CARACTERÍSTICAS FÍSICO-QUÍMICAS DO PATÊ DE TILÁPIA DO NILO (Oreochromis niloticus), COMPARADO A PRODUTOS SIMILARES COMERCIAIS Marcelo Giordani MINOZZO* Nina WASZCZYNSKYJ** Luiz Henrique BEIRÃO*** RESUMO: Patê é um produto cozido, com tradições gastronômicas importantes e com características sensoriais bastante apreciadas. Os primeiros patês foram feitos com fígado de ganso (“foie-grass”) e fígado de porco. Porém, novos produtos foram lançados no mercado, inclusive o patê de peixe, devido às vantagens nutricionais que estes produtos detêm. Este trabalho teve como objetivo a elaboração e caracterização de patê de filé de tilápia do Nilo (Oreochromis niloticus) e sua comparação à produtos similares. O presente trabalho foi desenvolvido no Laboratório de Tecnologia de Alimentos da UFPR - Universidade Federal do Paraná. O patê de tilápia e os de marcas comerciais, patê de atum e de presunto, foram submetidos às análises bromatológicas, onde se obteve os seguintes valores: umidade 59,47%, 76,30%, e 52,13% respectivamente, cinzas 2,20%, 2,96%, e 2,53%, proteínas 8,53%, 6,83% e 9,05%, lipídios 27,41%, 3,49% e 17,72% e carboidratos 2,39%, 10,22% e 18,57% para os patês de tilápia atum e presunto respectivamente. PALAVRAS-CHAVE: Características físico-químicas; patês; tilápia, Oreochromis niloticus. Introdução O peixe é um dos alimentos mais antigos que faz parte da nossa alimentação. Ao longo da última década, a aqüicultura mundial vem demonstrado ótimo crescimento, passando de 16,8 milhões de toneladas em 1990, para 48,4 milhões de toneladas em 2001, representando um incremento de 187,6% na produção, sendo que, as capturas pesqueiras demonstram no mesmo período um aumento de apenas 7,8%, isto devido a sobrepesca praticada nas últimas décadas8. O Brasil, detentor de aproximadamente 15% da água do globo, e com mais de 8000 Km de costa, ocupa apenas o 19º lugar no ranking dos paises produtores da aqüicultura. Fator este talvez, deve-se a baixa média “per capita” de consumo de peixe, 6,5 Kg/habitante/ano, inferior à média mundial e Sul-americana, de respectivamente 15,8 e 8,5 Kg/habitante/ano 4, 8. Na nutrição humana, o peixe constitui fonte de proteínas de alto valor biológico, com um balanceamento de aminoácidos essenciais e rico em lisina, sendo este um aminoácido limitante em cereais como arroz, milho e farinha de trigo19. Segundo Ogawa19, o músculo do peixe apresenta teor elevado de proteínas miofibrilares e baixo teor de proteínas do estroma, sendo a conjugação destas, menos compacta, razão por ser mais frágil que os músculos de mamíferos. Entretanto, a vantagem da ingestão do peixe, é a maior digestibilidade, quando comparada a do gado, mas em contrapartida é atacada mais facilmente por bactérias. O teor de proteínas das diferentes espécies de peixes pode variar de 15% a 20%9. Beirão et al.3 encontraram teores de 17,77% e 20,19% de proteínas em abrótea e cação in natura, respectivamente. A água é o maior constituinte do pescado apresentando uma relação inversa com a sua quantidade de gordura. Segundo Machado 11, a umidade muscular pode variar de 60 a 85%. Pescados classificados como magro apresentam maior quantidade de água (83%) em comparação com pescados gordos que se encontra em torno de 58% 19, 15, 18. De acordo com Ogawa 19 e Machado 11, o valor calórico dos peixes, como alimento, depende do teor de gordura; assim, tem-se: peixe magro, com menos de 1% de gordura, bacalhau (0,14%), carpa (0,5%), pescada (0,6%), truta (0,7%), linguado (0,8%) e outros; peixe meio gordo, com 7% a 8% de gordura, salmão, arenque, cavala, congrio e outro; peixe gordo, com mais de 15% de gordura: atum, enguia e outros. Nos últimos anos, todavia tem-se observado uma mudança no perfil nutricional da população e a oferta de pescado de qualidade, no mercado interno, podem direcionar o consumo, em especial pela oferta de novas formas de apresentação deste alimento perecível que não seja a tradicional forma enlatada. As emulsões cárneas são consideradas emulsão de “óleo em água”, constituindo um sistema de duas fases. A fase dispersa formada por partículas de gordura sólida ou líquida, e a fase contínua por água que contém dissolvidas * Mestrado em Tecnologia de Alimentos-Programa de Pós-Graduação em Tecnologia de Alimentos- UFPR-81531-990-Curitiba-PR-Brasil ** Departamento de Engenharia Química-Programa de Pós-Graduação-Tecnologia de Alimentos-Universidade Federal do Paraná. 81531990-Curitiba-PR-Brasil *** Departamento de Ciências e Tecnologia de Alimentos-Programa de Pós-Graduação em Ciência dos Alimentos-Universidade Federal de Santa Catarina-88034-001-Florianópolis-SC-Brasil.. Alim. Nutr., Araraquara, v. 15, n. 2, p. 101-105, 2004 101 e suspensas proteínas solúveis e a água formam uma matriz que encapsula os glóbulos de gordura, no qual as proteínas da carne atuam como emulsificantes. Em emulsões cárneas a fase contínua não é simplesmente a água e sim um sistema coloidal complexo cujas propriedades são determinadas por macromoléculas de proteínas, podendo chegar a 50µ, além de sais e outras substâncias dissolvidas na fase aquosa 12, 16. O Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal define como pasta ou patê, o produto cárneo industrializado obtido a partir de carnes e/ou produtos cárneos e/ou miúdos comestíveis, das diferentes espécies de animais comercializados e transformados em pasta, adicionado de ingredientes e submetido a um processo térmico adequado 10. Patê é um produto cozido, com tradições gastronômicas importantes e com propriedades sensoriais bastante apreciadas. O primeiro patê foi elaborado com fígado de ganso (“foie-grass”) ou fígado de porco. Recentemente foram lançados no mercado novos produtos, entre os quais o patê de peixe, devido as vantagens nutricionais mostrada por este produto. Este fato amplia a variedade dos patês, permitindo características sensoriais diferentes e os benefícios nutricionais obtidos como o uso do peixe como matéria prima. Entretanto, as espécies de peixe atualmente utilizadas para a elaboração de patê são de alto valor comercial, como salmão, atum, e anchova 1, 7. Segundo Schiffner et al.13, a quantidade ótima de gordura em um patê deve estar compreendida entre 20 e 60%, e seus extremos influenciam a qualidade final do produto. Um patê com menos de 20% de gordura perde sua untuosidade característica e se resseca, ficando com um aspecto repulsivo ao ser embutido, e ao ressecar-se, formase uma camada externa cinzenta. Se este contém gordura suficiente e está bem repartida evita-se a perda de água e o patê resiste a longos períodos de conservação sem deteriorarse. A gordura empregada pode ser mole ou dura, e fresca, já que determina o aroma do produto final. Segundo Cremades et al. 6 , as pesquisas e desenvolvimento de novos produtos têm enfoque nos que ajudam a reduzir doenças relacionadas à dieta como, obesidade, câncer, doença cardiovascular, doenças no fígado e rins, bem como para pacientes hospitalizados. O presente trabalho se justifica, pelo aproveitamento e transformação do filé fora do padrão exportação da indústria pesqueira, em patê de consumo habitual no estado do Paraná, desta forma agregando valor ao pescado e levando-o à mesa do consumidor. O produto elaborado tende a aumentar o consumo de peixe desde crianças até idosos. Este trabalho tem como objetivo a elaboração e caracterização de patê de tilápia do Nilo (Oreochromis niloticus) e sua comparação com produtos similares de atum e presunto. comercio local. Patê de presunto de marca comercial adquirido no comercio local. Material e métodos Análise dos dados Material Os dados obtidos foram submetidos a análise de variância (ANOVA) para verificar se havia diferença significativa entre as amostras e o teste de Tukey a 5% de significância. Todos os cálculos foram efetuados através do programa estatístico MSTAT-C, versão 2.0. Filés de tilápia do Nilo (Oreochromis niloticus) fora do padrão de exportação. Patê de atum de marca comercial adquirido no 102 Condições e origem da matéria prima A matéria prima consistiu em filés de tilápia (Oreochromis niloticus). Os filés foram adquiridos congelados de um frigorífico da região Oeste do Paraná, e transportados ao Laboratório de Processamento de Alimentos, localizado na Usina Piloto B, setor de Tecnologia, Universidade Federal do Paraná. Logo após a chegada, a matéria prima foi armazenada em um freezer à -20ºC±2ºC. Produção do patê de tilápia Os filés foram descongelados a 10ºC±1ºC durante 24 horas e utilizados para preparar o patê. Destes 70% foram cozidos, para desnaturar as proteínas. A temperatura dos filés foi monitorada utilizando um termopar Hold. Os filés cozidos (70%) e crus (30%) foram triturados em um multiprocessador/triturador Walita. Nesta etapa foram adicionados os demais ingredientes: água, proteína isolada de soja, sal, sais de cura, gordura hidrogenada, pimenta branca, alho, eritorbato de sódio, antioxidante e amido. O fluxograma de produção do patê de tilápia pode ser observado na Figura 1, e sua formulação na Tabela 1. Após a homogeneização da massa de peixe e demais componentes, são embutidos em uma embutideira elétrica Britânia. Para esta finalidade foi usada embalagem de polietileno (32mm de calibre), e imediatamente pasteurizados. A pasteurização foi a 80ºC por 35 minutos monitorada por um termopar. Logo a seguir à pasteurização, o patê foi rapidamente resfriado em um banho de água e gelo, e mantidos sob condições de refrigeração (7±2ºC), para posteriores determinações analíticas. Na Figura 2, pode-se visualizar o patê de tilápia. Análises físico-químicas As análises físico-químicas foram realizada no produto elaborado bem como em duas marcas comerciais, patê de atum e de presunto, segundo AOAC 2. A umidade foi realizada determinando a perda de água por dessecação. Determinação da cinza segundo a AOAC 2, método 93808 foi realizada por incineração em mulfla a 550ºC. Os lipídios foram determinados pelo método de SOXHLET com éter de petróleo. Os protídeos foram analisados utilizando-se o métodos de KJELDAHL para a determinação de nitrogênio total, aplicando como fator 6,25 para a transformação do nitrogênio em proteína, segundo AOAC 2, método 94025. Todas as análises foram realizadas em triplicata. Alim. Nutr., Araraquara, v. 15, n. 2, p. 101-105, 2004 Filés congelados Cozimento de 70% dos filés 1º Sal 2º Sais de cura 3º Água Trituração dos filés em multiprocessador Proteína Isolada de Soja, Gordura, Pimenta branca, Alho, Cebola, Eritorbato de Sódio e Amido Patê Tabela 1 - Formulação de patê elaborado a partir de filé de tilápia do nilo (Oreochromis niloticus) INGREDIENTES Pescado Água PIS* Sal Sais de cura Gordura hidrogenada Condimentos Eritorbato de sódio Antioxidante Amido % 35 30 1,5 Qsp 0,15 25 3,65 0,20 0,20 3,5 * Proteína isolada de soja Embutimento Manual (embalagens 60mm termoencolhivel) Pasteurização Resfriamento (banho de água + gelo) Rotulagem (código da formulação, data) Refrigeração (7±2ºC) FIGURA 1 - Fluxograma de produção de patê de tilápia do nilo (Oreochromis niloticus) Resultado e discussão A composição físico-química do patê de tilápia, atum e presunto são apresentados na Tabela 2. Dentre as amostras analisadas, constatou-se que todas as determinações são estatisticamente diferentes entre si (p 0,05). O regulamento técnico de identidade e qualidade de patê estabelecido pelo Ministério da Agricultura, fixa a identidade e as características mínimas de qualidade que deverá apresentar este produto cárneo, onde a umidade, gordura e carboidratos totais máximos são respectivamente, 70%, 32%, 1-10%, e para protídeos o mínimo estabelecido é de 8% 5. O patê de atum não se enquadra na legislação com relação às determinações, umidade (76,30%), protídeos (6,83%) e carboidratos (10,22%), e o patê de presunto passa do limite máximo de carboidratos chegando a 18,57%, sendo que as demais determinações encontram-se dentro da legislação atualmente em vigor. A amostra que obteve maior quantidade de lipídios foi o patê de tilápia com 27,41%, resultando num valor calórico mais elevado dentre os patês estudados. O patê de atum possuiu o menor índice de valor calórico e lipídios 33 kcal/100g, 3,69% respectivamente, isto pode ser explicado pela sua composição ser à base de ricota. Echarte et al. 7 ,encontraram em patês de salmão anchova e bacalhau, 26,39%, 16,10% e 13,72% de lipídios respectivamente. Alim. Nutr., Araraquara, v. 15, n. 2, p. 101-105, 2004 FIGURA 2 - Emulsão do patê de tilápia do nilo (Oreochromis niloticus) Aquerreta et al. 1, encontraram em patês de atum, salmão e anchova, 10,01%, 28,90% e 26,16% de lipídios respectivamente. Estas diferenças podem ser devido às proporções diferentes de peixe empregadas na formulação, os conteúdos diferentes de gordura das espécies e a variação quantitativa dos demais ingredientes como óleo vegetal e gordura hidrogenada. O valor de proteína encontrado em patê de presunto por Silva et al. 14, foi em média de 13%, no qual analisaram a adição de plasma sanguíneo de bovino. Este valor é mais elevado do que os encontrados neste trabalho, devido à adição de plasma sanguíneo segundo a citação do autor já referido. É conhecido que todas as espécies de peixes possuem valores de proteínas semelhantes, e que estas possuem uma relação inversamente proporcional ao conteúdo de gordura e água. Foi observada diferença significativa entre todas as amostras com relação à quantidade de proteínas, que variaram de 6,83 a 9,05%. Estes valores de proteína resultam não só das matérias primas, mas também de outros ingredientes, como por exemplo, proteína isolada de soja. Os teores de proteínas encontrados neste trabalho se assemelham aos encontrados por Echarte et al. 7. O conteúdo de mineral total (cinzas), variou entre 2,20 a 2,96%. Este tipo de alimento é considerado como uma boa fonte de alguns minerais: sódio, cálcio, magnésio e zinco. 103 Tabela 2 – Composição físico-química de patês de tilápia, atum e presunto PATÊ DE TILÁPIA PATÊ DE ATUM PATÊ DE PRESUNTO Umidade (%) 59,47b Cinza (%) 2,20c Protídeos (%) 8,53b Lipídios (%) 27,41a Carboidratos (*) 2,39 Calorias kcal/100g 246 76,30a 2,96a 6,83c 3,69c 10,22 33 c b a 18,57 159 52,13 2,53 9,05 17,72 b * calculado por diferença Letras diferentes indicam diferença significativa ao nível de significância de 5% Conclusão Os resultados das análises físico-químicas do patê de peixe demonstraram que ele está dentro dos níveis estabelecidos pela legislação vigente brasileira, e possui o maior valor calórico dentre os patês analisados. O patê de atum não se enquadra na legislação com relação às determinações, umidade, protídeos e carboidratos, e o patê de presunto passa do limite máximo de carboidratos, sendo que as demais determinações encontram-se dentro da legislação atualmente em vigor. Agradecimentos: Frigorífico Frigopisces MINOZZO, M.G.; WASZCZYNSKYJ, N.; BEIRÃO, L.H. Chemical and physical proprieties of tilapia (Oreochromis niloticus) pâté and from comparable similar commercial pâté. Alim. Nutr., Araraquara, v. 15, n. 2, p. 101-105, 2004. ABSTRACT: Pâté is a product cooked and has important gastronomic tradition, good sensory properties. The first pâté was elaborated with liver of goose (“foie-grass”) or pig. New products were offered to the consumer, like pâté from first, due the nutritional advantages that they has. The present work propose to study the physical, chemical and sensory proprieties of pâté elaborated with “tilapia” of Nilo fish (Oreochromis niloticus) and your comparison to similar products. This study was developed in Universidade Federal do Paraná. The pâté from tilapia fish studied were compared with commercial pâté from tuna fish and pork ham, where it was obtained the following values: moisture (%) 59.47, 76.30 and 52.13; ash (%) 2.20, 2.96 and 2.53; protein (%) 8.53, 6.83 and 9.05; fat (%) 27.41, 3.49 and 17.72; carbohydrates 2.39, 10.22 and 18.57 dates obtained to pâté from tilapia fish, tuna fish and ham from pork respectively. KEYWORDS: Chemical and physical proprieties; pâté; tilapia; Oreochromis niloticus. Referencias bibliográficas 1. AQUERRETA, Y. et al. Composition of pâtés elaborated with mackerel flesh (Scomber scombrus) and tuna liver (Thunnus thynnus):comparison with commercial fish pâtés. Food Chem., v. 77, p. 147-153, 2002 104 2. ASSOCIATION OF OFFICIAL ANALYTICAL CHEMISTS. Oficial methods of analysis. Arlington, 2000. 2v. 3. BEIRÃO L.H. et al. Salga de cação (Squatina argentina) e Abrótea (Urophycis brasiliensis). Bol. 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