escola, programa que ganhou o mundo e consiste em fazer o Estado pagar às famílias pobres para manterem seus filhos nas escolas, uma evolução de projetos de renda mínima, vinculados à assistência social, defendidos pela esquerda. Cristovam ocupou a reitoria da UnB de 1985 a 1989. Saiu de lá diretamente para o governo do Distrito Federal, onde implantou a Bolsa-Escola e dezenas de outros programas sociais que fugiam à lógica da esquerda corporativista e da direita assistencialista. Na economia, propôs parcerias com a iniciativa privada em áreas fundamentais para o desenvolvimento regional. 7 Assim como a Bolsa-Escola, diversos outros programas implantados por ele cobravam uma contrapartida dos beneficiados. Fez questão de não dar nada de graça e de não usar o Estado para o atendimento apenas de parcelas bem-organizadas da sociedade. Também não fez promessas que não podia cumprir. Administrou com respeito à responsabilidade fiscal, de olho no bem comum e com prioridade às necessidades mais imediatas da população menos privilegiada (principalmente educação e saúde) e à inclusão social. Seu governo (1995-1998) foi bem avaliado por 80% da população. Além da BolsaEscola, Cristovam propiciou outra revolução no Distrito Federal ao promover campanha educativa e repressiva que reduziu em 40% as mortes no trânsito e fez com que o Distrito Federal passasse a ser - e é até hoje - a única unidade da federação em que os motoristas param na faixa para a passagem de pedestres. Fora do governo, a partir de 1999, criou a organização não-governamental Missão Criança, que manteve viva a Bolsa-Escola em um momento em que o governo federal ainda não havia implantado programa semelhante. Graças à Missão Criança e à pregação incansável de Cristovam, a Bolsa-Escola foi adotada em países da América Latina e da África. Graças a ele, também, uma proposta ousada começou a ser encarada seriamente nos fóruns econômicos mundiais: a da troca de parte da dívida externa dos países do Terceiro Mundo por investimentos em educação. Em busca de apoios para isso, Cristovam cruzou o mundo todo, de Wall Street ao Vaticano. Graças a isso, o governo argentino obteve da Espanha o perdão de parte de sua dívida em troca de investimentos em educação. Em 2003, foi nomeado ministro da Educação do governo Lula. Sua atuação foi inspirada no amigo Darcy Ribeiro e em Leonel Brizola. Por causa de Brizola, em 1989, recusou-se a ser vice de Lula nas primeiras eleições depois da ditadura militar. Como ministro, alfabetizou mais de 3 milhões de pessoas em um ano - a primeira meta de sua administração, interrompida intempestivamente. No Senado Federal, é chamado por seus pares como SENADOR DA EDUCAÇÃO, tendo em vista sua defesa intransigente da educação como o caminho para o desenvolvimento e a justiça social. No Senado, Cristovam já presidiu a Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional, Comissão Mista de Controle das Atividades de Inteligência, Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa e Comissão de Educação, Cultura e Esportes.” Para as publicações de livros e prêmios obtidos, que compreende a segunda parte do currículo, as informações foram copiadas daquela Plataforma2. 2 Extraído de: http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727106T0, última consulta em 30.06.2015. 8 Livros publicados/organizados ou edições 1. BUARQUE, C. R. C. . Desafios à humanidade perguntas para a Rio+20. 1. ed. , 2012. 174p. 2. BUARQUE, C. R. C. . O Futuro de um país tem a cara de sua escola no presente. 01. ed. Curitiba: Editora Intersaberes, 2012. v. 01. 117p . 3. BUARQUE, C. R. C. . Bolsa-Escola História Teoria e Utopia. 01. ed. Brasília: Thesaurus Editora, 2012. v. 01. 119p . 4. BUARQUE, C. R. C. . A revolução Republicana na Educação. 1. ed. São Paulo: Editora Santillana, 2011. 5. BUARQUE, C. R. C. . Pé na porta - Discursos proferidos por Cristovam Buarque no Plenário do Senado em 2006. 1. ed. Brasília: Senado Federal, 2010. 255p . 6. BUARQUE, C. R. C. . Um Nuevo Mundo Feliz - Dicionario personal de los Horrores y las Esperenzas del mundo Globalizado. 1. ed. Madrid: Taurus, 2010. 286p . 7. BUARQUE, C. R. C. . Frases Educacionistas. 1. ed. Brasília: Senado Federal, 2009. 88p . 8. BUARQUE, C. R. C. . Pé na porta - Discursos proferidos por Cristovam Buarque no Plenário do Senado em 2004. 1. ed. Brasília: Senado Federal, 2009. 151p . 9. BUARQUE, C. R. C. . Pé na porta - Discursos proferidos por Cristovam Buarque no Plenário do Senado em 2005. 1. ed. Brasília: Senado Federal, 2009. 155p . 10. BUARQUE, C. R. C. . Astrícia. Or The Man Who dribbled Time. 1. ed. Brasília: Thesaurus Editora, 2009. 190p . 11. BUARQUE, C. R. C. . Que Cosa è L'Educazionismo. 1. ed. Brasília: Senado Federal, 2009. 71p . 12. BUARQUE, C. R. C. . The Subterranean Gods. 1. ed. Brasilia: Thesaurus Editora, 2009. 309p . 13. BUARQUE, C. R. C. . A Borboleta Azul. 1. ed. Rio de Janeiro: Editora Record Ltda, 2008. 31p . 14. BUARQUE, C. R. C. . O que é educacionismo. 1. ed. São Paulo: Brasiliense, 2008. 155p . 15. BUARQUE, C. R. C. . Dez Dias de Maio em 1888. 0. ed. Brasilia: Senado Federal, 2008. 100p . 16. BUARQUE, C. R. C. . Educacionismo, Educacionista. 1. ed. Brasilia: Senado federal, 2008. 72p . 17. BUARQUE, C. R. C. . Educationism, Educationist. 1. ed. Brasilia: Senado Federal, 2008. 85p . 18. BUARQUE, C. R. C. . Foldalatti istenek. 1. ed. Budapest: Palimpszeszt - PRAE.HU, 2008. 149p . 19. BUARQUE, C. R. C. . Da ética à ética. 1. ed. Brasília: Senado Federal - Secretaria Especial de Editoração e Publicações, 2007. v. 1. 165p . 20. BUARQUE, C. R. C. ; FURTADO, C. . Foto de uma conversa. 1. ed. São Paulo: Paz e Terra, 2007. v. 1. 93p . 21. BUARQUE, C. R. C. . Un libro de preguntas. 1. ed. Caracas: Lithomundo, 2007. v. 1. 139p . 22. BUARQUE, C. R. C. . The Gold Curtain: the shocks of the end twentieth century and a dream for the twenty-first. 1. ed. Brasília: Senado Federal, 2007. v. 1. 168p . 9 23. BUARQUE, C. R. C. . A Revolução na Educação - Escola Igual para Todos. 1. ed. Brasilia: Senado Federal, 2007. 84p . 24. BUARQUE, C. R. C. . A Revolução pela Educação. 1. ed. Brasilia: Senado Federal, 2007. 69p . 25. BUARQUE, C. R. C. . Professores e Professoras na Revolução da Educação - Respeito, Valorização, chamado á Luta. 1. ed. Brasilia: Senado federal, 2007. 67p . 26. BUARQUE, C. R. C. . SOU INSENSATO. 192. ed. Rio de Janeiro: Editora Garamand, 2007. 192p . 27. BUARQUE, C. R. C. . Brazil: From Inequality To Apartation. 1. ed. Brasilia: Senado Federal, 2007. 65p . 28. BUARQUE, C. R. C. . Made for Brazzil. 1. ed. Brasilia: Senado Federal, 2007. 158p . 29. BUARQUE, C. R. C. . A Refundação da Universidade (Série Grandes Depoimentos). 1. ed. São Paulo: ABMES Editora, 2005. v. 1. 98p . 30. BUARQUE, C. R. C. . O Berço da Desigualdade. 01. ed. Brasília: Unesco, 2005. v. 01. 31. BUARQUE, C. R. C. . La Cortina de Oro: los temores del nuevo milenio y un sueño para realizar. 1. ed. Buenos Aires: Lumen SRL, 2005. v. 1. 160p . 32. BUARQUE, C. R. C. . Abolishing Poverty: a proposal for the eradication of poverty in Brazil. 2. ed. Brasília: Senado Federal, 2005. v. 1. 131p . 33. BUARQUE, C. R. C. . Leis Buarque. 1. ed. Brasilia: Senado Federal, 2005. 78p . 34. BUARQUE, C. R. C. . Admirable Mundo Actual - Diccionario Personal de Los Horrores y las Esperanzas del mundo Globalizado. 1. ed. Buenos Aires: Lumem-Hvmanitas, 2005. 400p . 35. BUARQUE, C. R. C. . Educacition as a Tool To Abolish Racial, Social and Gender Exclusion. 1. ed. Brasilia: Senado Federal, 2005. 50p . 36. BUARQUE, C. R. C. . Astrícia. 2. ed. São Paulo: Geração Editorial, 2004. v. 1. 198p . 37. BUARQUE, C. R. C. . Choque social: para proteger o salário mínimo. 1. ed. Brasilia: Senado Federal, 2004. 78p . 38. BUARQUE, C. R. C. . The University at a Crossroad. 1. ed. Brasilia: Senado Federal, 2004. 63p . 39. BUARQUE, C. R. C. . Um Livro de Perguntas. 1. ed. Rio de Janeiro: Garamond, 2003. v. 1. 138p . 40. BUARQUE, C. R. C. . Os Instrangeiros - A aventura da opinião na fronteira dos séculos. 1. ed. Rio de Janeiro: Garamond, 2002. v. 1. 184p . 41. BUARQUE, C. R. C. . Admirável mundo atual - dicionário pessoal dos horrores e esperanças do mundo globalizado. São Paulo: Editora Geração, 2001. 333p . 42. BUARQUE, C. R. C. . O Brasil no Terceiro Milênio. 1. ed. Brasilia: CIEE, 2001. 55p . 43. BUARQUE, C. R. C. . A Aventura da Univerdade. 2. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2000. 239p . 44. BUARQUE, C. R. C. . Os Tigres Assustados - uma viagem pela fronteira dos séculos. 1. ed. Rio de Janeiro: Rosa dos Ventos, 1999. v. 1. 174p . 45. BUARQUE, C. R. C. . A Segunda Abolição - um manifesto-proposta para a erradicação da pobreza no Brasil. 1. ed. São Paulo: Paz e Terra, 1999. 137p . 10 46. BURSZTYN, M. ; BUARQUE, C. R. C. . Cristovam Buarque: o semeador de utopias. 1. ed. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 1998. v. 1. 150p . 47. BUARQUE, C. R. C. ; BURSZTYN, M. . O Semeador de utopias. 01. ed. Brasília: Editora da UnB, 1998. v. 01. 150p . 48. BUARQUE, C. R. C. . Lugar de criança é na escola com qualidade: como estamos fazendo em Brasília. 1. ed. Brasilia: GDF, 1998. 123p . 49. BUARQUE, C. R. C. . Um choque de socialismo e ética no capitalismo brasileiro. 1. ed. Brasilia: Editora UnB, 1998. 80p . 50. BUARQUE, C. R. C. . A Ressurreição do General Sanchez. 1. ed. São Paulo: Geração, 1997. v. 1. 1p . 51. BUARQUE, C. R. C. . O Que é Apartação - o apartheid social no brasil. 3. ed. São Paulo: Editora Brasiliense, 1996. 91p . 52. BUARQUE, C. R. C. (Org.) . A CORTINA DE OURO-OS SUSTOS DO FINAL DO SÉCULO NO SONHO PARA O PRÓXIMO. EDITORA PAZ E TERRA, 1995. 53. BUARQUE, C. R. C. . O Tesouro na Rua - Uma Aventura pela História Econômica do Brasil. Rio de Janeiro: Artes e Contos, 1995. 54. BUARQUE, C. R. C. (Org.) . OS DEUSES SUBTERRÂNEOS. EDITORA RECORD, 1994. 55. BUARQUE, C. R. C. . A Revolução nas Prioridades - da modernidade técnica à modernidade ética. 1. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1994. 287p . 56. BUARQUE, C. R. C. . La Educacion de La Modernidad. 1. ed. Chile: CEAAL, 1993. 555p . 57. BUARQUE, C. R. C. . The end of economics? ethics and the disorder of progress. London. 1. ed. London: ZED BOOKS LTD., 1993. 172p . 58. BUARQUE, C. R. C. . A Revolução na Esquerda e a Invenção do Brasil. 3. ed. São Paulo: Paz e Terra, 1992. 59. BUARQUE, C. R. C. . Pequeno dicionário da crise universitária. 1. ed. Florianópolis: UFSC, 1992. 63p . 60. BUARQUE, C. R. C. . A Desordem do Progresso - o fim da era dos economistas e a construção do futuro. 3. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1991. 186p . 61. BUARQUE, C. R. C. . O Colapso da Modernidade Brasileira - e uma proposta alternativa. São Paulo: Paz e Terra, 1991. v. 1. 62. BUARQUE, C. R. C. . La Univeridad em La Frontera Del Futuro. 1. ed. Heredia - Costa Rica: EUNA, 1991. 223p . 63. BUARQUE, C. R. C. . Na fronteira do futuro: o projeto da UnB. 1. ed. Brasilia: Editora UnB, 1989. 108p . 64. BUARQUE, C. R. C. . Ponto de Partida - Relatório da Administração 1985-1989: o que falta nas próximas décadas. 1. ed. Brasilia: Editora UnB, 1989. 71p . 65. BUARQUE, C. R. C. . A Eleição do Ditador. 1. ed. São Paulo: Paz e Terra, 1988. v. 1. 66. BUARQUE, C. R. C. . Uma Idéia de Universidade. 1. ed. Brasilia: Editora UnB, 1986. 72p. 11 67. BUARQUE, C. R. C. . Avaliação Econômica de Projetos. 1. ed. Rio de Janeiro: Campus, 1984. v. 1. 1p . 68. BUARQUE, C. R. C. (Org.) . TECNOLOGIA APROPRIADA: UNA POLÍTICA PARA LA BANCA DE DESARROLLO. EDITORA ALIDE, 1982. 69. BUARQUE, C. R. C. . O Fetichismo da Energia. 3ª. ed. Brasilia: Editora UnB, 1981. 70. BUARQUE, C. R. C. . Uma visão Geral do problema da seleção de Tecnologia durante a Avaliação de projetos. 1. ed. Brasilia: CNPq, 1981. 46p . Capítulos de Livros Publicados 826 Capítulos de Livros Publicados Prêmios e Títulos3 1. 2013 - Medalha do Mérito Centenário de Jorge Amado, ALMUB - Academia de Letras e Música do Brasil. 2. 2012 - Professor Emérito, Universidade de Brasília. 3. 2011 - X Prêmio Biblioteconomia Paulista, Conselho Federal de Biblioteconomia - Conselhos Regionais de Biblioteconomias - 8ª - SP. 4. 2011 - Melhor representante da população, Congresso em foco. 5. 2010 - Medalha Nilo Peçanha, Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica. 6. 2010 - Defesa da Educação, Congresso em Foco. 7. 2009 - Comenda, Confraria da Educação. 8. 2009 - Ordem do Mérito Manoel Antonio de Moraes Rego, Clube de Engenharia de Pernambuco. 9. 2009 - Prêmio Mérito Legislador, Instituto de Estudos Legislativos Brasileiro - IDELB. 10. 2009 - Personalidade Educacional 2009, Associação Brasileira de Educação - Associação Brasileira de Imprensa e Folha dirigida. 11. 2009 - Melhor representante da população no senado Federal, Congresso em Foco. 12. 2008 - Cidadão Cearense, Assembleia Legislativa do Estado do Ceará. 13. 2008 - Doutor Honoris Causa, Universidade de Passo Fundo e Conselho Universitário. 14. 2008 - Diploma Educador da Década, FUNCESI - Fundação Comunitária de Ensino Superior de Itabira ISEI - Instituto Superior de Educação. 15. 2007 - Medalha Mérito Segurança pública do Distrito Federal, Governo do Distrito Federal - Secretaria de Estado de Segurança Pública do Distrito Federal. 3 Extraído de: http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727106T0, última consulta em 30.06.2015. 12 16. 2007 - Medalha no Grau de Grã-Cruz, Conselho Tutelar da Ordem do Mérito do Ministério Publico do Distrito Federal e Territórios. 17. 2007 - Ordem do Mérito Domingos Martins no Grau de Grã-Cruz, Estado do Espírito Santo - Poder Legislativo. 18. 2007 - Título de Pinguim Honorário (Pinguim de Testa Amarela), Ordem Antártica dos Pinguins. 19. 2005 - Child Friendly World, Global March Against Child Labor. 20. 2005 - Membro Honorário, CRUB - Conselho de Reitores das Universidades Brasileiras. 21. 2004 - Medalha José Mariano, Câmara Municipal de Recife. 22. 2004 - Diploma e Medalha Classe Grã Cruz da Ordem, Presidente da República Federativa do Brasil Grão-Mestre da Ordem nacional do Mérito Científico. 23. 2003 - Medalha Machado de Assis, Academia Brasileira de Letras. 24. 2003 - Honorary Member of the Senate of The University of architecture and Urbanism Ton Mincu, Ministry of Education and Research Romania - University of Architecture and urbanism "Ton Mincu". 25. 2003 - Membro Honorário, Câmara de Comércio e Indústria Brasil-China. 26. 2003 - Condecoración Orden Civil "Jose Cecilio Del Valle - em el Grado de Gran Cruz, Placa de Plata, Presidente da República de Honduras. 27. 2003 - Grande Amigo da Pastoral da Criança, Coordenação Nacional da Pastoral da Criança. 28. 2003 - Personalidade Educacional 2003, Associação Brasileira de Educação - Associação Brasileira de Imprensa e Folha Dirigida. 29. 2002 - Medalha do Mérito Social Celso Suckow da Fonseca, CEFET/RJ - Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca. 30. 2001 - Cidadão Niteroiense, Câmara Municipal de Niterói. 31. 1999 - Ordem Francisco de Miranda, Governo da Venezuela. 32. 1999 - Certificado da Amizade SOKA, SOKA University - Congregação Estudantil da Universidade SOKA. 33. 1999 - Personalidade Cultural, Conselho Estadual de Cultura de Pernambuco. 34. 1998 - Huésped de honor, Conceio Municipal de la Ciudad de San Salvador. 35. 1998 - Ordem do Mérito Aeronáutico, Aeronáutica do Brasil. 36. 1998 - Condecoración Orden Francisco de Miranda - Primeira Clase al Senor, Presidente da Republica da Venezuela. 37. 1998 - Medalha da ordem do Mérito Militar, no Grau de Grande-Oficial, Presidente da República Federativa do Brasil - Grão-Mestre da Ordem do Mérito Militar. 38. 1998 - Medalha de Mérito Pedro Ernesto, Câmara Municipal do Rio de janeiro. 39. 1998 - Título de Melhor do Ano/97, Associação de Imprensa de Brasília - AJB. 13 40. 1998 - Honra ao Mérito, Academia de Policia Militar de Brasília. 41. 1998 - Medalha da Ordem do Mérito Forças Armadas no Grau de Grande Oficial, Presidente da República Federativa do Brasil - Grão Mestre da ordem do Mérito Forças Armadas. 42. 1998 - Título de Cidadão Ireceense, Câmara Municipal de Irece. 43. 1998 - Ordem Bernardo O'Higgins-Grau de Gran Cruz, Governo do Chile. 44. 1997 - Huésped Oficial de la Ciudad de Buenos Aires, Gobierno de la Ciudad de Buenos Aires. 45. 1997 - Melhor e mais responsável "Motorista do Brasil", Paz no Trânsito. 46. 1997 - Grand Officier de L'ordre national du Merite, Le President de la Republique Française. 47. 1997 - Proclamation "Welcome to Hunstsville", Mayor of the City Huntsville - Alabama. 48. 1997 - Medalha no Grau de Grande-Oficial, Presidente da República Federativa do Brasil - Grão-Mestre da Ordem do Mérito Aeronáutico. 49. 1997 - Comenda de Grande Oficial da Ordem da Rosa Branca, Governo da Finlândia. 50. 1996 - Comenda Ordem nacional do Mérito da República da França, Governo da França. 51. 1996 - Husesped Ilustre, La Asamblea provincial del Poder Popular em la Ciudad de la Habana. 52. 1996 - Medalha no Grau de Grã-Cruz da Ordem do Rio Branco, O Presidente da Republica Federativa do Brasil, Grão-Mestre da Ordem de Rio Branco. 53. 1996 - Medalha Mérito Zumbi, Ordem Internacional das Ciências, das Artes, das Letras e da Cultura. 54. 1996 - Medalha Grande-Oficial, Presidente da República do Brasil - Grão-Mestre da ordem do Mérito Naval. 55. 1996 - Medalha da Ecologia e Diploma Oficial de Mérito, Prefeitura do Município de Paulina e a Sociedade Brasileira de Heráldica e Medalhistiva. 56. 1996 - Medalha Comemorativa do Cinquentenário da UFPE, Conselho de Administração da Universidade Federal de Pernambuco. 57. 1996 - Medalha do Mérito Carlos Gomes, ALMUB - Academia de Letras e Músicas do Brasil. 58. 1996 - Medalha comemorativa do Centenário de nascimento de Israel Pinheiro, omissão de Comemoração do Centenário de Israel Pinheiro - GDF. 59. 1995 - Medalha Oscar Scalsaro-Grau Cavaliere de Gran Crosa, Governo da Itália. 60. 1995 - Medalha do Mérito AGEPOL, AGEPOL. 61. 1995 - Cavalieri di Gran Troce, Il Presidente Della Repubblica - Capo Dell Ordine Al Merito Della Repubblica Italiana. 62. 1995 - Medalha Imperador D. Pedro II, Governo do Distrito Federal - Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal. 63. 1995 - Medalha - Ordem do Mérito de Dom Bosco - Grau Grande Cruz, Tribunal Regional do Trabalho 10º Região. 14 64. 1995 - Condecoração da Ordem Nacional do Mérito, República Federal da Alemanha. 65. 1995 - Prêmio Clio de História, Academia Paulistana da História. 66. 1995 - Condecoração da Ordem do Rio Branco -Grau de Gran Cruz, Instituto Rio Branco. 67. 1994 - Prêmio Jabuti, Câmara de Livros do Brasil. 68. 1991 - Doutor Honoris Causa, Universidade Federal de Alagoas. 69. 1991 - Menção Honrosa Categoria Nacional-Vídeo, Fundação Roberto Marinho. 70. 1990 - Doutor Honoris Causa, Universidade Federal do Espírito Santo. 71. 1989 - Membro Honorário, Conselho dos Reitores das Universidades Brasileiras. 72. 1988 - Prêmio Manchete de Educação, Manchete. 73. 1986 - Medalha Mérito Alvorada, Governo do Distrito Federal. 74. 1985 - Medalha Santos Dumont, Ministério da Aeronáutica. 75. 1985 - Grão-Mestre da Ordem do Mérito Brasília, Governo do Distrito Federal. 76. 1966 - Concurso Nacional da Interamerican University Foundation, Inter American University Foundation. V. Encaminhamento Assim, alicerçado na feliz casualidade do pleito de transformação do CEFET-PR em UTFPR ter encontrado em seu caminho um ministro que construiu sua trajetória de vida dedicada às causas da educação; na exposição de alguns indicadores institucionais que evidenciam as profundas mudanças que a Universidade vem imprimindo em todas as suas áreas de atuação; e culminando com a breve apresentação da rica, produtiva, dedicada e ilibada vida do acadêmico, educador e político Cristovam Ricardo Cavalcanti Buarque, a Reitoria submete à apreciação deste egrégio Conselho Universitário o nome do dileto Senador para ser agraciado com a primeira outorga do Título de Doutor Honoris Causa desta Universidade. Se deliberada, a outorga ocorrerá em reunião solene do COUNI e que integrará as inúmeras atividades que estão sendo organizadas para comemorar os 10 anos de existência da UTFPR. 15