CONFERÊNCIA NACIONAL DE COMUNICAÇÕES O QUE É A ABERT » Fundada em 1962, Brasília; » Representa a radiodifusão livre, aberta e gratuita junto aos Poderes da União e à sociedade; » 2.600 rádios e 320 emissoras de TV; » 21 Associações Estaduais de emissoras de rádio e televisão; » Presente em 99% território nacional; » Privativos a brasileiros (responsabilidade editorial). VALOR PÚBLICO DO RÁDIO E TELEVISÃO ABERTOS 1. Contribuição à cidadania. “Quanto mais as sociedades são abertas, fragmentadas, individualizadas, maior a necessidade de garantir a identidade coletiva e cultural; quanto maior o número de comunidades, maior a necessidade de mídias abertas, que são os únicos meios de ultrapassar o comunitarismo. Os meios de comunicação de massa (rádio e televisão) são os únicos a abordar a questão mais complexa da sociedade: ultrapassar as fronteiras e as desigualdades; fazer conviver indivíduos e grupos que não tem pontos comuns.” (Dominique Wolton, sociólogo francês, diretor de pesquisa do Centro Nacional de Pesquisas Científicas). VALOR PÚBLICO DO RÁDIO E TELEVISÃO ABERTOS 2. Contribuição à democracia e à identidade cultural » Volume e variedade de programação jornalística (notícias, documentários, debates e entrevistas), com visão plural; » Horário eleitoral gratuito (2008 eleições municipais); » Liberdade de expressão e editorial; » Cobertura política sistemática, plural e isenta; » Valoriza a cultura local, regional e nacional; » Veículo de expressão da cultura brasileira no exterior. VALOR PÚBLICO DO RÁDIO E TELEVISÃO ABERTOS 3. Contribuição ao entretenimento e à informação » Acesso livre e gratuito em todas as faixas etárias, gêneros, classes sociais e regiões; » Produção e exibição de conteúdo nacional (90% no horário nobre); » Democratização da qualidade: produção de jornalismo, novelas, miniséries e programas de auditório referências no mundo. VALOR PÚBLICO DO RÁDIO E TELEVISÃO ABERTOS 4. Contribuição à educação e inclusão social » Programas educativos (em programas de entretenimento e informação); » Campanhas de utilidades públicas e relevância social: próprias e de terceiros; » Mobilização da sociedade e dos governantes para políticas de ações de inclusão social (Balanço Social). VALOR PÚBLICO DO RÁDIO E TELEVISÃO ABERTOS 5. Contribuição à economia » Desenvolvimento econômico nacional e regional estimulado pelo mercado publicitário; » Suporte ao empreendedorismo (pequena e média empresa, comércio, indústria e agro-negócio); » Desenvolvimento de toda a cadeia de criação, produção e exibição audiovisual nacional nos mais elevados níveis mundiais; » Fortalecimento da criação, produção e divulgação da música brasileira. VALOR PÚBLICO DO RÁDIO E TELEVISÃO ABERTOS 6. Contribuição ao Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) » Pessoas do mesmo estado, com mesmas características, que tiverem um aumento de 10% na inserção de TV terão em média um aumento de 1,64% no IDH. » Para o rádio, o valor é ainda mais significativo: 3,08%. » O mesmo exercício feito com a massa salarial (número de trabalhadores multiplicado pelo salário) mostra resultados muito próximos: há um aumento de massa salarial de 1,33% para cada aumento de 10% na inserção da TV ou de 3,8% para o rádio. Fonte: Consultoria Tendências. MODELO FEDERATIVO RADIODIFUSÃO Exibidoras de TV aberta no Brasil PROGRAMAÇÃO GERADORAS RTV'S PRIMÁRIAS GLOBO SBT RECORD BANDEIRANTES REDE TV! JB GAZETA 99 48 39 27 13 4 2 1407 767 497 491 220 91 48 MTV REDE 21 REDE MULHER SHOPTOUR CBI 2 1 1 1 1 57 10 57 16 72 RIT (R. R. SOARES) CANÇAO NOVA REDE FAMÍLIA REDE VIDA SÉCULO XXI (CARISMÁTICOS) GOSPEL (IGREJA RENASCER) LBV 2 2 2 1 1 1 1 55 213 15 430 15 1 0 EDUCATIVAS 193 597 OUTRAS PROGRAMAÇÕES 17 61 TOTAL 458 5120 EDITAIS 59 TOTAL 517 Fonte: Minicom - 05/2007. MODELO FEDERATIVO RADIODIFUSÃO Exibidoras de Rádio e TV aberta no Brasil ESTADO AC AL AM AP BA CE DF ES GO MA MG MS MT PA PB PE PI PR RJ RN RO RR RS SC SE SP TO TOTAL GERADORAS RTV'S PRIMÁRIAS FM OM 6 6 10 6 16 17 12 14 22 13 82 14 12 11 9 14 10 47 21 8 7 3 33 27 5 87 5 51 31 169 26 461 285 21 39 252 80 424 136 208 189 26 70 80 302 139 14 74 23 390 241 18 1258 113 21 40 34 15 138 130 26 54 127 52 366 65 78 67 64 100 36 187 93 29 49 11 233 144 23 441 39 11 18 24 5 97 94 9 24 59 42 183 51 54 35 34 41 50 177 59 33 22 5 184 106 13 274 13 517 5120 2662 1717 Atualizado até 5/2007. INVESTIMENTO PUBLICITÁRIO – BRASIL Período de janeiro a dezembro de 2006 Moeda: R$ (000) MEIO TV ABERTA JORNAL REVISTA RÁDIO GUIAS E LISTAS TV ASSINATURA OUTDOOR INTERNET EXTERIOR MOBILIÁRIO URBANO CINEMA TOTAL Fonte: Projeto Inter-Meios. INVESTIMENTO PA% 10.354.880 2.696.060 1.502.111 726.591 568.560 529.978 365.993 361.312 145.861 128.558 61.031 59,4 15,5 8,6 4,2 3,3 3,0 2,1 2,1 0,8 0,7 0,3 17.440.935 100 MODELO FEDERATIVO RADIODIFUSÃO » 70% da programação produzida no país (90% no horário nobre); » 60 mil horas anuais de produção nacional; » 110 mil horas anuais de produção jornalística; » Produções licenciadas para mais de 130 países; » 200 mil empregos, diretos e indiretos. CONTEÚDO NACIONAL E A GLOBALIZAÇÃO A exemplo dos paises bem sucedidos, o Brasil precisa de uma estratégia de longo prazo, comprometida com a cultura, a história e os valores brasileiros, e que permita o fortalecimento de setores de mídia e produção de conteúdo, de forma a não romper o ciclo de crescimento, fortalecer o seu mercado interno e assegurar a sua presença no mercado mundial. CONTEÚDO NACIONAL E A GLOBALIZAÇÃO » Intelectuais brasileiros reunidos na PUC – SP, em 2004, redigiram o documento “Conteúdo Brasil”; » “A produção de bens culturais brasileiros é fundamental para assegurar a soberania e sustentar o desenvolvimento nacional. É importante elemento de inclusão social”; » “A dominação cultural dos mercados emergentes é uma ameaça promovida pelas grandes produtoras mundiais de mídia e os gigantes das telecomunicações, com o poder que lhes conferem nos seus países de origem, mercados internos fortes, crédito farto e políticas governamentais altamente favoráveis”; CONTEÚDO NACIONAL E A GLOBALIZAÇÃO » Deve ser estimulado o desenvolvimento e a diversificação dos meios de distribuição, preservando a produção, a programação e o provimento de conteúdos brasileiros por empresas brasileiras; » “É necessário separar a regulação da transmissão da regulação do conteúdo.” (União Européia – Diretiva 2002/21/EC – Diretiva de Regulamentação). CONTEÚDO NACIONAL E A GLOBALIZAÇÃO “OS PAÍSES NÃO DESISTEM DE SEUS OBJETIVOS SOCIAIS, POLÍTICOS E CULTURAIS PORQUE AS INFORMAÇÕES SÃO TRANSMITIDAS ANALÓGICA OU DIGITALMENTE.” (Eli Noam, Professor de Economia e Finanças e Diretor do Centro de TeleInformação da “Columbia Business School”) CONTEÚDO NACIONAL E A GLOBALIZAÇÃO Vídeo “Radiodifusão”