GLOBALIZAÇÃO E ESTADO NACIONAL O estado nacional emerge no processo de configurações da modernidade capitalista por obra das revoluções burguesas. A nação francesa gestou sua identidade em oposição ao absolutismo feudal – monárquico, num conflito interno que ganhou projeção universalizante ao propor – se a França. Os estados nacionais tiveram que se defrontar com o mundo do trabalho, o outro necessário do capital, organizado politicamente como movimento operário. A paradoxal aliança entre os estados nacional-liberais originais(EUA, Inglaterra e França), com o socialismo estatal russo implicaram a derrota militar da opção cooperativismo-fascista de reordenação da dominação burguesa e da hierarquia imperial de poder. Estados nacionais de capitalismo monopolista como Brasil e Índia, dotados de importante mercado interno de bens de capitais. O capital imperialista ganhou o nome de globalização, orientada pelos chamados políticos neo-liberais. A globalização, representa uma nova fase do capital como contradição em processo. GLOBALIZAÇÃO, NEOLIBERALISMO E O PAPEL DO ESTADO O futuro que esses anúncios prenunciam é de estagnação, desemprego, empobrecimento generalizado. Esses efeitos serão apresentados como sacrifício indispensáveis para resguardar a moeda das intempéries da crise econômica global. A impostura que os envolve são: Impostos por circunstâncias exteriores – mas pelas distorções da política econômica que vem sendo adotada, eles não são indispensáveis para evitar a inflação e assegurar a estabilidade. Para dar sobrevida a este modelo de política econômica, que mantém o valor da moeda à custa de taxas medíocres de crescimento. Eliminação maciça de postos de trabalho, crescente vulnerabilidade externa. Existem alternativas: Maneiras de enfrentar as dificuldades do momento de fundo que a muito nos afligem. ESTADO E SOCIEDADE NA PERSPECTIVA “Na verdade, a ideologia impessoal do liberalismo democrático jamais se materializar-se entre nós. A democracia no Brasil foi sempre um lamentável mal-entendido”. A ênfase da Oliveira Vânia é a força de seu argumento está no realismo político com a intencionalidade de demonstrar a inviabilidade de instauração do governo liberal democrático, em Sérgio Buarque encontramos ao contrário, ao mesmo tempo, um aprofundamento da temática e do significado das mudanças em curso isto é, de forma como a sociedade patriarcal estava sendo analisada, e uma reflexão sobre os efeitos dessa mudança na esfera das mentalidades e das reflexões sócio-políticos, onde a efetividade da ordem democrática a aprece como possibilidade no horizonte do futuro. A abordagem de Sérgio Buarque de Holanda trás implícito a dimensão da mudança transformadora, as condições de superação da forma e andamento social vigente, demonstra que certos traços da realidade sócio-histórica brasileira conduziam a valorização de formas cultas que não possuíam afinidades eletivas com o espírito do capitalismo. Um objeto crucial dessa tensão é da forma como ela estava sendo processada e sintetizada na noção de homem cordial. Sua reflexão está comprometida sobre tudo em sublinhar, mesmo em um contexto adverso a governabilidade democrática, que a ordem resultante dos padrões de sociabilidade democrática sem ter uma alternativa viável e compatível com as mudanças que estavam sendo realizadas na sociedade brasileira. Era uma possibilidade em aberto, cuja a efetividade de instauração das instituições democráticas na sociedade no enraizamento de práticas democráticas na sociedade, como no ethos da civilidade que deveria presidir a dinâmica das relações entre o público e o privado. Sérgio Buarque visualizava um Estado de perfil democrático, cuja construção se realiza de maneira diversa e contraditória no dever histórico da prática social. “O autoritarismo seria assim instrumental para criar as condições que tornariam o liberalismo político viável”. BURGUESIA: Seria a classe que detêm, no conjunto, os meios de produção e que portanto, é portadora do poder econômico e político. Seu oponente seria o proletariado que, desprovido destes meios, possui unicamente sua força de trabalho. É peculiar econômico e intelectual profissional, exercido diretamente mediante a atividade pessoal de cada indivíduo. O mundo burguês se contrapões com violenta determinação às antigas estruturas de origem feudal predominantes na Europa. Após a Revolução Francesa, a burguesia precisa ser compreendida como categoria social, com suas raízes unicamente no mundo da economia. A burguesia se afirmou economicamente tornando – se classe empresarial e industrial. BUROCRACIA: Burocratismo e burocratização são especialmente usados para indicar a progressiva rapidez do aparelho do partido e do Estado em prejuízo das exigências da democracia de base. Burocracia que emprega o termo no sentido técnico e não polêmico. Trata – se daquele conjunto de estudos jurídicos e da ciência da administração alemã que versam sobre o novo aparelho administrativo. CONTRATUALISMO: Compreende todas aquelas teorias políticas que vêem a origem da sociedade e o fundamento do poder político, num contrato, num acordo tácito ou expresso entre a maioria dos indivíduos. A maior parte dos contratualismos tem um estudo social, em que os homens convivem segundo a razão, já que são seus próprios interesses que os tornam sociáveis. O estado nascido de um contrato não acrescenta nada a nacionalidade e a sociabilidade da sociedade civil, é só um instrumento coativo cuja função é não tanto criar quanto executar o direito que a sociedade racionalmente expressou. CONTRATUALISMO É apenas uma teoria global conceptualmente elaborada sobre as origens da sociedade e do poder político e, por conseguinte, sobre a natureza racional do Estado. CONTROLE SOCIAL É o conjunto de meios de intervenção, quer positivos quer negativos, acionados por cada sociedade ou grupo social afim de induzir os próprios membros e se conformarem às normas que a caracterizam de impedir e desestimular os comportamentos contrários às mencionadas normas.