O Desmatamento
no
Brasil
História do desmatamento no Brasil
O desmatamento, também chamado de
desflorestamento, nas florestas brasileiras começou
no instante da chegada dos portugueses ao nosso
país, no ano de 1500. Interessados no lucro com a
venda do pau-brasil na Europa, os portugueses
iniciaram a exploração da Mata Atlântica. As
caravelas portuguesas partiam do litoral brasileiro
carregadas de toras de pau-brasil para serem
vendidas no mercado europeu. Enquanto a madeira
era utilizada para a confecção de móveis e
instrumentos musicais, a seiva avermelhada do paubrasil era usada para tingir tecidos.
Divisão dos Biomas no Brasil em
2011
Desmatamento no Brasil
Desmatamento da Floreta Amazônica
Desde então, o desmatamento em nosso país foi
uma constante. Depois da Mata Atlântica, foi a vez da
Floresta Amazônica sofrer as conseqüências da
derrubada ilegal de árvores. Em busca de madeiras de
lei como o mogno, por exemplo, empresas madeireiras
instalaram-se na região amazônica para fazer a
exploração ilegal.
Um relatório divulgado pela WWF ( ONG dedicada ao
meio ambiente ) no ano de 2000, apontou que o
desmatamento na Amazônia já atinge 13% da
cobertura original. Hoje esse número aumentou para
17% da cobertura total do Bioma Amazônico.
Desmatamento da Floreta Amazônica
Segundo o IBGE, 17% da área de vegetação
primária na Amazônia Legal já havia sofrido algum
tipo de modificação pela ação do homem a partir do
século XVI. Ainda que o homem não tenha chegado
na região apenas depois de 1500, os pesquisadores
não levam em consideração as alterações feitas pelos
povos indígenas, por entender que o nível de
devastação praticado por eles era irrelevante.
Levando em consideração que a área total
estimada do Bioma Amazônia no Brasil corresponde
a 3,3 milhões de KM² , já foram devastados 600 mil
KM², sendo 132 mil KM² só nos últimos 10 anos.
Estima-se que a taxa de desmatamento na floreta
amazônica é de aproximadamente 6.450 km² ao ano.
Desmatamento da Floreta Amazônica
até 2010/2011
Desmatamento da Floreta Amazônica
Embora os casos da Floresta Amazônica e da
Mata Atlântica sejam os mais problemáticos, o
desmatamento ocorre nos quatro cantos do país.
Além da derrubada predatória para fins econômicos,
outras formas de atuação do ser humano tem
provocado o desmatamento.
A derrubada de matas tem ocorrido também nas
chamada frentes agrícolas. Para aumentar a
quantidade de áreas para a agricultura, muitos
fazendeiros derrubam quilômetros de árvores para o
plantio.
Desmatamento da Floreta Amazônica
O Brasil é o segundo país com a maior
cobertura vegetal do mundo, ficando atrás apenas
da Rússia. Entretanto, o desmatamento está
reduzindo de forma significativa a cobertura
vegetal no território brasileiro. São
aproximadamente 20 mil quilômetros quadrados
de vegetação nativa desmatada por ano em
conseqüência de derrubadas e incêndios.
Esse processo acarreta vários fatores negativos ao
meio ambiente, entre eles se destacam: perda da
biodiversidade, empobrecimento do solo, emissão
de gás carbônico na atmosfera, alterações
climáticas, erosões, entre outros.
Desmatamento da Floresta Amazônica
O desmatamento no Brasil ocorre
principalmente para a prática da atividade
agropecuária. Porém, a construção de estradas,
hidrelétricas, mineração e o processo intensivo de
urbanização contribuem significativamente na
redução das matas.
Conforme cálculos do Instituto Nacional de Pesquisa
Espacial, a área desmatada na Amazônia até o ano de
2002 era superior ao tamanho do território francês.
De acordo com pesquisas do Ministério do Meio
Ambiente, foi constatado que 80% da extração da
madeira na Amazônia ocorrem de forma ilegal.
Desmatamento da Mata Atlântica
A Mata Atlântica perdeu aproximadamente 93% da sua
cobertura vegetal, restando apenas 7%. Do território
brasileiro, 15% era ocupado pela a Mata Atlântica. Hoje
é considerada a quinta área mais ameaçada do planeta.
Desmatamento da Mata Atlântica
até 2002
Desmatamento do Cerrado
Por não apresentar a exuberância da Floresta
Amazônica ou da Mata Atlântica, a qual estamos
acostumados a ver e que "enche os nossos olhos", o
Cerrado brasileiro veio sendo constantemente
desprezado até a década de 60 como se fosse apenas
um grande descampado com espargidas árvores
retorcidas, no centro do país. Não despertava, por isso,
a merecida atenção como área potencial para o
desenvolvimento econômico e muito menos como um
verdadeiro ecossistema, digno de preocupações
conservacionistas.
Nas últimas três décadas, este cenário começou a se
alterar.
Desmatamento do Cerrado
Na década de 70, houve um enorme
desenvolvimento da região com a expansão rodoviária,
populacional, imobiliária e agropecuária. Atualmente,
42% da soja e 32% do milho nacionais são produzidos
no Cerrado, enquanto que 40% do rebanho bovino do
país é criado por lá.
Todo esse desenvolvimento e expansão provocou, como
não poderia deixar de ser, já que se assemelha muito à
expansão das áreas urbanas, industrias e agropecuárias
européias e norte-americanas nos séculos passados, a
degradação ambiental e a correspondente, porém tardia,
inquietação dos ambientalistas.
Desmatamento do Cerrado
Um recente estudo do Instituto Nacional de
Pesquisas Espaciais (Inpe) revelou que, da área original
de Cerrado correspondente a 23% do território nacional
ou à soma de dez países da Europa, apenas um terço
permanece intacto.
Além do diagnóstico por satélite, o foco dos
ambientalistas sobre o Cerrado originou estudos inéditos
sobre sua biodiversidade. Por ser uma vegetação aberta,
sempre se acreditou que o ecossistema da região não
apresentasse espécies importantes. O resultado da
pesquisa, no entanto, mostrou que a realidade é
completamente diferente. O Cerrado é rico em
diversidade animal e vegetal. O fato de ainda não
conhecermos a totalidade de sua biodiversidade aumenta
muito a importância de evitar a destruição desta região.
A Biodiversidade do Cerrado
Das 1.622 espécies de aves brasileiras, mais de 550
vivem no Cerrado. A região é habitada também por
grande parte dos maiores, mais bonitos e também mais
ameaçados mamíferos de nossa fauna, como a onçapintada, a onça parda, o lobo guará, a lontra, a ariranha,
o quati e o cervo pantaneiro. Apenas na região do Distrito
Federal foram cadastradas mais de 1.000 espécies de
borboletas, 30 de morcegos e 550 de abelhas.
Desmatamento no Cerrado até 2011
Desmatamento da Caatinga
A Caatinga teve sua vegetação reduzida pela
metade devido ao desmatamento. São
aproximadamente 500 mil hectares devastados por
ano.
O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc destacou
que o desmatamento da caatinga é pulverizado, o que
significa que não se concentra em uma determinada
área, o que torna mais difícil combatê-lo. Entre as
principais causas do desmatamento da caatinga estão
o uso da mata nativa para lenha e carvão e o avanço de
pólos agrícolas e pecuários. Segundo o ministério, a
emissão média anual de dióxido de carbono (CO2)
durante esse período, devido ao desmatamento da
caatinga, foi de 25 milhões de toneladas.
Desmatamento da Caatinga até
2011
Desmatamento no Pantanal
O bioma Pantanal é uma extensão, sazonalmente
inundada do Cerrado. O efeito ecológico das
inundações é tão significante, que se justifica a
denominação do bioma.
O pantanal ocupa a parte sul do estado do Mato
Grosso e o noroeste do Mato Grosso do Sul. Essas são
as regiões brasileiras do bioma, que somam cerca de
137 mil km2. Além da fronteira, ele continua pelo
norte do Paraguai e o leste da Bolívia.
Desmatamento no Pantanal
Embora seja um dos ecossistemas mais
conservados do Brasil, segundo o último levantamento
efetuado pelo do Ministério do Meio Ambiente, pois
ainda contém 88% do habitat original, o Pantanal é
afetado por problemas como o fogo e desmatamento
que levam a descaracterização do habitat.
O Pantanal é considerado uma das vias mais
importante para aves migratórias dos hemisférios Norte
e Sul. Segundo dados da WWF de 1999, o pantanal
possui 650 espécies de aves, 80 de mamíferos, 260 de
peixes e 50 de répteis.
Desmatamento no Pantanal até
2011
Desmatamento no Pampa
Bioma Pampa, também conhecido como campos
do sul, ocorre no estado no Rio Grande do Sul e se
estende pelo Uruguai e Argentina. A vegetação
dominante é de gramíneas entremeadas por florestas
mesófilas, florestas subtropicais (especialmente
floresta com araucária) e florestas estacionais.
Caracteriza-se pela grande riqueza de espécies
herbáceas e várias tipologias campestres, compondo
em algumas regiões, ambientes integrados com a
floresta de araucária. Atualmente, este bioma sofre
forte pressão sobre seus ecossistemas, com
introdução de espécies forrageiras e com a atividade
pecuária.
Desmatamento no Pampa
Segundo pesquisa inédita do Ministério do
Meio Ambiente, até 2008 o desmatamento já havia
consumido 54% do bioma.
O levantamento do ministério registra uma
devastação, de 2002 a 2008, de 2.183 KM².
Desmatamento no Pampa até 2008
Desmatamento no Brasil
A busca por um desenvolvimento econômico
imediatista é o principal responsável pelos
desmatamentos no Brasil, desprezando um possível
desenvolvimento social e ecológico.
O que futuramente acarretará problemas em grandes
proporções.
No mundo
Este problema não é exclusivo do nosso
país. No mundo inteiro o desmatamento ocorreu e
ainda está ocorrendo.
Nos países em desenvolvimento, principalmente
asiáticos como a China, quase toda a cobertura
vegetal foi explorada. Estados Unidos e Rússia
também destruíram suas florestas com o passar
do tempo.
As ações contra o desmatamento
Embora todos estes problemas ambientais
estejam ainda ocorrendo, verifica-se uma diminuição
significativa em comparação ao passado. A consciência
ambiental das pessoas está alertando para a
necessidade de uma preservação ambiental. Governos
de diversos países e ONGs de meio ambiente tem
atuado no sentido de criar legislações mais rígidas e
uma fiscalização mais atuante para combater o crime
ecológico. As matas e florestas são de extrema
importância para o equilíbrio ecológico do planeta
Terra e para o bom funcionamento climático.
As ações contra o desmatamento
Espera-se que, no início deste novo século, o homem
tome consciência destes problemas e comece a
perceber que antes do dinheiro está a vida de nosso
planeta e o futuro das gerações futuras. Nossos filhos
têm o direito de viverem num mundo melhor.
Para Refletir...
E ai... o que quer dizer a imagem acima,
pense e discuta!!
Curso TECBIO
Fundação CECIERJ/Consórcio CEDERJ
MODELO Plano de aula
1. Descrição geral da aula proposta.
Nível escolar: Fundamental e Médio
Série: 6º ao 9º ano do ensino fundamental e 1º ao 4º ano do ensino médio
Tema abordado na aula: Meio Ambiente / Desmatamento no Brasil
OBS: O tema abordado deve ser na área de Biologia ou Ciências.
2. Busca por recursos na web.
Busque pelo menos 5 recursos na web que podem ser materiais didáticos,
sites, etc, que estejam relacionados ao tema proposto por você para essa aula
e descreva-os na tabela abaixo:
Nº
Descrição/Nome
Localização (URL)
Observação
1
Matéria sobre
desmatamento
http://www.brasilescola.com/geografia/o-desmatamento.htm
Muito interessante
e informativo.
2
Jogos sobre
desmatamento
http://www.jogosdivertidos.org/jogos/DESMATAMENTO.asp
As crianças podem
jogar e aprender.
3
Banco de imagens
http://www.imapress.com.br/imapress.php?cat=14
4
TV meio ambiente
pela internet
http://tvmeioambiente.com.br/
5
Video sobre
desmatamento
http://www.youtube.com/watch?v=uttMB5q8344
Imagens que
demonstram a
situação atual do
país
Tv pela internet
onde esta
passando tudo
sobre a Rio+20
Vídeo mostrando o
desmatamento em
vários locais.
3. Seleção e análise de 2 objetos de aprendizagem para sua aula.
Dentre os 5 objetos descritos acima, selecione somente dois e descreva em no
máximo 200 palavras a justificativa para que estes recursos sejam
considerados “objetos de aprendizagem” de acordo com os textos da aula 3.
1º objeto (100 palavras) – imagem do banco de imagens, pode ser considerado
um objeto de aprendizagem porque mostra neste caso o desmatamento em
varias regiões,então, qualquer recurso que possa ser utilizado e reutilizado para
dar suporte ao aprendizado pode ser considerado um objeto de aprendizagem,
dessa forma o aluno assimila o conteúdo através da imagem.
2º objeto (100 palavras) – vídeo sobre desmatamento, esse objeto possui
acessibilidade e interoperabilidade, sendo de fácil acesso esse vídeo facilita o
aprendizado com cenas e palavras e também pode ser reutilizado quando for
necessário, pois não entra profundamente em detalhes podendo ser usado em
diferentes tipos de aulas como meio ambiente, sustentabilidade,
desmatamento, consciência ambiental dentre outras... Sendo assim esse objeto
também é classificado como objeto de aprendizagem.
4. Fazendo o de plano de aula.
Descreva em no máximo 200 palavras um plano de aula usando os dois objetos
de aprendizagem selecionados por você. Esta aula pode ser presencial ou à
distância. Para idéias sobre planos de aula com recursos digitais acesse:
http://portaldoprofessor.mec.gov.br
As imagens do banco de imagens eu posso imprimir varias e levar para sala de
aula, pedir para que os alunos coloquem suas carteiras em circulo e dar uma
imagem para cada aluno, com isso pediria aos alunos que me dissessem que
imagem era e comentar sobre ela. Por exemplo uma imagem cheia de arvores
mortas, então o aluno deveria comentar o porque daquelas arvores estarem
mortas e o que causa a possível morte delas e assim discutiremos as possíveis
causas e depois passaria o vídeo sobre o desmatamento para que os alunos
vissem as verdadeiras causas do desmatamento e o quanto isso é prejudicial
para a vida na terra, após o vídeo voltamos a discutir ideias e meios de se
preservar o meio ambiente.
5. Descreva os princípios e paradigmas que vão nortear a sua prática
pedagógica.
Baseado nos textos da disciplina até agora cite e justifique em 100 palavras
quais os princípios e paradigmas você está usando para a construção dessa
aula.
Estarei usando a tecnologia educacional através do vídeo assim os alunos irão
assimilar melhor o conteúdo, estarei realizando uma metodologia ativa quando
ao pedir que os alunos digam o que sabem sobre a imagem, permitir a
identificação do que os estudantes não sabem e
oportunizar novas situações de aprendizagem e permitir também a reflexão
após estes assistirem ao vídeo. A interatividade entre professor e aluno
também será feita ao discutirmos o tema, assim a probabilidade do processo
de ensino-aprendizagem dar certo é muito maior do que aquele velho
paradigma tradicional em que o aluno só ouve de forma passiva e não
coparticipativa.
Bibliografia
http://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/desmatamento-no-brasil.html
http://www.suapesquisa.com/desmatamento/
http://www.colegioweb.com.br/aquecimento/as-consequencias-dodesmatamento.html
http://www.brasilescola.com/geografia/o-desmatamento.html
http://www.ibge.gov.br/home/presidencia/noticias/noticia_visualiza.php?id_notici
a=169
http://noticias.uol.com.br/ultnot/cienciaesaude/ultimasnoticias/2011/06/01/quase-um-terco-da-area-desmatada-na-amazonia-legal-ficaabandonada-revela-ibge.jhtm
http://www.institutoaqualung.com.br/info_desmatamento29.html
http://zerohora.clicrbs.com.br/zerohora/jsp/default.jsp?uf=1&local=1&section=Ger
al&newsID=a2980213.xml
http://www.projetoararaazul.org.br/arara/Home/OProjeto/%C3%81readeestudodo
Projeto/OPantanal/tabid/97/Default.aspx
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Desmatamento no Brasil